Megaphone Cultural #58

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Distribuição Gratuita

Megaph Cultne ural

Confira as propostas na área da cultura dos candidatos a prefeito na Baixa Mogiana

Ano V – Nº 58 – Edição Quinzenal 7 de setembro de 2016

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A pedidos

Projeto Coreto é ampliado e passa a ter duas edições mensais

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Itapira

Slasher define novo

Semana Juca Mulato define vencedores

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Expoflora tem nova edição em Holambra

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Gratuito

Circuito Cultural confirma novas atividades em Itapira e Mogi Guaçu Página 4

CPF/CNPJ contratada: 16.796.177/0001-86

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baixista e anuncia disco

Turismo


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de setembro de 2016 | Página 2

Editorial

Análise necessária para um voto consciente

A

s eleições municipais se aproximam e é hora do eleitor voltar às urnas para exercer seu principal direito democrático e seu importante dever de cidadão. Em um momento político bastante obscuro, em que a palavra “mudança” se tornou bandeira de parcela considerável da sociedade, é preciso conscientizar-se do que realmente pode representar uma boa mudança para o povo. A começar pela análise dos candidatos e suas propostas. Nesta edição, o Megaphone Cultural traz matéria em que chama a atenção para a disponibilidade, para consulta pública, dos planos de governo de 12 candidatos a prefeitos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu – base de circulação deste veículo de informação cultural. A intenção é dar maior visibilidade aos projetos dos postulantes aos governos municipais na área de cultura de nossas cidades. Tudo consta em seus planos de go-

verno disponíveis no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em alguns casos, como em campanhas de tentativas de reeleição, é possível comparar as atuais propostas com àquelas feitas no pleito de 2012, e assim verificar o que saiu do papel e o que virou mera historieta de palanque. Algumas delas, de alguns candidatos, inclusive se repetem nos planos de governo. E se nada foi feito para que virasse realidade nos últimos quatro anos, certamente se trata de mais uma falácia para cooptar votos. É preciso, também, levar em consideração o contexto cultural e socioeconômico de nossas cidades para não dar ibope a propostas mirabolantes, que seriam de difícil concretização. Enfim, pedimos aos nossos leitores para que dêem a devida importância às propostas culturais nos planos de governo de seus candidatos – até para começarmos a tentar acabar com a presença de péssimos cabides políticos a comandar as pastas administrativas

do setor, com tamanha incompetência e privilegiando quem aceita fazer jogo-sujo. Claro que há muito mais. O cidadão deve se debruçar sobre as propostas em todas outras áreas que formam a estrutura administrativa de uma cidade, como Saúde, Educação e Segurança Público, além de Agricultura, Esportes e Lazer e tantas outras demandas básicas que interferem diretamente em nosso cotidiano. Além das propostas, é preciso analisar o perfil do candidato: seu partido, suas alianças, coligações, setor econômico ao qual representa e, especialmente, seu histórico. Se realmente queremos mudança, é preciso começar a ouvir com mais atenção as intenções de novos nomes que se aventuram no campo político, quicá livres das amarras tradicionais e sem compromissos com dinossauros políticos-partidários que há anos se revezam no poder. Mudança de verdade começa com o voto consciente e que visa o interesse coletivo. A coluna ‘Outra História Por Favor’ é publicada no Megaphone Cultural pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’ com periodicidade mensal. Contato outraxicaraporfavor@hotmail.com

“Três dias de paz e música”, disseram eles...

O

Por Helena Martinho Coradini

tio residia no interior do estado, local onde o garoto poucas vezes visitara, afinal, seu cotidiano fora continuamente circundado pela dinâmica da capital: gigantes de concreto, fluxos prateados de automóveis e pontes que se elevam ao céu. No novo milênio, o pequeno rapaz fora concebido; e em meio à tecnologia e ao eletrônico, teve sua criação. Uma visita à chácara do tio, junto a seu pai, englobaria o final de semana e o menino mostrava-se ébrio de ansiedade. Completaria onze anos em breve e tinha em mente apenas uma vaga lembrança visual do irmão de seu pai, já que o contato entre eles era dificultado pela distância. Se a extensão de rodovias que os separavam já não fosse suficiente, soube sempre que o tio era recluso e esquivo da família: sessenta anos de história pessoal embasadana ausência de herdeiros, relacionamentos amorosos infrutíferos e efêmeros, além de especulações incessantemente comentadas pelos familiares. Os boatos que envolviam o tio eram sustentados por mistérios em seu passado e espalhados – de modo ácido e brincalhão – pelas más línguas dos numerosos primos de Otávio. Diziam que o homem levava quatro símbolos desenhados em seu corpo, que o tornou, na juventude, pertencente a um marginal grupo de “baderneiros”. Ironicamente, outra tatuagem exibia o nome de Deus, na língua italiana. Comentavam também que, em meados da década de 70, ao atingir a maturidade, o enigmático tio abandonara a casa da mãe – fugira –, vestido com roupas largas e apresentando claros sinais de enlouquecimento – segundo eles –, pregando liberdade de agir, falar e amar. As fofocas eram difundidas com tom assustador entre as crianças e adolescentes da família. A veracidade mesclava-se com os pensamentos imaginativos, o que é evidente. Algumas raras vezes, um ou outro fato era conversado entre os adultos, alimentando a inquietação dos pequenos a respeito do mais “esquisitão” entre os parentes. Por sua vez, em sua ingenuidade, Otávionunca entendera muito bem o que poderia ser tão horripilante na figura do tio. Entretanto, agora, com a inesperada visita a sua casa, levava consigo a necessidade de sanar uma curiosidade. Ansiava por explicações, estas que nunca teve jeito de perguntá-las ao pai:o que afinal existe por trás do obscuro passado do tio Jonas? Teria que descobrir por si só, mergulhando na extravagância do parente desconhecido. O garoto percebeu de imediato o quanto a chácara era exótica e distinta de tudo que já havia conhecido, vivendo todos os seus onze anos na cidade grande. A fachada exibia uma colossal e redonda construção de concreto e ferro, cujo nome é coreto, como apontado por seu pai. As árvores eram abundantes e vistosas: soube reconhecer coqueiros e ipês. Notou uma vasta estrutura que acompanhava o comprimento de quase toda a chácara. Uma estufa! Era sob aquela lona que tio Jonas guardava seus

segredos? Ao fundo do terreno, havia o pequeno sobrado onde habitava o tio, de cores amarelo claro e azul; aspecto aconchegante e bucólico. Foi de lá que ele veio caminhando para recepcioná-los: abraços calorosos, sorrisos nos rostos, apertos de mãos, palmadinhas nas costas. O pai e o tio apresentavam felicidade com o reencontro, enquanto Otávio se limitava com a timidez. Aquele que os cumprimentava era alto e grande, com indícios de quem já fora um homem forte. Seu cabelo comprido, e já grisalho, estava amarrado como um rabo na altura da nuca – era a primeira vez que o rapaz via um homem com cabelo tão longo. Seus olhos caramelos, levemente esverdeados, surpreendiam pela ternura e cordialidade. “Tio Jonas não é tão apavorante como dizem as fofocas dos primos”, refletiu Otávio. Brindava o calor com uma bermuda bege e uma camiseta cinza já surrada – cortada à tesoura para virar regata – onde havia escrito Van Halen. Seria a marca? O tio se importa com marcas de roupa? Não demorou muito para notar as tatuagens na pele já rugosa e envelhecida. Elas saltavam aos olhos: uma guitarra no antebraço, as quatro e misteriosas insígnias na panturrilha, o gigantesco Dio no braço. O anfitrião os convidou para entrar e deixaram os pertences em um confortável cômodo: uma saleta, no patamar superior do sobrado, cujo acesso se fazia através de uma majestosa escada em caracol. O interior da residência era densamente decorado e, enquanto os adultos conversavam, Otávio pretendia reparar em cada detalhe daquele local. Havia fotografias de músicos cabeludos, recortes de jornais emoldurados na parede e diversos pôsteres. “Woodstock – 3 days of peace and music” repetia-se em pelo menos dois deles. Um tal Bob Dylan, de óculos escuros, possuía um cigarro na boca. Quatro tenebrosos indivíduos de pretotinham sua bandeira, Black Sabbath. Um guitarrista de bermudas curtas levava consigo um raio amarelo e o título High Voltage – AC/DC. Quantas referências diferentes e estranhas embalam a vida do tio!E lá estavam eles, os quatro símbolos que o homemtatuou no corpo! Acompanhavam os dizeres Led Zeppelin. Opa, esse nome lhe parecia vagamente familiar. Como era mesmo aquela melodia...? Animados, o pai e seu irmãoforam retirando-se para o exterior da casa. Com voz firme e convidativa, tio Jonas anunciou: “Vou mostrar o orquidário para seu pai, vamos lá para fora. Estou cultivando novas espécies, que trouxe para a estufa semana passada. Fique à vontade, campeão. A Janis Joplin fica contigo, ela é boa companheira.” – completou, com tom lascivo. O sobrinho agradeceu com um sorriso e só então percebeu uma gata marrom espreguiçando-se e ronronandoao seu pé. “Nome criativo para um animal de estimação”, pensou Otávio, acariciando a barriga da gata. Deu-se conta de como aquele ambiente que o rodeava era repleto de estímulos visuais e novidades. A ausência momentânea dos adultos seria a oportunidade de explorar, como toda criança atrevida, e entender melhor os

gostos do tio Jonas. Decidiu mexer no conteúdo de uma rústica estante.Um aparelho de madeira e acrílico fazia girar um disco negro, onde repousava, sobre ele, uma alavanca e uma fina agulha. Que artefato engraçado! Otávio deduziu que sua função era transmitir música, pois percebia ruídos saindo de caixas de som, que estavam conectadas ao lado. Teve a impressão de que o tio utilizava o instrumento, até que o garoto e seu pai anunciaram a chegada. Assim, o equipamento fora esquecido ligado e com o volume baixo. Como um todo, o móvel possuía incontáveis, talvez centenas, de embalagens quadradas e finas, que Otávio logo percebeu serem de mais discos negros. Seria seu tio um colecionador? Passou os olhos pelas capas, era uma mais bizarra e intrigante do que a outra. Uma mão monstruosa segurava um colorido arco-íris e o título mostrava “Rainbow – Rising”. Em outra, uma mulher nua abraçava uma cobra: era Whitesnake. Curiosamente, havia também um belíssimo dragão verde e vermelho, que ilustrava um Deep Purple. O tal Van Halen estava lá novamente, com um loirinho anjo fumando, de cara malvada. O garoto seria capaz de passar horas observando cada uma daquelas belas e artísticas capas de discos negros. Virou a atenção para encadernações que lembravam álbuns de fotografia. Ao abrir uma delas, deparou-se com o manuscrito “Inauguração do Martin’s Bar, 1982”. As imagens retratavam seu tio, bastante moço, junto de alguns amigos, bebidas e instrumentos musicais. Otávio permaneceu olhando aquelas cenas e refletiu por instantes. Tudo fazia sentido e era óbvio agora!Oras, o grupo de rapazes com o qual tio Jonas andava, na juventude, eram seus parceiros de banda! Seu misterioso e obscuro passado, nada mais foi que seu envolvimento com a música! Inusitado, é claro, pensava Otávio. Seu tio mostrava uma sensibilidade ao cuidar de orquídeas, que nada mais são do que flores! Optou por se recolher ao isolamento e serenidade do campo, afastado da família. Na realidade, não há algo ameaçador ou errado nele... Nada de temível naquele sorriso amável eno abraço de urso. Todas as especulações não passavam de preconceitos acerca da imagem do tio. Ele poderia ser diferente dos outros adultos com os quais Otávio tem contato, mas não havia motivos para evitá-lo. Tio Jonas é excêntrico e incomum, mas é isso que o faz espetacular. Ele é apenas um grande apreciador daquele tal de rock and roll! O garoto estava extasiado com sua descoberta pessoal e um novo entusiasmosurgiu em si. Continuou folheando os álbuns de fotografia e averiguando as capas de discos. Assim que ele voltasse, perguntaria ao tio sobre cada um de seus amigos roqueiros, sobre cada uma daquelas bandas com imagens malucas. Certamente o final de semana ainda seria regado a muitas histórias envolventes, fatos divertidos e boas risadas, àcompanhia do tio Jonas. As peculiaridades dele os fariam grandes amigos, desejava Otávio. Helena Martinho Coradini, 19, é estudante de Geologia na Unicamp

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Textos: Fernando Pineccio* Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Vendas: Wanella Bitencourt (19) 9.9373-8742 Cidade-sede: Itapira/SP

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO

ITAPIRA

Impressão: Jornal Tribuna de Itapira Circulação na Baixa Mogiana e Circuito das Águas www.portalmegaphone.com.br imprensa@portalmegaphone.com.br

facebook.com/megaphonenews *Exceto matérias assinadas. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Megaphone Cultural.

O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:

MOGI MIRIM

Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro / Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro / Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz / Fatec ‘Ogari de Castro Pacheco’  Rua Tereza Lera Paoletti, 570, Jardim Bela Vista / Banca Antonelli Rua Soldado Constitucionalista, 54 - Jardim Soares

Bancas do Sardinha | Rua Pedro Botesi - Tucura / School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro / Fatec ‘Arthur de Azevedo’ Rua Ariovaldo Silveira Franco, 567, Jardim 31 de Março / Banca São José | Praça São José - Centro

MOGI GUAÇU

Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde / Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro / Banca da Capela |Praça da Capela - Capela

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Divulgação

AS MINA É ZIKA!

Agenda dos melhores eventos de 07/09 a 29/10

PROGRAME-SE

AGENDAS PATROCINADAS PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)

O PROFETA PUB ROCK Telefone: (19) 9.8179-8114

Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 10/09 - Pink Floyd Brazil 17/09 - Mittus 24/09 - Infinite Dreams Restaurante Pizzaria  Bar Balada & Eventos

AVENIDA JACAREÍ, 64 – ITAPIRA 10/09 - Garage 3 Rock Band 01/10 - Monallizza (Tributo a Tim Maia) 08/10 - AC/DC Cover 29/10 - Capitaneja com Trio Arena

CHOPERIA TRADIÇÃO facebook: Choperia-Tradição

Avenida Luiz Gonzaga de Amordo Campos, 31 Jardim Casagrande - Mogi Guaçu

DJ Pagu é uma das convidadas

Evento organizado por mulheres em Mogi Guaçu reforça luta contra machismo

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stá confirmada para o próximo dia 16 (sexta-feira) a primeira edição do evento ‘As Mina é Zika – Hip Hop Culture’, cujas atividades serão abrigadas nas dependências d’O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu. O evento com início às 22h00 é totalmente organizado por mulheres, reunindo atrações somente representantes do sexo feminino que atuam na cena Hip Hop. A organização é do Coletivo #ASMINAÉZIKA, que tem por objetivo principal o empoderamento de mulheres nos mais diversos setores artísticos, encampando uma luta contra o machismo enraizado na sociedade que, na definição do grupo, menospreza o e desvaloriza o trabalho feito por

mulheres. O line-up da noite conta com as DJs Pagu, Jaque e Odara, MCs Mina Mim e Nega Maay, gratife com Aline e Júlio Elias, microfone aberto para mulheres, participação do Sarau dasPrê, premiação para a melhor poesia ou rima, break dance e live paint. Às 20h00, antes mesmo do início do evento, a casa já estará aberta para um bate-papo que visa discutir questões inerentes ao machismo e à importância do movimento feminista. “São todos muito bem vindos, inclusive homens dispostos a entender o movimento e a desconstruir o machismo na sociedade. A linha de frente é das mulheres, porém, entendemos que o intuito é desconstruir o machismo da sociedade como um todo. Ou

Rockstrada volta a abrir show do Ira! em SP A banda Rockstrada, de Socorro (SP), vai novamente abrir um show do grupo Ira!. O evento acontece em São Paulo (SP) no próximo dia 17, mais precisamente na casa de shows O Kazebre, que fica na Zona Leste da capital. A banda Nem Liminha Ouviu também participa da noite. Esta será a terceira vez que a Rockstrada abre um show da banda desde o retorno da parceria musical entre Nasi e Edgard Scandurra, em maio de 2014. Entretanto, a parceria entre as bandas já existe há quase dez anos,

seja, é de extrema importância que os homens participem do contexto de desconstrução do machismo”, comenta uma das organizadoras e integrantes do coletivo, Rebecca Reis. Além dela, o grupo também conta com Alessandra Pagu, Jaque Alves e Sullen Claer. “Trabalhamos a aproximação empática e a união das mulheres na troca de ideias, ideologias, conhecimentos, experiências e informações. Aplicar a sororidade e, principalmente, entender que nós, mulheres, não somos rivais e podemos ir ainda mais longe e com muito mais força se dermos as mãos e andarmos juntas, abraçadas numa mesma causa, a que verdadeiramente nos importa, que é expurgar o machismo Divulgação

O vocalista Rafael Pompeu entre Nasi e Scandurra com participações de integrantes do Ira! em shows e gravações da Rockstrada. Em seu repertório, a Rockstrada reúne grandes sucessos do Rock nacional, com ênfase nos anos 80, além de suas premiadas músicas autorais. A Rocks-

trada é formada por Rafael Pompeu (voz e guitarra), Emerson Silva (bateria), Ricardo Alves (baixo), Cris Ribeiro (guitarra) e Lucas Figueiredo (saxofone e teclado). Mais informações sobre o show e ingressos no site www.okazebre.com. Divulgação

enraizado no saco escrotal da sociedade. Sabemos e estamos cientes de que vivemos dentro de uma sociedade extremamente machista e, nós, do coletivo, expressamos nosso repúdio à essa falta de visibilidade e espaço no grito. Vamos expressar toda a nossa luta em forma de arte e união”, acrescenta. Os ingressos antecipados custam R$ 15,00 (primeiro lote) e R$ 25,00 (segundo lote), com venda em Mogi Guaçu (Everyday Head Shop) e Mogi Mirim (School Store), ou junto a promoters. Contatos e outros detalhes do evento pela página oficial no Facebook (www.bit.ly/ asminazika). O Profeta Pub Rock fica na Rua Vereador João da Rocha Franco, 39, Centro.

07/09 - 3° Mogi Guaçu é Rock 08/09 - Anderson Lalão 09/09 - Geração Acústica 10/09 - Trilogia Acústica 11/09 - 100 Patente 15/09 - Zezão Acústico 16/09 - Rotta do Som 17/09 - Texugo e Michele 18/09 - 5° Encontro de Motos Custom

O CHOPINHO Telefone: (19) 3843-7230 Rua Dr. Norberto da Fonseca, 240 - Nova Itapira https://www.facebook.com/ochopinho 07/09 - Waldemar Razzo 08/09 - Carlos Henrique 09/09 - Wellington Clemente 10/09 - Gustavo Nunes 16/09 - Flávia DeSena 17/09 - Sound American 23/09 - Gustavo Mariano 24/09 - Marcão Andrade 30/09 - Rafael Zanella


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a a s s a p to e r o C to je o Pr s ê m r o p s e õ iç d e s a u d r te

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Projeto Coreto, iniciativa da Casa das Artes de Itapira que visa, principalmente, democratizar o acesso à música instrumental, teve seu cronograma ampliado. Até novembro, a atual temporada contará com duas edições mensais, e não mais somente uma como ocorre tradicionalmente. A mudança atende aos pedidos do público, que aprovando as apresentações no coreto do Parque Juca Mulato passou a solicitar que fossem promovidas edições com menor intervalo de tempo. A última intervenção, ocorrida dia 28 de agosto, atraiu pouco mais de 100 pessoas que conferiram as apresentações dos grupos de Sax e de Choro da associação cultural sem fins lucrativos. Agora, a próxima edição já está confirmada

para domingo (11), com show de Marco Aurélio Trio, cujo repertório foca a MPB (Música Popular Brasileira), contemplando nomes como João Bosco, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Tom Jobim e Toquinho, entre outros compositores de renome. Depois, nova edição acontece dia 25, com O Tom do Tom (Luís Giovelli, Dinoel Gandini e Tom Curti). Em outubro, as apresentações serão nos dias 16 e 30 e, em novembro, 13 e 27. Nestas datas, as atrações ainda estão sendo agendadas. O formato do evento segue inalterado, com apresentações gratuitas e abertas ao público, aos domingos e sempre a partir das 10h00. Criado em 2014, o Projeto Coreto tem por objetivo resgatar a frequência familiar em apresentações repletas

Marco Aurélio é atração no Parque Juca Mulato de música de qualidade no charmoso espaço do principal cartão postal na região central itapirense. Para o maestro César Lupinacci, diretor artístico da Casa das Artes, a ampliação do número de edições vem

EM FAVOR DA CULTURA! Candidatos a prefeito em Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu apresentam propostas para o setor cultural

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s candidatos a prefeito e vice-prefeito e m I ta p i ra , Mogi Mirim e Mogi Guaçu divulgaram seus planos de governo, que estão disponíveis para consulta de qualquer cidadão na internet. Na prática, os documentos reúnem as intenções dos postulantes aos comandos administrativos das cidades nas mais diversas áreas, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Esportes e Lazer e Cultura. Como único veículo de informação focado exclusivamente em cultura na região da Baixa Mogiana, o Megaphone Cultural reuniu as propostas dos candidatos na área cultural em um só arquivo, que pode ser baixado no site www.portalmegapone.com.br. Vale lembrar que os planos de governo com todas as demandas apresentadas pelos candidatos está disponível, também para download, no site www.tse.jus.br. Em Itapira, três grupos disputam a Prefeitura. O atual prefeito, José Natalino Paganini (PSDB), é candidato à reeleição ao lado de

Firmino Sanches Filho. O ex-prefeito Antônio Hélio Nicolai, o Toninho Bellini (PSD), tenta retomar o comando da cidade ao lado de Mário da Fonseca. E o advogado Cristiano Florence (PSOL) pela primeira vez participa do pleito, ao lado do servidor público estadual João Marquezini (PSOL), também estreante na política. Em Mogi Mirim, os eleitores deverão escolher entre Carlos Nelson Bueno (PSDB) e Lúcia Tenório (SD); Coronel Vanderlei (PRP) e Dr. Oscar (PRP); Elias Ajub (PR) e Martins da Bicicletaria (PR), Ernani (PT) e Aloísio Bueno (PSL) e Ricardo Brandão (PMDB) e Mogiano (PTB). Já em Mogi Guaçu, a administração é disputada por Alex Tailândia (PRB) e Pastor Jean (DEM), André Luiz (PSOL) e Sueli Barzon (PSOL), Marcos Antonio (PSD) e André Bueno (PP) e Walter Caveanha (PTB) e Daniel Rossi (PR). Com o documento que reúne somente as propostas de âmbito cultural dos candidatos às prefeituras das cidades em que o Megaphone possui circulação oficial, a ideia é

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que o público leitor deste veículo, bem como todo o público interessado na gestão cultural de nossas cidades, possa localizar mais facilmente as intenções e preocupações das pessoas dispostas a assumir a cadeira de prefeito. CARTA-COMPROMISSO Agentes culturais de Itapira e Mogi Guaçu também estão se organizando para coletar sugestões que deverão compor uma carta-compromisso. A ideia é formatar uma lista de metas com as quais os candidatos a prefeito dessas cidades deverão se comprometer. Entre os objetivos está garantir a criação de leis municipais de incentivo à cultura, planos municipais de cultura e outros dispositivos para fomentar o segmento, sempre garantindo o amplo debate, com audiências públicas e consultas públicas. Os movimentos para coletas de sugestões acontecerão pela rede social Facebook. O acompanhamento pode ser feito pelo evento online ‘Carta-compromisso – Cultura’ da cidade correspondente.

confirmar a boa aceitação do evento junto ao público. “O Projeto Coreto está em sua terceira temporada e já conquistou um público cativo. Há tempos recebíamos sugestões para realizar mais de uma edição por

mês e estávamos estudando essa viabilidade e agora deu certo”, comentou. “Além do público que já acompanha o Projeto Coreto, a cada edição percebemos a chegada de novas pessoas, e isso mostra que nossos objeti-

vos de fomentar e divulgar a boa música estão sendo atingidos”, acrescentou a diretora de eventos da instituição, Josiane Moraes. Mais informações no site www. casadasartes.art.br ou pelo telefone (19) 3813-3901

A programação do CCP (Circuito Cultural Paulista) volta a ofertar, neste mês, atrações teatrais e circenses em Itapira e em Mogi Guaçu, duas das cidades integrantes do programa mantido pelo Governo do Estado. Nas duas ocasiões, o público infantil poderá conferir espetáculos infantis com entrada gratuita. Em Itapira, o evento acontece no dia 17 (sábado), no anfiteatro da Escola Estadual ‘Elvira Santos de Oliveira, na Praça Mogi Mirim,

Santa Cruz, a partir das 19h00. O evento circense ‘De Partida’, da Cia Suno, traz à cena os palhaços Sanduba e Fiorella, como ‘novos ciganos’ em uma cruzada pelo mundo. Com suas malas em vagões de trem e carregando os poucos objetos que acumularam em suas vidas (guarda-chuva, chapéus, cartolas e instrumentos musicais), eles buscam novos desafios por onde passam. O espetáculo tem 50 minutos e classificação etária livre. Em Mogi Guaçu, a

atividade acontece no dia seguinte, 18 (domingo). A Peste Cia Urbana de Teatro apresenta ‘As Incríveis Histórias de Mariazinha e Seu Amigo Sol’. O roteiro contra a história da personagem, uma clown contadora de histórias, que todas as manhãs, recebe do sol o Sol um pedido para que conte a ele uma das suas emocionantes histórias de infância. Para atender ao pedido do amigo, Mariazinha abre seu diário, depositário das suas melhores lembranças, e faz reviver vários acontecimentos maravilhosos: a fabulosa chegada de sua avó em um navio, as diversas tarefas para as quais era solicitada, o dia em que o primeiro circo chegou a sua cidade. É reconstruindo a memória do que é lido que as mil e uma histórias de Mariazinha e seu amigo Sol são contadas. O evento tem duração de 45 minutos e, também, classificação etária livre. A apresentação é no Teatro Tupec do Centro Cultural, na Avenida dos Trabalhadores, 2651, Jardim Camargo.

Espetáculos infantis são atrações do CCP em Itapira e Mogi Guaçu

Espetáculo ‘De Partida’ é atração em Itapira

Antonia Mota/Divulgação

Jeferson Pancieri/Divulgação

Mogi Guaçu também recebe atração destinada à criançada


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Premiação encerra Semana Juca Mulato em Itapira

A

35ª Semana Juca Mulato de Itapira foi encerrada no último sábado (3), com cerimônia de premiação dos concursos de desenho, literatura e obras. A entrega de troféus e medalhas aos melhores de cada categoria foi abrigada no Espaço Cultural ‘Maurício José Bazani’, na Praça Bernardino de Campos, região central da cidade. Agora, os trabalhos serão expostos na Casa Menotti Del Picchia. A solenidade começou às 8h30,

com a exibição do grupo de balé da Cia de Theatro Paulino Santiago, além de intervenção cênica dos atores Jonathan Andrade e Luiza Picolli. Ao todo, 33 estudantes do 1º ao 9º anos do Ensino Fundamental, 1º ao 3º anos do Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) tiveram os trabalhos selecionados para ilustrar algumas das principais obras literárias do poeta e escritor Menotti Del Picchia. As produções tiveram como tema os poemas ‘Juca

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Cerimônia de premiação ocorreu no último sábado Mulato’, ‘A Voz das Coisas’, ‘Máscaras’, ‘O Crime Daquela Noite’ e ‘Ser Feliz’. Na noite de sexta-feira (2) a Casa da Cultura ‘João Torrecillas Filho’ abrigou a premiação dos cinco melhores colocados no concurso de

fotografia, que teve como tema ‘A Voz das Coisas... Fauna e Flora’. No geral, 35 imagens foram inscritas na competição e apenas 10 acabaram selecionadas. Os cinco primeiros receberam medalhas e troféus. O

evento ainda contou com apresentação do Coral Cidade de Itapira e do cantor Meno Del Picchia, bisneto de Menotti, cuja participação estava confirmada para uma semana antes, mas foi alterada. A edição 2016 da

Semana Juca Mulato começou no dia 27 de agosto. Os trabalhos premiados ficarão expostos por, pelo menos, um mês. A lista completa dos vencedores pode ser consultada em www.PortalMegaphone.com.br.

Holanda, América e Brasil. Apesar de ter apenas 12 mil habitantes, é a maior produtora e centro de comercialização de flores e plantas ornamentais do país. As duas cooperativas - Veiling e Cooperflora - respondem por 40% do mercado brasileiro de flores. A Expoflora gera cerca de 1.800 vagas de emprego diretas e mais de 5 mil vagas indiretas. O reflexo econômico na região de Campinas (SP) chega a R$ 24 milhões (num raio aproximado de 80 km de Holambra). Outras informações pelo telefone (19) 38021421 ou via e-mail expoflora@ expoflora.com.br.

O SESI-SP (Serviço Social da Indústria de São Paulo) abriu no último dia 1º seu Edital de Chamamento de Projetos Culturais a partir. As propostas serão recebidas exclusivamente pela internet e serão admitidos projetos de artistas de todo Brasil ou do Exterior. Os trabalhos selecionados poderão integrar a programação cultural de 2017 das unidades do SESI-SP na Grande São Paulo, no Litoral e no Interior do Estado, além de espaços alternativos conveniados. Pela primeira vez, neste ano, serão avaliados projetos para exibição na Galeria de Arte do SESI-SP, no Centro Cultural Fiesp Ruth Cardoso, localizado Avenida Paulista, na capital paulista. Espetáculos de Música e Artes Cênicas também poderão compor a agenda do programa FIESP/SESI – Domingo na Paulista. Ainda no Centro Cultural, serão recebidas as propostas voltadas especialmente para a Galeria de Arte Digital SESI-SP, maior plataforma de arte digital da América Latina, instalada na fachada do prédio das instituições. Outra novidade desse ano é a criação da modalidade

“Literatura Viva na Indústria”. Para esta categoria serão selecionados projetos que promovam a interação entre a literatura e o universo do trabalho, com temas voltados à inovação, à criatividade, à liderança, ao empreendedorismo, à qualidade de vida no trabalho, entre outros temas. Projetos que já tenham sido contemplados por patrocínio ou recursos captados por meio de Lei de Incentivo à Cultura ou outras premiações também terão espaço a partir de agora. As inscrições para as categorias de Música, Artes Cênicas e Literatura terminam no dia 30 de setembro, às 23h59. Já a data final para envio dos projetos de Artes Visuais é 28 de outubro, também às 23h59. O objetivo do SESI-SP é identificar projetos artísticos para públicos de todas as idades, com o intuito de democratizar e ampliar o acesso à cultura, bem como incentivar e difundir a multiplicidade e a diversidade das linguagens e tendências artísticas para a formação e a valorização do indivíduo e sua comunidade. Outras informações e adesões no site www.sesisp.org.br/ cultura/editais.html.

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Evento espera 300 mil visitantes neste ano

Expoflora segue até dia 25 em Holambra Aberta no dia 26 de agosto, a 35ª edição da Expoflora segue com atividades até 25 de setembro em Holambra (SP). O atendimento ao público ocorre de sexta a domingo e, também, nos dias 7 e 8 de setembro, feriado da Independência, das 9h00 às 19h00. A exposição tem o objetivo de apresentar novidades e tendências em flores e plantas ornamentais para o consumidor final. Neste ano, a expectativa dos organizadores é receber cerca de 300 mil visitantes nos 17 dias de exposição. Entre os lançamentos e novidades do setor estão as rosas que trazem, além de um

botão, mais dois, três ou quatro brotos na mesma haste; rosa spray na cor verde clara; petúnias com detalhes em formato de coração; violetas dobradas, crisântemo branco com flores quase duas vezes maiores do que as convencionais; coloridas folhagens (Heuchera); o Kalanchoe de corte Sweet Pink (aposta para o Outubro Rosa) e pelo menos três variedades de orquídeas, entre elas a Frozen. Na Mostra de paisagismo a novidade é a VitaWall (mudas de plantas cultivadas in vitro), tecnologia que possibilita o cultivo de diversas espécies em qualquer ambiente com pouquíssima

manutenção e, até mesmo, sem a necessidade de rega. As mudas plantadas no gel de agar-agar (composição a base algas) desenvolvem-se num ambiente fechado, sem a necessidade de água e de exposição ao sol. O parque do evento dispõe de duas praças de alimentação com 16 lanchonetes e cinco restaurantes que oferecem além de fast food, comidas nacionais e típicas holandesas. O evento também reúne atrações artísticas e completa infraestrutura para atender a grande demanda de visitantes. Holambra tem em seu nome a junção das palavras

SESI-SP abre edital de projetos culturais em diversas áreas


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de setembro de 2016 | Página 6

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veterana banda Made in Brazil lança, com shows nos dias 16 e 17 de setembro, seu novo DVD comemorativo aos 48 anos de atividades ininterruptas. O registro teve sua gravação em novembro no CCSP (Centro Cultural São Paulo) e recebe vários convidados que participaram, como personalidades do rock nacional, amigos de outras bandas e músicos que tiveram participações nos discos já lançados pela banda. Os dois shows que marcarão a chegada do DVD serão abrigados na Comedoria do SESC Belenzinho, com início a partir das 21h30. Nessas duas noites, a banda formada em 1967 pelos irmãos Oswaldo ‘Rock’ Vecchione e Celso ‘Kim’ Vecchione receberá nada menos que 22 convidados. Serão apresentadas quinze músicas, incluindo alguns dos maiores sucessos dos 17 discos

do Made. Com o repertório escolhido a dedo a banda quer rever sua discografia oficial e as principais fases da carreira. Sucessos como ‘Anjo da Guarda’, ‘Minha Vida é Rock ‘n’ Roll’, ‘Jack, O Estripador’, ‘Paulicéia Desvairada’ e ‘Uma Banda Made in Brazil’ farão parte da apresentação. “Será um show alegre, cuja única função é divertir o público e os fãs, numa aula de Rock and Roll, Blues, Rhythm ´n Blues e Hard Rock”, comenta Oswaldo Vechione. Além dele e do irmão, a formação atual conta com Rick ‘Monstrinho Vecchione’ (bateria), Guilherme ‘Ziggy’ Mendonça (guitarra e violão), Octávio Lopez Garcia ‘Bangla’ (sax) e Ivani Venâncio ‘Janes) (backing vocals). Na primeira noite (sexta-feira, 16), os convidados serão os seguintes: Serguei, Simbas (ex-Casa das Máquinas/Tuti-Frutti), Clemente (Inocentes), Flanklin Paolillo (Joelho de Por-

to, O Terço, ex-Made), Johnny Boy Chaves (ex-Raul Seixas, Ira!), Caio Durazzo (ex-Made), Dimas Zanelli (ex-Made), Caio Dohogne (ex-Made), Daniel Gerber (ex-Made), Tibet (ex-Made) e Rubão Nardo (ex-Made, Rita Lee & Tutti Frutti). Já no show de sábado (17), o palco receberá as participações de Guto Goffi (Barão Vermelho), Tony Campello, Marcelo Pompeu (Korzus), Theo Werneck, Ivan Busic (Dr. Sim), Nelson Pavão (ex-Raul Seixas, ex-Made), Tony Babalu, Kim Kehl (ex-Made, Kurandeiros), Tiago Tavares, Rubão Nardo, Criss Rego e Paula Motta. Os shows terão duração de 1h30 e não são recomendados para menores de 18 anos. Para cada apresentação, a capacidade é de 500 pessoas. Os ingressos estão à venda pelo site www. sescsp.org.br ou nas unidades do Sesc, com valores de R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 (apo-

sentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante), R$ 7,50 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes). Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000.

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Made in Brazil lança DVD com dois shows (e muitos convidados) em SP

Lendária banda apresenta novo registro comemorativo

Dezesseis filmes disputam indicação nacional ao Oscar Dezesseis longas-metragens participarão da seleção que escolherá o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os candidatos ao Oscar 2017 de melhor filme em língua estrangeira. Os longas-metragens inscritos são ‘A Despedida’, de Marcelo Galvão; ‘Mais Forte que o mundo’, de Afonso Poyart; ‘O outro lado do paraíso’, de André Ristum; ‘Pequeno segredo’, de David Schurmann; ‘Chatô – O rei do Brasil’, de Guilherme Fontes; ‘Uma loucura de mulher’, de Marcus Ligocki Júnior; ‘Aquarius’, de Kleber Mendonça Filho; ‘Nise – O coração da loucura’, de Roberto Berliner; ‘Vidas partidas’, de Marcos Schetchman; ‘O começo da vida’, de Estela Renner; ‘Menino 23: Infâncias perdidas no Brasil’, de José Beli-

sario Cabo Penna Franca; ‘Tudo que aprendemos juntos’, de Sérgio Machado; Campo Grande, de Sandra Kogut; ‘A bruta flor do querer’, de Andradina Azevedo e Dida Andrade; ‘Até que a casa caia’, de Mauro Giuntini; e ‘O roubo da taça’, de Caito Ortiz. O filme ‘A Hora e a Vez de Augusto Matraga’ foi inabilitado por ter sido lançado fora do período exigido pela academia norte-americana, de 1° de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016. O período de inscrições encerrou-se no dia 31 de agosto. Após esse período, o MinC analisou a documentação recebida para a habilitação dos candidatos. “No ano passado, houve nove filmes inscritos. Já este ano foi quase o dobro”, afirmou o secretário do Audiovisual do Ministério da

Cultura, Alfredo Bertini. No dia 12 de setembro, após avaliação dos representantes da comissão especial, será anunciado o nome do filme escolhido, em cerimônia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A escolha da película é realizada por uma comissão nomeada pelo MinC especialmente para esse fim, composta por integrantes de "currículos robustos de diversas partes do Brasil" e que "integram diversas etapas da cadeia produtiva do audiovisual", explicou Bertini. A comissão é formada por Adriana Scorzelli Rattes; Luiz Alberto Rodrigues; George Torquato Firmeza; Marcos Petrucelli; Paulo de Tarso Basto Menelau; Silvia Maria Sachs Rabello; Sylvia Regina Bahiense Naves; Carla Camurati e Bruno Barreto.


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de setembro de 2016 | Página 7

Fatec Mogi Mirim cria programa de visitas monitoradas

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Fatec (Faculdade de Tecnologia) ‘Arthur de Azevedo’, em Mogi Mirim, deu início a um programa para visitas monitoradas. A atividade é direcionada a estudantes que cursam o 3º ano do Ensino Médio da rede pública e privada da cidade e região. As visitas ocorrem todas as sextas-feiras, pela manhã, durante o ano todo, e são divididas em duas turmas, nos horários das 8h00 às 9h30 e das 9h30 às 11h00. O programa tem como objetivo principal mostrar a infraestrutura disponível em salas de aula e laboratórios existentes no campus, bem como orientar os alunos, possíveis futuros candidatos ao vestibular da Fatec, sobre

a carreira de tecnólogo, apresentando os cursos oferecidos pela unidade. Até agora, sete escolas já participaram do programa, sendo seis escolas estaduais e uma escola técnica estadual. O programa conta com o apoio da Diretoria de Ensino de Mogi Mirim, por meio da qual são feitos os convites às escolas, além do apoio da Secretaria Municipal de Educação, que auxilia no transporte dos alunos. O pré-agendamento pode ser feito pelas escolas interessadas diretamente no site www.fatecmm.edu. br. Mais informações e esclarecimento de dúvidas pelo e-mail nelma.valverde@fatec. sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3804-5360.

Crítica | Café Society

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Alunos de outras instituições podem conhecer estrutura da faculdade pública gratuita

Aquarela do Brasil

por Bruno Bonfim

Quero convidá-los a uma reflexão. Vocês já conversaram muitas vezes com um idoso? Podemos sentar e ouvir as mesmas histórias tantas vezes, ora com mais detalhes e mais emoção e outras com vagas lembranças que muitas vezes se misturam com outros tempos. Pois é, assim foi minha experiência com Café Society, uma belíssima lembrança contada em lúcidos detalhes por um senhor de 80 anos. Bastou o início da primeira cena para encher os olhos com o glamour estético que Santo Loquasto apresenta com seu design de produção, em conjunto com toda a presença estética de Vittorio Storaro (muito famoso e considerado um mestre por seus trabalhos em parceria com Bernardo Bertolucci). ​Temos uma cena inicial predominantemente azul, com toques brancos e dourados para apresentar a elite da indústria cinematográfica de 1930, tudo parece quadrado, alinhado, sem espaço para a menor distração e, neste plano somos levados a conhecer o figurão do momento, Phil Stein (Steve Carell, ouso dizer, em seu melhor papel), o poderoso e influente homem de negócios, responsável pela fama de grandes estrelas e grandes produções através de sua empresa de agenciamento, sem grandes problemas na vida, mas sabe como são as narrativas do senhor Allen, pois bem, o telefone toca. A ​ partir deste momento conhecemos o outro lado da história, somos apresentados a Bobby (Jesse Eisenberg), um menino judeu, cansado da vida sem futuro algum, trabalhando com o pai e que deseja tentar a sorte na badalada Hollywood, claro com um empurrãozinho do titio Phil . Woody Allen nos conduz com uma grave voz ao fundo por diversos momentos, muitas vezes detalhando ou até mesmo sendo repetitivo sobre o que está sendo mostrado em cena, mas sempre de modo sutil. ​Café Society é, sobretudo uma his-

tória de amor, é sobre o encanto de estar apaixonado, como na cena em que Bobby conhece a cidade ao lado de Vonnie(Kristen Stewart) e tudo tem um tom resplandecente, as cores da cena, os detalhes do penteado, o close fechado e até mesmo a maquiagem, algo que muitas vezes foi ignorado nos filmes do tio Woody, mas que desempenha um papel sutil e charmoso, realmente como os inícios despretensiosos de um relacionamento. A todo o momento conhecemos outras tramas paralelas, como a rotina de negócios do gangster Ben, irmão mais velho de Bobby, talvez soe gratuita sua participação, mas dentro do contexto da época, podemos entender como os negócios eram feitos, seja por figurões donos do poder em Hollywood ou por métodos não muito convencionais nos bairros de New York, sem contar o estilo como a trama discorre muito diferente do estilo usado em Tiros na Broadway. Ainda temos os conflitos da família de Bobby que pouco acrescentam a trama a não ser as boas piadas características nos filmes de Allen. Poderia falar por horas dos encantos desse elegante longa-metragem, talvez sobre a beleza de Blake Lively que é pouco aproveitada na história, ou poderíamos falar sobre as reviravoltas da vida ao tomar uma decisão e as mudanças que elas causam as pessoas, sobre sentimentos que não envelhecem ou sobre como um gangster Judeu pode se converter ao cristianismo ao ser condenado a cadeira elétrica. Sim, poderíamos falar sobre tudo isso ainda dentro da narrativa, mas os devaneios deste senhor nova-iorquino já começam a se debandar para outros lugares, para mais uma produção, que teremos o prazer de acompanhar no próximo ano, mantendo a tradição de um filme por ano. Talvez mais uma história repetida, mas contada do jeito que a cabeça de Woody Allen imaginar.

Nota (5/5)  Bruno Bonfim, 28, é publicitário, crítico de cinema e cinéfilo por pura paixão, acredita que todas as cenas da vida seriam melhores com a trilha sonora correta. Para ler mais críticas de filmes e séries acesse www.cinefilosanônimos.com

por Ricardo Pecego

Não vou aqui neste texto fazer uma análise da composição de Ary Barroso. Ela até poderia, em determinados pontos, me servir de apoio, mas o que pretendo realmente é construir nossa paleta de cores, desvendar com quais vamos pintar nossa história. Há tempos venho alertando que o foco na economia não favorece ninguém além daqueles aos quais ela já serve, mas a sociedade submetida à polaridade - consequentemente com olhar extremamente opaco onde se enxergam apenas ninjas mercenários juntamente com jornalistas nada livres - travando luta contra revoltados e MBL’s da vida pelo quinhão dos favores que puderem angariar, a fim de garantir sua existência enquanto movimentos sociais. Nessa batalha, árdua e sangrenta, todos nós, apesar de alguns se acharem vitoriosos em relação aos demais, estamos feridos, pois foi comprometido, dentro do rigor ritual da lei o direito supremo que era seu voto. Como já dizia o filósofo, “pau que bate em Chico, também bate em Francisco”. Então, no momento que alguém que exerce a função mais representativa do país sai de um julgamento punida, e ao mesmo tempo absolvida, me pergunto: o que pode acontecer então com as demais pessoas do país que não tem tanta representatividade quanto à figura pública em questão, diante, por exemplo, de empresas bilionárias? Já conseguíamos poucas coisas, é bem verdade, mas agora com tais acontecimentos, uma transição acontece fortalecendo ainda mais quem detém o poder econômico. A Justiça, representada pela figura grega Têmis, vendada segurando a balança em sua mão, ignorando as diferenças econômicas e sociais e atendo-se aos fatos para um julgamento seguro e equilibrado, sem pender para lado algum, foi vergonhosamente ignorada. O mais curioso é que somos nós mesmos a colocar fogo na caldeira desse trem que nos leva à alienação plena. Ainda ingênuos tupiniquins que somos, trocamos nossas vidas pela busca do bem estar econômico, assim como nossos antepassados trocavam nossas riquezas naturais por espelhos e pentes, continuamos encantados pela imagem, aparência e não aproveitamos a integração em rede, para aprender e desenvolver oportunidades coletivas. Temos aqui que lembrar que democracia não tem ideologia, ela é um sistema que permite que a vontade da maioria seja colocada em prática, que possamos eleger nossos representantes e que estes façam valer nossas vontades. A democracia não tem preferência religiosa ou time preferido, conforme o passar do tempo ela se molda dada a evolução de cada sociedade. Essa evolução vem de diversos fatores primordiais, que destaco aqui a educação como principal. Não a educação no sentido de melhor escola, pra torná-lo o ser imbatível, destinado a ser um diretor de grande empresa com salarião! Aqui eu falo da educação que ajuda as pessoas desde crianças a desvendarem e descobrirem seus talentos, e a melhor forma empregá-los para que todos a sua volta possam se aproveitar deles. Da educação que dá acesso à cultura e as tradições do seu meio,

que inibe a competição, estimula a cooperação, que exercita o raciocínio crítico, e nos faz avaliar as ações das gerações passadas, para prepararmos novas situações, cada vez mais favoráveis, às gerações futuras. Tudo isso se colocado enquanto estatística, já nos deixa em desvantagem clara, pois os investimentos dessa natureza, no Brasil, não chegam nem perto de nos deixar esperançosos, pelo contrário, surgem fragmentos de raciocínio, para não chamar de verborragia, intitulados escolas sem partidos, sucateamento da classe profissional atuante nas escolas, desde secretários de educação até os professores. Tudo em prol da luta ideológica que afeta, e muito, a grande massa da população que controla (sem saber) os resultados das eleições. Acredito agora que com todos esses recentes acontecimentos no Brasil, podemos dizer que boa parte da geração que lutou, por exemplo, contra ditadura militar, não se preocupava com a população, queriam poder, e hoje disputam cada qual com sua ideologia de baixo do braço, o assento na cadeira do executivo, do legislativo e inevitavelmente do judiciário. Podemos, queira eu estar enganado, estarmos testemunhando essa mesma movimentação nos dias de hoje. Precisamos reconhecer e valorizar aquilo que é nossa essência e assim trabalhar na correção das mazelas que durante séculos nossos antepassados não souberem gerir. Temos que assumir que somos uma nação negra, para empoderar esse povo que tantos chamam de passivos. A falta de titularidade sobre sua nação os tira a legitimidade de protestar, mas eles votam, porque são obedientes à lei, e votar é ainda obrigatório! Na música, o próprio Ary Barroso já apontava que o Brasil brasileiro é mulato! Está na hora de trabalhar para que façam cada vez mais parte do nosso convívio, não apenas destinados a viver nas periferias de inúmeras cidades desse país. Eu sei muito bem que nenhum de nós aqui, hoje, autorizou o tráfico de escravos, ou a extinção dos índios, lá na época da colonização, mas as consequências de tudo isso colhemos ainda! Temos de assumir a responsabilidade e de alguma forma ajudar a amenizar a população que sofreu com isso, e que ainda é herdeira desses movimentos, auxiliando-os e principalmente integrando-os as nossas vidas. Da forma que foi feito, e no patamar que estamos, será necessário uma cota de sacrifício de todo mundo. Fica evidente que contar com essa unanimidade é mais que utópico, mas a quem se sinta movido, segue a afirmativa que vale tentar. Num país onde se fabricam criminosos desde a juventude (não pense aqui apenas em gente pobre sem oportunidade, observe seus representantes nos três poderes e me diga quantos criminosos temos por ali, estudados, viajados com grande poder aquisitivo), a nossa força está na integração, na interação. Abandone sua forma de avaliar o outro pelo que tem no banco, não se isole, converse, conviva, faça do seu dia-a-dia uma democracia justa, correta e digna movimente as engrenagens enferrujadas da ética desse Brasil brasileiro.

Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.


anorama

www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de setembro de 2016 | Página 8

Fábio Zangelmi/Divulgação

Slasher apresenta novo baixista

e confirma terceiro álbum

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banda itapirense Slasher (Thrash Metal) apresentou o novo baixista do grupo, João Pedro Castro. Ele chega para ocupar o posto vago desde a saída de Erich Bruschini, no final do ano passado. De lá pra cá, a banda fez testes com diversos candidatos, mas a escolha foi pelo músico natural de Ribeirão Preto (SP), que chegou trazendo novas ideias

e influências ao grupo. Castro já vinha se encontrando com a banda há pelo menos três meses, mas a confirmação do novo integrante somente foi feita no último dia (25). “Tivemos ensaios com alguns candidatos e optar pelo João foi fácil. Ele se destacou por suas ideias criativas, autenticidade e iniciativa”, comenta o guitarrista Lucas Aldi. Além do baixista, o Slasher também confirmou a gravação

de seu terceiro álbum de estúdio, sucessor de ‘Katharsis’ (2014) e ‘Pray For The Dead’ (2011). A capa, título e outros detalhes serão revelados brevemente, seguindo o grupo. “Estou ansioso para trabalhar no novo álbum com o João e ver o que as suas influências, como Cliff Burton, Felipe Andreoli e Billy Sheehan, entre outros nomes, trarão para a nossa atmosfera agressiva”, comentou o também guitarrista

João Pedro Castro (primeiro à esquerda) se junta ao Slasher e já participa de gravações

Lúcio Nunes. De acordo com ele, o vindouro disco será “muito mais intenso que o Katharsis” devido ao emprego de guitarras com sete cordas e “a vontade de detonar riffs assassinos”. Além de Aldi, Nunes e Castro, a atual formação do Slasher também conta com o vocalista Paulo Martins e com o baterista Taddei Roberto. A banda não divulgou uma previsão de quando o novo álbum será lançado.

CPF/CNPJ contratada: 16.796.177/0001-86

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