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Em ato, indígenas Pataxó pedem justiça e demarcação
Lideranças Pataxó do Extremo Sul da Bahia estiveram em Brasília por mais segurança. Os indígenas fizeram uma marcha na Esplanada dos Ministérios, na terça-feira (7), em direção ao Congresso Nacional para encontrar com parlamentares.
Segundo o cacique do território Barra Velha, Naô Xohã Pataxó, o povo espera a demarcação do território, na região de Porto Seguro, há 20 anos. A liderança conta, ainda, que a situação tem gerado violência na região e já resultou na morte de quatro indígenas nos últimos meses.
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Entre as vítimas estão os jovens Samuel Divino e Nauí Jesus, que foram mortos em janeiro. Neste caso, um soldado da Polícia Militar da Bahia, suspeito de envolvimento nos assassinatos, entregou-se. O cacique Naô Xohã reclama por justiça.
As lideranças indígenas também se reuniram com o secretário Nacional de Justiça, Augusto Botelho, para pedir o envolvimento da Força Nacional e da Polícia Federal na segurança e nas investigações, segundo o cacique.
O encontro marca, ainda, a retomada das relações entre os dois países, que em 2024 vão completar 200 anos de diplomacia. Antes, também estão previstos encontros do presidente brasileiro com o senador Bernie Sanders, com deputados do partido Democrata e a Federação Americana de Trabalho.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a pauta do encontro com Biden terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Os dois presidentes devem discutir como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos.
Policiais federais cumpriram na manhã desta quinta-feira (9) 11 mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de falsificação de diplomas do curso de Medicina. A ação deu-se nas cidades do Rio de Janeiro, de Belford Roxo e Teresópolis, no estado do Rio.
A força-tarefa chegou, ainda, a Montes Claros, em Minas Gerais, onde foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação e documentos com indícios de falsificação. Cerca de 60 policiais participaram da “Operação Catarse”.

A ação iniciou depois de denúncia feita pe- lo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. Segundo informações repassadas pelo representante da classe médica à Polícia Federal (PF), foram constatados requerimentos de registro profissional a partir de documentos falsificados de graduação em Medicina.
Em abril de 2022, duas pessoas já tinham sido presas na sede do próprio Cremerj, quando tentavam obter os registros. As investigações chegaram a outros suspeitos e a empresas envolvidas, entre elas duas clínicas médicas. Os crimes investigados são de falsificação de documento público e uso de documento falso.