Napoleão Guedes (27
Napoleão Guedes (Santana-AP) é artista visual, performer e arte educador. Possui formação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá. Tem interesse nas inflexões decoloniais e em práticas de ensino dissidentes. Nos últimos sete anos esteve a compor trabalhos coletivos e comunitários com artistas contemporâneos no estado do Amapá em vias de promover encontros com performance artística. Tem experiência em residências artísticas e com a arte educação em lugares outros (Arquipélago do Bailique - AP).
A trajetória artística de Napoleão tem o seu início na cidade de Monte Dourado-PA com a participação independente no cenário underground em 2013. De 2014 até o início de 2017 esteve morando e desenvolvendo sua escrita poética em via de um artivismo na cidade de Belém-Pa. Além de ter participado com autonomia em movimentos sociais e populares na capital paraense. Pôde por meio destas experiências - Ocupa Solar da Beira e Ocupa Mestre 70 – encontrar outros caminhos em via de um bemviver. Estes outros caminhos estão sendo percorridos nas margens do rio Amazonas e são possibilidades de atravessar o invisível com as artes visuais.
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Performance: Peles de Papel, 2022, Mostra Mizura, Macapá-AP
https://www.tecnobarca.com/c%C3%B3pia-tecnobarca4
Pratica artística [zona de criação] acionada por crianças no ano de 2022, Franco Grande,Arquipélago do Bailique,AP
Performance: Oferenda-me, Residência Tecno Barca, 2022
Performance atravessada por histórias outras - ritos e travessias no litoral do Amapá, trabalho composto em diálogo com o artista Anderson Barroso durante a residência Tecno Barca em 2022.
Processo artístico em diálogo com a artista Isabel Viana, 2022.
Este trabalho se desdobra na Comunidade do Carneiro no litoral do Amapá e foi exposto durante a Exposição Itinerante Tecno Barca que navegou o Rio Amazonas por vinte dias, possibilitando experiências estéticas e artísticas com os moradores do Bailique.
Quais os cheiros do Bailique?, 2022
Durante a Pandemia de Covid-19, participou da Residência Tecno Barca em diálogo com artistas pesquisadores/as, professores/as, gestores/as escolares, lideranças comunitárias, profissionais da área da saúde, meio ambiente, arqueologia, parteiras, benzedeiras/os e curandeiros/as atuantes na região do Bailique.
Nesta experiência apresentou trabalhos em performance e desenvolveu práticas artísticas pedagógicas que foram publicadas em material artístico pedagógico transdisciplinar articulando os conteúdos debatidos pelos/as participantes em relação à arte, educação, meio ambiente, saúde, memória, violências e saberes populares na região.
https://www.tecnobarca.com/c%C3%B3pia-tecnobarca3
https://www.facebook.com/linhasdaartelinhasdavida/
Ainda no ano de 2021 pôde trocar experiências poéticas no projeto articulado pela artista Ítala Isis, “Linhas daArte Linhas da Vida", que buscou diálogos sobre a relação das linhas com o corpo.
No ano de 2020 durante a crise humanitária de saúde e em meio uma crise local de energia. O artista teve seu trabalho apresentado na mostra “Mundo Cão” que foi exposto na cidade de BelémPa. A imagem enviada ao evento estampa a capa do catálogo.
2020 https://issuu.com/cidadeemfrestas/docs/fotolivro_cidade_em_f restas_digital
Performance: Tornando o Lugar Belo, Museu Sacaca, 2019
Este trabalho nasce da necessidade de provocar os transeuntes e visitantes do Museu Sacaca e arredores sobre o descarte de lixo branco (plástico) nos espaços públicos e na natureza. A performance é um desdobramento da ação “Lixo” que foi realizada com Bia Medeiros no Bailique em julho de 2019.
Em busca de desenterrar saberes e outras narrativas, o artista parte ao Arquipélago do Bailique, onde mergulha no mundo mágico, natural e político das ilhas que bailam. Desta experiência surge o interesse por dissidências e no desenvolvimento de práticas de ensino- aprendizagem.
Neste processo, experimenta o seu corpo que sair do porão de um barco à uma fronteira invisível. Buscou por conversas que tratassem do contrabando de recursos naturais e sobre as fronteiras entre o agro e as comunidades ribeirinhas.
Ao total o artista compôs três trabalhos durante a residência e todos atravessados por mutualismos e decolonização. Obras que buscavam “ouvir histórias" das comunidades visitadas. Ouvir para [DES]APRENDER
https://www.tecnobarca.com/tecnobarca3
Performance: Ouço historias, Comunidade do São Pedro, 2019
Trabalho realizado em duas comunidades do Arquipélago do Bailique e que contou com a participação expressiva de mulheres de diferentes gerações. Ouvir as histórias de Maria do Rosário e Dona Ana marcam a experiência. Duas parteiras que nos contam sobre uma rica medicina tradicional amazônica.
2019
Performance: Desterro, Arraiol, 2019 https://youtu.be/ywO_vWZMpcI
Um artista na fronteira entre o sonho x realidade, arte x vida, arte x educação. Através da performance vem buscando provocar os transeuntes e espectadores ao desbunde e não somente, mas também a refletir o território e a existência de saberes que transbordam as fronteiras e salas de aula.
2019