Boletim vigilância em Saúde - Dezembro/2017

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE

ALÉM PARAÍBA - MG

DEZEMBRO 2017 I Nº2

Além Paraíba na luta contra o Aedes Aegyti

Nesta Edição . Além Paraíba na Luta contra o Aedes Aegyti. .Combate ao mosquito Aedes aegyti.

Aedes aegypti é o mosquito transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e da Febre Amarela urbana. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

.Cuidados dentro das casas e apartamentos. .Denuncie focos do mosquito.

BOLETIM INFORMATIVO

-

.Atividades desenvolvidas pelo Município. . Dificuldades encontradas. .Dados SINAN ONLINE

RESPONSÁVEIS Bethânia Reis de Souza Gracioli (Secretária Municipal de Saúde) Juliana Cristina Silva Mariano (Coordenadora de Vigilância em Saúde) EDIÇÃO José Roberto M. Faria

O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam negros e brilhantes. Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença. Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo. O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

CONTATO Secretaria Municipal de Saúde de Além Paraíba Telefone: (32) 3462-6800 E-mail:saúde@alemparaiba.mg.gov.br COMUNICAÇÃO SOCIAL

Atualmente, foi descoberto que a fêmea não se reproduz somente em água limpa e parada, pelo contrário. O mosquito pode se reproduzir em águas com altos níveis de poluição, como o esgoto por exemplo. A fêmea observa vários fatores influenciáveis ao crescimento das larvas, como a temperatura, luminosidade e resquícios de matéria orgânica. As larvas do aedes são sensíveis à luz, o que faz com que se desenvolvam bem em águas turvas. É um mosquito urbano, embora tenha sido encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas temperaturas presentes em altitudes elevadas. Estudos demonstram que, uma vez infectada – e isso pode ocorrer numa única inseminação –, a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de, pelo menos, parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.


As fêmeas preferem o sangue humano como fonte de proteína ao de qualquer outro animal vertebrado. Atacam de manhãzinha ou ao entardecer. Sua saliva possui uma substância anestésica, que torna quase indolor a picada. Tanto a fêmea quanto os machos abrigam-se dentro das casas ou nos terrenos ao redor. O controle das suas populações é considerado assunto da saúde pública e há comprovação científica de que o controle do Aedes Aegypti tem custo menor para os governos do que o tratamento às doenças causadas por este vetor.

Combate ao mosquito Aedes aegypti

Mobilize a comunidade e elimine a água parada, ajudando, assim, a combater os focos que podem virar criadouro do Aedes aegypti.

Cuidados dentro das casas e apartamentos - Tampe os tonéis e caixas d’água; - Mantenha as calhas sempre limpas; - Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; - Mantenha lixeiras bem tampadas; - Deixe ralos limpos e com aplicação de tela; - Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; - Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais; - Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

Área externa de casas e condomínios - Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem; - Limpe ralos e canaletas externas; - Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água; - Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água; - Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

Denuncie focos do Aedes aegypti Quando o foco do mosquito é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, a Equipe de Combate a Endemias ou a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis criadouros.

Atividades desenvolvidas pelo município: *Criação do Comitê Municipal de Combate ao Aedes Aegypti: Mobilização, Prevenção e Controle da Dengue, Zica, Chikunguny e Febre Amarela. * Encaminhamento do projeto "Pequenos Vigilantes: Sem chance para o Mosquito” para aprovação na FUNASA. *Movimentação de intensificação da vacinação contra Febre Amarela; incluindo a operação "pente fino" na zona rural; uma vez que o município quando passou para categoria 2, já vacinou nestas localidades de porta em porta. *Intensificação do Bloqueio Vetorial e espacial com UBV leve (Ultra Baixo Volume) pela equipe de combate a endemias; que com o apoio da Secretaria de Obras, Defesa Civil e Fiscais de Postura do Município, fizeram uma grande operação de combate ao vetor nas áreas de risco.


Dificuldades encontradas: *Mobilização e conscientização da população em geral para o risco da proliferação do vetor. *Estabelecer parceria para o engajamento dos diversos públicos no combate ao vetor.

Necessidades:

*Realização de convênios para avaliação de novas tecnologias para controle vetorial. *Planejamento do uso de novas alternativas no controle vetorial. *Programa de treinamento em epidemiologia aplicada aos serviços do Sistema Único de Saúde.

DADOS: SINAN ONLINE ALÉM PARAÍBA DENGUE 2016

DENGUE

DESCARTADO

Conf. Lab. Conf. Clin.

53

DENGUE GRAVE

Conf. Lab. Conf. Clin.

1497

29

TOTAL

Conf. Lab. Conf. Clin.

3

2

de Notificações

0

1579

Dengue - Grave:

Dengue - Casos Confirmados: Total 1550

Total 2

0

53

Dengue Grave Conf. Lab.

Dengue Conf. Lab. Dengue Conf. Clin.

1497

ÓBITOS POR DENGUE

POR OUTRAS CAUSA

Conf. Lab. Conf. Clin.

3

Dengue Grave Conf. Clin.

2

Conf. Lab. Conf. Clin.

0

2

1

Fonte: Sinan Online 20/9/2017

ALÉM PARAÍBA DENGUE 2017 DENGUE

DESCARTADO

Conf. Lab. Conf. Clin.

1

Conf. Lab. Conf. Clin.

0

50

0

TOTAL

de Notificações

51

1

Dengue Confirmado Descartado

50

*Notificações inseridas até 31/8/2017 Fonte: Sinan Online 20/9/2017

Além Paraíba Chikungunya 2016 e 2017 -2016-

CHIKUNGUNYA Conf. Lab. Conf. Clin.

5

0

DESCARTADO Conf. Lab. Conf. Clin.

7

TOTAL

de Notificações

2

2017: 1 caso descartado por critério Laboratorial.

14


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