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O Instituto de Educação Ivoti apresenta:

C O N E C T PALAVRAS N D O Edição: novembro/2011


Edição: novembro/2011 Direitos reservados desta edição: Instituto de Educação Ivoti Rua Pastor Ernesto Schlieper, 200 – Ivoti – RS 93900-000 Telefone: (51) 3563-8600 – Fax: (51) 3563-8601 E-mail: iei@iei.org.br Arte da capa: Estela Helena da Fontoura Professores responsáveis: Adriana Bühler Stephani Bárbara Vier Darli Reneu Breunig Erica Loni Weber Ströher Gisela Hass Spindler Greisi Fabiane Griesang Jung Josiane Richter Marcelo Augusto Fröhlich Marta Beatriz Kohl Normalização e ficha catalográfica: Maria do Carmo Mitchell Neis – CRB 10/1309 C747

Conectando palavras / organizado pelos professores de língua portuguesa do Instituto de Educação Ivoti. – Ivoti: Instituto de Educação Ivoti, 2011. ISBN 978-85-XXX-XXXX-XXX Livro eletrônico 1. Literatura brasileira - Antologia. 2. Literatura brasileira Coletânea. I. Instituto de Educação Ivoti. II. Título. CDU: 869.0(81)-822 821.134.3(81)-82

Este e-book ou suas partes podem ser reproduzidas por qualquer meio, desde que citada sua fonte.


C O N E C T PALAVRAS N D O


Apresentação Muitas são as produções anuais de alunos em uma escola. No Instituto de Educação Ivoti não poderia ser diferente. Em todas as áreas do conhecimento, há muita riqueza na criação e produção de trabalhos. Pensando nisso, e buscando valorizar os trabalhos literários criados pelos alunos, os professores da Educação Básica do IEI decidiram pela publicação de uma coletânea. Livro impresso ou virtual? Questão que precisava ser esclarecida para que os textos dos alunos deixassem de ser apenas uma produção individual e desconhecida e se tornassem públicos. O processo de análise sobre a melhor forma levou seu tempo até a decisão final. Afinal, era preciso pesquisar possibilidades, ouvir os envolvidos e pensar no processo que envolveria o trabalho de criação e de manutenção. E, depois de experimentos e da persistência de alguns professores, e com o apoio da biblioteca da escola, a decisão de formato foi por um livro virtual. E foi assim que este livro iniciou.


O livro é dividido em produções que são o resultado de trabalhos feitos a partir de gêneros literários. Os estilos de escrita são variados e a ilustração é livre e opcional. Mesmo que publicar produções de alunos tornouse uma onda, não é esse o objetivo dessa publicação. O que se pretende não é “estar na onda”, mas oportunizar aos amantes da literatura, a possibilidade de acompanhamento do que está sendo produzido, publicado e, por isso, valorizado. Assim, muito embora reconheça o trabalho dos professores envolvidos, a motivação e alegria dos alunos, a disponibilidade da bibliotecária e a importância da obra para a instituição, este livro não deve ser visto como uma celebração ao único, mas sim como uma exploração das muitas possibilidades pedagógicas desenvolvidas no IEI. Por tudo isso, espero que este trabalho contribua para a qualidade do ensino e da aprendizagem e impulsione a criatividade para além das palavras. Delci Knebelkamp Arnold Coordenadora pedagógica



SUMÁRIO

ARGUMENTAÇÃO 9 CONTOS 15 CRÔNICAS 55 DIÁRIOS 71 POESIA 111 TEXTOS ARGUMENTATIVOS 119

Índice de autor 139



ARGUMENTAÇÃO


Rock in Rio VITÓRIA WEBER – F8A

O famoso festival de música atrai milhares de fãs enlouquecidos sempre que chega a uma cidade diferente. Em sua quarta edição, novamente a Cidade Maravilhosa se torna, por alguns dias, a “Cidade do Rock”. Com o objetivo de mostrar a todas as pessoas, fãs ou não, os aspectos positivos e negativos desde evento que mobiliza o Brasil no período de seus shows, apresentarei nesta reportagem o que acontece em meio à musica e animação. O festival rouba a cena do resto das notícias durante seu período. Mas a mídia raramente apresenta as coisas ruins que acabam com a perfeição dos shows. Muitos fãs histéricos, em conseqüência do excitamento para com as apresentações, chegam a desmaiar no meio dos shows. Outros ainda utilizam drogas, e acabam perdendo os shows de sua banda predileta por estarem sob efeito de narcóticos. O evento, realizado e monitorado pela família Medina (hoje uma empresa) foge um pouco do seu objetivo principal, que é trazer bandas internacionais para que seus fãs as conheçam mais de perto, quando acontecem incidentes comuns, como arrastões e comas alcoólicos.


Nem por isso o festival deixa de ter seu brilho próprio. Além de contar com quatro palcos e diversas bandas, a estrutura com também com um pequeno parque, com tirolesa, montanha russa e diversos jogos. O evento é capaz de apresentar diversos estilos musicais, pois o shows não são exclusivamente de rock. Neste ano, por exemplo, subiram ao palco Claudia Leitte, cantora de axé, e Katy Perry, adepta ao pop. Para finalizar, vemos que nenhum evento de grande porte tem apenas aspectos bons, pois sempre haverá pessoas imprudentes que insistem em cometer bobagens, que afetam não só a eles próprios, mas também às pessoas que estão próximas a elas nos shows. Deverá haver mais conscientização por parte dos jovens, para que casa vez menos problemas aconteçam.


Rock in Rio LEONARDO FÜHR MARONEZ – F8A

Com base nos meus conhecimentos, pretendo, em dois parágrafos, falar sobre os aspectos positivos e negativos do maior festival de Rock do mundo: o Rock in Rio. Em sua quarta edição, o evento organizado pela família Medina pretende atrair 700 mil espectadores em sete dias. Nesta semana, milhares de fãs de Rock estão se reunindo na cidade do Rock para assistir suas bandas favoritas bem de perto. O evento que possui dois palcos principais, onde a multidão se amassa para ver seus ídolos. O Rock in Rio, além de dar esta oportunidade para os brasileiros, também ajuda na preparação do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. Além dos shows, o público tem a oportunidade de usufruir de várias áreas de lazer, como a Roda Gigante e a Tirolesa, que passa por cima da platéia do Palco Mundo. Nesta edição, o evento causou polêmica com as apresentações de Claudia Leitte, Ivete Sangalo e Katy Perry, que não são cantoras de Rock. Claudia Leitte foi a mais criticada, por ser cantora de axé.


O alto preço da comida e bebida foi outro ponto que não agradou ninguém. Outro problema são os frequentes desmaios, que ocorrem principalmente na turma do gargarejo, em frente ao palco, pois muitas vezes, as pessoas ficam esmagadas na grade e passam mal. Concluindo, o Rock in Rio possui muitos aspectos positivos e negativos. Mas de qualquer forma, ninguém se arrepende de ir ao maior evento de Rock do planeta, pois os aspectos bons compensam os ruins, e todos se divertem muito.


Você tem vontade de ir no Rock in Rio? Rio KAYANA ISABEL WEBER DE SOUZA – F8A

A 4ª edição do festival de música começou no dia 23 de setembro em Jacarépaguá, a Cidade do Rock. Produzido pela família Medina desde 1985, o festival tem sido um sucesso. Neste texto, analisarei os pontos negativos e positivos da maratona de shows que termina neste final de semana. No ano de 1985, iniciou o Rock in Rio, mais de 50 mil pessoas compareceram a maratona de shows que incluía Rolling Stones, Ozzy Osbourne e Queen, que cantou “Love of my Life”, uma das performances mais marcantes do festival. Na segunda edição em 1991, vieram os Rolling Stones pela segunda vez e Iron Maiden. Já em 2001, Britney Spears e Guns ‘n Roses. Já em 2001, Britney Spears e Guns ‘n Roses. Depois destas 3 edições, o festival passou por Lisboa e Madrid. Em 2011, voltou para o Brasil, reunindo mais de 100 mil fãs, com os palcos Rockstreet, Eletrônico e os dois principais Sunset e Mundo. Com opções de lazer e boa qualidade, divulgam e preparam o país para grandes eventos. Além das bandas brasileiras, os fãs puderam conferir, Katy Perry, Elton John, Rihanna, Snow Patrol, Red Hot Chilli Peppers, Metallica, Kesha,


Shakira, Evanescnce, Maroon 5, Coldplay e Guns‘n Roses novamente. Como todos os shows, há aspectos negativos: para 100 mil fãs, há somente 500 seguranças, durante o festival, houve assaltos, arrastões e desmaios, sem falar na quantidade de lixo, drogas, álcool e vazamento de banheiros. O trânsito ficou insuportável e houve superlotação dos hotéis. Para terminar, quero deixar minha opinião pessoal. Sim, eu tenho vontade de ir ao Rock in Rio, e um dia, vou ir. Acho que apesar de todos esses problemas, vale a pena, a diversão, as bandas e a sensação de estar lá. Mas por enquanto me resta assistir pela TV.



CONTOS


Assalto à casa de Carolina THAUANA GEORG PATSCHE – F8A

Estava andando pelo centro da cidade quando avistei a casa de minha amiga Carolina sendo assaltada. Fiquei observando a casa do outro lado da rua e percebi que havia uma pessoa presa lá dentro. Então comecei a prestar atenção no que via e percebi que era minha amiga. Me dirigi até a casa, sem medo algum, pensando apenas em ajudá-la. Abri a porta o mais rápido possível, e enquanto entrava, de repente senti algo tocar meu braço e me puxar. A porta se fechou. Logo pude ver o rosto de alguém: era um homem com aparência terrível. Prendeu-me com cordas a uma cadeira perto de minha amiga e ordenou que nos calássemos. Pouco tempo depois, após algumas tentativas, conseguimos nos soltar. Fomos correndo rapidamente em direção à porta. Avistamos um orelhão em uma rua perto dali, discamos o número da polícia e pedimos ajuda para virem prender aquele homem. Demoraram a chegar, enquanto isso, o homem passou por nós correndo a toda velocidade. Logo depois passou o carro da polícia, seguindo o tal sujeito.


Já cansada e pensara em tudo que ainda aconteceria depois desta perseguição, desta ocorrências: a prisão do homem, o meu trauma...Desabei no chão e tudo que via agora era escuridão.


Assalto ao Banco Central LUCAS KELLER – F8A

Chuva. Todos estão no Banco Central, quando de repente escutam-se tiros e apenas um grito permanece: “é um assalto!”. Muitos saem correndo pela porta, mas logo se deparam com outros bandidos. Não há fuga, todos são reféns, até mesmo a pequena Mindy. Mindy. Que há pouco tempo atrás estava em sua aula de balé, quando machucou-se e teve de sair mais cedo. Sua mãe lhe pediu para passar no banco ligeirinho, mas aquele dia estaria marcado para sempre em sua vida. Medo. Os bandidos fogem levando todos os pertences e dinheiro possível, quando aparece a polícia em seu caminho, ocorre um tiroteio com muitos feridos. Mindy chora ao ver sua mãe ser atingida por uma das balas. Pede por socorro, não é correspondida. Ao longo do tempo, escuta sua mãe dizer que vai ficar tudo bem, mas não era isso o que parecia ao ver sua mãe fechar os olhos e silenciar a respiração. Apenas uma lagrima cai de seu olho.


O inevitável PEDRO HENRIQUE KELSCH UTZ – F8A

As lágrimas que se misturavam com a chuva que surgiam do meio das árvores, escorriam pelo rosto do homem, enquanto ele corria para alcançar sua mulher e não deixá-la ir. A chuva passou, porém o vento surgiu, batendo contra a sua cara, ainda molhada, que se paralisou e enganou o seu frio e sua dor. Suas pernas, que ele já não sentia mais, se enfraqueceram e o homem despencou na lama. Não desistiu. Continuou correndo e avistou sua mulher na ponta de um abismo. Grito.


Ataque à mão armada JÚLIA STURZBECHER SILVA – F8A

O delinquente arromba o portão da escola e começa o tiroteio em uma ensolarada manhã de segunda feira. Ouvem-se gritos de dor e passos acelerados pelos corredores. Crianças desesperadas saem correndo pelas portas e janelas das salas de aula, procurando por alguém que possa-lhes ajudar. Sirenes de ambulância começam a ecoar ao fundo. Gritos de vítimas continuam cada vez mais altos e dolorosos. Carros de polícia chegam e os policiais presentes vão se aproximando da entrada da escola. Não há mais o que fazer, a não ser deter o meliante. Após bolarem um plano, três policiais entram na escola e começam a verificar as salas de aula. Passando por cada uma delas, observando as crianças horrorizadas pelos cantos das salas e professores lutando para não entrar em pânico, avistaram o tal homem mascarado no final de um dos corredores do segundo andar. O homem começou a atirar contra as portas pelas quais ainda planejava entrar, acertava luzes, pisos, alguns tiros passaram de raspão perto dos policiais.


Então tudo virou uma tremenda confusão, eram tiros pra lá e pra cá, gritos de fora e de dentro da escola, barulhos irreconhecíveis, sirenes, cheiro de sangue fresco e uma morte ou prisão que ainda estava por vir. Foi aí que um tiro da arma de um dos policiais acertou a ponta do pé do assassino. Gemendo de dor, ele desceu rapidamente os degraus em direção ao primeiro andar, onde se encontravam outras crianças e adultos feridos. Em meio a tiros e gritos, o fugitivo começou a correr cada vez mais rápido, de modo que acabou saindo pelos portões da escola. De toda aquela tremenda confusão, o que restou agora, são três policiais correndo atrás de um maldito assassino. As pessoas que estão ao redor da escola parecem apavoradas ao ver que os quatro homens desaparecendo da rua e correndo em direção a uma movimentada avenida. De repente, sem mais nem menos, o som de um tiro ecoa ao fundo.


Depois da chuva KATHLEN B. DOS SANTOS e NATHÁLIA JOAZEIRO – F8A

Ela corre. As vozes chamam, confundindo-a, mas ela continua correndo, cada vez com mais intensidade, e a voz dele aparece, dentre as vozes. É calma, conforta, mima, acalma. Ele clama por sua ajuda, mas ela nega. Não quer ouvir, deseja poder esquecer. É uma voz que já se foi. A chuva, que antes caía fina como os cabelos da moça sobre seus ombros, agora engrossa. Sua pele é penetrada por gotas geladas, contínuas, que mais parecem pregos perfurando a superfície lisa e estática de uma parede de cimento. A imagem dele aparece, aquelas feições doces e melancólicas de alguém que sofreu mais do que podia. Lágrimas de clemência escorrem pelo seu rosto. O coração da moça acelera. A paixão, que antes ardia sem cessar em seu peito, transforma-se em dor.Não em uma dor prazerosa, e sim em dor de perda, a dor de quem ama já sem ser amado. Quem ama sem poder tocar, sentir o cheiro, ouvir a voz, encantar-se com a beleza.


Ela fecha os olhos e continua correndo. O medo espalha-se pelo seu corpo, que treme sem parar. Um relâmpago corta o céu. O flash de luz machuca-lhe os olhos, que de novo veem a frente o rosto do rapaz. O rosto, que fora uma vez doce e angelical, agora transforma-se em ódio e desgosto. Vingança. É isso o que ele quer, vingança. A palavra mais forte e temerosa do vocabulário da língua portuguesa, pensa a moça. Já não adianta mais correr, ela sabe que ele ganhará; é mais rápido, mais forte, mais sábio. Decide parar. Decide deixá-lo ganhar essa corrida contra o tempo e contra a vida. Então a chuva para e o sol reaparece como num sonho. Os pássaros cantam alegremente, o céu se abre numa mistura de cores e formas. A paz parece dominar o campo. A moça senta-se quieta perto de um riacho, que não tinha a certeza de antes ter estado ali. De longe avista alguém correndo, a figura mais bela já vista. Reconhece o rosto. É doce, calmo e generoso.


Quase na hora ERICK KAUÃ RENCK ALVES – F8A

Segunda feira, João chega em casa e vê as portas abertas, mas quando entra em casa não encontra ninguém. João fica assustado e sai revirando a casa de cima a baixo atrás de uma alma viva. Nisso seu celular toca e uma voz diz: - Oi amor, vou chegar um pouco mais tarde hoje. Perdi o ônibus. Cuida bem do meu primo pequeno, que ficou aí na sala jogando videogame. Nisso João pensa: - Por que será que ela disse que chegaria mais tarde? Não é a primeira vez que ela me dá telefonemas dizendo que se atrasaria. O que está fazendo? Com quem está? Onde está? Por que não me diz nada? Sem dar muita bola para sua mulher, João vai até a sala e encontra o priminho sentado. Fica aliviado, pois encontra alguém em casa.


João mais aliviado pergunta ao menino: - Tudo bem? Qual é seu nome? Sabe onde minha mulher foi? Assustado o menino responde: - Oi, meu nome é Júnior e estou bem assim. Não sei onde minha prima foi, só sei que ela saiu de carro com um cara bem forte. Quarenta e cinco minutos depois, sua mulher desce do ônibus, na para da esquina de sua casa. Ela vê as luzes acesas e as portas abertas, mas quando entra em casa, não encontra ninguém.


Paisagem SAYURI SABRINA SUZUKI – F8A

Everaldo estava voltando da escola, observando a paisagem. Ao passar por uma velha senhora conhecida, a cumprimentou. De repente uma rajada de vento passou entre eles. O vestido rosa que a senhora estava usando-se levantou deixando suas pernas bambas e a calçinha frouxa à vista dos olhares curiosos. Desesperado com as visas nada atraente, o garoto cobriu os olhos, tropeçou, caindo por cima do lixo. Preocupada com medo de o garoto ter se machucado a senhora o ajudou a levantar. Depois de levantar com esforço, o menino saiu correndo com medo de ver mais alguma coisa desnecessária. A caminho de casa passando na frente do mercado, foi agarrado por um homem encapuzado que anunciou: “Entreguem tudo, pois tenho um refém!”. Desesperado, o menino ficou paralisado. Foi levado para dentro do mercado vazio com uma arma apontada para sua cabeça. Teve as mãos amarradas e ficou sentado, porém estava atento, observando bem o lugar. Seu olhar encontrou uma rota de fuga, um duto de ar logo atrás dele.


Esperto, esperou pacientemente por um momento em que o ladrão estivesse distraído. Lá fora vem um grito e o experiente ladrão virou-se naquela direção. Nesse momento o menino teve sua chance. Como a tampa do duto estava desparafusada, ele precisou dar apenas um empurrãozinho para tirá-lo do lugar e entrar. Rastejou pelos dutos, até encontrar uma saída. E com as mãos atadas correu sem parar. O desespero foi tão grande, que sua visão ficou turva e não viu a bicicleta, foi atropelado. Após recompor-se do acidente com a bicicleta, voltou para casa.Cansado. Chegou sujo o que mais queria era tomar um bom banho e ir dormir, mas ao entrar na sala, deparou-se com sua velha avó e seu vestido rosa novamente.


Desespero JÉSSICA GABRIELLE PATRO – F8A

Perigo. Luíza fazia pipoca quando viu irmãozinho menor, sentado no chão da sala, colocar termômetro na boca. Deixou a comida queimando correu para socorrê-lo; porém o desespero e afobação resultaram em um tombo enorme, que deixou inconsciente por um tempo.

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Aflição. A mãe ouve os choros do bebê e corre para a sala. Sente cheiro de comida queimada. Fogo. Em fração de segundos, a cozinha é consumida pela fumaça e pelas chamas. A sala é a próxima vítima. A mãe, sem pensar corre para o lado oposto, tentando escapar da morte. Mas a consciência pesa muito, e não pensa novamente; corre para os filhos, onde não se enxerga mais nada, era o próprio inferno. Aqueles poucos segundos, que pareciam uma eternidade para a aflita mãe, lhe custaram muito mais do que a vida, e sim um amor incomparável.


Hospital em chamas GUSTAVO FINK FILHO – F8A

Um grupo de vândalos estava colocando fogo e bombardeando o hospital. Vizinhos próximos, assustados, chamaram os bombeiros e a polícia. Porém, com o grave problema das enchentes poucos bombeiros estavam de prontidão. Sem saber como combater o fogo, homens valentes se candidataram para tentar tirar o maior número possível de pacientes do local. Mas os vândalos acabaram fazendo uma barreira na porta principal do hospital, para que o socorro não fosse possível. A sorte dos pacientes foi que um senhor mais velho conhecia uma saída de emergência nos fundos do hospital. Ao perceber a saída dos doentes, começou novamente um tiroteio, muito mais intenso. Agora era bala para todos os lados. Crianças chorando, médicos desorientados e mulheres apavoradas. Após alguns minutos, o silêncio tomou conta. Quando os moradores conseguiram entrar no prédio para prestar o socorro, os médicos já haviam reunido os pacientes em uma sala no porão do hospital, sem que os vândalos percebessem. Uma explosão.


A vida por um fio KAYANA I. W. DE SOUZA e THEODORA M. WINCK – F8A

John Lennon estava em frente à sua casa, quando avistou um rapaz apontando a arma contra ele... Tentou fugir, correndo o mais rápido que pôde. Correu até a esquina, mas lá havia uma barreira policial à procura de um fugitivo. John correu até os policiais a fim de pedir ajuda, quando ouviu um disparo. Nervoso, ele ficou parado, sem reação, tudo parecia longe e se afastando. Fechou os olhos, enquanto caía. Por instantes, John pensava em toda a sua vida, no que havia feito e no que poderia fazer se ficasse bem. Ele teve esperanças de sobreviver, via-se correndo de volta para sua casa, sua família, seus amigos. Seus sonhos pareciam tão longe e perto ao mesmo tempo. Bastava uma ajuda, uma pessoa, um segundo para morrer ou sobreviver. Então ele abriu os olhos e viu os policiais correndo de um lado para o outro. Nada havia acontecido com ele. O rapaz era o fugitivo que os policiais estavam procurando.


E o que aconteceu? Houve apenas uma troca de tiros. Mas, de quem era aquele sangue? Era dele? Do policial? Do fugitivo? John levantou e olhou ao redor, não encontrava ninguém que poderia ter sido atingido. Correu desesperadamente até o carro da polícia. Provavelmente, ninguém havia sido atingido. Foi quando ouviu o choro de uma criança. Pediu silêncio. Todos ouviram..


A última viagem MARCELO DILKIN e DANIEL H. K. DOS SANTOS – F8A

Feriadão se aproximava, e a vontade de poder conhecer a praia pela primeira vez era absurdamente enorme. Decidimos ir para a praia somente no dia do feriado. O dia estava ensolarado, fomos quase ao meio dia. Estávamos todos extasiados, todas as economias da família tinham sido despejada nessa viagem. Tomávamos chimarrão, a vontade de parar era grande. Procurávamos um lugar para descansar. Planejávamos a próxima viagem, quando fomos surpreendidos por um caminhão vindo em alta velocidade na contramão. Ao tentar me defender saí da pista onde não havia acostamento, só um imenso abismo. Não havia fim, o mundo parecia estar girando ao meu redor. De repente parou, tudo parou, o carro parece que tinha encontrado um lugar para se apoiar. Pensei que a morte era inevitável, procurei alguma saída, a única esperança era a janela, porém estava bloqueada. Ouvi gritos, pedidos de socorro, e eu não podia fazer nada, fiquei imóvel, estático.


Quando tudo parecia estar se resolvendo, o carro comeรงou a balanรงar e a soltar grunhidos, e foi sugado pelo imenso abismo, uma onda de calor e fogo o envolveu, se fundindo em uma sรณ grande bola vermelha.


Maré alta LUCCA CARVALHO SCHAEFFMACHER – F8A

Juliana que sempre temeu o mar teve de partir em uma tarde nebulosa em uma viajem. Ventos fortes e trovoadas dominaram a imensidão cinzenta do mar se agitava a cada movimento, como casca de uma noz que parece partir-se a qualquer instante. Ruídos começaram a surgir por baixo do navio, gritos de pavor começaram a tomar conta do ambiente dilacerando nervos. Os coletes salva-vidas começaram a tomar corpo, trinta coletes para cem pessoas com todo este empurra-empurra Juliana foram lançada ao mar sem fim, ela tentou nadar, deu varias braçada começou a se cansar com o tempo, mas de tempos em tempos ainda mostrara alguma reação.Quando sendo perdido nas águas ela ouve,mas já sem força,não descobre de onde o grito vem.Pela segunda vez gritam seu nome...


Delírio BIANCA MONTEIRO DE OLIVEIRA – F8A

Sangue. Vestiu seu vestido vermelho, a fim de que o sangue não aparecesse. E atirou. A princípio, não sentiu nada além do impacto contra o piso frio. No momento seguinte, o choque atravessou sua alma. Tudo aconteceu simultaneamente. O sangue jorrava de seu corpo, enquanto a dor a fazia se contorcer. O terror atingiu sua máxima intensidade. A morte viria buscá-la, mas não era desejada. Desde o começo, o propósito não era dar fim à própria vida, e sim à da criança que trazia no ventre. A criança que fora ali colocada por um estranho, um intruso... Seus pensamentos se tornavam cada vez mais confusos. Precisava pedir ajuda. Arrastou-se até o telefone, usando de toda a força que ainda possuía. O pequeno e fétido quarto de hotel era agora um mar de sangue e lágrimas. Fez a ligação. Sofreria até que a ajuda chegasse. Não queria morrer. Gostava da dor e do sofrimento, faziam com que se sentisse menos culpada. E era esse seu último desejo: que a culpa a deixasse.


Terríveis momentos VINÍCIUS LORA DE OLIVEIRA – F8A

Naquele momento, no meio do recreio, Wesley desfaleceu. Michael só queria achar os responsáveis daquilo tudo na sala de aula. Na sala ao lado mais sangue. Rastros e pegadas levavam a mesa do professo, a ajuda que ele mais precisava naquela situação. Michael já pálido de medo via a faca ensanguentada sendo guardada na bolsa escolar. Em um estante sua vida perpassou a sua mente. Passado e presente se misturavam em um mar de adrenalina. O olhar do professor ainda lhe assustava. Parado, lá ele ficou. Sem idéias para resolver o problema que estava em suas mãos. As únicas Palavras que vinha na sua cabeça eram as de morte, que vinham como pingos de chuva em um dia de temporal. Friamente o professor passou por ele com passos lentos, fechou a porta da sala e pergunta com certo tom de ironia: “Algum problema?” Michael suando frio em um pleno dia de inverno em julho, não sabia responder diante professor Ken limpando a faca suja em uma camisa. Mesmo não sabendo o que viria depois, fez uma simples perguntou. “Por quê?”.


Novamente passou por Michael em direção a janela da sala, onde se via o pátio vazio naquele chuvoso dia. -“Era a hora dele, acabou e eu tinha que acabar com isso.” -“Acabar com o quê?” O sinal do recreio tocou apontando o fim da conversa entre os dois. Ken diz para ele ir, mas o aluno curioso insiste com a pergunta e fala novamente. Prof. Ken se irrita a grita “Vá embora pirralho!” Michael nem reflete e sai correndo para a porta. Finalmente ao tocar com seus jovens dedos na maçaneta da porta, um calafrio passa pelas costas, como uma picada de abelha, mas em maiores proporções, terminando com uma forte dor. Ele se contorce em um grito. Depois disso, mais nada.


O assassino MARIANA FRITZEN SOARES – F8A

Eduarda treinava para as olimpíadas quando tropeçou e gritou desesperadamente. O médico logo correu para ajudá-la, gritando “Não é nada, não é nada!” Mas seus olhos contrariavam. O médico via sangue jorrando de dois cortes profundos causados pelo áspero chão, que fez lembrar-se de tudo pelo que já passou. Fechou os olhos e em sua mente apareceu a imagem da lamina, comprida e prateada, refletindo rosto do assassino. Aquele rosto enrugado, expressão de velhice, dor e muito nojo, lembravam-a das épocas em que estudava em Florianópolis, quando sua Irma foi assassinada junto com mais 39 alunos. Felizmente Eduarda saiu viva, mas com um trauma que jamais poderá esquecer, pois sua Irma morreu em seus braços, após o assassino ter atirado nela. Quando abriu os olhos tentou não pensar no rosto do assassino, mas não conseguia tirar ele da cabeça. Sempre via ele para onde quer que olhasse. Viu ele na entrada do ginásio e ele parecia tão real. Eduarda deu mais uma olhada e viu o homem andando em sua direção. O desespero tomou conta dela.


Segundos fatais VITÓRIA WEBER – F8A

Vento. Estava em casa, tranqüila, realizando os temas, quando ouvi um forte barulho de tiros vindo da cozinha, onde se encontrava minha mãe. Começo a gritar, clamar por socorro. Ouço vozes do lado de fora. A porta está trancada, impedindo a vizinhança de entrar. É então que a luz se vai e o que resta é o breu total. Chuva. Entro na cozinha, de lanterna na mão, e me deparo com a visão mais dolorosa que jamais vi. Trovoadas. Lágrimas. Desabo no chão, afinal minhas frágeis pernas não agüentam mais o peso do meu corpo, e desato a chorar desesperadamente. A porta de frente é arrombada e rapidamente o pequeno casebre é infestado de curiosos. Proferiam-me palavras com o propósito de me confortar, porém nada do que me diziam fazia sentido. Nada mais fazia sentido. Viver não fazia sentido. Silêncio.


O tiro BÁRBARA LUISA PETRY – F8A

Estava caminhando na rua com minhas amigas, quando um carro passou atirando em nossa direção. No momento em que o carro passou fiquei com muito medo e me atirei ao chão com a esperança de que não fosse atingida por nenhum tiro. Antes de tocar o chão, senti que tinha levado um tiro e pensei em meus pais, como eles ficariam em saber que sua filha acabara de levar um tiro de alguém que passava atirando. Tive sorte, pois estou viva, mas o tiro me deixou paraplégica, diferente de minha melhor amiga, que acabou morrendo na hora. Dias depois, quando eu já estava em casa, recebi uma carta. Nela estava escrito assim:“não conseguimos terminar o que começamos, mas é bom você e suas amigas se cuidarem, pois a próxima vez que encontrarmos vocês, iremos termina o que começamos...!!! ”.Eu não tive coragem de mostrar a carta para os meus pais. Então fingi não ter recebido nada, pois estava com medo de que meus pais fossem até a polícia para prestar queixa. Se eles fizessem isso, os autores da carta poderiam, vir até minha casa e terminar o serviço que tinham começado.


Passado alguns meses, eu e minhas amigas fomos a uma sorveteria, assim que terminou a aula. Quando estávamos indo embora da sorveteria, um carro passou bem devagar por nós e parou na esquina. Continuamos andando bem devagar em direção á esquina, mudas.


Cor d’água ESTELA HELENA DA FONTOURA – F8A

Preto. A imensidão azul que reluzia sobre meus pés foi ficando preta. Tudo ao meu redor foi ficando menos nítido. Eu me senti afundando nas profundezas de um imenso lago sem fim. Quanto mais eu me esforçava para permanecer vivo, mais meus pulmões queimavam com a água friamente cortante. Ao longe ouço gritos do socorro que esta chegando. Quando sinto algo pegar a minha mão eu já estou ficando inconsciente. O interior da minha mente é fria e nebulosa, uma música infantil soa em meus ouvidos, tudo que eu vejo e ouço parece ser real. Crianças correm ao redor de uma fogueira ardente e luminosa. Há animais silvestres como esquilos e guaxinins comendo os marshmallows que as crianças deixam cair por dentre suas mãos pequenas e vazadas. Vejo um menino. Parece ser o mais velho do grupo. Ele observa o mar que se agita ferozmente em frente a seus olhos cor d’água. Quando me aproximo dele, seus olhos me fitam com uma intensidade dolorosa, deles brotam gotas de um orvalho reluzente.


Em uma de suas mãos calejadas a um pedaço de papel já gasto e sem cor. Na outra há um lápis agora sem ponta. Pego o escrito de suas mãos com muito esforço. Nele há um pedido de perdão. Quando tento me comunicar com o menino, ele toca minha boca com a ponta de seus dedos frios, como um pedido de silêncio. Quando olho para o mar, vejo uma garota, com mais ou menos uns seis anos de idade. Pede socorro. Seus gritos são abafados pela respiração forte do menino ao meu lado. Ele ignora os apelos da menina. Quando me aproximo da menina, tudo ao meu redor parece desaparecer. A menina agora não passa de uma simples lembrança, a respiração do menino agora se torna a minha respiração ofegante, os gritos das crianças se transformam em choros de adultos em pânico. A mão que antes apenas me acalentava, agora me puxa com uma força descomunal para fora d’água.


Lembranças KELYN KONRATH – F8A

Tentei ligar o computador, mas deu problema. Tentei reiniciar, mas deu problema novamente. Levei para o concerto, o técnico constatou: Seu computador está com vírus. O técnico apagara tudo do meu computador, inclusive uma foto de um cara que queria rever. Perguntei-lhe: como vou rever este cara de novo?? E o técnico respondeu-me: só encontrando ele de novo. Mas meu sentimento de tristeza estampado no rosto com uma lágrima caindo, pois este garoto da foto morava em outro estado e não havia jeito de encontrálo novamente. O técnico disse que haveria um concurso de texto e que o prêmio seria uma viagem para qualquer lugar que o ganhador escolhesse. Meus olhos começaram a brilhar, estava cheia de esperança, pois queria muito encontrar este garoto novamente. Fui fazer meu texto não pensando apenas em vencer, mas colocando toda minha inspiração, minha criatividade. Queria que o meu fosse o melhor. Entreguei ao juiz do concurso.


No dia seguinte o vencedor foi anunciado. Fiquei nervosa demais. Olhei para a folha dos vencedores e vi que meu nome era o primeiro! Fiquei tão feliz, pois agora iria atrás do garoto que tanto queria rever. No dia seguinte fui até aeroporto e decidi pra onde iria. Entrei no avião e parti. Quando cheguei lá, alguém estava me esperando.


Um minuto de silêncio LEONARDO FÜHR MARONEZ – F8A

Paulo estava assistindo à TV. Futebol. Então, ouve um barulho de vidro se quebrando. Pula do sofá. Avista um homem de preto no final do corredor. Corre em direção ao seu taco de beisebol. Acende a luz do corredor. Vai em direção ao seu fim. Levanta o bastão na altura do ombro. Outro homem se aproxima de Paulo e lhe dá uma coronhada. Paulo desmaia. Depois de alguns minutos, ele acorda amordaçado e amarrado ao pé da cama. Enxerga uma tesoura em cima da cômoda. Ele chuta. De novo. E de novo. A tesoura cai. Ele a arrasta com seus pés. Ela chega às suas mãos. Com muito esforço, ele corta o pano que estava lhe amarrando. Tira a mordaça. Levanta devagar. Caminha em passos lentos até a porta. Lembra da tesoura. Ajunta-a. Abre a porta. Espia. Avança pelo corredor, levanta a tesoura. Um dos homens aparece de costas. Paulo não exita. Crava a sua arma improvisada no ombro do sujeito. Espirra sangue. O homem grita. Seu companheiro ouve e saca um trezoitão. Um minuto de silêncio.


A procura CAMILA S. KLAGENBERG e LAUREN A. CAETANO – F8A

Havia um avião com 137 pessoas a bordo, voando para o Rio de Janeiro. Tinha muita turbulência, gritos, e um bebê de sete meses chorando desesperadamente a bordo. O co-piloto pede que todos se tranqüilizem, mas em seguida, ouve-se um grito de horror do mesmo. O avião perde o controle, a altitude causa pressão nos passageiros que gritam sem parar. Ouve-se um estrondo, muito fogo. O choro do bebê ecoa em um profundo silêncio. Perturbador. De repente, o bebê se tranqüiliza. Confortador. Ele para de chorar, e nos braços de sua mãe, se acomoda. Inspira o cheiro avassalador do fogo com a gasolina. A mãe chora. Ela sente o vapor quente queimar seu interior. Pavor. Chora com seu filho nos braços, pedindo a Deus que o salve. Uma luz ilumina o local. A mãe olha em direção á luz e corre...


Desastre DAVI FELIPE KRAY SILVA – F8A

Em quanto a tempestade acontecia, o rio subia e inundava as casas de um bairro inteiro, deixando Marcos e sua família ilhados, numa casa, destruída pela tempestade. Marcos pedia ajuda, mas ninguém respondia, todos tentavam escapar do terrível desastre, cada um procurava um caminho próprio. Ignorando os amigos, e vizinhos e pessoas desesperadas, procurando por um abrigo no meio daquela destruição. Marcos então sai de sua casa, deixando sua família abandonada no telhado. Ele promete voltar, mas no fundo sabe que talvez não consiga cumprir tal promessa, pois tem consciência de que se saísse teria poucas chances de voltar. Talvez ficasse semanas ou meses na rua aguardando a água baixar, para desobstruir a porta de sua casa. Ele nada até uma praça no final de sua rua e de lá avista a prefeitura. Por alguns segundos tem uma esperança de que em algum lugar do grande prédio tenha um gerador e um telefone.


Ao chegar lá tudo está fechado, não há ninguém. Marcos pensa em desistir, mas vê uma janela aberta e entra lá, vai até uma escadaria e vê uma planta do prédio, sobe em direção à sala do gerador e consegue ligá-lo. Acha um telefone e liga para a emergência, parece que o telefone esta com problema ou simplesmente esta ocupado, Marcos fica lá horas até que consegue contato e fica ciente de que o resgate já esta a caminho. Marcos tem dificuldade em voltar a sua casa, enquanto estava no prédio a água sobe e dificulta a sua entrada, porem ele consegue entrar e avisar a sua família do resgate. Eles vão para o telhado e esperam a chegada do regate. Eles são resgatados com êxito, a casa é recuperada, mas a enchente pode voltar a acontecer a qualquer momento e destruir tudo de novo.


A última gota d’água ARTHUR OLIVEIRA RIBEIRO – F8A

Estavam todos andando normalmente na escola, num dia chuvoso em pleno meio-dia, parecia noite, uma escuridão tomava conta do que deveria ser um lindo dia de alegria, festas e brincadeiras entre os alunos, quando algo despencava do céu, como se fosse uma grande bola de fogo. Ouvia-se pelo pátio do colégio um barulho indescritível de gritos e choro, além do estrondo de mil mares da grande bola, correram, mas não adiantaria. Oraram, mas era para ser assim. A única coisa sensata a fazer naquela hora, nas suas últimas horas, era parar, observar, assistir ao grande e último espetáculo de suas vidas e sentir a última gota d’água se chocando contra seus rostos. A morte era inevitável, Todas as tecnologias em bombas haviam sido usadas a fim de tentar redirecionar a bola de fogo, tentar diminuir o estrago que estava por acontecer. O último adeus foi dado.


Os últimos 20 quilômetros OTÁVIO PAGLIARINI – F8A

Todos estavam em uma fila interminável de carros e mais carros, há 20km de Porto Alegre, quando ouvese gritos. Todos saem de seus carros, vão ate a aglomeração.Se mostram assustados com a cena, aconteceu ali uma briga de transito, com um morto a facas e atropelado.O morto, após discutir, levou três facadas e caiu, após isso, um motorista desatento passou sobre o corpo do individuo. Na cena de terror, pânico, pessoas gritam, outras choram e algumas que conseguiram ficar calmas, ligavam para ambulâncias, hospitais, policiais, bombeiros, etc.Ligavam para todos que de alguma forma poderiam dar assistência nesta hora. Após 15 minutos, chegam ambulâncias e viaturas da policia, os paramédicos tentando reanimar a vítima, mesmos sabendo que era quase impossível naquela situação, sem os equipamentos necessários, até que desistem chamam, tapam o corpo e continuam a procura do fugitivo, algumas pessoas estão com um suspeito, será que era ele?



CRテ年ICAS


A Igreja nos tempos de hoje ADRIEL KLERING – M2A

Fico pensando, às vezes, como o mundo de fato surgiu. Se realmente Deus disse e a coisa surgiu ou se realmente os gases se estranharam na órbita, explodiram e originaram o BIG BANG. Mas o que o meu título tem a ver com isso? Acreditem: tem TUDO a ver. Há mais ou menos 538 anos atrás nascia, em Torun, Nicolau Copérnico. Copérnico que, mais tarde, lançou a teoria sobre o sol ser o centro do universo. Mas, como naquela época a igreja católica tinha a sabedoria suprema, disse que isso era uma coisa idiota e sem sentido. Mas quando Nicolau morreu, mais ou menos 21 anos depois, nasceu Galileu Galilei que conseguiu as anotações e comprovou-as. Mas a Igreja era muito orgulhosa de si, Galilei quase foi morto em praça pública. E falando em queimar, há uma lenda que diz que a igreja queimou alguns livros cientistas em praça pública. Esse evento ficou conhecido como "A PURGA" e, com isso, veio uma sociedade secreta conhecida como "Iluminatis".


O segundo e o terceiro parágrafos nos mostram, respectivamente, como age a igreja: o papa diz e os cristãos falam AMÉM. Mas estamos dizendo amém para a pesquisa com células tronco, proibição do uso de camisinha... E o terceiro parágrafo nos mostra até onde vai a ambição pelos monopólios do conhecimento.Mas eu penso o seguinte: a igreja não queria e não quer o melhor para o povo? Nós não podemos nos tornar deuses modernos. E por que não podemos transar com camisinha se não estou a fim de ter filhos? Acho que são perguntas sem respostas, pois na cabeça dos sacerdotes o Deus supremo irá voltar, mas enquanto ele não volta por que não podemos fazer milagres modernos?


O homem CARLA REIS – M2A

No Jardim Botânico, num dia ensolarado, parei para observar como as pessoas agem mediante aos seus afazeres do dia-a-dia. Mudei de ambientes e somei novas experiências. Percebi que algumas pessoas têm os mesmos hábitos que outras, mas são consideradas diferentes por serem de hierarquias diferentes. Na frente do banco em que eu sentava todos os dias, um homem, de uns 60 anos, que sempre parecia angustiado e preocupado, coçava a cabeça, olhava para um ponto fixo. Não sei bem o que era. Nunca tive coragem de me virar e olhar. Algo interessante deveria ser, pois o senhor não desgrudava os olhos. Depois de uma hora lá sentado, resolvi trocar de lugar quando ele sentou em minha frente. Não sei muito bem o que ele queria, se queria algo. Nunca o observei nas outras vezes que estava lá. Já eram 9 horas e me dirigia ao serviço. Notei que o homem me seguia. Esse comportamento me foi estranho, pois achei que queria me assaltar, pois era comum aqui em Porto Alegre, mas ele estava bem vestido.


No outro dia o observei e ele passou a sorrir. Esse riso podia ser de alegria, mas não vejo nada para que possamos nos alegrar com esse mundo cheio de violência e diferenças sociais. Sei que devo respeitar opiniões. Dias depois, uma carta. Será ela algo interessante? Na carta constava o endereço de um hospital e um pedido para que eu me dirigisse até ele. Quando fui ao hospital, a recepcionista me deu outro envelope e disse que o emetente da carta havia falecido de câncer. A doença havia se expandido de forma rápida e que a pouco tempo teve que remover as cordas vocais numa cirurgia super complicada. Na carta que o tal homem me escreveu, dizia o seguinte: “Meu nome é Carlos e sempre fui muito trabalhador, me importei com a família e com os amigos. Observei você por um bom tempo e percebi que somos muito iguais. Sei que não me conhece e nunca me dirigiu a palavra. Eu queria muito ter falado contigo antes de partir, mas era mudo por causa do câncer.


Quero te pedir para que constituas uma família que tenhas amigos e te dediques menos ao trabalho. NÃO FAÇA como EU”. Saí do hospital comovido e fiz o que pedia na carta.


A última reflexão GABRIELA BORGES GUTERRES – M2A

Gostaria que as pessoas tivessem a beleza das flores mesmo sem perfume. Gostaria que as respostas certas não importassem nada, mas que as perguntas certas mudassem tudo. Gostaria que o ser humano falasse com a pureza e a beleza com que os pássaros cantam. Gostaria que o brilho das estrelas iluminasse os caminhos mais sombrios da vida e ofuscasse os caminhos mais claros da morte. Gostaria que para quem tem pensamento forte, o impossível fosse só questão de opinião, e disso os loucos sabem.


Sexo, Drogas e Rock‘N Roll MAURICIO DIELLO GUGGIANA – M2A

Sexo, Drogas e Rock ‘N Roll, a frase tema do maior festival de música de toda a história, o festival “Woodstock”. Essa frase moldou uma geração inteira. Mas se analisarmos a música dos anos 60 até 80, décadas de gerações que presenciaram o Woodstock, podemos ver que as músicas eram mais poéticas, com moral maior do que hoje em dia, músicas inspiravam pessoas e instigavam a atividade. Músicas como “American Woman”, da banda canadense “The Guess Who” tinham significado, já que essa música era um protesto contra a guerra do Vietnã. Músicos usavam sua influência de modo mais significativo. Ao invés de posarem sem camisa em revistas, músicos como John Lennon, que era alguém que se envolvia em muitos protestos, escrevia músicas com significados, como sua obra prima “Imagine”, chegou a fazer um ato extremo de protesto quando devolveu seu título de nobreza de volta à rainha da Inglaterra, como forma de protesto contra o apoio inglês aos americanos que estavam em guerra com o Vietnã. Um ato como o de Lennon jamais seria feito hoje e isso me entristece.


Hoje em dia, a música não é mais um meio de expressão, mas sim um negócio ou alguma coisa muito estranha que serve para as pessoas falarem sobre coisas sem sentido, de forma fraca e não expressam o que elas pensam sobre assuntos importantes como política, economia, vida, morte, etc. A música não é mais um estilo de vida, poucas músicas atuais fazem com que seu humor mude. A música que toca no rádio do carro enquanto você dirige não muda seu humor durante o dia ou tem influencia sobre suas decisões, enquanto isso, quando você escuta “More than a Feeling” você ainda sente aquele aperto no peito, sente aquela coisa que te diz, “tudo vai ficar bem”, você sente a tranquilidade que aquela música passa. Não existem músicas assim hoje. Hoje, quando dizem a frase, “Sexo, Drogas e Rock‘N Roll”, a pessoa que a diz é quase sempre repreendida. A palavra “Sexo” representa um tabu repreendido, mas ao mesmo tempo sofremos de uma hipocrisia grande, já que a mídia bombardeia as pessoas com sexo e promiscuidade. ”


”Drogas” matam e isso é importante saber, por causa delas perdemos muitos músicos importantes, como Hendrix, Elvis, Janis Joplin, só para citar alguns. E o melhor fica para o final, ”Rock ‘N Roll” sobrevive através dos melhores músicos, como Paul McCartney (PS – Eu estive no show que ele realizou em POA, o melhor show que já vi em toda a minha vida), e um pouco dos membros da sua nova geração que idolatram Beatles, assim como eu. Eu acho que se o rock ”morrer”, a maior revolta da história vai morrer, mas não acredito que isso seja possível. O rock não morre. O rock é algo dentro de nós mesmos que inspira o instinto de rebeldia e bondade. Deus nos deu o rock e nunca se esqueça disto.


Emergência ARIANA GRACE RICHNER – M2A

A recepcionista senta e começa o seu turno. Ela trabalha no setor de emergência do hospital, e sabe que seu trabalho não é normal. É só o início da tarde, mas já há muitas pessoas para serem atendidas. Uma mãe está sentada com seu filho, consolandoo. A perna do menino está deslocada para um ângulo estranho. Um homem caminha de lá para cá, nervoso, pois sua mulher está no parto. Então chega uma vítima de acidente de carro, coberto de sangue e em estado crítico. Mas a recepcionista está lá, sentada, calma como sempre. Entra uma mulher vomitando para cada lado. Entra um homem com sua filha desmaiada em seus braços. Então entra um velho tossindo sangue. Mas a recepcionista ainda está sentada, calma, como sempre. O trabalho dela é diferente, doloroso, mas ela encara com calma. Por quê? Será que na rotina do dia-a-dia essa dor que os outros sentem não existe para ela? Ou será que todos são assim, quando veem dor fogem dela, ou desligam suas emoções? Será que as pessoas não se importam com o que está acontecendo neste mundo? Eu não quero ser assim. E você? Quer?


Modo automático CAROLINA ZELINSKI FAY DA SILVA – M2A

Naquele mesmo horário, o despertador toca e ela mal consegue acreditar que já precisa levantar. Quase sem forças para tirar as cobertas das pernas, ela levanta, cambaleia e quase cai novamente na cama. Não são nem quatro horas da manhã e ela precisa começar a limpar a casa, lavar roupa, passar, lavar louça, deixar a casa impecavelmente limpa e bonita para seus pais, que não estarão em casa o dia inteiro e nem darão valor à nada do que ela fizer. Depois de tudo arrumado, perto das cinco horas, ela toma um rápido banho, coloca seu uniforme e sai de casa. Começa a percorrer aquele mesmo caminho de sempre, rotina, que chega a quase três quilômetros. Quarenta minutos. Finalmente chega à sua parada de ônibus, exatamente às seis horas. Mais cinco minutos para o ônibus chegar. Até aí, ela já está exausta, suas pernas doem, seus olhos doem e a dor de cabeça vai aumentando conforme o tempo passa. Ela vê o ônibus se aproximando e não sabe se é o início da tortura ou um alívio. Sobe no ônibus e, depois de quase uma hora e meia, chega na escola. Atrasada, como sempre. Mais uma advertência do professor a ser assinada pelos pais, mas não vai.


“Como se eles fossem se dar ao trabalho”, ela pensa novamente. Outras tantas vezes esse pensamento lhe passou na cabeça. Ela tenta prestar atenção na aula, mas devido ao cansaço, se concentrar, com tantas tarefas ainda a serem feitas, parece impossível. Temas, provas, tudo vai sendo acumulado e ela já percebe que o tempo não será suficiente. O tempo que ela não tem. Quando o sinal toca para liberar os alunos, todos vão para casa, almoçar, dormir, assistir TV. Ela não. Ela compra uma barra de cereal e algo para tomar junto com suas vitaminas. Pega outro ônibus e vai comendo tudo a caminho do trabalho. Quando chega a seu destino, atrasada, é xingada pelo chefe. Nem discute. Não vale a pena. Ela tenta prestar atenção na aula, mas devido ao cansaço, se concentrar, com tantas tarefas ainda a serem feitas, parece impossível. Temas, provas, tudo vai sendo acumulado e ela já percebe que o tempo não será suficiente. O tempo que ela não tem.


Quando o sinal toca para liberar os alunos, todos vão para casa, almoçar, dormir, assistir TV. Ela não. Ela compra uma barra de cereal e algo para tomar junto com suas vitaminas. Pega outro ônibus e vai comendo tudo a caminho do trabalho. Quando chega a seu destino, atrasada, é xingada pelo chefe. Nem discute. Não vale a pena. Às oito horas, depois que a loja já foi fechada e o caixa conferido, ela vai novamente para a parada de ônibus. Ela vai para casa dessa vez. Perto das dez horas, chega em casa. Toma banho, come o que sobrou da janta dos pais, é xingada por eles, xingada por não ter limpado os banheiros, e vai fazer seus temas. Um tema. É só o que ela ainda consegue fazer. Quase meia-noite, ela vai dormir. Sua mãe pergunta: “Por que você está tão cansada?”. Ela só diz que não sabe, cansada demais para brigar ou dar explicações. Às três e meia, o despertador toca novamente. Ela levanta. Terça-feira. Ainda. Não dá tempo de pensar, vai tudo no modo automático. Lazer não é uma opção. Acho que é isso que falta para sermos felizes, sairmos desse modo automático e inovarmos.


Se der vontade de fazer brigadeiro no meio da tarde, nem hesite. Combinar de tomar sorvete com amigos no meio da semana e não se preocupar tanto com as obrigações ou então com aquele regime super rígido que você “diz” que está fazendo. Elas são importantes, mas não vivemos por elas. Elas nos fazem respirar e ir fazendo, sem pensar o suficiente. O que nos faz viver, o que nos faz feliz já é outra coisa.



DIÁRIOS


Meu diário ARTHUR HENRIQUE HOCH – F6A

Oi, meu nome é Arthur, tenho 12 anos e faço aniversário no dia 14/04. O meu humor é feliz e animado. Meus hobbies são andar de skate, jogar futebol praticar Le parkour etc. Vou te contar como foram meus dias de sexta a domingo. 6ª: Fui na pista de Ivoti com os meus amigos.


Sábado: Não foi um dia muito bom. Estava com febre(39º), não fui ao jogo de futebol e nem ao acampamento com os escoteiros.

Domingo: dos 3 dias foi o melhor: fui à pista da Nova Estância e ao cinema.


Diário do Manley ARTHUR FELIPE TAUFER RODRIGUES – F6A

Nome: Manley Idade: 15 Cidade: New York Humor: Feliz 01.03.2000 Hoje é o primeiro dia que eu começo a escrever esse diário. Não sei exatamente como se faz isso,mas vou deixar registrado aqui alguns dos meus feitos e também alguns dos meus sonhos.Tenho muita dificuldade na escola e já reprovei muitas vezes. Na minha escola há vários grupos de pessoas: os CDFs, os populares, os idiotas e os tímidos. Às vezes, fico perguntando em que grupo eu me encaixo, quer dizer, no grupo dos CDF é que não. Hoje fui à biblioteca locar um livro pra ver se eu ficava mais esperto. Quem sabe, né !!!


Diário de um Emo BÁRBARA BÜHLER TOLEDO ELIAS – F6A

Nome: Jack Black Idade: 13 anos Cidade: New York, Estados Unidos Humor: Não tenho humor sou apenas um emo triste Banda preferida: Restart Sexta-feira Sexta é o meu melhor dia porque todas as sextas eu vou no cabeleireiro fazer mechas ou algo do tipo, mas uma coisa que eu odeio é cortar o cabelo.Quando voltar do cabeleireiro vou ir para o Twitter e MSN, eu adoro ir na net. Minha cor preferia é tudo que é colorido, mas eu odeio a cor preta. Eu sei que vocês devem estar se perguntando porque meu diário se chama “Diário de um Emo”, é porque eu gosto de Restart e minhas cores preferidas são coloridas, é porque eu finjo ser emo, mas no fundo eu amo Restart e eu tenho um pouco de emo dentro de mim. Na verdade, eu sou Emo, mas eu Restart na minha vida s2.


Meu diário CAROLINE LEONHARDT – F6A

Nome: Priscila da Silva Idade: 19 anos Cidade: Los Angeles Humor: Felicidade Querido diário, hoje foi mais um dia de felicidade, ganhei mais duas medalhas para minha coleção, uma de ouro e uma de prata. Na competição de natação, eu conheci o profissional César Cielo, de lembrança arranquei um fio de cabelo dele e roubei sua sunga. Depois para minha surpresa, eu fui classificada para as olimpíadas, imagino a minha felicidade, eu fui correndo com roupa e tudo e pulei na piscina (sorte que eu não fui expulsa).


Quando eu estava voltando para casa, eu vi passar uma limusine branca, dizem que isso dá sorte. Eu passei na locadora e no pet shop, na louca ( é assim que eu chamo a locadora) eu aluguei um filme chamado plano de voo, é sobre uma mae e uma filha, eles vao viajar e a filha se perde. Na pet shop eu adotei uma tartaruga, eu dei o nome de Susi, ela é muito bonitinha. Cheguei em casa, tirei o chinelo e me atirei no sofá, zzz. Até amanhã.


Meu diário EDUARDO STEFANELLO COELHO PEREIRA – F6A

Nome: Eduardo Pereira Idade: 12 Cidade: Ivoti Humor: Ansioso

17/06/2011 Diário, hoje eu tô bem ansioso porque amanhã vai acontecer o campeonato de skate.Às 13h30min vai começar o campeonato, não treinei muito, mas vou me esforçar para tentar ganhar os R$ 200,00. 2h: eu estava andando de skate e fui dar um heelflip e o skate parou no meio dos meus documentos. 2h30min: voltei a treinar, mas parei de tentar dar o heelflip, não queria que acontecesse aquilo de novo.


3h45min: eu estava treinado o boardslide e caí de costas na barra de ferro, mas não parei de treinar o boardslide.

5h15min: minha mãe estava preparando as comidas para o aniversário da minha irmã e eu comecei a comer sanduichinhos e negrinhos e na festa não tinha quase nenhum para comer. 6h30min: eu comecei a jogar habbo biz no computador e encontrei o Mateus Schallenberger no jogo. 10h: vou ir dormir, pois amanhã tenho aula. Tchau.


It’s me Mario! FILIPE SCHÄFFER SARAIVA – F6A

Nome: Mario Mario Idade: 35 anos Cidade: New Mushyork Humor: Bem e mal

Dia 27 de maio de 2011 O dia de hoje não foi um dos melhores que eu já tive! Meu irmãozinho Luigi, me incomodou. pedindo 100 moedas emprestadas, porque ele queria um novo jogo de Wii (mas eu queria uma vida :’-( )... Eu emprestei para ele... mas ele parou, e depois me convidou para jogar, e fiquei feliz!!! Mas depois do jogo, no fim do dia, a Princesa Peach (♥) me serviu sopa de cogumelo (meu prato favorito, depois da pizza, porque sou italiano)...Até esse momento, tudo estava indo bem...Mas meu irmão Ficou jogando na minha cara que perdi no Mario Tetris pra Wii ( foram só 892 vezes)...


Então, pulei em cima dele e quebrei o disco do jogo! (YEY! Foi uma vitória, meu irmão ficou igual a uma panqueca!!!) Hahahaha (eu fritei ele depois) ☺☺☺...Bem, vou dormir, depois de colar as fotos e outras coisinhas!!! (Bem, vou assaltar a geladeira no meio da meia noite, mas não fala pra Peach!!!) Fotos do meu dia (feitas com Polaroid)

Mario Tetris Wii!


Pedaço do disco do jogo ( pra mim é um troféu)

Luigi virou panqueca (eu não tava zoando quando disse que fritei. Depois sou muito cruel!!!


Meu diário ERIC DHEIN – F6A

Nome: Terry Idade: 13 Cidade: Porto Alegre Humor: Ansioso

Aahhh, daqui a 3 dias é o meu aniversário... Mas isso não quer dizer que eu preciso esperar tanto pelo meu presente... Meus pais me deram uma guitarra (eu a chamo de Guitah), porém meu cachorro já arrebentou uma das cordas. Não aconteceu muita coisa hoje. Fomos à casa do meu avô e almoçamos lá, então tive a surpresa da guitarra, e uma corda arrebentada junto com ela. Voltamos para casa por volta das 4 horas. Peguei meu violão e comecei a treinar. Fiquei treinando até a hora do jantar. Depois do jantar percebi o quão perto está meu aniversário.


Meu diário GABRIEL ARTEIRO PIRES – F6A

Nome: John Sarnei Cidade: Toronto, Canadá Humor: alegre Hoje, dia 27 de maio de 2014. Estou aqui no trânsito de Toronto, indo para o aeroporto pegar meu vôo para o Brasil.Vou ir para lá em função da Copa do Mundo FIFA. O jogo que vou assistir é entre Brasil x França. Bom, agora cheguei no aeroporto, vou guarda meu caderno, e dentro do avião volto a escrever de novo, TCHAU. Já to aqui dentro do avião, esperando para decolar, tem um Frances do meu lado, e ele diz que a França ganhará o jogo, será? Então portas sendo fechadas, rumo ao Braaaaasil.


Cheguei em São Paulo, mas meu destino é Porto Alegre.O jogo começa as 16:30, e agora são 13:00. Já vou logo pegar outro vôo para chegar antes da hora e poder descansar um pouquinho né?! Pronto! Cheguei ao meu destino.São 14:30, vou para o hotel descansar um pouco e depois assistir ao “espetáculo”. Ai,Ai, descansei demais ate (: , mas agora vou indo para o estádio porque já são 16:00, e quero pegar um lugar bom para olhar. Como diz Milton Leite, cooooooooooooomeça a partida. Goooooooooooooooooooooooooooool e termina a partida, resultado magro, 1x0, mas valeu a pena. O Brasil jogou muito mais, e agora descansar para voltar, abraço galeeera, boa viagem para min.


Meu diário GUILHERME MORBACH SCHUCK – F6A

Nome: Felipe Idade: 13 Cidade: Ivoti Humor: Feliz Meu dia foi bom, já estou melhorando do soco que me deram, não dói mais muito... Hoje teve campeonato de vôlei, ficamos em 3°, quase ficamos em 4°, mas a equipe adversária perdeu o ultimo jogo... Na escola estava a maior bagunça e fui o único que tirou MB. Hoje, às 6h30min, eu fui brincar de ping-pong, mas passei mal. Mas depois melhorei...Fiz meus temas e depois fui olhar TV... Agora vou dormir, não agüento mais. Boa noite!


Meu diário LEONARDO FROEHLICH HANSEN – F6A

Nome: Klébe Idade: 11 Cidade: Porto Alegre Humor: confiável

Oi, eu me chamo Kléber, tenho 11 anos, morro em Porto Alegre. Gosto de andar de skate e jogar bola. Meu melhor amigo está viajando. Ele se tornou meu melhor amigo na primeira vez em que eu fui para a escola e não sabia o que fazer, onde ir. Então avistei um menino sentado e fui até ele e me tornei amigo dele, a minha sorte é que ele era da minha turma. Nós entramos na sala e ele encontrou um conhecido. Ele me apresentou o amigo dele e nós também ficamos amigos e daquele dia em diante eu fiz muitos amigos. E esse foi meu primeiro dia de aula. Tchau até amanhã.


Meu diário LUIZA SCHMITT – F6A

Nome: Manuela Carvalho da Rosa Idade: 22 anos Cidade: Caroline Humor: Sempre alegre e hoje faminta Meu dia hoje foi per-fei-to, para começar meu namorado há um ano me ligou e me convidou para jantar. Então durante o dia trabalhei, mas lá pelas 03h30min saí para fazer compras, e comprei uma roupa nova para a janta com James. Resumindo, a última vez que comi hoje foi às 11h30min, e agora já são... 18h40min. Mas vou me manter forte e agüentar até a hora da janta. Já são agora... 20h e James acabou de chegar, já volto com novidades, diário...


Diário, você não vai acreditar... O James me pediu em casamento e eu aceitei! Foi muito fofo! Você sabe que ele toca piano, daí ele subiu no palco e tocou uma música que ele compôs, que no fim perguntava: “Manuela, quer casar comigo?”... Diário, amanhã...

muito

cansada,

vou

dormir.

Até


Meu diário MARIANA MALTCHIK DALL’AGNESE – F6A

Humor: Irritada Meu aniver: 27/02/2015 Nome: Mari Maltchik Humor: Feliz Idade: 13 anos Dia de cinema: 26/02/2015 Cidade: Los Angeles 27/02/2015 Meu diário, estou muito Irritada porque meu colega começou a dizer q eu era muito bebê porque eu ainda amo gatos, animais de pelúcia e tartarugas. O problema é que ele também parece um bebê. ele gosta de Mario Bros. Bom, continuando, hoje irei ao cinema com a galera. Vamos ver Piratas do Caribe 9. Parece ser legal. Irão 3 meninas e 4 meninos. Muita gente não gosta de ir ao cinema com os guris porque acham q não vai dar certo, mas é muito mais tri do q ir com as gurias porque os guris contam piadas.


Bom, já 19h e eu tenho q ir me arrumar. Às 19h45min tenho que ir encontrar a galera. Depois falo o q aconteceu, tá? Bjs, diário. Diário, foi muito tri. nós comemos pipoca, balas e de tudo um pouco. Ahhhhhhhh, ganhei um ursinho de pelúcia muito fofo. vou botar uma foto dele.

Olha q amado, ganhei de niver. Esqueci de dizer: meu niver é hoje. ganhei também uma caixa de bombons, mas não sei de quem foi. Já sei quem foi porque estava escrito “para a minha amada amiga.” Foi a minha melhor amiga quem me deu, a Kelly. Bom, vou indo, A minha festa vai ser daqui a pouco. BJS


Meu diário LUCAS PATIAS DOS REIS – F6A

Nome: Rummer Robert Idade: 16 Cidade: Nova York Humor:

Oi, hoje meu dia foi PÉSSIMO...... Primeiro, eu precisei levar meu irmão na escola e pegar o boletim dele... NOSSA, ELE FOI MELHOR QUE EU!!! Ah é... Minha mãe sempre fazia os temas dele.... D: De tarde... Minha namorada me fez ir ver “Crepúsculo” com ela... Mas agora eu já sei por que... É que, segundo ela: - “AI, AI, ELE É UM GATASSO” Quase que eu quebro a cara dele, mas .. O pai dele é meu pediatra. NINGUÉM MERECE!!!


Meu diário MATEUS BÜHLER SCHALLENBERGER – F6A

Nome: Senhor Hambúrger Idade: 18 anos Cidade: Londres Humor: Entediado Querido diário, hoje eu tive um dia muito difícil. Eu tive que salvar o Mc Donald de novo. Se não fosse eu, os hambúrgueres estariam todos torrados. Se não fosse o meu autobúrguer, não chegaria a tempo para o jantar. Foi um sufoco, pois eu tenho que salvar todas as lanchonetes da cidade. Aff, boa noite, diário, até amanhã! É tão difícil salvar o almoço de alguém, acho que vou me aposentar e curtir a vida.


Meu diário MATHEUS FÜHR – F6A

Nome: Mateww Idade: 13 anos Cidade: Miami Humor: Feliz 1°dia: Olá, sou o Mateww e estou indo neste momento para minha nova escola, aqui em Miami. No ônibus tem várias pessoas que acho que são meus colegas, mas são todos mimados, se acham fortões! Neste momento, estou triste porque o motorista do ônibus me confirmou que os que estavam sentados atrás de mim eram do grupo mais legal da minha turma, mas percebi que não iria me enturmar com ninguém. Ao chegar na escola, só tinha eu e um outro guri chamado Erike que eram novos. Na hora do recreio, todos foram para os seus grupos e o Erike e eu ficamos conversando.


Descobri que o Erike e eu gostamos das mesmas coisas como, por exemplo, cavalos. Agora preciso ir dormir, pois amanhã tenho o dia inteiro pela frente. Espera um pouco, é o meu celular tocando... O Erike acabou de ligar e me deu uma notícia incrível: existe uma Hípica aqui perto da minha casa e ele perguntou se eu não quero fazer aula com ele, e é obvio que eu aceitei. 3 anos e meio depois.... Oi, diário! Tinha me esquecido de você. É que encontrei novos amigos na Hípica e, falando na Hípica, estou saltando um metro. Tchau, diário, até nunca mais, não tenho mais tempo para você... Adeus!


Meu diário THÍFANI ROESLER – F6A

Nome: Bewerly Kaôn Idade: 14 anos Cidade: Paris Humor: Alegre Hoje foi um dia muito especial para mim, fui experimentar meu vestido para minha festa de 15 anos. Pois é, gente, daqui a três dias vou fazer minha festa de 15 anos. Minha mãe já está cuidando de tudo, coquetel, salão de festas, decoração... Já mandei todos os convites para os convidados, só falta eles marcarem presença. Também passei no shopping para comprar umas roupas diferentes, depois comprei um sorvete e fui para casa. Querido diário, por hoje é só, vou dormir, pois amanhã tenho um longo dia pela frente.


Convites...

Vestido

Minha festa...


Querido diário SOFIA SCHAEFFER WILKE – F6A Nome: Manu Idade: 17 anos Cidade: São Paulo Humor: Luto

Esmalte novo!!! É preto (combina com LUTO)

Hoje estou de LUTO! Sabe por quê? Sabe? É claro que não. Pois ou falar pra você. Aquela LOKA da diretora finalmente teve uma ideia boa. Resolveu que tivesse um REPRESENTANTE DE CLASSE. Eu, a Gabi, a Ali, o Thé♥, o Chris e o Tomás, decidimos chegar a um acordo para ver quem seria o grande adversário da ANNA. Fizemos uma minivotação entre mim e o Tomás. EMPATOU. Então, chamaram um cara SUPER machista, que é claro, votou no Tomás. ISSO Ñ É JUSTO!!!!!!!!!!!Mas a parte BOA é que o Thé♥ me consolou. (O Thé♥zinho votou em MI – IM) ♥♥♥♥


A PARTIR DE HOJE OS MEUS ÚNICOS AMIGOS SÃO OS Q VOTARAM EM MIM (mi–im), (o Thé♥ e a Ali) LUTO! LUTO! LUTO! LUTO! LUTO! LUTO! LUTO! Vote em mim !!!!!!! PUTZ! Nem vi a hora, já é tarde e tenho lição de Matemática (LLLLLLLLLLLL) Vote em mim !!!!!!!

TCHAU, BJS


Querido diário bem legal! THAÍS GABRIELA KNY – F6A

Nome: Thais Gabriela Williams Idade: 18 anos Data de nascimento: 06/03/1993 Humor: =D Apelido: Thay Hoje estou triste porque o show do Paramore foi cancelado... Eu AMO PARAMORE. Mas fora isso, meu dia foi bom. Eu fiz desenhos que ficaram muito legais. Não sei se falei pra você, mas adoro sair com os amigos e compor músicas. Ah, eu pintei meu cabelo de novo, tenho duas fotos, ANTES

DEPOIS

Sou um tipo de garota diferente. Eu sou EMO. Tem gente que tem “mó” preconceito com isso, acho uma grande besteira.


Me visto de um jeito diferente, só uso preto, branco e vermelho. Tem uma música que me faz pensar no meu amor, ela é assim: Um minuto para o fim do mundo/Toda sua vida em 60 segundos/Uma volta no ponteiro do relógio/Pra viver... P.S. minhas músicas preferidas são: Monster, I wanna go, 1 minuto para o fim do mundo e Here without you… :D Beijos e até mais!!! < --- eu que fiz ----


Meu diário BRUNA DO NASCIMENTO – F6A

Nome: Wayolla Cosgrow Justei Idade: 16 anos Cidade: Punta Cana Humor: Pensativo Dia: 27/05/2016 Hoje é um dia como todos os outros. Sem graça.Vou a escola, vejo as pessoas chatas,estudo e vou para casa.Nem sempre,mas quando não tenho nada para fazer na escola. OBS:Isso nunca acontece!!

Adoro esse pirulito de ar!!!

TÔ com a boca azul...pois é todo mundo ta, Já virou moda a tal boca azul. Vou inovar e criar um pirulito que deixe a boca Verdehortelã


Vou inovar e criar um pirulito que deixe a boca Verde-hortelã

Bib’s é mara, eu adoooooooooro. São as bolinhas de arroz mais saborosas que eu já vi. Ñ acha?


Querido diário FERNANDA KERN – F6A

Propriedade de: Natalie Cidade: Frankfurt / Alemanha Escola: Agora, estudo na Escola Frankfurt Número do armário: 19, ao lado da nerd Joana Idade: Infelizmente, 13 anos... Humor: Nervosa, mas de um jeito feliz! Segunda-feira, 17 de fevereiro de 2011. Atenção!!! :) Você, que está lendo este diário, se eu descobrir que você leu isto, você não sabe o que pode acontecer com você! Isto é propriedade minha! Minha vida não interessa a você! Abraços! :@ Hoje foi o meu primeiro dia de aula na nova escola, aqui em Frankfurt. Fui de ônibus, estou morrendo! Não conheço ninguém! Apenas uma amiga, Joana, que é muito, mas muito nerd. Nem falo com ela. :\ Não falei com ninguém a não ser com a professora e, olha, É UMA CHATA! Mas, tudo bem... Não quero aparecer demais, para não sofrer logo nos primeiros dias! :P


Hoje minha mãe está preparando um almoço. NOSSA! :\ Prefiro mil vezes comer na escola, a comida da minha mãe é simplesmente HORROROSA! Hoje ela vai fazer um dos seus piores talentos da culinária: macarrão ao molho de espinafre, com alcaparras e azeitonas! Que horror! O único que gosta desta comida é o nerd do meu irmão. Ele é super, hiper, mega irritante! Não cala a boca um minuto! Ele tem 10 anos e ainda não aprendeu como se comportar. :@ Mas, voltando ao assunto. Que escola, hein?! Enorme! Mil vezes melhor que a minha, e com muito mais gente. Só o refeitório já dá quase a outra escola inteira!


Nem te conto, diário, hoje, no intervalo, Joana pagou o MAIOR mico! Quando ela foi jogar o resto da comida no lixo, vieram uns garotos do 3º ano do Ensino Médio e a empurraram com tudo na lixeira!!! E TODA a escola olhando!! HAHAHAHA! Foi muito engraçado! Você nem imagina! E depois que ela se limpou de toda a sujeira da lixeira, a trancaram no armário do saguão!! :P

O mais legal foi hoje na aula de português, com a Joana, ela começou a virar a “queridinha da professora” e, meu Deus, que garota chata! Bom, vou indo, então, vamos ver como vai ser meu dia na escola amanhã! Beijo, diário, até amanhã! : *


Terça-feira, 18 de fevereiro de 2011. Bom, diário, acabei de chegar do almoço, que coisa boa aquela comida da escola!! Para o meu irmão minha mãe fez uma carne dura como pedra! BEM FEITO pra ele! Essa é a ÚNICA comida da minha mãe que ele odeia!

Bom, e meu dia na escola hoje, foi demais! Conheci umas garotas legais, que acho que gostaram de mim. :) Mas também conheci umas patricinhas... :@ Que meu Deus do céu!! Que raiva delas! Só gozaram da minha cara na frente do refeitório INTEIRO! Me chamaram de brega, cafona, e todas as coisas ruins que você pode imaginar! Ahh, mas elas vão pagar por isso, vão sim... :\ Bom, mas tirando essas garotinhas, minha manhã foi ótima e, por sorte, não paguei nenhum mico!


Amanhã já tenho um ditado na aula de francês, :\ mas estamos apenas retomando os conteúdos fáceis... Mas quero me sair bem, e para isto tenho que estudar muito, muito mesmo, é que sabe, nunca fui muito boa em francês, mas ainda me lembro Joana hoje!! HAHAHAHAH. Ela se esqueceu de fazer um trabalho de português e chorou muito!!!! Coitada, mas não precisava chorar tanto, estamos apenas começando! :) Olhe como a Joana é mais ou menos:

Estou muito feliz, pois não estou aparecendo muito na escola, como eu quis, desde o primeiro dia (ontem). Sem micos, sem brincadeirinhas, nem nada demais! :D Bom, como eu acabei de te falar, diário, preciso estudar. :\ Por isto, tenho que ir. Beijo, diário, até algum dia!




POESIA


Reino de deuses e homens LEANDRO VOELZ – M3B

Do Atlântico Sul, cruzando o Pacífico e o triunfal retorno aos mares do norte Com as bandeiras hasteadas, os remos prontos para enfrentar todas tempestades Com suas colossais vestes, os guerreiros se aproximam de seu destino E não há outro destino para estes senão a guerra Em punhos, cálice e lança Na alma um sentimento, o de vitória “Empunhai vossas lanças , vencei o inimigo com vossas vidas e, assim, se abrirão os portais do Valhalla!” O sangue, a comida e as forças se esvaem Mas o que permanece, é a eterna bravura destes brutos guerreiros Por onde passam, o medo sempre está presente O medo dos adversários de estar para nunca retornar Mas quando as bandeiras estão hasteadas e descem sob terras descobertas, Se estas são férteis Em breve férteis serão suas colheitas E os deuses trarão ao povo novos descendentes As mais belas mulheres, Os mais bravos guerreiros, Com os mais imponentes peitos e ombros;


Largos ... como sua trajetória Longa trajetória de conquistas Que nem o mais impetuoso dos mares e seus ventos uivantes são capazes de conter Os invernos profundos, Destes guerreiros, Os maiores aliados quando ali ostentam suas choças e moradias, Após um verão de guerras e exílio das terras longínquas que deixaram para que as próximas gerações as reconquistem Que os deuses os encaminhem para o lugar onde os bravos guerreiros esperam pela luta final junto daqueles Quando é chegada a hora do fim desta era de guerra E reinará a paz entre os homens e deuses de todas terras


A Valquíria e o guerreiro LEANDRO VOELZ – M3B

Impossível descrevê-la. Seria necessário encontrar a essência do Universo para tanto. Ainda assim uma tentativa: como a flor mais bela dos jardins de Asgard? Um sorriso que cativa, olhos azuis como o mais límpido mar. Quando surge a aurora, é ela, a Valquíria que ascende o guerreiro em busca da vitória, pois sua chama sempre acesa pela luz de seus cabelos loiríssimos faz com que o guerreiro clame pela sua beleza. Mas seu maior triunfo não está na beleza tão somente. Encontra-se ainda mais profundamente: na espontaneidade de seu ser. Sua maior virtude, a existência, pois que sempre mantém a chama do guerreiro acesa. E, ainda que este caia, levantará com força brutal e rudemente mais vivaz em busca da conquista que é a imagem da Valquíria feita real. Este ser que beira a perfeição e é mais deusa do que as próprias deusas por guardar tantos corações em suas mãos.


Em um balão FRANCISCO SACCO FLORES ALMEIDA TEIXEIRA – M3B

Em um balão, eu voo. Voo sem destino sem direção, voo com o soprar do vento. Ele me leva para todos os lugares e às vezes a lugar nenhum. O vento bate no meu rosto e minha barba amortece-o. Os meus olhos são as lentes da realidade, da mais dura e injusta realidade, para onde o vento me levará. Olho para cima e vejo o lindo e resplandecente céu azul. A esperança brota no ar. Os pássaros cantam, a vida ganha vida. Ao olhar para baixo, a luz do sol simplesmente desaparece afogando a luz trazendo a escuridão. A realidade emerge. Me pergunto se o que vejo não é uma mentira, se não é uma ilusão. Será que minhas lentes estão sujas ou será que elas estão limpas? Esta escuridão aos poucos ganha forma. Percebo olhares sem vida surgindo e vindo na minha direção. Estes olhares guiam o balão, e ao mesmo tempo vejo crianças, dezenas de crianças. Esses olhares são delas, com expressões curiosas sobre o que veem. Espanto-me pelo jeito que me olham, isso tudo passa muito devagar aprofundando a dor que sinto enquanto preparo o balão para pousar, elas abrem espaço, pouso.


Ainda no balão não consigo assimilar as imagens que vejo. Tanta pobreza, tantas crianças, tanta desigualdade. Afinal, o que elas fizeram para merecer isso. A tristeza, a fome, a falta de vida é o que essas crianças têm. Mas, ao mesmo tempo a curiosidade aumentava, despertando a imaginação, a fantasia. Elas viam tudo “aquilo” pela primeira vez, não sabiam o que estavam vendo, não sabiam o que estavam sentindo, nunca experimentaram tal sentimento. Um sentimento de esperança. Saio do balão. Não há nenhuma reação das crianças em relação a mim, apenas os mesmos olhares indagadores e curiosos sobre aquilo que viam. Então percebo que crianças mais afastadas abrem um pequeno espaço para que alguém possa passar. Eu não conseguia ver ninguém se aproximando, mas elas ainda deslocavam-se dando a impressão de que alguém passava entre elas. De repente, as crianças mais próximas de mim abrem espaço e, por de trás delas sai uma linda pequena menina de cabelos escuros, olhos radiantes, segurando contra o peito uma simples e humilde boneca feita por ela, ou com a ajuda de outras crianças.


Não compreendendo tudo aquilo, olho para a menina, ela presenteia-me com um lindo sorriso e gentilmente entrega-me a humilde boneca que segurava contra o peito. Inesperadamente, ela me golpeia com um forte abraço, e ali, naquele momento, entendo todas as dificuldades da vida dessas crianças, então me abaixo com as minhas lentes e fotografo aquela imagem, daquele instante. Então uma lágrima de felicidade nasce em meus olhos, retribuo o abraço a esta linda menina, e as demais crianças reúnem-se a nós formando um grande abraço. A escuridão dissipa-se e os raios solares iluminam a alegria. Tudo ganha cor, a vida ganha vida e a esperança nascem.



TEXTOS ARGUMENTATIVOS


Até aonde vai a liberdade? EDUARDA ALLES – M3B

Os meios de informação têm trazido à população, falando de forma vulgar, lixo e coisas certamente fúteis em sua grande maioria. Aquilo que deveria proporcionar conhecimento, atualização e, no caso da internet, acessibilidade, tem dado ao “usuário” um conhecimento irrelevante. O jornal e a televisão são dois dos maiores meios de informação e comunicação. Estes têm cumprido seu dever de forma irracional. Ao invés de trazer informação e cultura, passam, em sua maioria, coisas que não acrescentam em nada. As poucas notícias que são divulgadas, são representadas de forma exagerada. Todo este “aumento de informação” acaba ridicularizando a imagem de determinadas regiões, culturas, em rede nacional. A internet, por sua vez, talvez seja a maior influente e maior responsável pelo abuso, principalmente moral. Ela traz o benefício da eficiência e do fácil acesso. Porém, é preciso ressaltar que este “fácil acesso” diz respeito também à vida pessoal de qualquer pessoa que participe de alguma rede social, por exemplo. Então surge o abuso moral, a exposição de imagem, o bullying e o crime.


Hoje qualquer pessoa pode ter acesso à internet, gerando a vulgarização de imagem e a criminalização principalmente. O que mais se vê são casos incluindo sites de relacionamentos, que muitas vezes acabam desencadeando até mesmo assassinatos. São comuns também os casos de roubo e venda de produtos de má qualidade. É claro que a humanidade pararia no momento em que o uso dos meios de comunicação fosse “proibido”, porém tudo tem seu limite. A mídia tem o direito e o dever de manter o mundo informado. Entretanto, o respeito é necessário, evitando ofensas e banalização. Quanto à internet, o mínimo fornecimento de dados já ajuda a evitar grande parte do caos. É preciso ter consciência, bom senso e responsabilidade na hora de se comprometer com qualquer site e afins. É também indispensável que a mídia saiba respeitar os limites e espaço de cada indivíduo. Todos possuem liberdade de expressão. Todavia, não são todos que sabem fazer o uso correto desta.


Entre imaginação e realidade RAFAELA DILLY KICH – M3B

Quando éramos crianças as histórias que mais nos encantavam eram aquelas que apresentavam algum mocinho corajoso e criaturas míticas envolvidos numa grande aventura. À medida que crescemos, passamos a perceber que a realidade concreta não se assemelha a tais histórias. Então, de onde elas poderiam ter surgido? Seriam elas um simples fruto da imaginação do homem? Poderiam carregar algum significado oculto relacionado à alguma época? Antigamente a sociedade era estruturada de forma muito diferente. Meninas e mulheres passavam muito tempo em casa e assuntos como sexo eram banidos de qualquer conversa, mesmo entre mãe e filha. Algumas teorias atuais relatam que o popular conto da Chapeuzinho Vermelho surgiu nessa mesma época, e que carrega consigo um significado maior e mais profundo do que aparenta. Sabemos que em determinado ponto da história o lobo “come” a vovó, o que poderia ser uma metáfora alertando e criticando as jovens moças sobre o machismo e abuso sexual praticado por alguns homens em tal período. A história seria, portanto, uma forma mítica de abordar a realidade no contexto da época.


Atualmente, a realidade apresenta-se muito diferente. Nossa sociedade estruturou-se de uma forma que fez da violência um fator presente e constante em nossa realidade rotineira. Vivemos em estado de alerta, com medo de assaltos e diversos tipos de violência. Filmes e histórias atuais apresentam heróis que fascinam e causam admiração nas crianças, pois são capazes de encarnar o bem e a justiça, causando nossa proteção imaginária. Novamente, a realidade está influenciando o mito, e vice-versa. Os desejos, anseios e medos da população passam a tornar-se também uma nova espécie de mito criado pela sociedade atual. As empresas, na busca insaciável pelo lucro, fazem uso da mídia para nos apresentar produtos e pessoas que julgamos perfeitos, nos fazendo almejar e pensar que podemos sempre possuir tais produtos e ser como tais pessoas. Esse mito que se cria, chama-se ilusão. Histórias, mitos e realidade constantemente misturam-se e influenciam-se mutuamente. Precisamos estar atentos ao que é verdadeiramente real. Imaginar, sonhar...mas sempre com um pé no chão.


Mitos e tempos modernos FRANCIELE RAMBO – M3B

Durante toda a sua existência, a sociedade criou e cria vários “clichês”. Entretanto, há alguns que já se modificaram, mas ainda não são considerados por todos. Um exemplo deste tipo de mito é aquele de que a mulher serve para cuidar da casa, da família e servir ao homem, conforme apresenta o texto “Conto de fadas para as mulheres do século XXI”. Porém, os “papéis” já se reverteram. Hoje em dia, elas têm, praticamente, os mesmos direitos e deveres dos homens. Nos tempos passados, como por exemplo nos tempos do “homem da caverna”, a mulher precisava e deveria apenas ficar com seus filhos, cuidando do lar e, diariamente, ficar à espera do marido para lhe “servir”. O cotidiano da mulher era sempre o mesmo. “Vida sem sal!” Com o decorrer dos anos, as mulheres foram criando coragem e lutando para a modificação dos seus “papéis”. Atualmente vemos mulheres todos os dias, indo e vindo, de um lado para o outro. Elas exercem praticamente, todas as profissões que um homem também exerce. Apesar das mudanças radicais na vida da mulher, ainda podemos ver muito o machismo. Para a maioria


dos homens, a mulher não poderia exercer profissões como mecânica, motorista de veículos maiores, jogadora de futebol, entre outras; tanto quanto não poderiam sair com amigas ou a algum compromisso quanto eles podem. O fato é que muitos homens continuam pensando que vida de mulher não é “na rua”, expostas a qualquer coisa e a qualquer um. A mulher se tornou um grande exemplo da modernização e da evolução da sociedade. Tudo modificou-se, mas milhares de mitos permanecem. Todavia o “mito da mulher” foi revertido. Direitos e deveres devem ser iguais a todos, tanto na prática quanto no papel e no pensamento da maioria dos homens. Enfim, a vida que a mulher tem hoje é consequência daquilo que outras sofreram para conquistar um espaço mais digno. É preciso apenas que seja aceita, respeitada e valorizada por todos!


O tempo não volta IARA SOFIA GERHRKE – M3B

“A pressa é inimiga da perfeição.” Essa frase de sabedoria popular afirma que fazer algo com rapidez, de modo que logo esteja terminado, é normalmente um trabalho mal feito. Porém, há cada vez mais pessoas que pensam justamente o contrário, seguindo a ideia de que “tempo é dinheiro”. Certo, todos precisam de dinheiro. O problema é que, dessa forma, acaba não sobrando tempo para fazer aquilo de que se gosta. Muitas vezes, até mesmo a saúde é deixada de lado. E quando isso acontece, há algo muito errado. Um dia tem vinte e quatro horas, uma hora tem sessenta minutos. Sempre foi assim. Então por que será que o tempo parece passar cada vez mais rápido? Antigamente, como praticamente tudo era feito à mão, as coisas demoravam mais para ficarem prontas. Isso era normal, ninguém esperava ou exigia que fosse diferente. Hoje, com tantos avanços tecnológicos, rapidez se tornou sinônimo de eficiência. Máquinas fazem em um instante o que antes era feito em horas, dias ou até semanas. A própria internet torna tudo mais acelerado e fácil. Quem não acompanha esse ritmo tem poucas chances no mercado de trabalho.


Trabalhar, estudar, trabalhar. Essa rotina comum a tantas pessoas pode trazer consigo sérias consequências. Uma delas é o “stress”, que atinge 33% dos brasileiros, gerando ansiedade e pressa. Junto com o stress vem a má alimentação. O “fast food” (“comida rápida”, em inglês) torna-se a solução para quem está sempre na correria. Porém, o que esse cardápio apresenta em excesso de carboidratos e lipídios, tem em falta de vitaminas e proteínas, das quais o corpo precisa para manter-se forte e saudável. Somando isso a pouca prática de exercícios físicos, o organismo torna-se um palco perfeito para doenças cardiovasculares e respiratórias. Para reverter essa situação, foi criado o “slow moviment” ( “movimento do devagar”), muito divulgado nos EUA e nos países da Europa. Esse movimento consiste em refeições mais lentas, mais lazer e maior qualidade de vida. E se alguém não tem esse tempo, é melhor reconsiderar. Afinal, trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar? Cada um decide.


Programados para correr CAROLINA MANZKE STRAHL – M3B

“Um dia sem sorrir é um dia desperdiçado”. O pensamento de Charlie Chaplin é antigo, mas encaixase perfeitamente com a sociedade atual. As pessoas passam umas pelas outras esbarrando-se e nem sequer abrem a boca para dizer um “bom dia” ou para dar um sorriso. Elas preocupam-se com a reunião próxima, com o trânsito que vão enfrentar para chegar ao trabalho, a conta de luz que foi alta demais no mês passado ou ficam pensando quando chegarão em casa, se jogarão no sofá, ligarão a televisão e reclamarão de mais um dia de trabalho que mal viram passar. Elas não escutam o belo canto de um passarinho, não veem o primeiro dente que nasceu na boca de seu filho ou o lindo sol que se põe ao final de cada dia. O mundo gira em torno de dinheiro e ele é, sem dúvida, entre outros aspectos, o culpado pela correria que atinge muitos na sociedade. Os homens trabalham e trabalham para serem ricos ou somente porque precisam sobreviver. A Terra deixou de ser ocupada por seres humanos e está sendo substituída por robôs projetados para correr.


De tanto se preocuparem com o tempo ou com a falta dele, não vivem mais de forma saudável e acabarão passando os últimos dias de sua vida em um quarto de hospital, gastando, em medicamentos, até o último centavo que guardaram a vida inteira. A correria (preocupação) faz mal para a saúde. Então, por que correm tanto, senhores da verdade? Segundo uma pesquisa realizada no ano passado, pelo menos trinta por cento dos brasileiros são afetados pelo estresse e pela pressa. Com esses dados, comprova-se a ideia de que a sociedade não se preocupa com a qualidade de vida, e sim, com a qualidade de status. Vão de um canto do país a outro (e olham para o relógio), de um prédio a outro (olham de novo), da casa para o trabalho (novamente) e finalmente, da cama (e olham uma última vez) para mais um dia cheio. Cheio de quê? Correria. Um dos piores defeitos do humano é a ingenuidade. Ele, às vezes, esquece que é um mero mortal. Corre e trabalha, corre trabalhando, e trabalha correndo, alegando que quer ser alguém na vida, ter uma boa profissão, casa própria e um carro moderno.


Mas ele não percebe que a vida, de que ele está falando, já está acontecendo. Ele já está vivendo, pois não existe uma “pré-vida”, ela é agora e é melhor que o homem perceba isso logo. Não se sabe o que acontecerá nos próximos segundos, apenas de que uma hora tudo acaba, e seja quando for, ninguém levará nada, do que conquistou a vida inteira, junto.


Mídia: informação ou distorção? SHEILA LUANA KRUG – M3B

Pessoas com desejo de informação, a tirania e a avareza da mídia, o capitalismo e uma construção plástica e imagética do mundo real. A globalização fez com que a circulação das informações se tornasse cada vez mais ágil e de forma que conseguisse formar e manipular a opinião da maioria dos seus telespectadores. Mas, de fato, cada vez mais a mídia vai se contradizendo perante a sua verdadeira função. Ela, portanto, retorce e deteriora os fatos, expondo falsas verdades e muitas vezes as dores e a intimidade das pessoas. Este mundo capitalista frenético em que vivemos, remete-nos sempre à busca incansável pelo lucro. De forma analógica, a mídia também busca pelo lucro, ou seja, procura alternativas para aumentar o IBOPE, quer a maior audiência e o prestígio da população. Assim, infelizmente, não transmitem informações verdadeiras e éticas, violando os direitos dos seres humanos. A mídia tornou-se privada e arduamente banal. As manchetes e propagandas estão cada vez mais chamativas, e as novelas mais parecem “um conto de fadas”. Tudo parece tão bom, belo e sensacional, iludindo e influenciando os telespectadores que, talvez, acreditavam nas condutas


éticas e morais apresentadores.

por

parte

dos

jornalistas

e

O órgão responsável pelo controle dos meios de comunicação é o Observatório da Imprensa, mas nada se sabe sobre sua verdadeira atuação. Assim, em decorrência de tudo isso, fica clara a necessidade de controlar-se a programação televisiva, uma vez que, esta exibe e influencia milhares de crianças que passam grande parte do dia em frente a este utensílio: a televisão. Alem do mais, é antiética a colocação de muitos jornalistas que invadem casas e vidas, afim de mostrar a tristeza, a miséria e, em síntese, a realidade brasileira. Gravam e focalizam dramas diários, tais como: assaltos, sequestros, pedofilia etc. A privacidade perdeu o seu posto e a população anda desiludida e com cada vez mais medo de se expor, pois segundo informações, a vida real não é tão bela como mostram as novelas e seriados exibidos por estas. Contudo, o abuso da informação, atualmente, é uma realidade. Mas, sabemos, portanto que, o Brasil é um país democrático, dando assim, não só liberdade de expressão como também de escolha.


Desta forma, cabe a cada pessoa determinar o que olhar e ouvir. Mas enquanto os nossos jornalistas não se comprometerem com a verdadeira informação, não haverá solução ao problema, a não ser a reivindicação do público. Caso contrário, o público continua tranquilo e “tomado pela ambiguidade”, beneficiando e enriquecendo os donos destas entidades, e estes, retornam-nos com uma série de mentiras, as quais chamam propriamente de informação.


Pressa MATEUS ROTERT FRITZEN – M3B

Parece que a pressa faz, cada vez mais, parte da nossa vida. As pessoas costumam não dar às coisas o tempo que estas precisam para serem feitas da melhor forma. Tudo é feito da forma mais rápida possível, quanto mais rápido se faz uma coisa, mais coisas podem ser feitas, correto? Não é bem assim, as pessoas acabam visando à quantidade e esquecem da qualidade. Como escreveu Heródoto há mais de 2400 anos atrás, “A pressa gera o erro em todas as coisas”. A pressa leva ao erro, o erro leva à perda de tempo e ao estresse. O mundo está cada vez mais competitivo, e quem faz as coisas devagar demais fica para trás. O segredo é não fazer as coisas nem muito rápido nem muito devagar. O segredo é dar às coisas o tempo que elas precisam. Velocidade é importante, mas eficiência é fundamental. Às vezes, as pessoas perdem muito tempo com coisas desnecessárias e acaba sobrando pouco tempo para as importantes. É importante não perder muito tempo na rotina com coisas como transporte. A pressa também leva muitos a fazerem várias coisas ao mesmo tempo.


Muita gente já se deu conta que assim não dá para continuar vivendo. Qualidade de vida é sim mais importante do que lucro. Movimentos como o “slow movement” já são populares. Estes movimentos defendem uma vida mais “lenta”, que dá mais atenção aos pequenos detalhes. As pessoas, desde crianças, vivem em um mundo que nunca para, e elas não param de estudar e trabalhar. Até a internet demonstra essa pressa das pessoas, grandes textos vêm sendo substituídos por pequenas mensagens, como é o caso do Twitter. As pessoas fazem tudo em um ritmo acelerado, e às vezes parece que é impossível parar. A pressa já atingiu a todos. Alguns ainda acham que com a pressa podem se tornar melhores do que os outros, alguns já começaram a mudar sua rotina para algo menos estressante. A escola e o trabalho exigem tanto das pessoas hoje em dia que é difícil se organizar e fazer uma coisa por vez, sem pressa. Talvez as próprias escolas devessem preocupar-se mais em ensinar isso. As pessoas estão tentando fugir deste estresse, algumas chegam a se mudar das grandes cidades.


A evolução das redes sociais e seus problemas MÔNICA HILLESHEIM – M3B

É cada vez mais preocupante o número de abusos sofrido por muitas pessoas devido ao uso inadequado ou imprudente da mídia, para a divulgação da vida pessoal. Em muitos casos, o indivíduo nem sabe que sua vida pessoal foi exposta. Já em outras situações, o indivíduo nem imagina que, o que talvez fosse um simples vídeo postado na Internet, pudesse vir a ser um assunto ou fato polêmico no futuro. E o que preocupa ainda mais, às vezes, é que não sabemos nem ao menos nos defender diante dessas situações. Por exemplo, a cantora adolescente, Rebeca Black, postou um vídeo da música “Friday” no Youtube. Ocorreu que a música não atingiu o sucesso esperado pela cantor. Devido a essa infelicidade, ela foi apontada como a pior cantora de todos os tempos e, com isso, sofreu muitos abusos, principalmente pela Intenet. Se isso acontecesse aqui no Brasil, não haveria muito o que fazer para defender-se diante disso. Geralmente esses abusos são feitos em anonimato, o que por consequência gera a falta de provas sobre o verdadeiro culpado. E o que dizer dos termos de uso de sites, blogs, Twitter, Facebook, Orkut, MSN? Ou as leis que regem


o uso da mídia com bom senso? São leis muito mal formadas e os termos de uso muito mal apresentados. Os termos de uso são expostos em geral, com mais de cinco páginas, com linguagem extremamente formal, em que muitas pessoas não compreendem o linguajar utilizado, sem contar com as entrelinhas. Esse, sem dúvida, é um dos problemas do futuro. Há mais ou menos vinte anos atrás, essas preocupações não existiam. Até porque nessa época não existiam celulares, computadores, máquinas fotográficas de alta resolução que existem hoje. E por causa desses e outros avanços tecnológicos que ficou muito mais fácil divulgar a vida das pessoas na mídia. O avanço da comunicação foi rápido. Com esse avanço vieram também os problemas causados por ele. Pensamos apenas em progredir, em expandir as barreiras da comunicação, mas não enxergamos que há necessidade de respeito a regras para usufruirmos disso. Aliás, as regras nós temos: as leis. A questão é que a comunicação evoluiu e mudou, mas as leis não. Daí o motivo de tantos problemas com a "liberdade de expressão". As leis deveriam ser reformuladas de acordo com a atualidade. As leis direcionadas para a


mídia são antigas. Na época em que foram cridas não existia Facebook, Twitter e afins, logo solucionavam apenas os problemas daquela época. Assim, com as leis em ordem, as pessoas pensariam duas vezes antes de cometer qualquer abuso ou crime contra outros indivíduos nas redes sociais.




Ă?ndice de autor


Nomes em ordem alfabética

A Adriel Klering, 56 Ariana Grace Richner, 65 Arthur Felipe Taufer Rodrigues, 74 Arthur Henrique Hoch, 72 Arthur Oliveira Ribeiro, 52 B Bárbara Bühler Toledo Elias, 75 Bárbara Luisa Petry, 40 Bianca Monteiro de Oliveira, 35 Bruna Do Nascimento, 102 C Camila S. Klagenberg, 47 Carla Reis, 58 Carolina Manzke Strahl, 128 Carolina Zelinski Fay da Silva, 66 Caroline Leonhardt, 76 D Daniel Henrique Kops dos Santos, 32 Davi Felipe Kray Silva, 48


E Eduarda Alles, 120 Eduardo Stefanello Coelho Pereira, 78 Eric Dhein, 83 Erick Kauã Renck Alves, 24 Estela Helena da Fontoura, 42 F Fernanda Kern, 104 Filipe Schäffer Saraiva, 80 Franciele Rambo, 124 Francisco Sacco Flores Almeida Teixeira, 115 G Gabriel Arteiro Pires, 84 Gabriela Borges Guterres, 61 Guilherme Morbach Schuck, 86 Gustavo Fink Filho, 29 I Iara Sofia Gerhrke, 126 J Jéssica Gabrielle Patro, 28 Júlia Sturzbecher Silva, 20 K Kathlen Beatriz dos Santos, 22 Kayana Isabel Weber de Souza, 14, 30 Kelyn Konrath, 44


L Lauren Amando Caetano, 47 Leandro Voelz, 112 Leonardo Froehlich Hansen, 87 Leonardo Führ Maronez, 14, 46 Lucas Keller, 18 Lucas Patias dos Reis, 92 Lucca Carvalho Schaeffmacher, 34 Luiza Schmitt, 88 M Marcelo Dilkin, 32 Mariana Fritzen Soares, 38 Mariana Maltchik Dall’Agnese, 90 Mateus Bühler Schallenberger, 93 Mateus Rotert Fritzen, 134 Matheus Führ, 94 Mauricio Diello Guggiana, 62 Mônica Hillesheim, 136 N Nathália Joazeiro, 22 O Otávio Pagliarini, 53 P Pedro Henrique Kelsch Utz, 19 R Rafaela Dilly Kich, 122


S Sayuri Sabrina Suzuki, 26 Sheila Luana Krug, 131 Sofia Schaeffer Wilke, 98 T Thaís Gabriela Kny, 100 Thauana Georg Patsche, 16 Theodora M. Winck, 30 Thífani Roesler, 96 V Vinícius Lora de Oliveira, 36 Vitória Weber, 12, 39



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