Som do rock magazine 5

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Neste numero: História do Heavy Metal parte III, entrevista com a banda Brasileira Hell Ashes, Biografia dos HoursWill, Coluna do Dico, Cinema, Agenda, Nova Tabela musical e muita informação HeadBang.



Paulo Teixeira

Marquem nas vossas agendas!! Dia 30 de Maio acontece na República Da Música Alvalade o In Heaven and Hell Metal Fest, evento de aniversário da Hintf que em conjunto com a In-anima Producao Artistica levam a cabo esta festa recheada de surpresas e boas bandas só para vocês!!

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Editorial:

Ficha Técnica: Propriedade: Som do Rock

Chegamos ao numero 5. Este mês continuamos com as rubricas anteriores e acesentamos uma nova, a Metal Chart. Vinte bandas todos os meses faram parte desta tabela, constituida somente por bandas nacionais. A Metal Chart retira o seu contiudo do site Reverbernation.com e é constituida pelas preferencias dos usuarios. Paulo Teixeira

Administração Paulo Teixeira Data : Abril de 2015 Preço: Grátis (Proibido a sua impressão e venda) Colaboradores: Redação / Paginação e conteúdos: Paulo Teixeira Reportagem/ Entrevistas:

Lunah Costa Carolina Lobo

Indice:

Cronicas:

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Ricardo Pato

Noticias:

Colunista

Pag 06—LUX FERRE –Artwork do novo trabalho Pag 06—Alogia o Metal Sérvio

Pag 07—Blood Fueled Chainsaw Pag 08—Redlizzard lançam novo álbum Pag 09—Almadrama o som que vem da Invicta Pag 10—História do Heavy Metal parte III Entrevista: Pag—13 Entrevista do Underground Voice aos Hell Ashes Coluna do DICO:

Pag 15- Os chicos-espertos e a falta de profissionalismo Biografia: Pag –16 HoursWill Tabela Musical Cinema Agenda

Dico Jornalista Bruno Sousa É proibido a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos sem a previa autorização. Pedidos de autorização : geral@somdorock.pt



Noticias:

LUX FERRE - REVELAM ARTWORK DO NOVO ALBUM. Lux Ferre, divulgaram a capa para aquele que será o seu próximo Album, denominado "Excaecatio Lux Veritatis", o trabalho foi executado por Vojtěch Moonroot Doubek, artista residente em Brno, na Republica Checa, que através da sua Moonroot Art já elaborou ilustrações, cartazes, t-shirts e logos para varias bandas e músicos.

O colectivo de Black Metal é uma das propostas mais solidas do seu género no underground nacional, actualmente estão escalados para participar no Pax Julia Metal Fest V, na Casa da Cultura de Beja, 7 Novembro 2015,

ALOGIA - ELEGIA BALCANICA , CONHEÇA A BANDA SÉRVIA

Formada em 2000. Muitas vezes sugerido como a maior banda de metal sérvio. Alogia tem feito tours por toda a região dos Balcãs durante a última década e também se apresentou em vários grandes festivais, como Exit, Beer Fest. Também tem feito vários e enormes concertos a solo de muito sucesso no salão de Belgrado, SKC. Tem feito a abertura de várias bandas como os Whitesnake, Apocalyptica e Savatage. Após 3 trabalhos de estúdio e um álbum ao vivo / dvd, a banda lança o quarto álbum de estúdio, "Elegia Balcanica", em setembro de 2014.

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Noticias:

Blood Fueled Chainsaw apresentam o primeiro trabalho

“Empire of Blood” é o trabalho de apresentação dos BLOOD FUELED CHAINSAW. O EP de apresentação conta com cinco temas originais e está disponível a partir de dia 28 de Abril de 2015, em ferrorecords.bandcamp.com.

Formados em 2013, os BLOOD FUELED CHAINSAW conta nas suas fileiras com Paulo Martins [voz], Riccardo Teixeira [guitarra] e Nuno Pereira [bateria]. Após a conclusão das gravações do “Empire of Blood” EP ingressa na banda Henrique Almeida, como guitarrista solo. Gravado por Ricardo Pombo (Cruz de Ferro), “Empire of Blood” é o culminar de dois anos de trabalho da banda de Torres Novas. Com lançamento digital pela Ferro Records, terá edição física prevista para Junho de 2015.

ALOGIA - ELEGIA BALCANICA , CONHEÇA O METAL QUE VEM DA SÉRVIA Formada em 2000. Muitas vezes sugerido como a maior banda de metal sérvio. Alogia tem feito tours por toda a região dos Balcãs durante a última década e também se apresentou em vários grandes festivais, como Exit, Beer Fest. Também tem feito vários e enormes concertos a solo de muito sucesso no salão de Belgrado, SKC. Tem feito a abertura de várias bandas como os Whitesnake, Apocalyptica e Savatage. Após 3 trabalhos de estúdio e um álbum ao vivo / dvd, a banda lança o quarto álbum de estúdio, "Elegia Balcanica", em setembro de 2014.

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Noticias:

REDLIZZARD LANÇAM NOVO ÁLBUM

Descontração, dinâmica e... muito rock! É esta a essência dos REDLIZZARD, nascidos em 2008 em Almada, cidade que já deu a conhecer vários nomes sonantes do panorama do rock nacional. Em 2008, fizeram o seu primeiro ensaio e, em Janeiro do ano seguinte, a sua primeira actuação ao vivo, na Casa Municipal da Juventude de Almada. Ao longo dos anos seguintes, a banda venceu vários concursos de música moderna, entre os quais se destaca, o Have a Nice Day With Bon Jovi, em 2011, uma iniciativa conjunta Hard Rock Café/Rádio Comercial/Everything is New, que levou os REDLIZZARD à abertura do concerto dos Bon Jovi, no Parque da Bela Vista, onde actuaram para 56.000 pessoas. Os REDLIZZARD venceram também nesse ano os prémios Upper State Independent Awards (E.U.A.), em duas categorias: Best Pop Rock Band e Best International Band. O seu primeiro trabalho discográfico, o EP In Your Face, foi lançado em Novembro de 2011, a que se seguiu uma tour de suporte ao disco, que passou por espaços como o Musicbox, o Hard Rock Café, a Aula Magna e diversas FNACs.

Em 2015, os REDLIZZARD estão de volta com o LP The Red Album, que tem data de lançamento prevista para Abril. Este disco foi produzido pelo lendário produtor inglês “Slaughter” Joe Foster, que produziu bandas britânicas como Jesus and Mary Chain, Primal Scream, ou My Bloody Valentine, e foi ainda um dos fundadores da Creation Records (editora que lançou os Oasis, entre outros). The Red Album foi gravado em 2014 nos Estúdios Rosa dos Ventos, por Telmo Gomes, com supervisão de Paulo Jorge Silva (Pajó). Foi misturado e co-produzido por um dos maiores produtores nacionais, João Martins Sela, cujo curriculum inclui bandas como Xutos & Pontapés, Da Weasel, João Pedro Pais e UHF. O álbum contou ainda com a participação de convidados, como Nuno Espírito Santo, Mário Delgado, Patrícia Silveira, Patrícia Antunes, Marco Cesário e Ricardo Galrito.

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Noticias:

Almadrama o som que vem da Invicta

Do solo da Invicta e talhada horizontes, surge ALMADRAMA.

para

novos

Banda, constituída por Hugo Saraiva (voz e guitarra), Tozé Pereira (bateria), Ricardo Poças (guitarra e coros), Miguel Pinto (teclado e coros) e Vasco Fernandes (baixo e coros), que após anos de busca e experimentações, encontrou a fórmula, aqui plasmada no álbum de estreia “X MANDAMENTOS”. “X MANDAMENTOS” resgatados e postos em comunhão com a poesia de Fernando Pessoa. 10 poemas temáticos musicalizados como nunca. Um aditivo de valores humanos com o melhor da cultura portuguesa, ao som de um Rock inaugural e contagiante. O álbum foi gravado no estúdio da “Raising Legends Records”, produzido pelos ALMADRAMA e coproduzido por André Matos, que teve também a cargo a mistura e masterização. A banda neste momento está na fase de promoção do trabalho e agendamento de espetáculos.

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Parte III

Temática Os Black Sabbath e as muitas bandas de metal que eles influenciaram concentraram a temática de suas letras "em assuntos soturnos e depressivos, até então nunca abordados em qualquer forma de música popular", de acordo com os acadêmicos David Hatch e Stephen Millward, que tomam como exemplo o álbum Paranoid, de 1970, que "continha canções que lidavam com traumas pessoais — 'Paranoid' e 'Fairies Wear Boots' (que descrevia os lados menos glamourosos do consumo de drogas) — bem como confrontavam questões mais amplas, como a autoexplicativa 'War Pigs' ("porcos de guerra") e 'Hand of Doom'". O holocausto nuclear também foi abordado em canções dometal, como "2 Minutes to Midnight", do Iron Maiden, e "Killer of Giants", de Ozzy Osbourne. A morte é um tema frequente do heavy metal, abordado rotineiramente na letra de bandas tão diferentes quanto Slayer e W.A.S.P. As formas mais extremas do death metal e do grindcore tendem a ter letras agressivas e escatológicas.

Foto: "King Diamond live 2006 Moscow 02" por Андрей Плугин -

Desde as raízes do gênero no blues, o sexo é outro importante tópico das letras do heavy metal — um filão que vai desde as letras sugestivas do Led Zeppelin até às referências mais explícitas das bandas de glam e nu metal. Tragédias românticas são um tema corriqueiro do gothic e doom metal, bem como do nu metal, onde a ira e a revolta adolescente é outro tópico central. Canções deheavy metal frequentemente apresentam letras inspiradas pelo bizarro e pelo fantástico, o que lhes dá uma qualidade escapista. As canções do Iron Maiden, por exemplo, inspiravam-se em peças da mitologia, da ficção e da poesia, como "Rime of the Ancient Mariner", baseada no poema homônimo de Samuel Taylor Coleridge. Outros exemplos incluem "The Wizard", do Black Sabbath, "The Conjuring" e "Five Magics", do Megadeth, e "Dreamer Deceiver", do Judas Priest. A partir da década de 1980, com a ascensão do thrash metal e de canções como "...And Justice for All", do Metallica, e "Peace Sells", do Megadeth, mais letras do metal passaram a incluir críticas sociopolíticas. Gêneros como o death metal melódico, o metal progressivo e o black metal costumam explorar temas filosóficos. O conteúdo temático do heavy metal tem sido por muito tempo alvo de críticas. De acordo com Jon Pareles, "o principal assunto doheavy metal é simples e virtualmente universal. Com grunhidos, gemidos e letras subliterárias, ele celebra... uma festa sem limites... O grosso da música é estilizado e formulista." Diversos críticos de música definiram as letras do metal como juvenis e banais, enquanto outros manifestaram suas objeções ao que viam como a apologia à misoginia e ao ocultismo. Durante os anos 80, a organização americana Parents Music Resource Center enviou uma petição ao Congresso dos Estados Unidos visando regulamentar a indústria da música popular, devido ao que o grupo via como letras questionáveis, especialmente em canções de heavy metal. Em 1990 o Judas Priest foi processado nos Estados Unidos pelos pais de dois rapazes que se suicidaram cinco anos antes, supostamente depois de terem ouvido uma mensagem subliminar (do it, "façam isso") numa canção da banda. Embora o caso tenha atraído muita atenção da mídia, acabou sendo arquivado. Em países predominantementemuçulmanos o heavy metal é denunciado oficialmente como uma ameaça aos valores tradicionais; em países como Marrocos, Egito, Líbano e Malásia foram registrados incidentes de prisões e condenações de músicos e fãs de heavy metal. Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 10


Parte III Imagem e vestimenta O uso de cabelos longos, de acordo com Weinstein, é a "característica de distinção mais importante da moda metal." Originalmente adotado pela subcultura hippie, os cabelos usados nas décadas de 1980 e 1990 "simbolizavam o ódio, angústia e desencanto de uma geração que nunca se sentiu em casa." de acordo com o jornalista Nader Rahman. O cabelo comprido dava aos membros da comunidade do metal "o poder de que precisavam para se rebelar contra nada em geral." O uniforme clássico dos fãs de heavy metal consiste de "jeans azul, camisas pretas, botas de couro preto ou jaquetas jeans... camisetas são geralmente estampadas com logotipos ou outras representações visuais de suas bandas de metal favoritas"

Foto: KISS in concert in Boston, 2004 Eric Tal como acontece em muitos gêneros populares, a imagem visual possui uma grande importância no heavy metal. Além das canções, a "imagem" de uma banda de heavy metal é expressada na artes da capa dos álbuns, logótipos, cenários nas apresentações, roupas evideoclipes. Várias bandas de heavy metal como Alice Cooper, Kiss, Lordi, Slipknot e Gwar, tornam-se conhecidas, além de por sua música, por suas personae e papéis no palco.

Na década de 1980, a moda metal foi influenciada por uma série de fontes, do punk, gótico e filmes de terror. Várias apresentações de heavy metal nas décadas de 1970 e 1980 usavam instrumentos com formas diferentes e cores brilhantes para melhorar a sua aparência no palco. A moda e estilo foi especialmente importante para as bandas deglam metal da época, que usava cabelos longos e tingidos, maquiagem, roupas espalhafatosas, incluindo pele de leopardo, jeans e calças de couro apertadas; e acessórios como tiaras e joias. Pioneiros no heavy metal japonês, o X Japan utiliza um visual conhecido como visual kei, que inclui trajes, cabelo e maquiagem elaborados.

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Entrevista: Uma Parceria com a

Entrevista com a Banda Brasileira HELL ASHES

Underground's Voice U.V - Vão lançar o vosso EP "Guiados ao Inferno". Já têm data de lançamento? Como o definem? H.A - A gente pretende lançar o EP ate final de Julho. O EP é praticamente conceitual, blasfemia e satanismo, e claro, bastante agressividade e velocidade. A Underground's Voice atravessa mais uma vez ao oceano para receber

U.V - Como foram os seus processos de composição/gravação?

mais uma banda brasileira! Aqui fica a entrevista com os Hell Ashes:

H.A - Compomos as musicas sem preocupação de compor. Fazemos quando a ideia surge e temos tempo pare desenvolver. As vezes conversando entre nos, surge alguma ideia de riff, letra, melodia... dai seguimos. Estamos gravando de forma independente. Com computador normal, programas gratuitos disponíveis na internete, adaptadores, microfones simples. Na verdade tudo é simples e improvisado.

U.V - Antes de mais, bem vindos à Underground's Voice, é um prazer vos receber! Para quem não vos conhece, podemse apresentar? H.A - Somos uma banda Power trio de Thrash Metal de BH/MG-Brasil, fundada no inicio de 2014 e formada por amigos. Pelo fato de sermos vizinhos, já nos consorciamos antes de começar a tocar juntos. E como alguns de nos já tocava, decidimos fazer um som, por diversão, para passar o tempo. Inicialmente a ideia não era de formar uma banda, mas com o tempo, decidimos escrever algumas letras e depois dar um nome, e assim criamos o Hell Ashes. U.V - Têm tido alguma dificuldade em conseguir um line-up estável na banda, certo? Consideram possível conseguir estabilizar em breve?

U.V - Apesar de ainda não ter sido lançado, já é possível ouvir a música "Pai da Revolta". Que reacções têm obtido? H.A - Mesmo tendo apenas uma musica divulgada, estamos escutando coisas boas da pessoas, bastante elogios pela insanidade e pela agressividade da musica, grandes nomes da cena e também pessoas da nossa cidade elogiaram muito a nossa musica, esperamos que as próximas musicas se repercutam da mesma maneira que a "Pai da Revolta", pois os resultados estão sendo satisfatórios .

H.A - Tivemos alguns problemas em questão da formação, ate mesmo uma troca de funções na banda ocorreu. E também com o baterista, que teve alguns problemas pessoas e teve que dar um tempo nas atividades com a banda. Mas ela ja se estabilizou e pretendemos voltar as atividades mais rápido possível U.V - Como surgiu o nome para a banda? H.A - Quando pensamos e começamos a escrever as letras, vimos que continha muita blasfêmia e um pouco de satanismo, dai decidimos dar um nome relacionado a inferno, o Ashes veio por acaso, conversando. Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 13


U.V - Quais são as vossas principais influências e que temas gostam de abordar nas vossas letras?

U.V - Conhecem alguma coisa sobre o Metal Português? São fãs de alguma banda?

H.A - Nossas principais influencias sao Sodom, Toxic Holocaust , Sarcofago, Sepultura, Razor e Slayer. Não temos uma preferência em temas para as letras, como disse, a ideia surge. Mas nesse EP estamos selecionando as letras, para falar de um tema único e guardando as outras. Ate mesmo por que queríamos expressar toda a raiva e repulsa pela religião logo no inicio, então decidimos falar só disso nesse primeiro trabalho.

H.A - Infelizmente a gente conhece muito pouco, as bandas que conhecemos são a banda de Heavy Metal Moonspell e a banda de Death Metal Gates of Hell

U.V - Como está a vossa agenda nesta altura? Será possível uma data em Portugal em breve?

H.A - Ainda não estamos nos apresentando. Estamos focados em terminar de compor e gravar as musicas. Que pelo fato de ser tudo improvisado, se torno muito difícil e cansativo. Mas assim que terminarmos pretendemos tocar em todos os lugares que aparecerem e onde nossas pernas nos levarem. Inclusive Portugal !

U.V - Por fim quero agradecer mais uma vez a disponibilidade para a entrevista e desejar tudo de bom para a banda! Últimas palavras para os leitores da Underground's Voice? H.A - Agradecemos a oportunidade e o apoio, e parabenizamos o Underground's Voice pela iniciativa! Agrademos aos leitores por ceder uma parte do seu tempo para saber sobre nos! Desejamos força para a cena underground pelo mundo, e que os Headbanges continuem apoiando e façam a cena continuar !!

U.V - O que nos podem dizer sobre o Underground Brasileiro actual?

H.A - A cena existe e os eventos acontecem, mas muita gente deixou de apoiar. Deixaram de frequentar os eventos e ate mesmo certos lugares onde eram praticamente ponte de encontro. Hoje, pelo que vemos, o Underground se mantém por pessoas como nos, que fazemos pelo som, sem nos importar se vai ou não ter alguém pra ver e apreciar. Essa é a nossa visão!

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A Coluna de Dico

Alto e Bom Som

Os chicos-espertos e a falta de profissionalismo Desteto chicos-espertos. Há um mês, enviei uma entrevista via email para o músico de uma conhecida banda nacional. Dias mais tarde recebi as respostas, exatamente como eu gosto: com muito “sumo”. Respostas completas, com bastante informação e curiosidades várias. Feliz da vida, revi e editei o texto, escrevi o lead e o título e remeti a entrevista, devidamente finalizada, para os editores do órgão de comunicação social onde iria ficar disponível. Dias mais tarde, tendo o mesmo músico sido entrevistado por outra publicação nacional, fiquei curioso e decidi ler a entrevista (que foi publicada, portanto, quando a entrevista que eu lhe fizera ainda estava a ser paginada). A surpresa não podia ter sido mais desagradável: algumas respostas eram copy/paste daquelas que me haviam sido enviadas. Pior ainda: as questões de ambas as entrevistas nada tinham em comum. Todavia, o músico chico-esperto (que já há anos havia faltado a uma entrevista presencial comigo por ter adormecido…) forçou as respostas. Não se deu ao trabalho de escrever respostas personalizadas e originais. O profissionalismo reconhece-se não apenas pelo facto de alguém viver do trabalho que desenvolve, nem só de a pessoa em questão realizar as suas tarefas o melhor que sabe e que pode, com brio profissional e todos os meios técnicos e humanos à sua disposição. Além de tudo isto, o profissionalismo identifica-se também pela ética de trabalho que o profissional em causa manifesta. Dar respostas ipsis verbis em entrevistas diferentes não é profissionalismo, é amadorismo. Revela falta de ética e ausência de respeito pela própria banda (que, coitada, incumbe este energúmeno das relações públicas do coletivo), pelos fãs (que leem a mesma entrevista em locais diferentes) e pelo jornalista, que é tido por parvo. Não gosto que me tenham por parvo, porque não o sou. Em reunião com os meus editores decidimos não publicar a entrevista, por duas razões: em primeiro lugar, porque não queremos compactuar com uma atitude de pura falta de respeito; em segundo lugar, porque nem eu nem a revista queríamos ser acusados de plágio, sendo nós totalmente alheios à situação. Na verdade, tendo a outra entrevista sido publicada antes da nossa, seria natural que as pessoas julgassem que havíamos copiado as respostas.

Muitos dizem que é normal as bandas darem respostas iguais nas entrevistas, na medida em que têm de responder frequentemente a perguntas muitos semelhantes. Dizem que, a dada altura, já têm o discurso formatado e as respostas saem sempre da mesma forma. É normal que algumas respostas seja semelhantes (mas nunca iguais!) quando um músico dá dezenas de entrevistas sobre o mesmo tema, não 7 ou 8! Também eu já fui músico e atualmente, mesmo já não o sendo, ainda respondo a várias entrevistas. Em nenhuma delas dou respostas iguais, por mais semelhantes que sejam as perguntas. Faço questão de dar sempre respostas originais, com informação adicional, que torne a entrevista interessante para todas as partes: para mim (que não dou respostas “chapa 4”), para os fãs (que ficam a saber um pouco mais sobre mim e têm conhecimento de novas curiosidades) e para o jornalista, cujo trabalho respeito. É uma questão de ética, de boa educação e de respeito pelos outros. Se um músico está farto de responder a entrevistas então que a banda distribua essa tarefa pelos restantes elementos. Não só o relações públicas habitual do grupo ficaria mais liberto, como certamente as entrevistas se tornariam mais ricas e diversificadas, resultantes de diferentes pontos de vista. Estamos em Portugal, meus amigos, cá não há superestrelas. Desçam à Terra! Igualmente engraçado é o facto de a editora da banda, respeitada no mercado pelo (meritório) trabalho que realiza, não se dar ao trabalho de fazer o básico do básico: acompanhar o CD de um comunicado de imprensa. Gaba-se de ser altamente profissional (e éo, em grande medida), mas falha redondamente em algo tão simples. Inúmeras bandas amadoras, que se autoeditam e gerem a sua própria carreira, enviam press-kits completos aos jornalistas. Porque é que uma editora devidamente estabelecida e com muitos anos de mercado não o faz? Uma vez mais, por falta de… profissionalismo!

Dico http://dico-bhmp.weebly.com/ livrobhmp@yahoo.com

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Biografia: HOURSWILL - BIOGRAFIA : Passado/Presente

Biografia e passado musical HOURSWILL iniciou a sua actividade no início do século 21 pela mão de Nuno Peixoto na bateria e José Bonito em guitarras. Alguns anos e algumas conversas sobre disponibilidade de tempo mais tarde, o vocalista Nuno Damião finalmente decidiu se juntar ao projeto, e apesar da busca de mais músicos, o line-up permaneceu inacabado. Mesmo assim, o trio decidiu entrar estúdio para algumas experiências de gravação. O problema line-up foi finalmente resolvido apenas em torno de 2009, primeiro com a entrada do baixista Ruben Chamusca, e depois com a chegada do guitarrista Rodrigo Louraço. Com uma formação estável, a banda começou a promover seu trabalho com o lançamento de um single promocional chamado "Nada divino MMIX", com uma tentativa de demonstração, e várias apresentações ao vivo. O ano de 2013 marca o fim das sessões de gravação de seu primeiro álbum, ea saída de Rodrigo Louraço, seguido pela entrada do guitarrista Sérgio Melo. Em 2014, depois de ter sido assinado pela gravadora independente Português Ethereal funciona o som, o seu disco de estreia intitulado "Inevitable" é lançado . Nuno Peixoto, José Bonito, Nuno Damião, Ruben Chamusca, Sérgio Melo Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 16


A tabela musical é construida a partir da base de dados do site Reverbernation.com o Som do Rock limita-se a reproduzir a listagem enviada não tendo qualquer intreferencia na construção da mesma.

Vé também o top 5 desta tabela na Som do Rock Tv.

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Cinema:

The Last Witch Hunter (2015) Ação, Aventura, Fantasia | 15 de outubro de 2015 (Portugal)

As últimas batalhas Witch Hunter um caçador contra uma revolta de bruxas nos tempos modernos na cidade de Nova Iorque.

Direção: Breck Eisner Escritores: Cory Goodman (roteiro), Matt Sazama. Estrelas: Vin Diesel, Rose Leslie, Elijah Wood

Area 51 (II) (2015) Horror, Sci-Fi, Thriller | 15 de maio de 2015 (EUA) Três jovens teóricos da conspiração tentam desvendar os mistérios da Área 51, local secreto do governo onde existem rumores de ter hospedado encontros com seres alienígenas. O que encontram nesta unidade oculta expõe segredos inimagináveis. Diretor: Oren Peli Escritor: Oren Peli Estrelas: Sandra Staggs, Suze LanierBramlett, Roy Abramsohn

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Agenda:

2º Aniversário Motoclube de Rio de Feira das Almas 2 e 3 de maio

Mouro Sábado às 12:00

Wells Valley e Harpia - 02 de Maio no Estudantino Café - Viseu

INACCESSIBLE ART 2015

Sábado, 9 de Maio São Bartolomeu da Serra, concelho de Santiago do Cacém (Litoral Alentejano).

9 de Maio Blame Zeus + Cinemuerte + Deserto @ Hard Club

Noites de Culto Com Dj Lady Starlight @ Quiet Riot Bar 15 de Maio

Sexta 22 de Maio Hard Rock, Power, Heavy, Celtic, Viking, Pirate Metal. Hosts: VLord & Jőrmundgander Club Noir—Rua da Madalena—LISBOA

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 19



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