Boletim Cultural - As Escolhas do N.HIST | Verão 2021

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BOLETIM CULTURAL AS ESCOLHAS MENSAIS DO N.HIST

hscf.tsih.n@

tp.lnu.hscf@tsihn

TSIH.N - airótsiH ed oelcúN

VERÃO 2021

As habituais sugestões de eventos e outras actividades de interesse para os estudantes e entusiastas da História estão de volta neste Verão! Apresentamos

um

Roteiro

Museológico que foi pensado e seleccionado

pelos

diversos

Núcleos da Faculdade, bem como voltamos

a

lançar

mais

uma

Crónica do Curso no final desta edição. Contacta email,

o

N.HIST

Facebook

ou

através

do

EM DESTAQUE

Instagram

para sugerir eventos e actividades que queiras ver divulgados na próxima edição, ou responde ao nosso Call por Voluntários para integrares a equipa de redação e edição do boletim.

ROTEIRO MUSEOLÓGICO Juntamente com diversos Núcleos da NOVA FCSH, o N.HIST apresenta o Roteiro Museológico que responde aos

A Equipa de Redacção do Boletim Cultural do N.HIST

mais

estudantes!

vastos

interesses

dos


CONVERSAS E CONFERÊNCIAS EM SETEMBRO "A Peste Negra em duas regiões de Portugal: resultados de uma investigação de doutoramento" - Seminário de Estudos Medievais Organização | IEM – NOVA FCSH Data | 9 de setembro de 2021 Local | via Zoom Hora | 17h00 "The

medieval

foundations

of

Illyrian

heraldry"–

Seminário

de

Estudos Medievais Organização | IEM – NOVA FCSH Data | 15 de setembro de 2021 Local | via Zoom Hora | 18h00 "A evangelização portuguesa do Japão e a obra literária de Shusaku Endo” – Seminário de História Religiosa Organização | Universidade Católica Portuguesa Data | 20 de setembro de 2021 Local | via Zoom Hora | 18h00 – 20h00 VII Encontro de Jovens Investigadores de História Moderna Organização | Instituto de Ciências Sociais - Centro de História da

Universidade de Lisboa Data | 22 a 24 de setembro de 2021 Local | via Zoom Hora | 08h00 – 20h00 Socialistas,

Republicanos,

Anarquistas,

Resistências, Novos Estudos e Memória Organização | IHC – NOVA FCSH Data | 23 a 24 de setembro de 2021 Local | Fundação Mário Soares Hora | 09h30 – 16h30

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Radicais…

Velhas


ROTEIRO MUSEOLÓGICO

Museu dos Terceiros Museu de Lamego

Museu José Malhoa

Palácio dos Condes de Anadia

Museu de Serra d'El Rei

Museu Nacional Grão Vasco

Museu Nacional da Resistência e Liberdade

Convento de Cristo

Mosteiro da Batalha

Museu da Presidência da República

Casa Fernando Pessoa Museu do Oriente

Fundação José Saramago

Cinemateca Portuguesa

NewsMuseum

Museu Nacional de Sintra

Museu Biblioteca da Casa de Bragança

Museu das Comunicações Centro

de

Informação

Geoespacial do Exército

Museu de Arte Contemporânea de Elvas Museu Rainha D. Leonor

Região Autónoma da Madeira

Região Autónoma dos Açores

Museu de Arte Contemporânea da Madeira

Museu de Angra do Heroísmo

*sugestões disponibilizadas pelos diversos Núcleos da NOVA FCSH

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ROTEIRO MUSEOLÓGICO Museu dos Terceiros, Ponte de Lima

mute.geral@museuspontedelima.com Museu de Lamego, Lamego

mlamego@culturanorte.gov.pt Palácio dos Condes de Anadia, Mangualde

info@palacioanadiamangualde.com Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

mjosemalhoa@drcc.gov.pt Museu de Serra d'El Rei, Peniche

*sugestão do NALLT

geral@jf-serradelrei.pt Museu Nacional Grão Vasco, Viseu

mngv@mngv.dgpc.pt Museu Nacional da Resistência e Liberdade, Peniche

geral@mnrl.dgpc.pt Convento de Cristo, Tomar

geral@ccristo.dgpc.pt Mosteiro da Batalha, Batalha

geral@mbatalha.dgpc.pt Casa Fernando Pessoa, Lisboa

*sugestão do CLei e NALLT

info@casafernandopessoa.pt Museu da Presidência da República, Lisboa

*sugestão do NECPRI

museu@presidencia.pt Centro de Informação Geoespacial do Exército, Lisboa

*sugestão do NEG

igeoe@igeoe.pt *sugestões disponibilizadas pelos diversos Núcleos da NOVA FCSH

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ROTEIRO MUSEOLÓGICO Museu da Geodesia, Vila de Rei

*sugestão do NEG

turismo@cm-viladerei.pt Museu do Oriente, Lisboa

*sugestão do NECPRI

info@foriente.pt Fundação José Saramago, Lisboa

*sugestão do CLei e NALLT

secretaria@josesaramago.org Cinemateca Portuguesa, Lisboa

*sugestão do NECCOM

cinemateca@cinemateca.pt NewsMuseum, Sintra

*sugestão do NECCOM

info@newsmuseum.pt Museu das Comunicações, Lisboa

*sugestão do NECCOM

museu@fpc.pt Museu Nacional de Sintra, Sintra

geral@parquesdesintra.pt Museu Biblioteca da Casa de Bragança, Vila Viçosa

palacio.vilavicosa@sapo.pt Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas

museu.arte.contemporanea@cm-elvas.pt Museu Rainha D. Leonor, Beja

museuregionaldebeja@cultura-alentejo.gov.pt Museu de Arte Contemporânea da Madeira, Ilha da Madeira

mudas@madeira.gov.pt Museu de Angra do Heroísmo, Ilha dos Açores

museu.angra.info@azores.gov.pt *sugestões disponibilizadas pelos diversos Núcleos da NOVA FCSH

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HISTÓRIA NAS REDES Na década das frentes populares e unidade contra a emergência do fascismo e nazi-fascismo, os Jogos Olímpicos

de

1936,

organizados

pela Alemanha hitleriana, com um forte aproveitamento político com o objetivo de promover o nazismo enquanto ideologia, geraram uma onda

de

contestação

e

boicote.

Numa expressão de total desagrado para com o evento, organizações e comitês

desportivos

decidiram

realizar um evento alternativo, que exaltasse o desporto e promovesse a sua prática de acordo com o ideal olímpico, espírito

conjugando-o de

igualdade

e

com

o

combate

antifascista. Nasceu assim o projeto da Olimpíada Popular.

Cerca de 6.000 atletas, enviados por países em boicote, sindicatos e outras organizações populares, estavam registados para comparecer em Barcelona em julho de 1936, perante cerca de 20.000 espectadores esperados. No total, estavam 49 países representados, junto com nações e movimentos independentistas como o País Basco ou representantes de algumas colónias africanas e também grupos de judeus exilados da Alemanha, que já afiava as facas. A cerimónia de abertura estava agendada para 19 de julho, mas, na madrugada anterior, Franco e o seu exército de insurgentes avançaram com um Golpe de Estado, desde Marrocos, em vários pontos do país. Na cidade anfitriã da Olimpíada, os atletas acordaram com barricadas levantadas e defesa pronta para enfrentar o exército leal a Franco, tentando tomar a cidade e o seu governo. Os conflitos armados, entre o exército, de um lado e a guarda civil, polícia da cidade e militantes anarcossindicalistas, do outro, encheram as ruas. A Olimpíada Popular nunca se chegou a realizar, substituída por uma sangrenta guerra civil de três anos. Os atletas presentes na cidade foram evacuados, sendo que alguns trocaram os calções pela espingarda e voltaram, integrando as Brigadas Internacionais. da autoria de Rui Mateus @vouabola

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DOCUMENTÁRIOS & LEITURAS A HERANÇA DE ARISTIDES Este documentário francês, tal como o nome indica, retrata a herança e o legado que o diplomata Mendes

português deixou,

Aristides

pelas

vozes

de

SUGESTÃO DE

Sousa

dos

LEITURA

seus

descendentes e dos próprios descendentes das famílias de refugiados judeus que o antigo cônsul da Embaixada de Portugal em Bordéus,

SONHOS de Olive Schreiner

na França, salvou das perseguições nazis. Este documentário

encontra-se

disponível

na

Aquilo que seriam desabafos

plataforma RTP Play e tem uma duração de

sobre

cerca de 40 minutos.

experiências vividas durante a

os

seus

sonhos

e

sua estadia na África do Sul,

CHERNOBYL:

35

ANOS

DEPOIS

DO

DESASTRE NUCLEAR

tornou-se a fonte de inspiração para

documentário

tem

como

cenário

a

cidade-fantasma de Pripyat, 35 anos depois do maior acidente nuclear que a Humanidade alguma

vez

conheceu,

contando

com

a

presença daqueles que o testemunharam e que relatam o que vivenciaram desse desastre. Este documentário encontra-se disponibilizado na

plataforma

YouTube

mulheres

do

movimento sufragista britânico de

Este

muitas

no

canal

DW

Documentary tendo uma duração de cerca de

inícios

do

século

XX.

Publicado em 1924, o segundo livro

da

autora

sul-africana,

intelectual e feminista, é nos apresentado com várias curtas histórias em forma de sonho. E, como todos os sonhos, também os de Olive Schreiner têm significado,

uma

mensagem

escondida. O que é que as Sufragistas viram?

40 minutos.

O CASO SOGANTAL A fábrica Sogantal, localizada no Montijo, conheceu a partir de Maio de 1974 um período de intensa luta, que culminou escassos meses depois na

entrada

da

unidade

produtiva

num

processo

autogestionário

protagonizado por somente mulheres. É sobre esta temática que se debruça o documentário disponível nos Arquivos online da RTP. 7


PODCAST E CONTEÚDOS DIGITAIS

FALANDO DE HISTÓRIA | PODCAST

Quinzenalmente, dois investigadores da área de História partilham cerca de meia hora de conteúdo sobre as mais variadas temáticas e épocas. Falando de História é o projeto de Paulo M. Dias (IEM e CHAM) e Roger Lee de Jesus (CHSC e CHAM), que deixam a sua especialidade na área bem clara através do rigor do material partilhado, e da divulgação assídua de sugestões de leitura e fontes - tornando este podcast em algo acessível para a audiência casual,

mas

aprofundar

cuidadoso estas

e

informativo

curiosidades!

Desde

para

quem

Genghis

tiver

Khan

à

interesse

em

Campanha

do

Rossilhão, passando por uma recente rúbrica, Miscelânea Histórica, onde em menos de dez minutos são discutidos curtos factos e novidades literárias; não

falta

de

variedade

e

se

os

teus

interesses

ainda

não

foram

apresentados, o podcast ainda vai só no seu vigésimo primeiro episódio. Este novo projeto está disponível onde quer que ouças podcasts!

TASTING HISTORY WITH MAX MILLER | CANAL DE YOUTUBE

A

história

da

alimentação

conecta-nos

aos

seres

que

viveram,

aproximando-nos, por ser algo tão mundano e culturalmente relevante. Esta faceta do passado tem a capacidade de ser extremamente prática - e é isso que Max Miller faz. Este entusiasta de história e culinária uniu os seus interesses neste canal, onde, semanalmente, recria receitas históricas e contextualiza os ingredientes, os cozinheiros e os recipientes destes pratos. Max usa literatura e fontes, e admite que não está a fazer réplicas perfeitas das

receitas

conhecidas

(devido

à

diferença

de

ingredientes,

falta

de

contexto, ou falta de conhecimento). Ele comunica com historiadores e arqueológos e, ao longo de cerca de vinte minutos, tenta reproduzir as mesas das mais variadas épocas e locais. Guisado de Esparta? Almoço que cura a Peste? Chocolate Asteca? O Max chegará o mais próximo do original que a sua interpretação o deixar!

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CRÓNICAS DO CURSO THE MARGARET LAMBERT STORY Os Jogos Olímpicos, realizados em 1936, foram organizados na Alemanha, durante a vigência do regime nazi, implementado no ano de 1933. Um ano antes da realização deste evento desportivo internacional, foram aprovadas as Leis de Nuremberga, que legitimavam a perseguição aos judeus. Os desportistas estavam claramente incluídos e, assim sendo, muitos foram ameaçados e expulsos das respetivas modalidades devido às suas crenças.

Inevitavelmente, esta conjuntura afetou diretamente o percurso de vida da atleta alemã Margaret Lambert. Na década de 30, ela tinha sido a atleta com os melhores resultados na modalidade de salto em altura, mas foi ignorado o seu sucesso desportivo. Em 1934 emigrou para o Reino Unido, tendo conquistado o campeonato britânico. Foi impossibilitada de competir nas Olimpíadas de 1936 pelo facto de ser judia, apesar do regime ter justificado publicamente que a sua exclusão se devia simplesmente ao seu desempenho insuficiente para competir a nível internacional, numa tentativa de transparecer a tolerância perante atletas de ascendência judaica, face à ameaça de boicote por países como, por exemplo, os Estados Unidos da América. Contudo, na realidade, compreende-se que face a esta justificação relativa à sua expulsão, seria impensável para a Alemanha Nazista ter uma desportista de ascendência judaica a representar o país, mesmo que

implicasse

o

melhor

resultado

possível

em

determinada

modalidade. O

documentário

The

Margaret

Lambert

Story ,

disponível

na

plataforma digital YouTube, reúne alguns pormenores relativamente ao percurso desportivo e história de Margaret Lambert, contando com o seu testemunho. Um documentário que demonstra o quanto a política nazi ditava o destino, prejudicando e discriminando, neste caso, de atletas de ascendência judaica no mundo desportivo.

REVIEW DE LARA RODRIGUES

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ROTEIRO HISTORIOGRÁFICO BIBLIOTECA PALÁCIO GALVEIAS

CONTACTOS

TEL.: (+351) 218 173 090 EMAIL:

BIB.GALVEIAS@CM-LISBOA.PT

OU

BIB.GALVEIAS.EMP@CM-

LISBOA.PT SÍTIO DIGITAL: HTTPS://BLX.CM-LISBOA.PT/

LOCALIZAÇÃO E TRANSPORTES

CAMPO PEQUENO | 1049-046 LISBOA | PORTUGAL AUTOCARROS CARRIS: 738 / 727 / 756 / 783 METROPOLITANO DE LISBOA: LINHA AMARELA | ESTAÇÃO CAMPO PEQUENO COMBOIO: ESTAÇÃO ENTRECAMPOS

HORÁRIO

DE

FUNCIONAMENTO

[ADAPTADO

AO

ÂMBITO

DA

PANDEMIA]

DE 2.ª A 6.ª FEIRA | 10H - 13H30 | 15H -18H SÁBADOS | ENCERRADA LEITURA E ESTUDO (MARCAÇÃO PRÉVIA OBRIGATÓRIA) TURNO A | 10H15 - 13H15 TURNO B | 15H15 - 17H45 CARTÃO DA REDE DE BIBLIOTECAS DE LISBOA [BLX]

PODE SER SOLICITADO GRATUITAMENTE POR QUALQUER CIDADÃO DEVIDAMENTE IDENTIFICADO TENDO UM PRAZO DE VALIDADE DE 10 ANOS, RENOVÁVEL POR IGUAIS PERÍODOS. ACESSO

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TODOS

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SERVIÇOS

EMPRÉSTIMO DOMICILIÁRIO.

10

DA

REDE

BLX,

INCLUINDO

O


NO PRÓXIMO SEMESTRE PODES CONTAR COM

PUBLICAÇÃO DO GUIA DE ESTUDANTE DE HISTÓRIA PARA NOVOS ALUNOS

QUIZZ DE INÍCIO DE SEMESTRE

MASTERCLASS DE HISTÓRIA MODERNA

LANÇAMENTO DE PODCASTS NO YOUTUBE E SPOTIFY

MASTERCLASS DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

APRESENTAÇÃO DO SITE DO N.HIST


Núcleo de História - N.HIST nhist@fcsh.unl.pt @n.hist.fcsh

BOLETIM CULTURAL

CALL FOR VOLUNTEERS JUNTA-TE À EQUIPA DO BOLETIM CULTURAL DO N.HIST! PROCURAMOS MEMBROS PARA A CONSTRUÇÃO EDITORIAL E DE CONTEÚDOS DO BOLETIM ENVIA AS TUAS SUGESTÕES PARA O BOLETIM QUE É TAMBÉM TEU!

Esta edição de Verão de 2021 contou com a colaboração de Núcleos da NOVA FCSH.

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