Sylvia day toda sua

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derretendo a cada movimento leve de sucção. Minhas mãos percorriam avidamente sua pele úmida, apalpando e apertando, procurando pelas partes que o fariam urrar e gemer. Entrelacei minhas pernas na dele e tentei fazê-lo rolar para que eu ficasse por cima, mas ele era pesado e forte demais. Ele levantou a cabeça e sorriu para mim. “Agora é a minha vez.” O que eu senti naquele momento, vendo seu sorriso e o afeto nos seus olhos, foi quase doloroso de tão intenso. Rápido demais, eu pensei. Estava me deixando envolver rápido demais. “Gideon...” Ele me deu um beijo profundo, passando a língua pela minha boca bem à sua maneira. Imaginei que ele seria capaz de me fazer gozar apenas me beijando, caso aquilo continuasse por mais tempo. Tudo nele me deixava com tesão, desde sua aparência e o toque do seu corpo sob minhas mãos até o modo como ele me olhava e encostava em mim. Sua avidez e os sinais silenciosos que ele emitia em seu desejo de possuir meu corpo, a impetuosidade com que ele me dava prazer e extraía de mim seu prazer, tudo isso me deixava nas nuvens. Percorri com as mãos seus cabeços sedosos. Os pelos encrespados do seu peito estimulavam meus mamilos endurecidos, e o toque do seu corpo rígido era mais que suficiente para me deixar molhada e louca para dar. “Adoro seu corpo”, ele sussurrou, passeando com sua boca do meu rosto para a minha garganta. Sua mão acariciava meu corpo, alternando-se entre os seios e os quadris. “Não me canso de admirá-lo.” “Você ainda não desfrutou dele o bastante”, provoquei. “Acho que nunca vou me fartar dele.” Mordendo e lambendo meu ombro, ele foi um pouquinho mais para baixo e agarrou um dos meus mamilos com os dentes. Ele o apertou, e a leve pontada de dor me fez arquear as costas e gemer alto. Ele compensou a mordida com uma leve sucção, depois foi abrindo caminho aos beijos mais para baixo. “Nunca senti tanto desejo na minha vida.” “Então me fode.” “Ainda não”, ele murmurou, indo mais para baixo, circundando meu umbigo com a ponta da língua. “Você não está pronta.” “Quê? Meu Deus... não dá pra ficar mais pronta que isso.” Eu puxei seus cabelos, numa tentativa de trazê-lo de volta para cima. Gideon agarrou meus pulsos e os apertou contra o colchão. “Você tem uma bocetinha apertadinha, Eva. Se não estiver totalmente molhada e relaxada, vou machucar você.” Um violento tremor de excitação atravessou meu corpo. Gideon me deixava louca de tesão quando falava daquele jeito. Ele voltou a deslizar lá para baixo, e eu fiquei toda tensa. “Não, Gideon. Nem tomei banho.” Ele enfiou o rosto entre as minhas pernas, e eu me contorci contra seu toque, repentinamente vermelha de vergonha enquanto ele mordia de leve minhas coxas. “Não. Por favor. Você não precisa fazer isso.” Seu olhar paralisou meus movimentos frenéticos. “Você acha que meu desejo pelo seu corpo é diferente do seu pelo meu?”, ele perguntou asperamente. “Eu quero você, Eva.” Passei a língua pelos meus lábios ressecados, tão excitada por sua volúpia animalesca que não consegui dizer uma única palavra. Ele soltou um gemido suave e mergulhou de cabeça na umidade do meio das minhas pernas. Sua língua abriu caminho para dentro de mim, lambendo e separando os tecidos sensíveis. Meus quadris se remexiam


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