O livro mágico

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O livro mágico Uma tarde, eu estava em casa a ler um livro novo, que tinha recebido há pouco tempo. O livro era sobre uma ilha que não existia em nenhum mapa do mundo. Ele também dizia que essa ilha estava cheia de tesouros empilhados até ao alto! E que tinha que se encontrar uma chave mágica para abrir uma porta que ia dar a essa ilha de tesouros! Subitamente, o chão do meu quarto começou a tremer. Gritei, desesperado: -Terramoto! Terramoto!


De repente entrei para dentro do livro! Estava numa cidade enorme! A seguir olhei para a árvore que estava ao pé de mim e vi uma chave de ouro puro. Subi a árvore e apanhei-a; depois lembrei-me e exclamei: -É a chave do livro!!!


Ah, e esqueci-me de dizer que a porta estava no meio do mar, e eu fiz um mapa para n達o ter de decorar onde estava a porta. Ent達o, eu constru鱈 um barco e pus a chave de uma caixa para ela n達o se perder no barco.


Depois de alguns dias de viagem de barco, avistei o mapa e disse: -Só falta mais um dia para chegar à porta mágica! O problema é que não sabia que estava a ser seguido por um grupo de bandidos!!! À noite, quando eu estava a dormir, os ladrões foram ao meu barco e roubaram a chave. Quando eles estavam prestes a sair do meu barco, eu acordei, vi-os a sair e exclameilhes: -Parem!


Mas eles não me ligaram nenhuma e continuaram a correr para o seu barco. Os bandidos também queriam a chave de ouro mágica para abrir a porta. Só que eles não contavam com uma coisa que eu sabia, mas eles não sabiam: para abrir a porta mágica era preciso dizer um código, mas não era um código de números, era um código de palavras. A palavra que era preciso para a porta aparecer (porque a porta era mesmo invisível, não se via, nem se sentia absolutamente nada, nada, nada) era a amizade.


Depois avancei com o meu navio a toda a velocidade para não perder os ladrões que me roubaram a chave mágica de vista. Quando já era de noite, fui eu que lhes fiz a mesma coisa que eles me fizeram: fui para dentro do navio deles e roubei-lhes a chave que me pertencia; mas eles também acordaram e um deles perguntou -me: -Ei, quem és tu? -Sou a mesma pessoa a quem vocês roubaram esta chave mágica! – Respondi-lhe eu. -Maldito, vou - te… - ele nem teve tempo de acabar a frase que ele ia dizer, porque eu já tinha ido para o meu navio.


Na manhã seguinte acordei com a chave mágica nas mãos. Tomei um pequeno-almoço abundante e retomei a viagem. Fui para o leme do navio e depois de comer o meu almoço, vi o mapa, observei-o, reparei que só faltavam umas duas milhas de distância para chegar ao local exato de onde estava a porta mágica que ia dar à ilha cheia de tesouros. Passados uns quinze ou dezasseis minutos cheguei ao local. Disse a palavra para a porta aparecer e rodei chave… Estava tão entusiasmado naquele momento que quando se abriu tive de tapar a minha boca para o meu coração não saltar para fora!!! Só que, quando abri a porta e entrei não vi tesouro nenhum!


Durante um instante pensei mesmo que aquilo era tudo mentira, mas depois lembrei-me: o tesouro estava dentro de um túnel submarino, situado ao pé da ilha. Fui procurar esse tal túnel e até que encontrei outra porta de pedra e abri com a chave. Espreitei lá para dentro. Lá dentro, o túnel era escuro e sombrio, no princípio tinha teias de aranha, mas, do meio do túnel até ao fim havia janelas, porque eu já estava debaixo de água! -Este túnel é mesmo profundo, mesmo muito profundo, profundíssimo! – Dizia eu.


Depois, vi uma luz ao fundo, o que seria?... Quando me aproximei mais vi que era o … Tesouro! Depois levei-o para o barco. Mas pensei que era melhor dividi-lo com os pobres. Voltei à cidade e assim fiz. A seguir saí do livro. E a partir desse dia, estimei esse livro com muito cuidado.

João Pedro da Cruz Ferreira Barbosa - 4º A Ilustrações Turma do 4ºA – EB Quinta da Cabouca Outubro 2012


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