Jaid black- serie trek mi q'an #07 nunca um escravo

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Série Trek Mi Q’an 07 - Nunca um escravo Jaid Black

Revisão inicial: Rosania Revisão final: Jossi Slavic Leitura final e Formatação: Cris Skau


Resumo O Lorde Julian Jameson entrou no bosque para relaxar, golpear em seu peito e celebrar sua masculinidade num ambiente livre de mulheres. Num piscar de olhos se encontra em Galis, um planeta alienígena onde as mulheres são as governantes. Bonitas e coloridas mulheres com uma libido insaciável. Nu e preso, Julian está furioso e humilhado com sua condição e ela não melhora quando ele é vendido como escravo sexual para a alta mística Klykka Gy'at Li. Mas Julian não é escravo de nenhuma mulher. Nem agora, nem nunca.

Comentário da revisora Jossi Uma história curta, mas com um enredo bem curioso. Num planeta onde os homens são tratados como seres inferiores, Julian fica dividido entre a honra e o desejo pela líder mística Klykka. Tem cenas hot, é divertido e transcorre em narrativa rápida e simples, com um cenário futurista. Muito bom!


Capítulo Um A selva fora de Valor City 6049 Y.Y. (Anos Yessat) - Jesus Cristo, que semana sangrenta! Já era ruim o suficiente que ele fosse o único cliente no retiro “Rostos Sorridentes” e “Corações Pacíficos” que tinha conseguido ser reprovado, não tendo conseguido encontrar a sua miserável paz interior. Foi ruim o suficiente saber no seu regresso à Inglaterra que Letty, sua esposa há cinco anos, tinha decidido que era lésbica e o abandonou por uma garçonete que foi alcunhada de “a Língua”. Foi pior ainda descobrir que Letty não só havia levado com ela seu orgulho, mas o seu cão Max também. Dos dois, ele teria escolhido Max como um companheiro qualquer dia da semana, pelo menos o cão foi leal. Mas isto… O Lorde Julian Jameson não franziu o cenho nem nada em particular enquanto corria pelo bosque cor de granada em... em onde inferno estivesse. Com a protuberância de seus músculos alisados pelo suor, o brilho de seu tronco bronzeado, nu, ele decidiu que nada, mas nada podia ser pior do que isto. Ele não tinha nenhuma noção quando e aonde ele foi e menos ainda quando e como ele tinha chegado aqui. Ele estava certo que não estava — insondável como ele ainda julgava — na Terra. Se as cinco luas que pairavam em cima do horizonte não tinham demonstrado aquele fato, então o armamento


tecnologicamente avançado que ele tinha visto as fêmeas usarem o demonstrava. Durante sete dias e sete noites Julian tinha fugido das mulheres. Mulheres, ele tinha certeza, que queriam fazê-lo de alguma maneira escravo do sexo. Tão incrível quanto parecia inclusive para si mesmo é que não queriam comprometer-se em uma relação, mas sim queriam ter sexo como se fosse o único objetivo em suas vidas. Ele tinha perdido tempo espreitando na última aldeia na qual ele tinha se escondido, em apurar que, de fato, o sexo e a escravidão pareceram ser tudo o que os homens tinham neste lugar. A ironia, naturalmente, é que ele havia fugido. A vida sexual de Julian até este ponto podia ser mais bem descrita como não existente. Ele supunha ser um bonito homem com seu corpo alto e musculoso. Cabelos loiros e olhos castanhos, covinhas que definiam as suas faces nas ocasiões raras que sorria. Tinha sido descrito mais do que uma vez como um estudo visual de contrastes. Coisa de muito pouca importância quando você foi casado com uma mulher que nada quis ter com você. Durante um tempo, ele tinha pensado que Letty seria a esposa perfeita. Ela era bela, inteligente e se dizia estar completamente apaixonada por ele. Ele não perdeu tempo em lançar sinais de casamento, decidindo que ela não só seria uma viscondessa ideal que os seus pais aprovariam, mas uma amante ideal também. Julian, ele agora sabia, falhou em todas as contas. Durante aquele ano ele quisera muito tê-la à cama, saber como ele se sentiria em afundar-se na sua carne e bombear longo como um grande coelho americano e louco. Ele tinha pensado que Letty queria a mesma coisa. Mas, depois da história com “a Língua” pode certificar-se seguramente, que estava completamente errado. Tendo crescido num ambiente extremamente conservador com pais devotamente religiosos que o tinham forçado a estudar nas escolas de meninos a sua vida inteira, Julian tinha chegado virgem na sua noite de casamento. A espera tinha sido mais difícil do que as palavras podem exprimir, já que ele pensou em sexo dia e noite. Mas, de modo inverso, ele tinha compartilhado visões religiosas dos seus pais e tinha querido esperar porque sentiu que era a coisa moralmente própria a fazer. E, portanto, ele tinha esperado por Letty, tomando consolo no pensamento que uma vez que se casou com ela, teria o livre e selvagem acesso ao seu corpo, para fazer amor com sua esposa à vontade, mas infelizmente, não foi assim. Julian sabia que as pessoas muitas vezes se admiravam por ele nunca sorrir. Mas aquelas mesmas pessoas não sabiam do fato que, uma cerimônia de casamento e cinco anos de matrimônio depois, lorde Julian Jameson ainda era virgem. Um virgem de trinta e poucos anos, mais quente como o inferno que, tão idiota como era, permaneceu fiel a uma esposa que recusou o seu toque. Ele franziu o cenho, perguntando-se pela primeira vez em sete dias se não deveria terminar somente com a perseguição miserável, deixar-se capturar pelas caçadoras e deixar que fizessem com ele tudo que quisessem, tirando assim a sua virgindade. Porém, passar algum tempo fazendo sexo e sofrer a indignidade da escravidão sexual são duas coisas inteiramente diferentes. E assim aqui estava ele, correndo tão rápido como os seus pés nus podiam transportá-lo, fazendo o seu máximo para evitar ser capturado como alguma espécie de presa sem dignidade. As solas dos seus pés estavam feridas


e sangrando da corrida, mas não se importou. Ele não tinha nenhuma intenção de parar — não agora ou alguma vez — já que não tinha nenhuma noção quanto ao que essas caçadoras queriam com ele. O sexo, ou algo além disso… Julian tinha tentado espreitar as fêmeas que o caçavam na última vez quanto elas tinham parado e tinham feito o acampamento. Procurava descobrir por que exatamente elas queriam capturá-lo em primeiro lugar, mas tinha entendido dentro de cinco segundos que não obteria respostas rápidas . Infelizmente, pensou Julian quando ele fez uma volta e correu em direção a um remendo denso da moita de arbustos para usar como camuflagem, elas não falavam nenhuma das três línguas nas que ele tinha sido educado. Mas ele não teve de entender o que as mulheres diziam para compreender o fato de que essas determinadas fêmeas eram caçadoras. Caçadoras de homens. - My’at fena, mala ra! - uma voz feminina gritou. O som o congelou quando chegou aos seus ouvidos, o grito parecia quase vitorioso. Que só podia significar… Oh não. Julian resmungou quando uma forte rajada de energia bateu com força nas suas costas. Ele berrou, tropeçou e caiu no chão, lama marrom manchando seu peito e rosto com uma cor vermelha escura e ele rolou morro abaixo. Caramba! Ele tinha de levantar-se e correr, mas tinha sido colocado imóvel pela caçadora que tinha batido nele. Tenho de sair daqui… Esse foi o último pensamento que ele teve como um homem livre. Julian lançou um grito final de raiva antes de cair de boca numa poça preta. A sensação fria de um mecanismo parecido a uma algema foi enganchada irreconciliavelmente em volta de seus pulsos e ele ficou lá no barro, incapaz de mover-se, um estranho cansaço se apoderando dele. Estava acabado, ele sabia, seu ritmo cardíaco se chocava como uma rocha em seu peito, cortesia de algum tipo de raio de energia que elas utilizaram para derrubá-lo. O seu corpo automaticamente ficou tenso quando ele sentiu que a mão de uma caçadora deslizava por cima das suas nádegas musculosas. Julian fechou seus olhos, cedendo à fadiga, realizando que a fuga teria de ser adiada até que ele despertasse.

Capítulo Dois Ele lentamente despertou com a sensação de várias mãos femininas que o tocavam intimamente. No seu peito, no seu abdome, no seu pênis… Merda pensou Julian com os seus músculos do estômago juntados firmemente e expeliu uma respiração em um assobio. Alguém estava acariciando as suas bolas apertando e massageando-as. Ele lutou consigo mesmo, o seu corpo traidor amando as sensações há muito tempo negadas e que foram evocadas por mãos femininas exploratórias enquanto a sua mente odiava a ideia de desejá-lo. Ele tentou separar-se dos


seus toques, só para perceber que foi encadeado contra uma estrutura parecida a um disco suave, mas inflexível. Ele girou ocasionalmente, fazendo-o consciente do seu redor. Tentou abrir os olhos, mas vendaram-lhe impedindo-o de fazer isso. - Essa criatura tem um grande pau do mau - disse uma voz feminina autoritária. - Sinta-se livre para inspecioná-lo antes que o leilão comece, mas não o foda. O direito de deflorar a criança inocente pertence a qualquer de vocês que sair daqui como sua ama. As narinas de Julian chamejaram na descrição bastante indelicada. A sua raiva foi tão aguda que ele quase deixou de notar que foi de qualquer maneira capaz de entender o que era dito sobre ele. Ele teria pensado mais no assunto, mas outra voz feminina quebrou o seu pensamento. - Sim, é verdade - ela disse sem fôlego. - É tão grande como o resto dele. O maxilar de Julian se apertou firmemente. Contra a sua vontade, suas partes incharam ainda mais. E mais ainda, quando a reação do seu corpo se encontrou com um coral de oohhhs e ahhgggg do seu público arrebatado. Ele trincou os seus dentes. Inferno sangrento. Isto foi demais. Não fosse por estar prisioneiro, este cenário iria ter se parecido com alguma fantasia depravada realizada. O tipo de fantasias que tinha tido, em vez de fazer sexo durante todos esses anos solitários. Uma boca pequena, molhada começou a mordiscar na cabeça do seu pau. Ele prendeu sua respiração por não esperar tal ação. A boca brincou com ele um bocado antes de se abrir totalmente, convidando-o a atravessar todo o caminho até a garganta talentosa. Uma segunda boca tomou uma das suas bolas, forçando um gemido sufocado dele. A boca brincou com ele de tal modo que lhe trouxe a ideia de pescar maçãs. Uma terceira boca tomou seu outro testículo, sugando-o como bala enquanto a primeira boca sofregamente amamentou o seu pênis rígido. Uma quarta e quinta boca encontraram seus mamilos. Ele gemeu incapaz de suprimir o som. - A criatura responde bem à estimulação - meditou uma espectadora Talvez eu prove seu suco de homem depois de Sua Eminência beber dele. Se ele terminar antes do leilão. - O seu odor é muito virginal - murmurou uma segunda mulher. - Mmm. Quero esse pau para mim. - Tem um saco de homem saudável - outra voz entrou. - Ao menos, tenho certeza que o pau pode fazer bastante suco para todas nós. O pênis de Julian inchou até o impossível. Foi quase inacreditável que alguma mulher quisesse fazer-lhe isto, sem falar em todas essas mulheres. A sua única experiência com uma mulher, contudo, tinha sido com uma esposa que recusou ter algo com ele. Ele não devia querer isto, a sua mente gritou, mas o seu corpo se recusou a escutar. O seu pênis estava sendo satisfeito pela primeira vez na sua vida por outro alguém que não ele. Avidamente. E suas bolas, seus mamilos… Droga, droga, maldito inferno!!! A boca que trabalhava no seu pênis reduziu a velocidade. Ele expeliu uma respiração, não querendo admitir que desejasse que ela fosse mais rápida. A boca talentosa seguiu assim pelo que pareceu uma hora, demasiadamente lenta para fazê-lo gozar, malditamente bom para ignorar.


Logo ele tentava inconscientemente esquivar os seus quadris amarrados em direção à boca, o seu corpo doía para gozar. Julian gemeu quando a boca talentosa que trabalha de cima para baixo no seu pênis o recebeu, tomou-o tão dentro que ele jurou pode sentir as suas amídalas. Ele trincou os seus dentes quando ela acelerou o ritmo. Ele podia ver em sua mente a imagem da sua cara bonita febrilmente pra frente e pra trás enquanto ela o chupava. Estou vindo ele pensou incapaz de suprimi-lo embora a sua mente não quisesse dar as suas captoras o que elas desejavam extrair dele. Oh Deus!! A boca sugou-o freneticamente, fazendo-o gemer barulhento e longo. Outras bocas o trabalharam sofregamente, mas foi a mulher que ordenhava o seu pênis que o manteve encantado. - Ele está quase lá - meditou uma espectadora. - Sim. E Klykka gananciosa drenará o seu néctar até secá-lo. Julian gemeu, o seu corpo tenso se preparava para o clímax. A transpiração salpicava a sua testa. A batida de seu coração excessiva. A boca trabalhou mais rápido e embora ele estivesse vendado, ainda pode sentir os movimentos vigorosos enquanto sua cabeça balançava pra cima e pra baixo. - Oh! Merda, - ele sussurrou em uma linguagem que as mulheres não podiam entender. - Oh Deus!!!! Ele veio duro e rápido, seu corpo inteiro se convulsionou quando o seu pau jorrou o que se sentiu ser uma corrente infinita de semente na boca ansiosa e com fome. Ele trincou os seus dentes quando a ouviu fazer um som de hummm apreciativo quando bebeu dele, logo gemeu quando ela chupou vivamente do buraco muito pequeno na cabeça do seu pênis para assegurar-se que não tinha sobrado uma única gota. - Tempo de ir ao leilão - uma voz autoritária tomou som fora. Ele apenas ouviu, a sua mente e o corpo a vacilar. - Klykka, você deve dar passos longe da criatura já. Oferte sobre ele se você assim o deseja. - Quero a minha prova - ele ouviu outro protesto de voz feminina sem interromper. - Você não pode esperar que eu licite sobre uma criatura da qual não sei o gosto! Fantasias depravadas, ele pensou, meio delirante. Os seus lábios se apertaram em conjunto furiosamente. Possivelmente ele tinha enlouquecido durante a sua última sessão de masturbação e a sua mente delirava. - Não há mais tempo - disse a leiloeira em um tom inflexível. - O leilão deve começar já. Vocês podem ver de que tamanho e quão forte ele é. Testemunhei quanto à sua astúcia e capacidade de pensamento. Ele produziria filhas dignas de qualquer Alta Mística. Julian ficou chocado quando saiu do reino do clímax e aterrissou forçosamente no reino da realidade. Ele foi caçado para... Procriar? Como um maldito cavalo? As suas narinas chamejaram. Uma ação que não foi despercebida pela mulher denominada Klykka que tinha estado mamando nele. A sua risada suave chegou aos seus ouvidos. - Não tema, luxurioso - sussurrou uma voz escura e densa como fumaça. Ele encontrou-se perguntando a quem ela se parecia, logo descartou a pergunta completamente. Ele não se importava, pois fugiria na primeira


oportunidade, não importa o que ela parecesse. - Você virá a amar-me. Eu prometo a você. E logo ela partia, abandonando-o vendado e amarrado a uma estranha estrutura que o manteve preso e suspenso da terra. Ele suspirou quando o disco começou a mover-se, perguntando-se como no inferno ele tinha entrado nesta desordem e, o que é mais importante, como diabos ele sairia dela. As fantasias depravadas, ele supôs, eram melhor deixa-las à imaginação.


Capítulo Três Klykka Gy’at Li, Alta Mística do setor que carregava o seu sobrenome, observava através dos olhos violetas perspicazes como sete criaturas foram transportadas para o centro do palco do negro coliseu de cristal. Ela tinha viajado à Valor City com a intenção de comprar um ou dois escravos para acrescentar ao seu harém, tendo-se tornado entediada com os machos que já possuía. Ela nunca tinha pensado nos seus sonhos mais selvagens que ela terminaria de assistir um leilão de criadores em vez de um leilão de escravo, pois unir-se com um macho era algo que ela nunca tinha considerado antes. Mas este homem humanóide… Ela sabia desde o minuto que o vira, o seu corpo ainda adormecido, carregado num disco kazza, que as caçadoras de homens não estariam enviando este espécime principal ao bloco escravo. Ele era demasiado perfeito de corpo, rosto e também de pênis. Perfeito na sua masculinidade. Quando a lenda da sua coragem, o fato de que ele tinha excedido em esperteza a uma equipe de caçadoras de homens talentosas durante sete dias, chegaram a seus ouvidos, Klykka sabia com toda a certeza que um macho tão esperto era material para acasalamento. Ele iria dar uma alta soma no bloco criador — não uma soma mais baixa como os escravos comuns. Ela mal podia acreditar que estava aqui, disputando com outras Altas Místicas o direito de possuir um dos sete machos levantados em cima da plataforma, e, no entanto lá estava ela. As mulheres de baixa patente fariam sua oferta por ele também, embora provavelmente, duvidava que alguém menos que uma Alta Mística possuísse os créditos necessários para trocar por ele. Isso era perfeito para ela, observando de olhos estreitados quando a Alta Mística do setor Quanti fez uma oferta em um macho no qual Klykka não teve nenhum interesse. Ele ajudou a eliminar um pouco da competição. O olhar fixo de Klykka voltou em direção à criatura — a sua criatura. Ao menos, ela o possuiria nesta lua crescente sem sombra de dúvida. Nenhuma das presentes poderia cobrir um lance dela. Agora restava somente uma pergunta, quantos créditos ela precisaria lançar antes do macho pertencer-lhe. Uma estranha sensação de destino iminente tinha afundado os seus sentidos na primeira vez que ela tinha posto os olhos nele. Antes do leilão real, durante o tempo quando se permitiu que as potenciais compradoras inspecionassem livremente os escravos, ela não tinha querido que ninguém, senão ela bebesse da sua essência. Um estranho sentimento. Especialmente para uma mulher que possuía um grande harém e que estava acostumada a compartilhar os seus escravos com outras. Mas este escravo… Era seu. Ela não desejava compartilhá-lo. Nenhuma vez. Nem com suas irmãs queridas. Ele tinha uma presença formidável até enquanto estava acorrentado, diferente dos homens livres e débeis do Galis tão propensos à emoção excessiva e tentando alcançar seus objetivos com suas companheiras por lágrimas e manipulação sexual.


- A seguinte criatura em oferta é esta, tem um metro e oitenta e nove - o leiloeiro gritou, ganhando a atenção de Klykka. Ela olhou como o seu futuro companheiro tinha o pênis bombeado para frente e para trás, inchando-o poderosamente até que descansasse longo e grosso contra o seu umbigo. Ele gemeu, fazendo-a franzir o cenho. Ela não gostou olhá-lo sendo manipulado por outras mãos. - Vejam o prazer que este brinquedo pode dar a vocês. Mas esta criatura, mulheres atraentes e justas, é possuída de mais que um grande pênis. Ele também é possuído de astúcia superior e intelecto… Klykka respirou profundamente e soltou, escutando como Gar’az enumerava os atributos da propriedade para a venda. Rápido. Forte. Astúcia. Fisicamente bem afiado. Agressivo. Virginal. Em algumas palavras, um criador perfeito. Qualquer filha que ele pusesse na barriga de Klykka seria da estirpe de mulheres guerreiras fortes e agudas. A venda dos seus olhos foi removida um momento depois, revelando o seu rosto bonito, desperto e na íntegra pela primeira vez. Ele mordeu o seu lábio, o seu coração bateu prazerosamente no seu peito. Os seus mamilos endurecidos somente de olhá-lo. Ela dificilmente poderia esperar para reclamá-lo. Ela sabia que o leiloeiro não mentia e que ele era de fato virgem, já que ela não tinha cheirado o odor de outra fêmea sobre ele enquanto tinha bebido da sua essência. Só ela se uniria a ele — só ela. - Esses são atributos raros entre machos de qualquer espécie, portanto ele não será vendido barato. Venha agora! Ouço uma oferta inicial de dez mil créditos? - Klykka levantou o seu braço alto e apoiou um punho — os meios da declaração em leilões em Galis. - Oferece dez mil, Ama. - Ouço dez mil e cinco? - Dez mil e cinco, Ama!- a Alta Mística de Lo'am gritou. Klykka franziu o cenho. Como se uma mulher de Lo'am, Alta Mística ou não, pode se dar ao luxo de cobrir um lance dela. - Onze. - Doze. - Treze. E assim foi, até que a soma penetrasse nos vinte, sobre o qual a rival se retirou, tal como Klykka previu. Ela sorriu na satisfação de um predador contra a presa completamente capturada, o seu olhar fixo no macho que ela agora possuía. Ele estava curioso sobre ela e sobre o seu destino — ela pode vê-lo nos seus olhos escuros. Mas houve mais emoção lá do que a mera curiosidade. Ele estava zangado, ela podia dizer. Irritado e pronto para a batalha. Talvez até pensasse que poderia encontrar um modo de evitá-la. Isto nunca aconteceria, naturalmente. -Vossa Eminência - gritou o leiloeiro a Klykka - a sua criatura a espera. Pague e ele será entregue a você. A luxúria amarrou a barriga de Klykka. O seu olhar fixo se desviou ao seu novo companheiro. Uma sobrancelha escura, imperiosa aumentou em resposta ao escravo que desafiou a olhar sua ama com ira. Oh sim, ele estava zangado. Completamente agressivo. Um pequeno sorriso puxou nas esquinas dos seus lábios. Bom.


Esta resultaria ser a lua crescente mais interessante dos seus quarenta e um Anos Yessat.

#### Os olhos de Julian se estreitaram nas duas mulheres guerreiras que o escoltavam da plataforma. Ele estava completamente nu, usando apenas torque de um escravo e correntes. As guerreiras não concentraram na sua raiva, em vez disso se concentraram em guardá-lo algemado. A mulher que o tinha comprado ao que parece estava acima da tarefa árdua de conduzi-lo, já que ela andava vários passos à frente do grupo. Sua linguagem corporal era arrogante e confiante. Ela estava acostumada a comandar. Uma mulher muito acostumada a ter cada desejo atendido. Uma mulher que se arrependeria logo do dia em que o tinha escravizado. Após comprá-lo, a captora de Julian teve corajosamente a audácia de ir até onde ele estava no meio da multidão, colocou algum dispositivo grotesco parecendo que fez um zumbido no seu pênis, então partiu sem dizer uma palavra. Ela não prestou nenhuma atenção, abandonando-o para assobiar na dor enquanto os guerreiros que agora estavam ao lado dele colocavam um cinto de segurança. Ele tinha prestado atenção durante o leilão e sabia que o nome de sua captora era Klykka. Ela era uma bela mulher, ele detestou admitir. Impressionante, de fato. Ele não teve nenhum problema para descobrir, já que a roupa das mulheres neste mundo era quase inexistente. Eram brilhantes minitangas de cores sortidas, sandálias com tiras que se cruzavam até o joelho e só. Fora isso, os seus corpos eram nus, os seus seios e traseiros expostos para todos verem. Ele sorriu severamente. Fantasias depravadas de fato. O corpo de sua captora era longo e atlético, a sua pele coloria-se de um bronze liso com uma insinuação de ouro. O breve vislumbre que ele teve dela de frente tinha revelado um rosto exótico, com olhos violetas luminescentes que incandesceram um pouquinho, enquadrados por um cabelo escuro que caía em cima das suas nádegas, em uma cascata de argolinhas de ébano. Os seus seios eram cheios e grandes, os mamilos cor de rosa empertigado, um contraste agudo contra a pele de bronze. Sua parte de trás, infelizmente, era tão provocante como a frente. As suas nádegas foram atleticamente esculpidas, com curvas suaves e femininas. Uma covinha acima de cada nádega acentuou-os, prendendo o seu olhar fixo muitas vezes. Julian franziu o cenho. Ele tornava-se ereto somente em vê-la e odiou-se por isso. Far-lhe-ia bem lembrar-se de que esta mulher pensava em escravizálo. As mulheres guerreiras pararam, forçando-o a parar também. Ele olhou Klykka desaparecer em uma estrutura parecida a uma tenda, construída com


um estranho material semelhante a lenços de seda de uma cor que, para ele, não tinha nenhuma palavra em inglês. A guerreira à sua esquerda falou. - Introduzimos o portal que nos levara ao setor Gy'at Li, indigno. - Ele levantou uma sobrancelha no nome pelo que ela o tinha chamado, mas como de hábito não foi prestado atenção a sua reação. - Você deve fazer o que lhe dizem, quando lhe dizem e como lhe dizem. Se você for desafiador, receberei a grande alegria de chicoteá-lo, sim? As suas narinas chamejaram. - Deixe-me ir - ele assobiou. - Se você tem meio cérebro - instruiu a segunda guerreira. - Você buscará o prazer de Sua Eminência em todas as coisas.- Ela sorriu a ele, a sua bondade lhe surpreendeu depois da forma insultante pela qual a primeira guerreira lhe tinha falado. - É uma honra que a você foi concedida, servindo a nossa senhora e a sua boceta em todas as coisas. Lembre-se de não agir inconsequentemente para que não seja enviado aos barrancos do desfiladeiro do Tryston por trair sua Ama. Julian franziu o cenho. Além da palavra boceta, ele não teve nenhuma ideia da maior parte do que ela acabava de dizer significava, mas sabiamente manteve a boca fechada. Se ele pudesse ter a guerreira à sua direita sozinha depois, ele lhe faria perguntas. Por agora, os seus instintos disseram-lhe que faria bem em permanecer silencioso em frente da guerreira à sua esquerda. Julian não disse nada e foi conduzido ao portal. Ele lançou os olhos em volta curiosamente quando se introduziram na tenda de seda, surpreso em ver que não havia nada dentro dela. Um momento depois a paisagem tinha sido um plácido purpúreo e uma cintilação depois eles foram cuspidos para um terreno de obsidiana montanhoso. Havia uma aldeia vasta construída de cristal branco e brilhante enrolada na base de uma montanha preta gigantesca. A disposição era vasta como qualquer cidade inglesa moderna. Ele não pode deixar de olhar de olhos arregalados, já que nunca tinha visto algo tão espetacular. Ou peculiar. A partir da posição onde eles estavam, muito acima do centro da cidade, pode ver que as pessoas deste lugar deslocavam-se não por aviões, trens e automóveis, mas por grandes pássaros. Ele esqueceu durante um momento que fora trazido ali como um escravo e se permitiu encarar tudo de boca aberta como uma pessoa tola. Ele devia estar sonhando. Aqueles pássaros trouxeram a sua cabeça às velhas novelas de ficção científica que tinha lido quando jovem. Uma criatura grande e alada que transporta três pessoas passou perto, dando-lhe a sua primeira visão mais clara. A besta desceu onde ele estava, mas pode ver que o que parecia um pássaro, a certa distância, era fisicamente mais parecido com um macaco alado na sua aparência. Brilhante!!! Ele tinha ido da ficção científica à Oz em questão de segundos. Sacudiu sua cabeça e suspirou quando lançou os olhos ao longe. Nada fazia sentido ali. Um enorme palácio estava construído no que parecia ser um cristal purpúreo sentado em cima do pico da montanha preta mais alta no horizonte. Ele enfocou a sua atenção nele. E sua localização em relação ao portal que eles acabavam de passar. Ele não precisava ser um gênio para compreender, no fim de tudo, que este palácio pertencia a Klykka e era para onde ele se dirigia.


- Venha, criatura suja - a guerreira à sua esquerda disse quando puxou na corrente fixada à coleira sobre o seu pescoço. Ele grunhiu, a olhada que ele lançou e a reação dela deixou saber que a repugnância era mútua. Ela o ignorou. - Tomaremos os túneis à câmara do harém e agradeceremos à deusa, assim o meu dever com você estará terminado. Câmara de harém pensou Julian, e os seus lábios se torceram em um sorriso cruel. Bem, Klykka não desperdiçava certamente nenhum tempo em fazê-lo um animal de estimação. Inferno maldito. As guerreiras conduziram-no em direção a um grande seixo que era atualmente guardado por mais de doze mulheres guerreiras. As guardas fizeram uma saudação, permitindo a passagem nos túneis que estavam do outro lado da enorme rocha. Julian não perdeu nada enquanto eles avançavam, a sua mente observava cada curva e caminho que eles tomaram para futura referência. Ele escaparia, ele silenciosamente prometeu a si mesmo. Ele não se importou que a sua captora fosse mais bela do que qualquer mulher que podia ter inventado nos sonhos mais febris. Ele não seria escravo de nenhuma mulher. Nem agora. Nem nunca.

Capítulo Quatro Julian passou às duas horas seguintes sendo banhado, tratado, perfumado e logo, finalmente, lubrificado abaixo. Ele suspirou, admirando-se como a sua vida tinha ido de um extremo ao outro num piscar de olhos. Num minuto ele tinha estado em um retiro espiritual nos bosques em contato com o seu ser interior e numa queda abaixo por uma ladeira tinha se convertido naquele animal marcado como presa de uma partida de caça. E ali estava ele, ainda preso, olhando como quatro mulheres guerreiras lubrificaram o seu corpo nu como um animal exótico. Que ele tivesse se masturbado, imaginando um cenário como esse não significava nada. Era extremamente degradante estar acontecendo de verdade. - Ele está pronto - uma das guerreiras falou. Ela passou um dedo por sua ereção. - O seu pênis é rijo e brilhante. A cabeça parece madura para a colheita. - Sim – falou uma segunda guerreira, – Vossa Eminência ficará satisfeita com seu escravo na lua crescente de seu casamento. A respiração de Julian se deteve.


- O… que? - Ele não sabia - refletiu a primeira guerreira. A sua testa enrugada quando considerou a sua camarada. Como de hábito, elas não prestaram nenhuma atenção, tratando-o como se ele estivesse abaixo do seu interesse, embora elas devessem ter prestado alguma atenção se estavam conscientes do fato que ele ignorava que tinha se casado a força com sua captora. - Que tipo de criatura é essa que não sabe por que foi comprado? - Sua companheira disse, com um movimento de mão. - Todos os machos são débeis da mente. Não importa a sua espécie. Ela suspirou como um mártir, causando em Julian um franzir de cenho. - É intrigante por que a deusa decretou que devemos nos acasalar com eles para que nasçam mulheres. Um triste destino, este. - Agora espere um momento, inferno!- Julian gritou. - Não sou lerdo nem nunca... - Você pensa que uma criatura como essa pode agradar a Sua Eminência indefinidamente?- uma terceira guerreira perguntou. Ela tremeu. – Me atrevo a dizer que ele será comida de besta do desfiladeiro dentro de uma quinzena. O pobre, coisa patética. Quase tenho pena dele. Julian olhou aquela que lamentava seu destino. - Sim. - supôs uma - Os machos são demasiado lentos de cabeça para manter a atenção de uma Alta Mística por muito tempo. Teria sido melhor para ele um contrato de matrimônio com uma mulher de baixo escalão como Gy'at Li. Logo Sua Eminência lamentará o que ela fez e procurará separar os laços que os atam. - Com a morte, - a guerreira que lubrificara o seu peito entoou em uma voz desinteressada. - É o único caminho de libertar-se de um ser tão indigno. Julian piscou. Ele não gostou do som disto. Pior ainda, se o que elas diziam era verdadeiro, ele duvidou que alguma delas o ajudasse a escapar. Elas discutiam a sua execução iminente tão calmamente como se falassem do clima. Ao que parece nenhuma dessas coisas tinha importância também. - O nosso trabalho está feito aqui, guerreiras. - Elas estiveram de acordo. - Vamos depositar a criatura na câmara de Sua Eminência e darmos nossa obrigação por terminada. Julian não lhes ofereceu nenhuma resistência quando puxaram as suas correntes para pô-lo em pé. A sua mente estava em outro lugar, cada pensamento seu em como ele poderia escapar. Em questão de alguns minutos ele tinha ido de pensar que era um escravo ao descobrimento que ele tinha se tornado em algum momento marido de sua captora e com a certeza que seu destino teria sido mais seguro como um escravo. Ou, pelo menos, teria tido mais tempo para preparar uma fuga como um escravo sem a ameaça da morte iminente sobre sua cabeça como a lâmina de uma guilhotina. Os seus olhos estreitaram-se quando foi conduzido para o harém. Ele tinha guardado o seu olhar alerta, fixo durante a caminhada ao palácio e já sabia que caminho ele tomaria para fugir a pé. Agora era só saber quando.


Capítulo Cinco Julian foi conduzido para um quarto decadente bastante grande para ajustar-se a uma casa. A sala era de vidro preto de luxo, ricamente decorada com cortinas de seda extravagante parecendo sem dúvida com o banheiro de um sultão na Terra. Uma mulher – Klykka - estava sentada no lado distante da sala em uma espécie de trono, o seu corpo descartado de toda a roupa. As suas pernas estavam abertas, a larga carne cor de rosa exposta para quem quisesse ver através dos seus cachos pretos cortados. Um empregado masculino ereto estava parado de cada lado dela, fitando sempre em frente, ambos mantendo as bandejas dos gêneros alimentícios que ela parecia estar experimentando. O olhar fixo de Julian foi em direção ao seu sexo. Estava maduro e encantador, a carne vermelha rosada enquadrada por um corpo cor de caramelo. Ele se mexeu com desconforto em pé, lançando os olhos longe quando seu pênis começou a endurecer-se. - Cumprimente a sua Senhora propriamente. - uma das guerreiras sussurrou-lhe. - Não seja modesto como tantos maridos Galian. Não é um comportamento digno de Gy'at Li. Julian pestanejou. Ele não teve nenhuma ideia do que ela falava. - Perdão? - Vamos, virgem. - sussurrou a guerreira novamente, - Cumprimenta-a e não espere pela sua permissão. É um modo de começar bem com ela. - Ela acenou com cabeça, a sua expressão séria. - Ao menos, não acredito que todos os machos sejam débeis de mente como muitas guerreiras dizem que são. Não me faça equivocar-me, criatura. Cumprimente a sua Senhora. Ele franziu o cenho. Ele não tinha nenhuma intenção de ser cooperativo, mas a curiosidade esmagou-o. - Como precisamente ela quer ser cumprimentada? Quando a guerreira o fitou como se ele fosse idiota, ele decidiu que ela já o tinha agrupado provavelmente com o resto dos machos que eram débeis. Que assim seja. Deixe-a acreditar nisto. Se todo mundo pensasse que ele era um tolo, a fuga seria muito mais fácil. A guerreira irritou-se, a sua conduta impaciente. – Fique de joelhos ante a Gy'at Li e renda homenagem à sua boceta. O corpo de Julian paralisou-se. Depravadas, depravadas, malditas vadias depravadas. Ele só pode fitá-la, a sua cara destituída de toda expressão. - O que devo fazer enquanto lá? Que pergunta brilhante! Você não precisa parecer estúpido. A sua cara coloriu quando a guerreira o fitou como se ele tivesse estrume em vez de cérebro. Ele começava a pensar que não era longe da verdade. - O que eu quero dizer, - ele falou, - é… é pra eu usar o meu, uh …- Ele tossiu. - Ou o meu, uh… A guerreira revirou os olhos. - Aperte o lábio sobre seu clitóris, virgem. E com toda certeza espero que possa fazê-lo direito. Lembre-se das covas do desfiladeiro, oh criatura, e chupe


sua boceta como se a sua lamentável vida dependesse disso. No final, é isso mesmo. Julian fez uma careta. - Só podemos esperar que durante os tempos da guerra o emprego de levantar o moral das tropas não dependa de você. - Hã? - Não importa. Ele mentalmente tremulou longe a sua conversação, a sua mente concentrada na melhor forma de proceder. A parte desafiadora dele desejou estar aqui e não fazer nada, esperar até que ele fosse forçado a saudar Klykka. Mas o lado prático dele ridicularizou isto, já que sabia que fazia mais sentido se insinuar a sua esposa pretensa até que ele tivesse tempo para planejar uma fuga. Sua primeira esposa nunca tinha permitido que ele a tocasse. Esta esposa, ao que parece, queria que ele fizesse apenas isso. O olhar de Julian lentamente virou em direção a Alta Mística, enquanto lentamente focava em sua boceta. Ele lamentava que ela não fosse feia. Teria sido mais fácil enganar-se e acreditar que não queria saber seu gosto. Se seu rosto estivesse cheio de verrugas cabeludas e a sua boca com dentes podres teria sido mais fácil forçarse em acreditar que o que ele fazia era obrigação e não sua própria vontade. Droga. Droga. Maldito inferno!!!! Cada célula humana de Julian lutou dentro dele. A virgem fome gritou para ser deixada solta, enquanto o visconde refinado se endurecia contra o seu lado sexual, exigindo dignidade e liberdade em um mundo que negava ambas as coisas aos homens. No fim, ele fez o que tinha de fazer. Julian aproximou-se de Klykka e ficou de joelhos ante ela. Ele pode cheirar o odor doce, pungente da sua excitação e inferno se não fez o seu pênis aumentar ainda mais. A sua vagina era magnífica. Lábios rechonchudos, cor de rosa, odor intoxicante. As suas defesas desmoronaram. O que lhe acontecia? Maldito inferno.... Ele lentamente apertou os lábios na sua boceta inchada. A sua respiração presa na garganta. Encorajado, a língua de Julian serpenteou em volta do clitóris, envolvendo-o no calor da boca. Ela gemeu em resposta, o som precipitado. Ele começou a se amamentar suavemente nela, os seus lábios e a língua sugando seu clitóris. - Mmmmm,- Klykka ronronou. – É maravilhoso. Julian trouxe às suas mãos até a sua vagina e usou os seus dedos para abrir os lábios. As mulheres guerreiras na assistência engasgaram com espanto, deixando-o saber que não podia tocá-la. Demasiado mal. - O que você está fazendo escravo? - Klykka avisou - Nem pense em tocar-me até que eu permita... ooohhhhhh! Abrindo a boceta inchada com as mãos, Julian mergulhou entre as suas pernas e adorou o seu clitóris, chupando longa e fortemente. Ela gemeu, balançando os quadris. Ele tocou-a com a língua, chicoteando seu broto várias vezes uma após outra antes de envolvê-lo em sua boca e amamentá-lo novamente. - Oh... minha deusa!- Klykka gemia, sua respiração entrecortada - Mais forte! Mais!


Julian acariciou sua boceta como um cão a um osso. Ele pode dizer que ela estava a ponto de explodir. De fato, mesmo para um novato como ele, podia sentir o seu orgasmo iminente como se fosse o seu. Os seus olhos alargaram-se quando ele chupou o clitóris. Ele não sabia como era possível, mas sabia com toda a certeza que quando ela viesse, ele também viria. - Sim. - ela respirou. - Oh-mmmm. Klykka veio em um gemido forte, os seus quadris se animaram, as suas pernas se enrolaram em volta da sua cabeça. Julian gemeu na sua boceta quando um orgasmo violento o rasgou, leite saindo com ímpeto fora do seu pênis e caindo na terra. Klykka continuou gemendo, usando as suas pernas esculpidas para puxar o seu rosto mais apertado contra a boceta, o seu corpo inteiro sacudindo até que ela esteve saciada. Ele esperou para mover-se até que as suas pernas caíssem dele e ele estivesse fraco. Assegurado que ela tinha sido completamente satisfeita, ele tombou aos seus pés elevando-se por cima dela. Com o coração batendo e a respiração pesada, ele deixou o seu olhar vagar pelo seu corpo, percebendo como os seus mamilos cor de rosa estavam duros e eretos. Era difícil acreditar, mas ele tinha satisfeito totalmente uma mulher na primeira tentativa. Inferno maldito. Ele devia estar agradecido pelos vídeos de pornografia e livros de sexo. Possivelmente ser um conhecedor deles o guardaria bem longe da sentença de morte durante algum tempo. Os seus olhares se encontraram e o sentido mais estranho de realização veio por cima de Julian. Foi um inesperado e, de fato, não desejado, sentimento. Uma sensação disse-lhe que eles estavam destinados um ao outro, que os deuses tinham criado Klykka para Julian e Julian para Klykka. Não. Nunca poderia ser, nunca seria. Um homem não pode encontrar a felicidade com uma mulher que insistia que ele fosse um escravo. - Deixe-me ir - Julian disse com os olhos brilhando.- Quero partir. Agora. Apenas pode dar crédito a ideia, mas a mulher teve a temeridade para parecer magoada. O que foi pior, ele pôde sentir o seu dano como se ele fosse o seu. O seu coração doeu quando ele a fitou, não entendendo nada do que lhe acontecia. - Isso não é possível - disse Klykka, levantando-se. - Você é meu, criatura, mesmo que você não deseje ser. - As suas palavras foram penetrantes, mas o seu tom foi triste. – Deixem-nos em paz, guardas. - Ela tremulou uma mão real. – Saiam todos agora.


Capítulo Seis Klykka nunca tinha esperado sentir algo além de luxúria por seu marido escolhido. Ela tinha ouvido histórias que quando uma mulher encontra o seu verdadeiro companheiro, mas nada pode tê-la preparado para a profundidade daquelas emoções. Ela tinha ainda que ir à cama com ele, vincular-se, e o seu corpo estava tenso com sentimentos estranhos. Amor. Necessidade. Realização. Alegria. Felicidade. A dor se ela e a criatura se separassem… Raramente acontecia de uma mulher, sem falar uma Alta Mística, encontrar o seu verdadeiro companheiro. Ela não estava segura se a sua descoberta era uma bênção ou uma maldição. - Não posso dizer que entendo o que você faz-me, criatura. - disse indo e vindo. - Mas não tolerarei. Não, não posso. Mulheres como eu não têm tempo para emoções ociosas e sentimentos vagos. - Primeiramente, - ele disse - o meu nome é Julian. Não 'criatura', não 'escravo', nem qualquer outro termo horrível que possa lhe ocorrer. Ela parou e fitou-o com a boca aberta. Ninguém nunca falou com ela assim. Jamais. - Em segundo lugar, sou a parte insultada aqui!- O seu queixo se ergueu com honrada indignação. - Sou aquele que foi raptado, encadeado, abusado por mulheres, casado contra a minha vontade, trazido aqui para viver uma existência completamente sem sentido como alguma espécie de garanhão alugado! - Você foi comprado, não alugado. - Arrrrrrrrg! Quanto mais o olhava, mais interessante ela o achava. Além dos guerreiros do Trek Mi Q’an, ela nunca tinha ouvido contar de criaturas tão exigentes e dominantes como este. Os machos de Galis eram um lote sensível, emocional. Eles gritavam facilmente e temiam as suas próprias sombras. Eles eram, numa palavra, enfadonhos.


- Exijo ser deixado livre - Julian anunciou. Ele acenou com cabeça, acentuando a sua ordem grotesca. - Desejo voltar à Terra e seguir com a minha vida. - O seu olhar era severo. - O meu mundo pode ser solitário, maçante e monótono e ser carente de todas as coisas importantes, mas pelo menos é, de fato, meu. Portanto ele era da Terra. Aquele pequeno planeta de água represada, tão pequeno, da primeira dimensão? Finalmente tudo fez sentido. O homem era um primitivo. Ao menos, ele era de um tempo e lugar onde os homens governaram em vez das mulheres. Mas por que ele se comportou daquele jeito? Deusa, ela teve um muito cobiçado e raramente capturado primitivo! O seu dia de casamento não podia ser melhor. Klykka agitou a mão. - Vá então. Ele paralisou. - Vá. Abandone-me. Deixo-te livre, Julian. - Você, uh… você vai permitir? - Sim. Por que não? Deixe-o aprender o caminho difícil, o que significa ser casado. Seria talvez, a única maneira de um primitivo de crânio duro poder aprender. - Bem, - ele fungou. - Agradeço-lhe para ser razoável. Tomarei meu caminho. - Vá então. Julian franziu o cenho e virou-se para partir. Klykka seguiu quieta, perguntando-se se os companheiros verdadeiros se comportavam do modo que fora suposto mesmo quando um dos companheiros em questão era nada mais que um primitivo. - Oh, Meu Deus! - Julian berrou. As suas narinas chamejaram quando ele virou ao contrário para enfrentá-la. - Você pôs algum feitiço em mim, não é? Você está deixando-me partir porque você sabe que não posso, não é?- Ele bateu ambas as mãos à sua testa. – Estou condenado. Condenado! Klykka suspirou, mas deixou escapar um sorriso. - Não fiz nada disso, lutador. É somente a vontade da deusa. A vida é assim quando você encontra o seu companheiro verdadeiro. - O que diabos isso significa?- ele gritou. - Significa que estamos unidos para toda a vida. E significa que se separar de mim, o seu mundo ficará preto e a sua existência sem sentido. - Ela andou lentamente em direção a ele, logo estendeu a mão para tocá-lo e colocou-a no seu peito. - Sem mim, você não é nada. As suas costas ficaram rígidas. – Eu acho que terei que arriscar-me. - Perfeito. Mas lembre-se de que você nunca poderá compartilhar da cama de nenhuma mulher que não eu. - Ela encolheu os ombros. - O seu pênis explodirá se saborear a outra. Ele respirou. - Agora essa parte é um feitiço. É uma maldição, eu poderia acrescentar. - Você é má. - Ele repeliu a sua mão e virou-se para partir novamente. Horrivelmente, terrivelmente maldosa.


Julian conseguiu chegar à porta antes que deixasse sair um grito gutural e começasse a arquejar. Claramente o pensamento de lutar contra as emoções o tinha envolvido. - Julian?- Klykka disse calmamente. - Você está bem? Ele não disse nada. Ela aproximou-se, pondo uma mão doce às suas costas. – Tudo vai ficar bem. - Sinto que prefiro pular de um rochedo íngreme a ser separado de você. - Julian disse, a sua voz derrotada. - Não compreendo isto, nem o quero. O seu orgulho a picou a despeito de tudo. - Eu disse-lhe que sem mim você não seria nada. É o caminho da deusa. - Bem, eu não gosto. - Depois de tudo que você disse para desencorajar-me, não posso dizer tampouco que eu gosto muito disso. - Então me liberte do seu feitiço. O seu suspiro foi suave. - Não é um feitiço bonitão. É a maneira com que companheiros verdadeiros se comportam nesta dimensão de tempo e espaço. Ele bufou. - Portanto não sou nada sem você. - Não, você não é. - Ela fechou os seus olhos. - Mas eu também não sou nada sem você. Ele se endireitou. Ela abriu os olhos. Julian virou-se lentamente e a olhou. - Você sente-se tão mal como eu me sinto quando parto? - Sim. - Como se você quisesse morrer? - Sim. - Como se você preferisse mastigar vidro quebrado a não me ter à vista? - Sim. - Como se você preferisse comer merda e.... - Julian. - Ela acenou com cabeça, admitindo qualquer quadro mental horrível que ele tivesse verbalizado. - Sim. Ele testou suas palavras. Julian deu três grandes passos para trás. Os olhos violetas de Klykka imediatamente escureceram seu rosto uma máscara de dor. Ele tomou a direção dela e viu os seus olhos começarem a brilhar, faiscando, iluminando-se quanto mais perto ele chegava. Finalmente, finalmente convencido, Julian esteve por cima de Klykka e suspirou. - O que fazemos agora? Como me sinto tão mal e você também quando parto... O seu sorriso veio lentamente. - Somente faremos o que a deusa pretendeu que nós fizéssemos. - E seria? - Amar um ao outro. Julian não sabia o que pensar ou como sentir-se. Nunca tinha ficado tão emocionalmente exausto e oprimido na sua vida inteira. Nada tinha sentido aqui. As regras eram totalmente diferentes.


Não era normal sentir tal terror e solidão quando se ficava separado de uma mulher que conhecera um dia atrás. Ou, pelo menos, não de onde ele vinha. E que aconteceria com seus pais? O que eles pensariam quando ele não aparecesse para as férias? Eles se preocupariam com sua ausência, temendo que tivesse morrido. Naturalmente, que se ele voltasse, continuariam punindoo pelos seus defeitos percebidos como um homem, por não tomar Letty na mão antes que retirar-se calmamente da situação e permitir-lhe encontrar a sua felicidade com a “Língua”. A única coisa boa que viria da ausência de Julian na Terra seria que seu irmão mais jovem, Colin, seria denominado o novo Visconde Jameson. Com todas as inclinações políticas apaixonadas de Colin, o legado do nome Jameson seria mais bem servido nas mãos do seu irmão. Maldito inferno. Como se voltar a Terra fosse uma opção. Ele não pode dar três passos longe de Klykka sem querer arrancar sua própria garganta. Mulheres. Enlouquecedoras na Terra, terrivelmente enlouquecedoras...bem, seja qual for o inferno que ele estivesse. - Galis, - Klykka proveu. - Vivemos no planeta matriarcal de Galis na galáxia Trek Mi Q’an. O maxilar de Julian caiu. - Você pode ler a minha mente? - Diabo! - Não. Somente as suas emoções. - Ela hesitou. – Entendi errado? - Não... Não. Julian olhou Klykka, sua esposa! E dirigiu uma mão esfregando seu maxilar. Ela era inacreditavelmente bela. E ela não resultava ser terrivelmente misógina1, ou tudo o que a versão feminina daquele termo poderia significar como ele tinha pensado originalmente. Ele começou a andar. Ele nunca tinha estado tão confuso, incapaz de distinguir em cima de abaixo, esquerdo do direito. Ele não queria ficar. Ele não podia partir. Ele não podia ser separado de Klykka, ainda ele não podia viver feliz em um mundo onde os homens não tinham nenhum valor além da procriação. - Nós faremos as nossas próprias regras daqui pra frente. Ele parou de andar. Ele lançou os olhos em volta da câmara na qual eles foram isolados. A sala do harém. Deus, ele nunca poderia engolir fazer parte de um harém. - Os companheiros verdadeiros não podem ficar com ninguém mais senão sua outra metade. Nunca conhecerei outro macho. A face de Julian corou. - Deixe de ler a minha mente! - Emoções, - ela corrigiu. - Semântica. - ele murmurou. –É a mesma maldita coisa. Klykka andou com passos largos até onde ele estava e o olhou com olhos doces. – Eu não posso chegar até você e entender o que deve estar passando, bonitão. Mas posso prometer fazê-lo feliz em todas as coisas, amá-lo com todos os meus corações. 1

Misógino: Antipatia, aversão mórbida às mulheres. No texto o significado seria aversão aos homens, apesar de não existir a palavra no feminino.


Ela fez plural no uso da palavra corações. Inferno maldito, ela possuía mais de um! - São somente mais corações para amá-lo. - Você está fazendo novamente. - ele disparou. - Estou fazendo. - A gargalhada dela era suave e bonita. Ele lamentava que gostasse do som dela. - Não se preocupe com o que não pode ser modificado. - sussurrou Klykka. Ela estendeu a mão e começou a acariciar o seu pênis. – Preocupe-se com o aqui e agora. A respiração de Julian ficou presa na sua garganta quando ela pegou seu escroto e suavemente amassou. A massagem foi incrível. O seu pênis rosa, duro no espaço de um segundo. A sua mente era um caos, o desejo de acasalar com ela momentaneamente esmagador, o desejo de fugir de uma situação e lugar que ele não entendia. - Venha - ela murmurou, segurando o seu pênis quando ela o guiou em direção à cama. - Não negue à sua Ama o direito de deflorar o que lhe pertence. Ele ouviu a descrição delicada da sua virgindade com desagrado, mas a seguiu, todavia. Ele era só um homem, no fim de tudo. Um virgem com fome que finalmente teve uma esposa que o quis. Julian pegou Klykka nos seus braços, levantando-a do chão. Ela suspirou. Ele sorriu. - Oh céus, lutador. - Os seus olhos violeta incandesceram com amor e excitação. Foi tudo tão estranho e ainda o seu coração batia com prazer. Lembre-me de fazer uma oração de agradecimento à deusa por trazer você pra mim depois que terminarmos. A batida do seu coração acelerou quando ele a pôs na cama palaciana. Ele foi forçado a perguntar-se se isto não era o que ele tinha querido desde o início, um amor que se tornava mais forte a cada momento, um amor que nunca ficaria velho ou morreria. Droga. Agora o seu pensamento ficava tão florido como as suas descrições dele. - Cesse a loquacidade emocional. - suspirou Klykka em sonhos. - Ate-me a você. Sem nunca ter estado perto de uma mulher nua, complacente, Julian teve de acomodar-se nos seus joelhos e fitar a sua magnífica vagina e seios. Ele massageou-os, incapaz de guardar as suas mãos vorazes dela. Ela esteve além de algo, melhor do que qualquer pôster central de revista que pode alguma vez olhar. - Julian… Ele baixou em cima dela, agarrando seus seios e sugando os seus mamilos. Ela gemeu em resposta, os seus quadris se levantando, avisando-o que ela queria ser penetrada. Mas ele não tinha acabado com sua exploração. Julian saboreou-a em todas as partes, os seus mamilos, a sua boceta, o seu umbigo, o seu rabo, em todo lugar a sua língua pode encontrar a carne quente. Mais ele lambia, mais unido a ela se sentia. - Julian. Respirando com dificuldade, Julian ajustou o pênis na entrada da boceta e acariciou os seios. Os seus polegares massagearam os mamilos enquanto ele olhava nos seus olhos violetas. - Agora, - ela implorou - Por favor.


Ele entrou na boceta de Klykka com um gemido barulhento, a sua carne seletamente apertada que o aceitou no seu interior. Ele enterrou-se de um impulso, cada músculo do seu corpo tenso com a necessidade. Ele montou-a duramente, fartando-se na sua boceta, penetrando mais duramente e mais profundo com cada impulso. Pele suada batendo em pele suada. Os seus dentes trincaram com o prazer enquanto a fodia mais forte e mais profundo. - Julian! O brilho dos seus olhos violetas aumentou dez vezes. Ele pode dizer que ela esteve a ponto de vir e que ele estava a ponto de vir e quis conter o clímax o quanto possível. Ela sentiu-se tão bem. Incrível, pecadora e perversamente bem. Ele rosnou como um animal, sofregamente fodendo sua boceta, querendo satisfazer-se com o prazer carnal para sempre. - Você é tão apertada. – resmungou Julian empalando-se dentro e fora, repetidas vezes, muitas vezes e novamente. Os seus músculos tornaram-se salientes com a tensão da tentativa de reter sua ejaculação. -Tão desgraçadamente apertada. Klykka respirou e ele sabia que o seu orgasmo era iminente. Ele pode senti-lo como se ele fosse o seu, ampliando o seu próprio e iminente clímax. - Julian, oh!! Céus, Juliaaaaaaaaan! Ela liberou o seu prazer quando um orgasmo violento se rasgou por ambos. Ele berrou de prazer, envolto em onda após onda de êxtase, as sensações tão eróticas que eram quase dolorosas. - Klykka. Julian veio novamente em um rugido atordoado quando ele fodeu sua boceta mais rápido do que uma britadeira. Ele tomou-a mais duramente e com fome, sofregamente fodendo-a enquanto ambos gritavam e superavam cada onda deliciosa. Eles vieram no que pareceu uma eternidade, aceitando tudo que o outro tinha pra dar. Quando a maré acabou, lentamente, Julian rolou e deitou ao lado de Klykka, buscando ar. Ela aconchegou-se contra ele, ronronando quando ele pôs um braço forte em volta dela e a manteve firmemente. - Foi maravilhoso. - sussurrou Klykka. - Sim, foi. - Julian murmurou. Ele tinha de estar perto dela, tão perto como humanamente possível. Ele não compreendia o que lhe acontecia e duvidava chegar um dia que fizesse algum sentido, pelo menos por enquanto. -Amo você, Julian. Ela não disse as palavras em voz alta, mas ele pode ouvi-las como se ela tivesse dito. Elas ressonaram dentro dele, aquecendo a sua alma fria. Como alguém pode amar o outro no espaço de uma batida do coração? Mas ela realmente amou-o com mais profundidade e verdade do que um ser humano pode compreender. E, o que é pior, o seu coração puxou com a mesma emoção esotérica, incapaz de pará-lo mais do que ele pode entendê-lo. -Tudo vai ficar bem. - Klykka prometeu, colocando a mão no seu peito. Essas sensações são tão novas para mim como são para você. Isto o fez sentir-se um tanto melhor. Somente um pouco, mas era um início. - Realmente?


- Sim. - Ela sorriu. -Nós as compreenderemos. Juntos. Julian devolveu o seu sorriso. Ele raramente fazia o gesto, portanto ele supôs que pareceu um tanto desajeitado. Uma visão de coisas por vir se abateu sobre ele, afundando nos seus sentidos. Ele não sabia se Klykka lhe tinha enviado o quadro visual ou não, mas foi tranquilo. Tanto quanto ela tinha prometido, eles iriam lidar com tudo juntos. Ele não era um escravo, nunca seria um escravo. Ele faria tão bem como pudesse e gostaria de cada momento. No fundo do seu coração, parecia loucura, ele sabia que tudo seria perfeito. O Lorde Julian Jameson tinha sido uma vez um virgem solitário, procurando na Terra um sentido para sua vida. Ele nunca o tinha encontrado porque não estava lá para ser descoberto. Estava esperando-o aqui, galáxias distantes, na forma de uma mulher muito bela, com pequenos olhos violeta. -Vamos dormir um pouco. - sorriu Klykka. – Você vai precisar. O sorriso de Julian veio lentamente. – Infernos. Eu esperava que dissesse isto.


Epílogo - Por que você levanta a sua voz?- O seu lábio inferior tremeu, ameaçando mais uma rodada de lágrimas. – Tenho contrariado você, meu amor? - Não,- ela disse com paciência infinita. Ela sorriu e acariciou a sua face, consolando-o. – Jamais poderia desagradar-me, pequeno. Julian franziu o cenho enquanto olhava a exposição incorrigível do outro lado da mesa de jantar. Klykka tinha convidado sua irmã, Dorra, e o companheiro de Dorra, Vrek, para jantar com eles. A comida era excelente, irrepreensível. Mas nunca teve uma refeição mais longa. - Bom, - Vrek fungou. - Não sou o tipo de homem que deseja desagradar a sua Ama. Julian virou os seus olhos e olhou uma Klykka perplexa. Se isto fosse o típico macho do Galis, não era de admirar que as mulheres aqui pensassem que os homens eram inferiores a elas. Vrek tinha lágrimas à flor da pele. Klykka tinha avisado Julian antes da refeição que os sentimentos de Vrek tinham ficado extraordinariamente hormonais depois que Dorra tinha ficado grávida. Inferno. Os homens aqui eram estranhos. Julian procurou a mão de sua esposa e manteve-a. Eles compartilharam um sorriso. Apesar de refeições como esta, a quinzena passada com Klykka tinha sido maravilhosa. As palavras não podiam descrever quanto bem eles se ajustavam. Eles se sentiam em um pequeno mundo, pelo menos Julian. Uma guerreira se introduziu na sala de jantar, limpando sua garganta. - Temo que eu deva interromper Sua Eminência. Minhas desculpas. Klykka lançou os olhos em cima dela e usou a sua mão livre para dar sua permissão. - Fale livremente, Ginion. A guerreira acenou com cabeça. - A imperatriz solicita permissão de aterrissar em Galis, Ama. -A imperatriz?- As sobrancelhas de Klykka subiram vertiginosamente. A Alta Rainha de Tryston? - Sim. - Ela veio sozinha? -Não. Ela está acompanhada por três fêmeas Trystoni e três guerreiras Wani. Klykka acomodou-se na sua cadeira, aparentemente intrigada. - Não há dúvida que vieram à procura de Dari e Kari que partiram daqui tempos atrás. Mas só? Não é típico de o imperador permitir que sua esposa


viajasse sem a sua escolta. Seguramente não é a imperatriz, mas uma impostora. - Esquadrinhamos as naves que pairam acima de Galis, Sua Eminência. É a imperatriz com toda a certeza. Podemos abrir o escudo do planeta para eles e permitir-lhes a entrada? Klykka sentou-se silenciosa, perdida em seus pensamentos. Um pressentimento invadiu Julian, uma sensação que ele percebeu veio diretamente das emoções de sua esposa. Ele manteve a sua mão mais apertada, pensando o que a tinha tão preocupada. - Ama?- Ginion perguntou. - Você concede a sua permissão? - Sim. - Klykka murmurou. - Naturalmente.

Fim A autora tem a intenção de continuar a série, porém sem data prevista. Perguntas respondidas pela autora sobre a série Trek Mi Q’an no seu site . Você irá escrever as histórias de Jana, Kara & Dari? Sim. Fique atento para atualizações.

Será que as histórias de Jana, Kara & Dari serão o fim da série? Sim e não. Suas histórias vão terminar a série, mas eu posso escrever outras histórias relacionadas ao planeta Trek Mi Q’an.



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