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Palavra de Deus, o estar junto num banho no Rio Amazônia, na partilha do alimento no dia a dia, no rir e chorar juntos. Essa foi a nossa realidade. Visitamos diversos casarios. Uns com um bom número de famílias, outros com 04 famílias, e em cada um, dos povoados, encontramos realidades distintas. Alguns carregam em sim grandes sonhos, outros demonstram um pouco de preocupação com o futuro, outros desanimados. Eles vivem uma luta constante para poderem continuar ali com as altas e baixas do rio. Às vezes a cheia é tão forte que inunda tudo: plantação, casas… perdem tudo, só não perdem a vontade de viver e lutar para reconstruir tudo de novo. Quanto a realidade Igreja, em alguns lugares só tem missa 02 vezes ao ano, em uma há 05 anos não vai um Padre. Mas, em quase todas tem os Animadores, ou seja, pessoas encarregadas para presidir a Palavra de Deus, aos Domingos ou outro dia da semana, e também para animar as pessoas para que não desanimem na fé. Percebemos o quanto as pessoas, ali, dão valor à Palavra, não sendo apenas meros ouvintes, como se coloca na carta de são Tiago.
Enfim, na avaliação final da missão, vemos que essa foi de grande valia para todos. Foram momentos de superação, crescimento, conhecimento e vivência. Vários missionários, de diversos países, com o mesmo intuito, viver o Reino de Deus juntos aos pequeninos. Fica o “gostinho” de quero mais, o desejo de colocar o nosso batismo em prática, ou seja, ser missionários e missionárias, partilhando a Palavra de Deus com todos os povos. E, se você se sente chamado a essa missão, fica o convite a “nossa fraternidade (Projeto Amazônia) está aberta para receber visitas, acolher quem queira acompanhar alguma experiência, realizar estágios, ou ter um contato com o mundo amazônico, em qualquer época do ano.” Frei Jair da Cruz, ofm