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PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2013 www.readmetro.com

MUNDO

Após ataque, Síria e Irã ameaçam Israel Oriente Médio. Damasco insiste que bombardeio atingiu centro de pesquisa e promete lutar por sua soberania. ONU expressa preocupação com a crescente tensão entre os países O Irã e a Liga Árabe saíram ontem em defesa da Síria, que acusa Israel de ter violado seu espaço aéreo para bombardear um centro de pesquisa. Autoridades em Teerã e em Damasco fizeram ameaças aos israelenses, que afirmam ter interceptado um comboio carregado de armas para o grupo radical Hezbollah, no Líbano. O vice-chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, disse que “o regime de Tel Aviv sofrerá sérias consequências” pelo ataque. O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, também condenou a ofensiva, “uma flagrante violação de território”. A própria Síria prometeu reagir, com uma “decisão surpresa” contra Israel. Plásticas

Nariz de Kate é o mais pedido O nariz de Kate Middleton, mulher do príncipe William da Inglaterra, está no topo da lista dos mais pedidos pelas britânicas que se submetem a cirurgias plásticas. Conforme ranking do Transform Cosmetic Surgery Group (que aponta anualmente as partes do corpo de celebridades que fazem mais sucesso), o número de pedidos pelo nariz de Kate triplicou em um ano. METRO Represália?

Hackers atacam site do ‘NY Times’ A filial do “The New York Times” na China denunciou que hackers do governo estão violando os e-mails de seus repórteres. Segundo o jornal, os hackers teriam roubado senhas e documentos dos jornalistas, inclusive, de um que denunciou o patrimônio do premiê, Wen Jiabao. Pequim negou as acusações, e o jornal contratou uma empresa de segurança para avaliar a situação. METRO

Acusações O ataque ocorreu na madrugada de quarta-feira, matando duas pessoas e ferindo cinco. A Síria afirma que o alvo do bombardeio foi um centro científico, mas fontes de inteligência dos Estados Unidos dizem que o objetivo era interceptar o comboio de armas. Ontem, os EUA voltaram a advertir a Síria sobre o envio de recursos militares ao Hezbollah, inimigo histórico de Israel. A ONU disse não ser possível verificar se a acusação do regime sírio tem fundamento. O secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, expressou “séria preocupação” e pediu respeito à soberania do Estado. METRO

Christine: Israel deve “cessar as atividades de assentamento” | DENIS BALIBOUSE/REUTERS

ONU pede a retirada de colonos da Cisjordânia

Jipe militar israelense circula perto da fronteira com o Líbano | BAZ RATNER/REUTERS

No mais dura crítica feita à política israelense até então, o Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu para que o país interrompa a expansão dos assentamentos judeus e retire os colonos da Cisjordânia ocupada. “Israel deve, em conformidade com a Convenção de Genebra, cessar todas as atividades de assentamento, sem condições prévias”, recomendou o relatório, conduzido pela juíza francesa Christine Chanet. No último ano, sob o governo do conservador Benja-

min Netanyahu, a aprovação para construção de assentamentos saltou 300%. A prática viola as leis internacionais, que proíbem a transferência de população civil para territórios ocupados. O Conselho de Direitos Humanos da ONU, no entanto, não tem poder para aplicar sanções a Israel. O governo israelense acusa a ONU de ser tendenciosa. “A única maneira de resolver as questões pendentes entre Israel e os palestinos é através de negociações diretas, sem condições”, disse à CNN um porta-voz. METRO

Mundo árabe está mais opressivo do que nunca Dois anos após a histórica onda de revoluções, as populações árabes têm trocado uma forma de opressão por outra, denunciou a HRW (Human Rights Watch), uma organização que monitora os direitos humanos em 90 países. “A euforia deu lugar ao desespero e a uma profunda preocupação”, resumiu o diretor executivo da HRW, Kenneth Roth. O destaque do relatório anual da entidade são os abusos contra minorias nos países que passaram pela Primavera Árabe. No Egito, aponta a ONG, há uma Constituição “cheia de falhas” e o aumento da persguição a dissidentes. Na Líbia, o problema é que o governo não controla o território. A HRW destaca, ainda, que os conflitos no norte da África têm sua origem na má condução do pós-revolução. As violações, no entanto, não estão restritas ao lado de lá do oceano. A organização denunciou desrespeito em todos os países, inclusive no Brasil. Por aqui, as prisões lotadas e os grupos de extermínio foram duramente criticados (veja mais ao lado). METRO COM AGÊNCIAS

DE OLHO NAS AMÉRICAS Veja a avaliação de alguns países do continente: ESTADOS UNIDOS

O presidente Barack Obama foi criticado por não investigar casos de tortura durante a gestão de George W. Bush. Outro problema é a manutenção da prisão de Guantánamo

Anúncio da Coca-Cola: comunidade árabe reclamou | REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Super Bowl. Anunciantes tentam emplacar o ‘viral’

CUBA

É apontado como o único país das Américas onde não é permitido “nenhum tipo de dissidência política”, com a prática de prisões arbitrárias

VENEZUELA

A ONG critica o acúmulo de poder nas mãos do Executivo. Hugo Chávez abusa “em uma grande variedade de casos que afetaram o Judiciário, os meios de comunicação”

COLÔMBIA

O relatório elogia as negociações de paz do governo com as Farc, mas alerta para o risco de abusos militares e para a necessidade de desmobilização dos guerrilheiros

EQUADOR

O governo de Rafael Correa “minou a liberdade de imprensa”, com perseguições contra jornalistas. O dono de um dos veículos foi condenado a pagar multa milionária após falar mal do presidente

BRASIL

O relatório elogia a criação da Comissão da Verdade, mas aponta a falha na punição dos grupos policiais de extermínio, que atuam principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo

Para os anunciantes nos Estados Unidos, não há maior dia que o do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, no próximo domingo. No intervalo da partida, cuja audiência ultrapassa 111 milhões de pessoas, são veiculados anúncios milionários, que costumavam ficar guardados a sete chaves pelos empresários. Este ano, porém, a estratégia é outra. Os marqueteiros têm construído campanhas em torno de um conceito de anúncio, que começa a ser revelado dias ou semanas antes do Super Bowl. Pelas redes sociais, lançam versões de seus vídeos e/ou interagem com o público.

“O pré-lançamento de comerciais nas mídias sociais é agora a norma”, diz Shawn Busteed, vice-presidente da agência TBA Global. O salgadinho Doritos, por exemplo, convocou seus consumidores a produzirem uma propaganda caseira. A melhor será exibida no Super Bowl. Mas a tática pode gerar dor de cabeça ou sair pela culatra. A Coca-Cola, que criou um teaser no qual árabes, caubóis, motoqueiros e dançarinas disputam um oásis da bebida, convocou os internautas a votarem em quem deve ser o vencedor. A comunidade árabe dos EUA não gostou da propaganda, argumentanto que é racista. METRO


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