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GP da Andaluzia

Quartararo a dobrar

numa ronda histórica para Oliveira

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Sem qualquer pausa ou viagem, os Mundiais MotoGP tiveram o GP da Andaluzia em Jerez apenas uma semana depois do GP de Espanha, mais uma vez no Circuito Ángel Nieto em Jerez. Fabio Quartararo viria a vencer no MotoGP, num fim de semana histórico para Miguel Oliveira… até à qualificação.

O calendário profundamente revisto pela Dorna para a temporada de MotoGP obrigou a apostar em rondas consecutivas num mesmo circuito. A primeira vez no ano em que isso aconteceu foi logo no reatar, com o GP da Andaluzia a suceder-se ao de Espanha no Circuito Ángel Nieto, em Jerez. Uma chance para equipas e pilotos aproveitarem informação recente e em condições semelhantes e melhorarem logo uma semana depois. Porém, este calendário mais curto também motivava preocupações acrescidas com o aspeto físico. Qualquer lesão podia sair muito cara em termos de contas do campeonato – um calendário mais curto e condensado no tempo significa que se um piloto se magoar pode ter de falhar mais do que uma ronda e sofrer grandes danos nas suas lutas por classificações finais. Nesse aspeto, 2020 não começou nada bem para três pilotos de MotoGP – Álex Rins (Team Suzuki Ecstar), Cal Crutchlow (LCR Honda) e Marc Márquez (Repsol Honda) lesionaram-se no GP de Espanha e a sua presença na segunda jornada ficou em risco. Rins magoou-se num ombro e não requereu cirurgia, ao contrário das fraturas no escafoide esquerdo de Crutchlow e do úmero direito de Marc Márquez – cujas operações decorreram na terça-feira seguinte ao GP de Espanha, quatro dias antes dos primeiros treinos livres do GP da Andaluzia. Na quinta-feira seguinte surgiram boas notícias do departamento médico, uma vez que Crutchlow, Marc Márquez e Rins foram aprovados nos exames médicos no circuito. Porém, ainda tinham de passar os seus testes em pista, e aí só o corpo é que pode ditar o

Marc Márquez foi um dos lesionados que tentou alinhar no GP da Andaluzia.

Honda Racing Corporation

Quartararo 100 por cento vitorioso no início do MotoGP.

que acontece. Crutchlow e Rins tiveram forças para chegar até ao fim, enquanto Marc Márquez só tentou ir para a pista no sábado e não conseguiu. Depois do triunfo na primeira prova do ano, Quartararo defendia a liderança, algo que não o intimidou: ‘O GP de Espanha foi uma corrida fantástica. O fim-de-semana soube tão bem com a pole e ao vencer o GP, honestamente foi o melhor. […]. Vou tentar melhorar a nossa velocidade ainda mais e tentar fazer exatamente o mesmo. Penso que podemos ainda melhorar porque a velocidade dos pilotos que estavam perto de mim era muito boa e precisamos de ver em que áreas podemos trabalhar. […]. Precisamos de aproveitar esta vitória, mas também nos focar na próxima corrida este fim de semana uma vez que este novo calendário é intenso e com poucas paragens, por isso é importante estar concentrado’. Oliveira tinha igualado o melhor resultado da carreira ao ser oitavo no GP de Espanha, e aguardava ainda melhor na ronda da Andaluzia: ‘Finalmente, temos este segundo fim de semana de corridas, oque é bom, porque existem de facto algumas coisas que gostaria de melhorar na moto, mas também em mim mesmo. Um delas é a qualificação e ser capaz de andar mais rápido. Acredito que, pelo que vimos na corrida, a nossa moto é muito capaz de lutar pelo pódio naquelas circunstâncias. Precisamos de ver que desafios o segundo fim-de-semana nos vai trazer, ultrapassá-los e espero que possamos melhorar um pouco a nossa posição da última corrida’. Nas outras categorias não se registaram ausências. Albert Arenas (Team Aspar/KTM) liderava no Mundial de Moto3 com 50 pontos depois de duas vitórias em duas corridas, seguindo 14 pontos na frente de Ai Ogura (Honda Team Asia). Tetsuta Nagashima (Red Bull KTM Ajo) possuía mais 17 pontos do que Lorenzo Baldassarri (Flexbox HP 40) na dianteira do Moto2, enquanto na MotoE World Cup depois da vitória inaugural Eric Granado (Avintia Esponsorama) seguia na dianteira com mais cinco pontos do que o campeão em título Matteo Ferrari (Trentino Gresini).

MOTOE, TREINOS LIVRES: ASCENDENTE DE AEGERTER

No GP de Espanha, Granado tinha sido o mais forte na MotoE World Cup desde início. No GP da Andaluzia, Dominique Aegerter (Dynavolt Intact GP) prometeu desde cedo ser uma séria ameaça. No FP1, o helvético chegou ao topo na sua primeira volta lançada e logo de seguida melhorou para

1m48,024s não sendo mais batido – Mattia Casadei (Ongetta SIC58 Squadra Corsa) ainda se colocou a 0,059s. No calor da tarde de sexta-feira, o FP2 não assistiu a melhorias do tempo mais rápido. Granado fez a melhor marca logo na primeira volta – ficou a 0,032s de Aegerter no absoluto do dia e bateu Ferrari por 0,306s na sessão. Sábado de manhã, Aegerter voltou a liderar desde o início para ser o mais rápido, mas sem progredir face à sua marca do FP1. Assim, ficou 0,074s na frente de Granado na sessão e 0,032s acima do mesmo rival no cômputo geral dos treinos.

MOTOE, E-POLE: NOVA EXIBIÇÃO DE FORÇA DE AEGERTER

O primeiro a rodar na E-Pole – a qualificação de MotoE – foi Jakub Kornfeil (WithU Motorsport), mas só ficou no topo durante alguns minutos. Por lá também passaram Alessandro Zaccone (Trentino Gresini), Josh Hook (Octo Pramac), Lukas Tulovic (Tech3 E-Racing) e Ferrari, antes de Aegerter assegurar a pole position. O suíço fez a sua volta em 1m48,158s, o suficiente para superar Ferrari por 0,267s. Em terceiro ficou Tulovic, enquanto Granado rubricou a quarta marca acabando a 0,418s da pole position. Jordi Torres (Pons Racing 40) completou o top cinco da E-Pole.

KF Glaenzel

Aegerter dominador da MotoE na Andaluzia.

MOTOE, CORRIDA: AEGERTER FECHOU COM CHAVE DE OURO GP DA ANDALUZIA QUASE PERFEITO

No domingo, dia 26 de julho, a MotoE World Cup deu início ao programa de corridas do GP da Andaluzia, logo ao começo da manhã. No início, Aegerter manteve-se nas posições dianteiras depois de partir da pole position, mas no fim da primeira volta era Alejandro Medina (Openbank Aspar) a liderar. Foi sol de pouca dura, uma vez que na segunda volta Aegerter chegou ao topo para nunca mais o largar, enquanto Medina levou os seus esforços longe demais ao não evitar uma queda na terceira volta. Atrás de Aegerter existiu uma disputa pelo segundo posto, na qual Ferrari e Granado levaram a pior – Ferrari abandonou na quinta volta e Granado viria a ser relegado a último. Torres conseguiu cortar a meta em segundo a distantes 2,688s de Aegerter, sendo Casadei a completar o pódio 3,759s atrás do vencedor.

MOTO3, TREINOS LIVRES: LIDERANÇA DE ANDREA MIGNO

O programa do GP da Andaluzia arrancou com o primeiro treino livre do Mundial de Moto3. Depois de descidas de tempos constantes nos primeiros 11 minutos, com múltiplos pilotos a liderarem, Tony Arbolino (Rivacold Snipers/Honda) assumiu o comando para o manter durante quase toda a sessão. Só nos últimos três minutos é que foi superado, sendo Raúl Fernández (Red Bull KTM Ajo) a ditar o ritmo no fim – foi o único a rodar em 1m45s e superou Tatsuki Suzuki (SIC58 Squadra Corse/Honda) por 0,216s. Arenas evidenciou algumas dificuldades, quedando-se em 18.º. No FP2, com mais calor em pista, não existiram melhorias de tempos em larga escala. A sessão foi bem menos agitada no que toca a mudanças de líder – John McPhee (Petronas Sprinta Racing/Honda) chegou ao topo com pouco mais de sete minutos decorridos, melhorou nas suas três voltas seguintes e nunca foi destronado. Andrea Migno (Sky Racing Team VR46/ KTM) ainda ficou perto de conseguir superar McPhee posteriormente, mas ficou a 0,045s. Arenas foi terceiro a 0,089s. No sábado de manhã cumpriu-se o FP3 de Moto3 do GP da Andaluzia. McPhee entrou forte, mas ainda no primeiro quarto de hora perdeu a liderança para Suzuki, antes de a retomar. Só que Migno teve a última palavra a dizer quando faltavam cerca de cinco minutos para o término, batendo McPhee por 0,181s. Jeremy Alcoba (Kömmerling Gresini/Honda) foi terceiro a 0,256s. No geral, o FP3 foi mais rápido e ditou as vagas diretas na Q2 – a última ficou na posse de Sergio García (Estrella Galicia 0,0/ Honda), o 14.º mais rápido apenas 0,006s na frente de Ayumu Sasaki (Red Bull KTM Tech3).

MOTO3, QUALIFICAÇÃO: SUZUKI SOMOU MAIS UMA POLE POSITION

Como dita o formato, a Q1 abriu a qualificação, com 16 pilotos a lutarem pelas duas últimas vagas na Q2. No início da primeira fase da qualificação, a liderança pertencia a Niccolò Antonelli (SIC58 Squadra Corse/Honda) na frente de Romano Fenati (Sterligarda Max Racing Team/Husqvarna), mas nos últimos minutos tudo haveria de mudar. Ayumu Sasaki (Red Bull KTM Tech3) rubricou a melhor marca, enquanto Carlos Tatay (Reale Avintia/KTM), Filip Salac (Rivacold Snipers/Honda) e Ryusei Yamanaka

(Estrella Galicia 0,0/Honda) também conseguiram o apuramento – ao contrário de Yuki Kunii (Honda Team Asia), que ficou em quinto a 0,184s de Yamanaka. Antonelli acabou em sexto. A Q2 abriu com Raúl Fernández na dianteira 0,115s na frente de Gabriel Rodrigo (Kömmerling Gresini/ Honda), antes de Ai Ogura (Honda Team Asia) passar para a frente. As decisões aconteceram nos últimos dois minutos. Suzuki impôs-se perante Ogura por 0,285s para somar a terceira pole position em outras tantas rondas do Mundial de Moto3, com Rodrigo a partir de terceiro. Arenas, líder do campeonato, quedou-se pelo sexto posto. Depois de ser o mais rápido dos treinos, Migno caiu na sua última volta da qualificação e ficou em 18.º. Tatsuki Suzuki imperou no Moto3 em Jerez.

PSP/Lukasz Swiderek

CLASSIFICAÇÃO GP ANDALUZIA - MOTO3

Pos. Piloto Equipa Moto Temp./Difer.

1.º Tatsuki Suzuki SIC58 Squadra Corse Honda 39m18,861s

2.º John McPhee 3.º Celestino Vietty

Petronas Sprinta Racing Honda + 0,064s Sky Racing Team VR46 KTM + 0,134s 4.º Darryn Binder CIP Green Power KTM + 0,628s 5.º Gabriel Rodrigo Kömmerling Gresini Moto3 Honda + 0,817s 6.º Raúl Fernández Red Bull KTM Ajo KTM + 2,742s 7.º Jeremy Alcobá Kömmerling Gresini Moto3 Honda + 3,315s 8.º Sergio García Estrella Galicia 0,0 Honda + 4,853s 9.º Ryusei Yamanaka Estrella Galicia 0,0 Honda + 4,887s 10.º Tony Arbolino Rivacold Snipers Team Honda + 4,988s 11.º Kaito Toba Red Bull KTM Ajo KTM + 5,301s 12.º Romano Fenati Sterilgarda Max Racing Team Husqvarna + 5,603s 13.º Carlos Tatay Reale Avintia Moto3 KTM + 6,783s 14.º Stefano Nepa Solunion Aspar Team Moto3 KTM + 7,729s 15.º Niccolò Antonelli SIC58 Squadra Corse Honda + 7,776s 16.º Yuki Kunii Honda Team Asia Honda + 17,641s 17.º Barry Baltus CarXpert PruestelGP KTM + 17,416s 18.º Maximilian Kofler CIP Green Power KTM + 20,821s 19.º Jason Dupasquier CarXpert PruestelGP KTM + 20,833s 20.º Khairul Idham Pawi Petronas Sprinta Racing Honda + 22,445s 21.º Riccardo Rossi BOE Skull Rider Facile Energy KTM + 22,500s 22.º Andrea Migno Sky Racing Team VR46 KTM + 34,688s NC Davide Pizzoli BOE Skull Rider Facile Energy KTM 20 voltas NC Dennis Foggia Leopard Racing Honda 19 voltas NC Deniz Öncü Red Bull KTM Tech 3 KTM 18 voltas NC Ayumu Sasaki Red Bull KTM Tech 3 KTM 16 voltas NC Jaume Masiá Leopard Racing Honda 15 voltas NC Albert Arenas Solunion Aspar Team Moto3 KTM 14 voltas NC Ai Ogura Honda Team Asia Honda 14 voltas NC Filip Salac Rivacold Snipers Team Honda 8 voltas

MOTO3, CORRIDA: SEGUNDA VITÓRIA DA CARREIRA PARA SUZUKI

Na manhã de domingo, Darryn Binder (CIP Green Power/KTM) foi o mais rápido do warm-up ao bater Deniz Öncü (Red Bull KTM Tech3) por apenas 68 milésimas. Um vislumbre de competitividade do sul-africano, mas longe de se antever o que viria a fazer horas mais tarde na corrida. A partir da pole position, Suzuki capitalizou a posição para se manter na frente, com Rodrigo e Ogura no seu encalço. Apesar de Suzuki nem sempre se aguentar no topo, conseguiu sempre dar resposta ao competitivo leque de rivais. McPhee e Arenas também conseguiram chegar ao grupo da frente, de onde saiu Ogura – abandonou na sequência de queda. Enquanto isso, um nome começava a dar nas vistas – o de Darryn Binder, que depois de partir de 25.º encetou uma recuperação gradual estando no top dez na primeira metade da prova. Entretanto, Arenas caiu e assim chegou ao fim a sua série de duas vitórias. Sempre sólido nas posições da frente, Suzuki nunca deixou de ter perseguidores próximos. De facto, o triunfo foi decidido quase ao photo-finish: Suzuki cortou a meta do GP da Andaluzia em primeiro apenas 0,064s na frente de McPhee em mais uma prova empolgante. Celestino Vietti (Sky Racing Team VR46) completou o pódio a 0,134s, enquanto Darryn Binder conseguiu o quarto posto final na frente de Rodrigo. Esta foi a segunda vitória de Suzuki, e no fim da corrida a satisfação era bem evidente nas suas palavras em parque fechado à emissão oficial: ‘Estou muito contente, mais do que em Misano [em 2019] porque nesta corrida estive sempre na frente e a liderar o grupo. Não fiquei preocupado quando perdi o lugar, só pensei que tinha de ser agressivo e tentei estar o máximo de tempo possível na liderança do grupo, o que fez uma grande diferença’.

Volvidas três rondas, e apesar do abandono, Arenas mantinha-se no comando do Mundial de Moto3. Porém, a sua vantagem reduziu substancialmente – ficou apenas com seis pontos de avanço para o novo vice-líder, Suzuki, enquanto McPhee seguia em terceiro a dez pontos.

MOTO2, TREINOS LIVRES: SKY MELHOR NA SEXTA-FEIRA; MARTÍN MAIS RÁPIDO NO ABSOLUTO

Arranque do Moto2 no segundo fim de semana em Jerez de la Frontera com um animado FP1. Marcel Schrötter (Liqui Moly Intact GP/ Kalex) foi o primeiro a liderar, mas com os tempos a baixarem consecutivamente a tabela nos minutos iniciais mudou constantemente. Marco Bezzecchi (Sky Racing Team VR46/Kalex) assumiu a liderança, ficando com o líder do campeonato – Tetsuta Nagashima (Red Bull KTM Ajo) no seu encalço. Os dois estavam separados por 0,028s e não foram mais batidos até ao fim. Jorge Navarro (Speed Up) ainda viria a chegar a terceiro, concluindo a 0,065s do topo – o que evidenciava o equilíbrio. O FP2 não assistiu a melhorias devido à pista e ambiente mais quentes. No entanto, pode dizer-se que houve uma equipa com claro ascendente – a Sky Racing Team VR46 liderou desde muito cedo, primeiro com Bezzecchi e depois com Luca Marini que acabou no topo com 81 milésimas de avanço face ao colega de equipa. Bezzecchi não se livrou de um susto, quando já nos últimos dois minutos caiu – saiu ileso fisicamente, mas a sua Kalex pegou fogo. Nagashima foi terceiro classificado. O treino livre mais rápido seria o terceiro e último, no sábado de manhã. Com o acesso direto à Q2 em jogo, cedo os pilotos rumaram à pista para tentarem melhorar face a sexta-feira. A verdade é que os cinco melhores registos surgiram logo nos primeiros minutos. Jorge Martín (Red Bull KTM Ajo/ Kalex) impôs-se com uma volta em 1m41,175s com a qual foi 0,013s mais veloz do que Sam Lowes (EG 0,0 Marc VDS/Kalex). Baldassarri foi terceiro a 0,310s e Nagashima acabou em quinto antes de sofrer uma queda dura que o colocou no centro médico. A generalidade dos pilotos melhorou neste FP3 face ao primeiro dia. Remy Gardner (Onexox TKKR SAG Team/Kalex) rubricou a 14.ª marca e selou a última vaga direta na Q2 superando Simone Corsi (MV Agusta Forward) por apenas 38 milésimas.

MOTO2, QUALIFICAÇÃO: BEZZECCHI NA POLE POSITION POR 0,037S

Minutos depois da qualificação do

Bastianini venceu pela primeira vez desde que chegou ao Moto2.

PSP/Lukasz Swiderek MotoGP, começou a de Moto2 no GP da Andaluzia. Enea Bastianini (Italtrans/Kalex) cedo chegou ao topo da tabela de tempos, tendo Xavi Vierge (Petronas Sprinta Racing/Kalex) atrás de si. Bastianini ainda melhorou novamente para segurar a liderança por 0,065s. Corsi cedo garantiu um lugar de apuramento, bem como Schrötter. No fim, Stefano Manzi (MV Agusta Forward) ainda ameaçou o alemão, mas ficou em quinto a 0,039s. Seguiu-se, então, a Q2, onde a Sky Racing Team VR46 voltaria a demonstrar a superioridade evidenciada na sexta-feira. Navarro chegou à liderança com Navarro a ficar a apenas cinco milésimas e Bezzecchi a 0,046s antes de acabar por subir ao topo. Daí em diante, o italiano nunca mais foi superado – apesar de perto do fim Lowes se colocar a 0,037s. Bastianini acabou em terceiro, relegando Navarro para quarto e Marini para quinto. Nagashima ainda viria para a pista depois da queda no FP3, mas acabou em 15.º.

MOTO2, CORRIDA: DOCE ESTREIA NAS VITÓRIAS PARA BASTIANINI

O warm-up do GP da Andaluzia de Moto2 contou com Lowes a liderar 0,384s na frente de Navarro, mas a corrida seria diferente – com outros protagonistas. Já com o calor a fazer-se sentir ao início da tarde, Bezzecchi partiu melhor da pole position, mas não muito depois cedeu a liderança a Bastianini. Este conseguiu mesmo construir uma margem sobre os perseguidores – Marini e Bezzecchi. Enquanto Marini estava mais perto de Bastianini, Bezzecchi teve de se preocupar com Lowes, enquanto mais atrás Nagashima batia-se pelo fim do top dez. Nas últimas voltas, o ritmo de Bastianini foi claramente superior, para concluir a prova

com o triunfo 2,153s na frente de Marini. Bezzecchi completou o pódio, enquanto Nagashima perdia pontos importantes com o 11.º posto. Na volta de abrandamento, em plena comemoração, Marini e Bezzecchi tocaram acidentalmente nos festejos e caíram, sem grandes consequências para nenhum deles. No seguimento do triunfo, Bastianini afirmou à emissão oficial em parque fechado: ‘Não sei como fiz isto [risos]. Estou satisfeito […]. Tive de forçar muito o andamento desde as primeiras voltas. Tentei manter a distância para o Marini no final. Foi uma boa corrida, sinto-me bem e a moto esteve incrível. Obrigado a todos na equipa. Dedico a vitória a um amigo meu muito especial, o Livio, que já não está cá’. Apesar do resultado menos conseguido, Nagashima conseguiu manter-se na frente do Mundial com 50 pontos – mais dois do que Bastianini e mais cinco de Marini, o que deixava o campeonato empolgante e totalmente em aberto. Em quarto a 20 pontos ficou Arón Canet (Team Aspar/Speed Up), mesmo ainda sem pódios conquistados.

MOTOGP, TREINOS LIVRES DE SEXTA-FEIRA: YAMAHA NO TOPO; OLIVEIRA EM ZONA DE Q2

Com Marc Márquez de fora – o piloto só experimentaria voltar à pista no sábado – os treinos livres de sexta-feira do GP da Andaluzia de MotoGP começaram sem um nome de peso. Numa fase inicial, o FP1 teve algumas surpresas na liderança, como Aleix Espargaró (Aprilia Racing Team Gresini) ou Pol Espargaró (Red Bull KTM), enquanto Miguel Oliveira (Red Bull KTM Tech3) ia mostrando ritmo de top dez. Mas as marcas de referência só surgiriam no fim. A Monster Energy Yamaha ficou no topo – Maverick Viñales acabou a sua última volta em 1m37,063s para ficar no comando 0,142s na frente do colega Valentino Rossi. Brad Binder (Red Bull KTM) mostrava os argumentos da KTM com o terceiro posto, enquanto Oliveira foi sexto a 0,429s do líder. Com o calor a subir no Circuito Ángel Nieto, na sexta-feira à tarde os tempos de MotoGP foram mais altos no FP2. Pol Espargaró voltou a passar pelo topo, onde também estiveram Brad Binder ou Johann Zarco (Hublot Reale Avintia/Ducati). Oliveira continuou consistente no top dez. Fabio Quartararo (Petronas Yamaha SRT) foi quem se seguiu na liderança, antes de ser superado por Pol Espargaró. Mas, no fim, Takaaki Nakagami imperou. O homem da LCR Honda foi 0,155s mais rápido do que Zarco – que antes sofrera uma queda. Pol Espargaró acabou em terceiro na frente de Franco Morbidelli (Petronas Yamaha SRT). Oliveira acabou por se focar no ritmo em corrida e não nos tempos, ficando em 15.º na tabela de tempos. No fim de sexta-feira, a generalidade dos pilotos tinha a prevale-

CLASSIFICAÇÃO GP ESPANHA - MOTO2

Pos. Piloto Equipa Moto Temp./Difer.

1.º Enea Bastianini 2.º Luca Marini 3.º Marco Bezzecchi 4.º Sam Lowes Italtrans Racing Team Kalex 39m23,922s Sky Racing Team VR46 Kalex + 2,153s Sky Racing Team VR46 Kalex + 3,243s

EG 0,0 Marc VDS Kalex + 3,817s

5.º Arón Canet 6.º Jorge Martín 7.º Tom Lüthi Openbank Aspar Team Moto2 Speed Up + 9,155s Red Bull KTM Ajo Kalex + 11,988s Liqui Moly Intact GP Kalex + 13,857s

8.º Xavi Vierge 9.º Stefano Manzi

Petronas Sprinta Racing Kalex + 19,590s MV Agusta Forward Racing MV Agusta + 20,199s 10.º Marcel Schrötter Liqui Moly Intact GP Kalex + 20,262s 11.º Tetsuta Nagashima Red Bull KTM Ajo Kalex + 20,447s 12.º Nicolò Bulega Federal Oil Gresini Moto2 Kalex + 21,464s 13.º Augusto Fernández EG 0,0 Marc VDS Kalex + 24,804s 14.º Remy Gardner Onexox TKKR SAG Team Kalex + 26,370s 15.º Marcos Ramírez Tennor American Racing Kalex + 27,018s 16.º Edgar Pons Federal Oil Gresini Moto2 Kalex + 27,126s 17.º Joe Roberts Tennor American Racing Kalex + 30,228s

18.º Fabio di Giannantonio Beta Tools Speed Up Speed Up + 30,895s 19.º Bo Bendsneyder NTS RW Racing GP NTS + 41,678s 20.º Andi Farid Izdihar Idemitsu Honda Team Asia Kalex + 41,793s NC Lorenzo Baldassarri Flexbox HP 40 Kalex 20 voltas NC Simone Corsi MV Agusta Forward Racing MV Agusta 19 voltas NC Hafizh Syahrin Openbank Aspar Team Moto2 Speed Up 12 voltas NC Jorge Navarro Beta Tools Speed Up Speed Up 9 voltas NC Somkiat Chantra Idemitsu Honda Team Asia Kalex 5 voltas NC Héctor Garzó Flexbox HP 40 Kalex 4 voltas NC Lorenzo Dalla Porta Italtrans Racing Team Kalex 4 voltas NC Kasma Daniel Onexox TKKR SAG Team Kalex 3 voltas NC Jake Dixon Petronas Sprinta Racing Kalex 2 voltas

MARC MÁRQUEZ SEGUIU O CORPO

Marc Márquez cumpriu o seu plano de rodar nos treinos livres de sábado antes de tomar uma decisão final sobre a participação no GP da Andaluzia, dias depois de ser operado a uma fratura no úmero direito. Em declarações ao site oficial do campeonato, o espanhol admitiu que não existiram condições: ‘Fiquei muito surpreendido por pilotar no 1m37s, ser capaz de pilotar bem. De tarde comecei outra vez e na primeira série de voltas senti-me bem. Mas por algum motivo parei nas boxes e quando voltei desde logo houve uma grande quebra no cotovelo. […]. Perdi a energia imediatamente e isto torna-se perigoso. O que fiz foi seguir o meu corpo. E nesse momento o corpo disse-me para parar’.

CRUTCHLOW E RINS COM REGRESSO DIFÍCIL

Álex Rins e Cal Crutchlow voltaram à ação nos treinos livres de sextafeira do GP da Andaluzia, menos de uma semana das lesões – e da cirurgia, no caso de Crutchlow. Os dois estiveram nos últimos lugares, não atacando os tempos ao jogar pelo seguro. Rins disse em comunicado que o aspeto positivo era que o seu ombro não tinha inchado apesar das dores, embora tenha confessado que esperava sentir-se melhor na sua Suzuki. Crutchlow, por seu turno, assegurou que não teve más sensações nem muitas dores, prometendo fazer tudo por tudo para fazer o melhor possível.

cer na tabela de tempos combinada as marcas do FP1. Viñales ficou 0,142s na frente de Rossi. Oliveira foi sexto – provisoriamente dentro da zona de apuramento direta para a Q2, fechada por Andrea Dovizioso (Ducati) em décimo com 0,010s de avanço para Joan Mir (Team Suzuki Ecstar).

MOTOGP, TREINOS LIVRES DE SÁBADO: VIÑALES DE NOVO NA FRENTE; OLIVEIRA PERTO DA Q2

O terceiro treino livre na manhã de sábado era decisivo para o apuramento direto para a Q2 e contou com o regresso de Marc Márquez à ação – essencialmente aferindo a sua condição física, sem forçar demasiado o andamento. Os tempos desceram logo no início para perto do 1m36s – o primeiro a lá chegar foi Francesco Bagnaia (Pramac Racing/Ducati) com cerca de 20 minutos decorridos. Quartararo bateu depois o italiano com um novo recorde do circuito, enquanto Oliveira seguia entre os dez mais rápidos do FP3. Só já no fim é que surgiram as melhores marcas – Viñales rodou em 1m36,584s, abaixo do anterior recorde, e ficou 0,059s na frente de Quartararo, com Jack Miller (Pramac Racing/Ducati) em terceiro. Com praticamente todos os pilotos a melhorarem os seus registos, o apuramento direto para a Q2 decidiu-se no FP3. Oliveira foi 12.º do treino e falhou esse objetivo – o top dez – por pouco mais de duas décimas. Mir foi o último a seguir em frente, enquanto entre os relegados à Q1 encontravam-se também Morbidelli e Andrea Dovizioso (Ducati). Antes da qualificação, os pilotos enfrentaram o FP4, que permite afinar detalhes para a corrida. Marc Márquez ainda chegou a alinhar. Quartararo liderou numa fase inicial, mas sem melhorar no restante da sessão acabou batido por Nakagami, que foi 0,165s mais rápido. Pol Espargaró concluiu em terceiro a 0,298s. Apesar do 15.º lugar, Oliveira destacou-se pela positiva no FP4 com o ritmo constante entre o 1m38s alto e o 1m39s alto, que abria boas perspetivas para a corrida.

MOTOGP, QUALIFICAÇÃO: OLIVEIRA HISTÓRICO COM QUINTO LUGAR; NOVA POLE DE QUARTARARO

Marc Márquez ainda chegou a ir para a pista na qualificação, mas logo constatou que o seu braço não estava bem e abdicou mesmo do GP. Na Q1, Oliveira assumiu cedo o comando que nunca mais largou, batendo Morbidelli – o primeiro líder. Os dois não foram destronados dos lugares de apuramento, seguindo para a Q2, o que já era inédito para o luso – o primeiro apuramento para a segunda fase da qualificação. Crutchlow falhou esse objetivo ao ser terceiro a 0,132s de Morbidelli, enquanto Dovizioso também ficou pelo caminho.

Melhor tempo de Quartararo após os treinos livres.

Seguiu-se a decisiva Q2 na luta pela pole position. Depois das primeiras voltas lançadas, Viñales liderava 0,341s na frente de Bagnaia. Já nos derradeiros três minutos, Quartararo chegou à frente ao ser 0,095s mais rápido do que Viñales. Este ainda viria a melhorar no último esforço, mas excedeu os limites de pista e viu o tempo ser-lhe retirado. Em terceiro ficou Bagnaia na melhor qualificação da sua carreira, enquanto Rossi foi quarto superando Oliveira por 0,002s. Com apenas duas voltas lançadas, o luso brilhou para chegar ao quinto posto – o melhor resultado em qualificação de sempre do #88 e de uma KTM no MotoGP. Depois do quinto posto na grelha de partida, Oliveira comentou assim o resultado: ‘Foi uma qualificação positiva, primeiro, claro, porque é a nossa melhor posição de arranque e é algo que queríamos melhorar face à semana passada, portanto, estamos felizes. É claro que estamos conscientes de que o trabalho ainda não está feito. Precisamos de terminar a corrida com muitos pontos’. Quanto a Quartararo, confessou ter ficado surpreendido com mais uma pole position: ‘Na verdade fiquei surpreendido por fazer a pole position! Pensei que a volta que fiz me colocaria na linha da frente, que era o nosso objetivo, mas na verdade foi uma volta de pole position! […]. É claro que estou feliz com outra pole position e sei que também temos um ritmo de corrida mesmo bom’.

MOTOGP, CORRIDA: ‘BIS’ DE QUARTARARO EM PROVA AZARADA PARA OLIVEIRA

Quartararo começou o dia de domingo liderando o warm-up de MotoGP 0,114s na frente de Dovizioso, com Oliveira em 13.º a 0,488s. Não obstante, o top cinco era o objetivo do luso para a corrida dessa tarde. A prova foi tórrida, tais as temperaturas que se fizeram sentir em Jerez. As Yamaha dominaram desde cedo, com Quartararo a destacar-se. Logo na primeira curva, Oliveira ficou de fora – Brad Binder tocou-lhe de traseira e o português não teve como manter o controlo, sofrendo uma queda desapontante numa prova em que as perspetivas eram muito animadoras. Alheio ao que se passava atrás de si, Quartararo construiu uma margem sólida no comando. Seguiam-se Rossi e Viñales, com Miller e Bagnaia no encalço das Yamaha oficiais – que viriam mesmo a perder posições. Miller viria a ficar de fora por queda. Também Morbidelli sofreu problemas que o afastaram da luta pelo pódio e da corrida. Bagnaia, que já havia ganho o segundo lugar a Rossi isolando-se lá, foi forçado a abandonar com problemas técnicos nas últimas dez voltas. Rossi e Viñales passaram a lutar pelo segundo lugar, conquistado por Viñales a duas voltas do fim. O espanhol acabou a 4,495s de Quartararo, que foi um tranquilo vencedor. Rossi concluiu em terceiro naquele que foi o seu regresso aos pódios. Seguiu-se o

Quartararo fez o pleno de pole positions e vitórias nas rondas de Jerez.

PSP/Lukasz Swiderek surpreendente Nakagami com o seu melhor resultado de sempre, enquanto Mir igualou a sua melhor classificação ao ser quinto na frente de Dovizioso. No fim da corrida, Oliveira evidenciou todo o seu descontentamento: ‘Foi dececionante acabar assim o fim de semana, sem dúvida. Depois de ver a corrida, podia ter facilmente ficado no top cinco ou mesmo no pódio, arrisco dizer. É desapontante nem poder começar a corrida por causa de um incidente na primeira curva. Tive azar, mas não havia nada que pudesse fazer para evitar a queda’. Brad Binder pediu desculpas pela situação, dizendo em comunicado: ‘As coisas não correram, definitivamente, conforme o planeado, mas o pior é que destruí a corrida do Miguel. Ele teve um grande fim de semana até esse momento e tenho a certeza que iria fazer uma grande corrida. Lamento muito o que aconteceu. Eu tive um bom arranque, mas não vi o Danilo [Petrucci] no interior e quando levantei a moto era muito tarde e não consegui evitar o Miguel’. Depois de novo triunfo, Quartararo falou da corrida mais dura que já enfrentara: ‘Foi uma corrida dura. Completar 25 voltas perante estas temperaturas tornou-a na corrida mais árdua da minha vida! As minhas mãos e pés estavam tão quentes e não havia ar para arrefecer. […]. A primeira vez que vi que a distância para o Valentino era de 0,6s, pensei que era altura de atacar. Depois, numa volta olhei para a curva seis e não consegui acreditar na vantagem que tinha cavado. Neste momento soube que tinha de me manter calmo e apenas terminar a corrida’. Viñales, novamente segundo classificado, comentou: ‘Na verdade, na corrida foi impossível res-

Oliveira histórico com quinto lugar na qualificação do GP da Andaluzia.

CLASSIFICAÇÃO GP ANDALUZIA - MOTOGP

Pos. Piloto Equipa

Moto Temp./Difer. 1.º Fabio Quartararo Petronas Yamaha SRT Yamaha 41m22,666s 2.º Maverick Viñaels Monster Energy Yamaha MGP Yamaha + 4,495s 3.º Valentino Rossi Monster Energy Yamaha MGP Yamaha + 5,546s 4.º Takaaki Nakagami LCR Honda Idemitsu Honda + 6,113s 5.º Joan Mir Team Suzuki Ecstar Suzuki + 7,693s 6.º Andrea Dovizioso Ducati Team Ducati + 12,554s 7.º Pol Espargaró Red Bull KTM Factory Racing KTM + 17,488s 8.º Álex Márquez Repsol Honda Team Honda + 19,357s 9.º Johann Zarco Hublot Reale Avintia Ducati + 23,523s 10.º Álex Rins Team Suzuki Ecstar Suzuki + 27,091s 11.º Tito Tabat Hublot Reale Avintia Ducati + 33,628s 12.º Bradley Smith Aprilia Racing Team Gresini Aprilia + 36,306s 13.º Cal Crutchlow LCR Honda Castrol Honda + 1 volta NC Francesco Bagnaia Pramac Racing Ducati 19 voltas NC Franco Morbidelli Petronas Yamaha SRT Yamaha 16 voltas NC Brad Binder Red Bull KTM Factory Racing KTM 12 voltas NC Danilo Petrucci Ducati Team Ducati 11 voltas NC Jack Miller Pramac Racing Ducati 10 voltas NC Aleix Espargaró Aprilia Racing Team Gresini Aprilia 8 voltas NC Iker Lecuona Red Bull KTM Tech 3 KTM 5 voltas NC Miguel Oliveira Red Bull KTM Tech 3 KTM 0 voltas pirar. Primeiro que tudo, na primeira volta tentei ultrapassar o Fabio para ficar com a pista limpa, porque me senti muito forte na moto, mas depois saí largo e o Fabio e o Vale ultrapassaram-me. Depois fiquei preso atrás do Vale e não pude respirar na maioria das voltas, estava destruído. […]. Guardei algo para as últimas cinco voltas e ataquei no fim quando tive outra vez um bom ritmo. Perdi na primeira volta, se não tinha sido uma corrida muito melhor’. O regresso aos pódios mais de um ano depois deixou Rossi naturalmente feliz, tanto que o encarou quase como uma vitória: ‘Estou muito feliz, porque há muito tempo que não estava no pódio. Estamos a voltar de um mau período com maus resultados. Então, este fim de semana comecei a trabalhar de outra forma. Estou muito feliz com o trabalho que o David Muñoz fez, e o resto da minha equipa também fez um bom trabalho. […]. Estou feliz por voltar ao pódio. Para mim, não é como uma vitória, mas é semelhante’. Duas rondas volvidas e Quartararo era líder do Mundial de MotoGP com mais dez pontos do que Viñales, sendo Dovizioso terceiro a 24 pontos. No quarto posto, Nakagami era o segundo dos independentes a 31 pontos de Quartararo na liderança dessas contas e do campeonato. Com o abandono, Oliveira desceu a 13.º no absoluto e a sétimo entre os independentes.