Massacres da Guerra Colonial Tete, um exemplo

Trata-se aqui da segunda edição (Espaço Ulmeiro) de um livro de 167 páginas cuja introdução tem data de 17-3-1976 e integra 20 documentos e vários relatórios dos Padres de São Pedro cuja Missão estava localizada na zona de Tete.

Os massacres aconteceram em 1612-1972 em Wiriyamu, Chawola e e Juwau mas foi o nome de Wiriyamu que o jornal britânico “Times”, à boleia do

Padre Hastings, deu a conhecer ao mundo por ocasião da visita de Marcelo Caetano a Londres para as comemorações dos 600 anos da Aliança Luso Britânica.

Em 1976 o autor (José Amaro Dionísio) e o editor José Ribeiro (natural de Alburitel –Ourém) estiveram muito perto de serem julgados no Tribunal Militar de Santa Clara mas uma amnistia oportuna (ou talvez oportunista ?) pôs fim ao processo. Cin- quenta anos depois, ler este livro de novo é descer aos infernos de uma guerra que estava perdida antes de começar. Porque ninguém esquece, ao contrário do que escreveu Fernando Grade no poema «Perguntando sempre»: «- E os crimes, meu general? – Ah, isso foi há muito tempo…Já ninguém se lembra!»

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“Why did you leave?”

That’s a question posed by many second-generation descendants of immigrants, including myself. Recognizing our parental homeland is not always a common thought but sometimes a forced one. Many of us heard the tales. Immigrant children are often reminded of the struggle. The sacrifice that our parents made for a chance at an opportunity elsewhere. It’s something that could be taken for granted if forgotten.

It’s not lost on me though, the irony of it all, that when we go back there is a feeling of sentimentality. How saudade can be inherited across generations. It only makes sense when we were raised with that constantly around us. Some of our parents never lost touch and go back often, even retiring there. Back where it all started.

For some, going full circle was always the master plan. They left their homes to build