MITsp 2016_guia

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MINISTÉRIO DA CULTURA, ITAÚ E SESC APRESENTAM


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ESPETÁCULOS

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EVENTOS ESPECIAIS

56

OLHARES CRÍTICOS

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AÇÕES PEDAGÓGICAS

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CABARÉ MITSP

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ENDEREÇOS

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AGRADECIMENTOS

66

FICHA TÉCNICA

68

GRADE DE ESPETÁCULOS

70

GRADE DE ATIVIDADES

FOTOS FERRUGENS: FREEPIK

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

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MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo realiza a sua terceira edição entre os dias 04 e 13 de março de 2016, em vários teatros da cidade de São Paulo, com a apresentação de dez espetáculos criados por alguns dos encenadores mais importantes da França, Polônia, África do Sul, Grécia, Bélgica, Congo, Alemanha e Brasil, acompanhados por diálogos críticos e ações pedagógicas que buscam fomentar a reflexão, estimular a formação do olhar dos espectadores e as trocas de experiências artísticas. Idealizada por Antônio Araújo (diretor do Teatro da Vertigem e professor da ECA-USP) e Guilherme Marques (diretor-geral do CIT-Ecum Centro Internacional de Teatro Ecum), desde 2014 a mostra vem trazendo ao público brasileiro parte da produção internacional contemporânea centrada na experimentação e na investigação em artes cênicas, com obras que questionam as formas e os limites da teatralidade e da performatividade, em contaminação com outras linguagens artísticas. MOSTRA DE ESPETÁCULOS Em destaque está o encenador francês Joël Pommerat com duas obras de seu repertório: Cinderela abre a mostra com uma apropriação do conto dos irmãos Grimm e Ça ira inspira-se no processo revolucionário de 1789 para discutir as implicações do poder. O polonês Krzysztof Warlikowski também revolve o passado de seu país em (A)polônia, a partir do sacrifício e do autossacrifício. O coletivo alemão Rimini Protokoll recria o projeto 100% City sob o título 100% São Paulo e reúne representantes da diversidade étnica, social e cultural da população da cidade. No solo A Carga, Faustin Linyekula repassa a história de violência da República Democrática do Congo em busca de um futuro possível. Em Revolting Music - Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul, Neo Muyanga desconstrói os hinos que povoaram a memória colonial e a luta antiapartheid da África do Sul. A força das imagens está em STILL LIFE (NATUREZA-MORTA), espetáculo do grego Dimitris Papaioannou. An Old Monk é um concerto dramático com o ator-bailarino belga Josse De Pauw e três músicos sobre a liberdade do jazz e da dança. Duas estreias brasileiras completam a programação. Cidade Vodu, com o Teatro de Narradores, retraça o contexto da chegada dos haitianos ao Brasil. E A Tragédia Latino-Americana e a Comédia Latino-Americana — Primeira Parte: A Tragédia Latino-Americana, de Felipe Hirsch, adapta obras literárias contemporâneas latino-americanas. OLHARES CRÍTICOS Nos Diálogos Transversais, pensadores do teatro e de outros campos do conhecimento expõem suas perspectivas sobre os espetáculos. No Espaço de Ensaios, pesquisadores de universidades brasileiras apresentam os procedimentos artísticos dos criadores que compõem a mostra. No Pensamento em Processo, os próprios artistas compartilham seus percursos criativos. Na Prática da Crítica, integrantes da DocumentaCena – Plataforma de Crítica, do Agora e da Antro Positivo escrevem sobre os trabalhos apresentados. Nas Reflexões Estético-Políticas, convidados debatem questões éticas e estéticas do passado e do presente do teatro. E o Ciclo de Debates Internacional Discursos sobre o Não Dito, um ciclo de debates internacional, coloca em questão a elaboração poética e política da imagem da “negritude” nas linguagens artísticas. AÇÕES PEDAGÓGICAS Intercâmbio entre artistas internacionais e brasileiros em residências artísticas, workshops, aulas e mesas de debate. As novidades são o trabalho de três semanas do diretor russo Yuri Butusov com atores locais e as aberturas de processo dos espetáculos Brasil-Polônia Encontros, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos com o diretor polonês Radoslaw Rychcik, e Laboratório Ó, do coreógrafo e bailarino Cristian Duarte. CABARÉ MITsp Ponto de encontro entre artistas e público após os espetáculos para trocas artísticas. PARCEIROS A 3ª MITsp tem apresentação do Ministério da Cultura, Itaú Unibanco, patrocinador pela terceira vez, e do Sesc São Paulo. O evento é realizado pela Ecum Central de Produção, Olhares Instituto Cultural, Itaú Cultural, junto ao evento desde a primeira edição, Sesc São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal e correalizado pela Secretaria Estadual de Cultura - Governo do Estado de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura Municipal de São Paulo, Goethe-Institut, Culture.PL, Prefeitura de Varsóvia, Consulado da França, Instituto Francês de Paris, WBI, Teatro Nacional da Bélgica e Centro Internacional de Teatro Ecum - CIT Ecum.

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ESPETÁCULOS INGRESSOS A CARGA: Todas as sessões gratuitas. Distribuição de 01 ingresso por pessoa, 01 hora antes do início da apresentação, no Itaú Cultural. CIDADE VODU: Sessões gratuitas nos dias 07, 08 e 09/03. Distribuição de 01 ingresso por pessoa, 01 hora antes do início da apresentação, na Vila Itororó Canteiro Aberto. DEMAIS ESPETÁCULOS: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) Pontos de venda: Rede Sesc, Ingresso Rápido e CompreIngressos


CINDERELA

FOTO CICI OLSSON


(BÉLGICA /FRANÇA)

JOËL POMMERAT


CINDERELA (CENDRILLON)

ficha técnica Texto e direção: Joël Pommerat

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Cenário e iluminação: Eric Soyer Assistente de iluminação: Gwendal Malard Figurinos: Isabelle Deffin Som: François Leymarie Vídeo: Renaud Rubiano Música original: Antonin Leymarie Com: Alfredo Cañavate (pai da menina muito jovem, rei); Noémie Carcaud (fada, uma irmã); Caroline Donnelly (segunda irmã, príncipe); Catherine Mestoussis (sogra); Deborah Rouach (moça muito jovem); Marcella Carrara (voz do narrador); Nicolas Nore (narrador) e Julien Desmet (extra). Diretor assistente: Pierre-Yves Le Borgne Assistente do diretor da turnê: Philippe Carbonneaux Diretor geral da turnê: Emmanuel Abate Operador de luz: Guillaume Rizzo Operador de som: Antoine Bourgain Operador de vídeo: Grégoire Chomel Diretor de cena: Julien Desmet, Nicolas Nore Camareira: Nathalie Willems Montagem de cenário e execução dos figurinos: Ateliers du Théâtre National de Bruxelles Produção: Théâtre National/Bruxelas Em coprodução com La Monnaie/ De Munt. Em associação com a Compagnie Louis Brouillard. Com suporte do Wallonie-Bruxelles International. Cinderela é publicada pela Éditions Actes Sud- Babel e Actes Sud- Heyoka Jeunesse, com ilustrações de Roxane Lumeret


04.03 SEXTA 21H

05.03 SÁBADO 16H

AUDITÓRIO IBIRAPUERA - OSCAR NIEMEYER duração:

1H40 -

com legenda

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para maiores de 8 anos

BÉLGICA/ FRANÇA Companhia: Compagnie Louis Brouillard

http://www.theatrenational.be

sinopse Sandra, a Cinderela de Joël Pommerat, está convencida de que as últimas palavras ditas por sua mãe pediam para pensar nela a cada cinco minutos ou realmente morreria. Um relógio em movimento gera um refrão exasperante e recorda esse juramento. A morte da mãe, rapidamente eliminada na história dos Irmãos Grimm, é o coração dessa narrativa: uma estimulante contemplação das ligações entre tristeza e culpa. Joël Pommerat municia de sentido real o conto de fadas, sem abrir mão do seu encantamento.

histórico Joël Pommerat fundou a companhia Louis Brouillard em 1990 e, desde então, sempre concebe os textos e a direção simultaneamente durante os ensaios, motivo pelo qual se autointitula um “escritor de espetáculos”. Sobre sua trajetória artística, publicou duas obras: Théâtres en Présence (2007) e Joël Pommerat, Troubles (2010). Sua primeira peça reconhecida foi Pôles, de 1995. A partir de 2004, fez a trilogia Au Monde (2004), D´une Seule Main (2005) e Les Marchands (2006), aproximando-se da realidade contemporânea e de questões sobre a representação. As peças de 2004 e 2006, assim como Le Petit Chaperon Rouge (Chapeuzinho Vermelho), foram remontadas no Festival D´Avignon, ao lado de Je Tremble 1 e 2, em 2008. Pommerat também estabeleceu parcerias longas com o Théâtre de Brétigny-sur-Orge e o Théâtre Paris-Villete, e foi convidado por Peter Brook como artista residente no Théâtre des Bouffes do Nord entre 2007 e 2010. Atualmente, é associado ao Théâtre National de Bruxelas e ao Odéon-Théâtre de L’Europe. O encenador francês criou outras releituras de contos infantis, com Pinocchio, em 2008, e Cinderela, em 2011. É dele também o texto de Esta Criança, montado em 2012 pela Companhia Brasileira de Teatro. Seus trabalhos mais recentes são La Réunification des Deux Corées e Ça ira.

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JOËL POMMERAT (FRANÇA)

FOTO ELISABETH CARECCHIO


ÇA IRA


ÇA IRA ficha técnica Criação: Joël Pommerat Com: Saadia Bentaïeb, Agnès Berthon, Yannick Choirat, Eric Feldman, Philippe Frécon, Yvain Juillard, Anthony Moreau, Ruth Olaizola, Gérard Potier, Anne Rotger, David Sighicelli, Maxime Tshibangu, Simon Verjans, Bogdan Zamfir Cenografia e iluminação: Eric Soyer Figurinos e pesquisa visual: Isabelle Deffin Perucas: Estelle Tolstoukine Camareira/costura: Elise Leilard, Claire Lezer, Lise Crétiaux e equipe de NanterreAmandiers. Colaboração nas perucas: Julie Poulain Som: François Leymarie Pesquisa musical: Gilles Rico Pesquisa sonora e espacialização sonora: Grégoire Leymarie e Manuel Poletti (Music Unit/Ircam) Dramaturgia: Marion Boudier Colaboração artística: Marie Piemontese, Philippe Carbonneaux Assistente de direção: Lucia Trotta Consultor de História: Guillaume Mazeau Assistente de dramaturgia e documentação: Guillaume Lambert Colaboração na dramaturgia e documentação: Marie Maucorps Colaboração na consultoria de História: Aurore Chery Diretor técnico: Emmanuel Abate Construção de cenários: Ateliers de Nanterre-Amandiers Construção de mobiliário: Thomas Ramon – Artom Confecção de assessórios: Jean-Pierra Costanziello, Mathieu Mironnet, PierreYver Le Borgne Operador de luz: Julien Chatenet ou Gwendal Malard Operador de som: Grégoire Leymarie Diretor de cena: Jean-Pierre Costanziello,

Mathieu Mironnet, Pierre-Yves Le Borgne Cabeleireiras: Claire Lezer ou Siegrid Petit-Imbert, Lise Crétiaux Estagiários de figurino: Aloys Picaud, EloïsePons Estagiária de cenografia: Laura Chollet Estagiárias de dramaturgia e direção: Elise Boch, Pauline Collet Agradecimentos especiais a Olivier Warusfel do Département Espaces Acoustiques e Cognitifs de lÍRCAM; a Guy Tabard (sound360), Gaetan Byk (Amadeus France) e Emmanuel Abate (Cie Luis Brouillard) pela pesquisa sobre a distribuição da arquibancada; e a toda equipe de som de Nanterre-Amandiers, representada por Alain Gravier. Produção: Companhia Louis Brouillard Coprodução: Nanterre-Amandiers, Centre Dramatique National, Le MANEGE-MONS/Scène Transfrontalière de Création et de Diffusion, Mons 2015/ Capital eeuropéenne de La Culture, Théâtre National/Bruxelles, ESACT/ Liège, Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, Les Théâtres de La Ville de Luxembourg, MC2/Maison de La Culture de Grenoble, La Filature/Scène Nationale de Mulhouse, Espace Malraux/Scène Nationale de Chambéry et de La Savoie, Théâtre Du Nord/CDN Lille-TourcoingNord-Pas-de-Calais, FACM/Festival Théâtral du Val d’Oise, L’Apostrophe/ Scène Nationale de Cergy-Pontoise et du Val d’Oise, Centre National des Arts/ Ottawa, Théâtre National Populaire/ Villeurbanne e Célestins/Théâtre de Lyon, Le Volcan/Scène Nationaledu Havre, Le Rive Gauche/Scène Conventionnée de St Etienne Du Rouvray, Bonlieu/ Scènenationale d’Annecy, le Grand T, Théâtre de Loire- Atlantique/Nantes


04.03 SEXTA 19H

05.03 06.03 SÁBADO DOMINGO 19H 18H

SESC PINHEIROS - TEATRO PAULO AUTRAN duração:

4H20 -

com legenda

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para maiores de 14 anos

FRANÇA Companhia: Compagnie Louis Brouillard Direção: Joël Pommerat

sinopse Ça ira é uma ficção política contemporânea inspirada no processo revolucionário de 1789, na França. O que impulsiona os homens à conquista do poder? Quais novas estratégias poderão ser instauradas entre o homem e a sociedade? Entre a ficção e a realidade, Ça ira fala sobre essa luta pela democracia.

histórico Joël Pommerat fundou a companhia Louis Brouillard em 1990 e, desde então, sempre concebe os textos e a direção simultaneamente durante os ensaios, motivo pelo qual se autointitula um “escritor de espetáculos”. Sobre sua trajetória artística, publicou duas obras: Théâtres en Présence (2007) e Joël Pommerat, Troubles (2010). Sua primeira peça reconhecida foi Pôles, de 1995. A partir de 2004, fez a trilogia Au Monde (2004), D´une Seule Main (2005) e Les Marchands (2006), aproximando-se da realidade contemporânea e de questões sobre a representação. As peças de 2004 e 2006, assim como Le Petit Chaperon Rouge (Chapeuzinho Vermelho), foram remontadas no Festival D´Avignon, ao lado de Je Tremble 1 e 2, em 2008. Pommerat também estabeleceu parcerias longas com o Théâtre de Brétigny-sur-Orge e o Théâtre Paris-Villete, e foi convidado por Peter Brook como artista residente no Théâtre des Bouffes do Nord entre 2007 e 2010. Atualmente, é associado ao Théâtre National de Bruxelas e ao Odéon-Théâtre de L’Europe. O encenador francês criou outras releituras de contos infantis, com Pinocchio, em 2008, e Cinderela, em 2011. É dele também o texto de Esta Criança, montado em 2012 pela Companhia Brasileira de Teatro. Seus trabalhos mais recentes são La Réunification des Deux Corées e Ça ira.

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ÇA IRA Ça ira é uma ficção política contemporânea inspirada no processo da Revolução Francesa de 1789. Os lugares

* A residência do rei e do governador em Versalhes,

a 25 kilômetros de Paris.

* O salão dos Estados Gerais (composto por três salões onde

os deputados se reúnem de acordo com sua categoria social), localizado ao lado da residência real em Versalhes.

* Um distrito eleitoral e assembleias de bairro em Paris. As assembleias

Os 1200 deputados dos Estados Gerais são separados em três assembleias que correspondem à divisão da população francesa em três categorias sociais distintas: a Igreja, a nobreza e o terceiro estado. As três assembleias podem aliar-se para criar uma maioria. A Igreja e a nobreza naturalmente são aliadas desde sempre. Há 60 distritos em Paris relativos à categoria social denominada terceiro estado. Esses distritos elegem seus delegados e estes elegem, por sua vez, os deputados que os representarão nos Estados Gerais. A nobreza e o clero elegem seus deputados de forma quase semelhante. Determinados distritos eleitorais continuam a se reunir depois das eleições: as assembleias de bairro formam-se espontaneamente diante da crise dos Estados Gerais e das ameaças que o poder exerce sobre a população considerada muito rebelde.


O desenrolar do espetáculo

A primeira parte do espetáculo introduz o contexto de crise econômica e política, desde a tentativa de reforma fiscal desejada pelo rei até o “golpe de estado” dos deputados do terceiro estado, que se declaram Assembleia Nacional. É a primeira vez, em muitos anos, que a população é autorizada – e até mesmo convidada – a se expressar e a se reunir para eleger seus representantes. Mas a reunião do Parlamento dos Estados Gerais é “bloqueada”: o terceiro estado, que representa a maioria da população, recusa-se a trabalhar a partir da divisão em três câmaras separadas, cada uma com um voto, já que os dois partidos privilegiados, a nobreza e a Igreja, podem aliar-se para criar maioria, embora representem apenas uma minoria de franceses. A presença dos militares ao redor de Versalhes e Paris causa rumores de um massacre geral. Explodem os primeiros atos de violência. A segunda parte do espetáculo representa o verdadeiro trabalho da Assembleia e a erupção da violência até que os deputados da nobreza proponham a supressão de seus benefícios. Temendo uma repressão militar, os parisienses se armam e atacam a prisão central. Mas, após a vinda do rei a Paris para acalmar a situação, o povo acredita, sinceramente, que Luís vai aderir à revolução. Os deputados trabalham na redação da Constituição, tendo que lidar com a violência generalizada no país, com a escassez de alimentos e a ameaça de falência. A terceira parte do espetáculo mostra o aumento da distância que separa a população, os deputados e o rei. Uma manifestação de parisienses conduzidos pelas mulheres acontece na assembleia de Versalhes, acusa e intimida os deputados, exige a presença do rei e pretende pedir-lhe explicações. Um clima de guerra civil se instala, alguns nobres pedem uma violenta contrarrevolução. Mudando-se para Paris, o rei permanece confiante, convencido de que a maioria silenciosa da população o apoia e que os trabalhos da Assembleia estão condenados ao fracasso.

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FOTO MARIA PETINARAK

(GRÉCIA)

DIMITRIS PAPAIOANNOU


STILL LIFE (NATUREZA-MORTA)


STILL LIFE (NATUREZA-MORTA)

ficha técnica

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De: Dimitris Papaioannou Com: Prokopis Agathokleous, Drossos Skotis, Costas Chrysafidis, Christos Strinopoulos, Kalliopi Simou, Pavlina Andriopoulou e Dimitris Papaioannou Concepção visual, direção, figurino e iluminação: Dimitris Papaioannou Composições sonoras: Giwrgos Poulios
 Cenários em colaboração com:
Dimitris Theodoropoulos e Sofia Dona Cenários adaptados à turnê: Tina Tzok Esculturas e pintura de cenários: Nectarios Dionysatos Figurinos em colaboração com: Vassilia Rozana Diretor criativo e de produção: Tina Papanikolaou Diretor assistente e de ensaio: Pavlina Andriopoulou Coordenador da turnê: Julian Mommert Diretor técnico e coordenador de produção: Manolis Vitsaxakis Diretor de luz e programador: Evina Vassilakopoulou Engenheiro de som: Konstantinos Michopoulos Coordenador de palco: Dinos Nikolaou Assistente de escultor: Ioanna Plessa Assistente de engenheiro de som: Nikos Kolias Criado e produzido por Onassis Cultural Centre – Athenas Turnê produzida por 2WORKS Com o suporte de Onassis Cultural Centre – Athenas Patrocinador da turnê: Aegean Airlines Obs. O título do espetáculo foi mantido em inglês por exigência da companhia.


04.03 SEXTA 21H

05.03 SÁBADO 21H

06.03 DOMINGO 18H

08.03 TERÇA 21H

SESC VILA MARIANA duração:

1H20

L

Livre

GRÉCIA Direção: Dimitris Papaioannou

www.dimitrispapaioannou.com

sinopse Em uma paisagem deserta, sob um céu expansivo, trabalhadores-humanos lidam com o peso de materiais simples, tentando se conectar com a leveza do cosmos que os envolve. Corpos são equilibrados e desmembrados, criando ilusões de ótica, que buscam, suavemente, iluminar a humanidade de Sísifo na sua busca por sentido.

histórico Encenador, coreógrafo e artista visual, Dimitris Papaioannou estudou com o célebre pintor grego YannisTsarouchis e na Escola de Belas Artes de Atenas. Foi um dos fundadores da Edafos Dance Theatre (1986 a 2002) e criou as dezessete produções da companhia, pela qual conquistou prêmios e convites para festivais internacionais, deixando sua marca na cena das artes contemporâneas gregas. A projeção mundial veio em 2004, quando criou a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos, de Atenas. Após os Jogos, voltou-se novamente às suas mitologias pessoais, encenou 2, em 2006; e reestreou Medea2, em 2008. No ano seguinte, sua pesquisa tomou nova direção, buscando a simplicidade e a reformulação de materiais cênicos elementares. Com esse espírito, fez Nowhere (2009), Inside (2011), Primal Matter (2012) e STILL LIFE (NATUREZA-MORTA) (2014).

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NEO MUYANGA (ÁFRICA DO SUL)

FOTO DIVULGAÇÃO


REVOLTING MUSIC INVENTÁRIO DAS CANÇÕES DE PROTESTO QUE LIBERTARAM A ÁFRICA DO SUL


REVOLTING MUSIC INVENTÁRIO DAS CANÇÕES DE PROTESTO QUE LIBERTARAM A ÁFRICA DO SUL (REVOLTING MUSIC – A BRIEF SURVEY OF THE MUSIC THAT LIBERATED SOUTH AFRICA)

ficha técnica Criação, dramaturgia, direção musical e atuação: Neo Muyanga

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04.03 SEXTA 21H

05.03 06.03 SÁBADO DOMINGO 21H 20H

CENTRO CULTURAL SÃO PAULO - SALA JARDEL FILHO duração:

1H

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para maiores de 14 anos

ÁFRICA DO SUL Companhia: neomuyanga Direção: Neo Muyanga

http://www.neosong.net sinopse A trilha sonora deste show performático parte da voz enfurecida dos protestos liderados por movimentos estudantis nas ruas de Soweto e usa do ridículo das canções atuais para satirizar a vanguarda de uma revolução incompleta. O título Revolting Music - Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul insinua uma inusitada junção entre o discurso político e o repertório pop explorado à exaustão pelo mercado musical. Partindo das canções de protesto e suas componentes de rebelião e revolta, fortemente engajadas, até chegar à música romântica contemporânea, caracterizada por elementos melódicos nauseantes e enjoativos, o espetáculo resulta em uma sonoridade libertária e contagiante. Muyanga transita pela musicalidade resultante para reimaginar outras formas de mudança e uma possível nova luta para localizar o amor dentro de uma ideia de revolução.

histórico Nascido em Soweto, com formação musical clássica, o compositor e ativista Neo Muyanga mergulha nas fronteiras híbridas entre a música e o pensamento, transitando por gêneros tradicionais e contemporâneos. Em Revolting Music - Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul, Muyanga explora o inventário da canção de protesto, desconstruindo os hinos que povoaram a memória colonial e os lamentos que acompanharam a luta armada anti-apartheid da África do Sul. Neste concerto em que discursa, canta, toca guitarra e piano, o performer explora línguas nativas como zulu e soho, além de sânscrito, italiano e inglês, improvisando e executando as canções ao vivo. Muyanga estudou a tradição dos madrigais italianos com o maestro Piero Poclen, em Triste, na Itália. Nos anos 1990, ele cofundou o duo acústico pop BLK Sonshine, com Masauko Chipembere, conquistando projeção dentro e fora da África do Sul. Compositor de peças de música, canções e obras de câmara e orquestra, foi premiado pela crítica em 2012 pela opereta The Flower of Shembe. Costuma se apresentar sozinho ou em formações variadas de banda em diversos países.

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RIMINI PROTOKOLL

(ALEMANHA/BRASIL)

FOTO TIM MITCHELL


100% Sテグ PAULO


100% SÃO PAULO (100% CITY)

ficha técnica

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Concepção: Rimini Protokoll (Helgard Haug, Stefan Kaegi, Daniel Wetzel) Direção: Helgard Haug, Stefan Kaegi, Daniel Wetzel Cenário: Andreas Mihan, Mascha Mazur, Marc Jungreithmeier Diretor técnico/ desenho de luz e vídeo: Andreas Mihan Pesquisa e produção de elenco: Claudia Burbulhan Dramaturgista: Cristiane Zuan Esteves


06.03 07.03 DOMINGO SEGUNDA 18H 20H

THEATRO MUNICIPAL duração:

2H -

com legenda

L

Livre

ALEMANHA/BRASIL Companhia: Rimini Protokoll Direção: Helgard Haug, Stefan Kaegi e Daniel Wetzel

www.rimini-protokoll.de

sinopse 100% São Paulo é uma criação cênica elaborada a partir da realidade vivida pela população de São Paulo. A peça será representada por cem moradores da capital paulista. Cada participante foi escolhido de acordo com critérios estatísticos que refletem a demografia da cidade, com base em dados do censo. Esses cem cidadãos formam um retrato vivo e pulsante da cidade: parte teatro, parte realidade e 100% São Paulo.

histórico Os autores e diretores Helgard Haug, Stefan Kaegi e Daniel Wetzel trabalham juntos desde 2000 e, a partir de 2002, passaram a assinar suas criações coletivas como Rimini Protokoll, com o intuito de desenvolver ferramentas teatrais que permitam perspectivas incomuns da realidade. São reconhecidos por explorar possibilidades entre a realidade e a ficção, por criar seus projetos a partir de situações concretas e lugares específicos, e por trabalharem com pessoas comuns como atuadores, aos quais chamam de “especialistas”, em palcos e outros espaços das cidades. Em 2007, o coletivo criou, com Lola Arias, a instalação Chácara Paraíso, sobre o trabalho da polícia militar de São Paulo e, em 2014, Stefan Kaegi criou o audiotour Remote São Paulo, partindo do Sesc Belenzinho. Desde 2008, o projeto 100% City já foi realizado em diversas cidades, como Berlim, Zurique, Londres, Paris, Copenhague, San Diego, Melbourne e Tóquio, sempre a partir de especificidades locais e com um grupo de cem pessoas que represente estaticamente a composição daquela população. Ao longo de sua trajetória, o Rimini Protokoll conquistou o Prêmio do Teatro Europeu de Novas Realidades Teatrais, em 2008; o Leão de Prata na 41ª Bienal de Veneza, em 2011; o prêmio de Excelência no 17º Japan Media Festival, pela videoinstalação Situation Rooms, sobre a indústria armamentista, em 2013; e o Grande Prêmio de Teatro da Suíça, em 2015, entre outros prêmios.

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CIDADE VODU

FOTO IVSON MIRANDA/ITAÚ CULTURAL


(BRASIL)

TEATRO DE NARRADORES


CIDADE VODU ficha técnica Criação: Teatro de Narradores Dramaturgia e encenação: José Fernando de Azevedo Atores: Renan Tenca Trindade, Teth Maiello Atores convidados: Joel Aurilien, Junior Odnel Barthelemy, Patrick Dieudonne, Roselaure Jeanty Direção musical: Helio Flanders Músicos em cena: Helio Flanders, Dumoulin Louis Edvard, Joel Aurilien, Wilken Pierre Louis Arquitetura e espaço cênicos: Arianne Vitale, Cris Cortílio Figurino: Kabila Aruanda Desenho de luz: Rafael Souza Desenho sonoro: Leandro Simões Vídeo: Danilo Gambini, Patrick Dieudonne Coordenação de produção: Melissa Campagnoli Preparação vocal: Mônica Montenegro Preparação corporal: Tarina Quelho Colaboração teórica: Alex Calheiros, Artur Kon, Christian Dunker, Omar Ribeiro Thomaz, Paulo Arantes, Silvio Rosa Filho Residência artística: Cristian Duarte Assistente de direção: Melissa Campagnoli Direção de cena: Victor Gally

Assistente de figurino: Mário Deganelli Assistente de desenho de luz: Denis Kageyama, Rebeca Konopkinas Operação de luz: Denis Kageyama, Rebeca Konopkinas Assistente de vídeo: Frederico Peixoto de Azevedo Assistente e operador de som: Cauê Andreassa Assistente de cenografia: Thiago Bortolozzo Montagem de cenografia: Tiago Salis Contrarregra: Pedro Pedruzzi Assistentes de produção: Bruna Lima, Hiago Marques Secretaria e administração: Mônica Azevedo Colaboração durante o processo: Lucienne Guedes Fahrer Acompanhamento: Anaïs Surya, Pedro Pedruzzi Realização: Teatro de Narradores Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo MIT/SP – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo Projeto Vila Itororó – Canteiro Aberto


07.03 08.03 SEGUNDA TERÇA 20H 20H

09.03 QUARTA 20H

10.03 QUINTA 20H

11.03 SEXTA 20H

12.03 13.03 SÁBADO DOMINGO 20H 20H

VILA ITORORÓ CANTEIRO ABERTO duração:

2H30

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para maiores de 16 anos

BRASIL Companhia: Teatro de Narradores Direção: José Fernando de Azevedo

http://www.teatrodenarradores.com.br sinopse Trajetórias de haitianos até o Brasil. Cenas da ocupação militar no Haiti, comandada pelo Brasil. Irrupções da cordialidade brasileira diante da presença haitiana. Insurgências versus “gestão da vida”. Narrativas da Revolução: “esclarecimento” europeu versus Revolução Negra. Escravidão moderna como pressuposto da liberdade europeia. Articulando teatro, cinema e música, o Teatro de Narradores se pergunta em cena: e se o racismo for o sistema? O Teatro de Narradores apresentou o processo de criação de Cidade Vodu pela primeira vez ao público em outubro passado, na série Terça Tem Teatro do Itaú Cultural, e faz a estreia integral da peça na MITsp 2016.

histórico Com o fim da temporada de A Lata de Lixo da História, de Roberto Schwarz, em 1997, alguns remanescentes da peça, alunos da Faculdade de Filosofia da USP, decidem dar corpo à ideia de um grupo. De lá para cá, são muitas as configurações desse coletivo até a conformação de um núcleo artístico efetivo, que se mantém desde a fundação José Fernando de Azevedo e Teth Maiello, aos quais se uniram Renan Tenca Trindade e Leandro Simões. O Teatro de Narradores trabalha sobre uma cena de matriz épica, na tentativa de elaboração poética de aspectos de nossa experiência social, tomando como base para o levantamento e a produção dos materiais,o modo como nos inscrevemos na vida da cidade. Trata-se de produzir experiências que permitam potencializar encontros, ao mesmo tempo em que se busca uma investigação sobre temas e formas. É do cruzamento entre teoria e prática, ou mesmo do trânsito entre um momento e outro, que o grupo deseja dar campo ao seu fazer. Já recebeu indicações ao Prêmio Shell e foi premiado pela Cooperativa Paulista de Teatro, na categoria “espetáculo realizado em espaço não convencional”, pelos espetáculos Cidade Desmanche (2011) e Cidade Fim Cidade Coro Cidade Reverso (2012).

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(BÉLGICA)

JOSSE DE PAUW

FOTO KURT VAN DER ELST


AN OLD MONK


AN OLD MONK ficha técnica Texto: Josse De Pauw Compositor: Kris Defoort, inspirado em Thelonius Monk Com: Josse De Pauw, Kris Defoort (piano), Lander Gyselink (bateria), Nicolas Thus (baixo eletrônico) Imagens: Bache e Benoît Van Innis Produção: Muziektheater e Théâtre Vidy-Lausanne

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09.03 QUARTA 21H

10.03 QUINTA 21H

11.03 SEXTA 21H

12.03 SÁBADO 21H

13.03 DOMINGO 18H

SESC BOM RETIRO duração:

1H10 -

com legenda

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para maiores de 16 anos

BÉLGICA Direção: Josse De Pauw

sinopse An Old Monk trata do corpo e da mente, e de como é impossível estarem em sintonia um com o outro. Talvez, apenas durante uma breve dança: 1. Um homem faz uma breve dança. Corpo imprensado num corpo de sonho. 2. Um homem não dança mais ou muito raramente. Tentativas vãs para se tornar um monge. O grande anseio é o silêncio e a solidão. 3. E então, do nada, a fantasia de um pouco de dança cai sobre ele, curioso se ainda há o prazer de viver. O velho monge faz uma breve dança. E então outra. E outra.

histórico O belga Josse De Pauw começou sua carreira como ator, autor e diretor com o grupo de teatro Radeis International, que circulou por diversos países, da Europa à Ásia, nos anos 1970 e 80. Em 1985, passou a trabalhar de modo independente, colaborando com outros artistas do teatro e da música e, em 1989, estreou no cinema. Desde então, conta mais de cinquenta filmes belgas ou estrangeiros nos quais atuou (dentre eles, Fama para Todos e Crazy Love, ambos de Dominique Deruddere) ou dirigiu, como Vinaya (1992). De Pauw já adaptou para o teatro Coração das Trevas, de Joseph Conrad, e À Sombra do Vulcão, de Malcolm Lowry. Também publicou dois livros: Werk e Nog. Suas produções mais conhecidas, entretanto, são pela escrita ou atuação em peças como Weg, Larf (pelas quais recebeu o Prix Océ, em 2001), Übung (vencedor do Theaterfestivalprijs, em 2003), e An Old Monk, em referência ao pianista e compositor de jazz Thelonious Monk. Por seu trabalho de atuação, já foi eleito três vezes o melhor ator belga, em 1987, 1994 e 2000, pelo Prêmio Joseph Plateau.

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FOTO PATRÍCIA CIVIDANES


A TRAGÉDIA LATINO-AMERICANA E A COMÉDIA LATINO-AMERICANA PRIMEIRA PARTE A TRAGÉDIA LATINO-AMERICANA

FELIPE HIRSCH E OS ULTRALÍRICOS (BRASIL)


A TRAGÉDIA LATINO-AMERICANA E A COMÉDIA LATINO-AMERICANA PRIMEIRA PARTE: A TRAGÉDIA LATINO-AMERICANA

ficha técnica Projetos Ultralíricos 5 Direção Geral: Felipe Hirsch Elenco: Caco Ciocler, Camila Márdila, Danilo Grangheia, Georgette Fadel, Guilherme Weber, Javier Drolas, Julia Lemmertz, Magali Biff, Manuela Martelli, Nataly Rocha e Pedro Wagner Música escrita, arranjada e dirigida por Arthur de Faria Interpretada pela Ultralíricos Arkestra: Arthur de Faria: Piano e Sintetizadores; Adolfo Almeida Jr.: Fagote e Efeitos; Mariá Portugal: Bateria, Percussões e Tímpanos; Gustavo Breier: Processamentos Eletrônicos; Georgette Fadel: Trompete; Luccas Bracco : Baixo Acústico e Elétrico; Pedro Sodré: Guitarras e Overdrives Autores A Tragédia Latino-Americana e A Comédia Latino-Americana* Andres Caicedo (Colômbia), Augusto Monterrosso (Honduras), César Vallejo (Peru), Dôra Limeira (Brasil), Gerardo Arana (México), Glauco Mattoso (Brasil), Guillermo Cabrera Infante (Cuba), Hector Galmés (Uruguai), J.P.Zooey (Argentina), J. R. Wilcock (Argentina), Jaime Saenz (Bolívia), Leo Maslíah (Uruguai), Lima Barreto (Brasil), Marcelo Quintanilha (Brasil), Maria Luísa Bombal (Chile), Pablo Katchadjian (Argentina) Pablo Palacio (Equador), Reinaldo Moraes (Brasil), Roberto Bolano (Chile), Salvador Benesdra (Argentina), Samuel Rawet (Brasil), Teresa Wilms Montt/Teresa de la Cruz (Chile), Virgílio Piñera (Cuba) *autores selecionados, sujeito a modificações. Direção de Arte: Daniela Thomas e Felipe Tassara Iluminação: Beto Bruel Figurinos: Veronica Julian

Preparação Vocal: Simone Rasslan Coreógrafa e Preparação Corporal: Renata Melo Co-Diretora: Isabel Teixeira Traduções: Bruno Colbachini Mattos Crítico Interno e Dramaturg: Ruy Filho Assistente de Iluminação e Operadora de Luz: Sarah Salgado Engenheiro de Som, Tratamentos, Gravações e Mixagem: Gustavo Breier Produção Musical: Arthur de Faria e Gustavo Breier Diretor de Palco: Nietzsche Visagismo: Emi Sato Aderecistas: Rita Vidal Efeitos Especiais: Miniart Assistente de Palco e Produção: Diego Dac Contra-Regra: Saulo Santos Colaboradores de Figurino: Paulo Baboni e Marichilene Artisevskis Assistentes de Figurino: Helena Obersteiner e Lis Santos Alfaiate: De Lello Costureiras: Salete Paiva e Judith de Lima Design Multimídia: Fernando Timba Fotografias e Artes Gráficas: Patrícia Cividanes Assessoria de Imprensa: Vanessa Cardoso - Factoria Comunicação Idealização e Direção Geral: Felipe Hirsch Produção Executiva: Bruno Girello Direção de Produção: Luís Henrique (Luque) Daltrozo Projeto criado especialmente para o Sesc São Paulo. Estreia na Mostra Internacional de São Paulo — MITsp (A Tragédia LatinoAmericana). Estreia no Festival IberoAmericano de Artes Cênicas de Santos — Mirada (A Comédia Latino-Americana)


09.03 QUARTA 19H30

10.03 QUINTA 19H30

11.03 SEXTA 19H30

12.03 13.03 SÁBADO DOMINGO 19H30 18H

SESC CONSOLAÇÃO duração:

4H

18

para maiores de 18 anos

BRASIL Companhia: Ultralíricos Direção: Felipe Hirsch

sinopse Felipe Hirsch e Os Ultralíricos estreiam A Tragédia Latino-Americana na MITsp 2016, com a primeira parte de um projeto dedicado à literatura deste pedaço do continente – a ser completado por A Comédia Latino-Americana. Assim como no quadríptico Puzzle, fragmentos, adaptações e trechos de obras compõem a estrutura. O elenco reúne atores brasileiros, argentinos e chilenos.

histórico O diretor e dramaturgo Felipe Hirsch foi um dos fundadores da Sutil Companhia de Teatro, em 1993, em Curitiba, onde iniciou uma investigação cênica da narrativa memorialística e de composições estéticas com forte impacto visual. Estreou profissionalmente com Baal Babilônia, de Fernando Arrabal, estabelecendo uma longeva parceria artística com a cenógrafa Daniela Thomas, com o ator Guilherme Weber e com o iluminador Beto Bruel. Entre seus principais trabalhos estão: Estou Te Escrevendo de um País Distante (1997), tese de doutorado defendida por Célia Arns de Miranda na Universidade de São Paulo, A Vida É Cheia de Som e Fúria (2000), eleita pela Revista Bravo! uma das dez peças mais importantes da década; Os Solitários, com Marco Nanini, Marieta Severo e Wagner Moura; Temporada de Gripe (2003), de Will Eno; Avenida Dropsie (2005), sobre a obra de Will Eisner, dentre outras. Concebeu a montagem da ópera O Castelo do Barba Azul (2006), de Béla Bartók e da peça Não Sobre o Amor, sobre o romance epistolar de Viktor Schklovsky. Dirigiu Viver Sem Tempos Mortos, com Fernanda Montenegro, e ainda Pterodátilos, com Mariana Lima e Marco Nanini. Em 2013, iniciou o projeto Puzzle criado para a Frankfurter Buchmesse, com os Ultralíricos. Hirsch também é diretor do longa-metragem Insolação, que teve sua estreia no Festival de Veneza em 2009, e da série da MTV A Menina sem Qualidades (2013).

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A CARGA FOTO DIVULGAÇÃO


(CONGO)

FAUSTIN LINYEKULA


A CARGA (LE CARGO)

ficha técnica Coreografia e performance: Faustin Linyekula Música: Flamme Kapaya e os percursionistas do Obilo Produção: Studios Kabako/Virginie Dupray Coprodução: Centre National de La Danse

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10.03 QUINTA 20H

11.03 SEXTA 20H

12.03 13.03 SÁBADO DOMINGO 17H 17H

ITAÚ CULTURAL duração:

55 MIN. -

com legenda

14

para maiores de 14 anos

CONGO Companhia: Studios Kabako Direção: Faustin Linyekula

http://www.kabako.org

sinopse Durante a última década, Faustin Linyekula tem contado histórias do Congo, de corpos e destinos violentados e abusados, irremediavelmente marcados pela grande História. Mas, como, por um momento, deixar de lado palavras para falar sobre a memória de um corpo? Como descobrir como era a dança um pouco antes, ou momentos após as palavras; um pouco antes ou depois do grito; um pouco antes ou depois da História? Nesse caminho, em busca de si próprio, Linyekula partiu em busca de movimentos que já não se dançam mais: danças proibidas pelo deus do milagre e do despertar espiritual.

histórico Faustin Linyekula é um bailarino e coreógrafo congolês dedicado à dança contemporânea e a tratar do legado de terror e pobreza deixado pelas guerras. Estudou literatura e teatro em Kisangani, no antigo Zaire, e, quando a universidade foi fechada, partiu para o Quênia, onde cofundou a primeira companhia de dança contemporânea daquele país, a Gàara, em 1997. Na França, fez residências com as coreógrafas Régine Chopinot e Mathilde Monnier. Em 2001, optando pelo caminho de resistência em território africano, retornou ao Congo e criou os Studios Kabako, voltados a criações multidisciplinares. Em 2005, obteve carta branca do Centro Nacional da Dança francês para criar um festival, do qual participaram dez companhias africanas até então desconhecidas na Europa. Desde 2006, os Studios Kabako estão sediados em Kisangani, onde se apresentam performances de dança, teatro, música e vídeo, ocupando diversas áreas da cidade, especialmente na periferia. A Carga, o seu primeiro solo, de 2011, circulou por cidades da Europa, África e América do Norte. E Drums and Digging, de 2013, estreou no Festival de Avignon.

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(A)POLテ年IA

FOTO STEFAN OKOLOWICZ


KRZYSZTOF WARLIKOWSKI (POLテ年IA)


(A)POLÔNIA [(A)POLLONIA]

ficha técnica

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Direção: Krzysztof Warlikowski Adaptação: Krzysztof Warlikowski, Piotr Gruszczynski, Jacek Poniedzialek Cenografia e figurinos: Malgorzata Szczesniak Música: Pawel Mykietyn, Renate Jett, Piotr Maslanka, Pawel Stankiewicz Iluminação: Felice Ross Dramaturgia: Piotr Gruszczynski Letras e vocais das músicas: Renate Jett Com: Magdalena Cielecka, Ewa Dalkowska, Bartosz Gelner, Malgorzata Hajewska-Krzysztofik, Wojciech Kalarus, Marek Kalita, Zygmunt Malanowicz, Maja Ostaszewska, Piotr Polak, Magdalena Poplawska, Jacek Poniedzialek, Anna Radwan-Gancarczyk, Maciej Stuhr, Tomasz Tyndyk Músicos: Pawel Bomert, Piotr Maslanka, Pawel Stankiewicz, Fabian Wlodarek Câmera e diretor de cena: Lukasz Józków Operador de vídeo e assistente de direção: Katarzyna Luszczyk Vídeo: Pawel Lozinski, Kacper Lisowski, Rafal Listopad Diretor técnico: Pawel Kamionka Som: Miroslaw Burkot Operador de luz: Dariusz Adamski Produtor executivo: Adam Sienkiewicz Maquiagem: Gonia Wielocha, Monika Kaleta Visagismo: Robert Kupisz Este projeto faz parte do programa de promoção da cultura polonesa no Brasil organizado por Culture.pl em 2016 e é cofinanciado pela Prefeitura de Varsóvia.


11.03 SEXTA 19H

12.03 13.03 SÁBADO DOMINGO 19H 18H

SESC PINHEIROS - TEATRO PAULO AUTRAN duração:

4H com intervalo - com legenda

14

para maiores de 14 anos

POLÔNIA Companhia: Nowy Teatr Direção: Krzysztof Warlikowski

www.nowyteatr.org sinopse

(A)polônia é um projeto baseado em textos clássicos e contemporâneos, com fragmentos de Alceste, de Eurípides; Oresteia, de Ésquilo; e Apolonia, de Hanna Krall; entre outros. As histórias desses personagens mitológicos são refletidas na experiência do século XX e na impotência diante do Holocausto. Krzysztof Warlikowski investiga questões sobre a culpa, o perdão e a vingança, o mito e a história, a família e o destino, o amor e a morte, o sacrifício e a covardia. Faz um estudo sobre o medo e o desespero da guerra, e sobre a dor do pós-guerra. Uma tentativa de definir os limites da humanidade.

histórico Um dos mais proeminentes diretores europeus da sua geração, Krzysztof Warlikowski já dirigiu mais de 40 produções de teatro e ópera na Polônia e em países como Israel, Itália, França, Alemanha e Holanda. Estudou na Escola Superior Nacional de Teatro, na Cracóvia, e na Universidade Sorbonne, na França, onde foi assistente de Krystian Lupa, Giorgio Strehler, Ingmar Bergman e Peter Brook. Desde então, suas criações vão de clássicos da dramaturgia a autores contemporâneos, como Bernard-Marie Koltès e Hanoch Levin. Foi colaborador do TR Warszawa por uma década e dirigiu o Stary Teatr, na Cracóvia, e o Teatr Wspolczesny, em Wroclaw. Em 2008, inaugurou o Nowy Teatr, em Varsóvia, com uma apresentação de (A)polônia, espetáculo com o qual participou do Festival d’Avignon em 2009. Em colaboração com a cenógrafa Malgorzata Szczesniak, Warlikowski cria marcantes imagens teatrais. Dentre seus trabalhos mais recentes, estão The End (2010), African Tales (2011), Kabaret Warszawski (2013) e Os Franceses (2015). Ganhou inúmeros prêmios, incluindo o Passaporte da revista Polityka, em 2002, “por restaurar a crença na missão artística e ética do teatro”; o Prêmio da Associação de Críticos de Teatro Franceses, em 2003, por Cleansed, de Sarah Kane; o Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, na França, em 2004; o Meyerhold Award e o X Prêmio Europeu de Novas Realidades Teatrais”, em 2008, e o Golden Mask de melhor espetáculo estrangeiro na Rússia, em 2011.

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EVENTOS ESPECIAIS



ABERTURA DE PROCESSO

BRASIL-POLÔNIA ENCONTROS Dia 09/03, às 17h. Local: Teatro de Arena Eugênio Kusnet. BRASIL/POLÔNIA http://www.nucleobartolomeu.com.br Classificação indicativa: não informada

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ficha técnica Direção: Radoslaw Rychcik Dramaturgia: Claudia Schapira Cenário e figurinos: Anna Maria Karczmarska Música e vídeo: Michal e Piotr Lis Assistente do diretor: Martyna Lyko

Com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos: Luaa Gabanini, Roberta Estrela D’Alva, Eugênio Lima Este projeto faz parte do programa de promoção da cultura polonesa no Brasil organizado por Culture.pl em 2016.

sinopse O projeto é uma colaboração entre o diretor polonês Radoslaw Rychcik e equipe criativa e o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, de São Paulo, a partir da adaptação teatral livre do filme Hotel Pacífico (Zaklete Rewiry, 1975), de Janusz Majewski. A história trata das relações que se desenrolam no restaurante Pacífico e de duas gerações de garçons – homens cuja profissão é servir os outros, o que também constitui um modelo para desvendar os mecanismos sociais existentes e os modos de adaptação do indivíduo ao mundo. A proposta do trabalho conjunto funda-se no diálogo e na aceitação da estética, das aspirações políticas, sociais e culturais, e dos métodos de trabalho uma da outra.

histórico Radosław Rychcik é diretor teatral nascido na Polônia. Encenou Na Solidão dos Campos de Algodão, no Teatro Stefan Żeromski, em Kielce, unindo elementos de concerto ao vivo. Seu Hamlet foi considerado a melhor montagem polonesa de Shakespeare na temporada 2010/11. Recebeu o prêmio Passaporte da revista Polityka (2014) por Dziady e o prêmio pela direção de Grażyna (2015), entre outros. FOTO: LEONARDO ROGÉRIO


ABERTURA DE PROCESSO

LABORATÓRIO Ó Dias 08 a 12/03, às 21h. Local: Casa do Povo BRASIL www.cristianduarte.net Classificação indicativa: não informada

ficha técnica Produção: Cristian Duarte em companhia e Lote Osso Coreografia e direção: Cristian Duarte Cocriação: Aline Bonamin, Bruno Levorin, Cristian Duarte, Felipe Stocco e Tom Monteiro Assistência de coreografia e dramaturgista: Bruno Levorin Dança: Aline Bonamin e Felipe Stocco Composição musical: Tom Monteiro Iluminação: André Boll Fotografia: Haroldo Saboia Design gráfico: Renan Costa Lima – Estúdio Tropical Concepção e produção de figurino: Cristian Duarte, Bruno Levorin, Aline Bonamin e Felipe Stocco Consultoria de figurino: Daniel Lie Vibração: Rafaële Giovanola Provocação: Thiago Granato

Produção executiva: Cristian Duarte e Lote Osso Produtor da Cristian Duarte em companhia: Daniel Cordova Realizado com o apoio de 17º Programa de Fomento à Dança da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, em cooperação com CocoonDance Bonn (D) Coproduzido por Cristian Duarte, Bruno Levorin, Aline Bonamin, Felipe Stocco, Tom Monteiro (BR), Théâtre du Crochetan Monthey (CH), Theater im Ballsaal Bonn (D). Apoio de Ministerium für Familie, Kinder, Jugend, Kultur und Sport des Landes Nordrhein-Westfalen, Kunststiftung NRW, Bundesstadt Bonn and Théâtre-ProValais, Le Conseil de la Culture Etat du Valais, La Loterie Romande. Apoio complementar de Goethe-Institut São Paulo (BR).

sinopse Ó é uma coreografia inédita criada dentro da residência artística Lote Osso, na qual Cristian Duarte vem desenvolvendo sua pesquisa em dança desde 2011. O mito de Orfeu disparou uma vontade reflexiva de como ressignificar o discurso relacional presente na narrativa grega. Na insistência por estabelecer um pensamento distante do hemisfério trágico, o olhar para trás de Orfeu, que o fez supostamente abandonar todo seu investimento libidinal por Eurídice, tornou-se um juízo. Toda escolha se depara com encruzilhadas, e eleger um mundo que compreende o gesto de olhar para trás, com todas as metáforas que isso deve e pode designar, traz ao trabalho um movimento que apreende o futuro, próximo de uma ecologia dos afetos e distante da frontalidade obediente, incapaz de torcer os sentidos.

FOTO: HAROLDO SABOIA

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PERFORMANCE POÉTICO-POLÍTICA

EM LEGÍTIMA DEFESA direção:

Eugênio Lima

04/03, às 22h. Local: CCSP – Centro Cultural São Paulo BRASIL Classificação indicativa: não informada Esta performance é uma ação contínua ao espetáculo Revolting Music – Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul; entrada sujeita à disponibilidade de lugares após a apresentação da peça.

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ficha técnica Com os atores-performers: Dudu de Oliveira, Gilberto Costa, Jhonas Araujo, Junior Cabral, Renato Caetano de Jesus, Walter Baltazar, Aretha Oliveira, Luz Ribeiro, Mawusi Tulani, Nadia Bittencourt, Palomaris Mathias Manoel, Thereza Morena, Tatiana Ribeiro, Luiz Felipe Lucas e Tatiana Ribeiro. Direção: Eugênio Lima

sinopse Performance em que discursos históricos serão proferidos entrelaçados a depoimentos pessoais, músicas e poesias, remetendo à diáspora negra e seus desdobramentos históricos. Uma ação para resistir à narrativa hegemônica. Em busca de dar voz à própria história.

histórico Eugênio Lima nasceu em Recife (PE), é DJ, ator-MC, diretor, pesquisador da cultura afro-diásporica, professor de sonoplastia da Escola SP de Teatro, membro Fundador do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e da Frente 3 de Fevereiro. Diretor de Ainda Numa Terra Estranha (2014) e A Imagem Construída e Construção da Imagem (2009-2010) da companhia Os Crespos. Vencedor do prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro de melhor projeto sonoro em 2012 por Orfeu Mestiço - Uma Hip-Hópera Brasileira. Vencedor do prêmio Shell de música em 2006 por Frátria Amada Brasil Pequeno Compêndio de Lendas Urbanas.


PALESTRA-PERFORMANCE

DESCOLONIZANDO O CONHECIMENTO: UMA PALESTRA-PERFORMANCE DE GRADA KILOMBA criação:

Grada Kilomba

06/03, das 16h às 18h. Local: CCSP – Centro Cultural São Paulo PORTUGAL

sinopse Descolonizando o Conhecimento é uma palestra-performance na qual Grada Kilomba utiliza vários formatos, de textos teóricos e narrativos a vídeo e performance, a fim de transformar as configurações de poder e de conhecimento. Este projeto expõe não só a violência da produção de conhecimento clássico, mas também como essa violência é realizada em espaços acadêmicos, culturais e artísticas, que determinam tanto “quem pode falar” como “sobre o que é que se pode falar”. Para tocar nessa ferida colonial, Grada Kilomba levanta questões relacionadas aos conceitos de raça, gênero e conhecimento – “que conhecimento é reconhecido e a quem pertence este conhecimento?”– e explora formas de produção alternativa de conhecimento.

histórico Grada Kilomba é uma escritora, teórica e artista interdisciplinar portuguesa, com origens em São Tomé e Príncipe e Angola. Estudou Psicologia Clínica e Psicanálise no ISPA, em Lisboa, e é doutora pela Freie Universität, em Berlim. O seu trabalho aborda memória, trauma, raça, gênero e pós-colonialismo, e já foi traduzido em várias línguas e publicados em inúmeras antologias internacionais, além de encenado internacionalmente. Os seus projetos são especialmente conhecidos por criarem um espaço híbrido onde as fronteiras entre as linguagens acadêmicas e artísticas se dissolvem. É coeditora de “Mythen, Masken, Subjekte” e autora de “Plantation Memories”. Foi professora de Estudos de Gênero e Estudos Pós-Coloniais, na Universidade de Humboldt, em Berlim. Atualmente, é curadora no Teatro Maxim Gorki, em Berlim, onde desenvolve uma série com artistas refugiados.

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EIXOS REFLEXIVO E PEDAGÓGICO


OLHARES CRÍTICOS A MITSP PROPÕE UMA SÉRIE DE AÇÕES QUE BUSCAM PROMOVER A FORMAÇÃO DO OLHAR DOS ESPECTADORES, SOB UMA PERSPECTIVA CRÍTICA E PROVOCADORA, UMA VEZ QUE A CRÍTICA TEATRAL PODE POTENCIALIZAR O ENCONTRO ENTRE O ESPECTADOR E A OBRA CRIATIVA: PISTAS, CHAVES, BRECHAS, CONEXÕES. Curadoria: Fernando Mencarelli e Sílvia Fernandes

DIÁLOGOS TRANSVERSAIS críticas realizadas logo após a segunda apresentação de cada espetáculo da mostra, no próprio espaço do teatro, por artistas e pensadores

provenientes, em sua maioria, de outros campos do conhecimento. a ideia é trazer olhares transversais que ultrapassem fronteiras e ampliem

leituras das obras, renovando assim a própria atividade crítica. haverá uma fala de

30 minutos e, depois, abertura para perguntas.

CINDERELA (Joël Pommerat), com Roberto Zular. Mediação de Maria Lúcia Pupo. 04/03 STILL LIFE (NATUREZA-MORTA) (Dimitris Papaioannou), com Guilherme Wisnik. Mediação de Maria Lúcia Pupo. 05/03 REVOLTING MUSIC – INVENTÁRIO DAS CANÇÕES DE PROTESTO QUE LIBERTARAM A ÁFRICA DO SUL (Neo Muyanga), com Cida Bento. Mediação de Sonia Sobral. 05/03 ÇA IRA (Joël Pommerat), com Nuno Ramos. Mediação de Edélcio Mostaço. 06/03 100% SÃO PAULO (Rimini Protokoll), com Paulo Lins. Mediação de Maria Lúcia Pupo. 06/03 CIDADE VODU (Teatro de Narradores), com Omar Ribeiro Thomaz. Mediação de Sonia Sobral. 08/03 A CARGA (Faustin Linyekula), com Lilia Moritz Schwarcz. Mediação de Sonia Sobral. 10/03 A TRAGÉDIA LATINO-AMERICANA E A COMÉDIA LATINO-AMERICANA / PRIMEIRA PARTE: A TRAGÉDIA LATINO-AMERICANA (Felipe Hirsch), com Milton Hatoum. Mediação de Maria Lúcia Pupo. 10/03 AN OLD MONK (Josse De Pauw), com Eliane Robert Moraes. Mediação de Sonia Sobral. 11/03 (A)POLÔNIA (Krzysztof Warlikowski), com Jair Ramos. Mediação de Tatiana Motta Lima. 12/03


PENSAMENTOEM-PROCESSO artistas da mostra são

convidados a falar sobre

seus processos de criação, evidenciando texturas e

arquiteturas internas das obras. mediação: johana albuquerque e julia guimarães.

ÇA IRA e CINDERELA: Joël Pommerat, 05/03, às 16h30. 100% SÃO PAULO: Rimini Protokoll, 06/03, às 11h. REVOLTING MUSIC –

REFLEXÕES ESTÉTICO-POLÍTICAS serão realizadas três mesas de discussão sobre temas que permeiam o recorte curatorial da mitsp. cada convidado fará uma fala de

20

minutos seguida por conversa com o público. mediação: fernando mencarelli.

O LUGAR DA NARRATIVA NA CENA CONTEMPORÂNEA Luis Alberto de Abreu, Edélcio Mostaço e Christophe Triau (teórico francês) 09/03, das 14h às 16h O LEGADO DE KANTOR: TEATRO POLONÊS CONTEMPORÂNEO. Tomasz Kirenczuk, Nelson de Sá e Christine Greiner 10/03, das 14h às 16h

INVENTÁRIO DAS CANÇÕES DE PROTESTO QUE LIBERTARAM A ÁFRICA DO SUL:

TEATRO DOCUMENTÁRIO: POTÊNCIAS E LIMITES Marcelo Soler, José Fernando de Azevedo e Peter Pal Pélbart 11/03, das 14h às 16h

STILL LIFE (NATUREZA-MORTA): Dimitris Papaioannou, 06/03, após a apresentação.

Local: Itaú Cultural. Retirada de 01 senha por pessoa na bilheteria 30 minutos antes.

Neo Muyanga, 06/03, às 15h.

AN OLD MONK: Josse De Pauw e músicos, 11/03, às 16h30. (A)POLÔNIA: Jacek Poniedzialek, 11/03, após o espetáculo. A CARGA: Faustin Linyekula, 12/03, às 14h. CIDADE VODU: José Fernando Azevedo, 12/03, às 16h30. A TRAGÉDIA LATINOAMERICANA E A COMÉDIA LATINO-AMERICANA /

PRIMEIRA PARTE: A TRAGÉDIA LATINO-AMERICANA:

Felipe Hirsch, Daniela Thomas e Felipe Tassara, 13/03, após o espetáculo.

Local: Itaú Cultural. Retirada de 01 senha por pessoa na bilheteria 30 minutos antes.

ESPAÇO DE ENSAIOS textos produzidos por pesquisadores das universidades brasileiras apresentam as

trajetórias criativas dos artistas convidados

para a mitsp, explorando caminhos para a leitura dos espetáculos presentes na mostra. os textos compõem um programa-livro para apresentar os

artistas, seus materiais e procedimentos criativos.

STILL LIFE (NATUREZA-MORTA) – Matteo Bonfito (Unicamp) An Old Monk – Marta Isaacsson (UFRGS) A Tragédia Latino-Americana e A Comédia Latino-Americana / Primeira Parte: A Tragédia Latino-Americana – Ana Maria de BulhõesCarvalho (Unirio) A Carga – Luciana Romagnolli (USP) Cidade Vodu – Antônia Pereira Bezerra (UFBA) (A)polônia – Tatiana Motta Lima (Unirio) e Jair Ramos (UFF) Ça ira e Cinderela – Edélcio Mostaço (Udesc) 100% São Paulo – Julia Guimarães (USP) Revolting Music – Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul – Roberta Estrela D’Alva (PUC-SP)

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OLHARES CRÍTICOS PRÁTICA DA CRÍTICA a documenta cena

– plataforma de

crítica, composta pelo blog satisfeita,

yolanda? (satisfeitayolanda.com.br), os sites teatrojornal (teatrojornal.com.

br) e horizonte da cena (horizontedacena.

DIA CRÍTICO - JORNADA SOBRE A CRÍTICA TEATRAL EM PLATAFORMAS DIGITAIS NO BRASIL E NO MUNDO

com) e a revista eletrônica questão

o agora realizará uma jornada para

br), dando continuidade à parceria

virtuais, com convidados

de crítica (questãodecrítica.com.

discutir a crítica em plataformas

com a mitsp desde a primeira edição,

internacionais.

realizará a ação prática da crítica e produzirá diariamente, ao longo da

mostra, críticas sobre os espetáculos

para veiculação impressa e eletrônica. em parceria com a documentacena na produção de críticas diárias, a mitsp

conta este ano com a colaboração do agora (agoracriticateatral.com.br),

portal brasileiro de crítica teatral com

alcance nacional. o site abriga reflexões

sobre espetáculos de diversas regiões do brasil (seção crítica) e textos de teoria, entrevistas e reportagens (seção cena

teatral). críticas escritas por beth néspoli, daniel toledo, daniele avila small, ivana

moura, kil abreu, maria eugênia de menezes, mariana barcelos, pollyana diniz, soraya

belusi e valmir santos, da documentacena; helena carnieri, mateus araújo, michele rolim, patrick pessoa, renato mendonça e ruy filho, do agora; e miguel arcanjo

prado, serão impressas e distribuídas nas apresentações seguintes às estreias.

RECEPÇÃO E CRÍTICA a documentacena realizará o lançamento dos livros o crítico

ignorante: uma negociação teórica meio complicada

(7 letras), de daniele –

ávila small; soma e sub-tração

territorialidades e recepção teatral

(edusp), de edélcio mostaço; e para alimentar o desejo de teatro, de maria lúcia pupo (hucitec); e uma mesaredonda com autores e críticos. Mesa-redonda Recepção e Crítica, com Edélcio Mostaço, Daniele Avila Small, Kil Abreu e Patrick Pessoa. 07/03, das 14h às 16h30. Lançamento dos três livros a partir das 16h30. Local: Itaú Cultural

A crítica teatral encontrou nas plataformas virtuais um campo fértil para se desenvolver. As possibilidades são muitas – e muitos os questionamentos: que formatos a crítica teatral deve assumir na internet?, como garantir sua legitimidade?, qual o público-alvo? Esses e outros temas relacionados serão debatidos mediante depoimentos e debates entre críticos e público da MITsp. Os convidados especiais serão os críticos Jürgen Berger (Alemanha) e Federico Zurita (Chile). A iniciativa é do site nacional agoracriticateatral.com.br.

Dia 08/03, das 10h às 17h30. Local: Goethe-Institut

(Tradução simultânea)

10h às 13h:

Apresentação dos integrantes do Agora. Palestras com os convidados Jürgen Berger (Alemanha) e Federico Zurita (Chile). Mediação: Renato Mendonça (Agora).

14h30 às 17h30:

O Agora convida para uma roda de conversa representantes do Horizonte da Cena, Teatrojornal, Satisfeita,Yolanda? e Questão de Crítica (integrantes da plataforma DocumentaCena), Antro Positivo e público para discutirem questões que envolvem a crítica teatral estabelecida nas plataformas virtuais. Mediação: Michele Rolim (Agora).


CADERNO ESPECIAL MITSP 2016 a revista digital antro positivo produzirá uma publicação digital sobre a mostra, com resenhas

críticas e textos reflexivos sobre os espetáculos e

encontros, e com projeto

gráfico de patrícia cividanes.

o coletivo é formado por ruy filho, ana carolina marinho, cláucio andré, maria teresa cruz e leandro nunes.

o especial será lançado durante a mitsp e atualizado diariamente. poderá ser

acessado gratuitamente em: www.antropositivo.com.br

CRÍTICA PERFORMATIVA mais uma vez, em parceria com a mitsp e o itaú cultural, a revista antro positivo

provoca espaço para uma escrita dialógica que foge

do usual. durante oito horas ininterruptas, em tempo

real, frente ao público-

leitor e com participações de convidados, a crítica se debruçará sobre o

espetáculo ça ira, de joël

pommerat. o público poderá observar, ler, sugerir, participar e interferir,

nessa busca por outra possibilidade de se fazer

crítica. participarão da ação ruy filho e ana carolina

marinho, responsáveis pela

escrita, e patrícia cividanes, que realizará intervenções

gráficas durante o processo.

Dia 11/03,

das 9h30 às 17h30. Local: Itaú Cultural *Para as atividades no Itaú Cultural, exceto a Crítica Performativa, retirada de 01 senha por pessoa na bilheteria 30 minutos antes.

.

CICLO DE DEBATES INTERNACIONAL

DISCURSOS SOBRE O NÃO DITO curadoria: Leda Martins, Eugênio Lima

e José Fernando de Azevedo

Discursos sobre o Não Dito é um Ciclo de Debates Internacional que propõe uma discussão acerca da elaboração poética, portanto política, da imagem da “negritude”, seus desdobramentos sociais históricos e seus reflexos na construção da “persona negra” no âmbito das linguagens artísticas. No momento em que a sociedade brasileira, após 12 anos de políticas de ação afirmativa relacionadas à população “afrodescendente”, interroga sobre os limites da sua representação na arte, bem como sobre as relações que a determinam, não podemos ignorar o fato de que no Brasil a escravidão é estrutural e estruturante. Como elaborar um conhecimento que leve em conta vivências/experiências do sujeito(a) negro na sua complexidade? Como lidar com o legado do Racismo Colonial? E, sobretudo em tempos de urgência, como a arte pode criar um território de diálogo acerca das coisas que precisam... ser ditas? Os convidados são nomes decisivos do ativismo e do pensamento no Brasil e fora. Trata-se de uma tentativa de exceder as fronteiras oficiais dos campos de conhecimento e, com isso, ver emergir visões que possam atravessar a complexidade histórica a partir da questão da condição do negro no mundo para imaginar um outro mundo. programação:

04/03 16h às 18h. Mesa-redonda com os curadores Eugênio Lima, José Fernando de Azevedo e Leda Maria Martins. 21h. Espetáculo Revolting Music - Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul, de Neo Muyanga. 22H. PERFORMANCE POÉTICO/POLÍTICA EM LEGÍTIMA DEFESA, DIRIGIDA POR EUGÊNIO LIMA. 05/03 16h às 18h. Mesa com os convidados Luiz Felipe Alencastro, Ana Maria Gonçalves e Neo Muyanga (Revolting Music). 21h. Espetáculo Revolting Music - Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul, de Neo Muyanga. Diálogo Transversal com Cida Bento. 06/03 16h às 18h. Palestra-Performance de Grada Kilomba: Descolonizando o Conhecimento. 20h. Espetáculo Revolting Music - Inventário das Canções de Protesto que Libertaram a África do Sul, de Neo Muyanga. Local: CCSP – Centro Cultural São Paulo.


AÇÕES PEDAGÓGICAS O EIXO AÇÕES PEDAGÓGICAS PREVÊ AÇÕES DE INTERCÂMBIO ENTRE ARTISTAS INTERNACIONAIS E BRASILEIROS PARA A TROCA DE EXPERIÊNCIAS. AS INICIATIVAS PERMITEM QUE OS PROFISSIONAIS DAS COMPANHIAS CONVIDADAS PARTILHEM SEUS MÉTODOS DE CRIAÇÃO E SUAS CONCEPÇÕES SOBRE A CENA CONTEMPORÂNEA. AOS ARTISTAS BRASILEIROS, OFERECEM A OPORTUNIDADE DE UM APRENDIZADO ÚNICO AO LADO DE FIGURAS DE DESTAQUE NO CENÁRIO ARTÍSTICO MUNDIAL.

Curadoria: Maria Fernanda Vomero EXPERIMENTO CÊNICO O diretor russo Yuri Butusov, de A Gaivota, apresentada na MITsp 2015, retornou a São Paulo para oferecer durante três semanas uma residência artística voltada a atores profissionais, selecionados em duas etapas, como um trabalho pedagógico de caráter processual. O resultado desse workshop de criação, iniciado em 16 de fevereiro, é um breve experimento cênico baseado em monólogos e cenas do texto Tio Vânia, de Anton Tchékhov. Com: Ana Carolina Godoy, Lena Roque, Luciana Canton, Marco Biglia, Pedro Felício, Raphael Teixeira, Rodrigo Fidelis e Silvana Stein. Assistente de direção: Maurício Perussi. Iluminação e produção: Carlos Manuel. Apoio: Maria Fernanda Vomero, Maria Nikolaeva e Sérgio Bellucci. Agradecimentos: Gustavo Leal e equipe do Sesc Ipiranga. Abertura de processo: Dia 05/03, horário a confirmar. Local: Sesc Ipiranga – Galpão. Entrada franca. RESIDÊNCIA ARTÍSTICA MINIRRESIDÊNCIA COM O TEATRO DE NARRADORES, DE CIDADE VODU. Público-alvo: atores, diretores, cenógrafos, iluminadores e estudantes de teatro. 10 participantes. Seleção: currículo breve e carta de intenção para o e-mail inscricoes@mitsp.org. Inscrições: até 05/03. Resultado: 08/03. De 10 a 12/03, das 14h às 18h, e posterior acompanhamento do espetáculo Cidade Vodu (de preferência, nos três dias). Local: Vila Itororó Canteiro Aberto. WORKSHOPS WORKSHOP COM O BAILARINO E COREÓGRAFO CONGOLÊS FAUSTIN LINYEKULA, DE A CARGA. Público-alvo: bailarinos, performers e atores. 20 participantes. Inscrições encerradas. Dia 13/03, das 11h às 14h. Local: Tusp. WORKSHOP COM O BAILARINO E COREÓGRAFO GREGO DIMITRIS PAPAIOANNOU, DE STILL LIFE (NATUREZA-MORTA). Público-alvo: principalmente bailarinos. 20 participantes. Inscrições encerradas. Dia 06/03, das 10h às 13h. Local: Tusp. WORKSHOP SOBRE CRIAÇÃO TÉCNICA NO TEATRO, COM FOCO NA LUZ. Com a designer de luz e assistente de direção polonesa Katarzyna Luszczyk, de (A)polônia. Público-alvo: estudantes de iluminação cênica e jovens profissionais. 20 participantes. Seleção: currículo breve e carta de intenção para o e-mail inscricoes@mitsp.org. Inscrições: até 07/03. Resultado: 10/03. Dia 13/03, das 10h às 13h. Local: SP Escola de Teatro.


AULA-CONFERÊNCIA AULA-CONFERÊNCIA COM OS BELGAS KRIS DEFOORT, NICOLAS THYS E LANDER GYSELINCK, MÚSICOS DE AN OLD MONK. Público-alvo: músicos, percussionistas, diretores musicais, atores, performers e interessados em geral. Até 50 participantes. Seleção: currículo breve e carta de intenção para o e-mail inscricoes@mitsp. org. Inscrições: até 06/03. Resultado: 08/03. Dia 11/03, das 10h30 às 13h30. Local: CCSP – Sala Adoniran Barbosa. MASTERCLASS MASTERCLASS COM O CENÓGRAFO FRANCÊS ERIC SOYER, DA CIE. LOUIS BROUILLARD. criador de cenografias e iluminações para numerosos diretores e coreógrafos

da cena contemporânea europeia, soyer colabora com o dramaturgo e encenador joël pommerat desde

1997,

parceria que permanece até hoje, após um repertório

de vinte espetáculos, muitos deles premiados.

Eric Soyer falará sobre dois aspectos fundamentais das criações cênicas: o espaço e a luz. Público-alvo: cenógrafos, diretores, atores e técnicos de luz. Até 130 participantes. Sem seleção; inscrição prévia por meio de envio de mensagem para inscricoes@mitsp.org. Dia 07/03, às 10h30. Local: Itaú Cultural. RODA DE CONVERSA SOBRE CRIAÇÃO TÉCNICA NO TEATRO: A LUZ EM/NA/DA CENA, COM ALESSANDRA DOMINGUES, BETO BRUEL E GUILHERME BONFANTI. Mediação de Francisco Turbiani. Público-alvo: diretores, designers de luz, operadores de luz, estudantes de teatro e interessados em geral. Até 50 participantes. Sem seleção; entrada livre. Dia 05/03, das 10h30 às 13h30. Local: Sesc Consolação. RODAS DE CONVERSA RODA DE CONVERSA SOBRE PRODUÇÃO: O CASO DO LOD MUSIC THEATER, EM FLANDRES, BÉLGICA, COM O DIRETOR HANS BRUNEEL E A DIRETORA ARTÍSTICA VALÉRIE MARTINO. Mediação de Ferdinando Martins. Público-alvo: produtores teatrais e musicais, diretores e interessados em geral. Até 50 participantes. Sem seleção; inscrição prévia por mensagem para inscricoes@mitsp.org. Dia 12/03, das 10h30 às 13h30. Local: Sesc Consolação. ABERTURAS DE PROCESSOS ABERTURA DE PROCESSO COM O NÚCLEO BARTOLOMEU DE DEPOIMENTOS: Brasil-Polônia Encontros, com a presença do diretor polonês Radoslaw Rychcik. Dia 09/03, às 17h, no Teatro de Arena. Entrada franca sujeita à lotação de 100 pessoas. ABERTURA DE PROCESSO COM O BAILARINO E COREÓGRAFO CRISTIAN DUARTE: Laboratório Ó. Dias 08 a 12/03, às 21h, na Casa do Povo. Entrada franca sujeita à lotação de 50 pessoas.

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O Cabaré MITsp proporciona um ponto de encontro entre artistas e público após as apresentações dos espetáculos da mostra, sugerindo que artistas e convidados improvisem com sua arte e seus manifestos, e utilizem o espaço para trocas artísticas em noites descontraídas.


DIAS 03 E 10/03

TRANSCÊNICA

Noites voltadas às questões de identidade e estereótipo, de maneira divertida, rompendo barreiras e transgredindo com artistas e temáticas sugeridas ao longo dos encontros. Com Cida Moreira e outros artistas. DIAS 04 E 11/03

MUSIC CALL

Bandas, cantores de alguns espetáculos e convidados se apresentarão numa lúdica e improvisada jam session. Com Alaíde Costa, Suzana Travassos, Luisa Micheletti, Luiz Felipe Gama e Ana Luiza. DIAS 05 E 12/03

MONÓLOGOS URBANOS

Noites poéticas sugeridas por atores e cantores, com manifestos artísticos urbanos. Com Eugênio Lima & Núcleo Bartolomeu, Carlos Careqa, Georgette Fadel e Gayoto. 63 DIA 06/03

TUDO PRETO

Improvisos musicais, coro, dança e trocas de ritmos afro. Com MC Roberta Estrela D’Alva, Leo Bianchini e Bangaly Konate e DJ Eugênio Lima. DIA 13/03

BY BRAZIL

Encerramento da MITsp 2016 com ritmos brasileiros. Com Grupo Odara (integrantes da Escola de Samba Nenê da Vila Matilde) e Tutu Moraes.

Local: CENTRO COMPARTILHADO DE CRIAÇÃO Endereço: R. James Holland, 57 | Barra Funda - São Paulo SP Tel. 11 2365 3655 Ingresso Rápido: R$ 40 e R$ 20 (meia). No local: R$ 50 e R$ 25 (meia) e-mail: contato@mitsp.org

18

para maiores de 18 anos


ENDEREÇOS

AUDITÓRIO IBIRAPUERA – OSCAR NIEMEYER

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Ibirapuera . Tel. 11 3629-1075 CASA DO POVO

R. Três Rios, 252 - Bom Retiro. Tel. 11 3227-4015 CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

R. Vergueiro, 1000 - Paraíso . Tel. 11 3397-4002 CENTRO COMPARTILHADO DE CRIAÇÃO

R. James Holland, 57 - Barra Funda. Tel. 11 2365 3655 GOETHE-INSTITUT SÃO PAULO

R. Lisboa, 974 – Pinheiros. Tel. 11 3296-7000 ITAÚ CULTURAL

Av. Paulista, 149 - Bela Vista. Tel. 11 2168-1777 SESC BOM RETIRO

Al. Nothmann, 185 - Bom Retiro. Tel. 11 3332-3600 SESC CONSOLAÇÃO

R. Doutor Vila Nova, 245 - Vila Buarque. Tel. 11 3234-3000 64

SESC IPIRANGA

R. Bom Pastor, 822 – Ipiranga. Tel. 11 2215-8418 SESC PINHEIROS

R. Paes Leme, 195 – Pinheiros. Tel. 11 3095-9400 SESC VILA MARIANA

R. Pelotas, 141 - Vila Mariana. Tel. 11 5080-3000 SP ESCOLA DE TEATRO

Praça Franklin Roosevelt, 210 – Consolação. Tel. 11 3775-8600 TEATRO DE ARENA EUGÊNIO KUSNET

R. Teodoro Baima, 94 - Vila Buarque. Tel. 11 3256-9463 THEATRO MUNICIPAL

Praça Ramos de Azevedo, s/n – República. Tel. 11 3053-2100 TUSP – TEATRO DA USP

R. Maria Antônia, 294 - Vila Buarque. Tel. 11 3123-5233 VILA ITORORÓ CANTEIRO ABERTO

R. Pedroso, 238 - Bela Vista


AGRADECIMENTOS

Adriana de Souza, Agnaldo Cesar Pavoni Matias, Alain Bourdon, Aleksandra Luszczynska, Alexander Nunes, Alexandre Pietro e equipe, Ana Sousa, André Cortez, Andrea Caruso Saturnino, Andreia Duarte, Andreia Schinasi, Bernardo Faria, Camila Magalhães, Cecília Suzuki, Celso Curi, Charles Delogne, Claudia Hamra, Claudiana Souza, Cléria Oliveira Moura, Companhia Antropofágica, Cooperativa Paulista de Teatro, Cris Lozano, Cristina Veloso, Cristina Vilaça, Danilo Santos de Miranda, Debora Hummel, Deputado Vicente Cândido, Dimitri Alexandrakis, Dimitris Kalaitzakis, Dione Leal, Divisão de Operações de Divisão Cultural do Itamaraty, Dorota Kwinta, Dulce Maschio, Dulce Vivas, Edson Natale, Eduardo Fragoaz, Eduardo Saron, Efrém Colombani, Elen Londero, Eleonor Pelliciari, Eliana Monteiro, Emerson Pirola, equipe das Leis, Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, equipe do Centro Internacional de Teatro Ecum – CIT Ecum, equipe do Ministério da Cultura, equipe e professores do Departamento de Artes Cênicas da ECAUSP, Erica Teodoro, Esther Madeleine Leblanc, Eustáquio Gugliemelli, Eva Amanda Otavia Irma L. S. Maia, Fábio Larsson, Felipe Mancebo, Ferdinando Martins, Fernanda Machiaveli, Flavia Carvalho, Flávia Loss de Araujo, Florian Malzacher, Gabriel Portela, Gaby Imparato, Galiana Brasil e equipe, Giovanna Longo, Isabel Maria Hoelzl, Inès da Silva, Ivam Cabral, Joanna Klass, João Carlos Malatian, Joaquim Gama, Jorge Rodrigo, José Roberto Sadek, Julio Cesar Doria Alves, Khatarina von Ruckteschell-Kate, Kelly Adriano de Oliveira, Kil Abreu, Kontantinos Konstantinou, Leonardo Lessa, Lorena Vicini, Lucia Camargo, Lucia Romano, Luiz Sobral, M.Özgum Arman, Marcelo Denny, Marcelo Mattos Araujo, Márcia Medeiros, Marcio Gallacci, Marcos Loureiro, Marcos Pedroso, Maria Marighela, Maria Teresa La Macchia, Maria Thais, Mariangela Abatepaulo, Marina Ludemann, Mario Alberto Santana, Mario Gongora Rubio, Marisa Marcatto, Marisabel Lessi de Melo, Martin Bach, Michel Huck, Michele Gonçalves, Michele Rolim, Milú Villela, Ministro Bernardo Velloso, Monica Bammann, Mônica Carnieto, Mônica Fernandes, Mônica Machado, Murilo Bussab, Nabil Bonduki, Nelson Franco, Osvaldo Piva, Otávio Frias Filho, Pablo Moreira, Paulo Dallari, Rafael Ferro, Roberta Val, Rodrigo Eloi, Rodrigo Fidelis, Rodrigo Maia de Lorena Pires, Rodrigo Mathias, Ronaldo Robles, Rosana Paulo da Cunha, Ruy Cortez, Sebastian Fuchs, Simone Avancini, Sueli Vicente Andreato, Susanne Fernandes, Telma Baliello, Tião Soares, Valeria Lovato, Vassiliki Lazari, Vicente Freitas, Zillah Reis.

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FICHA TÉCNICA

Idealização e direção artística: ANTONIO ARAÚJO Idealização e direção-geral de produção: GUILHERME MARQUES Relações internacionais: JENIA KOLESNIKOVA E JOÃO PASSOS Assistente de relações internacionais: NATÁLIA MACHIAVELI / PATRÍCIA LOPES Relações institucionais: RAFAEL STEINHAUSER Relações públicas: CARMINHA GONGORA / HENRIQUE CARSALADE Coordenação da assessoria de comunicação: MÁRCIA MARQUES / CANAL ABERTO Assistente de assessoria de comunicação: DANIELE VALÉRIO/ CANAL ABERTO Assessoria jurídica: JOSÉ AUGUSTO VIEIRA DE AQUINO E NATÁLIA CESÁRIO Curadoria dos Olhares Críticos: SÍLVIA FERNANDES E FERNANDO MENCARELLI Curadoria do ciclo de debates internacional Discursos sobre o Não Dito: LEDA MARIA MARTINS, EUGÊNIO LIMA E JOSÉ FERNANDO DE AZEVEDO Curadoria de Ações Pedagógicas: MARIA FERNANDA VOMERO Coordenação dos Eixos Reflexivo e Pedagógico NATÁLIA MACHIAVELI Assistente de coordenação dos Eixos Reflexivo e Pedagógico: ANDREIA DUARTE Coordenação do coletivo de críticos: SORAYA BELUSI Edição e supervisão de conteúdo editorial: LUCIANA EASTWOOD ROMAGNOLLI Coordenação do Cabaré | Ponto de Encontro: CÁSSIA ANDRADE Coordenação executiva de produção: RACHEL BRUMANA Coordenação técnica: ANDRÉ BOLL Assistente de coordenação técnica: FERNANDA GUEDELLA Coordenação de logística: LEONARDO DEVITTO Assistentes de logística: EDUARDO MAGDALENA DE CASTRO E LUIZA ALVES

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Coordenação financeira: PATRICIA PEREZ Assistente financeira: OLÍVIA MATTOS Coordenação de cenografia: PATRICIA RABBAT Produção executiva: CLÁUDIA BURBULHAN E CÁSSIA ANDRADE Produção de montagem dos espetáculos: CARLOS MANUEL FINO, DORA LEÃO, HIAGO MARQUES, JULIA GOMES, JULIO CESARINI, MARISA RICCITELLI, MARISTELA TETZLAF, RICARDO GRASSON Produtor assistente: PAULO GYRCIS Coordenação técnica: CAUÊ GOUVEIA, MELISSA GUIMARÃES, PATRICIA SAVOY, RAQUEL BALEKIAN, RODRIGO CAMPOS, RODRIGO GAVA Stage Manager de 100% São Paulo: RAQUEL BALEKIAN Operador de luz de 100% São Paulo: GUILHERME PATERNO Operador de som de A Carga: BETO SIQUEIRA Operador de som de Revolting Music: RODRIGO GAVA Operador de luz de A Carga e Revolting Music: MELISSA GUIMARÃES Assistentes de produção: GILBERTO DA COSTA CRUZ, TATIANA RIBEIRO, LEONARDO CATELLA E NELIO TEODORO Receptivos: CLERIA OLIVEIRA, EDUARDO MAGDALENA DE CASTRO, HIAGO MARQUES, LEONARDO CATELLA, LUIZA ALVES, JAIR GOMES Secretaria: FERNANDO RUIZ Serviços gerais: JAIR NASCIMENTO Projeto gráfico: PATRÍCIA CIVIDANES Autores do logotipo da MITsp: ANDRÉ CORTEZ E REGINA CASSIMIRO Site: MARINA DUCA E THIAGO COELHO Registro fotográfico e vídeo: ESTUDIO ZUT Mestre de cerimônias: ROBERTA ESTRELA D’ALVA Pré-produção: PATRICIA LOPES (EXECUTIVA); ANDRÉ LUCENA (TÉCNICA); ALBA ROQUE (FINANCEIRO); GABI GONÇALVES (COORDENAÇÃO EXECUTIVA DE PRODUÇÃO)


PARCERIAS

RESTAURANTE VEGETARIANO

CANAIS OFICIAIS DE VENDA


ESPETÁCULOS 04 05 06 07 08

MARÇO SEXTA ÇA IRA 19h

Sesc Pinheiros Teatro Paulo Autran

CINDERELA 21h

Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer DT com Roberto Zular

MARÇO MARÇO MARÇO SÁBADO DOMINGO SEGUNDA

MARÇO TERÇA

ÇA IRA 18h

CIDADE VODU 20h

CINDERELA 16h

Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer

ÇA IRA 19h

Sesc Pinheiros Teatro Paulo Autran

STILL LIFE STILL LIFE (NATUREZA(NATUREZAMORTA) MORTA) 21h 21h Sesc Vila Mariana Sesc Vila Mariana

REVOLTING MUSIC 21h CCSP - Sala Jardel Filho

DT com Guilherme Wisnik

REVOLTING MUSIC 21h CCSP - Sala Jardel Filho DT com Cida Bento

Sesc Pinheiros Teatro Paulo Autran DT com Nuno Ramos

STILL LIFE (NATUREZAMORTA) 18h

Sesc Vila Mariana PP com Dimitris Papaioannou

100% SÃO PAULO 20h

Vila Itororó

CIDADE VODU 20h

STILL LIFE (NATUREZAMORTA) 21h

Theatro Municipal

Vila Itororó

DT com Omar Ribeiro Thomaz

Sesc Vila Mariana

100% SÃO PAULO 18h Theatro Municipal DT com Paulo Lins

REVOLTING MUSIC 20h CCSP - Sala Jardel Filho

100% SÃO PAULO 19h ENSAIO GERAL Theatro Municipal

pensamento em processo


09 10 11 12 13

MARÇO QUARTA

A TRAGÉDIA LATINOAMERICANA 19h30 Sesc

Consolação

CIDADE VODU 20h

Vila Itororó

AN OLD MONK 21h

Sesc Bom Retiro

MARÇO QUINTA

MARÇO SEXTA

A TRAGÉDIA LATINOAMERICANA 19h30

(A)POLÔNIA 19h

Sesc Consolação DT com Milton Hatoum

A CARGA 20h

Itaú Cultural DT com Lilia Moritz Schwarcz

CIDADE VODU 20h

Vila Itororó

AN OLD MONK 21h

Sesc Bom Retiro

Sesc Pinheiros Teatro Paulo Autran

A CARGA 17h

Itaú Cultural

A CARGA 17h

Itaú Cultural

PP com Jacek Poniedziałek

A TRAGÉDIA LATINOAMERICANA 19h30 Sesc Consolação

A CARGA 20h

Itaú Cultural

CIDADE VODU 20h

Vila Itororó

AN OLD MONK 21h Sesc Bom Retiro

DT com Eliane Robert

diálogos transversais

MARÇO MARÇO SÁBADO DOMINGO

(A)POLÔNIA 19h Sesc Pinheiros Teatro Paulo Autran DT com Jair Ramos

A TRAGÉDIA LATINOAMERICANA 19h30

Sesc Consolação

CIDADE VODU 20h

Vila Itororó

AN OLD MONK 21h

Sesc Bom Retiro

(A)POLÔNIA 18h Sesc Pinheiros Teatro Paulo Autran

AN OLD MONK 18h

Sesc Bom Retiro

A TRAGÉDIA LATINOAMERICANA 18h

Sesc Consolação PP com Daniela Thomas e Felipe Tassara

CIDADE VODU 20h

Vila Itororó


ATIVIDADES 04 05 06 07

MARÇO SEXTA

MARÇO MARÇO MARÇO SÁBADO DOMINGO SEGUNDA

D iscursos sobre D iscursos sobre o N ão D ito o N ão D ito

Mesa com curadores dos Discursos sobre o Não Dito 16h CCSP

D iscursos sobre o N ão D ito

Performance PoéticoPolítica em Legítima Defesa 22h

Mesa com convidados dos Discursos sobre o Não Dito 16h

P ensamento P rocesso

D ocumenta C ena

Itaú Cultural

Itaú Cultural

P ensamento P rocesso

D ocumenta C ena

em

Rimini Protokoll 11h

Mesa Recepção e Crítica 14h

CCSP

P ensamento em P rocesso

Joël Pommerat 16h30

Itaú Cultural

em

Neo Muyanga 15h Itaú Cultural

CCSP

D iscursos sobre

N ão D ito PalestraPerformance Descolonizando o Pensamento o

16h

CCSP

Lançamento de livros 16h30 Itaú Cultural


08 09 10 11 12

MARÇO TERÇA

A gora C rítica T eatral

Dia Crítico 10h-17h30

Goethe Institut

A bertura de P rocesso

Laboratório Ó 21h Casa

do

MARÇO QUARTA

MARÇO QUINTA

MARÇO SEXTA

R eflexões R eflexões E stético E stético P olíticas P olíticas A ntro O Lugar da O Legado P ositivo Narrativa de Kantor: Crítica na Cena teatro polonês Performativa Contemporânea contemporâneo 9h30-17h30 14h 14h Itaú Cultural Itaú Cultural Itaú Cultural

A bertura de P rocesso

BrasilPolônia Encontros 17h

Povo Teatro

de

Arena

A bertura P rocesso

de

Laboratório Ó 21h Casa

do

Povo

A bertura de P rocesso

Laboratório Ó 21h Casa

do

Povo

R eflexões E stético P olíticas Teatro Documentário: potências e limites

14h

Itaú Cultural

P ensamento P rocesso

em

Josse De Pauw e banda 16h30

Itaú Cultural A bertura P rocesso

de

Laboratório Ó 21h Casa

do

Povo

MARÇO SÁBADO

P ensamento em P rocesso

Faustin Linyekula 14h

Itaú Cultural

P ensamento P rocesso

em

José Fernando de Azevedo 16h30 Itaú Cultural

A bertura P rocesso

de

Laboratório Ó 21h Casa

do

Povo



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