BOLETIM CULTURAL AS ESCOLHAS MENSAIS DO N.HIST
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TSIH.N - airótsiH ed oelcúN
ABRIL 2022
As habituais sugestões de eventos e outras actividades de interesse para os estudantes e entusiastas da História, regressam em Abril. Este mês damos destaque às comemorações do 25 de Abril de 1974, especialmente aos Testemunhos de Abril e à Feira de Livros organizado pelo N.HIST durante este mês. Fica atent@ a outras surpresas durante este mês e participa nas próximas edições. Contacta o N.HIST através do email, Facebook ou Instagram para sugerir eventos e actividades que queiras ver divulgados na próxima edição, ou responde ao nosso Call por Voluntários para integrares a equipa de redação e edição do boletim. A Equipa de Redacção do Boletim Cultural do N.HIST
EM DESTAQUE
TESTEMUNHOS DE ABRIL 10 a 18 Abril | no Instagram e YouTube No âmbito das celebrações do 25 de Abril
de
1974,
inserido
Cultural de Abril do N.HIST.
na
Agenda
NESTE MÊS D
S
T
Q
Q
S 1
S
4 ABRIL | ASSEMBLEIA GERAL
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6 ABRIL | FEIRA DE LIVROS 11 A 18 ABRIL | TESTEMUNHOS DE
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ABRIL 24
E
25
ABRIL
|
ROTEIRO
DA
REVOLUCAÇÃO 29 ABRIL | LANÇAMENTO DE VÍDEO COMEMORATIVO DO 25 DE ABRIL 30
ABRIL
PODCAST
| E
LANÇAMENTO
DO
DA
DA
PLAYLIST
RESISTÊNCIA
NESTE DIA 10 ABRIL 1385 | FIM DAS CORTES DE COIMBRA Em decurso desde março do mesmo ano, foi nesta reunião que os três estados fizeram eleger o Mestre de Avis como rei de Portugal, tornando-se D. João I o fundador de uma nova dinastia portuguesa, a dinastia de Avis. Após dois anos de interregno, D. João assumia o movimento que pôs fim à regência de D. Leonor Teles, cuja proximidade com o conde de Andeiro desagradava a nobreza portuguesa. A eleição régia do filho bastardo do rei D. Pedro significou o fim da possível aliança dinástica com Castela que viria a representar o casamento de D. Beatriz, filha do rei D. Fernando.
15 ABRIL 1912 | NAUFRÁGIO DO TITANIC O naufrágio do RMS Titanic ocorreu entre a noite de 14 de abril e a madrugada de 15 de abril de 1912, no Oceano Atlântico, quatro dias após o início da sua viagem, de Southampton, Inglaterra para Nova Iorque, Estados Unidos da América. No dia 14, por volta das 23h40, o navio atingiu um iceberg, danificando-o e tendo começado a entrar água. O naufrágio só ocorreu às 02h20, mas desde logo a tripulação procurou ajuda enquanto os passageiros começaram a ir para os botes salva-vidas. Contudo, não havia botes salva-vidas suficientes para todos os passageiros, o que fez com que muitas pessoas afundassem com o Titanic. Os que ficaram na água ou morreram afogados ou de hipotermia. O navio britânico Carpathia, em resposta aos pedidos de socorro, ainda conseguiu resgatar alguns sobreviventes, duas horas depois do naufrágio.
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CONVERSAS E CONFERÊNCIAS EM ABRIL
Lusophone Africa and the Global Cold War (Temáticos de Abril) Organização | IHC - NOVA FCSH Data | 7 e 14 Abril 2022 Local | via Zoom Hora | 16H00 Dentro e contra uma teoria de Abril - Ciclo de Seminários: Histórias
Globais da Revolução de 1974-1975 Organização | IHC - NOVA FCSH Data | 21 Abril 2022 Local | via Zoom Hora | 14H30 Conflitos pela história nacional e apropriações conservadoras da Idade
Média
no
Brasil
de
Bolsonaro
-
Ciclo
de
Tertúlias:
Medievalismos e Neomedievalismos Organização | IEM - NOVA FCSH Data | 27 Abril 2022 Local | via Zoom Hora | 17H00 As Artes da Revolução - Ciclo de Conversas Organização | Museu do Aljube Data | 14, 16 e 17 Abril 2022 Local | Auditório do Museu do Aljube Hora | 18H30, 16H00, 18H30 800 anos - Abadia de Santa Maria de Celas Organização | Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais Data | 2 Abril 2022 Local | Auditório do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra -
ISEC Hora | 9H30
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MUSEUS & EXPOSIÇÕES OS LOUCOS ANOS 20 EM LISBOA NO PALÁCIO PIMENTA
Entre o dia 22 de Abril de 2022 e 11 de Dezembro de 2022, o Museu de Lisboa, no Palácio Pimenta abre as portas ao público que estiver interessado em conhecer como a cidade
de
Lisboa
vivenciou
“Os
Loucos
Anos
20”,
uma
época
de
mudança
de
mentalidades e de costumes e um período marcado pela afirmação social e individual. Apesar de em Portugal, na década de 20 do século XX, estar a viver um período de instabilidade política e económica persistente que se vivia no país e de predominar pensamento conservador, a cidade lisboeta aderiu a onda de extravagância e as novidades oriundas do estrangeiro que chegavam através da rádio e da imprensa. Esta exposição tem como objetivo remeter os seus visitantes para a vivência urbana da modernidade na cidade de Lisboa através da evocação de histórias pessoais.
HISTÓRIA DE UM IMPÉRIO NO MUSEU DO ORIENTE
Até ao dia 2 de Outubro de 2022 estará exposta no Museu do Oriente a Colecção Távora Sequeira Pinto que documenta as profundas relações artísticas existentes entre Portugal e o Império Asiático. Esta exposição tem o objetivo de transmitir ao público o diálogo permanente entre o Ocidente e o Oriente, evitando sempre uma leitura tradicional que se baseia em aspetos geográficos e cronológicos, através de oito sectores que prometem revelar a complexidade da arte criada pelos portugueses um pouco por toda a Ásia. QUARTEL DO CARMO | MUSEU DA GNR
Localizado no Antigo Quartel do Carmo, no Largo do Carmo em Lisboa, o Museu da Guarda Nacional Republicana tem como objetivo a conservação e divulgação dos testemunhos da História da Guarda e dos seus antecessores. Além do mais, o próprio edifício do museu foi palco de eventos históricos desde a sua construção a mando do Condestável Nuno Álvares Pereira, quando o quartel do Carmo era parte integrante do anterior Convento do Carmo, até à sua destruição com o terramoto de 1755 e sem esquecendo a revolução do 25 de Abril de 1974, onde este emblemático edifício simbolizou a queda do regime ditatorial.
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AGENDA CULTURAL DE ABRIL PARTICIPA NAS ACTIVIDADES QUE O N.HIST ORGANIZOU PARA CELEBRAR O 25 DE ABRIL DE 1974
6 ABRIL
FEIRA DE LIVROS NO CAMPUS DE BERNA DAS 9H30 ÀS 17H00
10 A 18 ABRIL
24 A 25
TESTEMUNHOS DE ABRIL LANÇAMENTO NO YOUTUBE E INSTAGRAM
ROTEIRO DA REVOLUÇÃO
ABRIL
LANÇAMENTO 29 ABRIL
DE
VÍDEO
COMEMORATIVO DO 25 DE ABRIL
30 ABRIL
PODCAST TEMÁTICO LANÇAMENTO NO YOUTUBE E SPOTIFY
DOCUMENTÁRIOS & LEITURAS ANTES DA PIDE DOCUMENTÁRIO DISPONÍVEL NA RTP PLAY Uma série documental da autoria do jornalista Jacinto Godinho que procura resgatar o passado obscuro da polícia política do Estado Novo, procurando conhecer os factos para além das lendas. A série Antes da PIDE resulta de uma investigação sobre a polícia política nos primeiros 19 anos do regime da ditadura militar e do Estado Novo procurando responder à questão: Que papel desempenharam então as polícias políticas na afirmação da Ditadura Militar e no autoritarismo salazarista?
MULHERES NA RESISTÊNCIA DOCUMENTÁRIO DISPONÍVEL NA RTP PLAY Minissérie de 4 episódios de Edgar Feldman e Paulo Guerra que retrata a estória de vida de quatro mulheres, todas elas com um papel de relevo no movimento de resistência ao fascismo português.
NAS BOCAS DO MUNDO - O 25 DE ABRIL E O PREC NA IMPRENSA INTERNACIONAL DE RETO MONICO E JOAQUIM VIEIRA Durante um período de 19 meses, entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, Portugal ocupou primeiras páginas de jornais, capas de revistas e aberturas de noticiários radiofónicos e televisivos um pouco por todo o mundo, com uma intensidade que nunca antes ocorrera na sua história. Através da consulta de publicações em vinte países, este livro reproduz centenas de imagens e procura reconstituir as diversas formas e perspetivas pelas quais a imprensa internacional olhou e acompanhou o tumultuoso processo político português de onde nasceu o nosso atual regime democrático.
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CALL PARA TUDO E MAIS ALGUMA COISA AS MULHERES – REFLEXÃO GERAL SOBRE UM INFORMAL” COM BASE NUMA CRONOLOGIA MEDIEVAL
“PODER
Segundo o apóstolo Paulo na Carta aos Efésios, “(…) o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja”. A normativa definia-a como a “parte fraca”, dependente da orientação masculina, o seu confinamento ao espaço privado, à esfera doméstica e a valorização do seu “dever reprodutor”. A mulher cuidadora, devota, casta, pura - são estes os adjetivos vincados nas fontes, como a obra biográfica e hagiográfica Vida e Milagres de D. Isabel, Rainha de Portugal, fornecendo exemplos morais de atuação. Todavia, face à crescente diversificação das fontes utilizadas, à convergência interdisciplinar e a uma historiografia cada vez mais focada nas questões de género, não me parece, porém, correto, circunscrever o papel feminino a um padrão, e por isso falo não em “mulher”, mas sim em “mulheres” – na sua pluralidade. Não basta “encaixotá-las” num capítulo de um livro, generalizar os seus comportamentos (sobretudo partindo exclusivamente de fontes que tinham como propósito ensinar e afirmar modelos idealizados, baseadas maioritariamente em pontos de vista masculinos), desconsiderando os seus diferentes estratos sociais, e as fortes oscilações que poderiam limitar ou possibilitar a sua atuação conforme o espaço e o tempo. O aprofundar de alguns dos papéis e funções multifacetadas das mulheres, mesmo que de forma genérica e sujeito a mutações consoante a cronologia em estudo, permite exprimir, no seu cerne, marcas de diligência e adaptabilidade evidentes: primeiramente, no governo da casa e na gestão do património, especialmente enquanto viúvas, procurando inclusive rentabilizá-lo ou alargá-lo; em segundo lugar, e sobretudo em épocas de instabilidade (como aquelas que marcaram frequentemente a Alta Idade Média), as mulheres pertencentes a famílias poderosas zelavam pelo prestígio, poder e reputação das mesmas, intervindo nas alianças estabelecidas. Depois, mencione-se, igualmente, a sua ingerência no patronato e fabrico de têxteis, em torno do qual se gerava um autêntico monopólio. Uma forte componente da sua influência está presente na educação dos filhos (como demonstra o manual de Dhuoda, datado do século IX) e na transmissão de memória, permitindo, como tal, a perpetuação de uma identidade e de saberes. Mesmo que condicionadas, ao longo do vasto período que marca a Idade Média várias mulheres manifestaram-se, cada vez mais, nos domínios da escrita e da leitura, dimensão favorecida principalmente pelos meios monásticos. Atendendo a todos estes exemplos, concluo que a análise da conduta e procedimentos femininos será sempre necessariamente complexa, sujeita à diversidade e ambiguidade. Não obstante a menor liberdade de atuação, e os constrangimentos que as pressionariam, estas não estariam absolutamente e na sua totalidade reduzidas à clausura, denotando-se, em alguns casos, dificuldades na aplicação de legislação e mesmo algumas resistências. Existiam, como tal, diferentes modos através dos quais as mulheres poderiam intervir na sociedade, quer culturalmente, economicamente ou mesmo politicamente – são, assim, portadoras de um “poder informal”, que não pode ser ignorado aquando da construção historiográfica.
DA AUTORIA DE VERÓNICA FRANCISCO
GENTLEMAN JACK
L.ESTE
DE SALLY WAINWRIGHT Inspirado na vida real de Anne
PIRATE
THE
Lister, uma latifundiária inglesa da
PROTISTUTES,
primeira metade do século XIX,
WOMEN
PRINCESSES,
Gentleman
AND PRIVATEERS WHO RULED
Jack
recentemente
THE SEVEN SEAS
diários
DE LAURA SOOK DUNCOMBE
de
utiliza
os
descodificados
uma
mulher
que
documentava em detalhe o seu dia-a-dia, conexões e emoções.
Motivada pelo seu interesse na temática das mulheres piratas, Laura Sook Duncombe, advogada e escritora, sem nenhuma formação académica em História, decidiu escrever esta obra onde reconta a história de várias mulheres que desde a Antiguidade até à Idade Contemporânea que dominaram os sete mares.
Numa
perspetiva
bastante
moderna, que inclui a narradora e protagonista a utilizar a audiência como
o
seu
precioso
diário,
Gentleman Jack expõe a vida de
uma mulher que amava outras mulheres,
entrelaçando
interessantes histórias de classe, sexualidade,
saúde
mental
e
expressão queer . Anne Lister é
Com este livro a autora pretende dar palco às mulheres piratas que a historiografia da pirataria negligencia, a estas mulheres que estavam no lado marginal da sociedade dominada por homens, algo que era considerado “contra as leis da natureza”.
uma
protagonista
oitocentista
atípica, em vestes masculinas e em
controlo
familiares,
de
negócios
excêntrica
nos
seus
interesses académicos e nas suas complexas relações amorosas. É
Além da apresentação destas personalidades, Laura Sook Duncombe desconstrói certos preconceitos da época relativamente à relação da mulher com o mar e, por fim, critica a representação popular das mulheres piratas e como elas são percepcionadas nos filmes de Hollywood.
apoiada
elenco,
por nunca
um
pequeno
removendo
contudo o foco na Anne e nos verídicos conteúdos do seu diário, citado com frequência. A segunda temporada
será
lançada
ainda
este mês.
V.ISTE 8 10
CONTEÚDO DIGITAL CONVOCAR A HISTÓRIA | PODCAST Desde
2020
Fernando
Rosas,
como
o
próprio
título
indica,
convoca
semanalmente um determinado acontecimento ou facto histórico para debater com outros convidados e investigadores. Em cada episódio propõe-se discutir, durante cerca de 50 minutos, um tema a partir das diferentes visões que são possíveis extrair do mesmo, com vista a aprofundar esse conhecimento e a compreender melhor os factos e circunstâncias do presente.
ESPAÇO LÚDICO
1. Partem de Santarém, as forças da ________, que iriam
ocupar o Terreiro do Paço. 2. O segundo sinal é emitido pela rádio ________,confirmando
o início das operações. Maia
dirige-se
para
8. Período
o
________
onde
encontrava o chefe de Governo. 5. Rua onde se encontrava a sede da PIDE em Lisboa. 6. Figura que assumiu o comando destas operações.
se
de
cerca
de
dois
anos
que
se
segue
à
concretização do golpe. 9. Música
3. Nome do Plano de operações. 4. Salgueiro
7. A ação foi liderada pelo _______.
emitida
pela
rádio
como
sinal
previamente
combinado que desencadearia a tomada de posição de uma primeira fase do golpe. 10. O posto de comando foi secretamente instalado em Lisboa
no quartel da ________.
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