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No Amapá. Embarcação afunda e 10 morrem Dez pessoas morreram após uma embarcação naufragar na orla de Macapá (AP) na manhã de anteontem. O barco saiu de Santana (AP) e seguia em procissão no Círio Fluvial, evento que antecede o Círio de Nazaré. O Corpo de Bombeiros informou que o barco tinha capacidade para 40 pessoas, mas, no momento do Círio, levava cerca de 70 fiéis. Os

bombeiros ainda buscam por mais vítimas. O barco fazia o caminho de retorno a Santana quando virou. Ao menos 50 embarcações participavam da procissão fluvial e ajudaram no resgate. O inquérito para investigar o acidente será concluído em 90 dias. A Prefeitura de Macapá (AP) decretou luto de três dias. METR0

Centro. Menor não para em blitz e namorada é baleada Um adolescente de 17 anos foi detido pela polícia na madrugada de ontem após tentar furar uma blitz. Sua namorada, de 16 anos, acabou baleada. O caso aconteceu no centro. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o jovem havia pegado escondido o carro de um cliente da oficina mecânica do seu pai. Ao notar a PM, ele tentou

escapar da blitz. Os policiais dispararam contra o veículo na tentativa de pará-lo, mas ele conseguiu escapar. Na avenida Nove de Julho, ele estacionou e percebeu que a namorada tinha sido atingida. Ela foi levada para a Santa Casa, onde permanece internada.Levado pela polícia, o menor foi liberado após prestar depoimento. METRO

PCC. Estado quer acesso às escutas da Promotoria Para identificar policiais envolvidos com o crime organizado, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo quer ter acesso aos áudios recolhidos pelo MPE (Ministério Público Estadual) em três anos e

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2013 www.readmetro.com

{BRASIL}

meio de investigações sobre o PCC (Primeiro Comando da Capital). O pedido foi feito pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira. METRO

Contra espionagem, Dilma vai ‘blindar’ e-mails do governo Invasão. Presidente determina que órgão de tecnologia desenvolva sistema de segurança para proteger troca de informações entre o Planalto, ministérios e estatais A presidente Dilma Rousseff quer reforçar a segurança da troca de informações entre órgãos federais, ministérios e empresas estatais. A medida é uma resposta à revelação das ações de espionagem do governo dos EUA no Brasil. Ontem, em sua conta no Twitter, a presidente informou que determinou a instalação de um novo sistema de proteção para a correspondência eletrônica oficial. A blindagem será criada pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). No microblog, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o reforço na segurança tem como objetivo ampliar a privacidade das informações que saem do Palácio do Planalto. “É preciso dar mais segurança às mensagens para prevenir possíveis atos de espionagem”, publicou a presidente.

“Determinei a adoção de um sistema seguro de e-mails em todo os órgãos do governo federal.” PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

No ano que vem O governo prevê contar com o novo sistema de proteção no segundo semestre do ano que vem. Um grupo de trabalho formado por técnicos dos Correios e do Serpo já estão trabalhando no programa de blindagem. Invasão Em junho, o ex-agente de segurança da CIA Edward Snowden revelou que a NSA (Agência Nacional de Segurança) espionou conversas da presidente Dilma Rousseff, informações da Petrobras e do Ministério das Minas e Energia. METRO

Presidente quer prevenir atos de espionagem

| WESLEY SANTOS/FOLHAPRESS

Médico ‘estrangeiro’ já recebe, mas não trabalha Um impasse entre o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) e o Ministério da Saúde tem deixado profissionais do programa Mais Médicos na capital recebendo sem trabalhar. O governo federal contratou 16 profissionais no início de setembro para atuar em áreas carentes de São Paulo, entre brasileiros e estrangeiros, mas apenas três médicos estão em atividade. O problema é que o registro provisório, expedido pelo Cremesp, não foi entregue a 13 médicos. O conselho alega que há problemas na documentação deles. Já o governo federal diz que os órgãos de classe têm feito exigências além das necessárias, para boicotar o programa. O Mais Médicos foi criado pelo governo para atender

áreas pobres e distantes onde profissionais brasileiros não têm interesse em atuar. Os conselhos alegam que o programa contrata estrangeiros e brasileiros formados no exterior sem validação do diploma dos profissionais. Com isso, até o momento, nenhum estrangeiro foi autorizado a trabalhar na cidade. Os três médicos que já atuam são brasileiros formados no exterior. Os demais já recebem os R$ 10 mil de salário do governo federal, mais o custeio de moradia e alimentação por parte da prefeitura. A administração municipal diz que os 13 médicos que ainda não atuam têm feito visitas aos locais onde irão atuar para conhecer a rotina dos postos de saúde. Para tentar resolver o im-

bróglio, o Conselho Federal de Medicina concordou com mudanças na edição da MP (Medida Provisória) que regula o programa. Na quarta-feira passada, a Câmara dos Deputados aprovou a MP que cria o programa e prevê que o registro provisório passe a ser expedido pelo Ministério da Saúde. A proposta ainda precisa passar pelo Senado. Enquanto o problema não é resolvido, São Paulo continua sofrendo com falta de médicos. O déficit de profissionais na capital é de cerca de 3 mil servidores, segundo a prefeitura. As zonas leste e sul são as regiões com maior carência. HENRIQUE BEIRANGÊ METRO SÃO PAULO

RAIO-X DOS MAIS MÉDICOS NA CAPITAL NACIONALIDADES

9

BRASIL BOLÍVIA

4

ONDE IRÃO ATUAR 5 Zona 7 leste Zona norte 4 Zona sul

1

ARGENTINA

1

VENEZUELA

1

PORTUGAL

FORMAÇÃO

1

1

1

1

Portugal

Rússia

Venezuela

Espanha

3 Brasil

4

5

Cuba

Argentina

FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


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