Livro O Tablado

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O Legado de Maria Clara Machado

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Maria Clara Machado Origem e Lastro Familiar

Fundação e Primórdios Primeiros Sucessos Um Sítio de Talentos

O Cavalinho Azul O Boi e o Burro no Caminho de Belém A Menina e o Vento Pluft, o Fantasminha 5


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por Jorge Leão Teixeira

Maria Clara em matéria de teatro fez barba, cabelo, bigode e cavanhaque, pois foi autora, atriz, diretora e professora, sempre com sucesso. Nessas atividades fez uma feliz aliança entre intuição e improvisação. Suas peças eram enriquecidas até o momento de entrar em cena, seja no texto, seja nas marcações (Tribobó City começou a ser ensaiada com um texto de dez páginas que não parou de crescer até a sua estréia. E mesmo depois da estréia elas encaixava novas falas e marcações). Não acreditando apenas na “cultura livresca”, 8

dizia aos jovens: “feche às vezes os livros, seja menos intelectualizado e mais observador do mundo em torno de si”, ressaltando a importância da formação geral do ator pois, a seu ver, ter talento apenas não seria suficiente para se tornar um ator profissional. Dirigindo, era um “mosquito elétrico”, saltando inquieta da plateia para o palco a todo instante. Antes das estréias reunia o elenco para ouvir aquilo que denominava “fala do trono”: recomendações sobre os deveres dos atores, com ênfase na pontualidade, respeito pelos “kits” de maqui-


lagem dos colegas, cuidado com os figurinos, normas de boa convivência nos bastidores, etc. Sabia ouvir a todos, da mesma forma que o seu pai o fazia com maestria, nas domingueiras da sua casa de Ipanema, sempre aberta para todos. Tanto ele como ela, faziam cara de “ora veja”, deixando os jovens falarem dos seus sonhos e ambições, sem interrompe-los. Era uma postura passiva que estimulava o interlocutor a falar dos seus anseios e projetos à vontade, sem ser interrompido ou ser submetido a críticas ou ponderações que poderiam inibi-los. Fez do Tablado, desde a sua fundação, um grupo aberto, sem distinções de condição social, religião ou raça, formando artistas ricos , de classe media, pobres e até mesmo abaixo da linha da pobreza. Atraiu a molecada do bairro para o teatro, a fim de que não fizessem alarido durante os espetáculos. Uma dessas “pestes”, Jorginho de Carvalho, viria a ser um dos melhores iluminadores do país.

Com ousadia, me permito imaginar Clara, dizendo no céu:

“ centenas

de pessoas me perguntaram porque jamais casei . não

faltaram pretendentes , mas sabia que uma família , com filhos e deveres conjugais , não permitiria realizar o que desejava criar no tablado . hoje , pairando nas nuvens , entre anjinhos e dignos de atuar em

“o

boi e o burro ”. contemplo minha bem sucedida filharada que deixei na terra : pluft, o fantasminha , o cavalinho azul , a menina e o vento , marroquinhas frufu , e tantos outros personagens . e me sinto feliz como mãe deles , encenados em todo o brasil e por esse mundo de deus .”

Clara, como “Amélia”, não tinha a menor vaidade pessoal e era mulher “de verdade”. Quem visse aquela mulherzinha num jeans surrado, avessa a firulas sociais, não imaginava a usina de talento e energia que ela possuía. Tinha também uma generosidade exercida discreta e solidariamente entre todos os que buscavam alento, socorro material e até aplicação de uma injeção urgente para aliviar dores ou um mal ocasional. Rio de Janeiro, dezembro de 2004

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Nascida em Belo Horizonte, no ano de 1921, mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatro anos. Aracy e Aníbal Machado tiveram cinco filhas, todas de nome Maria: Celina, Clara, Luiza, Ana e Ethel. Clara contava que dois fatos marcaram sua infância: a natureza, vivenciada na fazenda de seu avô paterno, Vírgilio, de quem guardava tenras lembranças, e a morte prematura de sua mãe, aos 28 anos, enquanto esperava seu sexto filho, um menino, que também faleceu. Nesta época, Clara tinha apenas nove anos. As experiências bandeirantes levaram Maria 10

Clara Machado por caminhos que a aproximaram do teatro. Através do bandeirantismo, também reviveu as aventuras na natureza pelo interior do Brasil, natureza que lhe marcara a infância. A ligação com a igreja católica a aproximou das senhoras do Patronato Operário da Gávea. Trabalhando também no Instituto Pestalozzi, começou a escrever histórias para o teatrinho de bonecos. Aníbal Machado, pai de Maria Clara, era escritor, crítico literário e um agitador cultural. Amigo de inúmeras personalidades da elite intelectual e artística da época, mantinha em sua residência


um encontro dominical. Grandes nomes passaram pela Visconde de Pirajá 487, nas chamadas “domingueiras de Aníbal Machado, e foi nesta atmosfera em que Clara cresceu. Nas conversações de sua casa eram personagens assíduos: os escritores e poetas Albert Camus, Pablo Neruda, Murilo Mendes, Dante Milano, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, João Cabral de Mello Neto, Adalgisa Nery, entre outros. Os artistas plásticos Ismael Nery, Di Cavalcanti, Goeldi, Guignard, Portinari, Fayga Ostrower, Glauco Rodrigues, Anna Letycia, e muitos mais. A atriz e diva Tonia Carrero e todos os futuros fundadores d’O Tablado. De uma nova união do seu pai, nasceu sua quinta irmã, Aracy, que se tornou professora d’O Tablado, onde dá aulas até hoje e sua filha, Maria Clara Mourthé, mais conhecida como Cacá, é a grande aprendiz e sucessora de Maria Clara Machado. O filho de Aracy e irmão de Cacá,

Maria Clara Machado com as irmãs

emprestou seu nome ao menino mais famoso do repertório de Clara: Vicente não desiste de percorrer seu sonho e encontra, contra tudo e contra todos, o seu ‘cavalinho azul’. Para Maria Clara Machado a família era a base para a realização dos sonhos. Por isto, O Tablado transformou-se nesta grande família. 11


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Desde a fundação, em 28 de Outubro de 1951, O Tablado se mantém como um grupo de teatro amador. No entanto, a qualidade dos espetáculos é, sem dúvida, a de um teatro profissional. Em 1950, Maria Clara Machado conseguiu uma bolsa para estudar teatro em Paris! Permaneceu por um ano na capital francesa, tendo estudado improvisação com o grande mestre Charles Dullin. Ao voltar para o Brasil, Maria Clara Machado, com muita vontade e entusiasmo para atuar, deu-se conta de que não tinha o mesmo problema de seus amigos atores franceses: a fal14

ta de palco! O Patronato da Gávea possuía um palco e Maria Clara já utilizava este espaço do Patronato para um trabalho de recreação com as crianças da região. Em 1951, juntou-se a outros jovens amigos, que fundaram o grupo de Teatro Amador O Tablado. Fundaram O Tablado: Aníbal Machado, Maria Clara Machado, Antonio Gomes Filho, Carmem Sylvia Murgel, Carlos Augusto Alves dos Santos, Eddy Rezende, Edelvira e Déa Fernandes, Isabel Bicalho, João Sérgio Marinho Nunes, João Augusto de Azevedo Filho, Jorge Leão Teixeira, Martim


Gonçalves, Marília Macedo, Oswaldo Neiva e Stélio Emanuel de Alencar Roxo. Mas, sem dúvida, Maria Clara Machado é a grande idealizadora d’O Tablado. Liderou o teatro por longos 50 anos, construindo uma instituição teatral de peso e importância para as Artes Cênicas brasileiras. O espaço cedido pelo Patronato Operário da Gávea era uma simples sala de apresentação e diversão daqueles que moravam no entorno. Havia um palco, rudimentar, mas ainda sim, um palco! O salão não tinha cadeiras suficientes para acomodar o público. Por isto, os bancos eram emprestados de uma igrejinha. Somente com o grande sucesso da montagem de Nossa Cidade, em 1954, foi possível comprar as primeiras poltronas do teatro. Inicialmente, O Tablado ele foi uma companhia de teatro amador, que Maria Clara usava para seus ensaios. Mais tarde, se transformou num grande centro de formação de atores. Transformando-se

A autora na entrada d’O Tablado

na companhia que ajudou a modernizar o teatro no Brasil. Apresentava peça para todos os públicos, mas, sua principal força era com as peças infantis, a maioria de autoria da própria criadora do teatro, que desenvolvia textos e fazia montagens de altíssima qualidade. Seus textos são até hoje montados. 15


Em 1955, Pluft, o Fantasminha, um dos textos de maior sucesso de Maria Clara Machado, ganhou sua primeira montagem. A peça obteve enorme repercussão e aceitação, tendo sido encenada em várias cidades do Brasil e no exterior, traduzida em diversas línguas, como espanhol, alemão e francês. O Tablado ganhou inúmeros prêmios e homenagens com todas as montagens de Pluft ao longo dos anos. Cada nova encenação do texto do fantasminha, que tinha tanto medo de gente e de mar também, encanta e comove uma nova geração de crianças. Da mesma forma que o fantasma se surpreende com a menina que derrama o mar todo pelos olhos, crianças e adultos se surpreendem com os medos e descobertas de Pluft. 16


O Tempo e os Conways, encenado em 1957, ganhou o prêmio de Diretor Revelação, dado pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais a Geraldo Queiroz e contou com uma atriz profissional em seu elenco, a conhecida atriz portuguesa Maria Sampaio. Profissionais não se aventuravam em montagens amadoras, mas O Tablado tinha conquista-

Kalma Murtinho e Germano Filho

do o seu espaço na cena Teatral além de muito prestígio. Apesar de ser um teatro amador, todos os críticos importantes da época publicavam suas análises nos jornais como se fossemos profissionais. Paschoal Carlos Magno, Paulo Francis, Eneida, Yan Michalski, Carlos Drummond de Andrade, entre muitos outros.

Kalma Murtinho e Beatriz Veiga

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Em 1956, foi lançada a revista Cadernos de Teatro. As publicações contavam à época com o apoio do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, ligado à UNESCO. O objetivo dos Cadernos de Teatro sempre foi disponibilizar informações relativas às artes cênicas para todo o Brasil, fornecendo material teórico para pequenos grupos amadores e atores iniciantes, principalmente aqueles que estavam longe das capitais. Ao longo de todos esses anos, foram publicados mais de 150 números.

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Em 1958, alguns integrantes d’O Tablado preferiram deixar o grupo para tornarem-se profissionais, algo que não era o desejo de Maria Clara Machado. Talvez, ela estivesse certa, pois todos os outros grupos profissionais daquela época não resistiram às pressões do mercado. Primeiro, saiu Martim Gonçalves. Depois, Carmen Sylvia Murgel, Geraldo Queiroz, Napoleão Muniz Freire, Claudio Correa e Castro e Emilio de Mattos que formaram o Teatro da Praça. Rubens Correa e Ivan de Albuquerque saíram para criar o Teatro do Rio, no Catete. Em 1964, iniciaram a construção de um novo espaço teatral, inaugurado em 1968, que se tornou muito famoso: o Teatro Ipanema. Foram perdas profundas! Mas estes atores não abandonaram O Tablado para todo o sempre. Uma vez tabladiano, sempre tabladiano. Para comemorar os 15 anos, em 1966, Maria Clara Machado montou pela primeira vez um texto seu para adultos, As Interferências, com participação especial dos tabladianos e agora

Carmem Sílvia Murguel, Paulo Padilha, Ana Maria Chiarelli, e ao fundo, Ivan Setta e Olga Danitch

atores profissionais: Rubens Correa, Ivan de Albuquerque, Paulo Padilha e Jacqueline Laurence. O espetáculo era apresentado às segundas-feiras, que, naquela época, era o único dia de folga nos teatros profissionais (há muito tempo atrás, os teatros tinham sessão de terça a domingo, com matinês nos fins de semana). 19


O Tablado formou várias gerações de atores, sendo que a primeira turma da escola foi formada por Marieta Severo, Hildegard Angel, Nora Esteves e Djenane Machado. Até 2001, ano de sua morte, Maria Clara Machado gerenciou pessoalmente todas as aulas. Depois de uma reforma que durou quase seis meses, o Tablado abriu novamente as portas ao público em 12 julho de 2008 com a estréia da peça infantil O Dragão Verde, inspirada na história do menino David contra o gigante Golias.

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PEÇAS COM TEXTOS INFANTIS 1953

O Boi e o Burro no Caminho de Belém

1974

O Patinho Feio

1953

O Rapto das Cebolinhas

1974

Os Cigarras e os Formigas

1954

A Bruxinha que era Boa

1976

Camaleão e as Batatas Mágicas

1955

Pluft, O Fantasminha

1977

Quem Matou O Leão?

1956

O Chapeuzinho Vermelho

1979

João e Maria

1957

O Embarque de Noé

1983

O Dragão Verde

1959

O Cavalinho Azul

1986

O Gato de Botas

1959

A Volta do Camaleão Alface

1992

Passo a Passo no Paço Imperial

1961

Maroquinhas Fru-Fru

1961

Camaleão Na Lua

1962

A Gata Borralheira

1962

A Menina e o Vento

1966

O Diamante do Grão-Mogol

1967

Maria Minhoca

1968

Aprendiz de Feiticeiro

1971

Tribobó City

parceria com Cacá Mourthé

1993

A Coruja Sofia

1994

Tudo por um Fio parceria com Cacá Mourthé

1996

A Bela Adormecida

2000

Jonas e a Baleia parceria com Cacá Mourthé

2004

O Alfaiate do Rei primeira montagem post mortem

PEÇAS COM TEXTOS ADULTOS

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1963

Referência 345

1969

Os Embrulhos

1964

Miss Brasil

1972

Um Tango Argentino

1965

As Interferências


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autor

Maria Clara Machado Maria Clara Machado

direção cenários música

Reginaldo de Carvalho

figurinos bichos luz

Anna Letycia

Kalma Murtinho

Marie Louise e Dirceu Nery

Fernando Pamplona

contra - regra

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Edelvira Fernandes

assistente de direção

Heloísa Guimares

piano

Marta Rosman

baixo

Livolsi Bartolomeo

flauta

Carlos Guimarães

maquilagem eletricista

Fred Amaral

Anthero de Oliveira e Diaci de Alencar

execução do cenário programa

Wagner dos Santos

Vera Tormenta e Marcelino Goulart


JOÃO DE DEUS

Cezar Tozzi

3º HOMEM

José de Freitas

VICENTE

Claire Isabella

LAVADEIRA

Geiza Virgilio

PAI

José de Freitas

VENDEDOR

Leizor Bronz

MÃE

Anna Maria Magnus

VELHA-QUE-VIU

Virgínia Valli

O CAVALINHO

Carlos Augusto Nem

COWBOY

Núvio Pereira

SOLDADOS

Delson de Almeida

Delson de Almeida MÚSICO BAIXINHO

Yan Michalski

MÚSICO GORDO

Luiz de Affonseca

MÚSICO ALTO

Ivan Junqueira

PALHAÇO

Anthero de Oliveira

MENINA

Celina Whately

1º HOMEM

Diaci de Alencar

2º HOMEM

Núvio Pereira

Afonso Veiga Reynaldo Pereira ELEFANTES

José de Freitas Anna Maria Magnus Afonso Veiga

CAVALOS

Paulo Mathias da Costa Delson de Almeida Afonso Veiga Reynaldo Pereira

Cartaz Anna Letycia 1960

25


autor

Maria Clara Machado

cenário e

F igurinos Kalma Murtinho

iluminação

Roberto dos Santos

direção de produção direção geral

Eddy Rezende Nunes

Maria Clara Machado

assistente de direção

Bernardo Jablonski

assistente de figurinos

Márcia Braga

assistente de cenografia

Gabriel Fomm

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Alexandre Palhares e

adereços e chapéus operador de som operador de luz

Antonio Pedra

Aldo Picini Sandra Medeiros

operador de canhão maquiagem

Jefer Paulo

execução do cenário contra-regras costureiras

Gabriel Fomm

Humberto Antero da Silva

Jefer Paulo e Ivani do Carmo Dutra

Esmê de Souza, Maria José Ribeiro

da Costa e Zezita Daniel de Souza Fernandes


BOI

André Mattos

RAINHA

Mônica Rezende Nunes

AMARELA BURRO

Esmê de Souza

REI BRANCO

ANJOS

Leonardo Brício Alexandre Pantaleão

JOSÉ

João Pedro Motta Rafael Duviver

RAINHA NEGRA

MARIA

Antonio Schnoor

DO TESOURO

Bernardo Jablonski Cico Caseira

PASTOR

GUARDAS

Bárbara Carolina

PASTORAS

Ana Paula Jones

Chico

Cândida Salgado Gama Claúdia Abreu

Hugo

Flavia Santos

Heloisa Périssé

Joana José

Gabriela Motta

Pamela Vicente

Isabelle Laurence

Laurinha

Ivani do Carmo Dutra

Manoel

Julia Alexim

Maria Rita

Kitty Weg

Natalie

Toninho Lopes Luiz Fernando Hosken

REI AMARELO

Gerson Sanginitto

REI NEGRO

Johayne Ildefonso

RAINHA

Maria Clara Gueiros

BRANCA

Silvia Fucs

Maria Clara Sussekind Mariana Brasil Mila C. Pereira dos Santos Priscilla B. Raeder Rachel Almeida

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autor

Maria Clara Machado

Deronico Martin

direção

Cacá Mourthé

direção de movimento

cenário

Ronald Teixeira

design gráfico e ilustrações

figurino

Pedro Sayad

figurinista

Jorginho de Carvalho

músicas e direção musical visagismo perucas

fotos

Assistente Leonardo Braza

desenho de luz

28

adereços

Josef Chasilew

Marcia Elias

Pablo Paleólogo

Fabiana Valor Marcus Moraes

Guga Melgar

assessoria de imprensa assistente de direção

Angela de Almeida

João Sant’Anna

assistente de cenografia assistente de figurino

Marcoz Vieira

Lully Villar

assistente de maquiagem e cabelo

Roberta Souza


confecção de figurino

Ateliê Fátima Léo

modelagens , adereços e tingimentos

Luzia

Barbiere, Maria Raimunda Jesus, Maria do Carmo Araújo dos Santos, Maria Edna Araújo dos Santos cenotécnico

Silvio Elias e Paulo Vieira

equipe de cenografia

Rebeca Banus, Marcela

Diniz, Thaynã Freitas, Aline Silva, Matheus Costa equipe de montagem de luz

Wel Ribeiro,

Rodrigo Belay, Antônio Diniz, Lucas de Oliveira, Cesar Ramires, Cintia Denni impressão robson operação de luz

Mondêgo

operação de som

Adolfo Prado

operação de vídeo engenharia de som contra - regras

Pedro Thomé Lincoln Vargas

Amanda Tedesco, Viviane Falcão,

Carolina Repetto, Heder Braga, Guilherme de Castro, Alexandre Rodrigues, Joana Castro, Adriano Xavier, Luis Guilherme Fonseca camareiras

Márcia Elias e Roberta Souza

produção executiva

Renata Amaral e Lully Villar

assistente de produção direção de produção

James Hanson

Fernando do Val

André Pellegrino

VENTO

André Mattos

REPÓRTER

Leandro Soares

MARIA

Isabella Dionísio

GUARDA PACÍFICO

Pablo Paleólogo

GUARDA BRANCA

Ricardo Monteiro

Mariana Pastori PEDRO

Miguel Arraes

DE NEVE

Tiago Herz COMISSÁRIO PLÁCIDO

AVÓ

Zeli de Oliveira

FREIRA

Carolina Repetto

George Sauma

EPAMINONDAS TIA AURÉLIA

Carmen Frenzel

MARINHEIRO

Fábio Lucena

TIA ADELAIDE

Roberta Repetto

STAND IN TIA AURÉLIA

Patrícia Nunes

TIA ADALGISA

Ester Elisabeth

STAND IN MÃE

Renata Amaral

MÃE CRISTIANA

Lara Resende

STAND IN VENTO

Hernane Cardoso

29


autor

Maria Clara Machado

Márcia Elias

direção

Cacá Mourthé

assessoria de imprensa

cenário

Flavio Graff e Ronald Teixeira

direção de produção

Fernando do Val

assistente de direção

Zé Helou

figurinos

Ronald Teixeira

desenho de luz trilha sonora

Jorginho de Carvalho

Marcia Rubin

design gráfico e videoprojeção fotos

Guga Melgar

Marcus de Moraes

JS Pontes

assistente de iluminação stand - in mãe fantasma

Carlos Cardoso

direção de movimento

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hair design

stand - in tio gerundio

Renata Amaral Lincoln Vargas

stand - in maribel ensaios cenotécnico

Felipe Lourenço

Isabella Dionísio

Humberto Silva e equipe


pintura de arte

Le Pintura de arte

Diniz e Viviane Falcão

costura de cena e adereço de cenário

George Bravo

operador de som

assistente de figurino e cenário

Carla Ferraz,

operador de luz

Viviane Falcão

operador de voo

José Djavan e Jessé Natan

Clarice Bueno e George Bravo alfaiataria

Macedo Leal

contra - regras

Juliana Tillmann

Clarice Sauma, Cláudio Braga,

confecção de sapatos

Gomes Calçados

Felipe Zava, Juan Vasconcellos, Kevin Costa, Luiz

produção de perucas

Ruth Castro

Alfredo Montenegro, Lilia Wodraschka, Manuela

consultoria de maquiagem montagem de voo

Cláudia Cruz

José Djavan, Zé Maranhão e

bilheteria

Virginia Almeida

adminstração

Jessé Natan responsável técnico de iluminação montagem iluminação

Llerena, Luana Valentim

Rodrigo Belay

filmagem

Mônica Nunes

Hernane Cardoso

Well Ribeiro, Antonio

PLUFT, O FANTASMINHA

Claudia Abreu

MÃE FANTASMA

Maria Clara Gueiros

TIO GERÚNDIO

José Lavigne

MARIBEL

Miriam Freeland

PERNA-DE-PAU

Thelmo Fernandes

OS MARINHEIROS JOÃO

João Sant’Anna

JULIÃO

Pedro Kosovski

SEBASTIÃO

Sergio Maciel

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33


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