Motonews - 7ª Edição

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COLECIONÁVEL

Distribuição Gratuita

Goiânia, Agosto de 2013

Ano I - Edição 07 Musa da Moto

Gisa Gomes

Motoclubes

Muthantes Considerado um dos maiores motoclubes de Goiás, tem em seu lema o respeito e a liberdade de ser motociclista. Veja matéria completa nesta edição.

Fotos: Hely Rodrigues Maquiagem e figurino: Dhu Agradecimentos: Marcus Biancardini

Eventos

Moto Capital & Evento Biker Nesta edição, Charles “Chuck” Saedt discorre sobre o maior evento moticlístico do Centro-Oeste, o Motocapital, que acontece em Brasília-DF todos os anos. Veja, também, como foi o Evento Biker, organizado por Macaco, que aconteceu na Cidade de Goiás, no final de Agosto: uma tradição.

“BÚFALA”

c o n c e i t o goi a no de tir ar o fôl ego


Agosto

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2013

Rapidinhas

Editorial

Motoabraço! Mozart J. Fialho www.jornalmotonews.blogspot.com www.facebook.com/jornalmotonews

Victory no Brasil?

A Victory Motorcycles, empresa que produz as famosas Indian Victory, apresentou, recentemente, suas novidades para 2014. Uma delas é o design 8-ball (bola oito), com acabamento em preto e detalhes mais “sombrios”. A moto, no entanto, ficou cerca de 800 dólares mais barata, com essa mudança. Agora, a melhor parte: quem representa a marca no planeta é a Polaris, já conhecida no Brasil por seus quadriciclos. Há fortes suspeitas de que a Polaris esteja trazendo as magníficas Victory para cá. Fonte: www.zuun.com.br

Foto: Divulgação

O melhor de se fazer um jornal, especialmente, aquele feito por paixão ao assunto focado, é poder conhecer ou estar em contato com pessoas que, de uma forma ou de outra, colaboram para que seu objetivo seja alcançado. São pessoas interessantes, inteligentes e, normalmente, de bom coração, que auxiliam em sua luta, não o deixando sozinho nos momentos mais “desesperadores” - e, muito menos, nos melhores momentos, claro. De imediato, reforço aqui meus agradecimentos ao fotógrafo Hely Rodrigues, já um grande parceiro desde a quinta edição, assim como Djane Franco, Lorena Cantanhede, Guilherme Santos, Rubens Vaz, gente que tem dado seu suor e paciência na produção das capas de cada edição (e que, confesso, não é fácil e nem barato), e ao músico goiano e gênio criativo Marcus Biancardini, um dos novos amigos que tenho feito graças a este jornal. De público, agradeço a todos eles pelo apoio e suporte dados. A capa desta edição traz duas belas máquinas: a nova Musa da Moto, Gisa Gomes (obrigado, querida, pela paciência e pelo profissionalismo), e a motocicleta conceito totalmente goiana, imaginada e criada por gente daqui. Ao ver a moto na garagem, recém-finalizada, não pude conter o desejo de ornamentar nosso jornal com a joia criada por Biancardini. Saibam mais sobre o trabalho e a motocicleta nas páginas 4 e 5. Em uma sessão ousada e profissional, envolvendo o talento de Hely Rodrigues, o make-up Dhu e a simpaticíssima Poliana Sasi, as fotos foram feitas em uma construção “abandonada” e já sendo marcada pelo tempo, localizada no Morro do Mendanha. A sessão de fotos foi sensacional e tudo colaborou para o resultado que vemos aqui nestas páginas e também no site. Obrigado a toda aquela equipe maravilhosa. Na conversa sobre motoclubes, nesta edição, temos os Muthantes, clube já com vários anos de estrada e que têm, no lema, a liberdade, o respeito e a paixão pelo motociclismo. Confira, também, a reportagem de Charles “Chuck” Saedt sobre o maior evento motociclístico do Centro-Oeste e um dos maiores do Brasil, o Moto Capital, realizado em Brasília, no último mês de julho.

Harley 500 cc

De olho em um mercado diferenciado, a Harley-Davidson pode estar lancando uma versão menor de seus motores, cuja porta de entrada ainda é o de 883 cc. Pois é, mas, não adianta a gente se empolgar, porque o mercado em questão é o indiano. Isso mesmo, na India, tudo tem que ser comedido. A ideia é atrair um público maior com versões mais baratas dos produtos (isso é válido, especialmente, para motos e celulares, devido à acessibilidade e mobilidade que abmos promovem). Boatos dão conta de que a Harley, pensando nisso, estaria desenvolvendo uma motocicleta de 500 cc para aquele mercado. O bom é que, se der certo, irá tornar a marca ainda mais popular do que já está se tornando. O ruim é, justamente, o fato de estar se tornando popular demais.

Pesando 3,8 kg a menos e com maior rigidez em seu chassi, as novas Hondas CG 125 Fan, 150 Titan e 150 Fan sofreram também alterações em seu visual, trazendo novas cores e um ar mais esportivo no conjunto. Os motores, no entanto, não foram modificados, mantendo as versões flex com injeção eletrônica nas 150 e carburado a gasolina na 125. Preços sugeridos: CG 125 Fan KS: R$ 5.490 CG 125 Fan ES (partida elétrica): R$ 6.100 CG 125 Fan ESD (partida elétrica + freio a disco): R$ 6.250

CG 150 Fan ESDi: R$ 6.750 CG 150 Titan ESD: R$ 7.320 CG 150 Titan: R$ 7.830

Concurso Musa da Moto

O concurso Musa da Moto está ficando cada vez melhor. O final será um belíssimo evento protagonizado pelas máquinas e pelas lindas garotas que estão fazendo brilhar as capas de nossas edições. E mais novidades vão surgir. Se você acredita que possa fazer parte deste time, inscreva-se hoje mesmo. Informações e inscrições pelo e-mail: jmotonews@gmail.com

Se seu IPVA e/ou Licenciamento estão por vencer e você ainda não recebeu o boleto em sua re-

Mozart J. Fialho (62)

expediente

Honda mexe no visual e estrutura das CGs

Não recebeu o boleto do Detran?

Diretor Geral

7ª Edição - Ano I - Agosto de 2013

sidência, há duas outras formas de adquiri-lo: pelo site do Detran (http://www.detran.go.gov.br/), ou pelas agências do Vapt-Vupt. O importante é não deixar passar o prazo, muito menos achar que, devido a essa não entrega domiciliar, você estará isento do imposto.

Foto: Divulgação

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Allysson Maia (revisão)

9361-9456

Direção de Arte Argus Wolf

Colaboradores Charles “Chuck” Saedt (dicas de mecânica)

Departamento Comercial Karla Cristina Costa

(62)

9188-4042

Mozart J Fialho

(62)

8126-4058

Apoio:

Impresso por:

João Gabriel Brito (charges)

Redação Alameda dos Buritis, 520 - F. 3941-5485 - Goiânia - GO www.jmotonews.wix.com/motonews - www.facebook.com/JornalMotoNews

Distribuição gratuita na grande Goiânia e cidades do entorno.

Tiragem: 3500 exemplares Distribuição Gratuita


Junhode de 2013 2013 Agosto

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Motoclubes

MUTHANTES

Um motoclube genuinamente goiano, que preza o respeito e a liberdade de ser motociclista.

Foto: arquivo Muthantes GAM

O

s motoclubes, em sua maioria, são um dos objetivos de quem geralmente quer levar o motociclismo mais a sério, comprometido com o bem estar de cada um, com sua segurança e, claro, com o ideal de liberdade e companheirismo. Irmandade seria a palavra mais certa, já que, com o passar do tempo e a convivência, os integrantes acabam se conhecendo melhor uns aos outros e aquele clima de “família motorizada” vai tomando conta dos pensamentos de cada um. As viagens são a suma dos motoclubes: pegar a estrada por motivos vários, mas, especialmente, para visitar outras facções, outros clubes, ou mesmo, para curtir o vento na cara. O Jornal Moto News traz, nesta edição, um pouco mais sobre essa cultura motociclista, com uma entrevista feita com um dos maiores motoclubes de Goiás e do Brasil: Muthantes GAM. O grupo foi fundado em 23 de março de 1995, tendo como peças importantes para seu surgimento pessoas interessadas em ter uma referência, uma origem, um nome: Raulier, Jaime, Luiz Arnaldo, Maurício, Jean e Sandro foram os responsáveis por dar vida ao Muthantes. A sede do clube localiza-se na Vila Nova, atrás do Parque de Exposições Agropecuárias, em Goiânia, onde há um bar muito agradável, aberto às quintas-feiras, e ponto ideal para receber outros amigos motociclistas e simpatizantes do movimento. Para quem curte um bom rock ‘n roll, é também o lugar ideal. Este ano, fizeram sua festa estre os dias 7 e 9 de junho, em um recanto recreativo na cidade de Nerópolis, próximo a Goiânia. O evento foi um sucesso e contou com a presença de motociclistas não só de Goiânia, como do DF e de estados mais próximos. Quem foi, só prestou elogios. Apesar de usarem a abreviatura GAM (de Grupo de Amigos Motociclistas), o Muthantes segue as mesmas regras e hierarquias de um MC (Moto Clube), mas por que, então, usar a primeira sigla? “Problema de registro”, segundo Leandro Alves, um dos seus integrantes e peça importante na diretoria do clube. De acordo com ele, o clube usou a sigla GAM, no início, até que pudessem fazer o registro. Coisa que foi feita antes por outro motoclube, de outro estado, fazendo com que eles mantivessem o GAM em seu nome. “Mas, a nossa ideologia e princípios são de um MC”, completou Leandro. Como todo motoclube sério que se preze, o Muthantes possui também seus regulamentos, hierarquia (como já foi dito), contando com presidente, diretores, líderes e os coletados, sendo “próspero” todo aquele novato no gru-

po. Dessa forma, a organização interna, bem como os rumos dados ao motoclube, ficam bem mais evidentes e centradas. De qualquer outro jeito, não há grupo de pessoas que resista por muito tempo, pois tende ao “descompromisso”. E, motoclube, meus caros amigos, é compromisso. Assim como acontece em outros motoclubes, há integrantes profissionais em diversas áreas. O presidente dos Muthantes, Luiz Arnaldo, por exemplo, é agropecuarista. Leandro Alves, funcionário público (trabalha como Assessor Parlamentar na Assembleia Legislativa de Goiânia). Há, também, entre os seus integrantes, torneiro, policial, advogado, empresário, dentre outros profissionais, ou seja, bem diferente do que muitos leigos imaginam que seja um grupo de motociclistas. “Aqui, não tem gente à toa ou bardeneiro. Há pessoas com ideais comuns, que é a liberdade como estilo de vida”, disse Leandro. Em relação ao movimento motociclista, especialmente, aqui no cerradão do Centro-Oeste brasileiro, parece haver uma unanimidade, que também é compartilhada por outros motoclubes: “a interação ainda deixa a desejar, mas a coisa está evoluindo. Os conceitos estão mudando, e isso é muito bom para o motociclismo em geral”. Com essas palavras, Leandro sustenta que os integrantes dos vários motoclubes estão procurando maior e melhor interação, apesar de ainda faltar um pouco mais de interesse por parte de alguns motoclubes. Por parte dos leigos, que em sua maioria ainda rotulam os motoclubes e seus integrantes com adjetivos, às vezes, absurdos, os conceitos aos poucos estão mudando, mas isso não chega a ser uma preocupação no meio. Até aquelas pessoas que adquirem uma motocicleta tardiamente passam a ver que, em grupo, a coisa é bem melhor, pois não se trata de “dar voltinhas de moto no fim de semana”, mas ter a moto como uma extensão de si mesmo; as novas amizades, as viagens inesquecíveis, os momentos de alegria - e também tristeza, por que não? - compartilhados são, no final, os prêmios que a gente recebe por fazer parte de um grupo sério de motociclistas. Para finalizar a matéria, perguntamos o que é preciso, em Goiânia, especialmente, para tornar o trânsito um pouco mais seguro para todos: “Respeito em geral, tanto para o motociclista, quanto para o motorista. Respeito é tudo!”.


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Exclusivo

“Búfala”: um conc A uma boa ideia, devem vir juntos: boa vontade, bons relacionamentos, paciência, um pouco de dinheiro, tempo, e pronto: sua criatividade se torna algo concreto. Eis a moto-conceito totalmente goianiense.

Matéria e fotos: Mozart J. Fialho

Criatividade e Conceito Fabulosa. Talvez, essa seja a palavra certa para definir a criação do violeiro Marcus Biancardini, um cara aparentemente simples, formado em administração de empresas, mas que tem em si o espírito de um inventor. E dos bons, diga-se de passagem. Já foi entrevistado até por Jô Soares, devido, também, à sua intimidade com a viola sertaneja. Sim, Marcus Biancardini é músico por paixão, reconhecido não só em Goiás, como no Brasil inteiro e no exterior. Mas, como nosso assunto é moto, vamos falar sobre a criação de Biancardini que, como disse no início desta matéria, é fabulosa. Ao se deparar com essa maravilhosa chopper, a primeira impressão que se tem é que aquela máquina saiu de um filme hollywoodiano. E quase é, na verdade, devido ao seu porte e beleza. Todos os detalhes na motocicleta impressionam, mesmo com a surpresa no final, que é o motor. Conceituada e produzida pelo violeiro goianiense Marcus Biancardini, a “Búfala”, como ele a chama, nasceu de uma ideia, mas foi construída e finalizada à base de criatividade, muita vontade, um tanto mais de paciência, bons relacionamentos e, claro, dinheiro. Como disse Biancardini, “ela não foi feita para rodar, mas para ser exibida, ra apresentada em eventos ou fazer parte da composição de fotografias ou filmes”. Os pneus desta moto conceito são algo curioso. O da frente é de uma Honda De uma coisa, podemos ter certeza: ela rouba a cena. Twister 250. Até aí, tudo bem. Já o traseiro foi feito. Não é um pneu comercial, não se acha em lojas, mas concebido especialmente para a Búfala. Ele foi obtido a A Concepção partir da junção de dois outros pneus, num processo semelhante à vulcanização. O Para concebê-la, além da capacidade criativa, foram necessários: bastante resultado é um pneuzão de 40 cm de largura, de perfil baixo, encaixado numa roda força de vontade, bons relacionamentos, muita e muita paciência, inteligência, também larga e feita em magnésio. Segundo Biancardini, não foi feito nenhum competência, “milhares de pessoas envolvidas”, nas palavras de seu criador, uma teste de rodagem com este pneu, mesmo porque, não havia essa preocupação ao boa quantia de dinheiro (não revelada) e sete anos de espera, até que... ela ficasse construir sua moto de salão. pronta. Entre os que mais colaboraram para este feito, segundo Biancardini, estão: o escultor goiano Guará Xilocerrado; o “Michelangel” do aço, Wilmar Dias dos Santos; Divino Aerografia, que fez um excelente trabalho na pintura; e Adriano Brito de Morais, da Duas Rodas Motos, que, com sua habilidade profissional, cuidou da parte elétrica da moto. “Quando ele trabalhava com fibra (a carenagem), aqui na garagem do prédio”, diz sua mãe, dona Elizabeth, “era uma bagunça. Teve dias que os vizinhos eram surpreendidos, quando viam Marcus lavando seus carros, devido ao pó que se soltava.” E o resultado é este que o leitor vê nas fotos, tanto da capa, com nossa musa do mês, como nesta matéria. Um show de motocicleta. Mas, todo o esforço foi, enfim, recompensado. O banco, do tipo “mono” com molas, possui capa de couro de primeira qualidade, o mesmo empregado nos carros de luxo atuais. Tudo aqui foi “desenhado” na cabeça de Biancardini.

Pneus e estrutu-

O farol, do tipo “Et”, traz certa modernidade e esportividade a essa custom, que tem sua frente avançada por causa dos amortecedores dianteiros, que são bastante alongados.


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ceito bem goiano O quadro é algo também exclusivo. Nele, nada foi aproveitado, e sim, construído do “zero”. Trata-se de uma estrutura com solda reforçada, específica para a engenharia da motocicleta, feita em ferro tubular, com trabalho de Wilmar Dias. Da forma com que foi desenhado, o quadro pode suportar um motor com mais de 1000 cilindradas sem qualquer esforço extra necessário.

Carenagem e Painel A parte mais demorada, no entanto, ficou por conta da carenagem. Apesar de não ter havido um projeto desenhado, pois tudo A roda traseira, com seu desenho exclusivo, feita em alumínio: larga o suficiente para vinha da cabeça criativa de Biancardini, suportar o pneuzão de 40 cm e perfil baixo. os detalhes e os cuidados tomados em sua grande Watusi (gado de origem africana), com cerca de 60 cm de concepção realmente são impressionantes. comprimento por lado. Ele faz uma curva que “envolve” o tanque Ao olhar com mais cuidado, o observada moto, até chegar ao alcance das mãos do piloto. É justamente dor - reconhecendo ou não - poderá ver essa curva que nos traz a lembrança de chifres taurinos. detalhes encontrados em máquinas como a Ferrari, o Porsche e o Bugatti Veyron. A O Motor cor amadeirada não oferece contrastes, mas Aletas laterais foram postas para permitir a entrada de ar para o interior da parte “carenada”, resfriando o motor, mas ajudam também teve aplicado um degradê muito bem feito, a compor o visual maravilhoso do conjunto. O motor, bem o motor é uma outra curiosidade, que talvez tanto na carenagem quanto no tanque e nos desanime alguns motociclistas, já ávidos para ver o quanto essa pára-lamas, tornando o conjunto sublime, principalmente, quando se vê a “fita” belezura dá na estrada. Apesar do tamanho da motocicleta - pouco mais de 3 metros de madeira correndo na longitudinal da moto - do tanque ao pára-lamas traseiro. de comprimento -, Biancardini, que não é motoqueiro e nunca pilotou uma moto, O painel é digital e foi fabricado a partir de elementos individuais. Possui disse ter construído a moto por simples desejo de dar vida a uma ideia que teve conta-giros, velocímetro, relógio e outras informações ao piloto. Sua posição é há alguns anos: construir uma moto conceitual. Dela, fazer um objeto para ser bastante confortável, pois fica bem à vista do condutor. exposto e, como faz muito bem, despertar a curiosidade das pessoas. O motor é o O farol, do tipo “Et”, dá um ar mais arrojado e atual, talvez, fazendo um mesmo usado na Honda Tornado, de apenas 250 cilindradas. Mas, como foi dito contraposto com pelo seu criador, “o quadro está preparado para receber qualquer outro motor”, os demais elemen- portanto, é uma verdadeira “conceito-custom”. tos da motocicleta. Marcus Biancardini, a pessoa Mas, ao invés de cair na estranheza, Ter sido recebido pelo músico (e inventor) em sua casa deixou-me bastante acabou por refinar a contente, sem dúvida. Além de suas qualidades como músico profissional, Biancarbeleza do conjunto dini fez questão de me apresentar outros de seus trabalhos, como a viola aprimoda obra. rada por ele próprio, com um design atualíssimo, alguns outros de seus trabalhos O guidão lem- criativos e a própria motocicleta e, claro, sabendo do meu gosto musical, fez um bra os chifres de um blues daqueles, tirado nas dez cordas da viola sertaneja. Agradeço também à mãe dele, a simpática dona Elizabeth, que, além da agradável conversa, serviu-me um delicioso café, que mereceu bis.

Contato

Na foto à esquerda, o pneu traseiro: 40 cm de largura e construído a partir de outros dois pneus, por processo de vulcanização. À direita, Criador e Criatura: Biancardini posa ao lado de seu companheiro de trabalho e de sua criação. A moto está disponível para eventos e mostras. Interessados poderão entrar em contato com o músico.

Quem tiver interesse em contratar um belo show de viola sertaneja (entre outros estilos próximos e, diga-se de passagem, de saudosas composições), entre em contato com o empresário Reinaldo Clemente, pelo telefone (62) 8178-3050, ou pelo e-mail: viola. de.gravata@hotmail. com.


Musa da Mot o 6

Aunho gostodede2013 2013 J

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Gisa Gomes

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s curvas, o look natural, a postura, a beleza, a abundância. Por onde anda, ela chama realmente a atenção de todo mundo. Não, agora, não estamos falando da moto, mas da modelo Gisa Gomes, a Musa da Moto de nossa sétima edição. Posando ao lado da “Búfala” (agora, sim, a moto), e num lugar muito louco, ela representou a exuberância que essa moto-conceito, feita a mão, possui. Curtiu as fotos? Envie-nos sua opinião. Para ver as demais fotos deste e de ensaios anteriores, acesse o site www. http://jmotonews.wix. com/motonews e curta nossa página no facebook: https://www.facebook.com/JornalMotoNews. Para participar do concurso, a garota deve enviar seus dados e fotos promocionais para jmotonews@gmail.com. ----------------Fotografia: Hely Rodrigues Produção: Poliana Sasi “Poli Pop’s” Make up: Dhu Locação: Morro do Mendanha ----------------Agradecimentos: Marcus Biancardini, violeiro e projetista da “Búfala”, a moto fotografada nesta edição.


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Eventos

Moto Capital, DF

O Banco da Moto cede lugar, nesta edição, à matéria exclusiva, composta por Charles “Chuck” Saedt, com sua visão a respeito daquele que já se tornou um dos maiores eventos motociclistas do país, o Moto Capital, realizado em Brasília-DF.

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conteceu, de 24 a 28 de Julho, o 10º Brasília Moto Capital. O maior encontro de motociclistas do centro-oeste brasileiro e um dos maiores do país. O evento é do tipo misto e reúne todas as tribos de motociclistas, das clássicas às esportivas. Record de público

De grande proporção, contou com dezenas de stands de concessionárias das mais variadas marcas e de acessórios para motocicletas e motociclistas. Como todo grande evento, a ideia é reunir as pessoas com os mesmos interesses e, claro, com isso, vem o comércio, o que acaba também se tornando um viés para contatos relacionados. Foram cinco dias de evento, onde compareceram por volta de 380 mil pessoas, proporcionando um grande movimento no Parque de Exposições da Granja do Torto. Os caras calculam ter comparecido cerca de 1200 motoclubes do Brasil inteiro e até do exterior, como uruguaios, argentinos e norte-americanos. Motos clássicas

Em um evento como este, aparecem motos de todo estilo, customizadas nos mais diferentes padrões e gostos. Mas, certamente, o que mais chama a atenção da geral são a exuberância e a excentricidade de certos motociclistas e suas máquinas. Desta vez, o que muito me chamou a atenção, desta vez, foram as clássicas. Motos lendárias podiam ser vistas por lá. Na foto, estou ao lado de uma

Intruder LC 1500 customizada no estilo da Indian clássica. Entre tantas motocicletas, uma Suzuki GT 750, que fez muito sucesso em sua época, que foi os anos 70. Shows

*Charles Saedt é membro do Forasteiro’s M.C. e um especialista em motos. E-mail: chuckmt@ymail.com

Vários shows durante todas as noites, bem como diversas outras atrações, Globo da morte, Luta livre e Motocross Freestyle. Os presentes puderam curtir o clássico Erasmo Carlos, que fez muita gente mexer. Houve grande espaço de acampamento, e motociclistas e moto clubes de todos os lugares estiveram acampados, curtindo e fazendo parte do evento. Um passeio pela cidade de Brasília contou com centenas de motocicletas, em um trem que comovia não só os motociclistas, como também as pessoas que viam aquela fila enorme de motos passando. Um espetáculo à parte, pode-se dizer. Responsabilidade social Uma clássica Ducatti.

O Brasília Moto Capital promove a responsabilidade social, arrecadando alimentos dos visitantes, na entrada. O destino, geralmente, são instituições de caridade. Além disso, o evento deste ano gerou cerca de 180 empregos diretos e 1300 indiretos, contabilizando, aí, uma boa soma e ajudando a melhorar o caótico cenário de empregos no país. Em suma, o evento foi muito bom e vem para trazer ainda mais ânimo pra galera pegar a estrada. Que venha o próximo ano e que venham outros bons eventos.

“Macaco” organiza Evento Biker em Goiás Reportagem e fotos: Mozart J. Fialho

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otociclista convicto, o “Anjo da Liberdade” Macaco, bastante conhecido no meio, tem algo em si que não esmoece, que é o orgulho em dar continuidade àquele que é tido como um dos melhores eventos do Estado, sempre coincidindo com o aniversário do motoclube Anjos da Liberdade. Realizado na Cidade de Goiás, entre 23 e 25 de agosto deste ano, o encontro contou com a presença de motoclubes de distantes estados: Forasteiro’s Motoclube, de Curitiba-PR (e que tem como uma de suas facções a sede de Goiânia-GO); Sete Peles, também do Paraná; Choppeiros, de Dourados-MS; membros paulistas dos Molambos, além dos da facção goiana; enfim, motociclistas que adoram estar na estrada e que Essa Jawa de 350 cc, com sidecar, de 1954, chamou a atenvêem, nestes ção do público pela conservação e funcionamento.

encontros, “uma forma de rever os amigos, tomar nossas cervejas e viver a liberdade com ela deve ser Evento reuniu motoclubes de diferentes estados do país e vivida:entre foi regrado com boa música e reencontros de amigos. nossos segundos amores (as motos) e os amigos!”, disse um dos participantes do encontro. Além dos motociclistas que pra lá se deslocaram, também compareceram ao local pessoas de toda a cidade, moradores ou turistas que se encontram em Goiás, a fim de prestigiar o evento e fotografar ou filmar as belas motocicletas customizadas e também curiosidades, como motos da época da II Guerra, como uma Jawa com Sidecar que lá se encontrava, em perfeitas condições de rodagem e conservação. Parabéns ao Macaco, e que este evento continue sendo esta grande parada anual, numa cidade hospitaleira e tão bacana pra se viajar.

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