Publicacao setembro

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Jornal Laboratório do Curso de Relações Públicas da PUCPR

ano 3 nº 11 set/out 2015

PUCPR RECEBE INTERCOM SUL EM 2016 P. 12

Mercado e Tendências

SUSTENTABILIDADE: A BOLA DA VEZ P. 4

Atualidades

Relações Públicas X Relações Governamentais

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EDITORIAL Durante um evento de outro setor, que não é comunicação, um respeitado profissional da nossa área desabafou. Ele achava um absurdo o espaço dado para blogs, vlogs e redes sociais... gostaria que as pessoas dessem o devido valor para as mídias

RP em Foco – RP em Foco – Jornal Laboratório desenvolvido na disciplina de Comunicação Dirigida, pelo 6º período do curso de Comunicação Social – Relações Públicas, da Escola de Comunicação e Artes da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

tradicionais. Houve um grande silêncio na sala, reprovando o

Reitor Waldemiro Gremski

comentário daquele distinto senhor. Ele mencionava os jornais e as revistas, veículos impressos, que há muito tempo dividem manhãs e mesas de leitura com famílias inteiras e também ajudam na tomada de decisão de grandes executivos. Cá com os meus botões, começo a pensar sobre a importância de ensinar técnicas de produção de impressos na universidade, uma vez que nosso mundo caminha para o fim dos mesmos e para uma perspectiva totalmente digital. Não é preciso pensar muito para ressaltar que o comunicador precisa conhecer todas as mídias e que a força digital do mundo contemporâneo conferiu ainda mais requinte a jornais e revistas, posicionando-os como artigos de luxo. São poucas as organizações que chegam a investir nestes veículos. A grande maioria busca a versão digital de tudo. Mas... não tem preço ler uma revista ou um jornal em suas próprias mãos, compartilhando a reportagem que gostamos ou a que escrevemos. Os impressos vão para portifólios, os digitais viram um link no currículo. Escrever para um site ou para uma rede social é terminar e postar. Escrever em veículos impressos é prestar atenção na

Decana da Escola de Comunicação e Artes Eliane Cristine Francisco Mafezzolli Coordenadora do curso de Relações Públicas Francieli Mognon - francieli.mognon@pucpr.br Coordenação do Projeto RP em Foco Gisele Passos Lima Romanel – gisele.passos@pucpr.br (DRT 0658 PR / CONRERP 3720) Coordenação do projeto gráfico Sabrina Talita de Oliveira – sabrina.talita@pucpr.br Estudantes do 6º período de Relações Públicas Daniara Lunardi de Paula, Daniela Molinari de Souza, Fernanda De Lima Siqueira, Fernanda Glinski, Fernanda Ribeiro Nogueira, Flavia Schimmelpfeng e Silva, Hellen Ewert, Maria Julia Muller Gomes e Stephany Hübbe. Projeto Gráfico da Capa e Arte-Final Profª Sabrina Talita de Oliveira

profundidade do material, na data da sua publicação, na qualidade das fotos e cuidar muito com a diagramação. É um requinte, portanto. Considerando que os Relações Públicas são os profissionais do bom gosto, façamos mais uma edição impressa do RP em Foco

Revisão Estudantes do 6º período de Relações Públicas, Profª Gisele Passos e Profª Francieli Mognon Distribuição gratuita e dirigida Tiragem 500 exemplares

(que tem sua edição digitalizada, diga-se de passagem)! Nesta edição temos um grupo seleto do 6º período frente ao projeto, o que permitiu matérias mais trabalhadas e menos editorias. Como sempre, esperamos que gostem deste trabalho, que é entregue a você com muito carinho e dedicação!

Contato Curso de Relações Públicas da PUCPR Rua Imaculada Conceição, 1155 - Bairro Prado Velho CEP: 80215-901 Curitiba – PR. Telefone: (41) 3271-1393

Boa leitura! Profª Gisele Passos

Quer ler as edições anteriores do RP em Foco? Acesse www.pucpr.br/graduacao/relacoespublicas/rpemfoco e confira!

Relações Públicas PUCPR


SUMÁRIO MERCADO E TENDÊNCIAS

Sustentabilidade: você sabe o que é? SE MEU TCC FALASSE

Reta final na produção do 8º período de RP ATUALIDADES

Relações Governamentais X Relações Públicas PUCPR

Intercom Sul 2016 acontece na PUCPR ME FORMEI, E AGORA?

Perspectivas para começar a carreira RP EM PAUTA

Eventos para formar verdadeiros RPs FIQUE LIGADO

Notas quentes sobre a comunidade de Comunicação RP EM IMAGENS

Fique por dentro do Evento RP em FOCO

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MERCADO E TENDÊNCIAS

SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA: GRANDE OPORTUNIDADE PARA AS RELAÇÕES PÚBLICAS A sustentabilidade corporativa é uma especialização desejável e o mercado está carente de profissionais capacitados, entretanto aqueles que escolhem seguir a área ainda encontram muitos empecilhos Por Maria Julia Muller

O segundo semestre mal começou e dois grandes eventos da PUCPR tiveram como tema a sustentabilidade corporativa (PUC Talentos, realizado em agosto, e RP em Foco, em setembro). Coincidência ou não, o assunto vem ganhando destaque em meio às estratégias organizacionais. Nesse cenário, abre-se uma porta para as Relações Públicas, que se torna uma das profissões mais adequadas para a função.

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A preocupação em relação a assuntos socioambientais não é de hoje. Grandes eventos que abordaram esse tema ocorreram no Brasil. Desde a ECO92, época em que pautas dessa natureza não possuíam tanta relevância, o cuidado com o desenvolvimento sustentável passou a ser discutido. A partir daí o tema começou a receber maior importância no meio público e grandes gestores conseguiram enxergar nesse momento, uma oportunidade

para alavancar seus negócios e cooperar com questões sustentáveis. Nasce então a sustentabilidade corporativa. Por ainda ser uma prática recente no mercado brasileiro, muitos costumam confundir a ideia com ações de filantropia ou auxilio ambiental, apenas. A gestão sustentável é a combinação de três principais eixos (Triple Bottom Line): econômico, social e ambiental. E nenhum pode ser deixado de lado.


É preciso ter muito cuidado com ações (internas e externas) quando existe algo envolvido ao tema. A conscientização, o cuidado com o meio ambiente, e diversos outros fatores, devem ser levados em conta. De acordo com Líria, essa atividade pode ser definida como o equilibro organizacional, “é preciso que os três pilares (econômico, social e ambiental) estejam em equilíbrio para o bemestar da empresa” afirma.

“O mercado quer pessoas que queiram trabalhar”. Líria Rodrigues

Líria Rodrigues

estratégico, pode ocupar o cargo e realizar o trabalho de forma efetiva.

O MERCADO E A IMPORTÂNCIA DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS O mercado da sustentabilidade corporativa está carente de profissionais capacitados, por isso, acabam dando lugar a pessoas que não desempenham a função da melhor maneira. O Relações Públicas, por ser um profissional completo e

O espaço para capacitação da área ainda é escasso, isso se deve ao fato de ser uma atividade relativamente nova. O Brasil ainda vive uma fase bastante estruturante, na qual as principais ações realizadas são os relatórios de atividade / sustentabilidade. “A produção dos relatórios de sustentabilidade pode ser feita

pelos profissionais Relações Públicas, e a partir daí toda a forma de divulgação desse material, pode ser realizada a partir de estratégias de RP”, afirma Rony, que é formado na área. O caminho para quem escolhe trabalhar com sustentabilidade corporativa é tortuoso, e poucos são aqueles que decidem ainda na vida acadêmica seguir a área. Apesar disso, as pessoas devem enxergar nessa oportunidade de mercado, mais uma atividade destinada às Relações Públicas. “Mesmo que o reconhecimento seja atingido em longo prazo, empresas que adotam ações sustentáveis só têm a ganhar”, afirma Líria, que está finalizando seu mestrado em governança e sustentabilidade. A tendência para essa atividade é crescer cada vez mais. Quem deseja seguir essa área precisa buscar capacitação e estar sempre atento às necessidades do mercado.

O Relações Públicas, Rony Santos

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SE MEU TCC FALASSE

FORMANDOS PREPARAM-SE PARA A ENTREGA DO TCC Estudantes do último ano de Relações Públicas contam sobre suas experiências durante o Trabalho de Conclusão de Curso e dão algumas dicas para os que passarão por essa fase Por Flávia Silva e Stephany Hübbe

A poucos meses do prazo final, os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos estudantes de Relações Públicas começam a sair dos computadores de seus autores e ganhar ações práticas e de campo. O que será que está sendo abordado nestes trabalhos? São oito grupos, seis projetos práticos e duas monografias, que serão apresentadas nos dias 17, 18 e 19 de novembro. Até lá, os alunos do 8º período do curso têm trabalhado bastante para chegar à excelência. O TCC ainda é um assunto que assusta grande parte dos estudantes. Isso porque, além de ser um requisito para receber o diploma, seu bom desempenho marca o início da carreira. Confira o que os formandos de Relações Públicas contam sobre os últimos passos antes da colação de grau.

O ORIENTADOR O orientador tem como finalidade sugerir, propor, orientar e avaliar o trabalho desde sua fase inicial até a sua apresentação. Por isso, para que haja mais facilidade na produção do TCC, é de extrema importância que o professor escolhido esteja familiarizado com o tema e que exista uma iden-

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tificação com o aluno. Mas, o resultado final do projeto depende exclusivamente do estudante, por isso é necessário que se tenha organização e planejamento. Além de o último ano ser de grande produção, também é o ano de despedida, por isso os alunos aproveitam ao máximo para estreitar o relacionamento com seus colegas e professores.

“O professor orientador é como uma mãe/pai no ano do TCC” Luiza Andrade


Foto: Ana Paula Sanches

Da esquerda para a direita, Vinicius Machado, Luiz Bianchi, Daniel Keinert: Relações Públicas na transportadora Leve Sul

EVOLUÇÃO DO TRABALHO

POR QUE MONOGRAFIA?

Para dar início ao desenvolvimento do trabalho é preciso levar em conta alguns passos. “Primeiramente fizemos uma lista das possíveis empresas que nos interessavam, logo em seguida, fizemos reuniões com essas empresas para conhecê-las, para descobrir suas disponibilidades e se teríamos completo acesso a elas, visando sempre encontrar a organização que nos oferecesse um suporte completo para a finalização do projeto final de curso. Por fim, logo após a escolha da empresa, identificamos as principais falhas na comunicação, elaboramos nosso objetivo geral e específicos, definimos nossa linha de pesquisa e partimos para a parte teórica do projeto”, ressalta Daniel Keinert, cujo trabalho é sobre a comunicação integrada no segmento de transporte rodoviário.

A maioria das pessoas vê o TCC como um trabalho em grupo, porém para os que preferem desenvolver o projeto individualmente, há possibilidade de produzir uma monografia. Durante o projeto “Comunicação dirigida para adolescentes: um estudo no Colégio Marista Paranaense” Luiza revela porque optou por trabalhar sozinha: “ O trabalho em grupo é muito padrão e acho que ele não me daria a liberdade de escolha que eu gostaria de ter. Além do mais, o trabalho é de total responsabilidade sua. Acho que com a monografia você se cobra e se empenha mais.” Pelo fato do estudante administrar um projeto somente com a ajuda do orientador, Luiza comenta que a maior dificuldade é o exesso de responsabilidade que acompanha a monografia.

No curso de Relações Públicas da PUCPR, A produção do TCC é dividida em duas disciplinas, chamadas de PEX I e PEX II.

DEDICAÇÃO X LAZER Com a entregas de trabalhos, proximidade da banca e a tão aguardada aprovação, é importante saber conciliar a dedicação com o lazer. Eduardo Robazza conta que divide as tarefas do TCC fazendo um pouco a cada dia, tornando o desenvolvimento mais leve e prazeroso. Ele ainda ressalta que é interessante escolher um cliente com quem o grupo se identifique para, assim, as ideias coincidirem.

EXPECTATIVAS “Desde o começo do terceiro ano, estamos nos preparando para essa fase do curso. Todos os trabalhos que são apresentados pelos professores, fazemos com o mesmo grupo do TCC. Assim, conseguimos sentir a sintonia de cada um, analisar os pontos positivos e melhorar nossos pontos negativos. Além disso, conseguimos criar um clima de intimidade”. (Maria Julia Muller, 6º período)

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PEX I

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ESCOLHA DO GRUPO “NOSSO GRUPO TEM UMA MANEIRA SIMILAR DE TRABALHAR , POR ISSO NÃO TIVEMOS NENHUMA DIFICULDADE DE ESCOLHA Daniel Keinert

ESCOLHA DO ORIENTADOR NESSA ETAPA É NECESSÁRIO OPTAR PELO ORIENTADOR QUE TENHA MAIOR AFINIDADE COM O TEMA E EQUIPE

ESCOLHA DO CLIENTE É IMPORTANTE PROCURAR ORGANIZAÇÕES QUE ESTÃO DISPOSTAS A COLABORAR COM O PROJETO.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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PEX II METODOLOGIA NESSA ETAPA É DEFINIDA A METODOLOGIA, OU SEJA, A MANEIRA COMO O TRABALHO SERÁ REALIZADO

DADOS PRIMÁRIOS É FEITO UM LEVANTAMENTO DE DADOS INÉDITOS SOBRE O PROBLEMA DE PESQUISA.

TRABALHO EM GRUPO

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DIAGNÓSTICO

CONSTRUÇÃO DO PLANO DE RP APLICAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO DO PROJETO

MONOGRAFIA

SÃO ESTABELECIDAS AS INFORMAÇÕES GERAIS QUE SERVIRÃO DE BASE PARA O PLANO RP

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NESTA ETAPA, OS ESTUDANTES VÃO PESQUISAR SOBRE O QUE JÁ FOI ESCRITO A RESPEITO DO TEMA DO TRABALHO.

CONSTRUÇÃO DO ESTUDO DE CASO ANÁLISE DE DADOS DO ESTUDO DE CASO E CONCLUSÃO DO PROJETO

Infográfico: Stephany Hübbe

Foto: Arquivo pessoal

Da esquerda para a direita: Eduardo Robazza, Juliana Rasera, Fernanda Botareli, Dayane Lacerda e Guilherme Danelhuk: Relaçoes Públicas na casa noturna Dobrucki Pub.

Colaboração: Ana Paula Sanches

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ATUALIDADES

A ERA DA TRANSPARÊNCIA: CHEGOU A VEZ DAS RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS Em meio a crise, corrupção e Lava Jato, nasce uma oportunidade para o Relações Públicas, a demanda de profissionais para Relações Governamentais Por Daniara Lunardi e Fernanda Glinski

O PROFISSIONAL

Um profissional de Relações Governamentais é responsável pela mediação da relação estatal e privada. O Relações Governamentais trabalha para o governo? Dúvida comum e a resposta é não! O Relações Governamentais trabalha em empresas privadas e organizações como o interlocutor entre empresa e o primeiro poder. Transparência e ética são a base para um Relações Governamentais de sucesso, uma vez

que, um diálogo aberto com o receptor, torna a relação mais eficaz. São estratégias de relacionamento muito bem pensadas e bem executadas. É uma área em crescimento, pois, tendo em vista tantos escândalos recentes, as organizações buscam profissionais que saibam representá-las perante o governo.

O relações públicas Pedro Prochno afirma que é necessário analisar quais pontos dos governos influenciam as empresas e o que a empresa faz que pode interessar ao governo. ”É preciso entender os objetivos da empresa ao se relacionar com os governos e diante disso, definir estratégias para se alcançar estes”, explica Pedro.

DENTRO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

Durante os 4 anos do curso de Relações Públicas, algumas disciplinas que compõem a grade fazem parte desse contexto: Ciências Políticas Econômicas, Opinião Pública e sim, Relações Governamentais... e o que essa área tem a ver com RP? A base de Relações Públicas é pensar em relacionamentos estrategicamente, da mesma forma acontece no exercício das Relações Governamentais.

Reprodução Facebook

Nunca se falou tanto em honestidade, ética e transparência. Neste contexto conturbado, é importante pensar no outro lado da moeda. Como as organizações estão se relacionando com o Primeiro Poder? Esse é o princípio das Relações Governamentais, que está presente quando organizações e Governo precisam se relacionar.

Pedro Prochno

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QUEM FAZ ISSO NÃO É ADVOGADO?

Reprodução Facebook

É de muita discussão quem é o profissional responsável pelo exercício das Relações Governamentais. Comumente encontra-se mais Relações Públicas e Advogados, porém não é uma obrigatoriedade. O Professor do curso de RP da PUCPR, Dr. Marcos José Zablonsky, afirma que é essencial o conhecimento básico da legislatura, assim como ter assessoria jurídica para base de argumentação. “Como em qualquer profissão o essencial é competência”, complementa Zablonsky. Prochno acredita que o sucesso das operações está sempre na diversidade. “Uma equipe de Relações Governametais vencedora tem que ter RPs, advogados e cientistas políticos, não podemos e nem devemos reservar isso apenas para uma profissão”, pontua.

Marcos José Zablonsky

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QUERO TRABALHAR COM ISSO, O QUE EU DEVO FAZER?

Para entrar no ramo é necessário primeiramente gostar da área. Além disso é preciso ter uma base do funcionamento do Estado assim como contexto econômico e social global. A graduação não é o suficiente, Zablonsky aconselha cursos de língua estrangeira, como o inglês, principalmente, e o espanhol, uma vez que é o idioma mais falado na América Latina. Também aconselha um bom curso pós-graduação. “Uma

“Uma equipe de Relações Governamentais vencedora tem que ter RPs, Advogados e Cientistas Políticos. Não podemos e nem devemos reservar isso apenas para uma profissão.” Pedro Prochno boa dica é um curso de Gestão Pública, para entender o contexto e como o gestor público pensa”, sugere o professor. Para ser um profissional de Relações Governamentais, é preciso ser preparado para crises, dificuldades de negociação e ter grande habilidade de diálogo. O mercado de hoje, tem a ideia de que, a comunicação é primordial no fechamento de boas parcerias. Ter um bom discurso, apresentar dados que comprovem e defendam o ponto de vista da empresa, ajuda o Relações Governamentais.

GOSTOU DO TEMA? Confira onde pode conhecer mais a respeito deste assunto! Pedro Prochno recomenda dois filmes para entender o contexto.

Obrigado por fumar Um filme de 2005 que retrata a história de um lobista, ou seja uma pessoa que fala pelo empreendedorismo sendo ele bom ou ruim para a população. O filme é baseado sobre o tabagismo e o poder da argumentação, retrata os efeitos causados na sociedade. Nick Naylor o lobista, defende uma visão de mundo sobre o uso do cigarro, mesmo sendo errada. O poder de Naylor está explicitamente na argumentação. Veja também: O Quarto Poder

“Relações Governamentais & Lobby Aprendendo a fazer”

O livro de prateleira pra quem se interessa na áres, com certeza é o “Relações Governamentais & Lobby - Aprendendo a fazer” de Gilberto Galan, tanto que é o livro base para as aulas de Relações Governamentais ministradas pelo Professor Marcos José no 6º Período. Recomenda-se também o artigo publicado na Revista Organicom “Relações Governamentais, lobby e advocacy no contexto de public affairs”, de Eduardo Carlos Ricardo da Patri.


REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO Outro aspecto interessante quando se fala de Relações Governamentais é sobre a Regulamentação da profissão, principalmente pela ferramenta muito utilizada, o Lobby. Há quem defenda um regimento, assim como há quem diga que a atividade é regulamentada na Constituição Brasielira.

todos garantidos na Constituição Federal de 1988. Portanto, todos os atos e todas as técnicas utilizadas para o exercício das Relações Governamentais são legítimos e fazem parte do processo democrático. “A única coisa que não é legítima é a falta de transparência”, diz Patri.

Eduardo Carlos Patri, sócio fundador e diretor da Patri Políticas Públicas, Relações Institucionais e Governamentais, defende em seu artigo “Relações governamentais, lobby e advocacy no contexto de public affairs” que no Brasil, os direitos de se manifestar livremente, de se associar e de peticionar ao governo estão

Andréa Gozetto, coordenadora acadêmica do MBA em Economia e Gestão Relações Governamentais da Fundação Getúlio Vargas, em publicação no site da ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, defende a regulamentação. “Se efetivamente se quer alcançar maiores níveis de transparência, não é mais possível postergar a regulamentação do lobby”, alega Andréa. A ABRIG - Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais também providencia medidas nesse sentido de apoio a regulamentação. Recentemente, sua Comissão de Regulamentação elaborou uma proposta de projeto de lei inspirada no modelo canadense, com o objetivo de regulamentar a participação de entidades privados nos processos de decisão política estatal.

ONDE O LOBBY É REGULAMENTADO? Diversos países já regulamentaram por lei a atividade de Lobby, entre eles: Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, Chile, Eslovênia, Estados Unidos da América, França, Georgia, Hungria, Israel, Lituânia, Macedônia, Peru, Polônia, Taiwan, Ucrânia e União Europeia.

ONDE ENCONTRO MAIS SOBRE? COLUNA ANDRÉA GOZETTO : “As vantagens da regulamentação do lobby” http://aberje.com.br

ARTIGO EDUARDO CARLOS PATRI: Relações governamentais, lobby e advocacy no contexto de public affairs” http://revistaorganicom.org.br

SITE ABRIG: http://www.relgovbrasil.com.br/

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PUCPR

PUCPR É A NOVA ANFITRIÃ DO INTERCOM SUL EM 2016 Os estudantes de comunicação da PUCPR poderão apresentar projetos e ajudar na organização do XVII Congresso Regional Intercom Sul, realizado em Curitiba Por Fernanda de Lima Siqueira Foto: Willian Gustavo Zuclinski

Entre os dias 26 a 28 de maio do próximo ano, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) receberá pela primeira vez um dos maiores congressos voltados a área de comunicação no Brasil, o Intercom Sul. Para participar do evento, os alunos de comunicação poderão protocolar projetos no Intercom Jr ou Expocom, trabalhar como voluntário na organização e recepção do evento, pois serão disponibilizadas 50 vagas, ou somente assistir como ouvinte. O congresso será organizado pela agência Célula Coletivo Experimental, junto aos cursos de relações públicas, jornalismo, publicidade e propaganda, e será coordenado pela professora e jornalista Alessandra Vanessa Ferreira dos Santos. Para ela, “é uma honra receber um evento dessa importância” e apesar de considerar um grande desafio, está animada. O Intercom Sul resultará em um aprendizado para todos os envolvidos. A professora e coordenadora do curso de Relações Públicas, Francieli Mognon, também se sente honrada e motivada com essa oportunidade. “Vai ser um grande diferencial para os alunos poderem participar da construção do evento”, diz Francieli.

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Francieli Mognon

“Vai ser um grande diferencial para os alunos poderem participar da construção do evento”. Francieli Mognon

As inscrições estarão disponíveis com quatro meses de antecedência do evento. Os valores variam de acordo

com a modalidade e a data, inscrições de última hora serão mais caras. Como não há limite para inscrição nas categorias, Alessandra anseia como meta a submissão de ao menos 50 trabalhos pela Escola de Comunicação e Artes da PUCPR, pois há categorias nas quais é possível a participação de estudantes de música e teatro.


Ao participar do Intercom Sul, o acadêmico consegue perceber que o conhecimento não está somente dentro da sala de aula e o que ele faz pode e serve para o mercado de trabalho. É possível ver outras oportunidades e caminhos, é uma forma de estar sempre atualizado. “Eu queria contaminar todo mundo com o que eu vivo no Intercom. Eu queria que todo mundo tivesse essa oportunidade que eu tenho, de estar perto dos seus ídolos”, diz Alessandra, reforçando que como o aluno terá essa oportunidade em casa, ele deve ter autonomia e investir nos trabalhos que ficaram bem feitos.

“Eu queria contaminar todo mundo com o que eu vivo no Intercom. Eu queria que todo mundo tivesse essa oportunidade que eu tenho, de estar perto dosseus ídolos”.

Foto: Fernanda de Lima Siqueira

Alessandra Ferreira

Alessandra Ferreira

SAIBA MAIS! INTERCOM JR Nesta modalidade o são apresentados artigos que constam o resultado final de uma pesquisa realizada durante aproximadamente 1 ano. Como incentivo para a produção de trabalhos científicos, a partir de 2015, os melhores trabalhos farão parte de uma revista. EXPOCOM É um concurso de trabalhos práticos desenvolvidos em uma disciplina do curso de graduação. Este trabalho é protocolado em uma das diversas categorias existentes, junto com um paper – documento

de 5 a 10 páginas que descreve os objetivos (geral e especifico), a justificativa, metodologia e descrição do produto prático. Os premiados vão para o Congresso Nacional e lá são escolhidos os melhores trabalhos acadêmicos de comunicação do país. INTERCOM A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), fundada no ano de 1977 em São Paulo, é uma instituição sem fins lucrativos que incentiva o estudo e compartilhamento de projetos científicos na área de comunicação.

INTERCOM SUL É um Congresso Regional que recebe comunicadores de diversos lugares do sul do Brasil e da América Latina. Entre eles estão docentes, estudantes e profissionais da área. São abordados por meio de painéis, debates, palestras, minicursos, oficinas e apresentações de alunos, várias visões e inovações para a área, trazendo a cada ano um tema diferente, porém mantendo sempre o foco na comunicação. Assim como o tema, a cidade sede muda anualmente e a escolha do próximo local é definido pelas autoridades participantes do evento.

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ME FORMEI, E AGORA?

O DIA DEPOIS DA FORMATURA: O QUE ESPERAR? A graduação acabou e chegou a hora de mergulhar de cabeça no mercado. A recém-formada Julia Bettega compartilha sua experiência e garante que tudo é uma questão de arriscar. Por Daniela Molinari

Julia Bettega participou da última turma de formandos de Relações Públicas da PUCPR e conta um pouco sobre sua trajetória dentro do mercado de trabalho, os desafios encontrados e seu ponto de vista sobre o que acontece depois de receber o tão esperado diploma. Julia Bettega, 23 anos, formada em Relações Públicas pela PUCPR, atua como gestora de conteúdo e imagem dentro da Agência de Marketing Digital, FastCom.

Após a formatura, a principal dúvida: o que fazer? “Grande parte dos estudantes de Relações Públicas ao se formarem são efetivados em seus estágios pouco antes da formatura. Porém, o que acontece com aqueles que não tiveram a oportunidade de se graduar inseridos no mercado de trabalho? ” É relativamente fácil para o estudante sonhar com o dia em que atuará dentro de uma grande empresa ou que representará cases de sucesso, que deixarão sua marca no mercado da comunicação. “Só que a realidade não é bem assim, após a efetivação, nem sempre as coisas mudam, pois apesar do aumento de salário, de carga horária, da lista de benefícios e uma maior responsabilidade, todos ainda o enxergam como estagiário, e essa mudança ocorre gradativamente ”.

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Como foram suas experiências de estágio ao longo do curso? Julia: Durante a faculdade eu fiz dois estágios. O primeiro foi logo no início do curso e era para trabalhar com atendimento ao público externo em uma empresa de seguros e previdência privada. Aos poucos, minha tarefas foram aumentando e passei a lidar com o púbico interno também, o que me deu uma maior noção do público corporativo, pois tudo que eu aprendia em sala era facilmente aplicado no meu dia a dia. Depois que saí, surgiu a oportunidade de estagiar dentro de uma agência de marketing digital, que até o momento não era o meu foco, mas resolvi tentar. Entrei para trabalhar com Link Building, evidenciando como o mercado digital é um prato cheio para o Relações Públicas, sendo necessário muito planejamento para conseguir destacar positivamente seu cliente em meio a tantas informações acessíveis. Após algumas alterações no quadro de funcionários, passei a ser a

responsável pelo setor de LKB – ainda como estagiária, uma oportunidade que me deixou com medo, mas ao mesmo tempo proporcionou uma grande noção de liderança. Ao terminar a faculdade, fui efetivada. Com as rápidas mudanças do mercado digital, acabei sendo transferida para a área de Conteúdo Web na mesma empresa, um trabalho que envolve gerenciar a imagem do cliente, pois sou responsável pelo site, redes sociais e blog – é um trabalho bem dinâmico. Um dos maiores desafios da área são as rápidas mudanças no mercado. Elas acontecem em um piscar de olhos e você precisa aceitá-las e reorganizar suas estratégias para não ficar para trás. Você acredita que essas experiências te prepararam para o mercado? Julia: Acredito na diferença do estágio sim, mas acho que não dá para diminuir a importância dos cursos profissionalizantes da área, que acabam ocupando parte do tempo do estudante. Se aparecer algo legal, é extremamente válido tentar, pois o estágio abre muitas portas e também permite que você aprenda “um pouquinho de tudo”, o que dentro da área de RP é ótimo, como são muitas vertentes, o estágio pode acabar facilitando na hora de escolher qual área seguir.


Qual foi a sua principal surpresa no mercado? Julia: O mercado de trabalho não é o mundo das mil maravilhas e você precisa se adaptar a isso. Você não vai sair da faculdade ganhando o que acha que ia ou merece ganhar. Por muitas vezes você terá que abrir mão de algumas coisas. O mercado não te espera e não está preocupado se você não teve um dia bom ou se não dormiu bem durante a noite. Então, se você quer se destacar, trace claramente quais suas metas e realmente corra atrás disso. Parece tão clichê como quando o profes-

sor fala em sala, mas a gente só se da conta disso quando estamos vivenciando. O que você diria para alguém que está entrando no mercado de trabalho? Julia: Não tenha medo de arriscar nas oportunidades que surgem. Pode ser que você receba uma vaga de estágio diferente da que tinha imaginado, mas vale lembrar que é só um estágio e serve para agregar experiência. O erro é inevitável, mas é o maior aprendizado. O mundo – e o mercado de trabalho – precisam de pessoas cora-

josas e que se entreguem ao que fazem. Vale lembrar que tentar, ainda que não tenha certeza do que quer, proporciona uma bagagem exclusiva. Aonde você se imagina daqui a 5 anos? Julia: Se tem uma coisa que me assusta mais do que mudanças, é a zona de conforto. Não descarto a possibilidade de morar fora do país e tenho muita vontade de experimentar áreas como rádio e TV. Espero estar estabilizada para conserguir explorar outros caminhos da comunicação.

IMPASSE DE UM MERCADO COMPETITIVO: FREELANCER OU CARTEIRA ASSINADA?

Em um período de crise, vale a pena apostar em uma carreira freelancer ou na estabilidade da carteira assinada? A verdade é que vai depender do seu perfil! Você é do tipo que gosta de ter uma rotina de trabalho ou prefere a opção de escolher suas próprias horas? Essa característica é uma das mais importantes quando se trata de escolher entre trabalhos freelancer ou um emprego de carteira assinada. Ao contrário do que muitos pensam, ser autônomo não significa trabalhar em casa do sofá enquanto assiste um filme no Netflix. Trabalhar como freelancer exige um grande comprometimento, pois, apesar de ter a liberdade de trabalhar nos horários mais convenientes para você, ainda é preciso lidar com o cliente e seus prazos. Uma boa opção para quem não quer adotar o home office, nem a carteira assinada,

são os espaços de coworking, onde você desembolsa um pouco por mês e fica cercado por outros profissionais do mercado, criando além de um networking, um incentivo para o dia a dia puxado. Em um mercado de trabalho competitivo como o da Comunicação, um pode valer mais a pena que o outro para o seu perfil, desde que você saiba claramente o que esperar de cada um. FREELANCER Flexibilidade de Horários; Autonomia para aceitar clientes; Salário Oscilante; Sem Benefícios; Valores Honorários Próprios.

CLT Horário Fixo; Desconto de INSS, Imposto de Renda e Sindicato; Lista de Benefícios; Salário Fixo; Hierarquia dentro do local de trabalho.

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RP EM PAUTA

EVENTOS FORA DA PUCPR: AMPLIE SUA FORMAÇÃO! Participar de eventos alimenta o networking e aprimora os conhecimentos do estudante de RP Por Fernanda Nogueira

O que é inquestionável, é

eventos é um dos melhores

que a profissão de Relações

jeitos de conhecer melhor o

Públicas

estereotipada

curso que você escolheu para

como aquela de “fazer even-

seguir carreira, e também

tos”, independente de quem

para conhecer outras áreas e

o diga e de que modo.

ver como elas se relacionam.

A aluna Luisa Vilela, que cur-

Todos

sa o 4º período de RP na

Relações

PUCPR, afirma “como futura

ter em mente que é im-

Relações Públicas sei que um

prescindível

profissional de RP tem várias

cia da sua participação em

áreas a serem seguidas, mui-

eventos sobre o curso, so-

tas vezes quem olha de fora

bretudo

é

os

estudantes Públicas a

de

devem

importân-

eventos

externos.

acha que apenas fazemos eventos e não é assim”. E são justamente os even“Ah, então você faz eventos?”

tos

Grande parte dos estudantes

a

de Relações Públicas já pas-

mação

que

podem

diferença como

na

sua

fazer for-

profissional.

sou ou vai passar pelo momento em que lhe é pergun-

Quando se fala em produção

tado se sua única função será

de eventos, não há dúvida

realizar as festinhas da empre-

de que o Relações Públicas é

sa. Claro, muitas vezes esse

um dos mais indicados para

comentário vem de amigos e

a função, não só por estudar

familiares que estão apenas

para isso, mas porque os even-

brincando, mas também pode

tos voltados para a área são

acontecer de alguém falar por

extremamente bem produzi-

não saber exatamente quais

dos. Então, que tal falar sobre

as habilidades e competên-

o outro lado da moeda? Par-

cias do profissional de RP.

ticipar ainda na faculdade de

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“É muito interessante os alunos buscarem por eventos e atividades fora da PUCPR” Luisa Vilela

Este é inclusive um dos aspectos mais notáveis na postura de um aluno de RP, pois um comunicador deve saber da necessidade de alimentar sua rede de networking ainda na graduação, esta é


uma das coisas mais impor-

profissionais e, como afirma

portante. É importante fazer

tantes para iniciar e construir

Luisa “é muito importante es-

isso na sua cidade, no seu esta-

uma carreira e, claro, conteú-

tar antenado às novidades

do, no seu país e mesmo fora”.

do e conhecimento nunca

do mercado de trabalho,

são demais. Para a professo-

compartilhar experiências de

ra Sabrina Oliveira, que le-

profissionais que lá estão in-

ciona no curso de Relações

seridos há um bom tempo e

Públicas “a experiência de

podem nos ajudar e nos ser-

participar de eventos tran-

vir de exemplo, já que ain-

scende a sala de aula e isso

da estamos na faculdade”.

OPORTUNIDADES ALÉM DA UNIVERSIDADE E já que o assunto é eventos externos, por que não falar

faz a diferença no currículo dos estudantes, ainda mais na

Neste ambiente, o estudante

sobre dois grandes eventos

hora de ganhar um estágio”.

tem a chance de conhecer,

produzidos pela equipe de

mostrar e entender da sua

RP’s mais querida pelos es-

capacidade profissional, e as-

tudantes e profissionais deste

sim, o aluno sabe para o que

meio? A “Imersão RP” e a “RP

está se preparando e também

Week”, realizados pelo Coleti-

pode ter uma ideia maior so-

vo de Relações Públicas “Todo

bre qual direção quer seguir

Mundo Precisa de Um RP”.

nas tão diversas áreas que um Relações Públicas pode

A “Imersão RP” consiste em

atuar. “É uma experiência a

dois dias inteiros no mundo

mais que o estudante tem,

dos RPs, dois dias de ofici-

ao participar destes eventos”,

nas e bate-papos voltados

avalia a professora Sabrina.

para o desenvolvimento pessoal e profissional dos par-

Por fim, o estudante de

ticipantes. As inscrições são

Relações Públicas deve estar

limitadas para turmas com

ciente de que o que mais im-

número pequeno de pessoas,

porta não é “quantas pessoas

o que facilita na aproximação

você conhece”, mas sim quem

e integração de todos. Lá, os

você conhece. E nada mais fa-

participantes se conhecem e

vorável do que procurar por

discutem juntos sobre o mer-

A presença em eventos ex-

estas pessoas nos lugares cer-

cado atual e suas tendências.

ternos expande horizontes e

tos: cursos e eventos da área.

A intenção é fazer com que

enriquece os estudantes, não

Para a relações públicas Ariane

a

só pelo lado acadêmico, mas

Feijó, “participar de eventos é

comece a semana seguinte ti-

também pelo pessoal, pois

uma das melhores formas de

rando todas as ideias do papel.

lá eles estão compartilhan-

aprender e fazer networking.

do de histórias de grandes

Portanto, sempre super im-

pessoa saia de lá e

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Para Luisa, que participou da

e profissionais, diminuindo

penúltima edição do “Imersão

a distância entre a acade-

RP”, realizado em maio, em

mia e o mercado de trabalho.

São Paulo, o evento proporcionou a abertura de horizontes. “O evento me proporcionou uma melhor visão da

EVENTOS E O FUTURO PROFISSIONAL

profissão de Relações Públicas, vendo exemplos e a vida

Ariane Feijó, da equipe “Todo

real de um profissional, me

Mundo Precisa De Um RP”

deixou muito mais tranquila

também deu sua palavra so-

e confiante com o mercado

bre como é poder partici-

e as diversas possibilidades

par e organizar eventos de

que um RP tem de se desta-

Relações Públicas, não para

car no mercado. Foi muito in-

você estudante, mas para

teressante conhecer e trocar

você

futuro

profissional.

experiências com pessoas novas, que já estão no mercado

Hoje, quais são as tendên-

e outras que ainda estão cur-

cias no mercado de

sando assim como eu”, avalia.

Relações Públicas? A principal tendência é rela-

A “RP Week” é denominada

cionar resultados com rela-

“a maior semana de RP do

cionamento e reputação. Não

Brasil”. Com 2 edições na ba-

apenas para RP mas para a

gagem, é uma semana de

comunicação como um todo.

atividades também voltada

Acredito em RP cada vez mais

a estudantes e profissionais,

como uma mentalidade do

de todas as áreas da comuni-

que como uma profissão, pois

cação, mas com enfoque prin-

é transversal a todas as áreas.

cipal em Relações Públicas.

Dizer que todo mundo precisa de um RP não é exagero e vejo

Durante a “RP Week” os par-

como outra tendência cada vez

ticipantes visitam agências de

mais áreas se darem conta dis-

comunicação e Relações Pú-

so - da medicina à engenharia!

blicas e reúnem profissionais

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renomados no mercado para

Para você, qual a importân-

discussão e construção de no-

cia de alunos de Relações

vas histórias. Tudo isso com o

Públicas irem a eventos

mesmo intuito de aproxi-

sobre o curso?

mar e integrar estudantes

Participar

de

eventos

é

uma das melhores formas de aprender e fazer networking. Portanto, sempre super importante. É importante fazer isso na sua cidade, no seu estado, no seu país e mesmo fora. No capítulo que escrevi no livro do Guilherme Alf, Adeus Golfinho Feio, falo bastante

sobre

isso,

pela

minha experiência pessoal e profissional de frequentar eventos. Recomendo a leitura. Como você se sente proporcionando e compartilhando, junto à equipe “Todo Mundo Precisa de Um RP”, tais experiências com os estudantes de Relações Públicas?


oportunidades.

da nossa

Por último, qual é o seu recado para os estudantes do curso, que logo entrarão no mercado?

profissão. Mas mais do que isso

Estudem, estudem inglês, via-

tribuir seu cartão de visitas,

é muito legal ver cada vez mais

jem sempre que possível… E

nem todo mundo é seu con-

pessoas se comprometendo

tenham em mente os quatro

corrente, há pessoas que po-

com essa causa, fazendo dela

pilares para se dar bem na vida

dem

também sua. Isso é trabalhar co-

e no mercado: arrisque, sur-

mais do que você imagina.

letivamente, pensar nos outros

preenda, resolva e seja foda! :)

É

um

privilégio

fazer parte

de

mento inédito pela

valorização

poder

um

movi-

no

Brasil

Corra

atrás,

seja curioso e faça acontecer. Não tenha medo de dis-

te

acrescentar

muito

e não apenas em nós próprios. Acho que deve ser encara-

São eventos como estes que

do não

fazem todos os alunos e

apenas como um mas

profissionais da área ficarem

como um exercício de cidada-

ainda mais apaixonados pe-

nia, cujo exemplo se reflete

las Relações Públicas, é por

em todos os aspectos da vida

isso que você, estudante, não

da gente, não apenas nas RP.

pode deixar que passem as

exercício

profissional,

Próximas edições Imersão RP: Belo Horizonte 24 e 25 de outubro Porto Alegre 14 e 15 de novembro

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FIQUE LIGADO

CENTRO ACADÊMICO DE COMUNICAÇÃO ATUA EM PROL DOS ALUNOS DE RP CACOM visa cuidar dos estudantes e cooperar para que os alunos tenham ótimas oportunidades Por Hellen Ewert

Que o Centro Acadêmico de Comunicação Social (CACOM) da PUCPR representa os interesses dos estudantes de comunicação todo mundo já sabe. Mas como os assuntos referentes ao curso de Relações Públicas são tratados? O que é feito em prol do curso? O diretor de Relações Públicas do CACOM, Mateus Renosto (4º período de RP) conta como está representando os alunos. Como funciona a diretoria de RP dentro do Centro Acadêmico? Como diretor de Relações Públicas, meu trabalho é prestar auxílio aos alunos na resolução de demandas do curso promovendo um estreitamento maior entre a relação Centro Acadêmico-Estudante.

De que maneira é feita essa aproximação? O que já foi feito pelos estudantes de RP? Trabalhamos de forma horizontal, as diretorias estabelecem os projetos, que se aprovados pelo resto da gestão vão para a coordenação e decanato. Esse ano o departamento de RP do CACOM organizou uma viagem para os alunos do curso, em um evento chamado Imersão RP. Depois tivemos o Café CACOM, onde trouxemos egressos da PUCPR que estejam no mercado de trabalho para compartilhar um pouco de suas vivências e conhecimentos. O projeto mais recente foi a V CATALISA, a semana acadêmica de Comunicação Social. Evento que traz palestrantes e renomados do mercado de trabalho para falar com estudantes e forma dinâmica e direta.

ALUNOS DE RP CRIAM PROGRAMA ONLINE Amigos se unem para lançar vídeos sobre atualidades na internet Por Hellen Ewert

Você já teve curiosidade para conhecer lugares novos, saber mais sobre coisas que poucas pessoas conhecem ou algo que está na moda, mas você ainda não sabe como funciona? Os estudantes do 8º período de RP Guilherme Danelhuk (produtor) e Lorena Sagati (apresentadora) pensaram nisso e criaram o programa “Vamo aí”. Os criadores contam um pouco mais sobre a iniciativa:

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nos fizesse ser reconhecidos na mídia e ao mesmo tempo passando informações para as pessoas. E depois de quase dois anos estruturando a ideia resolvemos pôr em prática o projeto, com o “Programa Vamo aí”.

O programa vai ao ar a cada quinze dias, com assuntos variados no canal do youtube “Programa Vamo aí”.

O que é o Vamo ai? “Vamo aí” é um programa online que leva a você informações de entretenimento, a fim de te conectar com conteúdo variado, como dicas de happy hour, moda, viagens, etc. O pro- Como são decididos os assuntos? grama é totalmente descontraído e interativo. São decididos em conversas informais, perguntamos para nós mesmo o que está faltando no mundo online? O que você gostaria de ver de diferente? Como surgiu a ideia? Durante a faculdade mesmo, nós descobrimos jun- Então entramos em um acordo, e começamos a pôr tos que tínhamos o mesmo sonho: criar algo que no papel tudo o que pensamos, até as besteiras.


Qual o maior desafio que vocês estão tendo? São as escolhas das pautas, decidimos com base nos temas atuais e pesquisas informais. Outro item a ressaltar é conhecer a fundo cada ferramenta da mídia online, pois nosso programa é dependente disso. Então cada dia vemos qual a melhor e mais adequada para nosso projeto, incluindo atingir visibilidade, público de interesse e divulgação. Aqui colocamos em prática bastante o que aprendemos sobre nossa atividade como RP’s. Lorena Sagati e Guilherme Danelhuk

AGÊNCIA LINK REALIZA AÇÃO BENEFICENTE Atléticas de Curitiba unem-se para ajudar o próximo em ação beneficente entre universidades da capital paranaense Por Hellen Ewert

Como parte de seu projeto social, o #LinkApoia, a Agência LINK está realizando a Batalha das Atléticas. Trata-se de uma gincana beneficente onde diversas Atléticas das Universidades de Curitiba irão participar com uma motivação: ajudar o próximo. Serão cinco ações: doação de sangue, cadastro para doação de medula óssea, arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos. Até o momento desta matéria, o evento conta com a participação de 23 Atléticas. A Batalha terá início no dia 1º de outubro e encerra no dia 21 do mesmo mês. As Atléticas que aceitam o desafio podem começar as arrecadações de roupas, brinquedos e alimentos a partir de já, esperando que assim recolham um maior números de doações, esperando apenas a virada do mês para iniciar o cadastro de medula óssea e a doação de sangue. A pontuação para cada ação varia para aqueles que são parte de sua diretoria e membros/ não membros, incentivando todos a ajudar.

As doações de roupa serão encaminhadas para o Pequeno Cotolengo, as de alimentos para a Casa do Peregrino e a de brinquedos para a Associação dos Voluntários Amigos (AVA). A Agência LINK foi criada em 2007 por alunos do curso de Relações Públicas da PUCPR. A LINK conta hoje com 15 diretores, divididos em cargos específicos, além de dez colaboradores, para auxiliar na execução dos serviços de comunicação. A Agência oferece serviços para núcleos acadêmicos e clientes externos, entre seus principais trabalhos estão as coberturas fotográficas, planejamentos estratégico de comunicação, peças gráficas, monitoramento e criação de conteúdo para redes sociais, produção de releases, assessoria de eventos e muito mais. As reuniões são semanais e acontecem às terças-feiras, no 3º andar do bloco vermelho da PUCPR.

O projeto ainda conta com apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE PUCPR) e diversos Centros Acadêmicos, tanto da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, quanto da UFPR e outras faculdades envolvidas.

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RP EM IMAGENS

RP EM FOCO DISCUTE SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA Evento anual do curso de Relações Públicas reuniu estudantes de comunicação e profissionais de RP em setembro

Nos dias 16, 17 e 18 de setembro, o curso de Relações Públicas da PUCPR realizou a 3ª edição do seu evento anual, o RP em Foco. Organizado por professores e estudantes, com o apoio do Bureau de RP, a proposta do evento é criar um espaço de discussão de temas relevantes, como a Sustentabilidade Corporativa no contexto das Relações Públicas, além do importante contato entre estudantes, professores e profissionais. Confira como foram esses três dias de RP em Foco!

Alunos do curso de Relações Públicas aguardam o início da abertura da 3º edição do RP em Foco.

À esquerda, Sidnei, técnico do LabCom, junto com Jonathan, estudante do 6º período de Jornalismo, em uma entrevista com o reitor da PUCPR, Profº Dr. Waldemiro Gremski.

Professora Doutora Eliane Francisco, Decana da Escola de Comunicação e Artes, com Francieli Mognon, coordenadora do curso de Relações Públicas, Camila Maistrovicz, do Grupo Boticário, e o professor Marcos José Zablonsky.

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Apresentação musical no intervalo do RP em Foco.


Rony Santos, da Fundação Grupo Boticário, proferiu palestra sobre Estratégias de Relações Públicas para visibilidade a uma causa.

Perguntas mediadas pela professora Gisele Romanel (ao fundo) na palestra de Comunicação Estratégica e Campanhas de Mobilização Social, com Cora Catalina Quinteros.

Palestra de Gestão da Reputação e Sustentabilidade: O papel do profissional de Relações Públicas, com Denise Cecatto

Professores Marcos José Zablonsky, Francieli Mognon, Juliana Cândido e a equipe do Bureau de RP, responsável pela organização do evento.

Colaboração: Bureau de RP

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