Som do rock magazine 4

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Edição nº 4 2015 Abril - Grátis - Som do Rock Portugal

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O que eu tenho no meu MP3

Extinct o novo trabalho dos Moonspell, é obrigatório no meu MP3. Leiam a review na pagina 11

Paulo Teixeira

Motel Pantanal. É sem duvida o grande regresso aos Rock Português dos anos 80

Sinner Moon a volta do Metal Melódico. Muito bom também está no meu MP3 Publicidade

Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 03


Edição nº4 2015 Abril— Som do Rock—Portugal

Editorial:

Ficha Técnica: Propriedade: Som do Rock

Bem Vindos. Chegamos ao numero 4.

Administração

Vamos ter este mês a continuação da história Heavy Metal e muito mais.

Paulo Teixeira

Neste numero vamos ter noticias, entrevistas reportagem, cronica e biografias. Podem enviar as vossas sugestões para o seguinte email. geral@somdorock.pt Obrigado Paulo Teixeira

Data : Abril de 2015 Preço: Grátis (Proibido a sua impressão e venda) Colaboradores: Redação / Paginação e conteúdos: Paulo Teixeira Reportagem/ Entrevistas: Lunah Costa

Indice: Pag: 04—Editorial Noticias Pag: 06– Motel Pantanal Pag: 07–PAWS AND CLAWS FEST IV Pag: 08—Milhões de Festa 2015 Pag; 10—The Unborn Fest 2015 Review Pag: 11— Review—Extinct, Moonspell Noticias Pag: 12—Heavy Metal— A Banda Desenhada

Carolina Lobo Cronicas: Ricardo Pato Colunista Dico Jornalista Bruno Sousa É proibido a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos sem a previa autorização. Pedidos de autorização : geral@somdorock.pt

Pag: 14– Heavy Metal a História continua parte 2 Foto Reportagem Pag: 16—Amantes & Mortais. Entrevista Pag: 19—NOITES SOLIDÁRIAS, ENTREVISTA A VERA PENTIEIROS Pag: 22— Breve História do Metal Português Pag: 23—Sheilan (Espanha)—Biografia Cinema Pag: 25— Filmes para ver Pag: 26 Agenda mês de Abtril

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Notícia:

MOTEL PANTANAL—Regresso do Rock Português aos anos 80

Os Motel Pantanal são Alberto Ferraz, Jorge Domingues, Fernando Lucas e Pedro Matos. Oriundos de Coimbra, esta banda leva-nos ao som dos anos 80, quem por lá andou e os viveu bem sabe do que falo. Aquele som tipico das bandas nacionais que faziam o seu rock que começava a despontar, foi a onde eu foi para ao ouvir o EP desta banda quase nostálgica. O projecto formou-se em

Ler é cultura. Um livro é magia feita por quem o escreve e para quem o lê. Estes dois títulos são diferentes mas porem tem algo em comum. A nossa música. O Som do Rock recomenda a sua leitura atenta e não se responsabiliza , pelos bons momentos que vais passar.

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Notícia:

PAWS AND CLAWS FEST IV 24 e 25 de Abril

A AASAGRIJO/AEA tem o prazer de anunciar que irá decorrer nos dias 24 e 25 de abril o paws and claws IV ENTRADA 5 EUROS CADA DIA SÃO AS SEGUINTES AS BANDAS JÁ CONFIRMADAS: DIA 24 DE ABRIL 22H - WATERLAND https://www.facebook.com/pages/WaterlandBand/168734083139689?fref=ts 23H -BLACK SOMBRERO https://www.facebook.com/blacksombreroplanet? fref=ts

01H - THE RANSACK https://www.facebook.com/theransackofficial? ref=ts&fref=ts

O evento desta vez vai ser realizado no metalpoint no porto no c.c. stop METALPOINT https://www.facebook.com/metalpointclub? fref=ts AJUDEM A AJUDAR OS PATUDINHOS ELES AGRADECEM

00H - TEMPLÁRIOS DO ROCK https://www.facebook.com/ templariosdorockpage?fref=ts 01H - BOOBY TRAP https://www.facebook.com/boobytrap.pt?fref=ts DIA 25 DE ABRIL 22H - SOULS OF ROCK https://www.facebook.com/rocksouls?fref=ts 23H - CATACOMBE https://www.facebook.com/catacombeband? fref=ts 00H - NETHERGOD https://www.facebook.com/nethergod?fref=ts

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Notícia:

Deerhoof, Michael Rother, Peaking Lights e mais no Milhões de Festa'15

Lenda do rock alemão Michael Rother traz NEU! e Harmonia a Barcelos. Com ele, vêm também Deerhoof, Peaking Lights e os portugueses Live Low, Plus Ultra e Cave Story. Michael Rother plays NEU!, Harmonia & solo works, Deerhoof e Peaking Lights são as novas confirmações internacionais para a edição de 2015 do Milhões de Festa, à qual os Live Low, Plus Ultra e Cave Story darão, ainda, um sabor do melhor que por Portugal se faz. Os novos seis nomes juntam-se a um line-up que tem confirmadas actuações de The Bug (feat. Flowdan & Manga), The Cosmic Dead, All We Are e Grumbling Fur, entre outros. Michael Rother, com uma extensa herança intimamente ligada ao exercício de futurologia passado nos géneros rock e electrónica, dispensa apresentações. Trará na calha o peso da história dos NEU! e Harmonia para apresentar. Pelo seu lado,Deerhoof e Peaking Lights trazem os seus mais recentes registos, lançados no ano volvido de 2014, para apresentação no Parque Fluvial de Barcelos. O Milhões de Festa acontece entre os dias 23 e 26 de Julho em Barcelos. Os bilhetes, já à venda, custma 49,99 euros até ao dia 11 de Maio.

DEERHOOF Os Deerhoof estão para a explosão do indie como os buracos negros estão para o universo e para o seu início — são um dos elementos essenciais da vida do género e, com o passar do tempo, não parecem perder ritmo para a competição directa mais nova. Antes pelo contrário, “La Isla Bonita” serve como prova para a aparentemente inesgotável fonte de inspiração do grupo norte-americano, que continua tão excêntrico nas suas composições pop quanto orelhudos e cheios de ganchos para nos prender.

PEAKING LIGHTS A pop é delicada, é saborosa e cheia de detalhes de nos encher o peito. Os Peaking Lights acrescentam uma palete de cores como regalo para os ouvidos, mais do que para os olhos. Nada na música do duo se fica pela linearidade das melodias cativantes: para cada gancho, um adorno psicotrópico; para cada progressão harmónica, um piscar de olhos ao dub, à electrónica e a um baú de inspiração sem fundo. Em caso de dúvida em relação ao talento da dupla norte-americana, que o destilam pelos poros, nada como ouvir o mais recente “Cosmic Logic”, um tiro certeiro na pop.

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Notícia:

Deerhoof, Michael Rother, Peaking Lights e mais no Milhões de Festa'15 MICHAEL ROTHER PLAYS NEU!, HARMONIA & SOLO WORKS Michael Rother é mais do que uma aleatória conjugação de dois nomes que identificam um nativo de Munique. Quantas vezes estes nomes se combinaram na história da humanidade, é algo que nunca conseguiremos precisar, mas de todas as vezes que tal aconteceu, nenhuma pareceu tão cosmicamente influenciada a tornar-se inesquecível como a que distingue o mentor dos NEU! e dos Harmonia. Este Michael Rother, o único de que poderemos falar, é inegavelmente talentoso, cujo influência atravessou gerações, géneros e as próprias barreiras do espaço-tempo delimitadas pela física. Desde o início dos anos 70 em actividade, foi um dos poucos artistas capazes de definir o som da sua contemporaneidade sem o vedar do futuro. Michael Rother é, ainda, o futuro do que ouvimos nos reinos rock e electrónicos. O wormholeque cria com o seu cunho inegável do kraut vai trazê-lo para coordenadas mais familiares no verão: Barcelos, Julho de 2015.

LIVE LOW Quando teóricos como Bakunine, em pleno clima revolucionário, incitavam à destruição, poucos pensariam no que de bom seria erigido por cima das ruínas. Mas não é por acaso que a destruição é um prazer criativo, nem tampouco uma coincidência que dos escombros de Ghuna-x nasça um projecto impreterivelmente importante na cena nacional: Live Low actuam sob a batuta de um maestro do hip-hop, agora completamente dedicado à electrónica experimental. O nome diz tudo: acreditem nas frequências baixas, elas mexem com os vossos corpos.

PLUS ULTRA Quando uma guitarra e uma bateria entram em conflito, nem a existência de um terceiro elemento poderá resolver o caos sonicamente provocado. Parece vago, mas poucos adjectivos servirão para descrever uma banda de baralho assumidamente incompleto como Plus Ultra. Nas suas explosões cáusticas, o power trio assume-se na relação única entre o chavasco e o rock, numa sujeira limpinha-limpinha: com jogadores destes, é inevitável não se ter um alinhamento vencedor.

CAVE STORY Os Cave Story são uma espécie de pintura rupestre feita a laser: o trio das Caldas da Rainha retrata os temas de sempre do rock, tão antigo quanto a própria guitarra eléctrica, com a precisão da técnica actual — contudo, soa-nos tudo familiar demais para não fazer parte de um cancioneiro ancestral das primeiras reacções dos Ramones ao mundo. Não estranhem quando derem por vós a enSom do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 09


Notícia:

The Unborn Fest 2015 O Festival "The Unborn Fest" decorrerá nos dias 3 e 4 de Abril de 2015 no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo em parceria com a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. A entrada será gratuita e aberta ao público em geral. O Festival tem por objetivo promover as bandas locais de Rock/Metal já existentes e ao mesmo tempo possibilitar às bandas mais jovens com pouca experiência de palco a oportunidade de poder tocar e pisar um palco com as devidas condições e meios, ao mesmo tempo que partilha experiências e adquire novos conhecimentos com a ajuda das bandas mais experientes. O Festival pretende ajudar as bandas na sua divulgação e promovê-las em vários meios de comunicação como rádios locais, redes sociais e em forums dedicados ao Rock/Metal e em música em geral. Nesta primeira edição o Festival contará com a presença de 6 bandas, Anomally, Palha d'Aço, Art Capital, Mufasa, Abutre Suicida e WeParasites. De salientar a estreia em palco dos Abutre Suicida e a estreia de WeParasites fora de portas, vindos directamente da Ilha vizinha de São Miguel. Uma vez que o Festival "The Unborn Fest" é um evento sem fins lucrativos e que as entradas são gratuitas, o Festival juntamente com a Associação dos Amigos dos Animais da Ilha Terceira irá realizar uma recolha de bens alimentares e outros géneros por parte do público, uma forma de tornar a música que por cá se faz numa parceira para fins maiores, ajudando a nossa sociedade a tornar-se mais presente nestas causas, onde cada um individualmente poderá contribuir para um bem maior. Para mais informações sobre o Festival poderão visitar o site oficial do Festival e o Facebook do mesmo.

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Review:

Moonspell—Extinct

A banda Moonspell foi fundada a 22 de Agosto de 1992, a banda aderiu ao Folk/Dark Metal fazendo desse o seu som mais tarde Gothic/ Extreme Metal. A banda é composta na atualidade por Fernando Ribeiro - Voz (desde 1989), Ricardo Amorim Guitarra (desde 1995), Mike Gaspar - Bateria (desde 1992), Pedro Paixão - Teclado e Guitarra (desde 1994), Aires Pereira - Baixo (desde 2007) A banda soma êxitos e fans em todo o lugar, não há sítio onde não se conheça o som dos Moonspell. Contam na sua discografia com dez de estúdio álbuns editados. Wolfheart (1995), Irreligious (1996, )Sin/Pecado (1998), The Butterfly Effect (1999), Darkness and Hope (2001), The Antidote (2003), Memorial (2006), Under Satanæ (2007), Night Eternal (2008), Alpha Noir/Omega White (2012). Extinct é o novo trabalho dos Moonspell, com saída em Março de 2015 não é fácil de falar sobre Extinct, o que se pode falar sobre uma banda sobre a qual já se falou e escreveu tanto, a única maneira de conseguir falar sobre Extinct é esquecer todo o que já ouvi dos Moonspell. Extinct sai ao público neste mês de Março, tive o privilégio de poder ouvir todo o álbum antes disso e poder comprovar que a banda está bem e recomenda-se. Neste trabalho pela minha opinião os Moonspell chegaram definitivamente ao ponto do não retorno, oficialmente para mim ganharam o que já tinham atingido á muito, o estatuto de banda de culto definitivamente são um nome obrigatório na cena Metal Mundial. Depois de Alpha Noir/Omega White, a banda portuguesa Moonspell brinda-nos com Extinct. Este Album contêm 10 tracks em inglês e um em francês que tem como tema global a extinção da raça humana. Este tema (que pode ser o desfecho do comportamento humano actual na realidade) é abordado pelos Moonspeel à sua maneira sendo a sua contribuição para a consiencialização dos ouvintes para este problema.

Esta Review é uma parceria Som do Rock Magazine Com Hintf Webzine

"Breathe (Until We Are No More)" é a track de lançamento sendo uma boa amostra de todo o album. Com raizes vincadas no gotic metal, este trabalho realizado na Suica pelo produtor Jens Bogren (que já produziu trabalhos de Katatonia, Amon Amarth, Opeth, Paradise Lost e entre outros),onde a sonoridade mantem-se sendo já imagem de marca desta banda. Estamos na presença de um trabalho maduro, feito com alma que não desilude, sendo uma das obras primas dos Moonspell. Para promover o lançamento do album foi lancado um documentario sobre o mesmo, onde a préestreia foi exibida no cinema S. Jorge em Lisboa a dia 25 de Fevereiro, seguida da apresentação do album no Hard Club no Porto no dia 26. A Tour "Road to Extinction" referente a este CD realizar-se-á na europa começando na Holanda a 12 de Março. Esperamos que Portugal seja brindado com esta Tour, talvez na segunda parte.

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Heavy Metal é uma revista em quadrinhos para adultos, que usa temas como ficção científica e fantasia como fundo das suas histórias. No meio da década de 70, o editor Leonard Mogel estava em Paris para lançar a edição francesa da revista National Lampoon e descobriu a revista Francesa de ciência-fantasia Métal Hurlant que tinha sido lançada em dezembro de 1974.1 A tradução do título literalmente é "metal rangente". Mogel lançou a versão americana, alterando o nome para Heavy Metal que começou nos EUA em abril de 1977 em papel especial (glossy) e fullcolor com tiragem mensal. Inicialmente, ela mostrava traduções das histórias originalmente publicadas naMétal Hurlant, includindo os trabalhos de Enki Bilal, Jean Giraud (mais conhecido como Moebius), Phillippe Druillet e Phillippe Caza. Mais tarde, a revista apresentou trabalhos de Stefano Tamburini e o ultraviolento RanXerox de Tanino Liberatore. Os redatores fundadores da edição americana foram Sean Kelly e Valerie Marchant. O diretor de arte foi John Workman trazendo trabalhos de background da DC Comics e outros editores. Após dois anos, Mogel sentiu que a falta de material era constante e, em 1979, ele foi substituído por Kelly e Marchant, autores de Ted White, que pretendia revitalizar a revista, ampliando os temas da ficção científica usando como base as histórias das revistas Amazing Stories e Fantastic entre 1968 e 1978. White e Workman imediatamente alteraram a aparência de Heavy Metal, incorporando mais histórias e textos de artistas americanos. A principal solução de White para o problema era adicionar material com textos expressivos em colunas redigidas por quatro autoridades dos vários aspectos da cultura popular. Lou Stathis escrevia sobre rock e Jay Kinney falava sobre quadrinhos underground, enquanto Steve Brown revisava as novelas recentes da ficção cientifica e Bhob Stewart explorava a media visual dos filmes de fantasia, animações e show com raios laser.

Capa da primeira edição da revista, publicada nos Estados Unidos em Abril de 1974. Arte de Jean-Michel Nicollet.

Em 1980, Julie Simmons-Lynch tomou a redação e sua inclinação era para material em texto, fazendo da revista um mostruário para os mais conhecidos autores de ficção tais como Robert Silverberg e Harlan Ellison. Mais tarde, uma coluna intitulada "Dossier" apresentou pequenos pedaços das obras de uma grande variedades de autores. Foram editados por Stathis e Brad Balfour. Havia também entrevistas com figuras da media como Roger Corman, Federico Fellini, John Sayles e John Waters. Em 1986, Heavy Metal tornou-se quadrimestral e voltou a ser bimestral em 1989. Simmons-Lynch permaneceu como redatora até 1991 quando Kevin Eastman comprou a revista e se tornou ambos redator e editor.

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Capa da Edição que deu origem ao Filme Em 1981 Em 1981, um filme de animação foi adaptado das séries apresentadas na revista. Criando um rombo de US$ 9.300.000, Heavy Metal apresentava seguimentos animados de diversas empresas de animação, sendo que cada uma delas fez um segmento. Enquanto uma delas fazia a sequência que amarrou todas as diferentes histórias juntas. Como a revista, o filme apresentou um grande número de nudismo e violência gráfica, acabando com logo de pornográfico. Por exemplo, seu segmento Den não mostrou as espalhafatosas genitália do seu personagem impresso. O filme lançou talentos como John Candy, Eugene Levy, Harold Ramis e Ivan Reitman em Hollywood. Ele teve um razoável retorno no lançamento em cinema e mais tarde adquiriu o status de cult, parcialmente por causa de um problema com os direitos da música que resultou uma demora de muitos anos para o filme se tornar disponível em vídeo. Outro filme de animação alternativamente chamado de Heavy Metal 2000 e Heavy Metal: F.A.K.K.², com o orçamento de US$ 15.000.000, foi liberado em 2000 diretamente para o vídeo e não era baseado nas histórias da revista, mas, em vez disso, no The Melting Pot, uma graphic novel escrita por Kevin Eastman e desenhada por Simon Bisley, que se baseou na aparência da protagonista na modelo pornográfica e atriz de filmes B Julie Strain, esposa de Kevin Eastman. Strain mais tarde usou seus talentos vocais no filme, caracterizando o personagem que lhe era similar. Também foi lançado um video game chamado Heavy Metal: F.A.K.K.². Heavy Metal tem uma notável qualidade de desenhos. Há trabalhos de grandes artistas como H. R. Giger, que fez diversas capas. Terrance Lindall ilustrou a versão do poema épico de Milton Paradise Lost editado pela revista em 1980 e considerado como a melhor retratação do poema feita no século 20. Muitas histórias foram apresentadas como segmentos em série. Por exemplo, as histórias de Richard Corben e Matt Howarth.

Alguns críticos não apreciam o conteúdo demasiado violento e pornográfico de Heavy Metal e argumentam por banir a venda da mesma para proteger os menores de idade. A despeito de tais objeções, a venda de Heavy Metal não está restrita a adultos nos EUA. A revista atualmente é de propriedade de Kevin Eastman, cocriador de Teenage Mutant Ninja Turtles, que com seu sucesso em vendas em bancas e cinema permitiu a Eastman o sonho de salvar a revista da ruína. As edições da revista francesa terminaram em 1987, mas ressurgiram nos EUA em julho de 2002 sob o nome francês de Métal Hurlant, editada por Les Humanoïdes Associés. No artigo "O novo movimento surrealista international" de março de 2006, na seção "Art & Antiques" da revista, os artistas da Heavy Metal são mencionados como a maior expressão do movimento. Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 13


Ritmo e tempo O ritmo nas canções de metal é enfático, com acentuações intencionais. A ampla gama de efeitos sonoros disponíveis para os bateristas do metal permite que os padrões rítmicos utilizados assumam grande complexidade e mantenham a sua insistência e potência elementares.19 Em boa parte das canções do estilo a levada principal caracteriza-se por figuras rítmicas curtas, de duas ou três notas - geralmente compostas de colcheias ou semicolcheias. Estas figuras rítmicas costumam ser executadas com ataques em staccato, criados através da técnica conhecida como palm muting, na guitarra base. Células rítmicas breves, abruptas e independentes são juntadas a frases rítmicas com uma textura distinta, frequentemente irregular. Estas frases são utilizadas para criar um acompanhamento rítmico e figuras melódicas chamadas de riffs, que ajudam a criar ganchos temáticos. As canções de heavy metal também usam figuras rítmicas mais longas, como acordes, semibrevesou com a duração de uma semínima nas chamadas power ballads mais lentas. O tempo no heavy metal mais antigo tinha a tendência a ser "lento, até mesmo ponderoso.No fim da década de 1970, no entanto, as bandas de metal empregavam uma ampla variedade de andamentos. Na década de 2000, os andamentos do metal variam de baladas lentas (semínima = cerca de 60 batidas por minuto) até andamentos blast beatextremamente rápidos (semínima = 350 batidas por minuto) Harmonia Uma das marcas registradas do estilo é uma forma de acorde tocada na guitarra, e conhecida como power chord. Em termos técnicos, o power chord é relativamente simples: envolve apenas um único intervalo principal, geralmente a quinta perfeita, embora umaoitava possa ser acrescentada para dobrar a raiz. Embora o intervalo da quinta perfeita seja a base mais comum para o power chord,estes acordes também podem ser baseados em intervalos diferentes, como a terça menor, a terça maior, a quarta perfeita, a quinta diminutaou a sexta menor. A maior parte dos power chords também é tocada com base numa disposição dos dedos que pode ser facilmente deslocada por todo a extensão do braço.

Ritchie Blackmore, fundador doDeep Purple e Rainbow, conhecido por inovar incorporando elementos de música clássica ao metal.

Típicas estruturas harmônicas O heavy metal costuma estar fundamentado em riffs criados com os três principais traços harmônicos: escalas em progressões modais, trítonos e progressões cromáticas, além do uso de pontos pedais. O heavy metal tradicional tende a empregar escalas modais, em especial os modos frígio e eólio.32 Harmonicamente, isto significa que o estilo costuma incorporar progressões de acordes modais, como as progressões eólias I-VI-VII, I-VII-(VI) ou I-VI-IV-VII e as progressões frígias que implicam a relação entre I e ♭II (I-♭II-I, I-♭II-III, ou I-♭II-VII, por exemplo). Relações cromáticas ou de trítonos, de sonoridade tensa, são usadas em diversas progressões de acordes do metal. O trítono, um intervalo musical que abrange três tons inteiros - como dó e fá sustenido — era uma dissonância proibida no canto eclesiástico medieval, que fez com que osmonges o chamassem de diabolus in música—"o diabo na música", em latim.nota 1 Devido a esta associação simbólica original, o intervalo passou a ser visto na convenção cultural do Ocidente como "mau".O heavy metal usou extensivamente o trítono em seus solos e riffs de guitarra, dos quais um dos exemplos mais notórios é o início da canção "Black Sabbath", da banda homônima. As canções de gênero fazem uso frequente do ponto pedal como base harmônica. Um ponto pedal é um tom que é sustentado, tipicamente por um instrumento grave, durante o qual pelo menos uma harmonia "estranha" (ou seja, dissonante) é tocada pelos outros instrumentos. Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 14


Relação com a música clássica Para o musicólogo Robert Walser, ao lado do blues e do R&B, a "junção dos estilos musicais díspares conhecidos... como 'música clássica'" foi uma das principais influências do heavy metal desde os primeiros dias do gênero. Segundo Walser, "os músicos mais influentes [do estilo] foram guitarristas ou violonistas que estudaram a música clássica. Sua apropriação e adaptação dos modelos clássicos foi a fagulha para o desenvolvimento de um novo tipo de virtuosismo na guitarra e de mudanças na linguagem harmônica e melódica do heavy metal". O Grove Music Online afirma que "a década de 1980 trouxe uma adaptação geral da progressão de acordes e práticas de virtuosismo dos modelos europeus do século XVIII, especialmente de Bach, Richard Wagner e Vivaldi, por guitarristas influentes como Ritchie Blackmore, Marty Friedman, Jason Becker, Uli Jon Roth, Eddie Van Halen, Randy Rhoads e Yngwie Malmsteen."Kurt Bachman do Believer diz que "se feito corretamente, o metal e música clássica ficam muito bem juntos. Música clássica e metal são provavelmente os gêneros que tem mais em comum quando se trata de sentimento, textura, criatividade.

Foto: Chris Walter, Getty Images

Embora diversos músicos de metal citem compositores clássicos como sua fonte de inspiração, o metal e a música clássica têm suas raízes em tradições culturais e práticas diferentes - a música clássica na tradição da música artística, e o metal na tradição da música popular. Como notaram os musicólogos Nicolas Cook e Nicola Dibben, "análises da música popular por vezes também revelam a influência das 'tradições artísticas'. Um exemplo é a associação feita por Walser da música heavy metal com as ideologias e até mesmo com as práticas performáticas do Romantismo do século XIX. No entanto, seria claramente errado alegar que tradições como o blues, rock, heavy metal, rap ou dance music derivam primordialmente da 'música artística.

Texto e Fotos: Wikipedia Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 15


Foto-Reportagem:

Amantes e Mortais Carolina Lobo

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Reportagem:

Carolina Lobo

Som do Rock Magazine nยบ 4/ Abril 2015 pag 17


Som do Rock Magazine nยบ 4/ Abril 2015 pag 18


Entrevista:

NOITES SOLIDÁRIAS, ENTREVISTA A VERA PENTIEIROS De Lunah Costa

1:Em que consiste o projeto Noites Solidárias?

O projeto Noites Solidárias consiste em levar toda a ajuda possível ao maior número de pessoas, sem – abrigo, famílias e pessoas carenciadas, incluindo também os seus animais de estimação. Damos comida, ajudamos a encher a dispensa. Damos apoio emocional, damos-lhes a atenção da qual tanto sentem falta, falamos com eles. Tentamos faze-los sentir que não estão sozinhos, que existe alguém que se preocupa e está lá para o que for preciso.

3: Em termos de organização, quantos membros vocês têm e como o projeto está organizado? O projeto Noites Solidárias é composto por seis elementos : Vera Pentieiros, Nuno Barros, Catarina Cunha, Carla Costa, Pedro Figueiredo e Adriana Figueiredo. Temos uma base localizada na casa da Carla e do Pedro onde armazenamos os alimentos que nos são doados ou que compramos através dos donativos monetários que nos são feitos. É também aqui que é feita a comida, café e sandes que são distribuídos. Armazenamos também produtos de higiene, roupa, cobertores, etc…

2: Como surgiu este projeto e quando?

4: Quais são os vossos apoios?

Este projeto surgiu no inicio de 2014, depois de no Natal de 2013 ter feito uma entrega com uma amiga, a Cláudia Lomba. Custou-me imenso, chorei bastante mas aqueles olhares de agradecimento, gratidão, aqueles sorrisos tímidos tocaram-me bastante. Pensei todo o dia nisso e pensei “Fazer isto uma vez por ano é muito pouco, quero mais, vou fazer uma vez por mês”. Comecei em aneiro de 2014 só com o Nuno e suportava sozinha todas os custos. Só em Junho, dia 23 é que o projeto passou a ter nome(ideia do Nuno), logotipo (feito pelo Rui, marido de uma amiga) e página no Facebook, criada por mim pois já não conseguia suportar os custos sozinha. Depois aos poucos foram surgindo ideias para conseguir fundos para o projeto.

Os nossos apoios são : Padaria da Barca Mindelo que nos oferece o pão para as sandes, uma senhora que nos oferece rissóis e bolinhos de bacalhau, DªMina que desde o inicio nos ajudou no que podia e não podia, os padrinhos/madrinhas de causa e todas as doações em géneros que recebemos de diversas pessoas.

Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 19


5: Em que locais fazem as entregas? As entregas são feitas em várias ruas de três zonas do Porto, são elas : Baixa, Cedofeita/ Hospital S. António e Boavista. 6: Houve algum tipo de triagem para selecionar as pessoas que vocês ajudam? Não, no entanto já conhecemos algumas pessoas com necessidades especificas e tentamos ajudálas de uma forma mais personalizada. 7: Como foi o primeiro contacto com estas pessoas? No inicio existe uma certa desconfiança por parte das pessoas que podem vir a ser ajudadas. De minha parte, além de um profundo desejo de ajudar, houve um certo receio pois estava a entrar num mundo que não conheço. No entanto até hoje nunca me maltrataram ou faltaram ao respeito. 8: De que forma tiveram conhecimento das famílias carenciadas? Tivemos conhecimento de famílias e também pessoas sozinhas carenciadas através do contato que fomos tendo com elas na rua. Algumas dessas pessoas indicavam outras que também precisavam de ajuda. 9: Vocês fazem algum tipo de acompanhamento a essas pessoas? Ou têm apenas a possibilidade de lhes ajudar em termos alimentares) Para além da distribuição alimentar, entregamos, sempre que possível, produtos de higiene, roupas e mantas. Temos o número de algumas pessoas, que não morando na rua também precisam de ajuda, uma vez que os seus rendimentos não lhes permitem ter acesso, muitas vezes a alimentos, medicamentos, sendo que muitas têm que optar por um sitio para dormir ou por comida. 10: Quais são as vossas principais dificuldades? As maiores dificuldades prendem-se com o facto de ainda não termos verbas( ou doações em géneros) suficientes para ajudar todos os que precisam.

11: Segundo o vosso conhecimento, quais são os principais fatores para essas pessoas viverem na rua? Existem vários fatores, desde a acentuada crise económica, a toxicodependência/alcoolismo, falta de uma politica social adequada, a inexistência de familiares ou a falta de apoio/interesse dos mesmos. 12: Para além do vosso projeto, essas pessoas recebem mais algum tempo de ajuda? Existem várias associações e particulares que ao longo dos vários dias da semana vão fazendo distribuição e acompanhamento pelas ruas do Porto. Como por exemplo :A legião da boa vontade, Coração da Cidade, Algumas Paróquias, a Dª Emília, etc… 13: Quais são os vossos principais objetivos? Os principais objetivos passam por tirar o maior número de pessoas da rua e reinseri-los no mercado de trabalho. Fazer chegar ajuda a um maior numero de pessoas, conseguir patrocínios, conseguir ajudar a pagar as rendas ou medicação e garantir que em todas as casas e nas ruas não ande ninguém de estômago vazio. 14: De que forma é possível ajudar o vosso projeto? Podem ajudar através da divulgação das nossas iniciativas : - O apadrinhamento da causa - A compra das pulseiras feitas por nós - Aquisição de produtos de cosmética na página do facebook Be Unique (o valor reverte inteiramente para o projeto). - Através do Grupo do Facebook Leilões Noites Solidárias onde 20% de tudo o que é vendido reverte para o projeto. Donativos em dinheiro ou em géneros. 15: De que forma surgiu a ideia do evento "Headbang Solidário"? Inicialmente iria ser um outro tipo de evento, um estilo diferente mas uma amiga, que está inserida num meio onde conhece muitas bandas de Metal, prontificou-se logo a ajudar assim como as bandas que estarão presentes e outras que se prontificarem a ajudar em tudo o que lhes fosse possível. É também importante realçar toda a amabilidade e disponibilidade do proprietário do Metalpoint, o senhor Hugo. Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 20


16: Como tem sido a reação das pessoas? Têm boas espectativas? Temos tido vários tipos de reações. Temos os que são completamente a favor, os completamente contra, os que acham que um projeto como a Noites Solidárias não devia estar associado ao Metal pois pode prejudicar futuramente a credibilidade do projeto. Maioritariamente a resposta tem sido positiva. A meu ver não existe um estilo musical que tenha que estar associado à Noites Solidárias, acho que temos é que agradecer a toda a gente que nos abre as portas e ajuda, como as bandas de Metal, o Metalpoint. Existe todo um misticismo em redor dos metaleiros que pessoalmente eu vejo como falta de conhecimento de causa. Eu convivo com metaleiros, os meus irmãos são metaleiros e são das pessoas mais confiáveis e solidárias que conheço. As minhas espectativas são por este motivo muito boas, é um passo em frente, um passo muito importante. 17:Sente que ainda há discriminização ? ainda muitos "olhares de canto? Existe descriminação por vários motivos entre eles : o não conhecimento exato da realidade, o medo e o facto de haver pessoas que se aproveitam de quem realmente precisa para também beneficiar da ajuda prestada.

20: Essas pessoas têm família? Vocês tentam ajudar na aproximação com o seio familiar? Algumas sim mas encontram-se muitos casos em que é notória a falta de acompanhamento familiar. Estas pessoas contam-nos as suas histórias , não fazendo referência onde se encontra a família. Em alguns casos a pouca família que resta está também numa situação difícil em que não conseguem ajudar. 21: Dentro do grupo de pessoas que ajuda, existem pessoas com problemas de toxicodependência/alcoolismo? Essas pessoas têm algum tipo de apoio para combaterem o vicio? Sim, existem, não sabemos porém se eles têm algum tipo de apoio para combaterem o vicio, essa é sem dúvida uma das áreas que aprofundaremos. 22: Na vossa opinião, quais são as principais falhas no nosso sistema nacional de ação/serviço social? Em Portugal existe uma grande desigualdade social. O que nós fazemos é ajudar a combater um problema que podia ser evitado. Façamos um paralelismo com uma doença, como por exemplo o cancro. Nós fazemos a radioterapia mas a extração do tumor apenas pode ser feita pelo Estado. É necessária uma cooperação estratégica entre Governo, Autarquias e Instituições de cariz social. Se olharmos para alguns países do centro e norte da Europa, vemos que este fenómeno social é praticamente inexistente. São países com taxas de desemprego muito baixas e onde em casos de necessidade o Estado assegura proteção a pessoas sejam elas singulares ou famílias. Esperemos pelo dia que tudo isto possa acontecer no nosso país. É proibido a reprodução total/parcial de texto/ fotos sem autorização.

18: Essas pessoas mostram vontade para se voltarem a integrar no mercado de trabalho? O vosso projeto auxilia de alguma forma nesse processo? Sim, mostram. Tentamos ajudar na medida do possível, vamos vendo anúncios para eles, falando com pessoas conhecidas, etc. 19: Qual é a faixa etária das pessoas que ajuda? Há muitos jovens? Idosos também são vitimas desde problema? Este flagelo abrange todas as faixas etárias. Dois terços dos sem abrigo Portugueses estão em Lisboa, nesta cidade encontra-se a maior percentagem de jovens, sendo que muitos deles são recém-licenciados. No Porto esta situação é menos visível, sendo que as faixas etárias mais afetadas são a meia e terceira idades, maioritariamente homens mas também várias mulheres. Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 21


O livro de Dico

Uma coisa diferente. Breve História do Metal Português

Breve História do Metal Português, publicado em março de 2013, foi o primeiro livro alguma vez

Breve História do Metal Português encontra-se

escrito sobre em Portugal sobre o Som Eterno.

organizado em dois capítulos. O primeiro abran-

Investigado

dois

ge precisamente a génese do estilo em Portugal,

anos, este volume inédito e único no País veio

desde os anos 60 até ao final do boom do Rock

preencher uma grave lacuna na história do Metal

Português, em 1983. O segundo capítulo englo-

forjado em terras lusas. Pela primeira vez, a es-

ba os 16 anos compreendidos entre 1984 e

cassa informação existente sobre a génese do

1999. Desde a semente dos The Playboys, pas-

Metal luso foi compilada num único volume.

sando pela afirmação dos Arte & Ofício, até ao

e

redigido

ao

longo

de

Breve História do Metal Português relata em pormenor a história do nosso Metal desde os primór-

surgimento do Underground ou da consagração dos Moonspell.

dios, nos anos 60 e 70 – através do Heavy Rock,

Como o próprio nome indica, Breve História do

do Rock Psicadélico e do hard Rock -, recorrendo

Metal Português não é um relato exaustivo do

para tal a entrevistas com músicos da época, a

percurso deste género musical no nosso país,

trabalhos

dado que, por limites de espaço, houve factos

académicos

especializados,

fanzi-

nes, sites, blogues, entre outras fontes. Nesta obra relembra-se (para os mais velhos) e conta-se (para os mais jovens) a incrível saga destas bandas, que obtiveram enorme sucesso apesar das condições políticas e sociais extrema-

abordados genericamente e outros que simplesmente não puderam ser contemplados. Além disso, foi necessário impor um limite temporal a este impressionante relato que, por isso, chega apenas a 1999.

mente adversas. Foi ainda durante o regime au-

Criticado por muitos, a verdade é que Breve His-

toritário de Salazar e Marcello Caetano que surgi-

tória do Metal Português materializa uma vonta-

ram os primeiros grupos, então inseridos no mo-

de que ninguém teve coragem de concretizar.

vimento designado “Ié-ié”.

Como sempre, em Portugal fala-se muito mas

O livro relembra que figuras como Júlio Pereira, José Cid, Fernando Girão ou o maestro Miguel Graça Moura, famosos pelas suas carreiras musicais em várias áreas musicais, exerceram alguma

faz-se pouco. Dico falou pouco e fez muito, tendo a coragem de realizar uma obra ambiciosa, que virou uma página na história do Metal português.

influência, durante os anos 70, na génese do Rock pesado nacional. Assim, e dado que até ao Boom do Rock Português a história da música pesada nacional é praticamente desconhecida pelos mais jovens e esquecida pelos mais velhos, é entre os anos 60 e o final dos anos 80 que a maior parte do livro incide. Dico http://dico-bhmp.weebly.com/ livrobhmp@yahoo.com Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 22


Biografia:

Sheilan - (Espanha)

O que começou como uma Banda de adolescentes, em 1987, que se chamou Sheilan, nascida em Ceuta (Espanha) a banda, acabou por ser uma história de sucesso, trabalho e dedicação. Sheilan foi fundada por Carlos Lorda guitarrista e vocalista de data entre 1987 e 2003, com Emilio Sánchez-Ortega, o guitarrista. Inicialmente, o grupo foi composto por: Carlos Lorda (vocal e guitarra), Emilio Sánchez Ortega (guitarra), Pepe Lazarus (baixo) e Chico Palenzuela (bateria). Foi em 1989, quando Sheilan gravou seu primeiro álbum com o mesmo nome na cidade de Málaga e sob o selo de Puerta Oscura Records. Este trabalho foi bem recebido nos media especializados, como a HEAVYROCK, ocupando o oitavo lugar no Metalhammer, onde também obteve uma excelente crítica musical ... Eles começaram a turnê por várias cidades andaluzas pela mão de grandes bandas do panorama Nacional. Em 1990 abriram para os SEGURIDAD SOCIAL, na cidade de Ceuta, e meses depois, eles gravaram sua primeira demo intitulada "No Exit". Seis itens compõem esta primeira demo, que abre as portas para cidades como Ubrique (Cádiz), onde dividiram o palco com RED BARON, lendária banda espanhola, mais tarde em 1991, sua segunda demo "força vital" foi gravada.

Pepe Lázaro deixou a banda no mesmo ano e o lugar foi ocupado por Rogelio Pitalua, que se adapta rapidamente. Junto com Pitalua também tem o grande prazer de dividir o palco com Extremoduro, ktulu ... e em 1992, quando eles retornam para gravar outra demo "Rebel" unindo para a ocasião sob Gabriel Leon e Rogelio Pitalua também deixou a banda. "Rebel" recebe excelentes críticas em todos os meios de comunicação especializados e pode se destacar em revistas como a revista Kerrang. Em 1997 volta a gravar outro demo em sua sala de ensaio e como o título tinha o nome "maus hábitos". Também retornando à banda Lazarus com Pepe no baixo. Eles tocam durante são três anos, com performances em toda Andaluzia, onde, por exemplo, ganhou o II concurso em Rock City Algeciras (Cádiz), obtendo os primeiros premios. Todas essas faixas inéditas pode ser ouvida no canal oficial no youtube Sheilan. Em 2003, gravaram seu segundo álbum, intitulado "Believer" Manu é responsável peloo baixo. Ele foi introduzido em Ceuta, em 9 de maio de 2003, convidado no evento no grupo RED BARON. O concerto terminou com um grande número de pessoas, tanto Ceuta eo Campo de Gibraltar .

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Biografia:

Sheilan - (Espanha) Depois de anos de inatividade, por razões alheias à vontade dos membros da banda são forçados a interromper sua atividade de música por quase 10 anos, durante o qual o baterista Chico Palenzuela, teve que tomar a decisão de deixar o grupo . Finalmente em outubro de 2012, Sheilan decidiu retomar sua carreira de embarcar em outro projeto, a gravação de um novo EP intitulado "To Eternity". Neste caso, o estúdio de gravação escolhido é CUBE em Madrid, onde eles têm como produtores Seara e Carlos Alberto Escobedo, este último, o cantor espanhol e baixista do grupo "Sober". Assim, fomos para o estúdio Carlos Lorda, Pepe Lazarus, Carlos Jimenez (filho de Carlos Lorda, juntou-se como um membro da banda) e Emilio Sánchez em colaboração com Manu Reyes, membro do grupo espanhol sóbrio, que é responsável pela gravação da bateria deste álbum bem sucedido. Após a gravação, Sheilan tem a adição de um novo membro em suas fileiras, Luis Luna, tornar-se o novo baterista da banda. Uma vez que gravou o álbum, masterização teve lugar em Nova York, pela prestigiada profissional Ue Nastasi estuda Sterling Sound, que já trabalhou com bandas como Gojira, Anthrax, Metallica, etc. Uma vez gravado e masterizado o trabalho, é hora de editá-lo. Várias gravadoras são contatados com a oferta de seus serviços de banda é quando decidem assinar por um ano com a empresa Productions Santo Graal, que os publica 500 exemplares para distribuir, tanto física e digitalmente por lojas e como plataformas reconhecidas como elas são : Amazon, Fnac, itunes, El Corte Ingles, a Sun Records, etc ... Para apresentar este novo trabalho, escolha a sua cidade natal, Ceuta. Seria 6 de abril de 2013, que partilham cartaz com SOBER. Tal evento foi realizado na tenda localizada na esplanada da Marinha com mais de atendimento aceitável. Os meios de comunicação ecoou o lançamento de "Para a eternidade" são feitas, tanto nacional como internacionalmente, e começar a "chuva" se oferece para contratar Sheilan para diferentes eventos em todo o país e além. Mas, devido à falta de apoio financeiro, a banda está sujeito a aceitar apenas eventos não muito longe de sua cidade natal e ser muito seletivo em suas escolhas. Após este primeiro evento em La Marina, vem o segundo evento em Huelva, em 24 de maio; 08 de junho, em Sevilha; Mais tarde, em Lisboa (Portugal); estar em Villena (Alicante) e seu quinto evento para promover seu álbum "Para a eternidade"; Villena teve a honra de participar as lendas do Rock Festival, onde dividiram o palco com bandas de grande prestígio panorama, como Aceitar, Testament, Kreator, etc. Em todos os eventos, até à data, tomou o nome de Ceuta, em voz alta.

Pepe Lazarus (baixo) deixou a banda, voltando para as fileiras Gabriel Leon, músico conhecido para a banda, uma vez que estava com eles em uma demo que foi gravado em 1992, intitulado "Rebelde". Ou seja, quando eles têm seu sexto evento na cidade de Ceuta, seguido de Madrid, com o seu sétimo desempenho deste maravilhoso passeio. "Para a eternidade" também está sendo distribuído fora do país. No Reino Unido, ao lado da empresa Duas Luas, por Gravis Grava no México e na Colômbia Ágora Registros e VCA Virtual Store. O grande jornalista profissional e com "The Heavy" e Radio Mariskal Romero, também fui visitá-los Ceuta, devido ao excelente caminho tomado pela banda, como ele estava apresentando no concerto em Lisboa. Em 30 de agosto de 2013, publicou o seu primeiro clipe, o tema escolhido foi "preocupação" da sala de corte "para a eternidade", que colabora cantando CARLOS ESCOBEDO (SOBER) e que gentilmente se ofereceu para vir à cidade para dispará-la. As imagens mostradas no vídeo são todos de Ceuta, é especificamente fundamentada no Renegade pântano. (Disponível no YouTube). O diretor foi Cristian Marfim com a ajuda de Emilio Pomares, ambas pertencentes à associação ACICE Ceuta. A cidade escolhida para liberar o CLIP, como poderia ser de outra forma, também tem sido CEUTA, particularmente na 7ª edição curto, realizada no teatro de Revellín. A nível nacional, para a apresentação do vídeo, teve a MARISKALROCK exclusivo. Para o 31 de maio foram convidados pela banda BRUTAL THIN Algeciras (Cádiz), para atuar com eles na Sala La Gramola de Algeciras. Em 17 de setembro de 2014 estreou exclusivamente lançando seu segundo vídeo da música, eu me sinto desta vez o tema escolhido que dá título ao seu mais recente trabalho "por toda a eternidade". A apresentação aconteceu no site da MARISKALROCK. O gerente foi Cristian Marfim com a ajuda de Emilio Pomares, ambas pertencentes à associação ACICE Ceuta. Em 22 de Novembro de 2014, Sheilan de volta para o palco. Nesta ocasião ele está em Sevilha para a terceira edição do "Phoenix Metal Fest" na sala "Sevilla Rock", que são amplamente aceitos pelo público e os meios de comunicação se reuniram lá ... No momento a banda está imersa na composição do que será o seu quarto. Neste caso acho que publicar um full-length com pelo menos onze faixas. Eles também estão se preparando a turnê de apresentação, em todo o país, tendo já fechou algumas datas. Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 24


Cinema:

Mad Max: Estrada da Fúria (2015) "Mad Max: Fury Road" (original title)

Uma história apocalíptica passada nos locais mais distantes do nosso planeta, numa paisagem desértica, onde a humanidade está a chegar ao fundo, e onde quase toda a população está enlouquecida e luta pelas necessidades da vida.

Director: George Miller Actores: Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult

Insidious: Chapter 3 (2015) PG-13 | Horror | 4 June 2015 (Portugal)

A prequela onde se define o que se passou antes do assombro da família Lambert e que revela como a psíquica Elise Rainier relutantemente concorda em usar sua habilidade para manter contato com os mortos, a fim de ajudar uma adolescente que tem sido alvo de uma entidade sobrenatural perigoso. Director: Leigh Whannell Stars: Dermot Mulroney, Stefanie Scott, Angus Sampson

Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 25


Agenda: CORPUS CHRISTII - Concerto de lançamento do novo álbum "PALEMOON" (Bandas Convidadas: INFRA + NEOPLASMAH)ABR - RCA Club

10

Sexta-feira, 10 de Abril às 21:00

VALHÖLL NIGHT - Noite Viking

Madame Violence & Huracan's Fall Live

Sábado, 11 de Abril às

NOVA TOUR SHIRT SHADOWSPHERE Sexta-feira, 24 de

Sexta-feira, 17 de Abril às 23:00

PAWS AND CLAWS FEST IV

18º SWR BARROSELAS METAL FEST

30/4 - 2/5

24/4 - 26/4

Som do Rock Magazine nº 4/ Abril 2015 pag 26




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