Som do rock magazine 8

Page 1

Chegou o Verão Chegaram os Festivais RATOS DE PORÃO CONFIRMAM TOUR PELA EUROPA

Neste numero de Agosto temos a continuação da História do Heavy Metal , entrevista com os Brasileiros Sethirus , Biografia dos SECRET SYMMETRY , Coluna do Dico, Noticias, Cinema, Agenda, eventos e muita informação HeadBang.

SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP



Paulo Teixeira

E chegou os mês de Agosto é só bom tempo muito sol e muita jola. Este mês há muitos festivais, temos muito por onde passar. O Som do Rock Magazine vai estar no Vagos Open Air 2015. Iremos fazer a reportagem completa para de poder informar de como foi. Neste mês de Agosto lançamos o prometido Volume II da nosso CD de Verão. E muito mais vem ai, vais ficar supreendido. Fala connosco atraves do e-mail, magazine@somdorock.pt

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 03


Editorial:

Ficha Técnica: Propriedade: Som do Rock

E chegou os mês de Agosto é só bom tempo muito sol e muita jola. Este mês há muitos festivais, temos muito por onde passar. O Som do Rock Magazine vai estar no Vagos Open Air 2015. Iremos fazer a reportagem completa para de poder informar de como foi. Neste mês de Agosto lançamos o prometido Volume II da nosso CD de Verão. E muito mais vem ai, vais ficar supreendido. Fala connosco atraves do e-mail, magazine@somdorock.pt

Administração Paulo Teixeira Data : Agosto de 2015 Preço: Grátis (Proibido a sua impressão e venda) Colaboradores:

Paulo Teixeira

Redação / Paginação e conteúdos: Paulo Teixeira Reportagem/ Entrevistas:

Lunah Costa Carolina Lobo

Indice:

Cronicas:

Pagina 3

Ricardo Pato

Noticias:

Colunista

Pag 06—Correio—Perguntas com resposta Pag 07—PAWS AND CLAWS FEST 5 Pag 08—Ratos do Porão em Tour pela Europa Pag 09—CONGRUITY - Regravão RUPTURE (EP) Pag 10—SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP Pag 13– História do Heavy Metal parte VI Entrevista: Pag 18- Entrevista com os Brasileiros Sethirus Coluna do Dico: Pag 20—Alto e Bom Som Biografia: Pag 21—SECRET SYMMETRY - BIOGRAFIA Pag 22– Eventos Pag 23—Cinema

Dico Bandas Paula Antunes É proibido a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos sem a previa autorização. Pedidos de Autorização. Contactos: geral@somdorock.pt magazine@somdorock.pt muisca@somdorock.pt tv@somdorock.pt



Correio:

Perguntas com Resposta. Pergunta: Boas. Chamo-me Nuno e gosto de Metal. Conheço o vosso trabalho no site e aqui na revista. Queria perguntar se tem intenções de a publicar em papel? Qual o Formato? Nuno, Via e-mail. Resposta: Boas Nuno, antes de demais queria agradecer a tua participação. Temos esse objetivo, mas para tal é preciso apoios e isso ainda não conseguimos. O formato será o Pocket (Tipo A5) e com apoios a distribuição seria gratuita.

Pergunta:

Pergunta:

Desde já quero dar os parabéns a todos os que fazem o Som do Rock. Gostava de saber se tem planos para comecarem a organizar Metal Fest´s?

Olá gosto muito dos vossos CD´s, Vão comecar a editar em formato fisico?

António Vicente via Facebook. Resposta: Obrigado António a equipa agradece os parabéns. Não Antonio não temos planos porque foge um pouco da nossa area de atuação, mas estamos disponiveis para colaborar e dar divulgação.

Sandra Matos via e-mail. Resposta: Olá Sandra, também nos gostavamos de poder editar em formato fisico, mas ainda não é o momento. Sem apoios teriamos que cobrar pelos CD´s e gostamos de os manter Gratis.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 06


Noticias:

PAWS AND CLAWS FEST 5 DIAS 9 E 10 DE OUTUBRO METAL POINT Numa altura como esta, em que a crise e a falta de meios escasseia, os animais são, por norma, os primeiros a sofrer as consequências. Deixados ao abandono, mal nutridos, maltratados, os animais sofrem e sentem como ninguém estas vicissitudes, maldosas, da humanidade. Sendo, muitas vezes, o acesso à saúde, aos alimentos, aos veterinários muitas vezes difícil e dispendioso, mais ainda para pequenas instituições, como estas, fornecerem aos nossos amigos o que eles merecem, eis que estas duas organizações se juntaram para dar uma nova vida aos A AASAGRIJO/AEA Associação Esperança Animal organiza mais um evento sem fins lucrativos e que, uma vez mais, visa a levar uma melhor qualidade de vida e uma grande amizade e respeito pelos animais, através da festa Paws and Claws, que vai já na sua quinta edição. Após a passagem, em eventos anteriores, de bandas como Secrecy ou Kandia,Waterland, Booby Trap, Nethergod ou The Ransack a organização aposta agora,Tracy Vandal,Ashes & Waves,Unfleshed,Deep Cut que irão desfilar durante dois dias pelo Metalpoint, casa mãe do evento e que, aos poucos, se transforma num local de culto na invicta. Se é de uma revolução que se trata, se é uma revolta que vos assalta a mente quando assistem a maus tratos a animais, quando vislumbram animais abandonados ao frio e ao relento, então juntem-se neste evento nos dias 9 e 10 outubro, com uma entrada simbólica de 5€, a vossa presença é, sem sombra de duvida, um elixir na vida dos melhores amigos do Homem.

ENTRADA 5 EUROS DIA

SORTEIO DE OFERTAS NO 2º DIA ENTRE TODOS OS QUE ESTIVERAM PRESENTES TANTO NUM DIA COMO NO OUTRO DIA9: PROTEST-AND-SURVIVE HELL-DOGS JUSEPH DEEP-CUT UNFLESHED DIA10: THE-MISTERY-ARTIST ANARCHRIST SISTEMA ASHES-&-WAVES TRACYVANDAL

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 07


Noticias:

RATOS DE PORÃO CONFIRMAM TOUR PELA EUROPA

A lendária banda brasileira Ratos de Porão, ícone da música pesada internacional, acaba de confirmar mais uma turnê pela Europa.João Gordo (vocal), Jão (guitarra), Juninho (baixo) e Boka (bateria) retornam ao Velho Continente, desta vez, para promover o aclamado novo álbum “Século Sinistro”. Itália, Suíça, França, Espanha, País Basco, Alemanha, Eslovênia, Eslováquia e Rep ública Checa são os destinos. Mais informações abaixo. A lendária banda brasileira Ratos de Porão, ícone da música pesada internacional, está pronta mais uma turnê pela Europa. Após devastadoras apresentações pela América do Sul, João Gordo (vocal), Jão (guitarra), Juninho (baixo) e Boka (bateria) agora se preparam para atravessar o Atlântico e promover o aclamado novo álbum “Século Sinistro” no Velho Continente. Com mais de 20 passagens pela Europa, a nova turnê tem 15 datas confirmadas. A excursão começa no próximo dia 24 de julho, na Itália, segue por Suíça, França, Espanha, País Basco, Eslovênia, Eslováquia, República Tcheca e termina em 9 de agosto, em Berlim (ALE). O ponto alto desta série de apresentações deve ocorrer no renomado Brutal Assault Fest, na República Tcheca.

Com mais 30 anos de estrada, o Ratos de Porão se estabeleceu como um verdadeiro fenômeno global e, com o lançamento de “Século Sinistro”, segue mantendo a mesma vitalidade, força e irreverência do inicio de carreira. O quarteto possui uma longa discografia com álbuns que se tornaram clássicos absolutos como “Crucificados pelo Sistema” (1984), “Cada Dia Mais Sujo e Agressivo” (1987), “Brasil” (1989) e “Anarkophobia” (1990). Confira as datas da nova turnê do Ratos de Porão pela Europa abaixo: 24/07 – Spazio Polivalente – Cramagna, Itália 25/07 – United as One Fest – Poviglio, Itália 26/07 – La Raje HC Fest – L'Aaquila, Itália 28/07 – L'Usine – Genebra, Suíça 29/07 – Secret Place – Montpellier, França 30/07 – Paberse Matao – Valência, Espanha 31/07 – Sala Zentral – Pamplona, Espanha 01/08 – TBC – Oviedo, Espanha 02/08 – Doka – Donostia, País Basco 04/08 – Walfisch – Freiburg, Alemanha 05/08 – Free & Easy Fest – Munique, Alemanha 06/08 – Punk Rock Holiday Fest – Tolmin, Eslovênia 07/08 – FFUD Fest – Sered, Eslováquia 08/08 – Brutal Assault Fest – Jaromer, República Tcheca 09/08 – Clash – Berlim, Alemanha Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 08


Noticias:

CONGRUITY - Regravão RUPTURE (EP)

"Rupture"

1.Intro 2.Rupture 3.Eraser 4.The Underworld (feat. Paulo Marcos) 5.River of Death 6.Falling From My Heart

Os Congruity apresentam a regravação do EP “Rupture”, para comemorar uma década desde a gravação original, em 2005. O trio sediado em Abrantes apresenta neste trabalho as 4 malhas originais (mais uma intro) e um tema novo “Falling From My Heart”. De referir a contribuição do antigo vocalista, Paulo Marcos, no tema “The Underworld”. Numa toada de Black/Death estes cinco violentos temas apresentam todo o peso que os Congruity reuniram ao longo de mais de uma década. “Rupture” serve de aperitivo ao longa duração do coletivo ribatejano, com edição prevista para 2016.

Em edição digital via Ferro Records, com edição física de autor.

Bio: Nos finais de 2000, Hugo (bateria), Paulo "Lecas" Marcos (guitarra), Quim (baixo), Geist (guitarra) e Tânia (teclados) formaram os Congruity. Com o black/death como influência principal, gravam “Equilibrium”, a primeira demo de três temas em 2001. Em 2002 sai o baixista e entra Victor para o seu lugar, e gravam a demo “The Underworld”. Com a saída de Tânia no ano seguinte, o som dos Congruity torna-se mais agressivo. Com a entrada de Jorge para a segunda guitarra, Lecas passa a dedicar-se apenas à voz. Em 2005 gravam o EP “Rupture”, ano em que dão cerca de 60 concertos em Portugal. Em 2007, Lecas abandona o projeto, ficando o Victor a cargo da voz e das quatro cordas. Com a saída de Geist, em 2013, a banda fica reduzida a trio. Após partilharem palco com bandas como W.A.K.O, Holocausto Canibal, Switchtense, MataRatos, The Temple, Painstruck, os Congruity regressam com o EP “Rupture” antes do longa duração previsto para 2016.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 09


Noticias:

SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP

Todo e qualquer headbanger sério que esteja vivo e respirando sabe que: A) metal é a lei e B) qualquer outro gênero nem se compara, mas sempre é bacana ver alguns dados quantificáveis que comprovem isso, além de debates acalorados durante sessões de louvor ao Kreator com seus amigos. O Spotify jogou um ossinho pros cabeludos recentemente ao divulgar uma série de números que detalham exatamente com que margem o heavy metal domina as ondas do streaming. A pesquisa buscava determinar quais fãs eram mais fieis, por gênero – ou seja, que com frequência retornavam aos seus artistas favoritos. Como notado pelo Spotify, “para medir a lealdade de um gênero, dividimos o número de streams que cada artista principal tinha por número de ouvintes. Todas as tabelas foram normalizadas com o gênero de acordo com os fãs mais fieis”. Surpresa! O metal venceu. De Portugal aos EUA à (claro) Noruega, o metal permanece entre os dez primeiros – e também entre os cinco, normalmente – gêneros mais fielmente escutados em todos os países inclusos no estudo.

O metal também leva a coroa da fidelidade global, deixando o pop em um distante segundo lugar, enquanto folk, country e hiphop engolem poeira. Como comentado pelo Mashable, o Spotify calculou seus dados com base em conjuntos de bandaschave para cada gênero, com os campeões do metal sendo Metallica, Slayer, Judas Priest, Iron Maiden, Sepultura, Pantera, Cradle of Filth e Anthrax. Não é surpreendente saber que um monte de gente está usando o Spotify para ouvir sons clássicos do Slayer e Metallica e que ouvintes de metal tem uma tendência a revisitarem seus favoritos, mas o que é meio chocante é ver como tem gente que fica meio aturdida com esse fato.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 10


Noticias:

SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP

Crédito: Spotify

Dada a fidelidade extrema dos fãs de metal para com seu gênero e propensão a compras físicas, faz sentido que passem boa parte do tempo reouvindo músicas antigas do Iron Maiden. Como comentado pelo pessoal das gravadorasentrevistado no artigo do Mashable, estes selos de metal vendem fitas cassete e discos de vinil há anos, e camisetas de banda e patches são lugar-comum no visual, festivais de metal regularmente atraem fãs de tudo que é canto no mundo, e ainda existe um sem-fim de revistas de metal e fanzines impressos circulando em um mundo que, em grande parte, digitalizou-se. Enquanto fãs de outros gêneros são atraídos por novos artistas, no metal a coisa é uma questão de geração; novos recrutas são encorajados a apreciarem as bandas que vieram antes e construírem seu conhecimento cronologicamente enquanto se mantém informados do que está rolando. Essa espécie de largo funil musical leva diretamente a mais vendas; quando alguém compra um disco novo do Mefitic, é provável que também estejam aumentando sua coleção do Blasphemy ou finalmente pegando aquele box do Hellhammer. Metaleiros são completistas, e enquanto gênero, o metal é incrivelmente variado; existem milhares de bandas às quais alguém pode jurar lealdade, algo feito também com suas economias.

Esta abordagem não é exclusiva dos MetalHeads, mas eles definitivamente levam a coisa mais a sério que qualquer outro público. Não é tão fácil ser entusiasta do metal quanto declarar seu amor por Taylor Swift ou Makonnen, e a devoção absurda dos headbangers à sua cena é muitas vezes uma reação à pressão social. Quando o mundo todo te diz que a música que você gosta é burra, ruim ou inaudível, ou você vai ficar na sua e deixar seus gostos pra si... ou vai sair pra cima e pra baixo com camisas de banda, ir a shows de gente que pense parecido, e criar alianças sempre que possível. Aquele mesmo artigo no Mashable deu o seu melhor para tentar explicar a ideia de que não só o metal existe depois “do auge nos anos 80 e 90”, mas mais gente do que nunca se rendeu aos seus encantos, ao que só posso responder: dãr, cara. É tentador tratar artigos como este como ruído puro e simples – algo que não afeta nossa comunidade e não tem efeito nenhum em nossa relação com o metal – mas suas implicações são graves. Em 2015, anos depois do New York Times ter começado a falar de doom metal e empresas automobilísticas promoverem shows com o Absu e Napalm Death, a grande mídia e a sociedade em geral não encaram o metal como arte séria e ainda nos deparamos com textos que apresentam o gênero com o mesmo tom condescendente de como se tivessem descoberto uma nova tribo nos confins da Amazônia. “Acredite se quiser, mas ainda existem fãs de heavy metal nos dias de hoje, praticando seus estranhos costumes e rituais longe de olhares curiosos...” Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 11


Noticias:

SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP

Como dito pelo Mashable enquanto se ajeita em seus jeans de velho, “o que pode surpreender para muitos ouvintes de música mainstream que trocaram Skid Row e Def Leppard há muito tempo atrás por John Legend e Taylor Swift é que o heavy metal manteve uma cena vibrante e diversa – além de muito global – graças a estes fãs dedicados”. Eu até entendo a necessidade de se escrever para um público amplo, mas presumir que as pessoas precisem ser lembradas do alcance global de um gênero cujos principais personagens vieram de locais muito distantes da fronteira dos EUA (Black Sabbath? Enslaved? Sepultura? Não? Beleza) só mostra o quão entranhada é a percepção do metal como nada mais que um flash de gente com permanentes, muita lycra e guitarras em punho.

Como revelado pelos dados do Spotify, o metal é um negócio global, e os headbangers estão por toda parte. A grande mídia e a indústria musical só se machucam ao ignorar e diminuir este rico veio de fãs internacionais e dedicados, que em sua maioria estão prontos para gastar o que puderem em merchandising, revistas e música em formato físico. O metal não precisa deles, mas enquanto os serviços de streaming continuarem rendendo e as vendas de música em formato físico continuarem caindo, talvez eles descubram que precisam de mais metal... E não faria mal tratar o gênero – e por extensão nós, fãs – com um pouquinho mais de respeito até que o derradeiro dia chegue.

Autoria de: Kim Kelly

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 12


Parte VI Mainstream: final dos anos 1970 e década de 1980 Iron Maiden, uma das bandas centrais do movimento New Wave of British Heavy Metal.

As vendas dos discos de heavy metal diminuíram drasticamente no final da década de 1970, perdendo espaço para o punk rock, disco e outros tipos de rock. Com as grandes gravadoras fixadas no punk, muitas bandas britânicas novas de heavy metal foram influenciadas pelos movimentos agressivos, sons de alta energia e tendência de baixa fidelidade e "faça você mesmo". Bandas de metal undergroundcomeçaram a surgir com gravações feitas de forma independente e barata para pequenas audiências. O Motörhead, fundado em 1975, foi a primeira banda importante a ficar em uma posição intermediária entre o punk e o metal. Com a explosão do punk em 1977, outras bandas seguiram a mesma linha. Não demorou até os jornais musicais britânicos como o NME e Sounds tomarem conhecimento do que foi batizado por Geoff Barton como movimento New Wave of British Heavy Metal ("Nova Onda do Heavy Metal Britânico"). ONWOBHM, que incluía bandas como Iron Maiden, Saxon e Def Leppard, deu uma nova carga de energia ao gênero. Seguindo o exemplo de Judas Priest e Motörhead, as bandas de heavy metal endureceram os seus sons, reduzindo os elementos do blues e colocandoandamentos cada vez mais rápidos. Em 1980, o NWOBHM invadiu o mainstream, com álbuns do Iron Maiden e Saxon, bem como Motörhead, atingindo o top 10 das paradas britânicas. Embora menos bem -sucedidas comercialmente, outras bandas do NWOBHM tais como Venom e Diamond Head, também tiveram uma influência significativa no desenvolvimento do metal. Em 1981, o Motörhead tornou-se a primeira banda desta nova geração a atingir o topo das paradas do Reino Unido com No Sleep 'til Hammersmith.

Enquanto isso, as primeiras bandas de heavy metal foram perdendo o centro das atenções. O Deep Purple havia acabado com a saída de Ritchie Blackmore em 1975, e o Led Zeppelin se dissolveu após a morte do baterista John Bonham em 1980. O Black Sabbath era constantemente ofuscado pela banda que abria os seus shows, o Van Halen. Eddie Van Halen estabeleceu-se como um dos melhores guitarristas de sua época — seu solo em "Eruption", no álbum Van Halen, é considerado um marco. Randy Rhoads e Yngwie Malmsteen também eram guitarristas destacados pela sua habilidade, associados com o que seria conhecido como metal neoclássico. A inserção de elemento da música clássica tinha começado com Blackmore e pelo guitarrista dos Scorpions, Uli Jon Roth; essa nova geração ocasionalmente fazia uso da guitarra clássica (violão), como Rhoads fez em "Dee" de Blizzard of Ozz (1980), o primeiro álbum solo do antigo vocalista do Sabbath, Ozzy Osbourne. Inspirados pelo sucesso do Van Halen, uma outra vertente do metal começou a se desenvolver no sul da Califórnia ao final da década de 1970. Vindas dos clubes da Sunset Strip em Los Angeles, bandas como Quiet Riot, Ratt, Mötley Crüe e W.A.S.P. foram influenciadas peloheavy metal tradicional do início da década de 1970, incorporando as performances teatrais (às vezes com maquiagem) do glam rockde bandas como Alice Cooper e Kiss. As letras dessas bandas de glam rock normalmente enfatizavam o hedonismo e o comportamento selvagem. Musicalmente, o estilo era distinguido pelos rápidos solos de guitarra shred, coros e uma abordagem melódica relativamente pop. O movimento do glam metal — juntamente com os estilos semelhantes, como o da banda novaiorquina Twisted Sister — tornou-se uma grande força no espectro do rock.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 13


Parte VI Mainstream: final dos anos 1970 e década de 1980 Nos moldes do movimento New Wave of British Heavy Metal, o Judas Priest lançou British Steel (1980) enquanto o heavy metalse tornava cada vez mais popular no início da década 1980. Muitos artistas do gênero se beneficiaram pela exposição da MTVdesde 1981 — as vendas muitas vezes disparavam quando os videoclipes das bandas eram exibidos no canal. Vídeos do Def Leopard para o álbum Pyromania (1983) ajudaram a banda a conseguir status de superstars nos Estados Unidos e o Quiet Riot tornou-se a primeira banda nacional de heavy metal a chegar ao topo da parada da Billboard com Metal Health (1983). A popularidade do metal já permitia a participação em eventos de grande porte, como no US Festival de 1983 na Califórnia que contou com Ozzy Osbourne, Van Halen, Scorpions, Mötley Crüe e Judas Priest, no chamado "dia do metal". No Brasil, oRock in Rio em 1985, contou com vários nomes importantes do metal da época. Entre 1983 e 1984, o heavy metal passou de 8% para uma quota de 20% de todas as gravações vendidas nos Estados Unidos. Várias revistas profissionais dedicadas ao gênero foram lançadas, como a Kerrang! (em 1981) e a Metal Hammer (em 1984), bem como uma série de publicações de fãs. Em 1985, a Billboard declarou: "O Metal ampliou sua base de audiência. A música de metal não é mais de domínio exclusivo de adolescentes do sexo masculino. O público do metal tornou-se mais velho (em idade universitária), jovem (pré-adolescente) e mais feminino.

Em meados da década de 1980, o glam metal era presença dominante nas paradas dos EUA, nos canais musicais e na programação das casas de shows. Novas bandas, tais como os californianos do Warrant e também bandas da costa leste, como Poison e Cinderella, conseguiram grande sucesso, enquanto Mötley Crüe e Ratt continuavam populares. Preenchendo a lacuna entre o hard rock e o glam metal, o Bon Jovi de Nova Jérsei conseguiu um enorme sucesso com o seu terceiro álbum,Slippery When Wet (1986). O estilo semelhante da banda sueca Europe fez com que chegassem ao topo das paradas internacionais, com o álbum The Final Countdown (1986). A sua faixa-título tornou-se um hit número 1 em 25 países. Em 1987, estreou na MTV o programa Headbangers Ball, dedicado exclusivamente a videoclipes de heavy metal. No entanto, o público do metal começou a se dividir e muitos começaram a favorecer estilos mais underground e pesados, desacreditando os estilos mais populares como o "light metal" ou "hair metal". Uma banda que atingiu diversos públicos foi o Guns N' Roses. Em contraste com os seus conterrâneos do glam metal de Los Angeles, eles eram vistos como uma banda mais crua e pesada. Com o lançamento do álbum de estreia, Appetite for Destruction (1987) conseguiram reinventar quase sozinho o estilo da Sunset Strip por vários anos. No ano seguinte, o Jane's Addiction surgiu da mesma cena dos clubes de hard rock de Los Angeles, com seu famoso álbumNothing's Shocking. Na crítica do álbum, a Rolling Stone declarou: "Jane's Addiction são os verdadeiros herdeiros do Led Zeppelin." O grupo foi o primeiro a ser identificado como "metal alternativo", tendência que viria à tona na próxima década. Enquanto isso, novas bandas como o Winger de Nova Iorque e Skid Row de Nova Jérsei sustentavam a popularidade do glam metal. Cronos com a banda Venom, que teve grande influência sobre o metalextremo.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 15


Parte VI Outros gêneros do metal: décadas de 1980, 1990 e 2000 A maioria dos subgêneros do heavy metal se desenvolveram na década de 1980, fora do mainstream comercial. O crítico Garry Sharpe-Young, autor de uma enciclopédia multivolume sobre o metal, separa o gênero underground em cinco grandes categorias: thrash metal, death metal, black metal, power metal e os subgêneros relacionados aodoom e gothic metal.

Thrash metal O thrash metal surgiu no começo da década de 1980, influenciado pelo hardcore punk e New Wave of British Heavy Metal,160particularmente nas canções mais aceleradas, conhecidas como speed metal. O movimento começou nos Estados Unidos com otrash metal da Bay Area. O som desenvolvido pelos grupos de thrash era mais rápido e agressivo do que o das bandas do metaloriginal, os riffs graves são tipicamente acompanhados por conduções shred. As letras muitas vezes expressam pontos de vistaniilistas ou lidam com questões sociais, usando uma linguagem visceral e agressiva. O thrash por vezes é descrito como "a música da decadência urbana. O subgênero foi popularizado pelo "Big Four of Thrash": Metallica, Anthrax,Megadeth e Slayer. Três bandas alemãs, Kreator, Sodom e Destruction, tiveram papel crucial na vinda do gênero para a Europa. Outros, como os californianos da região de São Francisco do Testament e Exodus, o Overkill de Nova Jérsei e o Sepultura de Minas Gerais, também tiveram impacto significativo. Mesmo que o thrash tenha começado como uma cena underground — e permanecido assim em grande parte por quase uma década — as principais bandas do movimento já começavam a atingir um público mais vasto. O Metallica chegou ao top 40 das paradas da Billboard com Master of Puppets (1986); dois anos depois, o álbum ...And Justice for Allchegou à sexta posição, enquanto Megadeth e Anthrax conseguiram chegar ao top 40.

Slayer

Embora com menos sucesso comercial do que o resto do Big Four, o Slayer foi responsável pelo disco considerado definitivo do gênero: Reign in Blood (1986). A crítica da Kerrang! o descreveu como "o álbum mais pesado de todos os tempos"Duas décadas depois, a Metal Hammer o nomeou como melhor álbum dos últimos vinte anos. Duas características pouco louváveis da banda são o grande número de fãs skinheads neonazistas e as constantes acusações de promover a violência e cultuar temas nazistas em suas canções. No início dos anos 1990, o thrash chegou ao seu ponto máximo de sucesso, desafiando e redefinindo o mainstream do metal. Em 1991, o Metallica com seu álbum autointitulado (conhecido por muitos como Black Album), chegou ao topo das paradas da Billboard, devido à seu afastamento do thrash e se aproximando de um heavy metalmais clássico. O Megadeth com Countdown to Extinction (1992) chegou à segunda posição, Anthrax e Slayer conseguiram o top 10. Bandas mais regionais, como o Testament e Sepultura conseguiram chegar ao top 100.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 15


Parte VI Outros gêneros do metal: décadas de 1980, 1990 e 2000 Death metal O thrash evoluiu e dividiu-se em outros gêneros de metal extremo. Segundo a MTV News, "a música do Slayer foi diretamente responsável pela ascensão do death metal." A banda Venom do NWOBHM também foi uma progenitora importante. O movimento do death metal na América do Norte e na Europa adotou elementos da blasfêmia e diabolismo. A banda Death da Flórida e Possessed da Bay Area são reconhecidas como as bandas seminais do estilo, ambos são creditados como inspiração para a criação do nome deste subgênero, o Death pelo seu nome em si e o Possessed pela canção chamada "Death Metal" do álbum Seven Churches (1986). O death metal utiliza a velocidade e agressividade do thrash e hardcore, fundidas com letras inspiradas em filmes slasher, violência e satanismo. Os vocais são geralmente sombrios, envolvendo vocais guturais, gritos estridentes e outras técnicas incomuns. Complementando o vocal agressivo, são usadas guitarras altamente distorcidas e percussões extremamente rápidas, muitas vezes no padrão metranca. Mudanças frequentes de tempo e fórmula de compasso também são muito utilizadas. Os fãs e grupos de death metal, assim como os de thrash metal, geralmente rejeitam a teatralidade dos estilos de metal anteriores. Mas essa regra possui exceções, como Glen Benton do Deicideque costumava usar uma cruz invertida na testa e armadura durante suas apresentações.

Chuck Schuldiner da banda Death é "amplamente reconhecido como o pai do death metal".

O Deicide, Morbid Angel, Death e Obituary foram os maiores precursores da cena do death metalque surgiu na Flórida em meados da década de 1980. No Reino Unido, o estilo relacionado conhecido como grindcore era liderado por bandas como o Napalm Death e Extreme Noise Terror, emergindo do anarcopunk.

O texto e Fotos da História do Heavy Metal tem origem na Wikipédia

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 16



Uma parceria com o Underground's Voice

Entrevista:

Entrevista com os Brasileiros Sethirus

U.V - Lançaram o vosso álbum de estreia "King of Dust" no final do ano passado. Como o definem? Sethirus - King of Dust define a proposta eclética da banda dentro do gênero “Metal”, uma vez que o álbum não se limita a nenhum rótulo certo. Na parte dos vocais que tenho mais competência para versar também não foi diferente, uma vez que foram utilizados desde os vocais melódicos e agudos, até os famosos “drives” e guturais. Além da influência egípcia nos riffs criados pelos guitarristas, outra peculiaridade é que o álbum é conceitual, dessa forma suas letra e melodias são conexas na medida em que contam a história do último faraó do Egito Antigo que resistiu a invasão dos Assírios.

U.V - Antes de mais, bem vindos à Underground's Voice, é um prazer vos receber! Para quem não vos conhece, podem-se apresentar? Sethirus - Primeiramente gostaria de agraceder por essa oportunidade e dizer que é uma grande honra para a Sethirus participar desse feito. A SETHIRUS é uma banda independente brasileira criada em 2008, desde o início do projeto, o foco do grupo foi tocar o bom e velho HEAVY METAL. Nossa primeira maior influência foi o glorioso Iron Maiden, nessa época lançamos duas demos - “Faces in the sand” e “The eye of horus”. Com o passar do tempo, a banda passou a se valer também das influências do THRASH e POWER metal dentre outras. Tal proposta que não se limita a um só rótulo vigora até o presente e tem sido considerada como a identidade da banda. Até então lançamos na plataforma digital (Itunes, Spotify, Amazon, Google Play), no final de 2014, o debut conceitual “King of Dust”, e em breve traremos o primeiro clipe oficial da banda e uma single do material que está porvir. Atualmente o line up da banda é composto por mim, Augusto Carone (Voz), Edy Alenquer (Guitarra), Joel Victor (Guitarra), Ronyson Lima (Baixo e Voz), Bruno Kainâ (Bateria). U.V - Como surgiu o nome para a banda? Sethirus - A maioria de nós, por ironia do destino, sempre admirou o Egito Antigo. Dessa forma, quando decidimos criar um novo nome para banda, procuramos algo que tivesse significado para nós, logo quando o Edy sugeriu SETHIRUS não deu outra. O nome deriva da palavra “Seth” (correspondente ao deus egípcio da guerra, dos desertos e das serpentes e, de acordo com as crenças egípcias, ele teria rasgado o ventre de sua mãe para provocar seu próprio nascimento).

U.V - Como foram os seus processos de composição/ gravação? Sethirus - O processo de gravação foi feito de forma totalmente independente, pois, anteriormente, quando gravamos as demos em determinado estudio local, o resultado alcançando não foi o pretendido. Dessa forma fomos “atrás do prejuizo” e gravamos, mixamos e masterizamos o nosso som. Foi realmente algo bastante trabalhoso, mas nos rendeu muita experiência e orgulho ao ouvirmos o resultado final, pois superou todas as expectativas. Gravamos todos os instrumentais no estudio do Edy e os vocais eu gravei com meus equipamentos no meu home estudio vocal. U.V - Que feedback têm recebido dos fãs e críticos e este vosso trabalho? Sethirus - O feedback foi ótimo para um lançamento independente, pode-se dizer que conseguimos levar o nome da banda para diversos sites e web radios estrangeiros e tivemos uma ótima crítica no geral. Porém, como nada é perfeito, nos decpcionamos um pouco com a falta de apoio da mídia estadual, entretanto o apoio inusitado e voluntário nacional e internacional de alguns veículos de comunicação nos deixou bastante contentes. Um fato curioso foi a dificuldade da mídia em rotular nosso primeiro trabalho, em um site estrangeiro consegui encontrar uma classificação bastante complexa e engraçada, lá o cd foi rotulado como um trabalho de heavy/power/prog/ thrash metal (risos).

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 18


Entrevista:

Entrevista com os Brasileiros Sethirus

U.V - Que planos têm para o que resta de 2015? Vão continuar a promover o "King Of Dust" ou podemos esperar outras novidades? Sethirus - Em 2015 planejamos continuar a compor o próximo material e estamos estudando a possibilidade de produzir o nosso primeiro clipe oficial e concluir os shows do album debut. U.V - Quais são as vossas principais influências e que temas gostam de abordar nas vossas letras? Sethirus - Nossas principais influências condizem com o estilo da banda, ou seja, variam muito de gênero. Porém algumas como Symphony X, Iced Earth, Metallica, Iron Maiden, Sepultura e Angra, podem ser citadas como exemplo. Acerca do tema que gostamos de abordar em nossas produções, nos interessa assuntos relacionados à História, Filosofia, Violência, Religião, dentre outros. U.V - Como está a vossa agenda nesta altura? Será possível uma data em Portugal em breve? Sethirus - No momento estamos focando somente nas novas composições e em projetos paralelos, entretanto nos próximos meses voltaremos a fazer os últimos shows do álbum somente em território nacional. Uma data em Portugal infelizmente não será possível nos shows desse álbum. U.V - O que nos podem dizer sobre o Underground Brasileiro actual? Sethirus - O underground brasileiro aparenta viver um bom momento. Posso versar com um pouco mais de propriedade sobre o underground local de Fortaleza. Aqui temos excelentes bandas que representam bem nossa cidade desde o heavy metal até o death (Knights, Final Profecy, Dark Syde, Siege of Hate e etc..). O público também, aparentemente, não decepciona. É inegável a presença de uma nova geração nos shows locais na cidade, aquela história de o “heavy metal” ser um som ultrapassado e quase extinto não tem vez aqui. Também é notável e decisivo o esforço de produtores locais que fazem grande parte dos shows acontecerem, investindo na maioria das vezes de forma completamente independente.

Uma parceria com o Underground's Voice

U.V - O que pensam das páginas/blogs/etc que divulgam cada vez mais as bandas? Sentem que actualmente uma banda tem obrigatoriamente que ter uma vida activa na internet para se fazerem conhecer? Sethirus - Tais blogs e páginas são essenciais para bandas independentes como a Sethirus, principalmente quando a mídia local insiste em promover sempre os mesmos nomes. O mesmo se aplica para a utilização da internet na divulgação da banda, que hoje em dia é o principal veículo de publicidade da mesma. Dessa forma, posso afirmar que existe sim uma obrigatoriedade nos tempos modernos em ter uma vida presente na internet, seria um grande desperdício não tirar proveito desse veículo rápido e prático de informação, que pode fazer contato do fã de qualquer lugar do mundo com a banda em apenas segundos.

U.V - Por fim quero agradecer mais uma vez a disponibilidade para a entrevista e desejar tudo de bom para a banda! Últimas palavras para os leitores da Underground's Voice? Sethirus - Queria primeiramente agradecer a todos que dispuseram um pouco do seu tempo para ler essa entrevista, assim como ao Underground’s Voice pelo espaço disponibilizado e parabenizar pelo ótimo trabalho que está sendo feito. Por fim, queria convidar todos que se interessarem a checar a Página Oficial da banda (https://www.facebook.com/SethirusOfficial? fref=ts),

U.V - Conhecem alguma coisa sobre o Metal Português? São fãs de alguma banda? Sethirus - Infelizmente nunca tive um contato direto com alguma banda do Metal Português, entretanto das que pude ouvir até então, a banda TARANTULA se destacou e realmente posso me considerar um fã em potencial (risos). Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 19


A Coluna de Dico

Breve História do Metal Português

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 20


Biografia:

SECRET SYMMETRY - BIOGRAFIA

Os Secret Symmetry surgem em 2012 em Lisboa com o nome de Ipsis Verbis, sob a forma de um projecto experimental, consolidando a sua formação em Julho de 2013. Atravessando um intenso processo criativo, intercalado com a realização de concertos e a participação em concursos de bandas, os Secret Symmetry cumpriram o desígnio de gravar o seu primeiro EP - “Emerge” com o produtor Fernando Matias (Linda Martini, Moonspell, Bizarra Locomotiva, Quartet of Woah,…) e com design do Phobos Anomaly Design (Kandia, The Firstborn, Wako, …).

No final de 2014 assinam com a Ethereal Sound Works para a publicação do EP em formato físico e digital, a edição do mesmo saiu em Março de 2015. Na mesma data será publicado o primeiro videoclip da banda para o tema “Broken Shards of Glass”. Pedro Nunes - Vocals Nuno Pereira - Guitars Pedro Bendada - Keyboards Flip - Bass Carlos Matos - Drums

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 21


Eventos:


Cinema:

The Zohar Secret (2015) Comedy, Drama, Sci-Fi | 1 January 2015 (Israel) Max encontra-se na posse de um antigo pergaminho que descreve toda a história da humanidade do início ao fim. Usando a informação para seu próprio ganho, Max aciona o mecanismo que começa a influenciar a sua própria vida.

Diretor: Vladek Zankovsky Escritores: Vladek Zankovsky, Israel Sasha Demidov Estrelas: Sasha Israel Demidov, Irina Barinova, Henry David

Terminus (II) (2015) 94 min | Sci-Fi | 30 May 2015 (Spain)

Na sequência de um acidente quase fatal, David Chamberlain faz uma descoberta sem precedentes, que não só irá determinar o destino da sua família, mas da humanidade.

Diretor: Marc Furmie Escritores: Marc Furmie, Shiyan Zheng, um

Estrelas: Jai Koutrae, Kendra Appleton, Todd Lasance

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 23



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.