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Exposições

PARTICIPE DAS EXPOSIcoES DA MOSCA NA PLATAFORMA MOSTRAMOSCA.ONLINE. ACESSO GRATUITO

1º DOC - CLARA CRISTINA DE OLIVEIRA DOCUMENTA DR. HILTON ROCHA

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CLARA CRISTINA DE OLIVEIRA

A artesã Clara Cristina de Oliveira teve a iniciativa de homenagear a memória de um cambuquirense notável, o Dr. Hilton Rocha, um médico humanista, como define o título do filme. Através de depoimentos, o curta-metragem documenta a relação entre o médico e seus antigos conhecidos e pacientes, e conta também a história da autora, que em 2020 realiza seu primeiro documentário, e abre espaço para um novo tipo de Exposição audiovisual na Mostra MOSCA, batizada de 1º DOC.

EXPOSIÇÕES

ELA VEM À MEIA-NOITE

FELIPE SILVA LEMES 2020

instagram @lipetarg_art Ela vem à Meia-Noite é uma HQ criada por Felipe Silva Lemes para a exposição da 13ª MOSCA, edição online. O ilustrador cambuquirense, e fã da sessão da Meia Noite, homenageia a sessão temática mais antiga da MOSCA, que existe desde 2005, 1ª edição da mostra, e tem atraído um público cativo desde então. Nesta edição, a Sessão ganha status de Mostra, com três programas de filmes, ilustrações e camisetas exclusivas, além da HQ do Lipe. Confira a seguir as páginas dessa história.

CAMBUQUIRA, MINAS GERAIS, SEXTA, 23H53.

Uma jovem se vê angustiada na Rua Direita. O horário da sessão se aproxima, mas ela nunca foi à mostra. Não são só filmes que rondam a meia noite.

EXPOSIÇÕES

EXPOSIÇÕES

EXPOSIÇÕES

ENCONTROS INVISÍVEIS

Para a curadoria dessa exposição online, a MOSCA convidou Mariane Goldberg, que tem experiência não apenas em produção de exposições de fotografia, como em oficinas em Escolas e ONGs, com crianças e adolescentes em várias regiões do país.

CAYQUE CASTRO

@c.photos13

Fotos autorais, usando uma Canon T5. O artista costuma vender fotos na rua, porém, com a pandemia, está vendendo online. Cambuquirense, Cayque Castro se mudou para São Paulo há 6 anos. Aos 12 anos começou a fotografar em uma atividade da escola. Hoje, Cayque tem 15 anos e faz sua primeira exposição na MOSCA. A ideia era ter suas fotos no salão do antigo cassino de Cambuquira, mas a mudança de planos se fez necessária por enquanto. E uma vez que a mostra é online, e as plataformas e redes são os encontros possíveis, vale destacar a descrição roubada do perfil de instagram do jovem autor, que fala muito sobre o processo, a proposta e a essência do trabalho.

OCUPAÇÃO CORPAS QUE GRITAM

DEBORA AMBROSIA E TOM GRITO

A ocupação é formada por uma exposição audiovisual, VERÃO PARA TODXS XS CORPXS e pela oficina de CRIAÇÃO POÉTICO PERFORMÁTICA. Debora Ambrosia, cambuquirense baseada no Rio de Janeiro, participou de oficinas de produção audiovisual nas primeiras edições da MOSCA e agora retorna à mostra como artista.

Saiba mais na página 110

EXPOSIÇÕES

CAMBUQUIRA: CARTOGRAFIAS AFETIVAS

IDEALIZADA PARA A 13ª MOSCA PELO MUSEU

DR. AMÉRICO

WERNECK (MAW) EM PARCERIA COM A ANTROPOLOGA CAMBUQUIRENSE

VANESSA MANES.

Atualmente morando em São Paulo, Vanessa pesquisa acervos públicos e particulares (bibliográfica, iconográfica e material cartográfio), conservação de documentos e elaboração de acervo, tendo publicado entre seus artigos “Processo de Urbanização da Cidade de CambuquiraMG”. Na 9ª MOSCA, em 2014, propôs e realizou a exposição “Memórias das Águas Virtuosas de Cambuquira”) As cidades são, antes de tudo, imaginadas. Sua paisagem é sempre enquadrada conforme as lentes da cultura, profundamente marcada pela nossa experiência afetiva sobre ela. Cambuquira, cidade sede da MOSCA, corresponde a uma espécie de morada dos sonhos, junto às estâncias balneárias de Lambari e Caxambu, já que suas ruas, casarios e geografia viajavam impressos sobre um cartão postal. A presente exposição, nesse sentido, convida o público da Mostra a compor uma cartografia afetiva e sensível de Cambuquira, já que nesse ano não podemos ocupar os lugares construídos e tocá-los com nossas mãos. A exposição propõe-se colaborativa e convida: Se você possui algum registro fotográfico da cidade, compartilhe conosco e nos ajude a compor essa narrativa visual sobre ela. O público pode enviar postais e fotografias, acompanhadas de coordenadas afetivas em forma de texto ou áudio. A exposição será então montada no site ou nas redes sociais da @mostramosca com a reunião de memórias sobre Cambuquira

A equipe responsável pela curadoria, seguindo as instruções deixadas por Arjun Appadurai, pretende traçar a biografia de tais coisas, a partir das lembranças compartilhadas.

O Museu Dr. Américo Werneck (MAW)

é um museu comunitário, fundado em Lambari/MG, no ano de 1996; tendo como objetivo salvaguardar as memórias – materiais e imateriais – da cidade e da região, além de fomentar a divulgação e o debate das possíveis relações que podemos fazer entre elas, a partir da realidade das pessoas e suas percepções de vida e projetos para o futuro. Um museu que se constrói continuamente como um lugar de encontro para que as pessoas possam (re)conhecer-se, aprender e ensinar suas histórias, suas culturas, suas identidades, suas vidas. Para tanto, o foco de atuação do museu são as ações educativas, em especial nas escolas, que permitem aos indivíduos conectarem suas histórias a um olhar poético, sensível, crítico e plural sobre o território em que vivem.

Francislei Lima da Silva

é presidente do MAW, doutorando em História da Arte pelo PPGHIST/IFCH/ UNICAMP e bolsista CAPES, desenvolvendo suas pesquisas com a temática das imagens da água em Minas Gerais.

Aline Guerra

é vice-presidente do MAW, professora da rede pública de MG e mestra em educação pela UFLA, tendo como foco de suas pesquisas as Congadas e sua relação com a produção das identidades, diferenças, territórios e saberes em Lambari e região.

Para colaborar com a cartografia afetiva de Cambuquira, envie seus postais, fotos, textos, notas e/ou áudios para email producao. mostramosca@gmail.com com o assunto CARTOGRAFIAS AFETIVAS