Sylvia day toda sua

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claramente não sabe.” Bati a porta com força e saí andando sem pensar duas vezes, sabendo que tinha todo o direito de estar revoltada. Eu havia feito um esforço hercúleo para dominar meu ciúme e o que ganhava em troca? Um Gideon furioso e totalmente irracional. “Eva. Pare agora.” Fiz um gesto ofensivo para ele por cima do ombro e subi correndo os degraus do Bryant Park, um oásis luxuosamente verde e tranquilo bem no meio da cidade. Cruzar aquela entrada era como ser transportada para outro mundo. Escondido entre os arranhacéus ao redor, o parque ficava no jardim dos fundos de uma belíssima biblioteca antiga. Um lugar onde o tempo corria mais devagar, onde as crianças sorriam com o prazer inocente de andar no carrossel, e os livros eram valorizados como bons companheiros. Infelizmente para mim, um ogro maravilhoso do mundo real havia me seguido até lá. Gideon me agarrou pelo punho. “Não corra”, ele sussurrou na minha orelha. “Você está dando uma de maluco.” “Deve ser porque você está me deixando louco.” Seus braços se contraíram como garras de aço. “Você é minha. Diga que Cary sabe disso.” “Sabe. Da mesma forma como Magdalene sabe que você é meu.” Queria que ele estivesse ao alcance da minha boca, para poder mordê-lo. “Você está dando vexame.” “Poderíamos ter feito isso no escritório se você não fosse tão teimosa.” “Eu já tinha compromisso. Que você está arruinando, aliás.” Minha voz sucumbiu ao choro, e as lágrimas rolaram só de pensar na quantidade de pessoas que deveriam estar vendo aquela cena. Eu seria demitida por não saber me comportar em público. “Você estragou tudo.” Gideon me soltou por um instante, forçando-me a olhar para ele. Suas mãos nos meus ombros eram um sinal de que eu ainda não estava livre. “Minha nossa.” Ele me puxou para perto dele, e meus lábios roçaram seus cabelos. “Não chore. Desculpe.” Dei um soco no peito dele, um golpe tão eficiente como tentar derrubar uma parede de concreto a tapa. “Qual é o seu problema? Você pode sair com uma piranha arrogante que me chama de vagabunda e acha que ainda vai ser sua mulher, mas não posso almoçar com um amigo que sempre fez tudo por mim?” “Eva.” Ele agarrou minha nuca com uma das mãos e apertou seu rosto contra o meu. “Por acaso Maggie estava no mesmo restaurante em que estava ocorrendo o tal jantar de negócios.” “Não me interessa. E você ainda vem falar sobre o olhar no rosto dos outros. O jeito como você olha pra ela... Como você pode fazer isso depois de tudo o que ela disse pra mim?” “Meu anjo...” Os lábios dele beijavam ardentemente todo o meu rosto. “Aquele olhar era pra você. Maggie foi conversar comigo lá fora e eu disse que estava indo pra sua casa. Não consigo evitar esse olhar no meu rosto quando penso em nós dois.” “E você quer que eu acredite que ela abriu um sorrisão ao ouvir isso?” “Ela me pediu para mandar um oi, mas eu achei que isso não pegaria muito bem, e não queria de jeito nenhum estragar nossa noite por causa dela.” Abracei a cintura dele por baixo do paletó. “Precisamos conversar. Hoje à noite, Gideon. Preciso contar algumas coisas pra você. Se um repórter souber onde procurar e der um pouco de sorte... Nossa relação tem que ficar restrita a nós dois, ou então terminar. Seja


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