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ESPECIAL ENERGIAS RENOVÁVEIS

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PERSPECTIVAS 2022

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A Energy Capital & Power lança um olhar aos fenómenos e projectos que vão marcar o continente africano no quadro da implementação das energias renováveis

18 EXPLICADOR 20 EPSILON 22 PANORAMA

Como evoluiu a expansão da energia solar em 2021 no mundo Um empreendimento focano na expansão de energia ao meio rural As notícias sobre energias renováveis no País e lá fora

Os Trunfos de África Para 2022

A Energy Capital & Power, principal plataforma de investimento no sector de energia em África, viajou para o futuro e fez uma fotografia do panorama do continente na adopção das renováveis. De regresso ao presente, exibe a imagem de uma realidade que faz valer a espera por dias melhores

TEXTO Luís Ribeiro • FOTOGRAFIA Istock Photo

Achave para o desenvolvimento do continente africano e a base da sua industrialização e modernização é a energia. Considerando os seus vastos recursos naturais, combinados com o seu potencial incomparável para as energias renováveis, África está prestes a beneficiar-se exponencialmente do sector de energia, que se projecta para promover o desenvolvimento económico por meio da criação de empregos e o surgimento de novas indústrias. As organizações multinacionais e as comunidades internacionais têm colaborado para desenvolver várias agendas – como a “Agenda 2063”, “A África que Queremos” e a “Agenda 2030” – que impulsionam o crescimento sustentável e o desenvolvimento da energia, a fim de facilitar o acesso fácil, confiável e sustentável, e transformar o sector de energia africano para alcançar o acesso universal à electricidade.

“A próxima década oferece uma perspectiva brilhante, com muitos líderes, organizações e empresas a expressarem a sua dedicação

“A próxima década oferece uma perspectiva brilhante para o continente, com muitos líderes, organizações e empresas a expressarem a sua dedicação e compromisso para alcançar um crescimento inclusivo e sustentável”, quem assim o considera é a Energy Capital & Power, entidade que se dedica a trazer investimentos para todos os segmentos da cadeia de valor de energia em África, incluindo a solar e eólica, hidroeléctrica, infra-estrutura de energia, exploração e produção de hidrocarbonetos, refinação de petróleo e gás para energia e nuclear.

Aposta no hidrogénio verde

Uma forma potencial de energia limpa é o hidrogénio verde, derivado de fontes renováveis como a água, em vez de combustíveis fósseis, que pode ser usado para fornecer energia à indústria pesada e abastecer veículos de grande porte, como aviões, navios, etc. Para identificar regiões adequadas para o desenvolvimento de tecnologias de hidrogénio verde, o Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha – entidade que financia pesquisas institucionais – está a fornecer 6,6 milhões de dólares para o “H2 Atlas-África”, um mapa com potenciais de geração de hidrogénio verde em África, não apenas para facilitar a identificação de locais para a sua produção, mas também para a realização de testes de produção, transporte e processamento já em 2022. O Ministério, em colaboração com parceiros da África Subsaariana, pretende produzir até 165 000 Terawatt-hora (TWh) de hidrogénio verde anualmente para o continente (1 TWh equivale a um bilião de Watt-hora de energia).

De acordo com a Energy Capital & Power, com os custos decrescentes da energia eólica e solar, a oportunidade de produzir hidrogénio verde começou a ganhar impulso à medida que o mundo se tornava mais dependente das energias renováveis, com o hidrogénio a oferecer soluções de energia incomparáveis em transporte e armazenamento. Como tal, o hidrogénio verde tem o potencial de desempenhar um papel significativo na descarbonização da indústria de mineração. Em setembro de 2021, foi anunciado que a concessionária francesa Engie faria parceria com a Release, uma subsidiária da produtora de energia independente norueguesa Scatec, para iniciar a

produção comercial de hidrogénio verde na mina de platina Mogalakwena na província de Limpopo, África do Sul. A expectativa é que a nova planta de produção de hidrogénio se transforme num modelo de processo de descarbonização do sector de mineração para projectos futuros. Por outro lado, a empresa de energia sul-africana Sasol assinou um memorando de entendimento com a Agência de Desenvolvimento do Cabo do Norte, para que a empresa desempenhe um papel importante no estudo de viabilidade para o desenvolvimento de hidrogénio verde em Boegoebaai. A Sasol tem estado na vanguarda dos compromissos com o Escritório de Infra-estrutura e Investimento da Presidência, numa tentativa de desenvolver uma economia de hidrogénio na África do Sul. A localização e classificação do projecto, que é considerado estratégico e integrado, são os factores-chave para explorar o potencial de Boegiebaai como um centro de hidrogénio verde. Assim, a Sasol fez parceria com a Industrial Development Corporation, que apoiará o financiamento conjunto do estudo de viabilidade, que, em princípio, deve durar aproximadamente 24 meses, sendo que os resultados irão determinar as próximas etapas de desenvolvimento. Por sua vez, um Relatório de Estudo de Viabilidade do Vale do Hidrogénio, lançado a 09 de Outubro de 2021, apresenta o hidrogénio como uma oportunidade significativa para o desenvolvimento económico e a geração de energia renovável na África do Sul. A ambição deste Relatório é delinear oportunidades para transformar o Complexo Bushveld e a região ao redor de Joanesburgo, Mogalakwena e Durban num vale do hidrogénio.

E quanto às renováveis tradicionais?

O ano de 2022 é projectado para ser altamente produtivo e benéfico para o Egipto, que apoia a meta de gerar 20% da sua electricidade a partir de fontes renováveis . Com o Benban Solar Park de 1650 MW – comissionado em 2019 – e o projecto de 37 milhões de dólares para a produção de energia solar actualmente em andamento para abastecer a mina de ouro Sukari, o Egipto demonstrou o seu compromisso de integrar a energia solar como uma solução de energia sustentável para diversificar sua matriz energética. Do lado oposto do continente, o Programa de Aquisição de Produtores Independentes de Energia Renovável da África do Sul (REIPPP) – que visa diversificar a matriz energética do País por meio de investimentos do sector privado em energia eólica, solar e hídrica – recebeu uma lista de propostas para a Janela de licitação em Agosto de 2021, com o fecho comercial e financeiro para licitantes preferenciais previsto para março de 2022. A quinta ronda do programa viu licitações para mais de 100 programas, dos quais 63 são solares fotovoltaicos e 39 são eólicos. Em Abril deste ano, o Departamento de Recursos Minerais e Energia da África do Sul publicou um pedido de propostas para fornecer 2600 MW adicionais de energia sob o Programa REIPPP. Na mineração, um consórcio entre o desenvolvedor fora da rede, Pele Green Energy, e o produtor independente de energia, EDF Renewables South Africa, vai iniciar a construção de uma central solar fotovoltaica de 100 MW na mina de Mogalakwena na província de Limpopo, cujas operações devem começar nos finais de 2022. Enquanto isso, o comissionamento da Grande Barragem da Renascença Etíope, adiado para 2022, deverá contribuir com 6,45 Gigawatts (GW) adicionais de capacidade instalada para a rede nacional da Etiópia. Após a conclusão, a barragem tornar-se-á a maior central hidroeléctrica da África e a sétima maior do mundo. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia de 2020, a redução de custos e o apoio de políticas estruturadas impulsionarão o crescimento das energias renováveis para além de 2022. “Estimamos que, sob condições políticas favoráveis com a energia solar fotovoltaica, a produção anual possa atin-

De acordo com um relatório da AIE de 2020, a redução de custos e o apoio de políticas estruturadas impulsionarão o crescimento das energias renováveis para além de 2022

gir um nível recorde de 150 GW até 2022 – um aumento de quase 40% em apenas três anos”, disse Maximillian Jarrett, gestor dos programas para África ao nível da Agência Internacional de Energia.

Há promessas também nas fósseis

Na Bacia do MSGBC (Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e Guiné-Conacri), a petrolífera francesa BP garantiu um contrato, com início previsto para o primeiro trimestre de 2022, para operações de perfuração no seu projecto de gás denominado GNL Greater Tortue Ahmeyim offshore, que vai produzir até 2,5 milhões de toneladas de Gás Natural Liquefeito (GNL) por ano. Da mesma forma, o campo petrolífero Sangomar, operado pela empresa australiana de exploração e produção de petróleo, Woodside Energy, deve ser inaugurado em 2023. Esses dois projectos devem produzir até 10 milhões de toneladas combinadas de GNL por ano. A maior central eléctrica do Zimbabué, central térmica de Hwange, com uma capacidade instalada de 920 MW, está actualmente a actualizar as suas Unidades 7 e 8, cada uma com 300 MegaWatts (MW) de capacidade, com comissionamento comercial previsto para 2022. Em Moçambique, a empresa italiana Eni anunciou que iniciará a produção de GNL no seu campo de gás Coral Sul, na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, em 2022, com a instalação da plataforma flutuante de GNL construída na Coreia do Sul e que está a caminho da costa moçambicana. A previsão é de que o projecto produza 3,4 milhões de toneladas de GNL por ano.

A Energia Solar por País em 2021

O mundo está a adoptar energias renováveis a um ritmo sem precedentes e a energia solar é a fonte de energia que lidera a este respeito. Das Américas à Oceânia, países de praticamente todos os continentes (excepto Antárctida) adicionaram mais solar ao seu mix energético no ano passado. Apesar de uma queda de 4,5% na procura global de energia em 2020, as tecnologias de energia renovável mostraram progressos promissores. Enquanto o crescimento das energias renováveis foi forte em todos os sectores, a energia solar liderou a partir da frente com 127 gigawatts instalados em 2020, a sua maior expansão anual de sempre da capacidade. A infografia utiliza dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) para mapear a capacidade de energia solar por país em 2021. Isto inclui tanto a capacidade solar fotovoltaica (PV) como a capacidade de energia solar concentrada.

Europa

Sem data Capacidade instalada em Megawatts

Ásia e Oceânia

Américas

África e Médio Oriente

O Parque Solar de Bhadla, na Índia, é o maior do mundo com capacidade para 2245 MZ.

A capacidade de geração de energia solar da Alemanha é mais do dobro do que a de qualquer outro país europeu. A Austrália tem a maior radiação solar por metro quadrado no mundo e lidera na capacidade de geração per capita.

A capacidade instalada de 49 355 MW da China em 2020 deverá chegar ao intervalo entre as 55 000 e as 65 000 MW nos próximos três anos.

FONTE: NS Energy FONTE: Geoscience Australia

FONTE: Bloomberg

EPSILON A Arte de Fechar Bons Negócios Iluminando as Comunidades

Sendo as renováveis consideradas a grande aposta para o futuro, a Epsilon Energia Solar viu a oportunidade e juntou-se ao movimento que está a acelerar a electrificação das comunidades rurais em Moçambique

TEXTO Hermegildo Langa • FOTOGRAFIA Mariano Silva

Ocaminho para a energia eléctrica chegar a todos moçambicanos é ainda longo, a avaliar pelo número de pessoas que continua sem este recurso. Ainda assim, há uma corrida contra o relógio para, até 2030, assegurar o acesso a todos moçambicanos. Actualmente, existem no País mais de sete empresas que lutam para prover energia eléctrica às comunidades rurais através de fontes renováveis. A Epsilon Energia Solar perfila neste grupo ainda um pouco restrito de empresas. Fundada em Outubro de 2017, a empresa já conta com uma carteira de mais de 8000 clientes, sendo que, destes, 5000 é que estão activos. O director-geral da Epsilon, Paulo Raposeiro, explica que apesar de o empreendimento ser privado, está em estreito alinhamento com as metas do Governo moçambicano, de acelerar o acesso para conseguir que, dentro de nove anos, se consiga abranger todo os que não têm luz. “Estamos a prover energia onde a rede eléctrica tradicional não consegue chegar”. Paulo Raposeiro esclarece ainda que, desde a criação da empresa, o seu foco tem-se resumido, sobretudo, na provisão de energia à base dos sistemas solares em diferentes comunidades rurais, tendo começado a operar na província de Manica. “Vendemos sistemas solares residenciais (Solar Home Systems). E os nossos sistemas são constituídos por um painel solar, uma bateria, três lâmpadas e um carregador USB para telefone, rádio ou lanterna”, conta o gestor, acrescentando que a ideia ganhou forma quando “tentámos trazer alguns exemplos dos outros países de África, como o Quénia e o Ruanda, que conseguiram expandir a rede eléctrica por meio das energias renováveis, sobretudo a solar”. E porque o público alvo são pessoas carenciadas, a Epsilon Energia Solar criou facilidades de aquisição dos kits pelas famílias, permitindo pagamentos faseados, ou seja, a pessoa paga a prestação inicial para aquisição do kit e de-

B

EMPRESA

Epsilon Energia Solar

ANO DE CRIAÇÃO

2017

DIRECTOR GERAL

Paulo Raposeiro

COLABORADORES

45

VENDAS 8000 kits

INVESTIMENTO

Um milhão de dólares

pois salda a restante dívida num prazo de até 24 meses. “Se um kit for pago de uma só vez, custa 8000 meticais. E se for pago em prestações, paga-se uma entrada inicial de 700 meticais e depois tem uma prestação mensal de 485 meticais por um período de 24 meses”, explicou o responsável. Ao longo dos quatro anos de presença no mercado, a empresa já investiu mais de um milhão de dólares. E, actualmente, orgulha-se por contar com o apoio de vários parceiros, entre eles o Programa Brilho e o Programa FAZER, da cooperação alemã. Entretanto, apesar de as energias renováveis serem um mercado novo em Moçambique, o gestor, que actualmente conta com cerca de 45 trabalhadores ao nível nacional e 150 pontos focais para vendas, não tem dúvida de que, em 2022, a empresa vai registar um grande salto, quer em termos de vendas, quer no recrutamento de recursos humanos. De referir que investimentos como o da Epsilon acontecem em ambiente favorável de expansão das oportunidades na área das energias renováveis em Moçambique, em que não só o Governo está comprometido com a sua expansão, mas também os parceiros internacionais (o Banco Mundial, por exemplo, prometeu injectar 300 milhões de dólares para a expansão de energia e serviços de banda larga, com foco nas zonas rurais). Ainda recentemente, a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), anunciou a realização, entre os dias 22 e 24 de Março de 2022, da primeira edição da conferência Mozambique Renewable Energy – “Morenergy”, um evento de nível internacional que se deve realizar anualmente. Sob o lema “Mais Energia Limpa para o Desenvolvimento Sustentável”, a “Morenergy” tem a intenção de se afirmar enquanto oportunidade para os potenciais interessados, entre investidores, financiadores, empreiteiros, fornecedores e fabricantes de tecnologias de energias renováveis. Com o movimento global a orientar-se para a transição energética, a Epsilon e empreendimentos similares devem ganhar especial relevância.

Programa Brilho

Cerca de 300 utilizadores de energias limpas em Moçambique

Um total de 300 mil moçambicanos usam energia fora da rede pública, através de sistemas solares domésticos de electrificação promovidos pelo programa Brilho, que lida com energias renováveis em Moçambique. “Desde que começámos, já beneficiámos 300 mil moçambicanos e pretendemos abranger dois milhões até 2024”, disse Javier Ayala, representante do programa Brilho, à margem de uma cerimónia de apresentação de resultados, em Maputo. O programa, com duração de cinco anos, visa acelerar o acesso a energias renováveis fora da rede em Moçambique, através de sistemas solares domésticos, mini redes verdes para electrificação, além de soluções de cozinha melhoradas, com fogareiros que usam menos carvão. Desde que arrancou, em 2020, o programa beneficiou também cerca de 5000 empresas, de um universo de 17 mil a abranger até 2024. O programa Brilho assenta em 15 empresas, sendo financiado pelo Reino Unido, Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento e implementado pela Organização Holandesa de Desenvolvimento (SNV). Dados apresentados no local apontam para 180 mil sistemas solares domésticos instalados no País, 50 mil dos quais através do programa Brilho, 60% da meta do Governo.

Expansão

MIREME reitera aposta no desenvolvimento de renováveis

A aposta no desenvolvimento de energias renováveis em Moçambique “figura no topo das prioridades do Executivo”. A garantia foi dada pela directora nacional-adjunta de Energia no Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), Marcelina Mataveia, durante a conferência sobre energias renováveis em Moçambique. “O Governo de Moçambique está comprometido com o desenvolvimento das energias renováveis”, assinalou Mataveia, para quem a orientação para o auto-consumo constitui uma “mais-valia para o País”, estando já prevista na lei da electricidade em revisão. Com o tema “Energias Renováveis para Auto-Consumo em Moçambique”, a conferência, que decorreu no formato virtual, debruçou-se sobre o potencial do mercado de energia de auto-consumo.

Investimento

Alemanha disponibiliza 55,4 milhões de dólares para a instalação de mini-redes em Moçambique

Uma nova fundação criada pelo KfW (Banco Alemão de Desenvolvimento) irá disponibilizar um mecanismo de atracção de investimento por forma

Um estudo divulgado pela Agência Internacional de Energia (EIA) indica que, apesar do recorde batido este ano, o ritmo ainda é insuficiente para colocar o planeta no caminho da neutralidade de carbono. “O ano de 2021 assistiu a uma implantação sem precedentes de capacidade de electricidade renovável no mundo, mas o ritmo foi muito insuficiente para colocar o planeta no caminho da neutralidade de carbono”, segundo o relatório anual da Agência Internacional de Energia. A perspectiva é que este ano deverá bater o recorde do ano passado de 290 gigawatts (GW) de nova capacidade instalada, apesar do aumento do custo de alguns componentes e transporte, lê-se no relatório. “No entanto, se os preços dos componentes e materiais se mantiverem tão elevados como estão, até ao final de 2022 o custo do investimento em energia eólica poderá voltar aos níveis anteriores a 2015 e, no solar, três anos de queda dos preços seriam eliminados”, adverte o organismo.

a alargar o alcance da rede de abastecimento de energia limpa para mais de 350 mil pessoas em Moçambique. O banco de desenvolvimento estatal alemão criou, para o efeito, a “Fundação Clean Energy and Energy Inclusion for Africa”, que vai adquirir e instalar mini-redes para oferecer incentivos de subvenções a empresas que queiram investir em energias renováveis no continente africano. Com um orçamento inicial de 55,4 milhões de dólares, o fundo de energia limpa concederá subvenções para a instalação de mini-redes e produtos de geração distribuída, como sistemas solares domésticos e luzes solares, arrefecimento, moinhos e bombas. A fundação Clean Energy and Energy Inclusion for Africa pretende apoiar pelo menos 190 mini-redes com uma capacidade total de geração de quase 17 MW.

Transição Energética

Energias renováveis batem recorde mundial, mas “ainda persistem desafios”, diz a AIE

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