Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 51

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Ano 5 nº 51 JULHO 2011 R$ 8,90

45 anos de união e trabalho A CDL de Blumenau surgiu na década de 1960, com empresários preocupados, principalmente, em proporcionar segurança nas vendas e garantir concessão de crédito

A diretoria é composta por (da esquerda para a direita) Rogério Hirt, Jurival da Veiga, Cid Steinbach, Paulo Cesar Lopes, Odete Maria Poffo Campestrini, Sara Fogaça, Sandra Kreutzfeld, Helio Roncaglio e Sérgio Graff

segurança: motocicletas lideram acidentes de trajeto entre os trabalhadores




EDITORIAL

Não ao aumento de vagas na Câmara Municipal Arquivo Mundi Editora

Projetos de interesse do País estão há anos no Congresso sem votação, enquanto a Emenda Constitucional 58/2009, que trata da composição das Câmaras Municipais, foi aprovada com urgência e só não vigorou no mesmo ano graças a uma liminar concedida pela ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em ação proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Enquanto o País enfrenta déficit habitacional, grande parte da população está abaixo da linha de pobreza e o analfabetismo não é combatido, as casas legislativas municipais estão preocupadas em aumentar o número de

representantes com o argumento de que “é bom para o povo, pois aumenta a representatividade”. As câmaras municipais têm funções legislativas e atribuição de fiscalizar e assessorar o Executivo, cabendo aos vereadores, como agentes políticos, atuar através de requerimentos, indicações, moções e projetos de lei. Vereador, que vem de “verear”, define a pessoa que tem a incumbência de cuidar do bem-estar dos moradores do lugar, portanto, é o representante do povo na esfera municipal. No caso de Blumenau, o aumento do número de vereadores não se justifica, pois os 15 atuais sabidamente têm condições de representar os

munícipes, já que não há constatação alguma quanto a eventual excesso de trabalho. Por outro lado, é inegável que o propalado aumento demandará substancial elevação de custos para o Município que, certamente, teriam melhor aplicação em obras sociais. Cumpre-nos, como entidades que representam vários segmentos da sociedade, manifestar contrariedade e repúdio ao aumento do número de vereadores em Blumenau, afinal, é do bolso das empresas e dos contribuintes que sairão os recursos necessários ao custeio das novas autoridades. A sociedade não suporta mais o aumento da carga tributária!

Ronaldo Baumgarten Junior, presidente da Acib Paulo Cesar Lopes, presidente da CDL Hans Bethe, coordenador da Intersindical Marco Aurélio Hirt, presidente do SINDILOJAS 4


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SUMÁRIO

Daniel Zimmermann

PROFESSOR GRETZ FALA SOBRE COMPORTAMENTO Conferencista está entre os mais solicitados para palestras e seminários em todo o País.

Eduardo Sofiati

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DUDALINA PROJETA EXPANSÃO COM CAMISAS FEMININAS Loja inaugurada no Blumenau Norte Shopping é a quarta da empresa voltada para mulheres.

20 D&A apresenta soluções em comércio exterior 28 Atendimento diferenciado é foco da Monic e Cia. 38 Acib é notícia 40 CDL é notícia

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Arquivo Mundi Editora

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MOTOS SÃO CAUSA DE AFASTAMENTO DO TRABALHO

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Maioria dos acidentes no trajeto casa-trabalho-casa com feridos envolve motocicletas.

42 Intersindical é notícia 44 SINDILOJAS é notícia 46 Memória

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos / Palavra Escrita-ME Ltda. - sidnei@mundieditora.com.br REPORTAGENS Cleiton Schlindwein, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp - rui@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Manipulação eletrônica com foto de Daniel Zimmermann EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs / Fuchs Editorial-ME Ltda. - danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br

Conselho Editorial

CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares TIRAGEM VIRTUAL 50.000

SINDILOJAS: Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodrigues e Juliana Pfau

Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann CDL: Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel Intersindical: Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto

Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs


Daniel Zimmermann

cdl blumenau comemora 45 anos de luta pela movimento lojista Entidade nasceu da necessidade de criar um serviço de proteção ao crédito e hoje reúne mais de 1,5 mil empresas associadas

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750

www.acib.net

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Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932 www.intersindicalpatronal.com.br

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45 anos de CDL

Uma história de conquistas e sucesso ermann

Daniel Zimm

al da Veiga, rio Hirt, Juriv gé Ro ) ita re di para a strini, Sara (da esquerda Poffo Campe L: ia D ar C M da te de ria Direto pes, O Paulo Cesar Lo Roncaglio e Sérgio Graff io Cid Steinbach, el H d, el zf ra Kreut Fogaça, Sand

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau, fundada em 1966 por 18 empresários do varejo, completa 45 anos em 22 de julho. O movimento lojista nacional foi trazido para a cidade por empresários do setor em Florianópolis que reuniram varejistas blumenauenses com visão de futuro. Nestes 45 anos, coube à CDL uma função importante no crescimento econômico da cidade, estando sempre lado a lado com as demais entidades empresariais e públicas do Município. 8

A CDL de Blumenau é uma das mais representativas no movimento lojista estadual e nacional. Tem como modelo o apoio ao desenvolvimento empresarial através de conhecimento, informação e participação dos lojistas em todas as oportunidades. Busca dar melhores condições para a comunidade e, pela capilaridade, está presente com empresas e empresários de todo o segmento terciário da economia. Como na maioria das cidades brasileiras, em Blumenau, a CDL também surgiu da necessidade de criação de um Serviço de Proteção ao Crédito

(SPC), ferramenta indispensável para o varejo ter mais garantias nas vendas. Aos poucos, a entidade agregou novos serviços e realizou campanhas, ganhando maior adesão. O primeiro presidente foi Alfred Frechel, proprietário da Casa do Americano. No início, a gestão da CDL era desvinculada do SPC (então Seproc), com a escolha de um presidente para cada entidade. Mais tarde, uma alteração dos estatutos permitiu unir as duas entidades, passando a agregar os sócios de ambas, que foram então classificados em duas categorias: patrimonial e usuário. Na história de luta, conquistas e sucessos, a CDL de Blumenau preserva momentos importantes, como a realização de uma convenção nacional de CDLs, em 1992, e as convenções estaduais, em 1970, 1980 e 2005. Faz parte da história da câmara a iniciativa de reurbanização da Rua XV de Novembro e a restauração e revitalização da construção histórica, hoje chamada Casa do Comércio e sede da entidade. Algumas iniciativas do comércio catarinense e brasileiro nasceram em Blumenau. Os lojistas foram os primeiros a apostar no turismo de compras e na participação do comércio no processo promocional de turismo da cidade. Atualmente, a CDL/SPC de Blumenau conta com 1.498 associados, num quadro formado por lojas, centros comerciais, prestadores de serviços, shoppings e profissionais liberais. Além dos serviços do SPC, são colocados à disposição dos associados planos, estudos, pesquisas, cursos, treinamentos, convênios e uma série de outras iniciativas, com o propósito de servir de suporte para a atividade empresarial.


ti

O presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, entrou na entidade como associado com direito a voto e participação nas reuniões da diretoria há 12 anos. A gestão de Lopes na presidência começou em 1º de janeiro de 2010 e vai até dezembro deste ano, porém, ele já adianta que a intenção é trabalhar em mais um mandato. Segundo Lopes, a CDL vem colocando em prática projetos importantes para o desenvolvimento do setor e de toda a comunidade. Entre eles está o Super Sábado, que movimenta as ruas centrais de Blumenau desde agosto do ano passado. Em todo o segundo sábado de cada mês, as lojas ficam abertas em horário especial – das 9h às 17h. A intenção é gerar mais atrativos para o consumidor e vendas para os lojistas. A entidade é parceira do Sebrae em outra ação: a implantação do Shopping a Céu Aberto da Rua XV de Novembro. O objetivo é aumentar e revigorar a competitividade das lojas de rua. A ação faz parte do Programa de Revitalização de Espaços Comerciais, que o Sebrae vai aplicar em cinco cidades de cada

Eduardo Sofia

Em favor do desenvolvimento

Paulo Cesa r Lopes dest aca ações im o Super Sá bado e o p portantes, rojeto Shop como para o dese p nvolvimento ing a Céu Aberto, do comérc io de rua

estado brasileiro. O Magia de Natal é outro projeto que a CDL acredita e coloca em prática. O evento, inspirado no Natal europeu, levou o espírito natalino para diversos cantos da cidade, em 2010. Mais de 50 mil turistas e visitantes aproveitaram a decoração especial, desfiles temáticos e uma intensa programa-

ção artística, cultural e religiosa. A entidade também apoia o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas e da Escola de Consumo Responsável e espera conscientizar empresas e a comunidade que a produção de sacolas plásticas mais resistentes evita o uso indiscriminado do material.

Parabenizo os 45 anos da CDL e reafirmo a parceria entre a Acib e a câmara. Isso demonstra que entidades, quando atuam juntas, alcançam rapidamente os objetivos. Parabenizo o presidente Paulinho, os ex-presidentes e todos os associados da CDL pelo trabalho realizado Ronaldo Baumgarten Junior, presidente da Acib

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45 anos de CDL i Editora

Arquivo Mund

Qualificação da mão de obra A entidade conta com quase 1,5 mil associados diretos. Considerando as parcerias com Acib, Ampe e Secovi, ultrapassa as 2 mil empresas que utilizam os serviços. “Nossa principal missão é unir o setor terciário em busca de conquistas em prol de nosso aperfeiçoamento. A união de forças também resulta em melhorias para toda a classe. O nosso principal serviço ainda é o SPC, que tem como missão subsidiar o associado com dados para que possa efetuar negócios cada vez mais seguros. O Cadastro Positivo, cuja legislação foi recém-aprovada, é uma novidade que, em breve, estaremos oferecendo aos associados. A crescente demanda por mão de obra qualificada também tem merecido a atenção da CDL”, ressalta Paulo Lopes. Para suprir a demanda de mão de obra qualificada, há nove anos foi criado o Centro Educacional do Varejo (CEV), entidade pioneira na área. “O CEV não busca, em momento algum, concorrer com entidades como Senac e Sebrae. Nossa missão é suprir as demandas que estas entidades de nível nacional muitas vezes não conseguem atender. Em 2010, treinamos quase 3 mil pessoas, que participaram de 83 cursos”, destaca.

obra do ificar a mão de Formar e qual tante da CDL cupação cons varejo é preo

“O comércio representa o giro econômico dos municípios, a fonte empregadora de milhões de brasileiros e um termômetro de como se comporta, no que investe e o que deseja a população. Somos a voz de milhões de empresários que, por si só, não têm condições de fazerem-se ouvir. Somos o canal de comunicação desses empresários com os poderes públicos municipal, estadual e federal, transmitindo os desejos, anseios e medos, afirma o presidente. De acordo com Lopes, o desafio constante é manter a classe lojista forte e unida, pronta para atender às demandas de um comércio que precisa se renovar dia a dia, diante de um consumidor cada vez mais exigente e atualizado. “Te-

mos buscado nos envolver em questões sociais de relevância, como é o caso da segurança pública”, observa. Em todos os eventos envolvendo o tema, a CDL tem-se feito representar, opinando e buscando contribuir com alternativas. “Temos na reforma tributária outro desafio gigantesco, mas que precisa ser enfrentado sob pena de contribuirmos para o aumento de um terrível índice de mortalidade de pequenas e médias empresas. Lutamos e vamos continuar lutando por maior justiça neste aspecto, para que os governos façam cada vez melhor uso dos recursos levantados mediante a cobrança de impostos”, afirma Lopes, referindo-se a outra bandeira da entidade.

A parceria do SINDILOJAS com a CDL pode ser considerada histórica. As entidades caminham juntas nos objetivos com os quais cada uma foi criada. Não é só na gestão do calendário promocional da cidade. Assinamos, juntos, obras como a reurbanização da Rua XV de Novembro, a recuperação da Casa do Comércio, entre outras ações que contribuem com o desenvolvimento da economia da cidade. Transformamos o nosso comércio em qualidade de atendimento e referência estadual e nacional no segmento. Queremos, nesta oportunidade, além de cumprimentar, agradecer a chance de juntos podermos fazer parte desse sucesso de 45 anos Marco Aurélio Hirt, presidente do SINDILOJAS 10


Eduardo Sofiati

Garantia de crédito O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) nasceu da necessidade de centralizar em um único banco de dados informações de pessoas físicas e jurídicas para auxiliar na tomada de decisão para concessão de crédito pelas empresas. A entidade, representada pelas Câmaras dos Dirigentes Lojistas (CDLs), foi criada em 1955 por empresários gaúchos. Hoje, a principal finalidade do SPC é fornecer segurança aos empresários na hora de aceitar um cheque ou fazer uma venda a prazo. O sistema reúne informações nacionais, desde os pequenos lojistas até os grandes magazines, indústrias, serviços e mercado financeiro. “Informamos se a pessoa que está fazendo a compra já está com alguma inadimplência no mercado”, explica o gerente-executivo da CDL Blumenau, Jorge Luiz Caresia. Ele acrescenta que o SPC oferece um mix de informações com mais de 30 opções de consultas para atender todas as linhas do mercado. “Temos consulta específica para as revendas de automóveis, por exemplo, entre tantos outros tipos de estabelecimentos comerciais”. Para uma empresa ter acesso ao SPC é necessário pagar taxa de adesão de R$ 50,00 e a mensalidade, que varia entre R$ 25,00 e R$ 65,00. A partir daí, a empresa recebe uma senha de acesso ao sistema para fazer consultas pela internet ou tele-

Segundo Jorge Luiz Caresia, SP C conta com mais de 30 opções de cons ultas

fone. A consulta varia de acordo com a necessidade. As mais completas têm o custo de R$ 1,62 (no caso de pessoa física) e R$ 7,00 (pessoa jurídica). “O preço é bem acessível, pois o SPC não é uma empresa e não visa lucro. A entidade só tem como objetivo cobrir os custos deste serviço”, diz Caresia.

História do SPC O SPC foi implantado em Blumenau em 1963. Começou com uma sala e uma telefonista. Os controles eram feitos por meio de fichas, que apresentavam o nome do devedor, filiação, data de nascimento, nome da loja e o valor do débito. Eram registradas menos de 100 consultas por mês. Hoje, são, em média, 120 mil ao mês. Em 1993, quando Jorge Luiz Caresia presidia a CDL de Blumenau, houve a necessidade de buscar uma solução, pois não havia agilidade no serviço. Cada cidade tinha um SPC, mas as informações ficavam restritas aos municípios. “Uma pessoa podia estar inadimplente em Indaial, mas conseguia comprar em Blumenau”, lembra. Foram criados nove polos regionais no Estado que, em seguida, foram inte-

grados por meio do sistema informatizado, lançado em 1994. Mas, os lojistas começaram a perceber que Santa Catarina recebia muitas pessoas de outros estados e que a consulta deveria ser de abrangência nacional. Em 2001, foi criado o projeto único de informação, com os dados disponíveis em aproximadamente uma hora após as informações serem inseridas no sistema. Porém, antes de inserir um nome no sistema, uma carta precisa ser enviada ao inadimplente, avisando que a pessoa está tendo o nome incluso no banco de dados do SPC. O prazo para quitar a dívida, antes de fazer o registro, é de 10 dias. “Durante estes 10 dias, ninguém tem a informação de que esta pessoa está inadimplente. Se no 11° dia a dívida não for quitada, o nome passa

a fazer parte do banco de dados único do SPC nacional”, explica. Algumas informações repassadas às lojas e empresas ainda são compradas pelo SPC, que não vende informações do banco de dados para qualquer outro serviço cadastral. “A finalidade é qualificar a informação repassada ao associado, fornecendo-lhe dados confiáveis. Para isto, são utilizadas, inclusive, informações de uma empresa multinacional”, detalha. A receita com o valor das consultas do SPC é revertida a favor dos associados. Além dos investimentos, o SPC tem custos com eventuais compras de informações da Serasa e do Banco Central, manutenção de equipamentos, salários de funcionários, telefonia, entre outros. 11


45 anos de CDL i Editora

Arquivo Mund

Casa do Comércio O prédio que hoje abriga a Casa do Comércio foi lançado em 2 de setembro de 1907 pela Sociedade Evangélica de Senhoras de Blumenau. Mas, somente em 1922, foi iniciada a construção de uma maternidade. O projeto desenvolvido tinha o objetivo de evitar o caráter de um hospital e, sim, construir uma confortável residência para as gestantes receberem os cuidados antes do parto. A maternidade foi inaugurada em 30 de setembro de 1923 e recebeu o nome de Johannastift, em homenagem à Johanna Hering, que doou o terreno. Vinte anos depois, a maternidade foi transferida para um novo prédio, construído na Rua Pastor Stutzer, quando recebeu o nome de Elsbeth Koehler. O prédio passou a abrigar o Hotel Alameda “Harry Züge”. Em 1968, o diretor da Turismo Holzmann, Antônio Pedro Nunes, adquiriu o ponto do Hotel Alameda, sendo que, um ano mais tarde, inauguraria o estabelecimento que marcou o início dos restaurantes típicos de Blumenau – o Zum Weissem Röessel – mais conhecido como Cavalinho Branco. Depois das grandes enchentes de

omércio a a Casa do C rig ab e qu io préd ônio O resgate do para o patrim ra o varejo e pa ão gi co re ar e m au foi um Blumen e cultural de co ni tô ite qu ar

1983 e 1984, o prédio, sem condições de habitação, permaneceu fechado durante muitos anos. Em 1996, um grande incêndio atingiu o Edifício Catarinense, então sede das entidades do comércio – CDL e SINDILOJAS – que procuraram um novo local para se instalarem. Assim, em 1998, as diretorias das entidades resolvem recuperar o prédio histórico com recursos obtidos através da Lei Rouanet e incentivos da Lei do ICMS, do Governo do Estado na forma de doação dedutível do imposto a pagar. O objetivo era tornar a futura Casa

do Comércio uma “sala de visitas” para o segmento empresarial, reunindo todas as entidades do comércio, transformando-a em centro empresarial e atração turística. Em 9 de maio de 2003, foi realizada a Festa da Cumeeira, que marcou a conclusão das obras do telhado. Quatro anos depois, com um aporte de recursos do Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo (Funturismo), a obra foi concluída. A Casa do Comércio foi inaugurada em 14 de junho de 2007 e segue sendo a sede das entidades do comércio e do restaurante Senac Bistrô.

Faz 45 anos. Eu estudava de manhã e, à tarde, percorria as ruas de Blumenau de bicicleta fazendo cobranças, visitando as casas comerciais que ostentavam nas fachadas os tradicionais luminosos e, no interior, as luminárias, ambos fabricados pela empresa de minha família. Isto me fez testemunha das transformações por que passou esta importante atividade econômica. Ônibus cheios de turistas já não fazem mais fila para entrar na cidade. As enchentes mudaram os balcões das lojas para peças de concreto e vidro. A chegada das grandes redes e magazines encaminhou para a lembrança o antigo e tradicional comércio. O comércio de uma rua só agora se espalhou por todas as ruas. O armário entulhado de fichas cadastrais foi substituído pelo crédito contido em um cartão de plástico. Sim, a forma de fazer comércio mudou, mas a perseverança dos homens e mulheres que dirigem o comércio de Blumenau ainda é a mesma. E a CDL sempre foi a mola mestra para a continuada união, aperfeiçoamentos e manutenção do entusiasmo de todos estes entes. Hans Bethe, Coordenador da Intersindical 12


/ CDL

Em nove anos de existência, o Centro Educacional do Varejo (CEV), iniciativa pioneira da CDL de Blumenau, soma 8 mil profissionais qualificados, 1,5 mil empresas beneficiadas e mais de 30 cursos disponíveis no portfólio. Criado em 2002 para estimular o desenvolvimento do setor, o CEV oferece cursos de capacitação em áreas como gestão, vendas, finanças e análise de crédito; treinamentos in company e palestras. O objetivo é atuar, principalmente, na qualificação da mão de obra dos funcionários das lojas e empresas em geral. Os cursos e treinamentos não são restritos às lojas de varejo filiadas à entidade. O processo de qualificação é benéfico para todos os envolvidos. A empresa, além de evitar a perda de uma venda por não ter um colaborador qualificado, consegue reter talentos. O profissional, por sua vez, passa a ser reconhecido pelo mercado e tem mais chances de progredir na carreira.

Fotos Divulga ção

Oportunidades educacionais para o varejo

Palestras e cursos ofert ados pelo C a qualificar EV ajudam colaborado res e empre do comérc sários io varejista de Blumen au

Uma das novidades de 2011 é o CEV nos Bairros. Com o slogan “Qualificação mais perto de você”, a equipe do CEV oferece, desde junho, cursos em salas montadas em bairros da cidade. A intenção é facilitar a profissionalização e evitar que os alunos se desmotivem em função do deslocamento até o Centro. As aulas são oferecidas nas salas de treinamentos da Cooper, uma das apoiadoras da ação. De 2009 para 2010, o CEV dobrou o número de cursos. Hoje, os mais procurados abrangem atendimento e recepção de

clientes, aperfeiçoamento e formação de gerentes e negociação e fechamento de vendas. Os treinamentos não se limitam a funções que lidam diretamente com a equipe de vendas ou consumidores. Há opções também em análise de crédito, fluxo de caixa, matemática financeira, nota fiscal eletrônica, entre outras. Quinzenalmente, é realizado o Café do Varejo, quando os empresários têm a oportunidade de se atualizarem sobre conteúdos específicos, partilhando conhecimento através de networking. Também é oferecido o programa “Qualidade Total no Comércio”, que dimensiona aspectos operacionais, estratégicos e táticos, visando qualidade no atendimento e na potencialização das vendas. Além disso, são realizadas palestras com temas voltados à realidade e necessidades do comércio local. 13


45 anos de CDL

Os ex-presidentes O atual presidente da CDL de Blumenau, Paulo Cesar Lopes, é o 28º a assumir a direção da entidade. Antes dele, outros 27 empresários ajudaram a fazer a história de sucesso do movimento lojista da cidade. Saiba quem foram eles:

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Parabéns, CDL 15


Entrevista

“Cada pessoa deve buscar a motivação dentro de si mesma” Daniel Zimmermann

João Roberto

Gretz

O conferencista João Roberto Gretz, ou Professor Gretz, já foi premiado duas vezes com o troféu Top of Mind como o palestrante mais lembrado do Brasil. Natural de Itapeva (SP), foi agricultor e feirante até os 20 anos. Após mudar-se para a capital paulista, cursou História e Administração de Empresas. Hoje, é o conferencista brasileiro mais requisitado para convenções de vendas e outros eventos empresariais, tendo como clientes mais de 1,2 mil empresas. Participou também de eventos internacionais em 2006 no Japão e, em 2010, nos Estados Unidos. Ele já fez mais de 4 mil palestras nos últimos 30 anos, realizando seminários em grandes empresas e eventos fechados. Mais de 1 milhão de pessoas já assistiram às palestras, sem contar os espectadores dos vídeos e os leitores dos 12 livros. Em maio, Professor Gretz esteve em Blumenau para a palestra ‘Atingindo metas e superando obstáculos em vendas e atendimento’, no Teatro Carlos Gomes.

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Quando se estabelece um desafio, a pessoa busca motivação Revista Empresário: O senhor está entre os cinco palestrantes mais lembrados do Brasil. Qual foi o caminho trilhado para chegar até aqui? Professor Gretz: As coisas foram acontecendo, porém, com disciplina e determinação, que são os dois fatores mais importantes. RE: Quais suas principais preocupações quando vai fazer uma palestra? Professor Gretz: A maior preocupação é estar em sintonia com o público e ser útil para as pessoas presentes. Como falo muito o óbCHRISTIAN_WILVERT_1-2.pdf 1 12/07/2011 14:31:48 vio e esclarecidamente, nunca abro para perguntas no final, pois, nesse

momento, as pessoas preferem refletir sobre o assunto da palestra do que fazer perguntas. RE: Fale um pouco do seu livro mais recente: ‘Motivação’. Professor Gretz: Na verdade, o livro que as pessoas mais gostam é o ‘Voando como a Águia’, que foi usado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para incentivar a seleção portuguesa de futebol na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. O livro enfoca a vinda da águia para pegar um peixe, pois esse ato da águia envolve meta, estratégia, dedicação, entre outras atitudes que as pessoas precisam na vida. Já o ‘Motivação’ aborda várias es-

Auto/Frotas

feras da vida: particular, familiar, religiosa e profissional. Cada pessoa precisa procurar sua própria motivação. Os livros não estão à venda em livrarias, mas pelo site www.gretz.com.br. RE: Onde as pessoas devem buscar motivação para o desenvolvimento profissional? Professor Gretz: Devem buscar dentro delas, estabelecendo metas na vida. Quando uma pessoa estabelece desafio, busca motivação para atingir o objetivo traçado. RE: Isso serve para o diretor da empresa e para os colaboradores de escalões mais baixos?

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Daniel Zimmermann

Entrevista

Professor Gretz: Serve para todos, tanto para quem lidera quanto para quem é liderado e também para a vida particular. RE: O bom humor é uma das características do senhor. Qual a importância dele nas relações profissionais? Professor Gretz: A menor distância entre duas pessoas é o bom humor, principalmente, na área do comércio, pois facilita os negócios. RE: Qual a fronteira entre o bom humor e a ‘palhaçada’? Professor Gretz: Somente a intuição e o bom senso de quem faz pode determinar. Você não precisa ser apelativo para ser engraçado. RE: Em um artigo recente, o senhor trata da influência da competição na vida das pessoas. Como devemos lidar com isso, já que a vida moderna é uma competição constante? Professor Gretz: Devemos ser organizados. Acredito que o fracasso de muitas pessoas é porque estas não têm organização pessoal e profissional, como ter disciplina e fazer um check list das coisas. Não tem uma fórmula mágica para isso. RE: Parar de competir significa o fracasso? Professor Gretz: Não, desde que a pessoa recue e reprograme a vida. Não podemos ser teimosos, porque a teimosia é uma coisa e a persistência é outra. RE: E competir apenas por competir? Professor Gretz: Existe diferença entre ser eficiente e ser eficaz. A pessoa eficiente faz as coisas bem feitas e a pessoa eficaz faz as coisas certas e necessárias. Por exemplo: se duas pessoas estão no barco e este vira, as duas começam a nadar, só que o mais lento nada em direção à terra e o mais rápido para o meio do lago. Resumindo: o importante é o foco. O ser humano nas18

ceu para competir, assim, devemos ser eficazes e não eficientes. RE: Com a facilidade de comunicação e conexões que a tecnologia oferece, está surgindo uma nova onda de workaholics,

Existe diferença entre ser eficiente e ser eficaz. A pessoa eficiente faz as coisas bem feitas e a pessoa eficaz faz as coisas certas e necessárias

pessoas que depois do expediente continuam trabalhando no trânsito, no metrô, no ônibus, nos fins de semana, feriados e até nas férias. Esse é o tipo de profissional que as empresas procuram?

Professor Gretz: Essas pessoas são ansiosas e sem foco. Porque, às vezes, passam o dia inteiro no escritório e não fazem o que deveriam fazer. Aí, levam trabalho para casa. Podemos fazer trabalho fora do expediente como exceção, não como regra geral. RE: Como conciliar competitividade e qualidade de vida? Professor Gretz: Qualidade de vida é o trabalho, a moradia e área de lazer próxima. Precisamos intercalar o trabalho com o lazer. Tire férias, dedique um tempo a você e divirta-se. Em Blumenau, conseguimos aliar trabalho e lazer, porque tudo é de fácil acesso. RE: Que mensagem o senhor deixa para quem busca sucesso profissional aliado a sucesso pessoal? Professor Gretz: A administração entre a vida profissional e particular é feita através do bom senso. Saber o que a vida profissional e particular espera de nós e saber equilibrar as duas. Gosto muito de uma frase de Platão: “A virtude é o equilíbrio entre a falta e o excesso”.



Comércio exterior

De olho no mercado mundial Fotos Divulgação

O grupo D&A é uma trading 100% catarinense focada em atender, de forma personalizada, companhias que trabalham com importação e exportação. São cerca de 40 colaboradores diretos distribuídos na matriz, em Blumenau, e na filial, em Itajaí. A estrutura do grupo conta ainda com uma rede de prepostos em todos os aeroportos do País e nas fronteiras de Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR). Atualmente, a D&A é a 24ª empresa que mais importa em Santa Catarina e já atingiu mais de 25% do mercado de Blumenau. Um dos diferenciais da empresa é integrar diversas áreas do conhecimento para o resultado dos negócios. Por isso, conta com departamentos contábil, logístico e jurídico (aduaneiro, internacional e tributário). Todos os profissionais ligados aos serviços 20

do grupo D&A são capacitados e atualizados constantemente. A empresa trabalha com quatro companhias de transporte que pegam a mercadoria no Porto de Itajaí e entregam no endereço do cliente. De acordo com o sócio-proprietário Caio Marcelo Debossan, a D&A realiza todas as etapas do processo de importação e exportação, desde a negociação à entrega do produto, além de consultoria jurídica e desembaraço aduaneiro. “Todo o trabalho é burocrático, mas é fácil e rápido”, garante. Todos os investimentos na prestação dos melhores serviços na área de Comércio Exterior colocam a D&A entre as 24 maiores importadoras de Santa Catarina e garantem uma carteira de clientes com diversas marcas reconhecidas. Além de prestar serviço para empresas de pequeno, médio e grande porte, também atende pessoa física.

Em janeiro de 2011, Santa Catarina importou US$ 462,8 milhões (FOB) – um crescimento de 13,86%. A D&A, porém, cresceu acima da média no Estado, com um acréscimo de 83,84% no montante importado. Debossan conta que o momento é bom para a importação. “Em 2010, já tivemos um aumento significativo no montante importado. Para os próximos anos, a expectativa é que muitas empresas iniciem os processos de comércio exterior graças a este cenário”, ressalta. Em 2010, a carteira de clientes da empresa blumenauense cresceu mais de 20%, meta que deve ser atingida também este ano. A sócia Erica Debossan Reinert diz que o grande desafio é crescer e continuar atendendo os clientes de forma exclusiva e dedicada. “Hoje, temos cerca de 40 funcionários e este número só aumenta”, observa Erica.


Segundo ela, a empresa mantém baixo número de processos por profissional para garantir que os clientes tenham toda a atenção e recebam o melhor serviço em comércio exterior que podemos oferecer. Cada funcionário atende, em média, 20 processos ao mês. Reuniões semanais são feitas para que todos saibam o que acontece em cada setor da empresa. Os sócios afirmam que os números são resultados de uma receita que leva profissionais competentes, clientes em crescimento e a aposta em um estilo diferenciado de trabalhar com comércio exterior. “Oferecemos um serviço com duas características primordiais: completo, já que temos desde desembaraço aduaneiro até assessoria em legislação aduaneira; e personalizado”, afirma Erica. “Uma das nossas grandes preocupações é não deixar que o crescimento interfira na qualidade do nosso serviço. É por isso que a D&A apostará, cada vez mais, em profissionais qualificados e no aumento da equipe com foco em atendimento diferenciado”, destaca Debossan.

Os irmãos Erica e Caio apostam no atendimento personalizado


Comércio exterior

Ao lado do pai O empresário conta que começou a trabalhar com o pai, Emilson Claudio Debossan, com 14 anos. Ele era proprietário de uma empresa também especializada em comércio exterior. “Na parte da manhã, eu estudava, à tarde, fazia serviço de office boy. Trabalhei em quase todas as áreas da empresa. Aprendi tudo o que pude”. Após o falecimento do pai, Debossan e Erica foram trabalhar em outra empresa, ela na exportação

da empresa, em maio, foram arrecadados cinco toneladas de alimentos para entidades assistenciais, em 2010, e feita a doação de brinquedos no final do ano para crianças carentes. O apoio a esportistas locais também marca a D&A. Desde 2009, a empresa patrocina a judoca Nicole Espíndola, 15 anos, que já tem no currículo quatro campeonatos brasileiros. Também apoia outros atletas e a Academia Schultz.

e ele na importação. Em 2003, os jovens empreendedores resolveram fundar a D&A Comércio Exterior com o objetivo de oferecer soluções completas em negócios internacionais. Com o passar dos anos, a empresa foi crescendo e, hoje, está consolidada no mercado. A história da empresa também é marcada pela consciência social. A D&A apoia projetos sociais. Na tradicional feijoada, feita anualmente para comemorar o aniversário Fotos Divulgação

Perfil Razão social: D&A Comércio Exterior Fundação: 13 de maio de 2003 Fundadores: Caio Marcelo Debossan e Erica Debossan Reinert Colaboradores: mais de 40 Área construída: 340 m² Clientes: empresas dos setores têxtil (50% do movimento da empresa), metalurgia, de brinquedos, decorações, de automóveis, de carne, entre outros Ramo: comércio exterior Sede: matriz em Blumenau e filial em Itajaí

Os empresários com a judoca Nicole Espíndola, que compete com apoio da D&A 22



Fotos Eduardo Sofiati

Expansão

Só para mulheres A Dudalina inaugurou, em 1º de junho, a primeira loja exclusiva em Santa Catarina da marca Dudalina Feminina, no Blumenau Norte Shopping. A loja de 58 metros quadrados foi projetada para atrair um público exigente, que encontrará uma grande variedade de camisas confeccionadas com tecidos especiais, modelagem impecável e padronagens únicas. De acordo com a presidente da Dudalina, Sônia Regina Hess de Souza, esta é a quarta loja voltada às mulheres executivas que procuram camisas de alto padrão. “É uma honra ter uma loja em Blumenau porque, além de atender ao público, fica perto da empresa”. A expansão da marca Dudalina Feminina

no varejo começou em São Paulo, com a abertura simultânea de duas unidades, em abril deste ano. A terceira está em Curitiba. Um total de 20 unidades deverão ser inauguradas até o final de 2011. Há 54 anos no mercado, trabalhando com camisas masculinas, que soma 80% do negócio, a maior fabricante de camisas do País percebeu uma nova necessidade dos consumidores. Após acompanhar a ascensão das mulheres em cargos de liderança, em setembro de 2010, a empresa lançou a Dudalina Feminina, com camisas desenvolvidas especialmente para mulheres que decidem. Para os modelistas da empresa, houve inspiração abundante na hora de criar o design dos produtos, pois, dos 1,3 mil colaboradores, mais de mil são mulheres.

Sônia conta que a previsão inicial era produzir 15 mil camisas em 2010, mas, com a boa aceitação, a empresa produziu o triplo. “Quando tomamos a decisão, o espaço que eu tinha na produção era de 15 mil, mas fomos procurar alternativas para fazer essas 45 mil peças que o mercado queria”, ressalta. “A gente só faz quando tem certeza que será um sucesso. A mulher tem um detalhe, ela não leva uma só. Ela leva duas, três e volta para buscar mais”, acrescenta. “A gente não vai fazer roupa de ‘frufrús’. É uma camisa que a mulher veste e fica linda, poderosa e pronta para qualquer ocasião – tanto para o dia de trabalho quanto para a balada ou um evento social”, diz a empresária. Segundo ela, a característica do design das camisas é ser “simples, mas não simplório”.

Franquia Em 2006, a empresa lançou a franquia Dudalina Concept, para a venda exclusiva dos produtos das três marcas – Dudalina, Base e Individual. A marca Dudalina é focada em homens e mulheres acima dos 25 anos e que necessitam de roupas formais. A Individual é para o mesmo público, mas para usar nas horas de lazer. E a Base é uma linha criada com enfoque casual, para o público jovem. A maior parte das vendas é em lojas multimarcas. As franqueadas são seis: cinco no Sul e uma em São Paulo. Segundo o diretor Rui Hess de Souza, tudo será feito com capital próprio e crescimento orgânico. “Investimos 5% do nosso faturamento em marketing para alavancar a marca”, destaca. Outro foco da Dudalina é estar presente em todos os aeroportos do Brasil até a Copa do Mundo de 2014, para que possa atender à demanda que virá de clientes do Exterior. A presidente diz que, com o varejo – entre lojas próprias e franqueadas, o objetivo é atingir um faturamento de R$ 1 bilhão até 2016. Somente no ano passado, a empresa faturou R$ 174 milhões com vendas no varejo, quando tinha seis pontos de vendas de camisas masculinas. 24


Exportação A marca é uma das principais exportadoras de camisas masculinas da América Latina e, hoje, é responsável por 70% da exportação nacional do produto. Atualmente, cerca de 3% da produção é exportada para a Argentina, Paraguai, Chile, Austrália e Portugal. No ano passado, a empresa passou a exportar para os Estados Unidos, porém, a prioridade ainda é atender a demanda interna e tornar a marca cada vez mais conhecida no varejo brasileiro.

Expansão

Os irmãos Rui e Sônia Regina Hess de Souza

Atualmente, a empresa tem quatro fábricas, localizadas em Luis Alves, Blumenau e Presidente Getúlio, em Santa Catarina, e Terra Boa, no Paraná. Para atender a demanda, a ideia é ter outras duas fábricas até 2014. A empresa irá inaugurar mais um galpão em Luis Alves e mudar toda a área de corte e engenharia para o prédio de 5 mil metros quadrados que era da Baumgarten, em Blumenau. Tudo isso devido à demanda esperada com a atuação da marca no varejo. Hoje, juntos, os complexos produzem, em média, 4 milhões de peças por ano. “Para faturar, temos que fazer investimentos em infraestrutura e preparar os colaboradores para crescerem junto com a empresa”, destaca Sônia.

História A Dudalina, que já vendeu mais de 52 milhões de camisas desde a fundação, em 1957, nasceu do espírito empreendedor de Adelina Clara Hess de Souza, mãe de 16 filhos, na cidade de Luis Alves. Adelina deixou o comando da empresa para os 16 filhos há mais de 30 anos, sendo que dois deles já foram presidentes antes de Sônia, que assumiu em 2003. A presidente atual conta que a família tinha uma pequena venda de secos e molhados. Em certa ocasião, o pai, Rodolfo Francisco de Souza Filho, conhecido como Duda, precisou ir às compras em São Paulo sem a esposa, que estava grávida. Ele acabou fazendo uma compra excessiva de tecido, que encalhou na venda. Adelina viu ali uma boa oportunidade para fazer negócios. Ela pegou o tecido, cortou camisas e chamou duas costureiras para ajudá-la no acabamento. O negócio foi crescendo e Adelina

precisou alugar uma casa para continuar a produção. Preocupados com a educação dos filhos, o casal mudou-se para Blumenau e inaugurou uma nova sede da empresa. A partir disso, a Dudalina não parou mais de crescer. Hoje, todos os filhos são sócios da

empresa, porém, apenas dois trabalham no empreendimento. “Nosso crescimento é embasado sempre na geração de empregos e na preocupação com a responsabilidade social, sem perder o foco na nossa marca e a credibilidade”, finaliza Sônia.

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Moda

Em favor do

melhor estilo Fotos Daniel Zimmermann

A empresária Janice conta com o apoio do esposo Edson Roberto de Menezes

Iuri Marcelo Kindler iuri@mundieditora.com.br

Nascida dentro de uma loja. É assim que Janice Inês Müller de Menezes começa a contar a história de vida que se entrelaça com os 10 anos de sucesso da moda feminina Monic & Cia., localizada na Rua XV de Novembro, em Blumenau. A empresária, natural de Modelo, no Oeste de Santa Catarina, absorveu o espírito comerciante do pai, que também tinha uma loja de roupas prontas. Desde pequena, acompanhava as atividades no estabelecimento. Entre as lembranças mais fortes está a primeira viagem a São Paulo, para fazer compras, aos 14 anos.

Vitrine dos sonhos Quando criança, tive um sonho: crescer e ter a minha loja! Ela era linda! A vitrine muito iluminada, os manequins bem vestidos, um convite para as mulheres entrarem levando-as ao encanto, conduzindoas ao sonho de consumo. Eu fui crescendo, estudando, observando e sonhando com este dia. Meu sonho se realizou! Hoje, eu tenho a minha loja, mas preciso ter uma vitrine dos meus sonhos. Por isso que eu mereço ganhar a vitrine dos meus sonhos Texto de Janice que foi a ganhador da promoção “Vitrine dos meus Sonhos” do Mega Polo Modas. O premio foi de R$ 15mil, utilizados para a modernização da loja.

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A Monic & Cia. surgiu logo após a saída de Janice do banco em que trabalhou como gerente. Ela realizou o desejo de ter uma loja, que foi inaugurada, com 30 m², no Shopping H. De início, comercializava linhas fitness femininas, mas, logo depois, passou para moda feminina. Completados os três primeiros anos, a loja passou para um novo endereço, com 80m² a mais. Um grande passo para Janice. “Desde que inaugurei a loja, tinha como projeto um espaço com portas abertas para a Rua XV de Novembro, pois sempre achei a rua muito charmosa para o comércio”, diz a empresária. Nessa caminhada, ela sempre contou com o apoio incondicional do esposo Edson Roberto de Menezes e das duas filhas: Monic e Nicolle. Com a fidelização das clientes, Janice ganhou a conceituação da boutique, que é frequentada por mulheres que querem estar atualizadas com a moda. O foco da loja é a mulher madura que busca por estilos clássicos aliados ao moderno. Interessadas pelo fashion world, as clientes encontram marcas famosas como Lígia Nogueira, Morena Rosa, Regina Salomão, Vanessa Arantes, Básico Brasil, Maria Valentina, Practory, Sonia Baek, SMP, Nem e Jar Mod, além de exclusividades para festas e eventos que exijam trajes mais trabalhados. O principal destino da empresária

em busca de novidades é o Mega Polo Moda, shopping atacadista de São Paulo que atende a lojistas de todo o Brasil. É uma parceria que tem dado resultados positivos desde o início. Outro destino de Janice é Belo Horizonte. Para ela, a capital mineira tem muito para oferecer em termos de qualidade e diferenciação de peças.

Cada peça que eu escolho é pensando em uma das minhas clientes. Ao chegar em Blumenau, preparo sacolas especiais e levo até a residência Janice Inês Müller de Menezes

Durante as viagens, o caderninho de anotações está sempre à mão. Nele, estão os nomes das clientes fiéis, com medidas e gostos. “Cada peça que eu escolho é pensando em uma das minhas clientes. Ao chegar em Blumenau,

preparo sacolas especiais e levo até a residência de cada uma, proporcionando exclusividade”, conta Janice. Além de trabalhar com peças únicas, a exclusividade também está no atendimento. Janice e equipe visitam as clientes e verificam no closet de cada uma as combinações que podem ser feitas entre as novas peças e as roupas que as clientes já possuem. O método funciona, principalmente, com tamanhos grandes. Pois, as clientes que utilizam uma numeração maior também querem estar na moda. A dedicação e investimentos nunca foram poucos. Na participação em concurso do centro de compras que visita em São Paulo, Janice já ganhou um automóvel e prêmio em dinheiro. Tudo sempre foi convertido em investimentos nos ambientes de loja. Fashion Rio e Minas Trend Preview são eventos que acontecem duas vezes por ano no Rio de Janeiro e Belo Horizonte e que sempre são visitados pela equipe de vendedoras da Monic & Cia., como também dos pré-lançamentos realizados pelos fornecedores. Tudo para agregar qualidade ao atendimento. A equipe de seis mulheres que recebem treinamento constante para a consultoria em moda. O principal foco é atender bem, tendo a venda como consequência.

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Moda

Daniel Zimmermann

Janice (D) com a equipe de vendedoras da Monic e Cia

Desfiles Há cinco anos, Janice organiza os desfiles de estações da Monic & Cia. em parceria com entidades como Lions Club, Casa da Amizade do Rotary Club, Rede Feminina de Combate ao Câncer e Ibgeron Blumenau. Toda renda arrecadada com a compra de ingressos dos desfiles é revertida para a entidade participante em uma das edições do desfile no ano. A média anual é de três eventos, totalizando mais de 15 desfiles até hoje. Outra parceria que dá certo está entre a loja e as clientes, que sempre ficam aguardando o convite para desfilar nos eventos. São elas que abrilhantam as passarelas, apresentando para os convidados as novidades que Janice traz para cada estação. “Levar até a entidade um valor para doação, pouca gente faz, então, nosso compromisso é fazer com que as pessoas possam contribuir com quem precisa em um evento familiar. São mulheres de família, com vários biótipos diferentes que enfrentam a passarela e desfilam muito bem”, afirma a empresária. O último desfile contou com a presença de 570 mulheres. Para comemorar uma década de sucesso, em 16 de junho, a parceria entre Monic & Cia. e Mega Polo Modas trouxe para Blumenau o personal stylist Rogério Wolf. O profissional do mundo da moda trouxe para as clientes da loja muita informação e dicas para se vestir bem. Divulgação

Saiba mais Agosto de mulher. É o nome do próximo desfile da Monic e Cia., que está marcado para 9 de agosto, no Tabajara Tênis Clube. O evento, em benefício da Casa da Amizade, terá apoio da Câmara da Mulher Empresária da Acib. Com intenções de continuar na Rua XV de Novembro, Janice participa da comissão do projeto Shopping a Céu Aberto, criado para projetar a via de acordo com as expectativas de lojistas e clientes.

A empresária com o personal stylist Rogério Wolf 30



Segurança no trabalho

Fotos Arquivo Mundi Editora

Motos lideram

acidentes de trajeto

Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br

Dados do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau (Seterb) apontam que há mais de 33 mil motocicletas em circulação no Município. Em 2010, das 61 mortes ocorridas no trânsito, 40 foram de motociclistas ou pessoas que estavam na garupa de uma moto. Na agência da Previdência Social de Blumenau foram concedidos, no ano passado, 2.530 Auxílios-doença Acidentários e 61 aposentadorias por invalidez em decorrência de acidentes de trabalho. Grande parte desses números se deve a acidentes envolvendo motocicletas. Diante dessa realidade, o INSS em Blumenau, através do Programa de Educação Previdenciária, propôs parceria à Associação Em32

presarial de Blumenau (Acib) para promover uma campanha de conscientização no trânsito e diminuir o número de acidentes de trajeto. De acordo com a gerente-executiva do INSS, Marilú Scalambrini da Cunha, a primeira ação realizada foi uma palestra sobre o acidente de trajeto, com foco no motociclista, além dos demais tipos de acidentes de trabalho e implicações. Os parceiros da ação são o Seterb, o Ministério Público do Trabalho e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). “Ciente da importância do trabalho e da união entre as entidades, empresários e sociedade, a campanha promete tomar grandes proporções ao longo do ano, buscando reduzir os acidentes de trajeto e tornar a população mais consciente no trânsito”, ressalta Marilú. A gerente-executiva diz que acidente de trabalho é aquele ocorrido

no exercício de atividades profissionais a serviço da empresa (acidente típico) ou no deslocamento do trabalho, mais conhecido como acidente de trajeto. A concessão do Auxílio-doença Acidentário não exige tempo mínimo de contribuição, basta ser segurado da Previdência Social na data da ocorrência. O acidente de trabalho deve ser comunicado ao INSS através de formulário próprio, denominado Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Marilú explica que acidente de trajeto é aquele que ocorre no percurso do local de residência para o trabalho ou vice-versa, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado, desde que não haja desvio nesse percurso para tratar de algo alheio ao serviço. “Os acidentes de trajeto, na maioria, ocorrem no sentido casa-trabalho-casa e são, em grande parte, causados por acidentes com motocicletas”, afirma.

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Acidentes (de janeira a maio de 2011)

Fonte: Seterb

Feridos (de janeira a maio de 2011)

*Demais Veículos: ( Automoveis + ônibus + camionetas ) BLUJET_1-2.pdf 1 14/07/2011 11:31:22 Fonte: Seterb

Frota de motocicletas não para de crescer


Segurança no trabalho

Gilberto Virgas / Arquivo Mundi Editora

Prudência é melhor forma de evitar acidentes

Reabilitação A gerente do INSS explica que, ao trabalhador que recebe auxílio-doença, a Previdência Social oferece o programa de reabilitação profissional. “Nos primeiros 15 dias de afastamento, o salário do trabalhador é pago pela empresa. Depois, a Previdência Social é responsável pelo pagamento. Enquanto recebe auxílio-doença por acidente de trabalho ou doença ocupacional, o trabalhador é considerado licenciado e terá estabilidade por 12 meses após o fim do benefício”, afirma. “O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade de trabalhar e retorna à atividade, ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez”, explica. A reabilitação profissional é o serviço da Previdência Social que tem o objetivo de oferecer aos segurados incapacitados para o trabalho, por motivo de doença ou acidente, os meios de reeducação ou readaptação profissional para o retorno ao mercado de trabalho. O atendimento é feito por equipe de médicos peritos, assistentes sociais, terapeuta ocupacional e outros profissionais do INSS. A reabilitação profissional é prestada também aos dependentes, de acordo com a disponibilidade das unidades de atendimento da Previdência Social. Depois de concluído o processo de reabilitação profissional, a Previdência Social emite um certificado indicando a atividade para a qual o trabalhador foi capacitado profissionalmente. “A Previdência Social fornecerá aos segurados recursos materiais necessários à reabilitação profissional quando indispensáveis ao desenvolvimento do respectivo programa, incluindo próteses, órteses, instrumentos de trabalho, implementos profissionais, auxílio-transporte e auxílio-alimentação”, ressalta Marilú. O trabalhador em gozo de auxílio-doença terá prioridade de atendimento no programa de reabilitação profissional. Não há prazo mínimo de contribuição para que o segurado tenha direito à reabilitação.

Educação nas empresas O vice-coordenador do Núcleo de Segurança e Saúde noTrabalho da Acib e engenheiro de Segurança no Trabalho da Electro Aço Altona, Edson Strithorst, diz que a empresa faz treinamentos anuais com os colaboradores e leva o gerente de projetos da Escola Pública de Trânsito do Seterb, Délcio César Dallagnollo, para realizar palestras e mostrar números de acidentes. “Esse ano, ele levou também uma vítima para contar a história do acidente”. Outro convidado sempre presente é o instrutor de pilotagem da Honda, Sidney José Silva, que aborda o uso de equipamentos de segurança. No ano passado, a Altona registrou 15 acidentes de trajeto. Destes, 13 envolveram moto. “As palestras que realizamos são para orientar o funcionário a dirigir com segurança. Em breve, preten34

demos fazer uma blitz no estacionamento da empresa para verificar se as motos estão em bom estado para circular pelas ruas”, ressalta Strithorst. A equipe de Segurança da Incofios é composta por técnicos de segurança, líderes de produção, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e bombeiros voluntários industriais. O técnico de segurança do trabalho Marcelo Felippi acredita que a equipe tem um papel importantíssimo para a prevenção de acidentes, tanto na parte de orientação e treinamento, quanto nas auditorias de check list. Ele conta que um dos trabalhos já desenvolvidos na Incofios foi com a Regata Motos para realização de treinamentos de pilotagem segura e o Dia de Oficina, com revisões em todas as motos dos funcionários.

Outra forma de buscar a sensibilização dos colaboradores quanto aos riscos de acidentes é a divulgação de informativos nos murais e eletronicamente, através dos Informes Cipa. A cada 15 dias, é circulado novo informativo envolvendo todo e qualquer tipo de prevenção, seja ele de uma determinada máquina ou generalizando setores, mas sempre com intuito de reafirmar as orientações passadas nos treinamentos operacionais, ministrados pelos líderes de produção. Em 2010, a empresa registrou um acidente de trabalho envolvendo moto e outro este ano. “Acredito que os acidentes não acontecem, são provocados. Fazer com que o colaborador trabalhe com saúde e totalmente concentrado nas tarefas vai minimizar muito o risco de acidentes de trabalho”, afirma Felippi.


DPVAT O DPVAT, ou seguro obrigatório, é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos automotores. De acordo com o coordenador do DPVAT do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Resseguros e das Empresas Corretoras de Seguros no Estado de Santa Catarina (Sincor), Jaime Hort, 75% dos atendimentos do seguro obrigatório são com vítimas de acidentes de motos. Hort explica que, sempre que houver um acidente com vítima, esta deve ser encaminhada ao hospital e o primeiro atendimento realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme a Lei 11.945 de junho de 2009. Mas, se a vítima optar pelo pagamento das despesas, ela pode solicitar o reembolso através de um processo administrativo, sendo este limitado a R$ 2,7 mil. Se após o término do tratamento (alta definitiva), se a vítima ficar com alguma sequela, poderá solicitar, através de um novo processo administrativo, a indenização por invalidez permanente, que indeniza até R$ 13,5 mil, dependendo do grau de invalidez e seguindo uma tabela instituída por lei. Já os beneficiários de uma vítima fatal de acidente de trânsito têm direito a uma indenização também de R$13,5 mil. Este valor será dividido entre todos os herdeiros legais. Segundo Hort, o prazo para a entrada no processo de despesas médicas e de morte é de três anos, assim como o processo de invalidez permanente, sempre a partir da alta definitiva. Não é necessário a intermediação de terceiros no processo. Cada vítima pode encaminhá-lo e o Sincor dispõe de um telefone gratuito (0800-471280) para orientação. “O Sincor também dá entrada do processo na seguradora e acompanha o mesmo até a indenização. A vítima ou o beneficiário pode acompanhar o andamento do processo via internet diariamente. Vale lembrar que temos 55 pontos espalhados pelo Estado para este trabalho e todo nosso atendimento é gratuito”, conclui. Banco de imagem




acib É NOTÍCIA

José Serra participa de encontro com lideranças

Novos Associados ALAMEDA AGÊNCIAS DE VIAGENS Fone: 47 3209-2281 www.alamedaviagens.com.br Ana Paula de Sousa/Divulgação

PUBLIPAN BRASIL - UND BLUMENAU Fone: 47 9613-8926 www.publipanbrasil.com.br BELLA JANELA Fone: 47 3221-3800 www.bellajanela.com.br BLUMETAL AR-CONDICIONADO Fone: 47 3323-3277 www.blumetal.com.br QUALIFIC Fone: 47 3232-1000 www.qualificnet.com.br

José Serra, Raimundo Colombo e Ronaldo Baumgarten Junior na Acib

Em visita a Blumenau, em 13 de junho, o candidato à presidência da República em 2010, José Serra, participou de reunião com lideranças empresariais e associados da Acib, na sede da entidade. Serra apresentou análise sobre a atual política brasileira e o processo de desindustrialização pelo qual o País está passando. “O crescimento da importação, em detrimento às exportações, é um dos principais aspectos relacionados ao momento que vivemos. A indústria perde força e é preciso realizar a reforma tributária para mudar essa realidade”, afirmou o político. Após o encontro, Serra ministrou palestra sobre o “Desenvolvimento Econômico do Brasil e seus problemas”, durante “Almoço de Ideias”, promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB/SC). O político destacou o desgaste na política brasileira. “Temos vantagens, mas não sabemos explorá-las. O Brasil tem espaço territorial disponível, além de possuir segurança alimentar e energética e um patrimônio ambiental valioso. Tudo isso deveria ser usado a favor do desenvolvimento”, explica. Para Serra, é preciso trabalhar, principalmente, aspectos relacionados à infraestrutura, tributação e educação. Na Acib, além de representantes da comunidade e de outras entidades, o senador Paulo Bauer, o governador Raimundo Colombo e o presidente do PSDB em Blumenau, vereador Napoleão Bernardes, estiveram presentes. Colombo aproveitou para destacar as demandas da comunidade blumenauense e o que está sendo cumprido. “Até o mês de agosto, 40 novos policiais contribuirão para a segurança municipal. Estamos trabalhando nos recursos para saúde e uma parte da emergência do Hospital Santa Isabel já foi inaugurada, com investimentos do governo estadual”, disse o governador.

As 13 empresas que integram o Núcleo de Decoração da Acib participaram da Fenahabit 2011, Feira Nacional das Tecnologias da Habitação, que ocorreu de 29 de junho a 3 de julho, no Parque Vila Germânica. Mais de 4 mil pessoas se inscreveram no estande do Núcleo para concorrer a uma TV de 43 polegadas. O ganhador do prêmio foi Edmar Nunes, de Timbó. A participação foi avaliada pelo Núcleo como positiva, tendo em vista que foi possível divulgar o trabalho desenvolvido pelo grupo, bem como as empresas participantes. 38

FR2 Fone: 47 3231-8880 V-SEG BRASIL Fone: 47 3232-7863 www.vsegbrasil.com.br MYSTICK Fone: 47 3144-7000 MB CONSULTORIA E ENGENHARIA Fone: 47 3232-8017 www.mbconsultoria.inf.br MAINHARDT SISTEMAS Fone: 47 3231-8880 www.mainhardt.com.br ARMAZÉM DA MADEIRA Fone: 47 3330-2077 www.armazemdamadeira.com.br RAFAEL GALUPO E SOUZA Fone: 47 9191-2908 IMPÉRIO DOS COLCHÕES Fone: 47 3037-6900 www.imperiodoscolchoes.com.br

Divulgação/Via Àpia

Núcleo na Fenahabit

FIBRASUL Fone: 47 3326-6000 www.fibrasul.com.br

Estande do Núcleo de Decoração


Núcleos Setoriais da Acib passam por reformulações Ana Paula de Sousa/Divulgação

Após 20 anos, os núcleos setoriais da Acib entraram em um momento de remodelação. As modificações partiram de necessidades identificadas entre os membros e visam a intensificar características de cada núcleo, como o associativismo, cooperação, relacionamento, liderança, tecnologia, mercado e competitividade. Para o coordenador estadual do Programa Empreender na Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Osmar Vicentin, este trabalho de readequação vai auxiliar em vários momentos, inclusive na identificação de lideranças. “É possível perceber que nascem muitos líderes dentro dos grupos, que acabam se desenvolvendo em outros locais, fora da entidade. É preciso motivar estes talentos dentro da Acib”, explica. Outras ações estão sendo implementadas em relação ao planejamento das atividades. “O realinhamento dos núcleos vai, necessariamente,

3ª Encontro de Cipas Quando: 12 de julho Horário: 8h às 12h Organizador: Núcleo de Segurança e Saúde do Trabalho da Acib Local: Bloco J da Furb Investimento: R$ 10,00 associados e R$ 15,00 não-associados Palestra Liderança e Gestão de Pessoas Quando: 13 de julho Horário: 19h30min às 22h30min Organizador: Executiva Treinamento / Acib Local: Hotel Himmelblau Investimento: R$ 95,00 associados e R$ 130,00 não-associados Informações: (47) 3326 1230 - Gislaine

Osmar Vicentin fala sobre as mudanças realizadas nos núcleos

passar pelas áreas estratégica, tática e operacional. Tudo isso visa a motivar os membros e melhorar as atividades desempenhadas”.

Especialista analisa bitributação para prestadores de serviço Cristiane Soethe/Divulgação

Agenda

Empresas prestadoras de serviço têm enfrentado dificuldades na hora de pagar o ISS por serviços prestados em outras cidades. Alguns municípios têm cobrado o imposto das empresas que atuam em seus territórios, além de pagar no município onde estão domiciliadas, gerando a bitributação, ou seja, a cobrança em dobro do ISS, pois os dois municípios estão pleiteando o tributo sobre o mesmo fato gerador. De acordo com o gerente de FisRepresentantes da Fazenda calização Tributária de Blumenau, Álbio sanaram dúvidas da diretoria da Acib Momm, presente na reunião de diretoria da Acib em 20 de junho, o Município adotou na íntegra a Lei 116, que diz que o ISS é devido no local de domicílio do prestador, e criou, dentro desta legislação, a substituição tributária. “Só cabe pagamento em outro município nos serviços que constam nas exceções listadas na lei”, afirmou. Alguns questionamentos foram levantados pelos diretores da Acib, tendo em vista que jurisprudências determinam que o pagamento deve ser feito no local da prestação. “O Município de Blumenau pratica a Lei 116, mas um cliente em São Paulo pratica a jurisprudência”, exemplificou o assessor jurídico da Associação Empresarial, Adélcio Salvalágio.

Palestra Motivando Todos para a Qualidade Quando: 14 de julho Horário: 19h30min às 21h30min Organizador: Executiva Treinamento / Acib Local: Hotel Himmelblau Investimento: R$ 65,00 associados e R$ 78,00 não-associados Informações: (47) 3326 1230 Evento: Workshop de Fotografia Quando: 14 de julho Horário: 19h às 22h Organizador: Cine Foto Carlos Local: Acib Investimento: R$ 89,00 associados e R$ 109,00 não-associados Informações: (47) 3329 0341 - (47) 3326 1230 4ª Olimpíada da Qualidade e Produtividade Quando: 19 de julho a 20 de agosto Horário: 8h às 12h Organizador: Núcleo de Gestão da Qualidade da Acib Inscrições e Informações: (47) 33261230 / nucleos2@acib.net, com Célia Treinamento Exportação II Quando: 20 de julho Horário: 8h30min às 17h30min Organizador: Banco do Brasil Local: Acib Investimento: R$ 250,00 associados e R$ 280,00 não-associados Informações: (47)3326 1230 eventos@acib.net com Gislaine

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CDL É NOTÍCIA

Divulgação

Conselho Deliberativo do SPC/SC

Eleição ocorreu em assembleia realizada em Florianópolis

Uma Assembleia Geral Ordinária definiu os três novos membros do Conselho Deliberativo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) de Santa Catarina. Foi no Hotel Blue Tree, em Florianópolis. Blumenau, Caçador e Joaçaba foram eleitos e cumprirão mandato de três anos. A cada ano, durante eleições realizadas na Assembleia Geral, é renovado um terço dos membros do conselho. São 10 vagas no total. “A participação de Blumenau no conselho deliberativo é muito importante, porque é ele que define ações e projetos do SPC em todo o Estado”, diz o presidente da CDL de Blumenau, Paulo Cesar Lopes.

Parceria beneficia associados A CDL de Blumenau foi a primeira de Santa Catarina a fechar parceria com o Banco Santander em benefício dos associados. Os empresários ligados à câmara podem operar com taxas iguais para qualquer tamanho e tipo de comércio a juros em transações feitas via cartão de crédito, sem intermediação. Isto permite ao banco cobrar bem menos do que cobram os concorrentes. O acordo vale para atuais e futuros associados em todas as agências Santander. O prazo de vigência é indeterminado.

Fique por dentro - Melhores taxas do mercado, conforme acordo com a diretoria da CDL - Redução de até 100% das tarifas de conta corrente* - Capital de giro/conta garantida até oito vezes o faturamento* - Taxas diferenciadas na antecipação de recebíveis* - Cinco dias sem juros no cheque-empresa* - Custódia de cheques-gratuita/leitor óptico sem custo* * Para mais informações, consulte o gerente do Banco Santander ou acesse www. santandergetnet.com.br ou www.santandergetnet.com.br para conhecer na íntegra as condições da proposta.

Super Sábado antecedeu Dia dos Namorados A proximidade ao dia dos namorados movimentou a edição de junho do Super Sábado. Quem passou pelas ruas centrais de Blumenau pode encontrar serviços como orientações em saúde, cidadania, além de cultura, música e artesanato. Os palcos foram colocados na Praça Doutor Blumenau e Teatro Carlos Gomes. O Super Sábado é uma iniciativa da CDL de Blumenau e do SINDILOJAS. 40

Novos Associados Blu Vans Auto Peças Ótica Raul Jordan Assessoria Contábil Nascimento Tubos Inter Design Blumenau Pisos de Concreto Farmácia Tribess Cetelbrás Nereu Ramos Confecções Marcan Padaria e Confeitaria Royale Restaurante Fernandes Gilmar Correa Rouge Modas Metalúrgica Fortaleza Directmaq Eliana Raiter Croasonho Café Silvana Macedo Cabeleireira Camargo Couros Churrascaria Adelaide Blu Sound Colchões Ortobom Glu Grill Astra Com. Transformadores Dubai Mat. Construção Adriele Jóias Gas Flex Convertedora ADL Móveis sob Medida Caseado e Botão Ivete Lucia Robertsen Giorge Andreas Jaeger

Receita Federal alerta sobre nova fraude A Receita Federal adverte que não envia cartas solicitando ou intimando os contribuintes a regularizarem dados cadastrais. Golpistas fazem se passar por servidores da Receita para tentar extrair dados fiscais, bancários ou de outra natureza, que venham expor a vida privada dos cidadãos. Os contribuintes que precisam fazer alterações, regularizações e consultas cadastrais devem utilizar o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), através do portal e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento da Receita, onde os serviços são utilizados apenas pelo contribuinte ou seus procuradores. Caso o contribuinte não consiga utilizar os serviços virtuais, deve procurar uma Central de Atendimento ao Contribuinte nas unidades da Receita.


Magia de Natal no Dia do Turista

Calendário CEV

Faltam seis meses para o Natal, mas a data foi destaque durante o Dia do Turista (13 junho). Um estande montado na Praça Doutor Blumenau mostrou um pouco do que é o Magia de Natal. O evento, inspirado no Natal europeu, foi lançado no ano passado e esteve presente em diversos cantos da cidade. Mais de 50 mil turistas e visitantes aproveitaram a decoração especial, desfiles temáticos e uma intensa programação artística, cultural e religiosa. A iniciativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau, em parceria com a Prefeitura e entidades de classe da cidade. Para 2011, a expectativa é de que o projeto ganhará força e projetará ainda mais o Município dentro e fora de Santa Catarina.

Novo horário para carga Está em vigor o Decreto Municipal 9.335/2011, que estabelece novo horário para carga e descarga no Centro de Blumenau. Veículos acima de quatro toneladas não poderão descarregar ou carregar mercadorias das 7h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 13h, aos sábados. A medida é válida para toda a Rua XV de Novembro, Avenida Beira-Rio e Rua 7 de Setembro até o entroncamento com a Rua Paraíba, incluindo as transversais. A Guarda Municipal de Trânsito vai fiscalizar e aplicar multa leve, com remoção do veículo. Para fazer carga e descarga em horários fora do permitido é necessário obtenção de autorização do Serviço Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau (Seterb).

Os locais Rua 7 de Setembro, do início até o limite com a Rua Paraíba Rua 15 de Novembro, em toda extensão Todas as ruas transversais e paralelas da Rua 15 de Novembro, no trecho compreendido entre a Avenida Presidente Castelo Branco e a Rua 7 de Setembro Avenida Presidente Castelo Branco (Beira-Rio), em toda extensão

JULHO Atendimento e Telemarketing: ampliando o faturamento Prepara para o mercado de trabalho, proporcionando o conhecimento de atendimento com qualidade. É fundamental que o vendedor domine as características e benefícios dos produtos que vende para assessorar bem o cliente na compra. Dias 13, 14 e 15 Negociação e Fechamento de Vendas segredos que resolvem Tem objetivo de fortalecer a capacidade de negociação em transações comerciais, bem como do uso eficaz das técnicas de fechamento em vendas. Dias 18, 19, 20 e 21 Matemática Financeira Aplicada à HP12c Forma operadores da calculadora HP12c, capacita a utilizar os conceitos da matemática financeira aplicada à calculadora HP12c e permitir desenvolver a habilidade de realizar operações financeiras. Dias 25, 26 e 27 Pós-Venda – o diferencial que o cliente espera Como estruturar e operacionalizar o pós-venda com o foco no varejo. Dias 26, 27 e 28 Sobre os cursos Aulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio CDL Inclui: Certificado, apostila, estacionamento e cofee break. Informações e inscrições (47) 3321 5715 / 3221 5724 / jancarlos@cdl-sc.org.br Desconto garantido para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.

Lançado projeto de revitalização Em 21 de junho, CDL de Blumenau, Fecomércio e Sebrae lançaram o “Projeto de Revitalização de Espaços Comerciais em Blumenau”. O plano, que conta com a parceria do SINDILOJAS e da Prefeitura de Blumenau, é tornar a Rua XV de Novembro um shopping a céu aberto e transformar o lugar em sinônimo de qualidade de produtos, atendimento e serviços. As metas do projeto são am-

biciosas: aumentar o faturamento em 10% entre 2011 e 2012; elevar o fluxo de pessoas em 20% nos próximos três anos; melhorar a competitividade. Direcionada a lojas de todos os segmentos, a ideia vai de revitalizar o visual dos estabelecimentos até promover ações e cursos para os empresários. A adesão é voluntária. De acordo com o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, a

intenção é fortalecer ainda mais a Rua XV de Novembro. “Queremos que este local seja uma referência em qualidade de lojas e serviços. Também pretendemos aumentar a união entre os lojistas, criando um núcleo da Rua XV. Acreditamos no benefício que esta ação pode trazer para toda a comunidade, tanto para lojistas quanto para a população e visitantes”, destaca. 41


Intersindical é notícia

Fotos Divulgação

Alta do IPCA não deve impactar mercado

O IBGE divulgou, em junho, que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve como base ao reajuste dos contratos de aluguel, ultrapassou a marca dos 10%, alcançando o maior valor desde 1997.

Apesar da alta, para o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Blumenau e Região (Secovi), Rogério

Momento de investir Com um crescimento econômico superior ao de outras regiões do Estado, o interesse por imóveis no Vale do Itajaí acompanha a tendência. “Como temos muita procura, a oferta cai e os preços se mantêm”, explica Patrício. Segundo o Secovi, 30% das desocupações de imóveis se dão por motivo da compra da casa própria, especialmente com os subsídios do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. “Este é um fator importante e interessante para a aquisição da casa própria neste momento e faz com que o valor do aluguel também se mantenha, pois, apesar dos índices, é a lei da oferta e da procura que determina o comportamento do mercado”, finaliza Patrício.

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Patrício, o reajuste não deve ter um impacto muito significantivo no mercado. “Há muito tempo, vivemos a necessidade de mais imóveis para locação e os valores dos contratos antigos estão defasados em relação aos atuais valores”, considera. Mesmo com alguma defasagem, o Secovi entende que o melhor caminho é sempre o da negociação entre proprietários e inquilinos. “Cada caso é um caso e tem que ser tratado com suas peculiaridades”, diz Patrício. “O bom inquilino tem vantagem, pois a pontualidade do pagamento é um importante poder de barganha na hora de negociar o aluguel. Mas, sempre é preciso observar o real valor do imóvel e verificar se está adequado ao valor de mercado para não ter surpresas. Muitas vezes, não se chega a um acordo e, quando desocupa o imóvel, o inquilino não acha outro no mesmo padrão para alugar”, observa o presidente.

Encontro Catarinense da Indústria Nos dias 16 e 17 de junho, o presidente do Sinduscon, Amauri Alberto Buzzi, o vice-presidente, Jorge Luiz Strehl, e a gerente-administrativa, Margareth Volles, estiveram presentes no Encontro Catarinense da Indústria, em Florianópolis. O evento – organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) – debateu, com diversas lideranças empresariais, o cenário político nacional e o papel das entidades neste cenário. O encontro contou com a participação de representantes de diversos sindicatos do Estado.


Escola da Construção em Alagoas

Operários alagoanos receberam treinamentos

Um grupo de instrutores da Escola da Construção, uma parceria entre o Sinduscon Blumenau e o Senai, esteve em Alagoas para treinar profissionais na função de montador de andaimes tubulares. O curso foi realizado pelo Senai/SC em parceria com o Senai/AL. Cerca de 40 pessoas foram beneficiadas pelo treinamento na cidade de Marechal Deodoro. O curso foi oferecido gratuitamente pela empresa Odebrecht para moradores da região e abordou o conteúdo da norma NR 18, referente ao trabalho em altura e montagem de andaimes. A qualificação foi ministrada por docentes do Senai em Blumenau (André Ricardo de Mello e Almir Gonçalves) que utilizaram a estrutura de uma das unidades do Senai/AL. O curso serviu como forma de qualificar trabalhadores que poderão ser aproveitados no quadro da Odebrecht. Além das duas turmas concluídas, a empresa também manifestou interesse de contratar o Senai catarinense para a realização de mais um curso de NR 18. O profissional que exerce a função de montador de andaimes executa trabalhos de construção nas partes elevadas das obras. Fazem parte das atribuições alterar, ampliar e desarmar armações, plataformas e outros elementos, para adaptá-los à progressão das tarefas.

Frente Parlamentar

Empresas discutem criação de Centro Empresarial

A Frente Parlamentar é composta 16 deputados, representando as regiões sindicais. Cada um deles vai conhecer, por meio de reuniões e levantamentos dos sindicatos, os problemas e as necessidades de infraestrutura. Essas informações servirão de base para a reunião mensal da Frente. A proposta é planejar ações e projetos para levar solução aos órgãos de governo, seja municipal, estadual ou federal. Propostas para resolver os gargalos da BR-470 e BR-282, a relação na fronteira e as ligações viárias intermunicipais pontuais são algumas prioridades citadas por Pedro Lopes, presidente da Fetrancesc. O assunto já havia sido debatido durante reunião do Conselho de Representantes da Fetrancesc no final de abril, definindo como principal objetivo a construção de propostas que possam contribuir para melhoria das estradas e de infraestrutura, beneficiando, assim, toda a sociedade.

Por iniciativa da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), foi realizada, em junho, em Florianópolis, uma assembleia-geral para discutir a fundação do Centro das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina. Na mesma ocasião, na Assembleia Legislativa, foi instalada a Frente Parlamentar do Transporte. O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Setcesc), Osmar Ricardo Labes, esteve presente aos dois eventos, junto com diretores e representantes de empresas associadas. O Setcesc atende as regiões do Médio e Alto Vale do Itajaí, Vale do Itapocú, Planalto Norte e Alto Vale do Rio do Peixe, com mais de 3 mil associados. O objetivo do Centro das Empresas é desenvolver projetos e negócios voltados aos interesses do transportador rodoviário de carga. É intenção da federação é colaborar com as empresas, viabilizando projetos de desenvolvimento e qualificação tecnológica das transportadoras. 43


SINDILOJAS é notícia

Negócio da China Divulgação

Concluído curso do programa In Company O SINDILOJAS, em parceria com o Senac, desenvolveu e está oferecendo aos associados um programa completo de treinamentos, voltado exclusivamente para o comércio varejista – o SINDILOJAS In Company. Oito temas serão trabalhados durante o ano, com aulas na Casa do Comércio. O programa tem como objetivo qualificar o comércio varejista de Blumenau. Em 16 de junho, a primeira turma de oito alunos concluiu o treinamento de “Atendimento ao Cliente”. O curso teve objetivo de aperfeiçoar os profissionais de atendimento na condução da comunicação com clientes a fim de identificar e direcionar necessidades de compra de produtos e/ou serviços, de maneira assertiva. As inscrições para os próximos cursos estão abertas.

A Fecomércio, com o apoio do SINDILOJAS de Blumenau, promoveu, em 2 de junho, a palestra Oportunidade de Negócio Brasil-China, com o consultor Vladimir Milton Pomar. Além de discutir as perspectivas econômicas de Santa Catarina com o mercado chinês e a balança comercial entre os dois países, o consultor também abordou a temática da desindustrialização e os incentivos fiscais. A palestra, que em Blumenau ocorreu na Casa do Comércio, também foi realizada em outras cidades, como Florianópolis, Joinville e Jaraguá do Sul.

Divulgação

Especialista falou à plateia de empresários

Espaço do Associado Arte Floral A Arte Floral, localizada na Rua São Paulo, 421, está no ramo de floricultura e decoração desde 1984. Romano Pokrevieski iniciou a empresa prestando serviços para funerárias e floriculturas, produzindo coroas e, logo após, decidiu montar a própria floricultura. O diferencial da Arte Floral está no atendimento personalizado oferecido aos clientes, possuindo um quadro de colaboradores treinados e especializados. A direção da empresa tem planos de ampliação, reforma e remodelação da loja, buscando oferecer um maior conforto aos clientes. “Primamos pela simpatia e atendimento personalizado. Buscamos dar atenção especial a cada cliente, procurando, com isso, fidelizar e atender com qualidade nossos verdadeiros amigos há quase 30 anos”, afirma Pokrevieski. A empresa venceu, por três anos consecutivos, o Prêmio Conceito Varejista, como melhor floricultura de Blumenau.

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Cursos Relacionamento interpessoal e des. de equipes 18 a 22 de julho Vitrinismo 15 a 19 de agosto Operações de cobrança 19 a 23 de setembro Formação de preço de venda 17 a 21 de outubro Negociação em vendas 7 a 11 de novembro Horário: 19hs às 22hs Dias letivos: segunda a sexta-feira Carga horária: 15 horas Mais informações: (47) 3221-5750, www.sindilojasblumenau.com.br ou comercial@sindilojasblumenau. com.br.


Encontro Nacional de Sindicatos Patronais

Coluna Jurídica

Divulgação

TERCEIRIZAÇÃO

Márcio Rodrigues (C) representou o SINDILOJAS no encontro nacional

Mais de 900 participantes de todo o País estiveram em Cuiabá (MT), no 27° Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio. O encontro, de 25 a 27 de maio, teve como tema a “Responsabilidade Socioambiental nos Negócios”. Foram abordados associativismo, representação, representatividade, sustentabilidade e motivação. O SINDILOJAS de Blumenau foi representado pelo diretor-executivo Márcio Rodrigues.

lançado o Senac Varejo Foi lançado pelo Senac, com o apoio do SINDILOJAS, em 1º de junho, o programa Senac Varejo, que proporciona ao gestor e/ou colaborador do mercado varejista a possibilidade de aperfeiçoar as práticas diárias, por meio de ferramentas de gestão. Estruturado a partir de pesquisas do mercado catarinense, o programa tem objetivo de colaborar no processo de profissionalização das empresas varejistas, ampliar a visão dos gestores e colaboradores na busca de inovações e melhorias, discutindo novas técnicas e ferramentas de gestão aplicáveis ao segmento. Em 2011, mais áreas de conhecimento ligadas ao varejo – como logística e recursos humanos – serão contempladas em ações como workshops mensais mais extensos (com 8h de duração) e palestras com docentes do Senac. A programação segue até novembro e as inscrições podem ser feitas em todas as unidades Senac do Estado. O objetivo é aperfeiçoar os empresários e profissionais do varejo. De acordo com o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt, o sindicato apoia e é parceiro no desenvolvimento do projeto, que está no segundo ano. “Acreditamos que o caminho da excelência no comércio varejista passa pela qualificação”, disse Hirt. Informações na Faculdade Senac Blumenau, pelo telefone (47) 3035-9999, ou marketing.blu@sc.senac.br.

Seminário de RS O seminário “Responsabilidade Social na Prática” foi realizado por SINDILOJAS, empresa Prosperitate e Fecomércio-SC, em 1º de junho, na Casa do Comércio. A Fecomércio está com um programa próprio de Responsabilidade Social, com consultoria especializada. O Seminário buscou esclarecer a necessidade de equilíbrio entre lucro, pessoas e o Planeta. É objetivo, tanto da Fecomércio quanto do SINDILOJAS, contribuir para que as empresas e entidades catarinenses incorporem práticas de gestão sustentáveis.

Muitas empresas investem na terceirização como meio de otimizar as atividades, gerando melhor performance através da aplicação de mão de obra especializada. Os custos apresentam-se mais razoáveis, sem que haja menor remuneração dos empregados ou desrespeito às normas trabalhistas, aumentando a geração de empreendimentos, com ganho para todos. Não há impedimento legal ao processo de terceirização, o qual somente é combatido pelo Judiciário Trabalhista quando constatado o desrespeito aos direitos da classe laboral. Contudo, a iniciativa privada vive em constante tensão, uma vez que o consagrado processo de terceirização vem sendo combatido ao argumento de que precariza as relações de trabalho. Neste sentido, o Projeto de Lei 4.330/2004, de autoria do deputado federal Sandro Mabel, dá às classes patronal e laboral maior segurança jurídica, na medida em que, por legislação ordinária, passam a ser estabelecidos os critérios que irão nortear o processo de terceirização.

Destaques 1) Acaba com a discussão do que pode ou não ser terceirizado, já que a contratação de serviços poderá ocorrer tanto em relação às atividades-fim, quanto atividades-meio. 2) Estabelece que os serviços terceirizados poderão ser executados em qualquer lugar, seja nas dependências da tomadora dos serviços ou nas dos clientes desta. 3) Permite estender aos empregados da empresa prestadora de serviços os benefícios concedidos pela tomadora a seus empregados. 4) Mantém a responsabilidade subsidiária por parte da tomadora, em caso de inadimplência da prestadora para com seus empregados. 5) Responsabiliza solidariamente a prestadora de serviços que subcontrata outra empresa para execução dos serviços, ou seja, permite nova terceirização dentro de um processo de terceirização, contudo, aumenta as garantias para os empregados e para a tomadora.

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Divulgação

MEMÓRIA

A década que

Blumenau não perdeu

O Rio Itajaí-Açu foi fonte de grandes tragédias em Blumenau nos anos de 1983 e 1984

Blumenau não poderia escapar ilesa de uma situação tão desfavorável nos cenários mundial e nacional, na década de 1980, com a alta do índice inflacionário, que chegou a 1.800% ao ano. A cidade conseguiu, porém, imprimir à economia um ritmo de crescimento compatível com o catarinense. Ou seja, evoluiu em velocidade menor do que aquela verificada na década anterior, mas cresceu acima da média nacional. Os fatos que marcacram profundamente esta época na cidade foram, sem dúvida, as grandes e sucessivas cheias. Em 1983, os blumenauenses conviveram com as piores enchentes da história da cidade, contabilizando 12 inundações. A maior delas, em julho, chegou a 15,34 metros. Milhares de casas, lojas e indústrias foram atingidas, deixando a cidade paralisada por 10 dias. Os prejuízos atingiram a cifra 46

de 120 bilhões de cruzeiros. Cerca de 70% do parque industrial ficou paralisado e 90% do comércio teve os estabelecimentos alagados. O resultado foi o aumento do desemprego, a diminuição do poder aquisitivo da população e uma brusca reversão do processo de instalação e expansão de empresas. Em 1984, a história se repetiu. A cidade ainda não havia se recuperado totalmente das cheias do ano anterior quando as chuvas fizeram os rios subirem novamente em agosto, atingindo 15,46 metros acima do nível normal. A instalação de estações telemétricas por toda a bacia do Itajaí-Açu, monitoradas pelo Projeto Crise, da Furb, permitiu alertar a população com antecedência. Mesmo assim, os prejuízos foram novamente enormes e o desânimo tomou conta da população. Apesar destas tragédias, o saldo da década, do ponto de vista econômico, foi favorável. Os ramos têxtil e do vestuário consolidaram-se no plano mundial e o Vale do Itajaí passou

a ser reconhecido como a segunda maior concentração destes setores no mundo. O segmento era o mais representativo da indústria catarinense na metade da década, respondendo por um quarto da produção estadual. A região passou a ser responsável por 80% das exportações brasileiras de têxteis e confecções. O processamento de fumo também assumiu papel imoportante na economia de Blumenau. Em 1985, a cidade concentrava 85% da produção estadual. O setor representava 12% da produção industrial blumenauense, enquanto o têxtil respondia por 32,3% e o de vestuário por 33,5%. No âmbito estadual, as indústrias têxtil e do vestuário de Blumenau contribuíram, respectivamente, com 50,9% e 46% da produção catarinense destes segmentos. A novidade do setor secundário ficou por conta do papelão, que atingiu quase 5% da produção da indústria local e representava 17,5% da produção catarinense desse produto.


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