Meu nome é karen Angel

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karen angel Por Aspenror

Justiรงa Honra E Gloria


O destino de karen angel – Música de fundo na Imagem Aston, um mundo entre mundos. Um lugar onde raças e nações dividem o mesmo espaço de terra sempre em constante conflito. Terras virgens se se expandem em lugares nunca pisados, tocados apenas pela selvageria e natura própria. Campos repletos de trigais e camponeses. Cidades encapsuladas com suas construções monumentais. Castelos e Lordes moram neles e acima de tudo, clérigos e monges em suas mais magistrais e esplendorosas catedrais. Um lugar onde o bem encontra sua fé e combate prodigiosamente contra as forças da noite que procura ser eterna. Aston, um lugar de conflitos entre o bem e o mal. Contudo, não é entre as grandes catedrais que encontramos a figura imaculada de uma linda jovem. Cabelos angelicalmente cuidados. Lisos e gloriosamente dourados como sua própria alma. Seus olhos de um azul claro refletem o mais lindo azul do céu. Olhar em seus olhos é vislumbrar o próprio azul infinito. Em sua devoção no simples mas robusto mosteiro das terras de Ontária, a figura da bela jovem é a única presença feminina diante do clero de 50 monges do mosteiro de Santo Domingo de Silos. Nele, um coro de cantos Gregorianos antigos é elevado com suas vozes em total estado de santidade. A silhueta dos contornos perfeitos de mulher estão escondidos sob uma capa branca que esconde seus seios volumosos. A beleza feminina e sua exposição da carne é uma afronta ao deus da justiça. Khalmyr é venerado em seu coração e apenas um corpo e uma alma imaculada podem ser aceitos em local tão sagrado. Muitas vezes a jovem queria não ter nascido em um corpo tão belo e chamar tanta atenção. Seu coração apenas deseja a justiça, o bem e tudo o que for correto. Um contraste contra os pensamentos dos homens que a desejam em sua imensurável beleza de mulher. Karen Angel é seu nome e sob a cúpula sagrada do mosteiro de Santo Domingos de Silos ela se ajoelha diante da figura em vitrais do deus da justiça e sua épica passagem pela terra derrotando os poderes nefastos do mal. Ela vislumbra o deus da justiça em seu corcel branco brandindo sua espada matando orcs, demônios e dragões e pergunta-se dentro de si. “Será que um dia poderei usar minha vida em

K.A


tamanho ato nobre? A vida em prol do bem e da justiça? A vida em prol dos outros e de algo maior que meus próprios desejos.” Nesse momento, a porta se abre e um suntuoso clérigo em suas roupas de batalha adentra na sala. Sua fineza e os detalhes de suas vestes revelam muito sobre sua pessoa. Bem asseado, barba aparada, cabelos bem lavados, e um perfume de cravos do campo impregna as narinas de Karen Angel. Suas botas de cano longo bem lustradas, sua espada adornada com os símbolos da Ordem dos Cavaleiros de Kahlmyr e sua armadura portentosa dizem a jovem Paladina dos deuses, que o seu destino de batalhas épicas em prol do bem pode iniciar neste dia nada singular. -- Milorde, estou a sua disposição – Ajoelha-se a bela moça aos pés do seu superior escondendo seu rosto sob um véu branco com detalhes em flores nas suas bordas. Um sinal de extremo respeito. O homem de singular nobreza estende sua mão na direção de Karen Angel. Ela o beija em sinal de respeito. Mais do que isso, a mão estendia a ela significa que ela foi a escolhida para um missão em nome dos deuses. O coração da jovem bate mais forte. “Ele me escolheu1!”, pensa ela. “Eu estou pronta.” -- Nós a chamamos aqui Karen Angel porque você foi escolhida. Seus feitos e seus testes dentro da escola de formação de paladinos é excepcional. Você derrotou todos os seus competidores. Todos em menos de trinta segundo de luta. Você está acima de nossas expectativas Karen Angel. As maçãs do rosto da garota ficam rubros pelas palavras do seu superior. Mas acima de tudo ela sabe que ele não está mentindo. Ela realmente é perfeitamente eficiente em seus objetivos. -- Meu senhor, estou à disposição da Ordem dos cavaleiros da Luz e da Ordem dos cavaleiros de Kahlmyr. Minha vida está a sua disposição. -- É claro minha jovem. – O Homem sorri brevemente com o canto de sua boca – Mas o que me preocupa Karen Angel, não é a sua devoção a ordem e sim, se você é capaz de destruir os vestígios da noite eterna. O homem fez uma jogada emocional. Sabe ele que se colocar a maestria de sua pupila em jogo, irá desencadear uma janela de emoções em sua cabeça. De fato, Karen visualiza as criaturas da noite eterna em sua mente. Na última batalha a sete anos, quando a noite


eterna avançou sobre Aston, ela apenas observou com seus olhos tudo ao seu redor ruir. Amigos, família e Jony, seu querido e doce Jony. Todos mortos pelas criaturas da noite eterna. Uma dor sem fim em seu coração acalentado apenas pela pureza e descanso em se colocar a serviço de tamanha nobreza de causa. Ser uma Paladina dos deuses e acabar com o mal que estraçalhou tudo aqui que amava. Não derrotar p mal é impensável. Não derrotar o mal é inegociável, não derrotar o mal é falar e se por algum motivo falhar a morte é o que se deseja. Ela não irá falhar! -- Meu senhor, juro pela minha vida de que pela força dos deuses eu jamais sucumbirei ao mal. Seu coração dispara as palavras da sua boca e um juramente extraído de tudo aquilo que ela mais deseja. -- Isso é bom – O homem revira seu bolso e retira uma carta dourada timbrada e carimbada com o selo derretido em vela vermelha dos cavaleiro da Ordem da Luz – Aqui está sua autorização e sua missão. -- E o que deve enfrentar meu senhor – Seu o peito de Karen Angel fosse um canhão, ela dispararia o próprio coração. Seu momento, o momento que tanto esperava em sua vida estava diante de seus olhos em forma de uma carta. -- Recebemos notícias de que uma criatura vinda das trevas da noite terna vive entre nós. Seu dever é caçar e destruir tal criatura. Um licantropo que está sendo acobertado por traidores de Ontária. Seu dever é caçá-los e destruí-los. O destino de Aston e da honra de nossa ordem está depositada em suas mãos. O peito de Karen Angel se contrai diante das palavras de seu superior. A responsabilidade é grande demais. Mas durante toda sua vida e em especial nos últimos anos, ela se preparou para tal responsabilidade. Em sua mente não há sinal para ter medo ou qualquer vacilo emocional. Ela sabe que está perfeitamente preparada para dar um golpe mortal no coração do mal e em qualquer forma que ele possua. -- Eu aceito senhor – Responde ela sem exitar. Karen Angel se levanta. Em seu rosto ela resplandece uma segurança incomum. Segurança em seus olhos que faíscam como luzes de um sol em pleno vigor. Ela subjuga seus medos e se determina. Deve partir agora mesmo em sua caçada.


-- Grão Mestre, não irei decepcioná-lo e honrarei os meus votos, a Ordem do cavaleiros e kahlmyr- Os olhos do Grão Mestre agora revelados quando ela se põe ereta, mostram uma significativa satisfação -- Nós acreditamos em você querida – Fala o homem bondosamente - Mais uma coisa Karen Angel. Nossa ordem sabe de seus feitos e de sua coragem. Para tal lhe entregamos um presente. Os olhos de karen mal podem acreditar. Durante muito tempo ela ouviu falar de uma lendária espada utilizada pelo cavaleiro mais próximo de Kahlmyr aqui na terra. Um presente para tal corajoso homem por ter derrotado miríades de criaturas das trevas em tempo remotos. Um conto recitado para crianças antes de dormirem sobre como o bem vence o mal em suas batalhas épicas. Porém, diante de seus olhos, o grão Mestre desembainha uma espada lindamente ornamentada com tais contos. Sua lâmina reflete a luz das velas acesas como se as labaredas refletidas dançassem pela lâmina. Uma visão única e ímpar. Um sentimento acalentador como se algo preenchesse o coração de Karen Angel da mesma forma que a água toma a forma de um vaso. A lendária espada “Falange do deuses” estava sendo entregue em suas mãos. Muito além disso, Karen Angel é que estava sendo entregue a espada. Ambas sabiam que depois de presentadas, fariam parte da vida uma da outra. Espada e amazona. Duas almas dividindo o mesmo espaço. A alma da espada e a alma da jovem Paladina. -- Obrigado Milorde - Karen pega a espada e a embainha em seu cinto. Ao virar suas costas para o Grão mestre. Ela encara a porta de saída do mosteiro de Santo Domingo de Silos. A luz do sol lá fora reflete em seus olhos incrivelmente azuis. Com seus olhos ela encara o destino à sua frente. Sua caçada tem início. Seu coração tem nesse momento a chance de abraçar seu destino e em suas mãos ela tem uma espada a altura de sua missão épica. A justiça será feita. Karen Angel deixa atrás de si um Grão Mestre satisfeito. Seu plano a serviço dos deuses estão alicerçados. O tempo agora segue fluindo como um rio calmo. O mesmo tempo que Karen Angel esperou para realizar seu sonho banhado agora pela esperança de dar ao mal aquilo que ele merece...


karen angel Por Aspenror

Romance

O Legado da Redençã0 ANO/2014


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