GLOBAL ART BY MIGUEL WESTERBERG

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La barca de la fantasia






















BRASIL 2006 – 2008








BRASIL – BAHIA 2007


BRASIL – PERNAMBUCO – IPUBI - 2007







PARIS 2005


PORTUGAL 2006




OPORTO – PORTUGAL - 1974



Era global ou o fim da raça humana? Para muitos ela é um paradigma por se desvendar, mas arte continua a sua trajetória rumo ao futuro. Arte nos envolve, fala de uma geração e convida outra a refletir sobre essa mesma geração que se apresenta. Perante as circunstâncias arte esta para o ser humano como uma grande teia de aranha que envolve cada um de nós, e danos respostas capazes sempre de ir mais alem quando cada um de nós se predispõe a compreender. Por vezes arte tem seus mistérios insondáveis, arte e os artistas estarão sempre de mãos dadas, pois só assim ela será capaz de despertar as mentes mais adormecidas ou entorpecidas, dos tabus impostos por aqueles que se julgam estar à cima de qualquer lei. No mundo atual, que hoje damos por era global os artistas trazem para cada expectador mensagens que tem a ver com o todo, que a todos nos envolve. O mundo globalizado com todas as suas mentiras se apresenta da forma mais estranha possível, quando a maioria das pessoas ignora que não é o nosso planeta que esta em vias de se extinguir, mas sim somos todos nós. As nossas atitudes sem reflexões, nos empurram dia a pos dia para o precipício. A falta de identidade, a falta de respeito e a falta de bom censo levam-nos a esfriar os bons sentimentos. Dizer que temos falta de conhecimento creio que é errado. Afinal hoje em dia todos nós vivemos rodeados de luxo e de uma vida repleta de conforto, que numa palavra só pode ser vista como: materialistas. Que missão tem então o artista neste principio de século? Que movimentos tem surgido a fim de desperta e trazer algo de positivo para a humanidade? Interrogações, nada mais do que interrogações e mais uma vez a humanidade se encontra na corda bamba. O pior de tudo é que nada estamos a fazer para mudar nossos destinos. Perante estas circunstanciais a humanidade entra pela primeira vez em contradição consigo mesma. Arte e todas as suas vertentes, os lideres e seus idéias, estão corrompidos de tal forma que: a ignorância se tornou algo de útil nesta dita sociedade sem fronteiras. Hoje em dia escrever uma tese sobre arte: é o mesmo que escrever algo semelhante à corrupção que o mundo abraça dia a pos dia e de bom grado. O ocidente deste modo desaba, as potencias caem e a arte é posta na sarjeta. Tudo esta em causa e todos nós somos responsáveis, mas infelizmente ninguém quer tomar a dianteira para derrubar tais coisas, o ser humano tornou se de tal forma mesquinho que mais nada importa. Dizer para parar é o mesmo que bater num burro sobrecarregado. Estou cada dia mais convencido que arte se encontra em ruptura, os idéias e conceitos nada mais são do que meras palavras, traços ou sons que nos desbastam por dentro. Porque nós humanos chegamos pela primeira vez ao limite: que damos por nome, decadência, não só cultural como a nível global. Das duas, uma... O despertamos ou nos consumimos a nós mesmo: ficando deste modo na linha da frente por nome: extinção. Miguel Westerberg - 2008-11-01 – SP – Brasil


Arte pela arte Quanto ao fato de que vivemos numa era de grande consumismo todos nós já sabemos. Por esse mesmo motivo é que muitas das vezes alguns de nós, incluindo os artistas, tantas vezes nos confrontá-mos com essa questão... Sim, será que a pintura esta a morrer? E que papel terá ela no séc. 21? Eis duas interrogações, que acredito que não só a nossa geração como as anteriores se debateram com elas, pois cada vez que tem surgido uma corrente artística, os mesmos se têm confrontado com estas mesmas questões. Onde melhor se pode observar e obter informações sobre estes temas é na virada do séc. 19 para o séc. 20, pois foi nesses dois grandes séculos que surgiram todas as formas de ismos. Começando, é claro, como todos sabem, pelos impressionistas: Manet, Monet, degas e outros tantos, tais como van gogh e gauguin. Destes últimos nasce a idéia do expressionismo... e por ai a fora. Ate o final do séc. 20 muitas outras correntes surgiram, tais como o cubismo e o dadaísmo... Etc. na era atual, penso que esta a acontecer o mesmo. Chamo a isto perca de identidade, pois hoje já não acontece como alguns anos atrás, que meia dúzia de artistas dava tudo por uma corrente, lutando contra todas as convenções. Hoje, porem, já não se forma grupos e, contudo, gostaria de conhecer alguém que aceitasse esse desafio e criasse uma comunidade de artistas, onde se possa debater idéias com um só principio e fim: evoluir e dar uma oportunidade a geração seguinte Estive a cerca de meio ano em paris apenas com um só propósito: encontrar algo novo, e o que vi foi apenas uma tão grande pobreza, pois cada vez que me aproximava para compartilhar as minhas idéias, sentia um leve ciúme e vontade se afastamento, não encontrando nada de novo, apenas arte comercial... (puro egoísmo) na Espanha pude observar o mesmo, assim como no restante da Europa por onde passei. Estou atualmente no Brasil, dedicando-me as artes plásticas e tenho visto algo aqui: vontade de uma possível mudança, contudo, creio que só será possível se houver uma grande união e que, acima de tudo, tenha um só propósito: continuar e dar continuidade a arte para que aqueles que um dia vierem depois de nós, possam, mesmo que enfrentando as mesmas dificuldades, ter este nosso bom testemunho... Sim, nós estivemos aqui e não nós deixamos cair em tentação, isto é, no esquecimento. Venho assim por este meio convidar todos os artistas interessados a criarem um novo ismo... Uma comunidade capaz de dizer basta ao ciúme, basta de interesses e viva esta nova era que poderá assim ser lembrada de geração em geração. Acredito que tanto brasileiros quanto estrangeiros jamais deixarão a arte morrer.

Miguel westerberg


O Movimento Artístico os Globalistas O Movimento Artístico os Globalistas, apareceu a Seis de abril de 2006 na cidade de Diadema - São Paulo, Brasil, quando o artista plástico Miguel Westerberg , Português se deparou pela primeira vez com as grandes dificuldades que os pintores da América do sul se confrontavam diariamente, para Exporem suas idéias dentro do campo das artes, fase ao resto do mundo. A idéia do nome partiu como tentativa de fazer frente ao mundo corrompido da globalização, o movimento expressão mesmo que de diferentes maneiras e estilos uma só idéia dentro da uma arte a nível global. A única diferença que existe neste movimento artístico face aos de mais movimentos antes existentes é que ele reúne diferentes estilos já existentes num só, tendo como objetivo: protestar contra o que a globalização provoca nos paises pouco desenvolvidos. Deste modo o Movimento Artístico os Globalistas podem ser considerados como pro – globalização, tendo como instrumento ou arma principal a pintura e a escultura. O movimento em si esta em dois países: Brasil e Portugal, tendo uma maior numero de adesão no estado de São Paulo e em Lisboa. Vai para cerca de dois anos que o movimento compartilha e troca suas idéias face ao mundo da era da globalização, muito em especial por internet, criando blog ‘s e sites tanto em português como em inglês, com o propósito de mostrem pelo mundo algumas das suas obras e idéias. A idéia permanece e promete, já que este foi um dos primeiro movimento artístico que apareceu no principio do século XXI. Alguns de seus artistas: André Teles, Marcos Nakasone, Miguel Westerberg, Catarina Garcia, Vixl, João Paulo Araújo, Anna Paula Veiga, Mendel, Douglas entre outros, fazem parte deste grande circulo artístico. O artista movesse no circulo do seu próprio tempo e lentamente absorve respostas vindas de um acaso que esta para alem de suas idéias ou ideais. A loucura das palavras aprece deste modo, quando na tentativa de descrever uma nova era, ela é nada mais que a força de um acaso predefinido. Deliberadamente cada pensamento que renasce é uma resposta plausível para outras interrogações. Chamasse talvez a isto destino. Mas se existe um acaso o destino em si o que é se não o principio de algo que estava para se cumprir mediante o tempo e ação provocada por tantos acasos. Não escolhemos as nossas idéias nem o nosso espaço ou o tempo, ele o tempo nos escolhe e danos uma vocação que acredito não ser incerta. Um gênio deste modo não se faz gênio, ele nasce gênio. Ele vive no seu tempo sem saber que as suas ações serão determinantes e transformarão o pensamento coletivo do seu tempo. O destino aparece deste modo com a finalidade de moldar e dar continuidade a linha sucessiva de novas idéias. Os globalistas sentem que tem a missão: denunciar ao mundo às desigualdades que a globalização provoca, nos mais desfavorecidos, já que estão inseridos no seu tempo e velam por ele, como guardiões e juizes. Para que um dia as gerações futuras tenham isto em mente, que na entrada do século XXI no meio do nada, a voz dos Globalistas surgiu para de novo fazer despertar Arte. By Miguel Westerberg – sp – Brazil 2006


Era da Globalização

De um tempo para cá tenho me interrogado do por que, que as artes plásticas entraram em ruptura, por isso mesmo, tentei entender que essa ruptura se deve as constantes mudança brusca que tem ocorrido nestes últimos anos e que muitos de nós nem se quer tem se apercebido, que entramos numa nova era, a era da globalização.Talvez exista alguém que diga isto: O que é que a globalização tem haver com arte?Para mim tem muito, afinal de contas, sou artista plástico e junto com outros artistas tenho me debatido muito, dentro e fora de mim, sobre o porquê desta ruptura, que já se faz sentir, há algum tempo.Foi assim que depois de tanto me debater sobre este mesmo tema, que decide dar, antes de tudo, um nome a este movimento artístico. Encontrei assim, um nome entre tantos outros: GLOBALISMO e creio que este nome se encaixe com perfeição, afinal de contas, há algo em mim, que me diz que a era contemporânea chegou ao fim, e que esse fim foi na verdade o fim do século XX.

Com o fim de uma era, chega outra era, a era da globalização. Talvez muitos dos possíveis contemporâneos possam achar esta minha afirmação como sendo ridícula aos seus ouvidos, pois ninguém quer ficar para trás, eu mesmo faço parte dessa era, mas aceito que o tempo de mudança chegou e que é preciso acreditar nesta nova era.Tenho consciência que o mundo atravessa uma das piores crises de sempre, que é a de ter que aceitar que a partir de agora a globalização passa a estar na linha da frente de todos os acontecimentos. O individuo que contrariar esta vontade é o mesmo que dizer que prefere ficar pra trás, mas há alturas que podemos tomar decisões e outras vezes não, pois não somos senhores do destino. Ele, o destino, tem os seus princípios e segue os mesmos, assim como cada indivíduo segue uma determinada linha de idéias, não sabendo que essas mesmas idéias são as continuidades de novas idéias, que lentamente estão a ser geradas. Acredito no destino e sei que ele por si só, já é um todo.

O destino das nações, o destino da arte pela arte, sim, o destino de cada um de nós, quando se interliga. Neste preciso momento o destino da humanidade está a ser traçado, pois se olharemos ao nosso redor, obrigatoriamente somos forçados aceitar que a tecnologia e a informática chegaram e com ela também chegou uma nova era: a era da globalização, que, a partir de agora, fica por assim dizer, ao alcance de todos. Refiro-me aqui a interne-te, pois ela está a proporcionar uma totalidade para todos.Os artistas plásticos, a meu ver, têm que acompanhar este mesmo progresso para que possam obter mais facilidade de divulgação de suas idéias, trazendo com isso mais conhecimento a nível cultural para todas as casas, já que a humanidade, muitas vezes, não tem tempo para sair e ir ao encontro da arte. Convido assim, todos os artísticos a se unirem em uma só causa: a divulgação da arte pela arte via interne-te, mas dentro de uma linha que proporcione e devolva aos demais o gosto pelas artes.Agora gostaria de deixar bem claro que todas as formas de artes são bem vindas, já que o que realmente importa é a mensagem que cada um dos artistas tem para transmitir.Seja bem vindo ao século XXI, à Era da Globalização! Bem vindo ao movimento dos GLOBALISTAS.

Miguel Westerberg Diadema – S. Paulo - 2006-04-03


“O retorno dos ismos” O artista, sempre, é tomado pelo desejo de realização e de mudanças. Suas impulsões estão voltadas a abrir novos espaços, numa aventura de abrir caminhos e horizontes. Esse desejo, às vezes, até pode ser tomado como loucura. Mas não é. Trata-se de uma irrefreável necessidade íntima de criar algo novo. Ele, o artista, é assim: um idealista sem freios e fronteiras que não pode parar, sob pena de sofrer por não poder realizar seus sonhos, praticar suas idéias, exercitar suas habilidades. É esse trabalho contínuo, seja sobre a prancheta, seja sobre as telas, seja sobre folhas em branco criando poesia ou literatura, enfim, seja de que forma for, é assim que o artista se consagra para si mesmo diante da obra perfeita e acabada, colocada ao dispor da apreciação pública para o lazer e o encanto das pessoas. Quando os artistas se unem para o compartilhamento dos objetivos comuns. Essa junção artística gera uma visão mais ampla sobre o significado da Arte, como realização de um ideal. Todos os dias, há coisas novas a ser experimentadas nos variadíssimos ramos artísticos. Só mesmo a união dos artistas sobre essas novidades gerará frutos melhores e mais utilitários em favor da Arte. (Guiomar Baldissera) O retorno dos ismos - A minha amiga Guiomar me convidou para escrever um artigo expondo as mudanças que a arte vem sofrendo. Assim sendo, me prontifiquei a explicar, em poucas palavras, essas mudanças que vem transformando a arte atual do séc. XXI e a visão dos artistas de um modo geral. Para compreendê-la, de um modo mais abrangente, é necessário retroceder ao passado para termos uma noção maior de espaço e tempo para poder analisar o presente, pois é impraticável falar de algo novo sem que se tenha a consciência do por que de certas mudanças dentro de uma determinada área, principalmente quando essa área se trata da arte. Voltando então ao tempo do paleolítico, há mais de seis milhões de anos atrás, quando o principio de tudo começou a germinar, os sentimentos e a necessidade de comunicação deram origem aos primeiros traços artísticos, expostos nas cavernas, em forma de sinais, símbolos naturais e sobrenaturais, que descreviam o modo de vida de um ser que viveu em um certo espaço e um determinado tempo. Mais tarde o homem descobre as letras ainda em forma de sinais, bem visíveis no velho Egito e em outros povos da época. Com o passar dos milênios o ser humano cria a escrita e passa a tentar compreender as formas, linhas e perspectiva de fundo, a fim de transmitir através do desenho e da pintura os seus mais íntimos sentimentos, anseios, idéias e medos de forma muito mais precisa. Aparecem assim os primeiros grandes pintores: Botticelli, dando inicio aos primeiros frescos em igrejas na Itália, Miguelangelo, Leonardo da Vince, Rafael e Caravaggio dentre outros. Com o passar dos séculos surge Rembrandt, Vermer e Rubens, mas mesmo assim, a pintura ainda é algo estritamente abstrato para a maioria das pessoas, de difícil acesso, limitado aos grandes senhores, ao clero e a nobreza. É na entrada do século XIX que a arte sofre suas primeiras e grandes transformações. Em parte, devido à fotografia e ao cinema, que viabilizou a perda de um dos seus maiores monopólios: o retrato. Com a urgência de novas idéias aparece então um pintor que rompe com os padrões da pintura acadêmica, que obrigava os pintores a seguirem um padrão clássico e ao mesmo tempo teatral. Foi o pintor Millet que fez a sua primeira exposição independente em Paris no século XIX, numa pequena barraca de madeira, de frente para a maior exposição existente: a exposição mundial, que teve a torre Eiffel como a sua principal atração. Para quem não sabe, a pintura de Millet era simples, pois retratava, pela primeira vez, a classe operaria e o cotidiano de uma sociedade. Foi duramente criticado, embora tenha sido o pai da arte contemporânea, que abriu caminho para a liberdade de expressão, fundando assim o primeiro movimento artístico: o Naturalismo. Nesse mesmo século um grupo de pintores, depois de presenciar a exposição de Millet, decidiu cortar com o academismo e criar escolas independentes. A mais conhecida é a dos pintores de Barbizon, que saíram dos padrões pré-definidos e passam a pintar ao ar livre, retratando as formas da natureza. Fato que os classificaram como naturalistas. Dentre eles estão Manet, Claude Monet, Pizarro, Degas, Renoir e outros que, ao decidirem fazer uma exposição independente, foram classificados como impressionistas pela critica, devido à forma pela qual suas pinturas eram retratadas. Uma das telas mais polemica foi a de Claude Monet, com a tela impressão de sol nascente. A critica atacou de tal forma este movimento, que chegou a sair nos jornais da época em toda França. Depois dos impressionistas vieram os expressionistas e os cubistas, através das idéias polemicas e conturbadas de Pablo Picasso, que rompe assim, de uma vez por todas, com as formas artísticas convencionais e abre caminho para a pintura abstrata no principio do século XX, gerando vários outros movimentos, entre eles, como já foi destacado anteriormente, o expressionismo, o cubismo, o surrealismo, o dadaísmo, o realismo, o futurismo, a pop arte, o minimalismo e outros. O que estes movimentos têm de mais grandioso são as suas idéias e a conjunção do todo que se interliga para que a arte fale mais alto e enriqueça a mente e o espírito da humanidade, fazendo com que cada um destes movimentos rompa com certos tabus impostos por aqueles que ate então, tinha sobre eles, as rédeas do poder. A arte passa deste modo, a ser uma forma de exprimir os sentimentos, conforme a área de atuação de cada artista, quer seja na pintura, na musica, na literatura ou em qualquer outra forma existente de arte.


Com a entrada de um novo século, o XXI, os movimentos artísticos passaram para segundo plano, pois grande parte dos artistas tornou-se demasiadamente individualista. Para inverter esse quadro temos que levar a arte a retomar o seu percurso natural: de educar e ultrapassar fronteiras! Espero que o Globalismo seja a palavra mais precisa que se utilize para caracterizar a retomada desse objetivo principal, que faz de nós, artistas, instrumentos de viabilização para esse propósito, a fim de trazer mais conhecimento através de uma conscientização global. Quanto a mim, tenho feito um amplo esforço e estou a par de tudo que se passa aqui no Brasil, muito em especial no estado de S.Paulo, onde existe, pelo menos, dois movimentos artísticos que estão em sintonia com o mundo da globalização: os Globalistas, de Miguel Westerberg e o Zazaistas, de Susana Jardim, que tem como fonte de divulgação um jornal cultural chamado PNOB. Espero que esse artigo leve a reflexão e compreensão da arte e dos artistas e conscientize-nos de que estamos sempre em um processo de mutação. Para acompanharmos as mudanças temos que nos desprender das formas antigas e buscar o conhecimento necessário para melhor exprimirmos, através da arte, todas essas transformações em um mundo global. Miguel Westerberg - SP / Brasil - 2006-08-09

Ontem como Hoje Neste principio de século vinte e um, as idéias passaram para o segundo ou ate mesmo terceiro plano, já que cada ser humano apenas tem um só objetivo; de se tornar cada vez mais materialista, então eu escrevo apenas isto: Será que ainda paramos para cheirar uma rosa ou para ler algo que nos edifica? Enfim, é aqui que a fé dos homens é posta em causa, ela hoje é apenas uma palavra recriada pelos nossos antepassados e nada mais do que isso. Fé em que Deus, fé em que religião? Es um todo que cada endivido apenas tenta demonstrar para nada definir, pois na verdade caminhamos as escuras, já que temos que acreditar e dizer alguma coisa, para não ficarmos mal vista entre os de mais que também caminham no escuro e muitas das vezes em solo abstrato. Tento definir uma palavra, globalização e retalhar a mesma a um todo para que a mesma palavra seja escrita de forma certa e crie harmonia, mas a mesma palavra nos educa apenas a desigualdade é como se o mundo fosse apenas um espelho estilhaçado e que cada pedaço se aproveita apenas pelo seu tamanho, o resto varresse e lançasse ao lixo, como uma coisa que para mais nada serve. Se ao menos este todo fosse reutilizado para de novo fazer surgir um espelho, por certo todos nós, identificaríamos mais uns com os outros. Estou assim, convencido que o maior distúrbio vem das religiões, elas promovem a desigualdade, cada endivido é educado desde cedo a entender um todo que nunca se define é como dar um alimento sem gosto algum. Acredito num só Deus e o de mais é apenas o todo que o envolve, cada um de nós. Se um dia a humanidade tiver coragem para repensar isto, sem que aniquile Deus, tenho por certo que esta será sem sombra de duvida a maior vitória já mais alcançado pelos humanos, para que no fim de cada geração a paz e o amor tenham um só sentido, que é a verdade. Para mim é urgente uma revolução neste campo, é urgente repensar cada idéia e reagrupar num todo para olharmos no espelho e dizermos um dia, que somos todos tão diferentes, mas tão iguais. Enquanto isso não acontece permanece em mim a esperança que deixo por escrito, para ti meu amigo e irmão nesse lugar tão distante e que sabe absoluto.

Miguel Westerberg SP – Brasil 2006-10-05


Net cidade SP – Br – TV cabo 2008.10


BY MIGUEL WESTERBERG

FIM


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