#118 Música & Mercado - Janeiro/Fevereiro 2022

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A RE VISTA DO SITE: MUSICAEMERCADO.ORG • JANEIRO E FE VEREIRO DE 2022 | Nº 118 | ANO 20

ÁUDIO PRO & ILUMINAÇÃO | INSTRUMENTOS MUSICAIS | ENTERTAINMENT BUSINESS

EWA GUITARS Fundadora conta sua história e os obstáculos que enfrentou para fundar a marca de guitarras, baixos e violões. Descubra na PÁG. 42

Gilmar Zellmer, CEO da Wood Work do Brasil

NOVOS FONES DA SHURE Conheça os fones de ouvido SRH840A e SRH440A e o modelo sem fio com Noise Cancelling Aonic 40. PÁG. 22

SENNHEISER HD 400 PRO Lançamento: fones de ouvido profissionais 100% dedicados para mixagem, edição e masterização. PÁG. 16

EQUIPO ATUALIZADA A importadora vem mudando sua atuação no mercado com novas estratégias e linhas de produtos. PÁG. 18

AUDIO-TECHNICA E KARIMEX Mostramos aqui como é o trabalho que a empresa japonesa está fazendo junto com a Karimex, por meio do escritório local em São Paulo. PÁG. 24

WOOD WORK DO BRASIL A empresa começou sua história no mercado de madeiras, mas pouco a pouco as coisas foram mudando e seguiu seu caminho pela área da música. Como? Com a fabricação de baquetas de madeira. Hoje conta com diferentes marcas no segmento de acessórios. Quer saber mais? Veja a entrevista completa com Gilmar Zellmer, CEO. PÁG. 28

E AINDA: Standard Music, Sintetizadores Waldorf, NAMM Believe in Music, e muito mais!


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De 3 a 5 de junho de 2022, Califórnia, EUA Anaheim Convention Center

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namm.org/exhibit


Tel: +55 62 3013-1910 | +55 62 3013-7681 | sac@ewaguitars.com.br




SUMÁRIO SEÇÕES 6 CONTATOS Os nossos anunciantes você encontra aqui 8 EDITORIAL 10 ÚLTIMAS 56 PRODUTOS Os mais recentes lançamentos no mercado COLUNAS 44 E aí? Vai encarar os desafios em 2022?

por Luiz Carlos Rigo Uhlik

46 Manual de procedimentos do profissional da música por Nelson Junior

28 CAPA

WOOD WORK DO BRASIL A empresa tem uma ampla experiência no mercado de peças feitas em madeira. Mas o que isso tem a ver com o mercado da música? Tudo, já que o caminho dela nesse segmento começou pelas baquetas. Descubra mais sobre a Wood Work nesta entrevista com seu CEO, Gilmar Zellmer.

MATÉRIAS 14 LOJISTA DIGITAL Como fazer marketing digital B2B no Pinterest 16 LANÇAMENTO É tudo sobre a mix: Sennheiser HD 400 Pro 18 IMPORTAÇÃO “O varejista deverá se programar com antecedência”, diz Everton Waldman 22 ÁUDIO Shure amplia portfólio de fones de ouvido com três novos modelos 24 MERCADO Audio-Technica: a marca japonesa de microfones passa por mudanças e quer aumentar sua presença no mercado 34 EMPRESA Conheça a nova importadora Standard Music 38 5 PERGUNTAS Bate-papo sobre lojas e mercado com Márcio Lacerda 40 ANIVERSÁRIO Decomac comemora 25º aniversário 42 FABRICANTE “Diziam que a EWA Guitars não ia dar certo!” — Daniela Antunes, diretora da EWA Guitars 44 DISTRIBUIÇÃO Sintetizadores Waldorf chegam ao Brasil 50 FEIRA Evento on-line gratuito Believe in Music será realizado em janeiro 52 FEIRA Musikmesse 2022 regressa a Frankfurt com opções para B2C e B2B 54 FEIRA Prolight + Sound 2022 terá novo Performance + Production Hub

CONTATOS

Amplificadores / Áudio Profissional

Instrumentos

EWA Guitars ..................................62 3013 1910 ewaguitars.com.br • 3 PHX ........................................11 3340 8888 phxinstrumentos.com.br • 21 Standard Music............... 11 96385 5887 standardmusic.com.br • 43 Strinberg ........................................ 18 3941 2022 sonotec.com.br • 5, 59 Waldman .............................................. 11 2199 2999 equipo.com.br • 33

Bateria/Percussão

Luen .............................................................11 4448 7171 luen.com.br • 37 Spanking...........................................47 3273 7246 spanking.com.br • 11

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Audio-Technica ................................. info@audio-technica.com.br • 9 Kimera Studio ..............................51 3034 8100 proshows.com.br • 51 Power Click ................................ 21 2722 7908 powerclick.com.br • 21 Shure ........................................................ 11 3215 0186 br.shure.com • 60 Sennheiser ..............................11 3038 0560 pt-br.sennheiser.com • 13

Acessórios

Fuhrmann ...................................... 18 3653 7020 fuhrmann.com.br • 55 Mancini Cabos ............... 11 2070 2300 mancinicabos.com.br • 45, 47

Outros

NAMM.......................................................................namm.org/believe • 2 Vip Soft ....................................................11 3393 7100 vipsoft.com.br • 4

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EDITORIAL STAFF CEO & Publisher

Daniel A. Neves Diretora de Redação

Paola Abregú DANIEL A. NEVES

Diretor de Arte

CEO & PUBLISHER

Dawis Roos

“A incerteza é algo presente, desejável e necessário para a evolução.”

Departamento Comercial (Brasil)

— Nassim Taleb*

Denise Azevedo comercial@musicaemercado.org

O que será do amanhã?

Trade Marketing e Novos Negócios

Thiago Henrique Ferreira trade@musicaemercado.org Administração e Finanças

Rosângela Ferreira Revisão de Texto

Hebe Ester Lucas

“Minha ideia do sábio estoico moderno é alguém que transforma medo em

Assinaturas

assinaturas@musicaemercado.org Colaboradores

Luiz Carlos Rigo Uhlik e Nelson Junior

Existe algumas coisas que todos os brasileiros sabem sobre 2022 hoje

Impressão e Acabamento

Edição especial 100% digital Música & Mercado®

Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da

Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

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prudência, dor em informação, erros em começos e desejos em realizações”, quem escreveu esta frase foi Nassim Nicholas Taleb, escritor e mega investidor e ela convém com nosso momento. em dia: que o ano será novamente desafiador. O que é ser brasileiro, senão entender que nada é tão simples assim? Um sistema tributário complexo, uma incerteza sobre o futuro. Mas, entre todos os desafios, há um ponto que podemos confiar, em nós mes-

mos e em nossa capacidade de superar dificuldades. Vamos à Música & Mercado: nesta edição vocês conhecerão a história da Wood Work, através das palavras de Gilmar Zellmer, CEO da empresa. Gilmar tem se destacado pelo empreendedorismo e atitude perante ao mercado. Também conversamos com Alexandro de Azevedo, presidente da Audio-Technica no Brasil, mas além disto, temos Daniela Antunes, fundadora da EWA Guitars, uma nova marca de instrumentos musicais no Brasil. No mais, desfrute deste ano. Proteja-se, cuide de sua familia e um lindo 2022! DANIEL NEVES CEO & PUBLISHER DE MÚSICA & MERCADO TWITTER/DANIEL_NEVES * Nassim Nicholas Taleb (Amioun, 12 de setembro de 1960) é um autor, ensaísta, estatístico, e analista de riscos líbano-americano, matemático de formação e megainvestidor do mercado financeiro.

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Últimas

As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais

ÁUDIO

L-Acoustics e Mixhalo anunciam parceria estratégica

Shure e Logitech fecham acordo À medida que o mundo avança com o retorno à vida no escritório, os empreendedores buscam soluções inovadoras para aprimorar os ambientes de trabalho híbridos. É por isso que a Shure fechou parceria com a Logitech para oferecer às organizações a garantia de reuniões otimizadas para qualquer sala, independentemente do tamanho ou tipo. Os usuários agora têm a oportunidade de trazer áudio com a qualidade Shure para as soluções de sala de conferência da Logitech com os dispositivos premiados do Ecossistema Microflex.

Vitec adquire marca de microfones e fones de ouvido Audix A Vitec Imaging Solutions, uma divisão do Grupo Vitec, fornecedor internacional de hardware e software para o crescente mercado de criação de conteúdo, anunciou que em 11 de janeiro concluiu a aquisição da Audix e suas afiliadas, com o objetivo de combinar “excelente áudio com um excelente vídeo para todos os tipos de criadores”. A divisão Vitec Imaging Solutions é composta por nove marcas premium: Manfrotto, Gitzo, Joby, Colorama, Savage, Avenger, Lowepro, Syrp e Rycote. Com sede em Portland, Oregon, a Audix se junta a elas, oferecendo fones de ouvido e microfones profissionais para vocais e instrumentos, projetados para aplicações de estúdio, comerciais e ao vivo, criados e fabricados nos EUA. A equipe e a sede da Audix no Oregon se tornarão o Centro de Excelência em Pesquisa e Desenvolvimento de Áudio da Vitec Imaging Solutions, permitindo a aceleração do projeto, o desenvolvimento e a fabricação de microfones para todas as marcas de áudio da Vitec.

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Desde a invenção da matriz de fonte de linha moderna na década de 1990 até a introdução da tecnologia L-ISA imersiva hiper-real em 2016, a L-Acoustics construiu uma sólida reputação em entretenimento ao vivo por sua inovação visionária. Em dezembro, a empresa anunciou que se tornou um grande investidor na Mixhalo, bem como o parceiro de áudio profissional exclusivo da empresa com sede em San Francisco. Fundada pelo guitarrista e compositor do Incubus, Mike Einziger, e pela violinista de renome internacional Ann Marie Simpson-Einziger, a Mixhalo permite que os organizadores de eventos ao vivo tragam ao público áudio de baixa latência, entregue diretamente em seus próprios telefones e fones de ouvido por meio de um aplicativo móvel. A parceria promoverá a cooperação e o desenvolvimento conjunto entre L-Acoustics e Mixhalo para criar soluções híbridas que combinem reforço de som de alto-falantes e sinal de áudio sem fio enviado por Wi-Fi ou 5G para dispositivos móveis e fones de ouvido, além de experiências imersivas personalizadas por meio de streaming sem fio de conteúdo de áudio espacial.

D’Addario apresenta Beatles “Get Back” Collection Em um dia frio de janeiro de 1969, os Beatles subiram ao telhado da sede da Apple Corps em Londres para o que seria sua última apresentação pública. A banda ofereceu aos espectadores um conjunto icônico de cinco músicas clássicas. Agora, a D’Addario comemora aquele show improvisado com duas correias de guitarra “Get Back” (uma de couro vegano e uma de algodão) e um conjunto de palhetas com títulos de músicas do setlist inesquecível da apresentação.

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Leandro Lima usa Lectrosonics para série Sintonia da Netflix

Outline anuncia solução de medição acústica GSR

Criado pelo cineasta brasileiro KondZilla, Sintonia é um drama para jovens adultos que segue três amigos que vivem nas favelas de São Paulo. Com apenas uma temporada, a série entrou no top 10 da Netflix no Brasil e no top 30 mundial. O veterano mixador de som Leandro Lima, que começou como estagiário de produção de som aos 17 anos, lida com todos os diálogos usando transmissores sem fio híbridos digitais SMQV e receptores UCR411a da Lectrosonics. Para o componente de diálogo, Lima credita a “transmissão, potência e qualidade de som” dos transmissores SMQV, sem mencionar a faixa de sintonia do UCR411a, pela experiência e resultados suaves, mesmo sob condições de RF desafiadoras. “São Paulo é um dos piores lugares do mundo para filmar em termos de som, porque temos muitos problemas com frequências de rádio no ar”, explica. “Mas consegui usar blocos diferentes e procurar rapidamente novas frequências nos 411s se houvesse algum problema. Assim pudemos trabalhar confortavelmente e com calma. Filmar uma cena com medo de que a RF não esteja funcionando não é bom para sua saúde, e a Lectrosonics nos deu tranquilidade para enfrentar esse problema.”

INSTRUMENTOS

Projetado em colaboração com o Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial da prestigiosa Universidade de Brescia e projetado na Itália pela Outline, o novo GSR (Globe Source Radiator) fornece uma ferramenta útil para análise acústica. Sua utilidade estende-se também às áreas automotiva, industrial, científica, comercial e outras, uma vez que inúmeros parâmetros acústicos essenciais podem ser derivados de medições feitas usando-o como fonte sonora: índices de clareza (C50, C80), índices de inteligibilidade (AlCons, STI, Rasti etc.), tempo de reverberação (RT60), tempo de decaimento precoce (EDT), poder de supressão de som, resposta ao impulso e intensidade (G) e outros podem ser determinados. O GSR também é totalmente compatível com os padrões ISO 10140, ISO 354, ISO 3382 e DIN 52210. O design combina uma carcaça esférica robusta com uma estrutura interna de alumínio Ergal que abriga 12 drivers magnéticos de neodímio de 5 polegadas e é o primeiro dispositivo do mundo desse tipo que inclui um design de base reflexa para estender sua resposta de frequência. O GSR é capaz de produzir um SPL máximo de mais de 130,3 dB e uma saída notável de um alto-falante esférico de apenas 12 polegadas de diâmetro.

ILUMINAÇÃO

Software LightJockey da Elation chega ao fim

TC Electronic relança reconhecido pedal SCF O lendário Stereo Chorus Flanger foi o primeiro produto na história da TC Electronic. Seu fundador, que também é músico, estava cansado da qualidade dos pedais de efeito disponíveis na década de 1970 — eles eram muito barulhentos. Sendo engenheiro, ele se propôs a projetar um pedal que atendesse às suas expectativas e altos padrões. Assim nasceu o SCF, em 1976. Agora, a empresa apresenta uma versão atualizada com o nome SCF Gold, seguindo o objetivo de eliminar completamente os ruídos indesejados, com modulação tripla: Chorus, Flanger e Pitch Modulation.

O LightJockey é uma das soluções de software de controle de iluminação mais antigas em uso. Agora, depois de mais de duas décadas de serviço e com dezenas de milhares de sistemas no mercado, chegou a hora de o LightJockey se aposentar, conforme anunciado pela empresa. Como as mudanças contínuas de segurança no Windows impedem que o LightJockey funcione de forma confiável, decidiu-se eliminar gradualmente o software de controle de iluminação com o lançamento do Windows 11 em outubro. No entanto, a transição para uma solução de software nova e moderna é simples e será introduzida pela marca Obsidian Control Systems.

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ÚLTIMAS Descentralizado A relação fornecedor e comércio em milhares de categorias de negócios esta cada vez mais descentralizada. No mercado musical não é diferente. Fornecedores e lojistas estão nadando para ver quem chega mais rápido no consumidor final.

Tem que por a mão Se por um lado a Roland tem investido pesado na venda digital, a empresa posta em experiência dentro das lojas. É o caso da parceria que a empresa fez desde outubro de 2021 com a loja Made in Brazil, no bairro de Moema, em São Paulo.

É o espaço, rapaz! Com as lojas físicas se tornando ponto de experiência para a venda através do digital, empresas apostam na locação do espaço ou parcerias com lojistas que tenham um fluxo significativo de consumidores.

Equipe Rozini

Marcos Brandão é Rozini O executivo Marcos Brandão, ex-Pride Music, anunciou em meados de janeiro sua entrada para a gerencia nacional de vendas da Rozini.

INSTRUMENTOS

Para pensar Nestes dois anos de pandemia, quantas pessoas iniciaram aprendizado no instrumentos musicais? E no áudio?

Resistência ao digital A resistência de alguns empresários lojistas em entrar no comércio digital é equivalente a insistir no uso da máquina de escrever em época de computadores.

Produtos mais digitais A pandemia ampliou o olhar para outros tipos de produtos. A venda de interfaces em 2021 bateu recorde. Mas não é só isto: a busca de equipamentos de áudio e vídeo só aumentam. Lojistas de vídeo estão buscando equipamentos de áudio. Será que os varejistas de áudio estão também buscando esta compensação?

Royal é Seizi Royal Music vem expandindo suas linhas de produtos OEM, marca própria e feito na Asia. René Moura tem surpreendido o setor com os produtos da marca Seizi.

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IK Multimedia lança iRig Stream Solo e iRig Stream Pro A iRig Stream original ofereceu recursos revolucionários para os maiores apps da atualidade que a tornaram obrigatória para milhões de criadores. Agora a iRig Stream Solo leva recursos e conectividade comparáveis a um novo nível de acessibilidade, enquanto a iRig Stream Pro leva tudo ao próximo nível com conectividade e qualidade de áudio aprimorada para podcasts e transmissões de nível internacional. A iRig Stream Solo é uma interface de áudio toda analógica e fácil de usar para iPhone, iPad e Android que permite aos usuários conectar até três fontes separadas e mixá-las para streaming. A iRig Stream Pro combina uma interface de áudio de 24 bits/96 kHz para iPhone, iPad, Android e Mac/PC com um abrangente mixer em linha de quatro entradas. As entradas combo XLR/¼”, RCA estéreo, TRRS e de dispositivo (Loopback) oferecem entradas/saídas completas, todas submixadas em uma interface de áudio com ainda mais recursos.

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LOJISTA DIGITAL

*Autor: Ricardo Martins, CEO e principal estrategista da Triwi (www.triwi.com.br)

Como fazer marketing digital B2B no Pinterest Hoje são mais de 400 milhões de usuários ativos mensais que estão na rede social. Você está usando o Pinterest do modo certo?

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m 2020, o Pinterest chegou a 400 milhões de usuários ativos mensais. Você imagina quanto de oportunidades seu negócio está perdendo se não for ativo por lá? Como sabe, a rede social permite

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que seus usuários descubram, selecionem e compartilhem visualmente seus interesses postando ou “fixando” imagens, vídeos e links em quadros digitais. Aparentemente, isso pode parecer uma boa premissa para o mercado de

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marketing digital B2C, mas acredite, algumas das principais empresas B2B, incluindo IBM, Intel e Microsoft, estão investindo nessa rede social e engajando ativamente seu público no Pinterest. Essa é a hora de o marketing digi-


tal B2B entrar no jogo, tirar proveito da popularidade do Pinterest e usá-lo como um novo gerador de tráfego e leads. Mas como sua companhia pode criar uma estratégia no Pinterest que se adapte ao B2B? Pensando nisso, resolvemos abordar neste artigo como a sua companhia pode fazer marketing digital B2B no Pinterest.

Identifique seu público-alvo Ser genérico e esperar por uma vitória nunca foi uma receita para o sucesso no mundo do marketing digital, em especial no mercado B2B, que tem um ciclo de compras um pouco mais complexo. É essencial saber quem é seu público-alvo antes de começar a aplicar suas estratégias no Pinterest. Essa rede social indica que mulheres representam 70% de sua base de usuários. Além disso, 50% dos millennials usam a plataforma todos os meses e 60% têm filhos com menos de 5 anos. Mas calma! Esses dados não significam que você deve excluir o Pinterest de sua estratégia, caso seu público não seja contemplado. Em vez disso, deixe que as estatísticas dos usuários do Pinterest que engajarem seu conteúdo orientem a sua abordagem e o tipo de pin que você cria.

Invista em conteúdos mais visuais O maior desafio para muitas empresas B2B que desejam usar o Pinterest como um canal de marketing digital é a falta de conteúdo visual. Por natureza, ou mesmo modelo de negócio, muitas empresas B2B estão vendendo um produto ou serviço em um setor que provavelmente não é visual. O primeiro passo

é pensar fora da caixa para encontrar imagens que se alinham à imagem da sua empresa, se encaixam perfeitamente no Pinterest e, claro, são divertidas e interessantes para compartilhar. Existem alguns formatos que conferem uma boa performance à mensagem comunicada. São eles:

1.

Fotos do dia a dia de sua companhia

Crie um quadro para mostrar a cultura e o dia a dia da sua empresa e fixe essas fotos. Isso criará uma conexão entre o seu potencial cliente e a sua companhia.

2.

Transforme seu conteúdo escrito em imagens

Revisite seus conteúdos escritos e identifique os recursos visuais que melhor realçam esses conteúdos. Ainda não tem? Então comece já a usar imagens bonitas e que representem a sua mensagem nos artigos do seu blog.

3.

Aposte em infográficos

Infográficos estão em alta e no Pinterest têm alcançado excelentes números de engajamento. Existem dados da empresa ou do seu mercado que ficariam visualmente bem em um infográfico? Aposte nele!

4.

Utilize fotos de seus clientes e divulgue seus serviços

Promover seus clientes satisfeitos com seus serviços é uma ótima maneira de obter mais clientes satisfeitos. Incentive seus clientes a enviar fotos (ou tire você mesmo fotos deles num próximo evento). Crie um quadro de seus rostos

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sorridentes — talvez enquanto estiver usando seu produto ou serviço.

5.

Otimize o Pinterest para gerar leads

6.

Adicione CTAs (Call-To-Actions) ao conteúdo visual do seu site

Agora que você está começando a divulgar os seus serviços e com isso enviar tráfego para seu site, é importante garantir que esteja convertendo uma porcentagem desse tráfego em leads. Há duas maneiras de garantir que o tráfego do Pinterest esteja sendo convertido: inclua as páginas de destino nas descrições dos seus pins. Faça um brainstorming de imagens que você pode fixar que representam algo normalmente associado a um formulário, como oferecer uma solução por meio do download de um e-book, talvez. Na descrição do e-book, inclua um link para a página de destino para fazer o download. Você também pode fazer isso com slides de decks de seminários on-line ou outras apresentações com páginas de destino.

Às vezes, pode não fazer sentido incluir um link da página de destino na descrição de um pin (por exemplo, se você estiver afixando uma imagem de uma postagem de blog). Nesses casos, adicione chamadas para a ação, para direcionar o usuário impactado ao seu blog e aumentar a probabilidade de conversão a partir daí. E lembre-se, é sempre uma prática recomendada dar aos visitantes o próximo passo para se envolver ainda mais com sua empresa em todas as páginas do seu site. n

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LANÇAMENTO

É tudo sobre a mix

O Sennheiser HD 400 PRO é o primeiro fone de ouvidos aberto para estúdio na linha PRO da marca

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Sennheiser lançou no final de 2021 o fone HD 400 PRO e, definitivamente, a empresa amplia o espaço no segmento de fones abertos na linha voltada aos profissionais de estúdio. Gunnar Dirks, gerente de produto da unidade de áudio profissional da Sennheiser, comenta que “Ao editar e mixar, você precisa de detalhes e lealdade e é isso que o HD 400 PRO lhe proporcionará. Graças à sua reprodução linear de alta resolução, esse fone é uma referência confiável para criar mixagens incríveis.”

Precisão para as mixagens O fone Sennheiser HD 400 PRO apresenta uma ampla resposta de fre-

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quência de 6 a 38.000 hertz para que os produtores musicais tenham uma dimensão real de sua mixagem. Os transdutores de 120 ohms desenvolvidos pela Sennheiser incluem um diafragma feito com uma mistura de polímero especial que, junto com fortes ímãs de neodymium, produzem graves profundos, nítidos e bem definidos. A Sennheiser explica que a distorção é inferior a 0,05% (medida a 1 kHz, 90 dB SPL).

Escutando tudo em seu devido lugar Uma curiosidade interessante: os transdutores de fone de ouvido do HD 400 PRO ficam em um pequeno ângulo, recriando cuidadosamente a posição

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de audição triangular, como as que se colocam os monitores em um estúdio. Além disso, o design aberto do fone Sennheiser HD 400 PRO garante uma propagação natural do som, livre das estruturas acústicas exigidas em fones fechados. Ambos os aspectos criam um palco sonoro amplo, neutro e transparente, que permite que os produtores trabalharem confiantes de que o resultado final será reproduzido com precisão para os ouvintes.

Projetado para horas de mixagem A Sennheiser projetou os fones de ouvido HD 400 PRO para o uso continuo. Imagine um técnico trabalhando horas a fio é este o ambiente que a empresa projetou na criação do fone. Então, neste caso, os detalhes do conforto foram levados em consideração dentro do projeto, como a estrutura ultraleve e projetada para se posicionar correta e confortavelmente. “Os protetores auriculares de veludo permitem que os usuários se concentrem em seus projetos por horas, enquanto o design circumaural aberto oferece ventilação suficiente para que os ouvidos se mantenham frescos, mesmo durante longas sessões”, explica o press releas e da empresa.

Dados técnicos • Princípio acústico: dinâmico, aberto • Acoplamento de ouvido: circumaural • Resposta de frequência: 6 - 38.000 Hz • THD: <0,05% (a 1 kHz, 90 dB SPL) • Impedância: 120 Ω • Nível de pressão do som: 110 dB (1 kHz, 1 Vrms) • Conector: conector de 3,5 mm (1/8”) com adaptador para conector de 6,3 mm (1/4”) • Peso: 240 g (sem cabo) • Um adaptador de 6,3 mm (1/4”) está incluso, garantindo conexão as mesas de mixagem ou interfaces de áudio. n

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IMPORTADORA

“O varejista deverá se programar com antecedência”, diz Everton Waldman

Em meio a uma retomada de novos produtos, a Equipo amplia a disposição para competir no mercado

F

undada no início dos anos 1990 por Juliano e Everton Waldman, a Equipo se consolidou como uma das mais importantes empresas do setor. Com quase trinta anos de história, como a de qualquer empresa, a Equipo foi do sucesso inconteste a momentos mais discretos, mas não pouco respeitados. O mercado mudou, a empresa deixou de representar algumas marcas e permaneceu com Tama e Ibanez, parceiros de longa trajetória. A Meinl Cymbals entrou para a família em 2021, repondo o vácuo da Sabian. Durante a feira global The NAMM Show, em Anaheim, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, a equipe da Música & Mercado encontrou Juliano Waldman, em 2019. Na ocasião, Juliano fez o seguinte comentário: “Estamos preparando boas surpresas, vocês verão”. O tempo passou, a pandemia de Covid-19 tomou a pauta global e, em 2021, a promessa de Juliano apareceu: eram as mesas de som da linha Clear Pod. Com uma posição revigorada, a empresa está decidida a retomar a dianteira. A diferença? O mercado mudou completamente e o jogo tem novos competidores. Experientes e com mais fôlego que muitas empresas parceiras da década de 1990, os sócios Juliano e Everton Waldman sabem das dificuldades, mas energia parece que não falta a eles. Em meio a novas mudanças e pensamentos, Música & Mercado fez a entrevista com os diretores da Equipo. O resultado você lê agora.

Vocês têm décadas de experiência no mercado. Quais foram as principais mudanças no conceito de distribuição/representação de marcas no Brasil? Everton Waldman: Houve épocas em que o valor da distribuição se

dava pela quantidade de marcas representadas e, consequentemente, na dependência maior ou menor da cadeia de lojas por aquela distri-

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Juliano e Everton Waldman


buidora. Anos se passaram, e a quantidade já não se faz relevante, por vários motivos. Hoje, vemos que a distribuição precisa agregar valor ao lojista, independentemente se este tem dez marcas internacionais ou uma marca OEM. O produto e o nicho hoje são mais relevantes. Há dois anos a Equipo vem se preparando para uma retomada em suas linhas de produtos. O lançamento das mesas de som da linha Clear Pod foi um dos destaques. O que a empresa planeja para 2022? EW: Ah, queremos sempre mais foco e

excelência para as marcas internacionais com que trabalhamos há décadas, e mais sortimento para a marca própria.

Everton, em que segmentos do mercado a empresa está focando mais agora? EW: No tangente às marcas internacio-

nais, esse foco é 100% em instrumentos musicais. E no tangente à Waldman, o foco é 50% instrumentos musicais e 50% áudio, e sempre com a premissa de não carregar produtos Waldman em instrumentos musicais que possam conflitar com nossas marcas internacionais.

Como vocês veem as mudanças da empresa ao longo dos anos? Como vocês contrapõem a Equipo de hoje com a Equipo dos anos 2000? EW: A Equipo sempre teve foco na

quantidade e volume, o que gerou quantidade de marcas, de SKUs, de lojas, e, consequentemente, de prêmios internacionais, com necessidade de mudança de espaço a cada dois anos. Era uma escala exponencial. Ao longo dos anos, percebemos que podíamos ter o mesmo (ou praticamente o mesmo) resultado com menos marcas e menos SKUs. Existem marcas que são realmente parceiras e que entendem o Brasil, e existem outras que não fazem questão de entender o Brasil e que de-

mandam muito trabalho extra de toda a empresa, e que, não necessariamente, te agregam resultados na mesma proporção. Hoje, temos marcas que distribuímos há mais de 20 anos e em que há respeito mútuo e entendimento de ambas as necessidades, e é isso que preferimos hoje em dia. Não necessariamente menos é menos. Conte sobre a Equipo, como está a empresa na atualidade, com que marcas está trabalhando, adicionaram alguma marca nova para distribuir no Brasil etc. EW: Continuamos com os

nossos grandes parceiros, como Hoshino (Tama e Ibanez), bem como Cort, que se consolidou não só como a maior fábrica do planeta de instrumentos musicais, mas como branding. Temos ainda a Rockbag, e a recém-chegada Meinl, além da Waldman.

Como a Equipo atua no desenvolvimento de novas linhas da Waldman? EW: A Waldman foi concebida para

levar ao mercado a qualidade similar de fabricação de algumas marcas até então distribuídas pela Equipo, na maioria das vezes, confeccionadas nas mesmas fábricas, em que pudéssemos repassar os royalties dessas marcas diretamente para o consumidor final.

Como vocês avaliam o desenvolvimento do varejo perante o comércio digital? EW: Creio que todos estamos tendo que

nos reinventar, pois a pandemia apenas acelerou esse processo que já vinha caminhando e acontecendo. Para aqueles

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que já estavam colocando o pé no digital, o crescimento veio de forma rápida. Para aqueles que não acreditavam ou julgavam o digital como algo mirabolante e desnecessário, estes tiveram de correr e se atualizar, bem como rever todo o processo de vendas. O digital, bem como os apps, e Ubers, Ifoods, Air-Bnbs estão remodelando o conceito de vendas, e a pandemia os ajudou a mudar a cultura da população para esse viés, de forma muito rápida. Quando a cultura muda, não há volta, não há retrocesso. É simplesmente estar dentro ou estar fora. Durante anos a Equipo proporcionou grandes prazos de pagamento para os varejistas, ficando, inclusive, reconhecida por essa estrutura de negociação. Nesse aspecto, como vocês pretendem atuar em 2022? É um ano bom para ampliar os créditos? EW: Lembro bem do começo da Equi-

po, quando tínhamos de brigar com os gigantes do mercado para tentar adentrar com os nossos produtos e o prazo

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IMPORTADORA deles significava algo que, para nós, era impossível de oferecer. Com o passar do tempo, a cada novo patamar da empresa, revertíamos tudo para que conseguíssemos chegar cada vez mais perto dessas vantagens dos concorrentes e entendemos que isso não era apenas uma forma de combater a nossa concorrência, mas também de poder permitir que lojas pequenas se transformassem em médias e que médias se transformassem em grandes. Ou seja, entendemos que estávamos estendendo a mão para várias empresas a fim de que cada uma concretizasse a sua empreitada. E tenho plena ciência de que ajudamos inúmeras lojas, muitas mesmo (enfatiza) a alcançarem algo melhor. Era uma forma de devolver ao Universo o sucesso que estávamos tendo, para que outros pudessem também chegar a isso. Então, a nossa estrutura de negociação tem base no que acabei de relatar. De olho em 2022, um ano de eleição, nunca é plausível dizer que sim nem que não de forma antecipada. O que posso dizer é que a Equipo devolve o abraço que o lojista nos dá, na mesma intensidade. Considerando a experiência internacional, como vocês preveem o desenvolvimento do varejo neste mundo híbrido em que vivemos? EW: Já dizia Lulu Santos “Nada do que foi

será, de novo, do jeito que já foi um dia..” Acredito que o varejo físico não acabará, pelo contrário, ele sofrerá adaptações e aquele empresário que souber melhor se ajustar, conseguirá sair na frente. Creio que a experiência de sentir, tocar e experimentar ainda são imprescindíveis, principalmente para o nosso setor. Também acredito que, com a integração cada vez mais funcional entre os ambientes digitais e físicos, as vendas serão resultado de uma grande e contínua conversa – que pode começar nas lojas e migrar para o app ou site e vice-versa.

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Gerson Waldman (à direita), junto com Odery Cunha, recebendo a Homenagem dos Decanos do Mercado da Música

Voltando ao tema internacional, qual a melhor solução para o varejista se precaver junto aos fornecedores das variáveis que interferem no fornecimento de produtos, como problemas logísticos, crise energética na China e a escassa produção de semicondutores? EW: O varejista terá de fazer o mesmo

que nós, distribuidores — se programar com antecedência. Deixar pedidos colocados com seus fornecedores e programar entregas, com o risco de ficar sem produto na loja. Mas, infelizmente, o preço é sempre afetado, independentemente das programações. E não há como prever isso.

A política de preço mínimo anunciado, para garantir uma igualitária venda em território nacional, foi um dos temas mais debatidos pelo varejo em 2021. Qual é o pensamento da Equipo sobre esse tema? EW: Sempre fomos adeptos do for-

mato americano de MSRP (preço mínimo sugerido), o que é bem formatado e respeitado nos EUA. Creio que o nosso mercado, como os outros, teria menos dores de cabeça com essa pauta, caso fosse respeitado. A marca ou distribuidor acaba sendo forçado a monitorar os preços dos seus produtos dentro da sua ca-

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deia de vendas, causando esstresse a todas as partes envolvidas. Qual é o pensamento da Equipo em relação ao varejo independente e a venda direta dos fornecedores? De que forma a situação pode se tornar positiva para o mercado? EW: Isso é uma pauta bastante comple-

xa, porque de um lado temos as marcas que precisam vender e necessitam que sua cadeia varejista esteja presente, mas ao mesmo tempo, temos lojas importando seus próprios produtos para obterem maiores mark-ups em função da concorrência com outras lojas e em que o MSRP deveria entrar no tabuleiro, mas acabam por não estarem tão presentes assim, forçando as marcas a tentarem outros formatos. Acredito que, quando a cadeia varejista formata e vende seus próprios produtos, ela abre a porta para que as marcas fomentem vendas sem essa mesma cadeia. Quer um exemplo? As lojas Swift de bairro (N.E: lojas de carnes congeladas da marca Swift). Creio que essa pauta ainda vai dar bastante pano pra manga. n Mais informações equipo.com.br @EquipoBrasil



ÁUDIO

Shure amplia portfólio de fones de ouvido com três novos modelos Shure apresenta os fones de ouvido SRH840A e SRH440A com novo design, durabilidade e conforto, junto com um novo modelo para a linha Aonic: o fone sem fio com Noise Cancelling Aonic 40

Novas versões dos premiados fones de ouvido SRH840 e SRH440 Muitos dos criadores de conteúdo, músicos profissionais e artistas de gravação de hoje destacam a importância de usar equipamentos que tenham não só qualidade de som, mas também apelo visual. Pensando nisso, a Shure anunciou novidades e aperfeiçoamentos em seu portfólio de fones de ouvido SRH. Com atualizações de design consideráveis e melhorias sutis na qualidade do som, a segunda geração dos fones de ouvido SRH440A e SRH840A oferece áudio superior, conforto durante uso prolongado e a durabilidade característica da Shure. A próxima evolução dos fones de ouvido SRH se baseou no mesmo aspecto que consolidou os fones da Shure: inconfundível qualidade de som. Projetada para criadores de conteúdo e profissionais de gravação, a linha SRH oferece áudio superior com recursos aperfeiçoados e um design moderno para que seus usuários tenham sempre uma aparência à altura do som que apresentam.

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“Os consumidores de hoje buscam áudio de alta qualidade sem abrir mão de estilo e conforto”, explicou Sean Sullivan, gerente global de produtos de fones de ouvido da Shure. “Essa atualização oferece exatamente isto: um formato discreto que fica ótimo diante das câmeras e uma acústica aprimorada para garantir reprodução de áudio limpa e uniforme. Todos que trabalham com gravação e criação de conteúdo vão se beneficiar com fones de ouvido profissionais que unem a assinatura de som característica da Shure e um design novo e moderno.” Os novos modelos incorporam uma série de atualizações de design para que a aparência dos fones seja tão excepcional quanto sua inconfundível qualidade de som. Os dois modelos são otimizados para audição e monitoramento de estúdio com qualidade profissional e contam com melhorias sutis, como menos distorção harmônica e correspondência mais precisa entre os drivers esquerdo e direito.

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Os fones SRH840A oferecem uma resposta de frequência personalizada com precisão alimentada por drivers dinâmicos de 40 mm em neodímio para oferecer riqueza de graves, médios claros e mais agudos. Tudo isso se combina com a tiara acolchoada e o design giratório para proporcionar a melhor experiência de audição. Já o modelo SRH440A oferece resposta de frequência detalhada com áudio preciso para podcasting, gravação em estúdio, edição e mixagem profissionais. A resposta de som uniforme e natural faz uma representação apropriada do som, sendo ideal para artistas em uma sessão de gravação.

Além disso, os fones SRH440A e SRH840A incorporam estes recursos e benefícios Tiara leve e ultraconfortável. Conforto

superior durante uso prolongado. O design circumaural fechado permanece confortavelmente sobre as orelhas e reduz o ruído ambiente para propor-


cionar conforto por um período maior. Design elegante e resistente. O novo design industrial com acabamento fosco fica ótimo diante das câmeras e resiste ao rigor do uso constante. Ambos os modelos incluem agora um cabo liso para oferecer mais mobilidade em espaços de criação. Lendária qualidade de som da Shure.

Os dois fones de ouvido proporcionam assinaturas de som únicas, otimizadas para criação e edição. A resposta de frequência personalizada com precisão do modelo SRH840A confere riqueza de graves, médios claros e mais agudos. A assinatura de som natural e transparente do modelo SRH440A apresenta áudio preciso e detalhado em uma faixa de frequência ampliada.

Aonic 40: som com qualidade de estúdio em um formato resistente e portátil A Shure lançou também os fones sem fio com Noise Cancelling Aonic 40. Desenvolvido a partir do sucesso dos fones Aonic 50 e dos recém-lançados fones in-ear com Sound Isolating Aonic Free, o modelo Aonic 40 amplia o portfólio de áudio sem fio da Shure para atender de modo mais preciso às necessidades de amantes da música e da mobilidade, usuários de transporte e todos que gostam de viajar. Esses fones combinam um design portátil e elegante com o áudio característico da Shure, que conta com a admiração e a confiança de músicos e criadores de conteúdo dos mais diversos gêneros. Criado com os melhores materiais e projetado com precisão, o modelo Aonic 40 foi desenvolvido para oferecer conforto e durabilidade durante usos prolongados. O usuário pode bloquear o som externo com o cancelamento de ruído ajustável ou ativar o Modo Ambiente clicando apenas em um botão para ouvir o mundo à sua volta sem perder nenhuma batida. Com até 25 horas de uso com a bateria, a melhor qualidade de chama-

da, equalização personalizável e disponível em duas cores (branco/bege e preto), o fone oferece uma experiência de áudio sem fio verdadeiramente superior. “O Aonic 40 condensa um legado de 96 anos oferecendo áudio inigualável em palcos e estúdios do mundo inteiro, e une toda essa experiência com a nossa tecnologia superior de fones sem fio com Noise Cancelling. Com formato leve, elegante e a melhor qualidade de chamada, o Aonic 40 é a opção ideal para todos que buscam a melhor combinação de áudio com qualidade de estúdio, estilo e conforto, seja onde for”, destaca Eduardo Valdes, vice-presidente associado de marketing global da Shure.

Aplicativo ShurePlus Play Torne a sua experiência de áudio única criando a sua própria equalização pelo aplicativo ShurePlus Play, disponível gratuitamente para iOS e Android. Depois de criar aquela equalização só sua, você pode usar o ShurePlus Play para salvar as suas configurações favoritas diretamente nos fones de ouvido a fim de transferir sem complicação entre diferentes dispositivos. Além de personalizar a equalização e acessar atualizações de firmware para download, o ShurePlus Play permite que você selecione avisos e tons, e também modifique as configurações do Modo Ambiente e do cancelamento de ruído ativo. Entusiastas do áudio vão querer aproveitar todas as vantagens do reprodutor musical de alta resolução do aplicativo.

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Os fones Aonic 40 oferecem: Formato portátil. Com design do-

brável e resistente, aliado a uma bolsa de transporte, os fones são ideais para armazenamento compacto e duráveis o suficiente para resistir à sua próxima aventura.

Cancelamento de ruído ajustável (ANC).

Bloqueie o ruído ambiente e viva plenamente a experiência de áudio dos fones Aonic 40 com três configurações de ANC digital feitas para oferecer o melhor cancelamento de ruído, seja onde for. Conforto duradouro. Feitos com os melhores materiais, inclusive náilon preenchido com vidro e liga de alumínio de aeronave, os fones Aonic 40 oferecem conforto com máxima qualidade e durabilidade para usar por muito tempo. Qualidade de chamada superior. Disque para acessar videoconferências ou chamadas telefônicas com áudio excepcional graças a dois microfones com formação de feixe (beamforming). O modo de duplo áudio USB possibilita comunicação bidirecional com microfone utilizando o cabo USB-C incluído, e a tecnologia sem fio Bluetooth 5 oferece estabilidade intensificada e alcance de até 9 metros. Controles acessíveis. Atenda chamadas, ajuste o volume e controle o cancelamento de ruído ativo e os níveis do Modo Ambiente pressionando apenas um botão. n Mais informações shure.com/pt-BR

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MERCADO

Audio-Technica: as mudanças na marca japonesa de microfones Com nova administração no País, Audio-Technica faz novas incursões para alavancagem da marca

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urante anos a Audio-Technica, marca japonesa de microfones, fones e acessórios para toca-discos, teve uma presença — considerando as possibilidades da marca global — tímida no Brasil. Há de se colocar na balança que, para uma empresa estrangeira, principalmente proveniente de locais estáveis como os Estados Unidos e o Japão, é difícil entender o sistema tributário no Brasil, a variação cambial e tantas outras faces do ambiente empresarial brasileiro.

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Sob nova direção Sob o comando do executivo Alexandro de Azevedo, diretor-presidente da Audio-Technica Brasil, a empresa aposta numa linha de ação mais enfática. Azevedo é do tipo detalhista, cobra o trabalho, faz follow-ups constantes e movimenta o ritmo.

Karimex e Lecran: as distribuidoras Parceira desde 2017 da Audio-Technica no segmento de Consumer (foco

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no mercado não especializado), a Karimex passou a comandar também as vendas para o mercado de áudio profissional e varejo. A Lecran, por outro lado, ficou responsável pelo mercado de instalação, conferência e broadcast. A seguir você lerá uma entrevista com Alexandro de Azevedo, diretor-presidente da Audio-Technica Brasil, e Levi Salera, gerente comercial da Karimex. Como a Audio-Technica se estruturou junto aos distribuidores


para a distribuição dos produtos pro audio no Brasil? Alexandro de Azevedo: Foi preciso

muita coragem para, no meio de uma pandemia mundial, nunca vivida pela nossa geração, iniciarmos um projeto como este. Não foi nada fácil, tivemos que trabalhar dobrado para preparar materiais em português, mudar website, preparar conteúdo para as redes sociais, materiais técnicos, pré e pós-venda, tudo isso focado no mercado brasileiro com recursos escassos e de forma remota. Mas o mundo não parou de girar e ou nos adaptávamos — e efetivamente mudamos — ou continuaríamos na mesma pegada. Nossos distribuidores toparam o desafio e a Karimex, por exemplo, que já é uma parceira de anos que iniciou em 2017 com a venda de produtos da linha Consumer, entendeu as mudanças que fizemos em 2020 na gestão no Brasil e na América Latina e topou ampliarmos o portfólio atendido por eles. E em relação à linha de produtos da Audio-Technica? Pode falar um pouco sobre sobre as ações? AA: Na linha Consumer passamos a

oferecer praticamente todo o portfólio de fones com fios, todos os modelos de toca-discos, bem como cápsulas e agulhas, além de certificar mais de 30 produtos sem fio com a Anatel. Começamos também a oferecer os nossos best-sellers da linha Pro, como toda a linha de microfones AT20, com o famoso AT2020, e a linha de fones Series M, com o queridinho do mercado ATH-M50x. Investiu-se em logística, planejamento, parcerias com o grande varejo e, principalmente, na forma como a marca se comunica com o cliente final, dando a atenção que ele espera. Em 2021 ampliamos ainda mais esse portfólio, trazendo os microfones da Série AT40, linha Pro e alguns de nossos microfones Pro Sem Fios (Família System 10 e AT-ONE).

Sede da Karimex

Alexandro de Azevedo

Levi, qual o resultado dessas ações recentes? Levi Salera: Atingimos um cresci-

mento acima de 600% nos últimos 20 meses com produtos Audio-Technica. Esse crescimento deu-se pelo foco da empresa no canal de vendas on-line durante o período em que o varejo tradicional sofria com as restrições impostas pela pandemia e a ampliação do mix de produtos. Também houve aumento do ticket médio, que praticamente triplicou. Isso nos mostrou que os consumidores brasileiros buscam produtos com maior valor agregado no segmento de áudio e, claro, a ampliação do mix com produtos Pro também colaborou para esse resultado. AA: O ano passado (2021) foi também o ano em que iniciamos a parceria com a Lecran para o mercado de instalação, conferência e broadcast. Agora foi possível retomar e estreitar a relação da marca com os maiores integradores do País, demonstrando produtos e oferecendo atenção diferenciada que projetos com essas linhas de produtos demandam. Após ter passado por diversas fases, como vocês entendem este novo momento da marca? AA: Sendo transparente, é sempre

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importante olhar para trás e ver o que funcionou e o que não funcionou. Ter humildade para assumir isso e fazer essa análise, buscando agir para implementar mudanças com melhores resultados é o mais importante na nossa visão. A gente sabe que muitas vezes o mercado vai criticar dizendo que: “Ah, mas este distribuidor isto, aquele outro distribuidor não sabe ou não conhece”, enfim, vai ter sempre alguém para apontar o dedo, mas estamos aqui para agir, para fazer acontecer, e pode ter certeza de que a marca veio para ficar. Acho que a maior demonstração disso é que em dezembro de 2021 a Audio-Technica do Brasil completou um ano de existência. Não estou falando de algo virtual, é uma empresa constituída no Brasil, da qual a nossa matriz no Japão e a nossa filial dos EUA fazem parte e suportam a estratégia que estamos construindo para a próxima década no País. Levi Salera: Exato. O desafio no momento é aumentarmos a capilaridade tanto dos produtos de consumo no varejo físico como dos produtos Pro em lojas especializadas em áudio profissional. Para isso, a Karimex conta com um time de representantes em 12 capitais no País e estamos ampliando esse

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MERCADO número até o final de 2022. A expectativa também é de participarmos em eventos do segmento PRO MI juntamente com a Audio-Technica já nos próximos meses. O Brasil definitivamente não prevê um ano tranquilo em 2022. Qual a avaliação de vocês para o setor, considerando todas as Escritório da Audio-Technica nos Estados Unidos variáveis possíveis? AA: Compartilhamos da mesma visão naus, facilitando assim a logística dos

de que 2022 e parte de 2023 ainda serão difíceis, e adaptar-se e reagir rapidamente são o nosso foco. Para tanto, em 2021 começamos a fazer um trabalho importante com a Karimex, desenvolvendo um planejamento de curto e médio prazo extremamente detalhado em que buscamos: diminuir o lead time total do envio dos produtos para o Brasil, minimizar eventuais rupturas de estoque e sermos mais competitivos em um cenário de aumento de custos generalizado e exponencial. LS: Para tal, estamos fazendo operações diretamente com as fábricas da AT no mundo, sendo mais eficientes, e principalmente abastecendo o mercado brasileiro com os produtos mais procurados da marca. AA: Vale dizer ainda que nossas fábricas também reagiram rapidamente, buscando minimizar os impactos que seguem ocorrendo na cadeia de suprimentos, antecipando e investindo cada vez mais em tecnologia e estoque. Então, estamos preparados. Sabemos que 2022 será mais um ano de superações e nosso foco estará na atenção ao cliente, oferecendo os produtos que ele espera. Como se compõe a estrutura de vendas da Audio-Technica no Brasil? AA: Nossos produtos podem vir da

Ásia ou dos EUA, sendo que a Karimex possui unidades em SP, SC, RS e Ma-

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produtos pelo País. Por outro lado, estruturamos uma equipe de pré e pós-venda em conjunto com a Karimex. Como o Levi já disse, a Karimex possui uma equipe interna de gerentes e vendedores para as contas do grande varejo, bem como duas equipes de representantes: uma focada somente no PRO MI, com 12 representantes que dão cobertura em praticamente todos os estados do País, e outra formada recentemente para atender o Tier 2 e 3 do varejo de consumo massivo. Já para as linhas de instalação, conferência e broadcast, a Lecran Tecnologia dispõe de equipe de vendas dedicada aos mais diversos canais e integradores, bem como de equipe técnica apta para apoiar os projetos e oferecer a melhor solução para cada caso. A ideia, a partir de 2022, é começar a oferecer cada vez mais conteúdo aos nossos clientes, bem como treinamentos e participação em feiras do setor Pro, de forma a dar mais visibilidade para a marca e principalmente escutando mais o que o canal pede. LS: Com esse crescimento acentuado nos últimos meses, a Audio-Technica tornou-se um fornecedor de relevância na divisão de Consumo e Tecnologia da Karimex, ocupando hoje o terceiro lugar no volume de vendas da companhia. Para tal, tivemos que estruturar essas equipes de forma a dar

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uma atenção mais focada no que o canal espera. AA: Vale a pena ressaltar o nosso posicionamento como marca, pois isso reflete na forma como buscamos atender o mercado e suas necessidades. A verdade é que sabemos quem é quem, afinal, não somos um mercado de trilhões de dólares, então sabemos muito bem os nomes de cada player e, de forma mundial, estamos posicionados assim: microfones e fones para estúdio, estamos entre os Top 3; microfones MI e Sem Fio, entre os Top 3; fones Consumer, entre os Top 5 (dependendo da categoria); e toca-discos, cápsulas e agulhas, entre os Top 3. Qual o objetivo da Karimex com a marca Audio-Technica para 2022? AA: Vamos seguir crescendo durante

este ano de 2022 e isso será possível pela ampliação dos canais e, principalmente, por essa atenção diferenciada ao mercado Pro. Estamos trazendo também todos os nossos lançamentos mundiais de forma concomitante para o Brasil, ou seja, o consumidor brasileiro terá acesso aos mesmos produtos que europeus e americanos, e praticamente ao mesmo tempo. Também vamos estar presentes em eventos do setor, divulgando a marca e seus produtos tão desejados pelo público brasileiro, ou seja, vamos dar trabalho para o mercado. LS: A Karimex seguirá com seus planos de expansão da marca durante este ano e agradece a Audio-Technica por todo o apoio — estamos muito felizes com essa parceria. n Mais informações audio-technica.com/pt-br karimex.com.br


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CAPA

Wood Work do Brasil

Nascida da frustração de um negócio desfeito, as marcas de baquetas da Wood Work direcionaram toda a empresa para o mercado da música

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Wood Work do Brasil tem uma ampla experiência no mercado de peças torneadas em madeira. Mas o que isso tem a ver com o mercado da música? Tudo, já que o caminho dela nesse segmento começou pelas baquetas. Olha só… O início oficial da empresa se deu em dezembro de 1984, tendo como atividade principal a locação de mesas de bilhar. Porém, antes disso, houve um período de incubação de dois anos. Para conseguir dar os primeiros passos, Nelson Zellmer, fundador da empresa, negociou seu carro, um Corcel II, por 11 mesas de bilhar e assim começou as atividades. A empresa chegou a ter 275 mesas de bilhar locadas. Por volta de 1995, não muito contente com o mercado em que estava atuando, Nelson Zellmer decidiu investir na produção de peças torneadas em madeira, tais como cabos para ferramentas, cabos para escovas de cabelo, acessórios para a indústria moveleira e outros, aproveitando a experiência que seu pai, Ewald Zellmer, já tinha em

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Gilmar Zellmer, CEO da Wood Work do Brasil

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mais de 40 anos nessa área. Em 1996, a empresa começou a fabricar baquetas para fanfarra e escolas de samba, pois baquetas caberiam na linha de produção da empresa por também serem torneadas. Mas foi a frustração de um negócio desfeito com um comprador que acabou impulsionando a empresa para o mercado musical. Assim, em 1998, foi lançada a marca de baquetas Spanking, que a empresa mantém até hoje com o maior profissionalismo. Seu atual CEO, Gilmar Zellmer, conta mais nesta entrevista. Como era a fabricação de baquetas no início da empresa? Gilmar Zellmer: Quando

Na fábrica

to que os maiores ensinameniniciamos a produção de tos que herdamos dele foram a “Apesar de o consumidor ter baquetas, trabalhávamos humildade, a sinceridade, decom tornos copiadores dicação, honestidade e a homperdido poder de compra, manuais e uma produção bridade. Enfim, ele usava uma o mercado da música terá bastante restrita. Porém, expressão que resume isso nossa vontade, dedicação tudo: “A palavra de um homem um futuro promissor” e compromisso com a quavale muito mais do que quallidade nessa linha de proquer documento assinado”. dutos nos fez investir em máquinas Vocês começaram trabalhando com Em 2003, infelizmente meu pai veio modernas com controle por CNC, para seu pai. O que mais se recorda dele? a falecer, assim tivemos que assumir a que pudéssemos melhorar mais nossa GZ: Ah! Meu pai nos deixou muitos co- empresa muito jovens. Mas ele sempre qualidade, bem como atender à de- nhecimentos técnicos para trabalhar procurou nos manter por dentro dos manda que vinha crescendo dia a dia. com torneados em madeira, mas acredi- negócios, tanto que nesse momento eu, minha mãe Laurita Zellmer e meu irmão Gerson Zellmer assumimos a frente da empresa e estamos até hoje. Como poderiam analisar a história da empresa? GZ: Passamos por algumas situações

que foram determinantes para podermos estar hoje no mercado. Primeiramente podemos destacar o espírito empreendedor do nosso fundador. Outro ponto foi a ousadia em mudar de mercado em 1995. Mas o mais marcante aconteceu no ano de 1997. Estávamos passando por uma dificuldade financeira, tínhamos cerca de 50 mil baquetas repique em estoque e madeira para fazer cerca de mais 150 mil dessas ba-

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CAPA quetas. Um pouco desanimado com o mercado, pois nossas vendas estavam muito baixas, e em uma conversa informal com meu pai, sugeri a ele fazer uma promoção das baquetas e ofertá-las a um bom cliente, que temos até hoje, e ao mesmo tempo ofertar nossa madeira em estoque a um concorrente e, em troca, deixaríamos o mercado da música. A proposta ao cliente foi feita e aceita. A proposta ao concorrente também foi feita. Este aceitou a princípio, mas quando começamos a entregar o material, ele nos retornou dizendo que a madeira não estava boa e que somente ficaria com ela se concedêssemos um desconto de mais 50%, o que não tinha nenhum cabimento, pois a madeira estava em excelente condição. Nesse momento decidimos retornar a madeira ao nosso depósito e, a partir de então, começamos a desenvolver nossa linha de baquetas profissionais. Com o tempo, fomos ampliando nossa linha de produtos.

A estrutura da empresa Como opera a Wood Work do Brasil hoje? GZ: Hoje o grupo é formado

por duas empresas: a Wood

Mercadoria pronta para distribuição

Work do Brasil, que atua com produtos fabricados no Brasil, e a Pro Fire Instrumentos Musicais, que atua com produtos importados. Contamos com cerca de 25 colaboradores.

Quais produtos vocês fabricam no Brasil? GZ: Hoje o Grupo produz no Brasil toda

a linha de baquetas, cajons, pandeiros e percussão de efeito, e importamos toda a linha de baterias, peles, pratos, congas, bongôs, ukuleles e acessórios para bateria. “Nossa família tem Quando começamos os experiência em usinagem trabalhos, visando a ampliação de nossa linha de produe torneados de madeira tos, pesquisamos quais eram há mais de 70 anos” as maiores necessidades dos músicos e também em quais produtos os lojistas estavam com mais dificuldade de reposição. Assim, criamos um planejamento de lançamentos das novas linhas de produtos. Quanto às marcas, achamos melhor trabalhar diferentes marcas para cada linha de produtos, assim conseguimos ser mais precisos em nossas mídias que focam o público final. Gilmar, quais as dificuldades e benefícios de fabricar no País? GZ: A maior dificuldade em fabricar

no Brasil é realmente a questão dos impostos. Nossa taxação é muito alta, o que inviabiliza a produção de vários itens que poderiam ser feitos aqui, tornando mais competitivo trazer esses

Depósitos

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produtos de países asiáticos. Por outro lado, o maior benefício de produzir no Brasil é a questão logística, pois você consegue ser mais ágil em um momento de alta demanda no mercado. Conte um pouco sobre a fábrica e as madeiras que usam. GZ: Nossa família tem experiência em

usinagem/torneados de madeira há mais de 70 anos. Com esse know-how, conseguimos manter nossa fábrica de forma bastante eficiente em uma área de 1.000 m2 e mais 3.000 m2 de depósitos para estocagem de matéria-pri- Trabalho certo nas baquetas ma e produtos acabados, iniciando um trabalho de prontos para serem desfortalecimento de nossas pachados para as lojas. “Se (o lojista) tiver condições marcas, com participaNossas baquetas são de manter um estoque regular ção em feiras e eventos, feitas principalmente em trabalho mais focado em madeira marfim, mas um pouco mais alto que o mídias sociais, valorizatambém utilizamos abiunormal, acredito que será ção das embalagens, enrana e jatobá, madeiras tre outros fatores. brasileiras de florestas uma grande oportunidade” controladas pelo Ibama. Em quantas lojas Utilizamos ainda a madeira americana hickory em uma de GZ: Até pouco tempo, sempre focá- a empresa está presente hoje? vamos muito a qualidade de nossos GZ: Hoje estamos presentes em mais de nossas linhas de baquetas. produtos e pouco a marca. Neste 1.600 lojas por todo o território nacioComo você avalia o posicionamento momento, em que sabemos do po- nal. O atendimento é feito por represendas suas marcas no mercado? tencial de nossos produtos, estamos tantes comerciais em todos os estados brasileiros ou por nossa equipe interna de vendas. Temos como alguns de nossos compromissos mais sérios a rapidez na entrega e o comprometimento com a resolução imediata de assuntos relacionados à assistência técnica. Vendem também no mercado internacional? GZ: Operamos com um cliente na Eu-

ropa, porém nunca fomos muito agressivos no mercado externo. Sempre tivemos o pensamento de que deveríamos ter uma base sólida no Brasil para, a partir disso, começar a almejar novos mercados. Já está em nossos planos iniciar trabalhos mais arrojados no mercado externo nos próximos anos.

Parte da linha de produção

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CAPA É difícil inovar no segmento do mercado em que vocês atuam? GZ: Inovação faz parte do nosso dia a

dia. Não é fácil, mas precisamos nos manter inovando para sermos perenes no mercado. Empresas de ponta sempre estão inovando, empresas que param no tempo estão fadadas ao fracasso.

Mercado futuro

“A palavra de um homem vale muito mais do que qualquer documento assinado”

Como você analisa o mercado de instrumentos e acessórios atual? GZ: Acredito que, apesar do consumi-

dor ter perdido bastante poder de compra nos dois últimos anos, o mercado deve ter um futuro promissor, pois com a necessidade do isolamento social durante a pandemia, muitas pessoas acabaram comprando algum instrumento musical para preencher seu tempo, ou para presentear um filho, por exemplo, para que este não ficasse viciado em jogos de computador e celulares.

Alguma dica para os lojistas neste momento difícil do mercado? GZ: Estamos passando por uma crise

de desabastecimento no mercado em geral. Se (o lojista) tiver condições de manter um estoque regular um pouco mais alto que o normal, acredito que

Lançamentos projetados para os próximos 3 anos

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será uma grande oportunidade, por dois motivos: a segurança em ter produtos para venda e a inflação que estamos vivendo, não somente no Brasil, mas no mundo. O que vem por aí para a Wood Work? GZ: Já temos projetados lançamentos

de produtos para os próximos três

anos, ou seja, vamos continuar na mesma pegada e, o mais importante, com os mesmos princípios de sempre: humildade, seriedade e honestidade. Há pouco tempo lançamos uma linha de peles, com qualidade excelente e custo atraente, que já está caindo no gosto do consumidor. Vale a pena conhecer mais esse produto da Spanking! n Marcas do Grupo

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EMPRESA

Standard Music divide-se entre fábrica e importados

Nova importadora — e também fábrica — de acessórios e instrumentos musicais

A

Standard Music começou sua história no mercado em 2021. É uma empresa jovem, sim, mas a equipe por trás conta com ampla experiência no segmento. Breno de Oliveira, diretor comercial e de marketing, trabalha com importação e exportação de produtos há aproximadamente 15 anos. Ele também é músico há 30 anos e sempre sonhou em trabalhar com alguma coisa nesse nicho. “Anos atrás eu não imaginava que isso seria possível. A ideia começou a amadurecer devido ao sucesso da Montreal Music Shop a partir de 2016. Como sou amigo/irmão do Rafael (proprietário dessa rede), conversávamos muito sobre a possibilidade de eu viabilizar importações para ele. O projeto, no decorrer dos anos, foi ganhando corpo e então ele começou a me induzir a aumentar essa gama de produtos, a criar marcas próprias e até a absorver a operação de algumas outras, das quais ele já era um dealer no Brasil, para suprir todo o País e não somente a loja dele. Mas confesso que a Montreal foi uma vitrine e tanto para testarmos os produtos no mercado. Por sermos músicos e gostarmos de coisa boa sempre, e entendendo as condições econômicas do nosso país, estudamos muito todas as circunstâncias para diminuirmos todas as margens de erros”, contou Breno. Isso levou a empresa a tomar a decisão de que alguns produtos deveriam ser fabricados no Brasil e outros deveriam ser importados. E é assim que a Standard Music está atuando. “Tivemos um progresso estrutural incrível no ano de 2021 e queremos mais”, enfatizou.

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Apresentação na feira Conecta+ Música & Mercado

Conte sobre os diretores, sócios e funcionários da empresa.

Além de sócio, eu atuo na direção comercial e também na direção de marketing. Acabo flutuando por todas as áreas da empresa, mas sempre respeitando as hierarquias e conhecimentos de cada um de nossos colaboradores. O Rafael Ribeiro, da Montreal Music Shop, tem uma porcentagem nesse quadro de sócios também, até porque ele foi a peça fundamental desde o início para fazer com que as coisas de fato acontecessem. Eu diria que hoje a Montreal faz parte do mesmo grupo da Standard Music, mas são operações completamente diferentes e dirigidas por outras pessoas. Atualmente temos um grande galpão de estoque na zona leste de São Paulo, onde também fica o meu escritório. Nesse local, temos toda a equipe de logística, expedição, financeiro, assistência técnica etc. Temos também a fá-

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brica dos instrumentos da Studebaker e das guitarras Atlantis (que absorvemos recentemente) e a fábrica da Tom Sawyer, em locais diferentes, mas todos em São Paulo. Todas essas fábricas pertencem ao Grupo Standard Music. Que regiões do País estão sob o foco de vocês?

Hoje já posso afirmar que estamos distribuindo para quase todos os estados do Brasil. E isso é gratificante demais, até pelo pouco tempo que entramos no mercado. Mas já há um estudo para viabilizar o Mercosul, e depois disso, quem sabe voos mais altos. Vamos em frente. Então já estão trabalhando com lojas em todos os estados?

Sim, e devo isso também ao sucesso do evento Conecta+ Música & Mercado. Foi o nosso grande cartão de visitas para consolidar o projeto. Nós já tínhamos


Breno de Oliveira, diretor comercial e de marketing

uma segurança muito grande em relação à qualidade dos nossos produtos, mas o evento foi um atalho, uma vitrine espetacular para que esses produtos chegassem ao conhecimento de mais lojistas e representantes. Isso acelerou o processo do projeto. Claro, ainda há muito a se fazer. Hoje contamos com mais ou menos 80 lojistas distribuindo nossos produtos pelo País. Sabemos que essa quantidade pode aumentar muito e estamos trabalhando nisso diariamente. Como está sendo o trabalho para posicionar as marcas no mercado, entre as lojas e os consumidores?

Na verdade, são várias frentes às quais temos que prestar atenção simultaneamente. O marketing digital hoje em dia é uma ferramenta muito importante para se trabalhar com a divulgação dos produtos e da marca. Nessa frente, temos várias formas de trabalhar, desde parcerias com os pró-

prios lojistas, mapeando e facilitando ao cliente onde encontrar os produtos Standard em sua região, como também o patrocínio de artistas que tenham relevância e afinidade com o produto oferecido. Participar de eventos como o Conecta+ Música & Mercado e outros semelhantes pelo País também é incrível, porque possibilita um networking mais próximo com todos. Os representantes também nos ajudam nesse intercâmbio de informações. Mas nada disso vale se o trabalho não for bem-feito em todos os processos. Então, divulgar é preciso, e entregar o que se divulga, mais necessário ainda. Conte sobre as marcas.

Essa é, sem dúvida, a parte mais divertida de todo o processo. Hoje temos algumas marcas das quais somos dealers oficiais no Brasil, e temos a exclusividade da importação e distribuição. Temos as guitarras Solar,

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fabricadas na Indonésia, que são voltadas a um público mais do metal e hoje fazem um sucesso tremendo nesse nicho. Além de uma construção incrível e de um sistema de afinação muito moderno e interessante, que é o evertune, essas guitarras são equipadas com captadores Solar Duncan, um modelo exclusivo que a Seymour Duncan desenvolveu para a empresa. Enfim, é uma guitarra espetacular. Hoje vejo pessoas chegando às lojas com sua Jackson, Ibanez e dizendo: “Queria deixar essa aqui e saber quanto volto em dinheiro para a loja para eu poder ter a minha Solar”. Eles realmente acertaram a mão na construção dessas guitarras e acredito que nós também, em as trazermos para cá. Outra boa aposta que fizemos foram os instrumentos da Sire. Os baixos com assinatura do Marcus Miller são simplesmente perfeitos em todos os sentidos. Eu realmente prezo pela versatilidade de um baixo ativo, passivo, jazz bass, precision bass, tudo meio que em um só. Com uma construção excelente, as pessoas ligam esses baixos e ficam impressionadas. Acho que um músico como ele jamais assinaria algo que fosse mais ou menos bom. A Sire realmente desenvolveu algo genial e eu vejo diversas pessoas conhecendo esses baixos e se apaixonando. Acho que o custo desse produto é bem interes-

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EMPRESA sante se comparado com o que ele oferece. A Sire também oferece violões e guitarras maravilhosos com os quais trabalhamos. É um extenso catálogo de ótimas opções. Temos ainda os captadores da Bartolini, que já são muito conhecidos no mercado, os amplificadores para baixo, os baixos e pedais da Ashdown. Eu, de verdade, fiquei maravilhado com essa marca. Não conheço um músico que não goste. Além de tudo isso, temos alguns produtos da Standard, que é nossa marca focada em acessórios. Você encontra nela afinadores, estantes de partitura, capotrastes, correias, microfones, cases, bags, suportes para instrumentos e outros. É uma linha de mais de 100 itens com qualidade e preços bem competitivos. Temos também, ainda via importação, as nossas marcas STD Pro Audio e STD Pro Keys. Aqui você tem sistemas de PA de 15” e 12”, torres de som com Bluetooth, subs de 15” e 18”, enfim, uma linha de caixas de som com ótimo custo-benefício e qualidade de som muito competente. Na parte de Pro Keys, temos teclados diversos que

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também vale muito a pena conferir. Na parte de fabricação nacional, vem uma das partes mais incríveis desse trabalho. Temos a Tom Sawyer, que é nossa fábrica de amplificadores e pedais para instrumentos. Hoje temos em nossa linha de amplificadores o Mark Twenty e o Dark Twenty, de 20 W com uma válvula no pré. O Mark Twenty tem um sistema de entrada auxiliar, enquanto o Dark Twenty tem um sistema de send/return. Os dois têm um som mágico com aquele gostinho de valvulado. Eles são superportáteis e leves, mas o som que entregam realmente é incrível. São equipamentos que vale muito a pena conferir. Além desses amplificadores com válvula no pré, temos

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o First, um amplificador cujo nome já diz tudo. Ideal para ser o primeiro amplificador de um músico, para estudo mesmo. Vem com um efeito de overdrive e é vendido em dois tamanhos. Agora vou falar das guitarras e baixos da Studebaker. A princípio, a ideia era importar instrumentos da Coreia. Porém, com o tempo e analisando as questões logísticas e a realidade atual, percebemos que seria possível criar instrumentos incríveis, com acabamento perfeito e madeiras de qualidade aqui no Brasil. Para isso, precisávamos de pessoas capacitadas para ajudar a concretizar o objetivo. Percebemos que tínhamos acesso a essas pessoas; depois, o desafio era conseguir máquinas suficientes para uma boa demanda de produção. E, para finalizar, tinha a questão das peças da parte elétrica e acessórios. Conseguimos viabilizar tudo e então seguimos em frente com o projeto. Quando os primeiros instrumentos ficaram prontos e fomos testar o resultado, veio a agradável surpresa. Conseguimos criar de fato instrumentos de qualidade internacional aqui no Brasil. Fizemos


uma parte dos nossos instrumentos com madeira de demolição visando também a sustentabilidade. O que posso de fato garantir é que todas as pessoas que tiveram a oportunidade de tocar um instrumento Studebaker até agora simplesmente amaram o projeto. Isso nos fortaleceu para criar mais e mais variedades. Logo sai o novo catálogo de instrumentos da nossa marca com os novos modelos e virão muitas surpresas boas por aí. É impressionante a quantidade de pessoas capacitadas e talentosas que encontramos para desenvolver isso conosco. São verdadeiros artistas. Afirmo que esta marca já deu certo! Depois de conhecermos as marcas, qual você diria que é o carro-chefe da empresa?

Difícil escolher uma marca somente como carro-chefe. Até porque a demanda varia muito de região para região. Por exemplo, hoje eu vendo muitas guitarras, baixos e amplificadores no Sul e no Sudeste. Em contrapartida, nas regiões Norte e Nordeste vendo muitos sistemas de PA, violões etc. Para o Centro-Oeste vendo um pouco dos dois e por aí vai… Nos acessórios em geral, a demanda é equivalente por todo o País. Acredito que o carro-chefe seja a variedade de produtos, sempre prezando por qualidade e preços competitivos em todos os segmentos dentro do nicho. Fale sobre a faixa de preços dos seus produtos.

Os nossos preços têm uma variação de ponta a ponta. Por exemplo, as guitarras Studebaker têm um preço mais acessível que as guitarras Solar, porém isso nem se caracteriza por ser melhor ou pior. Eu sei quanto uma guitarra Solar é incrível, porém, meu estilo de tocar guitarra tem muito mais a ver com uma Studebaker Sky-Hawk (nosso modelo de Strato). Sendo assim, ela é uma guitarra que funciona melhor para mim. O que temos de vantagem

é a exclusividade nos produtos dos quais somos importadores no País. Por esse fato, somos a fonte de distribuição deles, e com isso garantimos que os preços sejam praticados de forma justa e correta para que todos saiam ganhando durante a operação. Tanto o lojista quanto o consumidor final terão acesso a produtos de qualidade e com preço justo. O Brasil é um país que sofre com a grande desigualdade social, e temos, sim, que pensar em produtos com ticket médio alto, mas devemos estar sempre atentos para viabilizar bons produtos com preços mais populares. Basta ver quantos artistas incríveis surgem de uma classe social menos privilegiada. Jamais podemos pensar em privar essas pessoas de terem seus instrumentos para desenvolver o seu trabalho. No fim das contas, de todos os lados do mercado musical há demanda. Prefiro chamar nossos clientes de parceiros. A partir do momento em que trabalhamos juntos, estamos juntos do começo ao fim. Ações conjuntas on-line, sorteios de brindes, workshops e todos os tipos de parcerias possíveis são uma missão que temos de organizar e arranjar para todos que estão conosco.

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Qual será o próximo passo para a Standard Music?

Eu diria que conseguimos entrar no mercado. Agora o próximo passo é consolidar. E, para isso, temos de ser e ter todos os dias tudo que respondi nas questões anteriores. Um produto de qualidade, com preço acessível e um ótimo serviço de venda, logística e pós-venda. Alinhar isso tudo a boas campanhas de marketing com todos os nossos parceiros nos dará toda a credibilidade para finalmente nos consolidar aqui neste nicho de mercado maravilhoso. O mais legal de poder trabalhar com acessórios para música e instrumentos musicais é que você está vendendo produtos para fazer arte, seja dentro do seu quarto, seja no Rock in Rio. Eu acredito muito na energia que se move durante todos os processos. É diferente de tudo com que já trabalhei na vida e realmente me sinto realizado e confortável. Vamos consolidar tudo isso e vai dar certo! n Mais informações standardmusic.com.br StandardMusicBR

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5 PERGUNTAS

Lojas e mercado com Márcio Lacerda

Experiência, conhecimento sobre o mercado e adaptação a estratégias on-line são pontos destacados pelo gerente comercial. Confira mais a seguir

M

árcio Lacerda, gerente comercial da Ninja Som, reconhecida rede de lojas no segmento de áudio e instrumentos musicais, conta sobre sua carreira e dá opiniões sobre o mercado atual nestas cinco perguntas.

1.

Como começou a sua carreira?

Estou no mercado de instrumentos e áudio profissional desde 1997, quando ingressei na Playtech da Santa Ifigênia. Lá permaneci até 2014, iniciando como vendedor, depois supervisor, subgerente e, por último, gerente comercial. Trabalhei também com a parte de marketing da empresa, estreitando relacionamentos com os maiores artistas do Brasil, nomes como Roberto Carlos, Calypso, Chitãozinho e Xororó, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Família Lima, Bruno e Marrone, Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, todos na época apoiados pela empresa. Gerenciei a filial de Ribeirão Preto por quatro anos. Sendo uma das maiores lojas do segmento, tive a oportunidade de ver esse mercado voar muito alto, acompanhando toda a evolução, tanto de produtos quanto financeira e comportamental nesses 24 anos. Quando saí da Playtech, já com 16 anos de experiência, fui imediatamente

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Márcio Lacerda, da Ninja Som

No evento Conecta+ Business 2021

admitido na importadora Equipo, onde tive a oportunidade de estar do outro lado das negociações e entender um pouco mais sobre importadores, dificuldades, facilidades, custos, impostos, logística e mais. Pela importância e dimensão da empresa, consegui absorver bastante conhecimento. Desliguei-me da Equipo quando fui convidado a gerenciar a Mundo Music, hoje uma loja do grupo Ninja Som, na Santa Ifigênia. Depois de um ano, a loja X5 Music me convidou para gerenciar sua filial do Centro, e para lá eu fui. Optei pela X5 Music por ter um mix de produtos mais direcionado a toda a minha carreira (instrumentos musicais e áudio profis-

sional). Depois de dois anos na X5, fui convidado pelo Grupo Ninja Som a gerenciar sua pequena filial AV Musical, loja do grupo que necessitava decolar e de um profissional que pudesse atender a demanda dos clientes no mesmo nível das demais unidades. Gerenciando essa filial, ganhei destaque com números e diversos elogios de clientes, pois hoje, com o WhatsApp, podemos ficar 100% mais intimistas com o consumidor e assim avaliar suas sugestões e reclamações. Por último, como meu trabalho já se destacava há mais de 19 anos no mercado, fui convidado a gerenciar a loja Ninja Som da Teodoro Sampaio, em Pinheiros, onde já estou há cinco

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anos e com muito resultado positivo, trazendo na mala 24 anos de atendimento e conhecimento neste mercado que é tão singular, seleto e restrito. Fiz inúmeros cursos por essas empresas, de vendas, neurolinguística, gerenciamento e liderança, entre outros.

2.

Quais as principais mudanças na história do mercado desde seu início?

As principais foram a chegada das vendas pela internet; os limites dos cartões de crédito, que subiram muito (antigamente, somente carnê); as aulas, que já não são 100% presenciais; a procura pelo principal instrumento musical, a guitarra, que caiu 70% no mundo; a introdução de diversos instrumentos novos no mercado e o próprio comportamento do consumidor, que ficou muito mais digital que o tradicional analógico. O grande fator prejudicial em nosso setor é a cotação do dólar, que leva os preços atualmente a patamares absurdos quando falamos do Brasil.

3.

Como você vê o setor hoje?

Vejo o setor se mantendo cada vez mais nas vendas por internet, porém ainda com uma demanda presencial, tendo em vista que muitos instrumentos, mesmo sendo os mesmos na linha de montagem, nunca serão os mesmos nos resultados. Instrumentos, principalmente os que são feitos de madeira, têm alma única, som singular. Cada violão, mesmo sendo feito 100% igual, tem seu som característico e singular, motivo pelo qual a loja física ainda é fundamental em nosso segmento, o que não acontece com outros produtos, em que você conhece um, conhece todos…

4.

Com o comércio virtual, como você entende o desenvolvimento das lojas?

As lojas que não se atualizarem, treinarem e acompanharem esta evolução do e-commerce tendem a perder essa fatia do mercado, que é cada dia maior. A tecnologia avançada permite que remotamente você consiga ouvir, sentir o som de determinados equipamentos, porém, como a experiência presencial, prazerosa de tocar seu próprio instrumento nunca haverá igual. Motivo pelo qual aqui, em nossa rede de lojas, todos, sem exceção, são convidados a entrar na loja, testar o equipamento que gostariam, sem nenhum tipo de restrição a valores ou preconceito por aparências e tendências. A pessoa que entra em uma loja de instrumentos musicais hoje tem, sim, o sonho de tocar, de ser músico, de se destacar em sua igreja, comunidade, escola, pois é notório que o músico é um ser diferenciado, talentoso, seja qual for o instrumento que toque.

5.

Qual é o segredo para se manter bem posicionado no mercado?

O principal segredo é o atendimento diferenciado, tanto presencial como remoto. Desde o meu primeiro dia no comércio, investi no relacionamento com o cliente. Atenção, carinho, cordialidade e até conselhos, bate-papos pessoais, pois muitas pessoas, além de procurarem um atendimento legal na parte comercial, também procuram atenção. Isso é fácil de perceber quando você demonstra que está interessado no assunto sobre o qual seu cliente está falando. Conseguindo conciliar essas virtudes, você terá uma legião de clientes e, o mais interessante, fiéis a você e

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Ponto-chave: atendimento diferenciado

ao seu trabalho. Posso provar, com conhecimento de causa, pelos 25 anos de atendimento e milhões de elogios, que o investimento no relacionamento é o que gera melhor resultado no comércio. Acredito que não só no comércio, mas como um todo em nossas vidas... Depois de tanto tempo, em tantas lojas diferentes, posso provar que as lojas são distintas, mas meu cliente sempre foi o mesmo, ou seja, gosta de ser 100% atendido com atenção, dedicação e principalmente com a solução de seus problemas pós-venda. O pós-venda que faço tem um resultado espetacular e, com a facilidade do WhatsApp, isso se modernizou e se agilizou. Sempre mando uma mensagem perguntando sobre como foi o atendimento e como poderia melhorar. O feedback é fundamental para continuar fazendo um bom trabalho. n Mais informações ninjasom.com.br

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ANIVERSÁRIO

Decomac comemora 25º aniversário

A Decomac foi fundada em 1996 e desde o início trabalhou na distribuição de importantes marcas no setor de áudio e iluminação. Conheça mais sobre a empresa e sua história nesta entrevista

Show Os Paralamas do Sucesso no Réveillon no Hotel Oceana Atlântico, João Igreja ICP em Ponta Grossa, Paraná, Pessoa, com monitores Idea Exo SM16A com equipamentos da Decomac Brasil

Guillermo Distefano

C

om o know-how trazido da Argentina por parte de seus sócios, representados pelo atual diretor Guillermo Distefano, e o conhecimento técnico de Lonardi Dons, a Decomac se especializou na montagem de discotecas, tornando-se referência em dezenas de cidades pela ótima qualidade técnica de som e iluminação dos clubes noturnos. “Minha mudança da Argentina para o Brasil foi muito rápida”, lembra Guillermo. “Um dos sócios teve de voltar para Buenos Aires por problemas familiares e nos avisaram a mim e a minha esposa de uma semana para a outra que iríamos morar no Brasil. Naquela época, o desafio era, e continua sendo, falar um português razoável para que as pessoas me entendam, como também segue sendo fazer da

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Decomac um player importante no mercado do showbiz, apresentando as melhores marcas e dando um atendimento adequado aos nossos clientes.” Na época, a empresa trabalhava com a marca espanhola DAS Audio, cujos sistemas de som se apresentavam como os melhores naquele momento. Eles foram utilizados nos reconhecidos Club Base, U-Turn, Sirena, Love e muitos outros clubes que fizeram parte da história da noite e ajudaram no sucesso da marca DAS pelo Brasil. A partir de 2006, com a entrada dos sistemas line array, a Decomar tornou-se pioneira em vendas com os históricos Aero 28 e Aero 12 da DAS, vendendo uma quantidade expressiva de sistemas para as melhores empresas locadoras do Brasil. Nesse mesmo período, a Decomac

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também entrou no ramo da iluminação profissional com a marca NEO, oferecendo equipamentos de qualidade a preços atrativos. Com ampla experiência e profissionalização, a empresa abriu a Decotecnika, um centro de assistência técnica próprio que é reconhecido por oferecer um ótimo serviço de reparo para os produtos que a empresa distribui. Integrada dentro do depósito próprio da empresa, atende há mais de dez anos clientes de todo o País. Com a experiência consolidada nessa primeira década de vida da Decomac, veio o convite para ser distribuidor oficial no território brasileiro da d&b audiotechnik, da Alemanha. Em 2018, a Decomac instalou no seu showroom o primeiro sistema Soundscape de som imersivo da marca na


Projeto de iluminação da igreja Reino Church de Balneário Camboriú, Santa Catarina, realizado pela Decomac Brasil

América do Sul, servindo como base de treinamento para técnicos e empresas de toda a região. Toda a bagagem acumulada nesse período trouxe para a Decomac a possibilidade de realizar importantes instalações com equipamentos de todas as suas marcas em discotecas, igrejas, colégios, prédios públicos, shoppings, shows e outros locais. Desde 2020, a empresa, como tantas outras, enfrenta o desafio de superar a pandemia de Covid-19 que assolou o mundo inteiro e, em especial, o segmento de entretenimento. O fato de muitas empresas estarem impossibilitadas de investir em novos equipamentos obrigou a Decomac a desenvolver outros mercados, como o da detecção facial, sendo uma das primeiras empresas no Brasil a vender um controlador de acesso facial. O equipamento dispensa a necessidade de leitura biométrica e de contato físico, sendo um exemplo de como uma empresa pode ser versátil diante das mais diferentes situações. Guillermo conta mais nesta entrevista. A DAS foi um importante parceiro para a Decomac. Como a Decomac se posicionou após a abertura do escritório da empresa espanhola no Brasil?

A DAS foi muito importante para a Decomac porque as pessoas associavam as duas marcas numa simbiose positiva, uma atrelada à outra, numa época em que não havia tantas marcas como agora. A decisão de montar o escritório próprio veio de Valência, e nós continuamos trabalhando com a d&b audio-

Gravação Live Zeca Pagodinho com monitores Idea Eco SM16A

Rock na Pedreira, com Banda Venosa e sistemas Idea Pro Audio, em Uberlândia

technik, da Alemanha, e incorporamos a marca espanhola Idea, que completou a nossa linha de som profissional. Como você distingue a Decomac da concorrência?

Basicamente eu colocaria três quesitos: as marcas com as que trabalhamos, a diversidade de produtos e o atendimento. Acho também que sem esses três pilares nenhuma empresa do nosso ramo pode funcionar. Quais os maiores desafios de trabalhar neste setor no Brasil?

Os desafios são vários e, para empresas como a Decomac, o maior é competir com as empresas multinacionais que estão de forma direta no País, que contam com o suporte das suas matrizes e que têm no Brasil um dos seus mercados mais importantes. Daí que sempre tratamos de ter novidades e de dar o melhor atendimento. O que você espera de 2022 no campo do entretenimento?

Este 2022 será um ano bom para o setor, que igualmente enfrentará novos problemas, como a falta de mão de obra, já que muitas pessoas saíram do ramo. Os eventos estão represados desde antes da pandemia e naqueles em que as companhias já receberam pelo serviço, essa retomada pegará as empresas descapitalizadas, depois de quase dois anos sem trabalhar. Para a Decomac não será diferente, porque terá de esperar que esse ciclo se restabeleça para que seus clientes façam novos investimentos. Por isso, estamos

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entrando forte na área de instalações, em que o planejamento das inversões é diferente, porque não dependem das variáveis do ramo do entretenimento, mas as exigências são maiores. Como você vê o mercado de locação de equipamentos de áudio e iluminação para este ano?

O ano será agitado porque a progressiva saída da pandemia vai levar mais pessoas a saírem para se divertir, como já estamos vendo nesses últimos meses, com vários eventos importantes com lotação máxima. O fato de ter o Rock in Rio novamente fará que os artistas estrangeiros programem shows adicionais em diferentes praças, como sempre aconteceu, movimentando cidades importantes. Como a empresa está se preparando para o futuro?

Nesses 25 anos temos passado várias fases, muitas boas e outras nem tanto. Agora começa uma etapa de recuperação, depois de estar seis meses com as portas fechadas e mais de um ano com poucas operações. Mas nesse tempo nos dedicamos a buscar novos equipamentos e marcas de acordo com o portfólio que nos caracteriza desde a fundação, e também a melhorar os processos administrativos e de comunicação com os nossos clientes. n Mais informações decomac.com.br DecomacBrasil Decomac_Brasil

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FABRICANTE

“Diziam que a EWA Guitars não ia dar certo!”

— Daniela Antunes, diretora da EWA Guitars

Fundadora da EWA Guitars, Daniela Antunes conta sua história e os obstáculos que enfrentou para fundar sua própria marca de guitarras, baixos e violões

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niciando sua carreira no mercado de instrumentos musicais na Condortech, onde foi uma das gestoras da marca, junto ao seu ex-marido e fundador da empresa, Carlos Cesar Medeiros, Daniela foi uma das responsáveis, junto com Carlos, por colocar a Condor como uma das principais marcas de instrumentos musicais no Brasil. Mas a reviravolta da Condor ocorreu em 2012, quando, na mesma época da separação do casal, ocorreu uma apreensão milionária das mercadorias da empresa pela Receita Federal. No início de 2020, as mercadorias apreendidas da Condortech foram liberadas e a partilha dos bens entre Carlos e Daniela ocorreu nesse período. Então, a empresária retornou ao mercado com parte dos bens e com sua própria missão e marca: desenvolver a EWA Guitars no Brasil e no exterior. Com perfil de mulher batalhadora e uma inteligência comercial visível, Daniela almeja o desenvolvimento de sua marca, seu estilo e design próprio. “Este é um dos nossos objetivos em 2022: personalidade e design nos produtos”, enfatiza Daniela para a Música & Mercado. Desde o início, a marca conta com a confiança de endorsees, como o contra-

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Daniela Antunes e Renato Caputo

baixista Celso Pixinga e, mais recentemente, o guitarrista Mello Júnior.

Desafios Os desafios de 2022 não serão poucos, Daniela e sua equipe estão cientes disso. Os problemas de fornecimento na Ásia, a concorrência, o desenvolvimento do design, além das minúcias que envolvem o estabelecimento de uma marca fazem parte do jogo e levam tempo. “As turbulências deste ano estão dentro do planejamento estratégico da empresa. Nós nascemos na

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crise, lidar com elas agora é mais fácil.” Perante o futuro e todos os desafios, Daniela se mostra forte. “Fui muito denegrida no setor, mas passo adiante, pois sei que toda história tem dois lados”, explica. “O foco agora é na marca EWA, é por isso que estou aqui. Vamos transformar a EWA em uma das principais marcas de instrumentos do mercado”, finaliza. n Mais informações ewaguitars.com.br



DISTRIBUIÇÃO

Sintetizadores Waldorf chegam ao Brasil

A Coex anuncia a chegada ao País dos sintetizadores Waldorf após recente parceria com a empresa X5 Music

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Coex iniciou parceria com o Grupo Waldorf em 2016, quando se tornaram distribuidores dos produtos Stay Music para a Alemanha, a Áustria e a Polônia. Em 2021, ambas as empresas, após várias reuniões e estudos de mercado, decidiram abrir um escritório da marca na América do Sul, localizado em São Paulo, no qual a Coex seria a responsável por fomentar e captar negócios, nomear distribuidores e/ou dealers, cuidar da marca, acompanhar a evolução das vendas e mais. Recentemente a Coex fechou parceria de distribuição no Chile, Peru e Equador, e continua procurando por distribuidores e dealers no restante da América do Sul. E no Brasil? A empresa assinou contrato com a X5 Music. “Após várias

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conversas com importantes empresas distribuidoras, decidimos apostar em uma parceria com a X5 Music, empresa do segmento musical presente no mercado desde 2002 focada na venda de varejo e no e-commerce”, conta Luis Carlos Alves, gestor da marca Waldorf para a América do Sul. “Após reuniões, detectamos na direção da X5 Music a vontade de ir para a distribuição de produtos com ticket de preço alto, no segmento de teclados, exclusivo e permanecendo no varejo. Acreditamos em tudo isso e a X5 Music virou nosso master dealer, inclusive a proposta também é de internacionalizar a marca X5 Music”, adicionou.

Trabalho com a X5 Music Como master dealer, a X5 Music será

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responsável pela venda ao consumidor, e-commerce e distribuição. Informação técnica, suporte técnico e garantia também estão no escopo de negócio. Cabe destacar que na Coex há quatro pessoas dedicadas ao trabalho com a Waldorf, todas com expertise em comércio exterior, representação internacional, internacionalização de empresas e produtos e toda a logística que envolve o processo de importação e exportação. “Todos os modelos de sintetizadores fabricados pela Waldorf, mais o software, já estão disponíveis por meio do nosso master dealer. Eles também se encarregarão do trabalho com os lojistas, oferecendo uma política comercial clara e preços especiais para as lojas parceiras”, comentou Luis. “Já temos preço ao consumidor precificado mundialmente,


Karina Borges, operacional e financeiro

portanto o master dealer e o dealer terão suas margens preservadas.” “Os consumidores terão ao alcance uma marca presente no mercado há 40 anos, sendo distribuída por importantes empresas ao redor do mundo, com tecnologia de ponta, preço acessível, suporte técnico e inovações constantes. Nossos produtos são superiores ao de qualquer outra marca no mer-

Leonardo Borges, inteligência comercial

cado. A marca só não tinha presença na América do Sul, portanto, daqui a alguns anos, a própria marca se solidificará por meio de seus consumidores e dealers. Além disso, posso dizer que temos o que nenhuma marca consegue: entrega de produtos em até dez dias úteis para uma condição ‘urgente’, pensando que o produto é fabricado na Alemanha. Dica para os leitores: deem

Luis Carlos, gestor comercial

uma olhada no modelo Iridium, um poderoso motor de sintetização em tamanho compacto!”, finalizou. n Mais informações waldorfmusic.com/en/en coexbrasil.com.br CoexBrasil.com.br CoexImportExport

O MELHOR CABO DE MICROFONE Seu áudio alcançará o melhor resultado sem ruídos e livre de interferências.

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LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

COLUNA

É um amante da música desde o dia de sua concepção, no ano de 1961 uhlik@mandic.com.br

E aí? Vai encarar os desafios em 2022?

Imagine o tamanho do desafio que temos pela frente: pandemia, economia, eleições e outras aventuras que o ano nos dará

I

magine o tamanho do desafio que temos pela frente. Pandemia: termina ou recomeça? Recessão: retomada da economia ou volta das portas fechadas? Medo de novas variantes da Covid-19. Receio de que as pessoas não queiram mais frequentar lojas físicas, e assim por diante. O nosso mercado, que envolve instrumentos musicais, áudio e iluminação, nunca foi case de sucesso. Mesmo nas fases em que o céu era de brigadeiro, nunca conseguimos chegar a valores expressivos comparativamente ao nosso PIB: zero, vírgula, qualquer coisa sempre foi a nossa representatividade. Agora, é chegado o momento de uma boa reflexão e permitir que o nosso setor se una, de forma contundente, para o sucesso de todos. O que esperar de 2022 de forma positiva? Quais são os nossos pontos fortes, os pontos fracos, as ameaças e oportunidades que nos esperam este ano? Meditemos: há uma certa recuperação cíclica da economia mundial. Recuperação débil, bem entendido, mas recuperação. Tivemos algum crescimento em 2021, mas acredito que esse crescimento desacelerará em 2022. Afinal de contas, temos problemas com a cadeia de abastecimento global, escassez de mão de obra, e não podemos deixar de mencionar os altos preços da energia. A ajuda que o setor precisa pode vir do Estado; aliás, este

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é um bom momento para a interferência de políticas que aliviem forças negativas, como impostos elevados, alta da inflação, excesso de burocracia, custo trabalhista, e assim por diante. Já começamos a perceber redução de juros, proporcionando boas opções de investimento no setor. Se os grandes eventos retornarem com força total, certamente haverá uma busca considerável por novos equipamentos, novas tecnologias, equipamentos mais leves, fáceis de operar, com a qualidade e expressividade que o público precisa. Temos que mencionar, também, as divergências entre os países que estão

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se recuperando. Essas divergências fragilizam sobremaneira o equilíbrio entre oferta e procura e fragilizam os países menos preparados, como acontece com o Brasil. O biênio 2020/21 nos deu lições importantes: aprendemos que o consumidor acolhe muito bem a digitalização (mesmo consumidores da terceira idade) e que podemos ampliar o potencial dessa ferramenta. Aliás, 2020 foi um ano de surpresa para o nosso setor, já que o e-commerce foi responsável pelo equilíbrio e manutenção de boa parte dos distribuidores e lojistas. Para este ano, precisamos sensibilizar investidores de


todo o mundo a injetarem combustível no nosso setor: shows, eventos, feiras, atenção ao crédito, novos distribuidores, novos produtos, um sem-número de possibilidades que só um país de proporções continentais pode gerar. Já pensou em nosso mercado, neste ano, atingindo a marca de R$ 5 bilhões em negócios? Por que não? Eu, que trabalho com produtos de alto valor agregado, sei da quantidade de pessoas que se interessariam pelos nossos maravilhosos instrumentos musicais. As pessoas idealizam sua casas com home theater. Por que não idealizar a casa, também, com um estúdio, com uma sala de concertos, com um espaço reservado para a música? Deveria ser regra, afinal de contas, música é cura. Num momento tão complexo que estamos vivendo, com as crises existenciais pululando por aí, a melhor forma de enfrentar problemas psicológicos é por meio da música. Ou estou falando bobagem? Portanto,

criar necessidade de música é nossa obrigação, mesmo com o céu nebuloso, com expectativas não tão favoráveis. Resumindo: Precisamos de novos investidores no mercado.

1. 2. 3.

Está na hora de ativarmos, para o setor, fundos de Private Equity, objetivando injeção de capital estrangeiro nas boas empresas já estabelecidas no País. As nossas associações de classe precisam auferir dados concretos sobre o setor. É extremamente difícil saber, em números, o que representamos para o mercado. Igualmente, manter um grupo de especialistas e analistas em negócios que saibam identificar oportunidades e ameaças no nosso setor. Um sonho seria criarmos uma rede digital de informações para fornecedores, fabri-

4.

5.

cantes, distribuidores e lojistas. Investir em pesquisa (acredito que o nosso setor seja um dos únicos que basicamente não investe em pesquisa). Não temos dados, não temos informações sobre o potencial de negócios que podemos gerar, não sabemos, ainda, como chegar ao consumidor final com mais precisão e indicação de resultado. Desenvolver um formato de auxílio ao consumidor final, principalmente o usuário que não tem intimidade com digitalização.

6.

Você tem alguma sugestão? Este será o ano da retomada ou da lamentação? Este será o ano da ampliação dos negócios ou do encerramento de atividades? Tudo depende da união que podemos promover entre lojistas, distribuidores, terceirizados, prestadores de serviços e, por que não dizer, lobistas! n

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NELSON JUNIOR

COLUNA

Guitarrista, produtor, especialista de produtos, instrutor musical, sideman, atuante no mercado desde os 13 anos de idade, colaborador didático de publicações musicais e escritor.

Manual de procedimentos do profissional da música

Guia básico sobre conceitos que os profissionais da música deveriam aplicar nas suas carreiras e no trato com outros no dia a dia. Confira!

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xistem procedimentos importantíssimos na área musical, que envolvem o entorno do profissional e não têm relação direta com sua expertise, mas sim com sua aceitação no meio colaborativo e social, além de que esses itens lhe trazem respeitabilidade, pelo simples bem-estar que colegas, clientes e público (em caso de shows) terão em estar próximos. Às vezes até as obviedades, em dias tão conturbados, com algumas pessoas em um ciclo interminavelmente preso à imaturidade, como vemos atualmente, precisam ser externadas, pois costumes e hábitos, por vezes, são vícios.

Nas tratativas com o próximo Embora haja muitos artistas que demonstrem ego inflado, aqueles que maltratam o público, é bom frisar que, em geral, se esquecem de onde vem a remuneração. E se agem mal com colegas e contratados, levam uma má fama que desencoraja a aceitação e a indicação de trabalhos futuros. A importância de ser verdadeiro e sincero é grande, mas isso nada tem a ver com má educação ou ser rude. Impor opiniões, quando necessário, pode sempre entrar no campo da argumentação e na habilidade interpessoal de ouvir, pois isso dá força às suas contra-argumentações, em havendo discordâncias.

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As tratativas, sejam no topo, sejam na base das hierarquias, colocam boas ou péssimas impressões no relembrar da relação profissional. Com o público, isso se torna mais delicado, pois há uma tênue linha entre a percepção idealizada, a meta da construção de imagem e o que de fato é demonstrado. O fã não costuma entender os momentos inapropriados ou colocar limites de aproximação, seja no show, seja na vida pessoal, e cabe ao topo hierárquico de uma equipe e à base lidarem com muito cuidado com isso. O público sempre tem a tendência de extrapolar, mas tudo gira em torno dele. Nada existe sem a anuência do público, sem sua participação, engajamento e consumo, já que o artista e sua música são o produto. Isso não significa que, mesmo sendo solícito e respeitoso, do roadie ao empresário, do segurança ao iluminador, do técnico de palco ao artista, do engenheiro de som ao produtor, nos dias de hoje, não apareçam mal-entendidos, e isso tem raiz no politicamente correto e nas ideologias militantes momentâneas. No item exposto acima, há a questão de compreender quem são realmente seus fãs, pois o tal “cancelamento” por aqueles que discordam de pontos pessoais está na moda, e, em geral, pode partir de quem não faz a menor diferença em seu trabalho.

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A sinceridade deve sempre estar acima de construções fake, ou desconstruções forçadas, e é isso que cria uma base de apreciação popular. A sensação de honestidade intelectual do artista e da obra, embora, por vezes, ambos sejam distintos, tem que ser no mínimo coerente. Por exemplo, um açougue não precisa temer milhões de dislikes, de críticas por vender carne, se esses ataques de bolha social vierem de veganos, já que o público alicerce do trabalho, consumidor de fato, é exatamente o oposto. Embarcar nas ações da moda, além de desonesto com seus princípios, pode ser desonesto com seu público, e nessas horas você descobre que Deus perdoa, mas o público, dificilmente. Por isso, em interações, a sinceridade, a transparência e a clareza de ideias (para não dar margem a más interpretações) são obviedade, para que não haja o ceder a um conforto de participar do politicamente correto, pois o ditado “quem lacra não lucra” tem se mostrado assertivo.

No asseio pessoal, e modos No convívio do mercado da música, seja fechado em estúdios, lecionando música ou expertises de áreas específicas, em locomoção grupal para locais de evento, e mesmo em um fechamento contratual, há uma proximidade


humana, presencial, intransferível, que cobra procedimentos necessários mínimos de asseio e aparência. A não observância de protocolos simples de convívio ferirá a aceitação profissional, e, com isso, trará um “banimento” não declarado, pelo desconforto presencial causado. O indivíduo que exala mau cheiro, que tem hábitos nauseabundos e tiques condenáveis em nível sanitário, ao ser lembrado pelos que com ele trabalharam, causa na memória a ojeriza, e em geral é excluído de situações futuras. No mercado da música, a informalidade de vestuário e procedimentos de ordem pessoal imperam em larga escala, com total liberdade, porém esses itens não devem ser confundidos com descuido e desleixo, muito pelo contrário, pois ser agradável como presença, em convívio tão próximo, é a diferença que faz alguém ser contratado, quando no quesito técnico houver nivelamento entre candidatos. Às vezes conta até mais a agradabilidade presencial como diferencial, ou o estar fechado em recinto, ou em viagem, com quem não tem odor ou aparência salutar, não atrapalha o bom desempenho? Que não haja confusão com o externar estilo em tatuagens, piercings e tudo que o meio específico permita, mas sim a questão olfativa, tátil e visual, que não pode estar abaixo do coerente. Quanto mais acima do esperado, melhor a receptividade. Alguém que fale com aproximação não pode ter mau hálito; alguém que constantemente esteja em algum tipo de aglomeração corpórea a menos de 5 metros em ambiente aberto, e de 10 metros em ambiente fechado, não deve se permitir, em ramo algum, não estar devidamente de acordo com o protocolo não declarado verbalmente, mas explicitado em regra de bom viver clara. Veja que o exemplo específico se aplica a extremos também, ou não é verídico que não adianta a vestimenta ser cara se quem a veste não lhe fizer jus, pois sempre predomina o odor

perfumado em trajar comum do que a insuportabilidade olfativa com grife? Existem no mundo, por situações de falta de recursos hídricos, por falta de oportunidades locais de asseio, etnias que culturalmente têm costumes embalados no mínimo de higiene, por vezes abaixo do esperado e do admissível na média mundial. Porém, isso cai por terra enquanto argumentação, já que o convívio globalizado, ao fazer parte diária das carreiras, necessita da observância de parâmetros igualmente globais.

taurada, mantenha-se limpo, mesmo em possível caos, pois nessas circunstâncias ele é inevitável. O meio musical, por ser imensamente prazeroso de estar, tem a tendência de criar confusão entre trabalho e diversão, e com isso há a má imagem, às vezes até unicamente de marketing, de haver a prática constante de excessos e abusos, inclusive nas questões sexuais. Mas uma árvore sem raízes cai, e um trabalho sem profissionalismo desmorona.

Nas questões de uso de substâncias ilícitas

É contratado para uma função? Aquela função é seu limite predeterminado, até que se diga o contrário, em um renegociar explícito e consensual. Exemplo: foi contratado para acompanhar um artista? A palavra e a opinião que importam são do artista, e dos que forem responsáveis por ele, devidamente hierarquizados, e cabe a você cumprir seu papel. Em trabalho alheio, músicos e equipe são mão de obra quando contratados, por isso, ego e estrelas morrem, e não cabem aqui... Foi contratado para ser produtor musical ou produtor artístico/executivo? Certas decisões suas têm autonomia sobre as do artista, para que haja o exercício pleno de suas funções, desde que tudo fique claramente acordado desde o início, até para não haver confusões, mesmo porque, antigamente, as gravadoras eram o topo dessa cadeia de comando, e hoje, alguns artistas são totalmente independentes. Nisso, o produtor e manager podem ter que “mandar no chefe”, e se isso não estiver devidamente esclarecido, o trabalho trava. Em qualquer trabalho, a capacitação não deve andar de mãos dadas com o ego, e sim com o bom senso. Quando algo o desagradar, mas não estiver ao seu alcance opinativo, apenas arrume sua mala e parta. Criadores de confusão gratuita, em geral, têm dentro de si “autoestima excessiva”, eufemismo para chilique de ególatra. n

Sim, é factual que no meio artístico há abuso de substâncias ilícitas, bem como algumas legalizadas, como álcool, por exemplo, que acabam sendo parte do que observamos. Mas, ao contrário do que se pensa, não é maior do que em alguns meios de negócios, ou até políticos, já que claramente, no fundo desse assunto, o abuso das mesmas não tem a ver com o meio, e sim com a oportunidade e tendências pessoais para tal. O que acaba sendo mais fora do comum é que no mercado da música há uma exposição maior, e até o explicitar público de alguns com relação ao fato, diferente de outras áreas. O que se deve ter em mente é que não existem “histórias bonitas de final feliz” quando o assunto são drogas e excessos em geral. Desde problemas legais até outros que deterioram a saúde e a vida pessoal, nunca houve quem perdurou nessas práticas e teve longevidade artística, ou física mesmo. O que aparenta ser inicialmente o bom desempenho das funções, em estando com a consciência alterada, com o tempo vira um conjunto de atos relapsos que, em geral, trazem a derrocada profissional. Estando em hierarquia de comando (sim, existe isso em qualquer área), tente manter, dentro do possível, a equipe sadia. E estando em base, obedecendo à hierarquia, onde a prática estiver ins@musicaymercado

Hierarquia

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FEIRA

Evento on-line gratuito Believe in Music será realizado em janeiro As inscrições para o evento Believe in Music, organizado pela associação NAMM, já estão abertas a todos os participantes. Junte-se à celebração on-line global da música!

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ualquer pessoa de qualquer lugar do mundo pode participar do Believe in Music, pois a inscrição é gratuita, fácil de preencher e, devido à natureza on-line do evento, você pode fazer parte da celebração no conforto de sua casa, sem precisar viajar. Durante o evento virtual, você poderá aprender mais sobre suas marcas favoritas, assistir música ao vivo e entrevistas com artistas, participar de sessões educacionais para desenvolvimento profissional e se conectar com profissionais do setor e entusiastas da música de todo o mundo. O evento on-line Believe in Music da NAMM apresentará conteúdo transmitido ao vivo, páginas interativas das marcas para conectar compradores e vendedores e educação direcionada para atrair um público diversificado.

Seções dentro do evento Believe in Music TV • Experimente música, entrevistas e entretenimento transmitidos ao vivo de todo o mundo. • Páginas interativas das marcas • Saiba mais e conecte-se com suas marcas favoritas. • Educação • Participe de várias sessões em diferentes segmentos do mercado.

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Programa 20 de janeiro de 2022

• Participação de marcas e bate-papo com elas • Believe TV • Transmissão ao vivo global • Educação 21 de janeiro de 2022

• Educação ao vivo • Networking • Conteúdo on demand • Visita às páginas das marcas e dos produtos Inscreva-se e não perca essa oportunidade! n

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Mais informações attend.believeinmusic.tv



FEIRA

Musikmesse 2022 regressa a Frankfurt com opções para B2C e B2B

FOTO: JOCHEN GUENTHER

A edição 2022 da feira Musikmesse está sendo organizada com um novo conceito e novas áreas temáticas com foco no mundo B2C, mas mantendo a exposição B2B

Musikmesse será realizada de 19 de abril a 1º de maio de 2022

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pós uma ausência forçada devido à pandemia de coronavírus, a equipe da Musikmesse está ansiosa para voltar à ação: o tradicional encontro do setor está programado para ocorrer entre 29 de abril e 1º de maio de 2022. Vários subeventos ocorrerão ao mesmo tempo, e alguns fazem parte do programa de apoio, como o Musikmesse Festival (28 de abril a 1º de maio), o Musikmesse Congress (28 e 29 de abril), o Musikmesse Education (29 de abril a 1º de maio) e o evento B2C Musikmesse Plaza (30 de abril e 1º de maio). Em resposta a pedidos da indústria, a programação agora se sobrepõe à de seu evento irmão Prolight + Sound (26 a 29 de abril).

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Um reinício como este é uma oportunidade ideal para a mudança. Os organizadores do encontro mais importante da indústria da música da Europa reconheceram essa oportunidade e a usaram para criar um conceito novo e contemporâneo, com novas e excitantes adições ao programa. Como resultado, a Musikmesse 2022 será voltada para B2B e B2C, abrangendo todos os aspectos de fazer e consumir música. Wolfgang Weyand, diretor da Musikmesse e do Musikmesse Festival, disse: “Além de apresentar todos os aspectos da criação musical, é um evento que vai agradar a qualquer pessoa interessada em música.

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Nenhum outro show na Europa cobre um espectro tão amplo”.

Unindo os mundos B2B e B2C Nos últimos anos, tem havido muito debate na indústria sobre se a Musikmesse deve ser um evento B2B ou B2C. Para corrigir o problema, o evento agora cobrirá os dois mundos. Enquanto a exposição Musikmesse ainda é voltada para visitantes profissionais e agora também apresenta participantes do mercado do setor de música, os formatos populares Musikmesse Plaza e Musikmesse Festival são direcionados ao consumidor final. Com o novo Musikmesse Congress e o Musikmesse Education, o


evento vem agregar ao seu portfólio diversas áreas temáticas importantes, abrangendo assim toda a cadeia de valor da música e para o setor musical.

B2B: Musikmesse: Novos Produtos (29 de abril a 1º de maio)

FOTO: JEAN LUC VALENTIN

A Musikmesse fornece uma plataforma para os principais nomes da indústria da música e pequenos fornecedores apresentarem seus produtos. Os profissionais de varejo e vendas internacionais encontrarão aqui muita inspiração e novos contatos, assim como qualquer pessoa interessada em música. Além de instrumentos musicais, livros e partituras, o portfólio de exposições da Musikmesse agora inclui novas tecnologias e inovações da cena musical.

O Musikmesse Plaza dá vida à música de várias maneiras. Por exemplo, os expositores têm a oportunidade de apresentar seus produtos e vendê-los diretamente ao consumidor final (instrumentos, discos/CDs, produtos de merchandising/lifestyle etc.). Além disso, o Musikmesse Plaza tem um extenso programa de entretenimento ao vivo, sessões Meet & Greet e workshops e concertos com os melhores profissionais. Quem gosta de música vai adorar o Musikmesse Plaza.

B2C: Musikmesse Festival: mais de 100 shows Após sua pausa não programada, o Festival Musikmesse acontecerá pela quinta vez entre 28 de abril e 1º de maio. Como nos anos anteriores, os shows ao vivo ocorrerão em locais por toda a Frankfurt, desde espaços pequenos e íntimos até salas de concerto. E, mais uma vez, o programa de música é uma mistura muito

FOTO: PIETRO SUTERA

B2C: Musikmesse Plaza: para ouvir música (30 de abril e 1º de maio)

eclética de gêneros que vão do jazz e clássico ao rock, pop, folk, hip-hop e dance. Fabricantes e distribuidores têm a oportunidade de apresentar suas marcas e produtos aqui.

Novos formatos B2B: Musikmesse Congress e Musikmesse Education Todos os músicos, sejam eles iniciantes, músicos avançados ou profissionais, têm uma coisa em comum: o desejo de aprimorar o domínio de seu instrumento. Mas como eles fazem isso? As opções são tão variadas quanto a própria músi-

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ca. A seção Musikmesse Education do evento oferece aos visitantes uma visão geral dos melhores métodos de ensino e aprendizagem. Substituindo a teoria chata por conteúdo prático e acessível, o programa do Musikmesse Congress abrange uma ampla gama de tópicos, desde mídias sociais, atividades de influenciadores até questões relacionadas ao mundo da música, como editoras de música, gravação e composição musical. n Mais informações musikmesse.com

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FEIRA

Prolight+Sound 2022 terá novo Performance +Production Hub

Prolight + Sound 2022 oferecerá uma nova experiência interativa para empresas e visitantes do setor de produção de áudio, DJ e performances digitais ao vivo: Performance + Production Hub, apresentado em cooperação com o Sample Music Festival

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e 26 a 29 de abril de 2022, o Performance + Production Hub será o centro de atração quando se trata do uso criativo de ferramentas de som inovadoras. Incluirá apresentações de produtos, demonstrações, shows ao vivo e workshops com artistas e especialistas de marcas conhecidas. Além disso, haverá exibições visuais ao vivo. A área está sendo criada em cooperação com os criadores do Sample Music Festival. Por isso, a Messe Frankfurt está ampliando ainda mais a parceria com uma série de eventos da comunidade internacional, que já foi lançada com sucesso no passado. “Com extensas novas ofertas, estamos fortalecendo a seção de áudio como um dos pilares da Prolight + Sound. Por isso, reforçamos nosso compromisso em tornar o evento um hotspot para profissionais de som de todas as áreas de aplicação: desde reforço de som ao vivo até gravação, mixagem, masterização e DJ. A estreia do Performance + Production Hub amplia ainda mais o espectro com temas de ponta, como remixagem e looping ao vivo, controle e as últimas novidades em softwares e aplicativos. Estamos muito empolgados em levar nossa colaboração com o Sample Music Festival para o próximo

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nível em 2022”, diz Mira Wölfel, diretora da Prolight + Sound. Alexander Sonnenfeld, organizador do Sample Music Festival, acrescenta: “O uso criativo de ferramentas de som tornou-se uma forma de arte séria. Hoje, as possibilidades tecnológicas modernas estão se fundindo com o trabalho manual instrumental de uma forma que antes só era conhecida a partir de abordagens musicais clássicas. O Performance + Production Hub dá vida a essa transformação, apresentando as últimas tendências de produtos e engajando diretamente os entusiastas do som em ação. Como uma plataforma internacional que reúne todos os negó-

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cios no campo da tecnologia de entretenimento, vemos a Prolight + Sound como o local ideal para essa experiência holística”.

Production + Performance Hub mostra o futuro da criação de som digital O conceito se concentra em combinar experiência de produto, transferência de conhecimento e entretenimento. Em uma área de 300 m2 projetada no Portalhaus (nível VIA) das instalações da Messe Frankfurt, as melhores marcas apresentarão suas inovações em grupos de produtos como mixers e controladores, estações de trabalho


de áudio digital, samplers e sequenciadores, sintetizadores, caixas de ritmos e unidades de efeitos, bem como equipamento de DJ móvel. Especialistas em produtos internacionais e artistas de empresas como Native Instruments, Akai, Ableton e Serato apresentarão a tecnologia em ação e compartilharão seus conhecimentos. Inúmeras oficinas de produção musical e artes cênicas serão realizadas todos os dias. Também na agenda estarão seminários interativos sobre o uso da marca de som ao vivo para experiências de marketing com visão de futuro. Outro destaque serão as exibições na área de performance visual ao vivo. Aqui, os visitantes poderão experimentar de forma multissensorial como a imagem corporativa de uma marca pode ser criativamente trazida à vida com conteúdo de imagem e vídeo, cores e efeitos. O Sample Music Festival Area já foi um dos destaques do evento em abril de 2019. O Performance + Production Hub se baseia nesse sucesso e expande o conceito para incluir uma colaboração mais próxima com os fabricantes, mais interação com os visitantes, uma gama mais ampla de tópicos e um programa de educação e performance ao vivo ainda mais extenso.

Prolight + Sound revelará muitas novidades na indústria de áudio Uma ampla variedade de formatos de apresentação torna mais fácil do que nunca para as empresas profissionais de tecnologia de áudio participar da feira e atingir seu público-alvo individualmente. Com o Studio Village no hall 11.0, pela primeira vez haverá uma área de exposição dedicada aos equipamentos de gravação, mixagem e masterização. As empresas desse segmento podem se apresentar em estandes totalmente equipados a preços reduzidos. Outra estreia é o Studio Lab, nas imediações da área de exposição,

oferecendo salas acusticamente separadas e reserváveis individualmente para workshops e demonstrações de produtos relacionados à produção musical e microfonação de instrumentos. Além disso, no novo Sound Experience Hub, as marcas de áudio apresentarão suas soluções de reforço de som para interiores em condições reais. Também dentro do Performance + Production Hub, as possibilidades das

empresas participantes são ilimitadas. Elas poderão dar vida às suas marcas no contexto de um local de encontro comunitário inovador ao lado de outros participantes importantes do setor e também engajar ativamente seus artistas patrocinados. n Mais informações prolight-sound.com/proaudio


PRODUTOS Mancini Cabos Multi Cable

O Multi Cable é o mais novo integrante da família Mancini. Ele foi desenvolvido para atender profissionais que prezam por alta performance em seus eventos. Com este condutor, seus aparelhos atingirão o melhor desempenho, evitando perdas de sinal na hora da transmissão. Disponíveis nas configurações: 4, 6, 8 e 12 vias pareadas (espaguetes). Vias numeradas para identificação. Cobertura de PVC emborrachado, mais flexível e resistente. Veias revestidas de PE de baixa densidade. Bitola: 24 AWG (0,20 mm²). Contato: (11) 2070-2300 - mancinicabos.com.br

Focusrite Hitmaker Expansion

Eminence Global Standard

A nova linha inclui seis alto-falantes de guitarra, quatro de baixo e seis de PA em tamanhos que variam de 6” a 15”. Os alto-falantes de guitarra retrô de 12” oferecem um tom clássico e arredondado. Os alto-falantes de baixo de tom americano clássico de 10” e 15” são poderosos, projetados especificamente para amplificadores e caixas de baixo. Construídos com ímãs de ferrite e uma moldura estampada, os alto-falantes de PA de potência média e alta de 6” a 15” oferecem sons nítidos e equilibrados com graves completos e médios claros. Projetada nos EUA pela Eminence, a série foi criada para fácil integração em produtos OEM ou para ser usada como substituta em reparos, renovações e atualizações. Contato: (47) 3342-4886 - blesstech.net.br

Mackie Thrash

O mais completo pacote Hitmaker Expansion traz plug-ins para os usuários de novas interfaces Scarlett 3ª geração, Clarett e Red. A expansão é composta por: Antares Auto-Tune Access - exclusivo Focusrite. Softube Marshall’s Silver Jubilee 2555. XLN’s Addictive Drums 2: Studio Rock Kit. XLN Audio’s Addictive Keys. Relab LX480 Essentials reverb. Brainworx bx_console Focusrite SC - exclusivo Focusrite. Brainworx bx_oberhausen polissintetizador modelado analógico de 32 vozes. Brainworx bx_masterdesk master bus. Focusrite Red 2 & 3 Plug-in Suite - exclusivo Focusrite. Além disso, o cliente Scarlett continua recebendo DAWs gratuitos e outros conteúdos, quando registra suas interfaces: Avid Pro Tools, Ableton Live Lite e Splice Sounds — assinatura de três meses com 100 créditos grátis por mês. Contato: (51) 3034-8100 - proshows.com.br

Projetado para músicos que desejam levar seus shows e ensaios para o próximo nível, existem dois modelos de 1.300 W disponíveis: Thrash212 (12”) e Thrash215 (15”). Os amplificadores de classe D de 1.300 W oferecem alta potência de desempenho, pois os usuários podem desfrutar de um som confiável de até 125 dB. O Thrash212 oferece uma resposta de frequência de 52 Hz – 20 kHz e o Thrash215 oferece 38 Hz – 20 kHz para um som preciso e clareza. Para conectividade plug and play fácil e versátil, o Thrash usa E/S flexíveis que incluem duas entradas de nível de microfone ou linha, além de duas entradas XLR/TRS e uma saída de mixagem para conectar vários alto-falantes ou um subwoofer ativo. Ainda pode ser usado como monitor de piso. Contato: (11) 5082-2302 - seegma.com.br

Behringer Flow8

Pioneer DJ DM 50D

Novidade na área! Com uma facilidade de uso incomparável, o novo mixer digital de oito canais da Behringer, Flow8, foi projetado para facilitar sua vida sem sacrificar seu desempenho e confiabilidade, e repleto de recursos. Ideal para podcasters e gamers, traz pré-amplificadores Midas, conectividade Bluetooth, modo Streaming para enviar mixagem estéreo principal para o computador, e também funciona como uma interface de áudio USB de 10 x 2 canais para capturar performances ao vivo, editar faixas em seu home studio ou ser palco de um podcast. Contato: (51) 3034-8100 - proshows.com.br

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Vendido em pares em preto ou branco, os alto-falantes DM 50D são fáceis de configurar, ajustar e usar por DJs e produtores. Possui modo de som de duas vias, para alternar entre o modo DJ e o modo Produção. Concentre-se em sua mixagem com o toque de um botão para escolher o modo DJ ou Produção e as configurações de DSP serão otimizadas para cada tarefa. Cada alto-falante produz sons graves graças ao novo amplificador Classe D com DSP de amostragem de 96 kHz. Difusores convexos Deco ajudam a fornecer altas frequências em todas as direções, para que você possa desfrutar de um amplo sweet spot e som estéreo 3D em qualquer lugar da sala. Contato: (11) 3142-9676 - facebook.com/pioneerdjbr

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Hohner Blues Harp 532/20

A Blues Harp 532/20 MS da Hohner possui design funcional que combina com um corpo em madeira, coberturas sem saídas laterais e placa de vozes de alta qualidade. Além disso, a harmônica também conta com o Sistema MS (Modular System), que permite diversas combinações de componentes em qualquer instrumento da série MS. Seu típico som de blues lhe deu status de cult na cena musical contemporânea e grande popularidade entre músicos iniciantes e intermediários. Contato: (51) 3034-8100 - proshows.com.br

Zeus Orbit Hi-Hat

Gretsch Drums Ash Soan Signature Snare

Ash Soan é um músico de estúdio do Reino Unido que vem testando o protótipo há algum tempo, usando-o como seu snare em uma série de gravações e vídeos do Instagram. O coração da caixa exclusiva com o nome de Soan é uma carcaça de purpleheart de nove camadas com acabamento em laca brilhante. Esta madeira dura e densa leva o nome da cor roxa da madeira e oferece um tom distinto com amplo volume, ataque e definição. O snare de 7x12” possui bordas de suporte duplas de 45°, aros fundidos de 4 mm e o clássico Lightening Throw-Off. Cada snare inclui uma etiqueta de identificação interna que é assinada à mão pelo Soan e especifica o ano de produção. Contato: (18) 3941-2022 - sonotec.com.br

A série Orbit faz parte da linha de efeitos Zeus. Este modelo feito em bronze possui um belo acabamento natural e corpo com vários furos, proporcionando ao chimbal bom volume e som seco. Disponível nos tamanhos 12” e 13”. Os pratos de efeito Zeus, produzidos com liga B-20, são indicados para músicos que preferem ter liberdade durante o show ou mesmo quando estiverem gravando em estúdio. São instrumentos que incitam a criatividade musical e permitem que o músico empregue sua personalidade por meio de uma sonoridade específica. Contato: (18) 3941-2022 - sonotec.com.br

Takamine GY51E N & BSB

Fuhrmann Compressor

Vic Firth Mike Johnston Custom Collaboration American Classic NE-1

A nova versão do Compressor traz ao usuário recursos modernos, que antes não estavam presentes neste produto, como o famoso Blend, popular entre os usuários. O desafio não era apenas dar um upgrade no que a Fuhrmann já tinha na linha de compressão, mas elevar o nível do efeito para que o músico pudesse ter em suas mãos um produto rico em ajustes mais precisos, que atenda às diversas opções de compressão em qualquer estilo musical. Recursos — Level: volume de saída; Sensitivity: sensibilidade/nível da compressão; Blend: determina a mistura do sinal limpo e comprimido; Attack: depois de quanto tempo o compressor vai começar a atuar, de curto para longo; Bright: controle de brilho; Chave: true bypass e alimentação 9v padrão centro negativo. Contato: (18) 3653-7020 - fuhrmann.com.br

Belíssimo acabamento, ótima tocabilidade, som expansivo e pré-amplificador eficiente reunidos em um só instrumento. O GY51E é um violão eletroacústico New Yorker com tampo sólido de spruce e escala de laurel de 25,5”, madeiras de qualidade que contribuem para o seu ótimo som. O braço é feito de mahogany, com laterais e fundo em black walnut laminado. Vem em dois acabamentos brilhantes: N (Natural) e BSB (Sunburst), com tensor bilateral, 21 trastes, marcações de escala dots, tarraxas douradas e borboletas âmbar, e mais. Contato: (18) 3941-2022 - sonotec.com.br

Mike Johnston compartilha sua mente musical como um educador on-line de renome mundial desde 2014. Em sintonia com a jornada constante do estudante de bateria, Mike sabia que precisava criar uma baqueta que pudesse fazer avançar o aprendizado. É por isso que ele se juntou à Vic Firth para projetar um par de baquetas otimizado com um cone mais longo para equilíbrio, uma ponta de madeira modificada para resposta e um diâmetro entre 5A e 5B para conforto. O American Classic NE-1 torna mais fácil para os alunos tocar. Mike estudou cuidadosamente todas as opções de design possíveis para encontrar um formato de ponta, cone, comprimento, diâmetro, material e desempenho geral que se combinassem para fazer a melhor baqueta possível para bateristas em desenvolvimento. Feito de madeira de nogueira, o American Classic NE-1 oferece uma composição sólida e comprovada. Contato: (11) 3797-0100 - izzo.com.br

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Sennheiser XSW-D Pedalboard Set

O Conjunto XS Wireless Digital Pedalboard é um transmissor sem fio que proporciona uma conexão perfeita com o seu amplificador ou interface de áudio. Sua funcionalidade garante facilidade de uso, enquanto a transmissão de 2,4 GHz oferece compatibilidade mundial. O transmissor bastante robusto preparado para o dia a dia nos palcos, oferecendo uma cobertura de mais de 80 metros e até 5 horas de vida útil com uma única carga. Ele também possui uma função indispensável: um afinador acoplado a base receptora que irá ser muito útil na sua pedaleira. o operacional do sistema é bastante simples bastando um toque de botão para achar um canal de RF livre e sair tocando. O que compõe o sistema XS Wireless Pedal Board: 01 transmissor XSW-D 6,3 mm (P10), 01 receptor de XSW-D Pedalboard, 01 fonte de alimentação do receptor, 01 cabo de extensão de 6,3 mm (P10), 01 prendedor de cinto e 01 Cabo de carregamento USB-C para USB-C. Contato: (43) 3377-6600 - hayamax.com.br

Audio-Technica ATH-101USB & ATH-102USB

O modelo de um ouvido ATH-101USB é perfeito quando você precisa manter a consciência do seu ambiente durante o uso. O design reversível pode ser usado tanto no lado esquerdo quando no direito. O ATH-102USB oferece reprodução de música e jogos de alta qualidade, além de áudio claro para chamadas. Ambos os modelos são tratados com um agente antimicrobiano para ajudar a mantê-los limpos. Conecta-se a uma porta USB sem a necessidade de instalar qualquer software. O adaptador USB Type-A para USB Type-C incluído.. Contato: info@audio-technica.com.br

Fender Acoustasonic Player Telecaster

Este novo modelo foi projetado especificamente para atender às necessidades de músicos mais jovens e emergentes e tornar a criatividade musical mais acessível (em termos de preço), desde apresentações ao vivo até sessões de estúdio e composição. Com um conjunto simplificado de recursos composto por um seletor de voz de três vias e um poderoso Blend Knob, este é o modelo híbrido mais simplificado da empresa até agora. Conta com um sistema de captação projetado em colaboração com a Fishman que permite aos músicos alternarem entre tons elétricos e vozes acústicas icônicas, enquanto o corpo oco oferece som acústico quando desconectado. Contato: (11) 93202-9730 - fender.com.br

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Elation Proteus Excalibur

O mais novo membro da linha Proteus de luzes IP65 da empresa. Um aparelho que traz alta potência, feixe de longo alcance e ampla abertura frontal para criar colunas de luz aérea, feixes wash, projeções de cores CMY e efeitos prismáticos /aéreos que rivalizam com os projetores de xenônio existentes. É ideal para parques temáticos, cruzeiros, eventos especiais ao ar livre, shows e concertos de grande escala ou qualquer situação em que seja necessário um grande feixe ou prisma e efeitos de flores. Produz até 200.000 lux a 20 metros (7.500 lux a 100 metros), a partir de um corpo compacto e rápido. Rivalizando com os refletores de xenônio e skysearchers existentes, seu feixe extremamente estreito de 0,8° garante que a luz possa atravessar o céu sem esforço e seja visível a grandes distâncias. O feixe intenso é projetado a partir de uma lente frontal ultralarga de 260 mm. Contato: (11) 3337-3174 - decomac.com.br

ADJ Hydro Beam X12

Aparelho beam moving de alto desempenho com carcaça robusta e classificação IP65, que oferece proteção contra poeira, areia, umidade e líquidos, para que possa ser usado em ambientes internos e externos. Alimentado por uma lâmpada de descarga Philips Platinum 12R LL MSD de 260 W, ele cria um feixe de luz intenso e estreito, ideal para gerar efeitos aéreos em shows, turnês, festivais e eventos de dança. Suas características incluem 14 cores + branco, 16 gobos + open, foco motorizado, dois prismas rotatórios e um filtro frost. Contato: (11) 3337-3174 - decomac.com.br

Ayrton Huracán LT

Projetado especificamente para uso em estádios e arenas, este aparelho pode projetar em distâncias extremas, visando um objeto distante com nuances, potência e precisão. Uma lente frontal de 225 mm faz parte do sistema óptico de 13 lentes patenteado que oferece uma taxa de zoom de 15:1 e uma faixa de zoom de 3,5° a 53°. Um novo módulo LED de 1.000 W de alta eficiência oferece uma saída de luz de 51.000 lúmens a uma temperatura de cor de 6.700 K, com um CRI superior a 70 e um filtro de difusão removível de alta transmissão instalado de fábrica que elimina a borda do feixe sem alterar seu ângulo. Contato: ayrton.eu

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