Revista Materlife - Julho Ed.163

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A revista da mamãe moderna www.materlife.com.br

você anda priorizando sua família? muitas vezes nós acabamos dedicando a nossa atenção mais para a vida profissional do que a pessoal.

ser mãe sob o olhar clínico

e nutricional Neste contexto,o papel da Nutrição e a Saúde da Mulher vai além da simples oferta de alimentos. pág.56

pág.65

promoção do desenvolvimento infantil x atividade física em crianças Existe uma grande

preocupação mundial

o que não fazer para ajudar na adaptação do bebê ao berçário?

com o aumento da obesidade.

julho 2018 / Ano 14 / nº 163

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ISSN 2178-8707

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pág.44

o perigo da hipertensão na gravidez

A hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras. pág.28

pré natal odontológico pode evitar problemas com o bebê


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A vida passa por fases. A Lillo tem produtos para cada uma delas. Para acompanhar a evolução do bebê, na transição da mamadeira até o canudinho a Lillo oferece uma linha completa de canecas e copos. Práticos, seguros e coloridos para tornar cada momento ainda mais especial. Sua vida muda, a Lillo acompanha.


Índice

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12-18 meses experimentação ativa

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Sistema imunológico e os benefícios

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Piolho: não deixe que ele suba à cabeça

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Cólica do lactente e qualidade de vida

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No inverno a pele merece cuidados

26

Varizes na gravidez

28

O perigo da hipertensão na gravidez

34

Filhos não são perfeitos

36

12 perguntas sobre a fimose

40

O que você precisa saber sobre Lamaze

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Promoção do Desenvolvimento

48

Quer que sua criança durma bem?

54

Quiropraxia para engravidar

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Você anda priorizando sua família?

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Você já brincou com seu filho hoje?

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Conceito do papel da doula As primeiras mudanças na rotina

A Revista Materlife, consciente da sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão desta revista.

72 As primeiras mudanças na rotina 75 O que não fazer para ajudar na adaptação do bebê

77 Pré-natal odontológico

Nota: As informações publicadas nesta revista têm caráter meramente informativo e não substituem o aconselhamento e acompanhamento médico por especialistas nas mais diversas áreas atuantes da medicina. Todos os direitos reservados a Revista Materlife. Proibida a reprodução parcial ou total dos conteúdos. A Redação da Revista Materlife não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo este último de inteira responsabilidade dos anunciantes.

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12-18 meses Experimentação ativa

Ao completar 12 meses a criança já apresenta um bom desenvolvimento motor e esta mais auto-confiante, transformando qualquer coisa em brinquedo. Costuma interagir com adultos e outras crianças, repetindo gestos e atitudes

Entre 14 e 15 meses coopera no vestir-se e rabisca por imitação; gira o pulso, podendo virar as paginas de um livro e da passos com motivação afetiva, como para ficar perto da mãe. É capaz de arquitetar pequenos planos e executa-los.

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Ao completar 12 meses a criança já apresenta um bom desenvolvimento motor e esta mais auto-confiante, transformando qualquer coisa em brinquedo. Costuma interagir com adultos e outras crianças, repetindo gestos e atitudes, imitando sons e reconhecendo objetos pelo nome. Cerca de 50% anda sem apoio, mas ainda cai quando perde o equilíbrio. Entre 14 e 15 meses coopera no vestir-se e rabisca por imitação; gira o pulso, podendo virar as paginas de um livro e da passos com motivação afetiva, como para ficar perto da mãe. É capaz de arquitetar pequenos planos e executa-los. Adoram brincar de espalhar e guardar brinquedos. Quanto movimento e curiosidade! Ao atingir 18 meses, anda e raramente cai. Chuta bola, sobe escada segura por uma mão, faz torres de 3 a 4 cubos e rabisca espontaneamen-

te. Fala cerca de 20 palavras. Interaja com seu filho, invente brincadeiras e se delicie com esta fase maravilhosa da descoberta do mundo. Voce pode cantar e criar letras de musica. Ofereça instrumentos musicais como pianinhos,

loridos para encaixar, objetos com formas geométricas, quebra-cabeças com pinos ou peças grandes. São adequados também brinquedos de puxar e empurrar, conjuntos para fazer construções e bolas grandes e coloridas. Não esqueça dos carrinhos,

“Ao atingir 18 meses, anda e raramente cai. Chuta bola, sobe escada segura por uma mão, faz torres de 3 a 4 cubos e rabisca espontaneamente. Fala cerca de 20 palavras.” tambores, xilofones com botões coloridos. Incentive a marcha, fazendo com que a criança siga seus passos puxando um brinquedo. Ao subir escada, sempre lembrando-se da segurança, conte os degraus. Este é o momento dos cubos co-

das bonecas e bichos de pano laváveis. De repente, você vai se deparar com tudo espalhado pela casa, mas vale a pena ver como aquele pequeno bebe já se tornou tão independente e criativo. Dra. Angelina M. F. Gonçalves.

você vai se deparar com tudo espalhado pela casa, mas vale a pena ver como aquele pequeno bebe já se tornou tão independente e criativo.

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Sistema imunológico e os benefícios da suplementação diária em crianças com Lactobacillus reuteri DSM 17938 Um conceito novo é o dos alimentos funcionais. Estes podem ser considerados alimentos que, além de fornecerem a nutrição básica, promovem saúde graças a mecanismos não previstos através da nutrição convencional.

Introdução: Os últimos anos têm levado pesquisadores médicos, nutricionistas, biólogos e farmacêuticos à busca de novas fronteiras que envolvam a prática de alimentação saudável, fazendo com que as doenças sejam prevenidas ou mesmo tratadas. Um conceito novo é o dos alimentos funcionais. Estes podem ser considerados alimentos que, além de fornecerem a nutrição básica, promovem saúde graças a mecanismos não previstos através da nutrição convencional. O tubo digestório é sem dúvida o meio pelo qual nosso organismo entra em contato de maneira mais completa com o meio externo, expondo-se a uma variedade enorme de agentes infecciosos, sejam bactérias, fungos, vírus ou arqueias, que apresentam carga genética cem vezes maior do que a nossa, exercendo uma série de atividades, fazendo com que sejam considerados em conjunto, um verdadeiro órgão extra em nosso organismo(1). Tais microorganismos podem ser divididos em três tipos. Os comensais, os patobiontes e os simbiontes. A convivência com eles é possível graças a participação de nosso sistema imunológico. Este regime de harmonia é conhecido como eubiose (equilíbrio), que está diretamente associado ao que chamamos de saúde. Havendo desiquilíbrio surge a disbiose, que pode estar diretamente relacionada com o surgimento de várias afecções e sintomas intestinais e extra intestinais(2). O que são probióticos? As bactérias do bem são chamadas de probióticos, definidos pela Organização Mundial da Saúde como “organismos vivos, que quando consumidos em quantidades adequadas, fazem bem para nossa saúde”. A influência benéfica dos probióticos sobre a microbiota intestinal humana inclui funções estruturais, metabólica, protetora e imunológica. 10 Julho de 2018

Os tipos e o número de bactérias que nós carregamos são determinados por vários fatores, sendo os dois primeiros anos de vida cruciais. Assim, crianças nascidas de parto cesária, que não receberam aleitamento materno, ou que fizeram uso de antibióticos principalmente no primeiro ano de vida, podem desenvolver uma população bacteriana alterada que vai lhes acompanhar por toda a vida, tornando-as por exemplo mais propensas a doenças alérgicas e autoimunes. Uma maneira de modificar esta alteração é o uso de probióticos. Os probióticos vão deslocar bactérias ruins, competir por espaço e por nutrientes, ocupar seus receptores, produzir substâncias com poder bactericida (por ex: reuterina), manter a função estrutural de mucosa através de estímulos para produção adequada de muco e anticorpos como a Imunoglobulina A, além da manutenção da estrutura celular intestinal. Essa microbiota pode ainda secretar substâncias benéficas para nosso organismo com ácido fólico e vitamina B12. Os probióticos promovem através de fermentação de fibras ingeridas, produção de ácidos graxos de cadeia curta (butirato, propionato, lactato) que tornam nosso intestino mais ácido, dificultando multiplicação de bactérias ruins, mantendo a integridade e a trofia da mucosa e, ao serem absorvidos, interferem de maneira positiva no metabolismo por exemplo da glicose e do colesterol. Estas bactérias chegando ao intestino são reconhecidas por células especiais (dendríticas) que vão, dependendo do tipo de bactéria reconhecida, determinar qual a resposta imunológica nosso organismo vai ter, se boa ou ruim para nós mesmos. Assim sendo, é possível o tratamento e prevenção das mais variadas doenças através da suplementação com probóticos(3, 4).


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APRESENTAÇÕES: CAIXA COM 10 OU 30 COMPRIMIDOS MASTIGÁVEIS.2 PROVANCE (L. reuteri DSM 17938) probiótico que contribui para o equilíbrio da Microbiota Intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis. NÃO CONTÉM GLÚTEM. MS: 6.6747.0001.001-1. Consumir somente as quantidades descritas nas embalagens. Gestantes, nutrizes e crianças somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico.

Referências Bibliográficas: 1) Internal Report. 2)Folheto informativo. 3) MANGALAT, N. et al. Safety and Tolerability of Lactobacillus reuteri DSM 17938 and Effects on Biomarkers in Healthy Adults: Results from a Randomized Masked Trial. PLoS ONE, v.7, n.9, p.e4391, 2012.4) FRANCAVILLA, R. et al. Randomised clinical trial: Lactobacillus reuteri DSM 17938 vs. placebo in children with acute diarrhoea - a double-blind study. Aliment. Pharmacol. Ther., v.36, n.4, p.363-369, 2012. 5) EOM, T-H. The therapeutic effect of Lactobacillus reuteri in acute diarrhoea in infants and toddlers. Korean L. Ped., v.48, n.9, p.986-989, 2005.

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Entretanto, probióticos não são iguais, levando também a respostas imunes diversas. Somos todos Homo sapiens (gênero e espécie), porém somos bastante diferentes uns dos outros, o mesmo se passa com probióticos, tornando necessário que cada gênero e espécie de probióticos receba um número específico que torna possível identificar diferentes cepas, que por sua vez vão apresentar diferentes características. Os efeitos dos probióticos são mantidos enquanto eles são ingeridos, de tal modo que em doenças crônicas sua suplementação deverá ser também crônica e vice versa(5). Uma bactéria ou um produto que contenha bactérias não é considerado probiótico, até que tenha sido comprovada sua eficácia in vitro e in vivo e o que é mais importante, que sua segurança seja muito bem estabelecida. É mister que se ressalte a necessidade da presença de cepas probióticas vivas e em quantidades adequadas no local de ação (intestino). Vários fatores podem interferir na ação de probióticos, passando por como o microorganismo foi cultivado, multiplicado e conservado, além da necessária confirmação da resistência aos efeitos bactericidas do ácido gástrico e enzimas digestivas, garantindo a chegada das cepas no seu local de ação (intestino) vivas e em números adequados, normalmente 109 - 1010 UFC/ ml(6, 7). A importância do Lactobacillus reuteri DSM 17938 na infância. Existem vário probióticos, de vários gêneros e espécies, dentre eles se destaca o Lactobacillus reuteri, dentre as várias cepas deste gênero e espécie destacamos o Lactobacillus reuteri DSM 17938 sem dúvida, a mais bem investigada, inclusive umas das cepas mais bem estudadas dentre todos os probióticos(8). O L. reuteri DSM 17938 foi obtido de leite materno de mães peruanas e desde então tem sido extensivamente estudado, principalmente em crianças, sendo confirmada sua segurança e uma série de efeitos benéficos, que passam por controle de quadros de diarreia, constipação, cólica do recém nascido, intolerância à lactose e efeitos imunológicos(9-15). Esta cepa específica exerce seu efeito imunológico dificultando o aparecimento de quadros infecciosos intestinais e respiratórios, via imunomodulação, produzindo reuterina, uma substância que funciona como um verdadeiro antibiótico natural, impedindo que agentes infecciosos adiram ao intestino e nos façam mal, produzindo ácidos graxos de cadeia curta que dificultam a sobrevivência de agentes infecciosos patogênicos e diminuindo a permeabilidade inestinal, isto é, dificultando a penetra12 Julho de 2018

ção de bactérias ruins no intestino. A simples suplementação com probióticos, reforçando o “exército do bem”, faz com que o equilíbrio intestinal (eubiose) seja restabelecido, fazendo com que diminuam as chances de quadros alérgicos e autoimunes(16, 17). Porque usar Lactobacillus reuteri DSM 17938 cronicamente? A administração oral com L. reuteri DSM17938 interfere positivamente na produção de várias citocinas inflamatórias podendo reduzir a incidência de dermatite atópica, eczemas alérgicos em seres humanos. Estudos experimentais puderam inclusive mostrar efeitos desta cepa em doenças autoimunes e hiperreatividade brônquica (asma)(18-23). O uso desta cepa específica em crianças tem sido estudada também na prevenção de várias doenças infecciosas, especificamente as diarreias agudas na infância e infecções respiratórias. Estudo conduzido no México estudando um grande número de infantes em creches locais e com grande incidência de diarreia e infecções respiratórias pôde mostrar que as crianças que receberam este probiótico tiveram menos diarreia e doenças respiratórias, com redução da necessidade de uso de antibióticos e consequente redução dos gastos e do absenteísmo dos pais(10). Conclusões: Podemos assim concluir que os probióticos exercem sua função benéfica de várias maneiras. Seu efeito é cepa específico. Dentre os mais estudados encontra-se o L. reuteri DSM 17938. Esta cepa apresenta evidências científicas várias que confirmam sua segurança e eficácia para uso em crianças e adultos em várias situações clínicas (reduzindo a cólica do recém nascido, incidência de diarreias agudas, atopias, eczema e infecções respiratórias em pacientes pediátricos, inclusive com diminuição do uso de antibióticos nesta fase de vida). O uso de crônico de probióticos na infância é seguro trazendo vários benefícios mencionados acima. Dr. Ricardo C. Barbuti (CRM-SP 66103). Médico Assistente Doutor do Departamento de Gastroenterologia do HCFMUSP. Uma bactéria ou um produto que contenha bactérias não é considerado probiótico, até que tenha sido comprovada sua eficácia in vitro e in vivo e o que é mais importante, que sua segurança seja muito bem estabelecida. É mister que se ressalte a necessidade da presença de cepas probióticas vivas e em quantidades adequadas no local de ação (intestino).


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O danado costuma adorar fios lavados todo santo dia. Não faz distinção de classe social, e por isso qualquer pessoa está sujeita à infestação. Prova disso é que os países de primeiro mundo, como o Japão, a Alemanha e a França, tem tantos casos quanto em Brasília.

Piolho: não deixe que ele suba à cabeça Ele vem infestando cabeleiras desde tempos imemoriais e é citado até na Bíblia. Assim como outros insetos povoam a Terra desde sempre, mas não necessariamente habitam a sua casa. Voraz, para dizer o mínimo, ele povoa a cabeça de uma em cada quatro crianças, fartando-se de sangue. Isso quando não passa para os fios de gente grande. O grande mito a ser derrubado é que o piolho adora um cabelo sujo, ao contrário: o danado costuma adorar fios lavados todo santo dia. Não faz distinção de classe social, e por isso qualquer pessoa está sujeita à infestação. Prova disso é que os países de primeiro mundo, como o Japão, a Alemanha e a França, tem tantos casos quanto em Brasília. Como o bicho tem fama de brega e sujo, todo mundo se segura para não se coçar — e se entregar — quando ele sobe à cabeça. Os pais nem sempre avisam a escola e aí a criança acaba transmitindo a parasita aos colegas. 14 Julho de 2018

Essa omissão está por trás do aumento dos casos. Embora a garotada seja o alvo preferido, o piolho não despreza hospedeiros adultos e adolescentes. Só que estes, sobretudo, contam com uma vantagem: na puberdade as glândulas sebáceas produzem, além do sebo, um hormônio que é um veneno para o inseto. Uma pesquisa da Universidade Federal do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, em parceria com a Fiocruz, em Campos, no Rio de Janeiro, revela que 70% das pessoas dessa cidade fluminense já tiveram pediculose, o nome científico da infestação por piolhos. Para dar cabo deles, metade dos entrevistados usou substâncias perigosas, entre elas gasolina, inseticidas comuns e até desinfetantes, como a creolina. E tem ainda gente que lançou mão de plantas, achando que o que é natural não faz mal. Errado! Muitas são tóxicas. É de arrancar os cabelos! Os primeiros sintomas da infestação aparecem rápido, no mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte ao contágio. Tudo começa com uma forte coceira no couro cabeludo, principalmente na região da nuca e atrás das orelhas. Esfregar as unhas


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Se esses bichinhos estiverem na cabeça do seu filho, não precisa se desesperar, vale apelar para aqueles produtos específicos de uso tópico que são vendidos em farmácias e podem ser usados sem problemas.

sobre a pele costuma causar irritações e feridas que, para piorar, abrem brechas para infecções bacterianas, como o impetigo. Além disso, pode surgir uma erupção atrás da cabeça acompanhada do aumento dos gânglios linfáticos do pescoço. Esses sinais, porém, só dão as caras cerca de dois meses após a infestação e favorecem anemia e outras doenças que comprometem o rendimento escolar. Dá para prevenir: como o piolho não escolhe sexo, idade ou classe social nem tem preferência por uma estação do ano, nada de bobear. Você já sabe que o bicho gosta mesmo é de cabelo limpo, o que não deve servir de desculpa para deixar de lavá-lo, claro. Faça isso, sim, até todo dia se for um hábito, mas evite mantê-lo úmido por muito tempo porque é disso que ele gosta. De uma cabeça para outra: engana-se quem acha que piolho voa (ele não tem asas!) ou pula (não é pulga!). Perigoso mesmo é o contato físico, um chamego, um abraço mais apertado e, pronto, ele muda de endereço. E o danado tem resistência de faquir. Ele consegue permanecer vivo por até três dias sem se alimentar. E fica à espera da próxima vítima nos lugares mais insuspeitos, por exemplo, no encosto do banco do táxi. Um bom pente-fino é o melhor jeito de apanhá-lo. E nunca, mas nunca mesmo, compartilhe objetos pessoais como pentes, escovas, travessei16 Julho de 2018

ros, bonés e presilhas, entre outros. Caça às lêndeas: os ovos do piolho encontram refúgio nos fios, mas, como são brancos, podem ser flagrados com uma boa inspeção. E o melhor jeito de retirá-los é com a mão mesmo. Arsenal pronto para comprar: Se esses bichinhos estiverem na cabeça do seu filho, não precisa se desesperar, vale apelar para aqueles produtos específicos de uso tópico que são vendidos em farmácias e podem ser usados sem problemas. Desde que, é claro, você siga rigorosamente as instruções da embalagem e, em caso de dúvidas, consulte sempre o seu médico. Curiosidades: os ovos necessitam de quatro a 14 dias para completar a incubação. Depois de adulto, o piolho vive só um mês, alimentando-se de sangue humano. • O piolho de cabeça, chamado Pediculus humanus capiti, mede de 2,5 a 3,0 mm. Munido de três pares de pernas, locomove-se com rapidez, passando de um hospedeiro para outro com muita facilidade; • Ao longo da vida, cada fêmea produz entre 120 e 140 ovos, as populares lêndeas. Elas têm formato alongado, com cerca de 0,8 mm de comprimento e 0,3 mm de largura; • Na saliva do piolho existem substâncias anestésicas e anticoagulantes que, por serem estranhas ao organismo humano, provocam uma reação assim que o inseto pica a pele. É isso o que deflagra a coceira. Adquirir o piolho é um fator normal, mas ele pode causar além de muito incômodo, problemas sérios. Vale dar muita atenção à cabeça do seu filho e tratar sempre de maneira adequada.


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Cólica do lactente e qualidade de vida O recém-nascido requer muitos cuidados por causa da sensibilidade da sua pele. Já as mães têm de enfrentar, no pós-parto, as marcas e mudanças ocasionadas pela gestação

Choro faz parte do desenvolvimento neurocomportamental nos primeiros meses de vida. A duração diária do choro varia com a idade. Aumenta até a sexta semana de vida quando ocorre em até quase 3 horas por dia. Diminui para cerca de uma hora ao dia quando o lactente completa três meses de idade1,2. A ocorrência do choro é maior no final da tarde. Pode ser interpretado como uma forma de comunicação do lactente, podendo expressar fome, calor, frio, reação ao barulho e a necessidade de troca de fraldas, entre outras possibilidades. Por outro lado, quando muito intenso e com grande duração, pode ocasionar sofrimento no lactente e provocar uma série de consequências para a mãe, o pai e a família como um todo. Está situação caracteriza a cólica do lactente que é definida pela ocorrência diária de choro por mais de três horas, em três dias da semana durante o período mínimo de uma semana3. Pode ser acompanhada de irritação e/ou inquietação. Na prática, tanto para os profissionais de saúde como para os pais, estes critérios nem sempre têm que ser plenamente preenchidos para que a cólica do lactente constitua uma preocupação e um grande problema. A cólica do lactente é um distúrbio funcional gastrintestinal3. Por outro lado, muitas pessoas e até alguns profissionais da saúde consideram que estas manifestações devem ser consideradas como normais e que os pais que não conseguem enfrentar esta situação estão despreparados e/ou não compreenderam e aceitaram a responsabilidade que são pertinentes à condição da maternidade e paternidade. Será que alguma mãe deve ser capaz e obrigada a enfrentar todas as noites dormindo muito aquém do que necessita fisiologicamente? Os pais também são incluídos neste complexo e cansativo processo que pode levar a exaustão e desespero. Antes de continuar, vale a pena destacar que não são plenamente conhecidas as causas da cólica do lactente. Como todos os distúrbios gastrintestinais funcionais, acredita-se que resulte da interação de fatores biopsicossociais1-3. Pode haver também a associação com deter18 Julho de 2018

A duração diária do choro varia com a idade. Aumenta até a sexta semana de vida quando ocorre em até quase 3 horas por dia.

minadas situações não obrigatoriamente com relação de causa e efeito. Nem sempre é fácil saber, frente a uma associação, o que é causa e o que é consequência ou, ainda, se são associações sem nenhuma relação de causalidade. Assim, a instabilidade emocional das famílias com lactentes com cólica pode ter sérias consequências. Estudo realizado na Holanda, publicado na prestigiosa revista científica Lancet em 2004, mostrou o resultado das entrevistas com 3259 mães que levaram seus filhos para atendimento médico por choro excessivo4. Chacoalhar, dar tapas e tentativas de sufocar foram práticas extremamente perigosas e agressivas referidas espontaneamente por 5,6% das mães de lactentes. Tais práticas ocorreram ao longo do primeiro semestre de vida. Dados semelhantes foram constatados no Japão5. De 1307 entrevistas com mães de crianças com 4 meses de idade, em 3,4% e 2,4% constatou-se práticas de sacudir e tentativa de afogamento no mês anterior. Estas práticas foram associadas ao estresse provocado pelo choro de seus filhos5. Na Turquia foi realizado um estudo para avaliar a qualidade de vida e a ocorrência de depressão em mães de bebes com cólica do lactente6. A qualidade de vida foi aferida utilizando um questionário validado e classica-


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Referências Bibliográficas: 1. Internal Report. 2. SAVINO, F. et al. Lactobacillus reuteri (American Type Culture Collection Strain 55730) Versus Simethieone in the Treatment of Infantile Colic: A Prospective Randomized Study Pediatrics, v. 119, p. 124-130, 2007. 3. INDRIO, F. et aI. Prophylatic use of a Probiotic in the Prevention of Colic, Regurgitation, and Functional Constipation: A Randomized Clinical Trial. JAMA Pediatr, 2014. 4. BENNINGA, M. A. et al. Childhood functional gastrointestinal disorders: neonate/toddler. Gastroenterology, v. 150, p. 1443-1455, 2016. 5. Folheto informativo Colikids. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. 6. SZAJEWSKA, H GYRCZUK E HORVATH, A. Lactobacillus reuteri DSM 17938 for the Management of Infantile Colic in Breastfed Infants: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. J Pediatrics, p. 1-6.

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mente utilizado em várias situações denominado “Short Form 36”. As mães de filho com cólica do lactente apresentaram valores inferiores, com diferença estatisticamente significante, em dois domínios da qualidade de vida: desempenho físico e desempenho social. As mães de filhos com cólica do lactente apresentaram mais depressão do que as mães de crianças sem cólica6. Nos últimos anos é crescente o acúmulo de evidências científicas sobre a eficácia do Lactobacillus reuteri DSM 17938 no tratamento da cólica do lactente. O Lactobacillus reuteri DSM 17938 é um probiótico, ou seja, um microorganismo vivo que, quando consumido em quantidade adequada, proporciona um efeito benéfico para a saúde do hospedeiro. Deve ser ressaltado que a eficácia terapêutica do Lactobacillus reuteri DSM 17938 no tratamento da cólica do lactente não pode ser extrapolada para outros pro-

As mães de filho com cólica do lactente apresentaram valores inferiores, com diferença estatisticamente significante

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bióticos. Outra característica importante é o fato do Lactobacillus reuteri DSM 17938 ser conservado em solução líquida, permitindo que seja dado em gotas para o lactente. Dentre os artigos que avaliaram a eficácia do Lactobacillus reuteri DSM 17938 no tratamento da cólica do lactente, encontra-se a pesquisa realizada na Polônia por Hania Szajewska e colaboradoras7. Este ensaio clínico duplo-cego controlado por placebo confirmou a eficácia deste probiótico na redução da duração do choro e da irritação/inquietude de lactentes com cólica. Os dois grupos (Lactobacillus reuteri DSM 17938 e placebo) foram acompanhados por quatro semanas. O estudo avaliou, também, a percepção da intensidade da dor nos lactentes e a qualidade de vida dos pais e/ou da família. Foram usadas escalas analógicas para que fossem atribuídas notas de zero a 10. Assim, 10 corresponderia à dor com intensidade máxima e zero ausência de dor. Por sua vez, para a qualidade de vida dos pais e/ou família, zero correspondia a nenhum efeito favorável do probiótico ou placebo e 10 um efeito muito bom. Aos 7, 21 e 28 dias do ensaio clínico, a mediana da nota referente à intensidade da dor foi, respectivamente, 3,2; 2,2 e 2,1 no grupo tratado com Lactobacillus reuteri DSM 17938. Por sua vez, no grupo que recebeu placebo a intensidade da dor foi maior: 5,5; 5,0 e 5,17. Vale ressaltar que antes do tratamento, ambos os grupos apresentavam intensidade da dor em torno de 8,0. A qualidade de vida também foi avaliada aos 7, 21 e 28 dias do ensaio clínico. A mediana da qualidade de vida no grupo tratado com Lactobacillus reuteri DSM 17938 foi, respectivamente: 8,0; 8,5 e 8,7. No grupo controle estes valores foram: 5,1; 5,1 e 5,3. Portanto, a administração de Lactobacillus reuteri DSM 17938 proporcionou menor intensidade da cólica do lactente (dor) e melhor qualidade de vida para as famílias, sendo este efeito positivo, estatisticamente significante7. Em conclusão, cólica do lactente é frequente nos primeiros meses de vida. A administração do probiótico Lactobacillus reuteri DSM 17938 pode proporcionar não somente diminuição na duração do choro e da intensidade da dor como também aumento na qualidade de vida dos pais e/ou da família. Mauro Batista de Morais, professor Associado, Livredocente da Disciplina de Gastroenterologia Pediátrica e Chefe do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo Gastroenterologista Pediátrico na Clínica de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einstein.


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Mamãe e bebê com a pele saudável O recém-nascido requer muitos cuidados por causa da sensibilidade da sua pele. Já as mães têm de enfrentar, no pós-parto, as marcas e mudanças ocasionadas pela gestação

de forma gradativa as estrias passam a ter uma coloração esbranquiçada, tornando o tratamento para amenizá-las um pouco mais difícil.

O recém-nascido requer muitos cuidados por causa da sensibilidade da sua pele. Já as mães têm de enfrentar, no pós-parto, as marcas e mudanças ocasionadas pela gestação, dentre elas as estrias e a queda de cabelo. A médica dermatologista Stephanie Tam22 Julho de 2018

bellini dá boas dicas sobre o assunto. As estrias são fibras elásticas que se rompem por conta do estiramento da pele normalmente causada pelo ganho de peso e o crescimento da barriga na gestação. Logo quando surgem essas marcas semelhantes a

cicatrizes ela é da cor vermelha ou arroxeadas, este é o momento ideal para buscar um tratamento estético para eliminá-las. Ao longo do tempo e de forma gradativa as estrias passam a ter uma coloração esbranquiçada, tornando o tratamento para


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amenizá-las um pouco mais difícil. “Esses tratamentos podem ser feitos durante a gestação. Após o parto procurar tratamentos que não contenham nada que interfira na amamentação”, ressalta a médica. As quedas de cabelo acontecem normalmente entre o terceiro e sexto mês pós-parto devido à queda de hormônios. “Isso é bem comum de acontecer. A mãe pode tomar alguns poli vitamínicos mas que não vão interferir diretamente. É do período mesmo”, destaca. Pele do bebê. A pele do recém-nascido é muito sensível e os cuidados são indispensáveis para uma pele saudável. Os bebês que nascem no inverno requerem maior hidratação

da pele. Os hidratantes devem ser específicos para recém-nascidos, bem suave e sem cheiro. Já os bebês que nascem no verão devem usar roupas de algodão e mais frescas. Em épocas com temperaturas mais altas é comum o aparecimento de bolinhas vermelhas na pele do neném, conhecidas como brotoeja, elas podem ser tratadas de maneira caseira. “Coloque um pouco de maisena ou aveia na água do banho e deixe em imersão, isso ajuda bastante”, explica a dermatologista. Na hora do banho muita atenção à temperatura da água. A temperatura deve ser amena e é importante verificar com termômetro de banho ou com a parte superior das mãos

em contato com a água. A médica alertou sobre os cuidados com a exposição ao sol, deve acontecer entre 5 à 10 minutos no máximo, até às 10h da manhã ou após às 16h. O uso de protetor solar e repelente deve ser utilizado após os 6 meses de idade, e quando for usá-lo é necessário ser especifico para crianças. “O ideal é esperar após os 6 meses para ir à praia mas caso vá usar roupas de banho com proteção UVA”, enfatiza Stephanie Tambellini. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Natália Almeida (www.amordeberco.com.br).

O uso de protetor solar e repelente deve ser utilizado após os 6 meses de idade, e quando for usá-lo é necessário ser especifico para crianças.

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Varizes na gravidez Durante a gravidez a quantidade de sangue que circula pelo organismo da mulher aumenta em 50%

Veias dilatadas e tortuosas, as varizes se desenvolvem sob a pele e, dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou grosso calibre. Em geral, provocam dor, inchaço e cansaço. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular, são fatores de risco para o surgimento das varizes: idade, sexo, história familiar, obesidade, traumatismo nas pernas, exposição ao calor por tempo prolongado, tabagismo, sedentarismo, pílulas anticoncepcionais, reposição hormonal e a gravidez. “Durante a gravidez a quantidade de sangue que circula pelo organismo da mulher aumenta em 50% e, portanto, cresce o trabalho das veias que acabam ficando mais dilatadas”, explica Edilson Ogeda, ginecologista e obstetra do Hospital Samaritano. “Mas existe uma predisposição pessoal que é soberana e está acima de outros fatores”, diz. As varizes das grávidas podem ser classificadas em: 1.Varizes da gestação: veias aparentes mais sobressaltadas, que ocorrem em mulheres sem antecedentes familiares ou varizes antes da gravidez. Melhoram muito com o término da gestação - praticamente voltam ao que eram antes. 2.Varizes na gestação: um grande problema das mulheres que engravidam já com varizes. Em geral, têm histórico familiar. A tendência é o agravamento destas varizes na gravidez e não há melhora depois do parto. Além da hereditariedade, outros fatores que influem no aparecimento e/ou agravamento das varizes na gestante são: 1.Aumento da progesterona, hormônio que dilata as veias; 2.Aumento do tamanho do útero, que comprime as veias do abdome e da região pélvica, dificultando a subida do sangue das pernas para o coração. É possível prevenir. Gestantes atentas ao aumento exagerado de peso têm menos chance de desenvolver varizes na gestação. “Toda mulher que tem uma sobrecarga menor corre menos risco de desenvolver varizes”, explica Ogeda. O ideal é um aumento de peso entre 9 e 12 quilos durante a gestação. “No entanto, há mulheres que aumentam nove quilos e desenvolvem varizes, outras, 18 quilos e não têm absolutamente nada”, conta. 26 Julho de 2018

O uso das meias elásticas de compressão graduada é uma das melhores maneiras de prevenir as varizes. Para isso, o obstetra orienta o uso da meia elástica de suave (13-17mmHg) a média (18-21mmHg) compressão e chama a atenção para a forma de usá-la: As meias devem ser colocadas pela manhã até 30 minutos depois de levantar-se, caso ultrapasse esse período deve elevar as pernas na parede a 45º por 15 minutos e após esse descanso calçar a meia normalmente, não há necessidade de manter as pernas elevadas para calçar a meia. Deve-se utilizar as meias enquanto estiver em atividade, retirar as meias ao final do dia, sem necessidade de descansar as pernas novamente.A função das meias elásticas é de contenção sobre as veias, que não dilatam mais do que o permitido. Anote outras maneiras de cuidar das varizes na gravidez: 1. Colocar as pernas para cima, no final do dia, ajuda no retorno venoso; 2.Caminhar; 3.Fazer hidroginástica ou natação; 4.Cuidar do peso; 5.Evitar permanecer muito tempo sentada ou em pé. Uma sugestão curiosa é o uso do salto alto pela grávida. “Algumas gestantes hesitam em usar salto alto”, conta Ogeda. “É claro que ela não irá usar salto 15, porque a probabilidade de torcer o tornozelo é grande, pois as articulações ficam mais frouxas nesta fase como um todo para permitir que os ossos da bacia se apartem milímetros e facilitem a saída do bebê. Porém, o salto alto comprime a musculatura da panturrilha, (batata da perna) ajudando na prevenção das varizes”, indica o obstetra. O uso do salto alto tem, portanto, dois lados: o positivo, pois ajuda a contrair a musculatura, apertando as veias e impedindo a sua dilatação, e o negativo, que aumenta a probabilidade de torção e o risco de quedas.


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O perigo da hipertensão na gravidez O aumento da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê.

A hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras. O aumento da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê. Alberto D’Auria, médico obstetra e diretor do Hospital Maternidade Santa Joana, na capital paulista, é taxativo: “Maus hábitos e alimentação desequilibrada. Aí está a origem de praticamente todos os problemas

de saúde”. Para ele, ainda, o aumento da pressão durante a gestação se inclui nessa sentença. Patrícia Miziara Montalvão, advogada, é um exemplo de como a união de maus hábitos alimentares pode ser fatal. Ela não poupou seu paladar, sempre voltado para comidas salgadas, durante a gestação, não fez restrições alimentares e não praticava atividades físicas, até mesmo porque nunca apresentou pro-

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez.

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blemas de peso. Patrícia estava no sexto mês da sua primeira gravidez quando, num exame de rotina de pré-natal, constatou o aumento da pressão. Entre idas e vindas ao médico, picos da pressão de até 18/11 e várias tentativas em controlá-la com medicamentos, ela chegou ao limite entre a vida e a morte. Patrícia mora em Santa Maria do Tocantins e teve que ser levada às pressas para Brasília. A médica que a recebeu se assustou com seu estado: ela estava muito inchada e, assim que foi internada, começou a ter convulsões. O parto foi induzido algumas horas depois: “Quando tiraram Ana Letícia e junto a placenta, na hora minha pressão se normalizou”, conta Patrícia. “Mas não apontaram a placenta como a única causa da hipertensão. Tive uma gravidez tumultuada, com muito estresse e hábitos alimentares péssimos. Tinha desejo por tomate cru com sal todos os dias!” Entenda o que é a hipertensão gestacional, os motivos que caracterizam a doença e saiba o que você deve fazer para se prevenir: 1. O que é a hipertensão na gravidez? O aumento da pressão sanguínea diagnosticado durante a gestação em mulheres que nunca haviam antes demonstrado o problema é classificado como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas e se apresenta de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia. A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa depois


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da 20ª semana de gravidez. Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença. Ela se caracteriza pela pressão muito elevada escoltada de outros sintomas mais graves, como convulsões e inchaços. Nesse estágio da DHEG, a vida da mãe e do bebê entra em risco. 2. Quais são as causas da hipertensão na gravidez? Não existe uma única causa. Há o consenso de que o problema é resultado, entre outras coisas, da má adaptação do organismo materno a sua nova condição. Outros motivos são a alimentação desequilibrada, com o excesso de sal, e o sedentarismo. “Mas os principais agravantes da hipertensão são mesmo os hábitos alimentares, embora o começo do problema esteja na formação da placenta”, explica o obstetra Alberto D’Auria. 3. Quais os sinais de que o problema está se tornando preocupante? Além da pressão sanguínea muito alta, dores de cabeça e abdominais, escotomas (visão comprometida com pontos brilhantes) e inchaço em todo o corpo indicam que o quadro da gestante é sério e merece cuidados médicos de pronto. 4. Dá para controlar a doença sem medicação? Depende. Para isso, é preciso ficar de olho na alimentação e no ganho de peso. A dieta, por exemplo, deve ser rica em ácido fólico, já que esse nutriente tem ação vaso dilatadora, e pobre em sal, o gatilho para o disparo da pressão. Se mesmo com esses cuidados a pressão teimar em subir, aí os remédios anti-hipertensivos costumam ser necessários. 5. Mulheres que já tinham pressão alta antes da gravidez devem tomar cuidados extras? Sim. Quem já era hipertensa deve, junto com o cardiologista e o ginecologis30 Julho de 2018

A pré-eclâmpsia também tem maior incidência na primeira gravidez e, do mesmo modo, “gestações múltiplas têm grandes chances de desenvolver o problema”.

ta, estudar soluções para assumir as rédeas do problema durante a gestação. Muitas vezes, os especialistas optam por trocar o anti-hipertensivo que a mulher já tomava por outro medicamento da mesma classe e mais indicado para esse período. E, claro, é preciso redobrar os cuidados com o aumento do peso e a alimentação. Outra providência é aumentar a suplementação de ácido fólico. As futuras mamães que já tinham hipertensão antes de engravidar não se enquadram nos casos de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), que, como o próprio nome entrega, geralmente se restringe a esse período. No entanto, a partir do momento em que a pressão não para de subir, os sintomas e os procedimentos adotados pelos médicos são similares aos da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia. 6. Existe um perfil de mulhe-

res que desenvolvem a hipertensão gestacional? Mulheres que engravidam tardiamente costumam ter maior chance de desenvolver o problema – cerca de 14% delas. “De modo geral, são mulheres que trabalham muito e esperaram a estabilidade para engravidar. Por isso também são mais estressadas, sofrem muita pressão e, comumente, ingerem muito café. Esse é um público cativo da hipertensão na gestação”, relata o obstetra D’A uria. A pré-eclâmpsia também tem maior incidência na primeira gravidez e, do mesmo modo, “gestações múltiplas têm grandes chances de desenvolver o problema”. 7. A pré-eclâmpsia pode prejudicar a formação do bebê? A saúde do pequeno não é comprometida quando a mãe está com a pré-eclâmpsia. Mas, se não for tratada, e a gestante chegar ao estágio de eclâmp-



Cerca de 20% das mães desenvolvem a doença depois da gravidez”, completa. É comum em pacientes que desenvolveram a doença hipertensiva específica na gravidez tenham a pressão normalizada ou pelo menos reduzida logo em seguida ao parto.

sia, o risco da perda da criança é alto. 8. Quais são os comprometimentos para a mãe? Quando a pressão não consegue mais ser controlada com o auxílio de remédios e os outros sintomas da eclâmpsia estão evidentes, não existe outra saída: o nascimento do bebê precisa ser acelerado com um parto induzido. Caso contrário, o pequeno e a mãe correm o risco de morte. “É importante considerar que 75% dos óbitos por hipertensão arterial na gravidez têm como causa a eclâmpsia”, alerta D’Auria. Patrícia Miziara é mais uma vez o exemplo desse extremo. Ela chegou ao hospital com a pressão em 16/11 32 Julho de 2018

e extremamente inchada mesmo depois de duas semanas tentando diversos anti-hipertensivos. Assim que foi internada, vivenciou as primeiras convulsões, típicas da eclâmpsia. “Se tivesse esperado mais seis horas para realizar o meu parto, segundo a médica, teria perdido meu bebê e a minha vida”, conta Patrícia. Ela sobreviveu e não precisou sequer ficar hospitalizada. Já Ana Letícia, sua pequena, ficou na UTI por mais três meses, lutando para sobreviver. 9. Quem teve hipertensão na gravidez tem maior chance de ter pressão alta ao longo da vida?

“Qualquer doença durante a gestação é um indício de uma predisposição. É uma ilusão pensar que o surgimento de algumas complicações seja totalmente aleatório”, diz D’Auria. “A exemplo disso estão os números do diabete gestacional. Cerca de 20% das mães desenvolvem a doença depois da gravidez”, completa. É comum em pacientes que desenvolveram a doença hipertensiva específica na gravidez tenham a pressão normalizada ou pelo menos reduzida logo em seguida ao parto. Mas, ainda assim, em muitos casos elas continuam com o anti-hipertensivo por cerca de 40 dias.


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Filhos não são perfeitos e podem nos decepcionar? SIM!

Filhos são resultados de algorítimo sarcástico, levando em consideração fatores familiares, externos, internos, pessoais, influências, humor, personalidade, etc. Assim sendo, filho não é SÓ o que a gente cria ele para ser, não.

Acredite: filhos não são perfeitos. Nem os seus, nem os meus. Aquela nossa ilusão de que basta criar o filho assim ou assado e ele será exatamente o resultado daquela equaçãozinha? Ledo engano! Primeiro, porque esta ilusão de que filho é fiel e exatamente o que criamos, é jogada na nossa cara assim que chega a adolescência. Filhos são resultados de algorítimo sarcástico, levando em consideração fatores familiares, externos, internos, pessoais, influências, humor, personalidade, etc. Assim sendo, filho não é SÓ o que a gente cria ele para ser, não. Sorry estragar suas ilusões. Desculpa te decepcionar, mas não é só porque você ensina seu filho todo santo dia a limpar os pés antes de entrar e porque ele faz isto enquanto é bebê e criança que ela fará quando adulto. Pode ser que na adolescência ele conheça um amigo imbecil que o convença de que isto pode dar problema no saco. Ou pode ser que ele simplesmente resolva não fazer e pronto. Filhos não são meras equações de segundo grau que tem resultado certo, não. E aí é que mora o perigo! Seu filho, aquele que você criou para ser o cara mais incrível do mundo com as mulheres pode ser justamente o cara que vai fazer mal à minha filha. Assim como a minha filha pode muito bem vir a ser a mulher que o incentiva a fazer coisas que você abomina. Ou

seja? Nossos filhos podem nos decepcionar. Minha filha é maravilhosa! Sim. A Gigi é maravilhosa, mas isto não a isenta de ser um ser humano falho. Aliás, não a isenta do simples fato de não ser exatamente como eu a idealizei. Nem muito menos a obriga a ser, aliás. A Gi pode – e vai – cometer erros, sim. E eu, como mãe, devo aprender a lidar com os erros dela de forma que eu a proteja dos perigos, mas não a impeça de vivenciar as próprias experiências. Afinal, é errando que se aprende? Na verdade, nem sempre também. Vai ter ver que, assim como nós, eles vão errar, quebrar a cara e nem assim vão aprender. A gente também tem isto. Todos tem. Mas pais e mães tem o péssimo hábito de achar que só os filhos alheios erram e aí quando chega a vez do nosso, quebramos a cara. Então para evitar isto, temos que aprender a assumir que apesar de serem as criaturinhas mais importantes da nossa vida, ainda são seres humanos e quando chegarem na adolescência, sorry, mas eles vão errar. E que sejam erros leves e com poucas consequências tanto para eles como para os outros. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: MaedeAdolescente.blog.br Autoria: Thatiana Nunes.

‘‘Então para evitar isto, temos que aprender a assumir que apesar de serem as criaturinhas mais importantes da nossa vida ainda são seres humanos e quando chegarem na adolescência, sorry, mas eles vão errar.’’

34 Julho de 2018


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12 perguntas sobre a fimose Fazer ou não a cirurgia de circuncisão? Essa dúvida é cada vez mais frequente entre os pais de meninos. Mas o que é fimose? Como diagnosticá-la? Pediatras e urologistas esclarecem.

1.O que é fimose? Os especialistas a classificam de duas formas. Uma delas é a chamada fimose fisiológica e todo bebê do sexo masculino nasce com ela - afinal, os meninos vêm ao mundo com uma pele, o prepúcio, grudada à glande, a cabeça do pênis. “A fimose fisiológica não é motivo de preocupação desde que não provoque a obstrução do fluxo urinário e, como consequência, uma 36 Julho de 2018

infecção”, explica o pediatra Nivaldo de Souza, da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Paulo, na capital paulista. “Por volta de 1 ano e meio, o prepúcio já começa a se abrir, mesmo sem que ocorra a exteriorização da glande.” A fimose propriamente dita é diagnosticada quando há uma espécie de anel apertando essa extremidade, o que impede que o prepúcio seja recolhido.

2.A fimose tem origem genética? Não há nenhum estudo que comprove que ela tenha alguma relação com o que está escrito nos genes. 3.Existe uma idade limite para o prepúcio se descolar naturalmente? Geralmente, antes dos 3 anos, o prepúcio se solta naturalmente. “Nessa idade, só 10% dos meninos ainda têm a pele do pênis grudada”, revela o urologista pediátrico Antonio Macedo Junior, chefe do Setor de Urologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo. 4.Fazer massagens no banho ou com cremes e pomadas ajuda o prepúcio a se descolar? Há algum tipo de risco? As massagens servem exclusivamente para os casos de acolamento, isto é, quando o prepúcio fica grudado à glande. Elas devem ser orientadas por um cirurgião ou pediatra. “Exercícios exagerados esgarçam a pele, que, ao cicatrizar, tende a se tornar menos elástica, estreitando mais o anel. Ou seja, o que não era fimose vira fimose”, alerta o pediatra Carlos Patara, de São Paulo. 5.A cirurgia de circuncisão deve ou não ser realizada logo que o bebê nasce? Em geral, ela só é feita logo após o nascimento da criança devido a motivos étnicos, religiosos ou tradições familiares. O pediatra Paulo Pacchi, da Santa


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Casa de Misericórdia de São Paulo, acredita que não é preciso recorrer de cara ao procedimento cirúrgico. “Apenas uma pequena parcela dos meninos é que terá a necessidade de se submeter à operação. Além disso, o prepúcio mantém a sensibilidade da glande, o que, convenhamos, para essa geração, que deve passar dos 100 anos, pode fazer falta”, diz Pacchi. O pediatra Carlos Patara, de São Paulo, compartilha a opinião de seu colega: “É basicamente uma escolha mais de fundo religioso ou de costume, para a qual não há um consenso”. 6.Muitos pais solicitam a cirurgia de circuncisão já no nascimento do bebê? Embora as dúvidas levem vários pais ao pediatra, cada vez menos eles solicitam a cirurgia de circuncisão logo que o bebê nasce, até por terem hoje mais acesso à informação. “A retirada da pele sem uma indicação médica pode levar à perda desnecessária da sensibilidade”, alerta o pediatra Paulo Pacchi. 7.Quando a cirurgia de circuncisão é indicada? E até que idade ela deve ser realizada? “Ela é indicada quando o estreitamento da glande leva a infecções urinárias, por exemplo”, informa o pediatra Paulo Pacchi. O também pediatra Nivaldo de Souza acrescenta: “Para os casos mais leves, o ideal é que a cirurgia seja realizada entre os 7 e 10 anos de idade”. Em outras palavras, antes da puberdade. “A fimose não impede o desenvolvimento do pênis nem diminui o fluxo de urina e até permite o ato sexual, porém com uma baixa qualidade de prazer”, conta Carlos Patara. “Isso porque a pele sobre o pênis não permite o maior contato com a mucosa vaginal.” 8.Quais são os casos que necessitam de uma cirurgia precoce? A cirurgia precoce é recomendada quando há o que os especialistas 38 Julho de 2018

chamam de postites frequentes, que, traduzindo para o português, são infecções da pele que cobre o pênis. Ela também é indicada para as parafimoses, quando, após muito esforço, a glande é exteriorizada e não consegue voltar mais à posição normal, causando inchaço e dor. Por fim, os médicos apelam para a operação nos casos em que a pele do orifício por onde sai o xixi é muito estreita, o que gera uma baita dor durante a micção. Porém isso é mais raro. 9.Qual é o tempo de cicatrização? Em cerca de dez dias, geralmente todos os pontos já caíram e o inchaço desapareceu.

11.Depois da operação, a criança pode sentir dor ao urinar? Não, não dói para urinar. “Na verdade, o que ocorre é um desconforto devido a uma sensação estranha e uma imensa dificuldade de acertar o vaso na primeira vez”, explica Carlos Patara. Além disso, todos os meninos sentem algum incômodo após a cirurgia. Isso acontece porque a ponta do pênis, sem a pele sobre ela, fica mais exposta e, assim, mais sensível. “Trata-se de algo normal e adaptativo, que varia de acordo com a sensibilidade de cada garoto”, completa Patara. 12. O prepúcio intacto aumenta

“Além disso, todos os meninos sentem algum incômodo após a cirurgia. Isso acontece porque a ponta do pênis, sem a pele sobre ela, fica mais exposta e, assim, mais sensível. “Trata-se de algo normal e adaptativo, que varia de acordo com a sensibilidade de cada garoto”, completa Patara. A partir desse período, o menino pode voltar às atividades normais. No entanto, é aconselhável evitar por mais algumas semanas atividades que ofereçam risco de contusões, como andar de bicicleta. 10.Quais os cuidados com a higiene após a cirurgia? Após o procedimento, é necessário passar uma pomada cicatrizante e não aderente para tentar conter o inchaço. “O cirurgião deverá dizer por quanto tempo será necessário usá-la e se ela precisará ficar coberta com curativo ou não”, diz Carlos Patara. Em alguns casos, recomenda-se o uso de analgésicos via oral. O importante é que os pais sigam todos os cuidados, conforme a orientação do médico.

o prazer sexual? Existem provas de que homens circuncidados são menos sensíveis? “Não há provas de que homens circuncidados sejam menos sensíveis. Mas, até por uma questão de lógica, a glande exposta tende a perder a sensibilidade por não ficar tão protegida”, diz Paulo Pacchi. Carlos Patara complementa: “Alguns homens fazem a cirurgia de circuncisão após o início da vida sexual e notam a diferença. Isso porque, mais acomodada dentro da pele, a mucosa que reveste a glande ficaria mais fina e, assim, mais sensível”, explica. “A circuncisão, no entanto, facilita a higiene, o que contribui para eliminar odores e secreções.”


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A técnica Lamaze foi desenvolvida pelo médico obstetra Fernand Lamaze, depois que ele observou e vivenciou o nascimento de crianças na Rússia.

O que você precisa saber sobre Lamaze Gerar uma vida dentro de si e ter um filho é uma das sensações mais mágica que uma mulher pode experimentar. No entanto, com o avanço da medicina, muitas mulheres deixam toda a informação nas mãos dos médicos e não se envolvem no processo da gravidez e do parto tanto quanto deveriam. É este o principal objetivo da técnica Lamaze: dar às mulheres o conhecimento e o preparo necessário para trazer seu filho à vida da forma mais prazerosa e benéfica possível para todos os envolvidos. Por volta de 1950, a técnica Lamaze foi desenvolvida pelo médico obstetra Fernand Lamaze, depois que ele observou e vivenciou o nascimento de crianças na Rússia. A 40 Julho de 2018

princípio, consiste em aulas de respiração, preparação de crianças e participação ativa do cônjuge no processo. Porém, na prática, a Lamaze pode ser muito mais do que isso. Conhecimento. A Lamaze objetiva passar para as gestantes e futuras mamães todas as informações necessárias para que o parto ocorra de maneira tranquila e também para que ela possa – em conjunto com o cônjuge – tomar as decisões necessárias para este dia. Ao contrário do que muitas pensam, a Lamaze não obriga a mulher a ter um parto natural. A grávida pode e deve pedir ajuda médica ou artifícios como anestesia, caso sinta-se mais segura com isso. A Lamaze apenas


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orienta que o parto seja feito de uma forma que beneficie a mãe e o bebê, seguindo seis práticas que estabelecem o Lamaze Healthy Birth Practices. São elas: 1.Respeite o início espontâneo do trabalho de parto. 2.Movimente-se o quanto achar necessário durante o trabalho de parto. Não fique presa a uma cama. 3.Tenha consigo uma pessoa querida, seu cônjuge ou uma doula, durante todo o processo. Eles lhe trarão calma e amor. 4.Apenas passe por intervenções médicas necessárias ou de sua vontade 5.Siga os impulsos do seu corpo para empurrar o bebê e evite parir com as costas apoiadas 6.Após o nascimento, bebê e mãe devem ser mantidos juntos para que a ligação entre os dois continue e se fortaleça. Rede de apoio. A Lama-

ze também orienta que as gestantes e futuras mamães estabeleçam uma rede de apoio e mantenha essas pessoas próximas durante todo o processo. Isso vale tanto para o serviço profissional de uma doula, quanto – e principalmente – de seu cônjuge. Como as mulheres detêm todo o poder da gestação, é natural que elas achem que conseguem lidar com a situação sozinhas, mas isso acaba repelindo o elo com o pai, então a Lamaze estimula que o cônjuge participe de todo o processo. A dor também vai acontecer, então quando conseguimos ter pessoas importantes por perto, temos conhecimento de que tudo será mais brando e menos desagradável. Uma bola de pilates também ajuda neste processo, pois ajuda a fortalecer to-

dos os músculos necessários para o trabalho de parto, além de fornecer um lugar macio e suave para se sentar. Técnicas de relaxamento também são bem-vindas e cabe a você descobrir qual se adequa melhor às suas necessidades: respiração consciente e rítmica, relaxamento muscular, imagens, banho quente ou banheira, massagens e conversa positiva são algumas destas opções. Em resumo, a Lamaze busca te dar confiança, segurança, conhecimento e bem-estar durante este processo de gestação e de parto. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www. eusemfronteiras.com.br) pela Equipe Eu Sem Fronteiras.

‘‘Como as mulheres detêm todo o poder da gestação, é natural que elas achem que conseguem lidar com a situação sozinhas, mas isso acaba repelindo o elo com o pai, então a Lamaze estimula que o cônjuge participe de todo o processo.’’ Técnicas de relaxamento também são bem-vindas e cabe a você descobrir qual se adequa melhor às suas necessidades: respiração consciente e rítmica, relaxamento muscular, imagens, banho quente ou banheira, massagens e conversa positiva são algumas destas opções.

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Promoção do Desenvolvimento Infantil x Atividade Física em Crianças Existe uma grande preocupação mundial com o aumento da obesidade no mundo. A obesidade é um problema que não afeta somente os adultos, ela é uma doença que preocupa bastante pelo aumento dos seus índices na infância.

Departamento Científico do Comportamento e Desenvolvimento da SBP. Existe uma grande preocupação mundial com o aumento da obesidade no mundo. A obesidade é um problema que não afeta somente os adultos, ela é uma doença que preocupa bastante pelo aumento dos seus índices na infância. A obesidade trás como conseqüências: aumento da pressão arterial, diabete , dislipidemia (aumento do colesterol) e mais recentemente, aumento dos casos de câncer. Com o aumento exagerado desta doença, existe uma preocupação mundial com a melhora dos hábitos alimentares e também com o incentivo à prática de exercícios. Já é consenso mundial que a prática de exercícios físicos DIMINUI os índices de obesidade, melhora a massa óssea e a força muscular em adultos, além de melhorar a pressão arterial, diabetes, doenças inflamatórias crônicas, cognição, auto-estima e consequentemente melhora psicológica. Desde 2006 existe uma preocupação em melhorar a prática de exercícios físicos em crianças, mas não se sabia o quanto de exercícios seriam recomendados, qual o melhor tipo de exercícios e quais seriam os reais benefícios do exercício físico para as crianças. Hoje em dia já se sabe dos benefícios da prática de exercícios físicos para crianças e também dos benefícios para crianças bastante pequenas (0 à 4 anos de idade). No Canadá, após avaliação de 44 Julho de 2018

Desde 2006 existe uma preocupação em melhorar a prática de exercícios físicos em crianças, mas não se sabia o quanto de exercícios seriam recomendados.

vários estudos científicos, desenvolveu-se um consenso sobre a prática de atividade física para crianças. Este consenso está de acordo com outros consensos dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália que preconizam as mesmas recomendações. Porquê a atividade física é importante para as crianças? 1. Porque melhora o desenvolvimento motor. 2. Melhora aquisi-

ção de habilidades de motricidade fina. 3. Promove o crescimento. 4. Constrói ossos e músculos fortes. 5. Mantém e desenvolve a flexibilidade. 6. Promove a manutenção do peso adequado. 7. Melhora sistema cardio-circulatório. 8. Melhora postura. 9. Promove oportunidade de amizades. 10. Melhora auto-estima. Se você é pai ou cuidador de uma criança, você precisa ter consciência de


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dois ensinamentos importantes para promover a saúde e o bem estar delas: 1-Toda a criança necessita de pelo menos 60 minutos de atividade física moderada à intensa todos os dias; 2- Criança não deve ficar mais de 2 horas do seu tempo por dia em aparelhos de televisão e ou eletrônicos (computador, jogos, internet) principalmente durante o dia; Quais as atividades que são recomendadas: as atividades físicas recomendadas devem ser compostas por atividades de moderada à forte intensidade, àquelas que deixam as crianças “sem fôlego” ditas aeróbicas, tais como: andar de bicicleta, nadar, correr, jogar futebol, basquete, ballet. Certamente estas atividades físicas devem ser realizadas de maneira que as crianças se divirtam com elas. Como, nós adultos, podemos nos ajudar: 1-Servindo como exemplo, sendo ativos quando estamos com as crianças. 2-Incluir

atividades físicas em programas familiares. 3-Estimular a ida à escola caminhando ou de bicicleta. 4-Pensar em uma atividade física quando ouvir: “não tenho nada para fazer, estou entediado”. 5-Estar sempre preparado para realizar com a criança uma atividade física, tendo em casa ou no carro bolas, pipas, bicicleta, frisbees (disco de plático que servem para jogar em rotação). 6-Encorajar a criança a trocar TV, computador e jogos eletrônicos por atividades esportivas. 7-Negociar tempo de utilização de computadores, TV e eletrônicos. 8-Trabalhar junto com a escola no aumento das atividades esportivas para as crianças. 9-Quando presentear a criança, comprar brinquedos que estimulem a atividade física como por exemplo: bicicletas, skates, cordas, pipas, discos de plástico, etc. Crianças pré-escolares, de 0 à 4 anos de idade também devem se exercitar diariamente. O tempo

a atividade física é importante para lactentes, crianças pré-escolares e escolares e nós cuidadores devemos promover ambientes que permitam que as crianças se exercitem.

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diário recomendado é maior comparado às crianças escolares e aos adultos. O que muda é o tipo de atividade física e a intensidade do exercício que varia conforme a idade da criança. A recomendação atual é de 180 minutos ou pelo 3 horas durante o dia em atividades que variam de acordo com sua faixa etária: 1 ano: brincar ou rolar no chão, gatinhar , brincar com bolas ou outros brinquedos que sejam seguros para a idade. Deixar a criança explorar o ambiente e para isso promover um lugar seguro sob supervisão de adultos ou educadores; 1-4 anos: promover atividades que estimulam o movimento como o caminhar, subir escadas, dançar, rastejar; brincar em lugares abertos para que se incentive o caminhar, o correr, subir obstáculos, pular. Já estão comprovadas os benefícios da atividade física para crianças pequenas e é consenso mundial que as crianças mantenham o mínimo necessário para manter a sua saúde. A atividade física para crianças de 0 à 4 anos de idade melhoram e mantêm o peso da criança , melhoram as habilidades motoras, melhoram o aprendizado e a atenção, melhoram a pressão arterial e a resistência à insulina, melhoram a composição óssea, além de promoverem a maior disposição e felicidade. Portanto, a atividade física é importante para lactentes, crianças pré -escolares e escolares e nós cuidadores devemos promover ambientes que permitam que as crianças se exercitem. Crianças não devem ficar parados por períodos prolongados a não ser que estejam dormindo. Todos nós precisamos ser mais ativos e dar o exemplo a elas. Link:http://www.conversandocomopediatra.com.br/website/paginas/materias_gerais/materias_gerais.php?id=183&content=detalhe.


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Para a mãe, o ato de amamentar também produz a sensação de prazer

Quer que sua criança durma bem? Dê isso para ela comer Se você nos acompanha, já deve ter lido sobre os 7 princípios do sono de sua criança: 1.Ter um ritual do sono consistente. 2.Manter uma hora específica para dormir. 3.Incentivar cochilos diários regulares. 4.Criar um ambiente de sono confortável. 5.Prestar atenção na alimentação de sua criança. 6.Incentive a prática de exercícios físicos. 7.Ensine a sua criança a relaxar para adormecer sozinha. Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre o princípio 5: “prestar atenção na alimentação de sua criança”. Para isso, chamamos a nutricionista materno infantil, Gysele Vilela com suas dicas e conselhos que amamos!! O sono da sua criança pode estar 48 Julho de 2018

sendo afetado pelo o que ela come ou o pelo o que ela não come, pela hora que ela come e pela quantidade que ela está ingerindo. Se sua criança não está dormindo o necessário, ou se ela leva muito tempo para adormecer, é importante que você dê uma olhada geral em sua nutrição e nos horários das refeições. Fazer algumas mudanças simples podem ajudar a melhorar tanto a soneca quanto o sono noturno. Mas e no caso de bebês que ainda estão em AME (aleitamento materno exclusivo)? Logo nas primeiras semanas, as mamadas devem ser o mais regulares possíveis. Além do que, o leite materno contém certa quantidade de

melatonina (hormônio do sono), que o bebê só começa a regular perto dos 4 meses. Para a mãe, o ato de amamentar também produz a sensação de prazer, relaxamento e sono, consequentemente, pois é liberado um hormônio chamado ocitocina (conhecido como “hormônio do amor”). Sabemos que a alimentação da mãe pode interferir no leite materno. Claro que cada criança é única e algumas têm mais sensibilidades do que outras. De acordo com Gysele, alguns alimentos, por possuírem cafeína, podem estimular o bebê, deixando -o mais irritado, com dificuldade de relaxar para dormir (algumas mães acham que esses alimentos causam as cólicas, mas na verdade podem causar irritação), por isso se a mãe observar alteração de comportamento do bebê após o consumo, talvez seja melhor evitar a ingestão dos mesmos, principalmente à noite: 1-Chocolate e achocolatados (quanto mais cacau, mais estimulante). 2-Cafés (se for descafeinado não há problema). 3-Chás com cafeína (mate, preto, vermelho, verde, branco). 4-Guaraná (geralmente presente no açaí). 5-Refrigerantes tipo cola.


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Observe os sinais de sono e fome do seu bebê e se organize para estabelecer a rotina que melhor se encaixa ao seu bebê e à sua família.

E quando o bebê já não estiver mais em ame? De acordo com Gysele, é muito importante observar os sinais do bebê para estabelecer a nova rotina alimentar. “Bebê com sono não come e bebê com fome não dorme.” Por exemplo, se vê que bebê tem sono às 11h, deixe-o dormir primeiro e dê almoço quando acordar, por volta das 13h. Até 1 ano de idade, os bebês precisam de 1 fruta no meio da manhã, almoço, 1 fruta no meio da tarde, jantar, e as sonecas variam de bebê para bebê. Observe os sinais de sono e fome do seu bebê e se organize para estabelecer a rotina que melhor se encaixa ao seu bebê e à sua família. Você não deve parar com o leite! Se você ainda estiver amamentando, continue amamentando na quantidade que o bebê desejar, intercalando com as refeições. Se 50 Julho de 2018

for leite artificial, até 1 ano pode ter entre 3 e 4 mamadas e após 1 ano, 3 mamadas são suficientes (ao despertar, à tarde e antes de dormir). Atenção: leite artificial precisa ter intervalo de 2h antes e depois das refeições para prevenir anemia, porque o cálcio atrapalha a absorção de ferro. Leve isso em conta ao estabelecer a rotina alimentar. Quando o seu filho já não estiver mais tomando o leite materno e for maior de 2 anos, o leite de vaca costuma ser utilizado pelas mães brasileiras e pode ser uma boa escolha para relaxar, especialmente quando morno, pois contém triptofano, que pode trazer sonolência. Como o uso do leite de vaca ainda é muito discutido, em razão da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), o melhor a fazer é conversar com o pediatra ou nutricionista do seu filho antes de tomar qualquer decisão.

Segundo Gysele, antes dos 2 anos de idade, a indicação é sempre leite materno ou fórmula infantil. Procure não adicionar chocolate em pó ao leite (nem espessantes artificiais), além de conter cafeína, é riquíssimo em açúcar que também é estimulante. Nesse caso, o uso de cacau 100% também não é aconselhado, porque quanto mais cacau, mais cafeína. Menores de 2 anos não precisam de saborizante no leite. Para maiores de 2 anos, se quiser adicionar saborizante, alfarroba, fruta, canela ou mel puro, são boas opções que a Gysele indica. Diversos outros alimentos podem afetar o nível de energia e sonolência em sua criança. O melhor a se fazer é seguir um plano alimentar equilibrado. Segundo Gysele, arroz branco, pão branco e batata comum são pobres em nutrientes e têm alto índice


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glicêmico, assim podem prejudicar como o açúcar, mas, com moderação, os 3 alimentos não causam problemas no sono, ainda mais se estiverem com fibras e proteínas numa refeição completa. Claro que existem alimentos que muitas vezes não temos como evitar, mas o que deveria ser regra de não entrar na alimentação da noite em todas as casas, é o açúcar e seus derivados, pois aumenta muito o pico da glicose no sangue, deixando a criança mais agitada e prejudicando, assim, a hora ideal de dormir. Como já foi confirmado por vários estudos, uma das condições necessárias para o seu filho dormir bem é a liberação adequada do hormônio chamado de melatonina, que é produzido pelo cérebro na glândula pineal. De acordo com Gysele, “o triptofano, contido em muitos alimentos, é precursor da serotonina, que, por sua vez, forma melatonina. Serotonina é o hormonio que regula bem-estar, humor e sono. Quando há níveis adequados de serotonina (porque houve bom consumo de triptofano na alimentação) somado à condição de dormir em local escuro, há formação de melatonina. Nós não conseguimos produzir melatonina se dormimos com claridade (até a luz vermelha dos aparelhos em stand by podem interferir), por isso, para que haja bom sono, é preciso comer bem e dormir no escuro.” Todo esse cuidado com a alimentação e higiene do sono, para que a criança durma no horário ideal e a noite toda, segundo Gysele, consequentemente, também favorece o crescimento da criança, porque o hormônio de crescimento tem seu pico entre 23h30 e 2h30 da manhã, e para ele agir a criança já precisa estar dormindo em sono profundo, ou seja, precisa dormir bem antes das 23h30. 52 Julho de 2018

Após essa reflexão, consegue entender a importância de favorecer o bom sono de seu bebê ou criança inserindo bons hábitos do sono? E quais são os alimentos amigos do bom soninho? A seguir, Gysele lista alguns alimentos para que você possa acrescentar na alimentação noturna do seu filho e que contribuem para o bom sono, por terem melatonina ou por terem triptofano, que induz a produção de melatonina conforme falamos anteriormente. Vamos conhecê-los? 1-Cerejas.2-Banana.3-Abacaxi.4-Abacate.5-Aveia.6-Arroz.7-Amêndoas (para maiores de 1 ano de idade). 8-Aspargos. 9-Nozes (para maiores de 1 ano de idade). 10-Uvas roxas. 11-Ovos.12-Peixe.13-Frango. 14-Grãos integrais. 15-Lácteos. 16-Leguminosas (feijão/soja/grão de bico/lentilha). 17-Sementes em geral, como a Chia. Sei que é difícil pensar na combinação de alguns desses alimentos, por isso pedi à Gysele algumas sugestões de combinações para que você possa oferecer à sua criança antes de dormir, complementando o jantar ou como ceia: 1-Abacate batido com banana e amêndoas laminadas por cima; 2-Mingau de aveia com rodelas de banana. 3-Banana amassada com aveia, chia e nozes (se adicionado leite, pode ser um shake tb). 4-Shake de leite de amêndoas com abacate. 5-Iogurte natural com uvas e cerejas. Aqui em casa, o abacate com banana e amêndoas laminadas por cima fez muito sucesso!!! Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog Mãe Nota 10, por Guta Antonangelo, com colaboração de: Gysele Vilela – Nutricionista Materno Infantil CRN3 29251.

Todo esse cuidado com a alimentação e higiene


do sono, para que a criança durma no horário ideal e a noite toda, segundo Gysele, consequentemente, também favorece o crescimento da criança.

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Quiropraxia para engravidar e restabelecer a fertilidade

Alguns especialistas acreditam que os nervos que correm através da coluna vertebral e se estendem até o sistema reprodutor feminino, algumas vezes podem ser bloqueados ou comprimidos.

A quiropraxia ajuda a manter o seu corpo equilibrado melhorando dores e a postura.

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m busca da maternidade muitas mulheres têm recorrido a quiropraxia para engravidar. Muitas mulheres que vinham lutando contra a infertilidade obtiveram sucesso após tratamento com quiroprático. Com toda a alta tecnologia atual, caros tratamentos de fertilidade, seria possível uma simples consulta com um quiroprático trazer os resultados tão desejados? Pode parecer difícil de acreditar, mas muitas mulheres garantem que sim! Quiropraxia para engravidar. Alguns especialistas acreditam que os nervos que correm através da coluna vertebral e se estendem até o sistema reprodutor feminino, algumas vezes podem ser bloqueados ou comprimidos. Esse bloqueio ou compressão pode causar distúrbios hormonais que afetam a fertilidade. Ao aliviar os nervos bloqueados ou comprimidos a quiropraxia ajuda engravidar melhorando e aumentando a fertilidade. Os Médicos ainda não tem absoluta certeza de como esse processo funciona, mas parece que estudos preliminares apontaram que mulheres que sofreram de infertilidade se beneficiaram e restabeleceram a fertilidade ao se tratarem com quiropráticos tratando as desordens do sistema neuromúsculo-esquelético. Outros benefícios da quiropraxia. Além de a quiropraxia ajudar engravidar, ela também é capaz


de trazer diversos benefícios a saúde. Outro grande benefício da quiropraxia é tratar e diminuir o estresse e ansiedade. A quiropraxia ajuda a manter o seu corpo equilibrado melhorando dores e a postura. A quiropraxia é capaz de tratar diversas enfermidades e pode trazer diversos benefícios a sua fertilidade. O que diz a ciência sobre a quiropraxia para engravidar.Vários estudos foram realizados e mostraram que a quiropraxia pode realmen-

te ajudar a aumentar a fertilidade em algumas mulheres. Estes ensaios foram muito pequenos e não incluíram uma grande quantidade de mulheres, por isso mais estudos são definitivamente necessários. No entanto, um tratamento com um quiroprático tem muitos benefícios para além dos benefícios de fertilidade e deve ser procurado para tratar diversas outras áreas da saúde. Se você sofre principalmente com: 1-Dores nas costas. 2-Dor

de cabeça e enxaqueca. 3-Dor no pescoço. 4-Dor na coluna. 5-Dores nos ombros. 6-Dores nos braços. 7-Dores nos braços. 8-Dor na pelve. 9-Cotovelo de tenista. 10-Dores no quadril. O tratamento com quiroprático pode ser muito útil e eficaz. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: http://maeaflordapele.com.

A quiropraxia é capaz de tratar diversas enfermidades e pode trazer diversos benefícios a sua fertilidade.

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Ser mãe sob o olhar acolhedor clínico e nutricional

Neste contexto, o papel da Nutrição e a Saúde da Mulher vai além da simples oferta de alimentos. Atualmente as exigências para satisfazer as necessidades nutricionais deste perfil de “mulher ativa”

saúde da mulher no Brasil foi incorporada às políticas nacionais no início do século XX, inicialmente limitada às demandas da gravidez e parto. Ao longo dos anos foram definidas, a partir das necessidades da população feminina, ações prioritárias que resultaram na ruptura do modelo de atenção materno-infantil até então desenvolvido, e assim foi ampliado o acesso aos cuidados de saúde pelo Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, que inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, Doenças Sexualmente Transmissíveis, cânceres de colo de útero e de mama. Neste contexto, o papel da Nutrição e a Saúde da Mulher vai além da simples oferta de alimentos. Atualmente as exigências para satisfazer as necessidades nutricionais deste perfil de “mulher ativa”, participativa no mercado de trabalho, mãe e administradoras de lares que buscam cada vez mais seus espaços, não têm sido tarefa fácil para o Nutricionista, sendo necessário uma visão mais ampla no que se refere as alterações 56 Julho de 2018

fisiológicas, clínicas, psicológicas e nutricionais, com enfoque não só na quantidade e qualidade da dieta, mas também nas propriedades nutricionais benéficas dos alimentos voltados para a mulher em diversas fases da vida, assim como também no seu comportamental-funcional. É preciso uma visão mais ampla no que se refere as alterações fisiológicas, clínicas, psicológicas e nutricionais. Como o objetivo é sempre dar dicas de nutrição, saúde e bem-estar de forma prática, contamos com a colaboração e vivência clínica da Dra. Carla Gimenes, Ginecologista, Mestre em ciências, Especialista em ginecologia endócrina, obstetrícia e climatério pela Unifesp reforçando a importância do trabalho multiprofissional na saúde da mulher que vai desde a adolescência até o período do climatério. De acordo com a ginecologista, a mulher passa por fases muito importantes na vida, que acometem alterações hormonais e consequentemente maior demanda de nutrientes. Por exemplo, o aumento da ingestão de gordura para a população feminina antes da menarca (primeira menstruação) pode provocar um aumento na concentração de gordura corporal, levando essas meninas para uma tendência a terem menarca precoce. Já durante a idade fértil

(que vai dos 10 aos 45 anos, aproximadamente), a mulher convive com a TPM (tensão pré-menstrual) período que sofre grande influência da alimentação. Neste mesmo período pode passar pela gestação, e a importância deste cuidado se inicia no período pré-concepção e se estende pela gestação, fase onde as demandas nutricionais da mãe estarão aumentadas e o bebê necessita de vários nutrientes para sua formação e desenvolvimento. Sem falar que após este, aparece os sintomas do climatério (fase que antecede a menopausa) e a menopausa propriamente dita (última menstruação) com o possível surgimento de doenças pós-menopausa. Como vimos, todas as fases são importantes, mas a de SER MÃE é uma das fases mais importantes na vida da mulher e necessita de um olhar acolhedor dos profissionais de saúde envolvidos no acompanhamento. A gestação vai exigir dela uma alimentação saudável e balanceada para desempenhar um papel essencial nesse processo, com repercussões para a mãe e o bebê. Sabe-se que o período gestacional é marcado por várias mudanças fisiológicas, hormonais e psicológicas que influenciam na seleção e na ingestão alimentar da gestante, o que pode acarretar a deficiência


O aumento da ingestão de gordura para a população feminina antes da menarca (primeira menstruação) pode provocar um aumento na concentração de gordura corporal, levando essas meninas para uma tendência a terem menarca precoce

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O período gestacional é marcado por várias mudanças fisiológicas, hormonais e psicológicas que influenciam na seleção 58 Julho de 2018


nutricional comprometendo o desenvolvimento do bebê e causando deficiência nutricional à mãe. Desta forma, propor plano de orientação alimentar e nutricional para uma gestação adequada será fundamental. O período gestacional é marcado por várias mudanças fisiológicas, hormonais e psicológicas que influenciam na seleção e na ingestão alimentar da gestante. Assim, fica claro que as demandas nutricionais da gestação e dos eventos a ela relacionados, como o puerpério e a lactação, visam principalmente a saúde do binômio mãefilho. O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno antes e durante a gravidez.

nutricionais tanto da gestante, como do feto, sem que haja excessos que possam ser transformados em gorduras, levando a gestante a um ganho de peso além do recomendado, ou a um déficit que não promova o ganho de peso adequado. É fundamental que a gestante tenha um acompanhamento pré-natal com o médico Ginecologista e o nutricionista, porque esta troca entre os profissionais colabora com a qualidade do acompanhamento e estratégias individualizadas para o bom prognóstico da velocidade de ganho de peso. Em geral, é desnecessário o consumo demasiado de alimentos e calorias além do que a mãe e o feto necessitam. Um plano alimentar in-

“Vale ressaltar, que a gestação é realmente um período onde as necessidades nutricionais estão aumentadas, entretanto, ao contrário do que em geral se diz, estas mudanças não significam “comer por dois”

e na ingestão alimentar da gestante.

Segundo Dra. Carla, várias condições podem interferir na evolução normal da gestação, além de fatores como idade, paridade, peso, altura, condições de saúde e nutrição, fatores genéticos, ambientais (tabagismo e uso abusivo de álcool), biológicos e socioculturais, estão envolvidos na ocorrência de baixo peso ao nascer. Vale ressaltar, que a gestação é realmente um período onde as necessidades nutricionais estão aumentadas, entretanto, ao contrário do que em geral se diz, estas mudanças não significam “comer por dois”, e sim o necessário por meio de uma dieta balanceada que supra as exigências

dividualizado bem estruturado com as quantidades de nutrientes, assim como também ser convidativo para promover a adesão e aceitação da futura mamãe parece ser mais eficaz neste período. Para o equilíbrio nutricional devem estar presentes os grupos de alimentos energéticos, construtores e reguladores: Energéticos: fonte de carboidratos (arroz, macarrão, pães e torradas, de preferência integrais, farinhas, aveia e tubérculos em geral) e gordura (óleos vegetais e margarina). Construtores: fonte de proteínas, como carnes magras, ovos, peixes, leite, derivados, laticínios e leguJulho de 2018 59


minosos (feijão, lentilha, grão de bico, soja e ervilha). Reguladores: fonte de vitaminas, minerais e fibra (frutas, legumes e verduras). O carboidrato servirá como combustível para corpo e previne que as proteínas sejam utilizadas como fonte de energia. Para a gestante, os alimentos proteicos são imprescindíveis por fornecer os aminoácidos essenciais para a formação dos tecidos e também por fornecer cálcio e ferro, minerais de suma importância durante a gravidez. Deve-se ter cautela quanto ao consumo exagerado de alimentos energéticos, pois são estes que ficam armazenados em forma de gordura, se consumidos de forma inadequada. As vitaminas e minerais são fundamentais. A vitamina A, potente antioxidante, auxilia no crescimento e desenvolvimento do bebê, manutenção do tecido epitelial, metabolismo ósseo e integridade da visão. Os alimentos fontes dessa vitamina são: fígado, rins, gordura de leite, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau e vegetais folhosos verde-escuros, frutas e legumes amarelo-alaranjados (abóbora, manga, espinafre, couve e brócolis). As vitaminas do complexo B estimulam o desenvolvimento cerebral, ela transforma o açúcar em energia, participa nas funções orgânicas da gestante e do bebê. Os alimentos fontes são as verduras, legumes, leite e derivados, carnes magras, peixe e outros. A vitamina D ajuda na absorção do cálcio, fortalecendo os ossos, participa na imunidade da mãe e do bebê. Poucos alimentos (gema de ovo, leite, gordura do leite, fígado, óleo fígado de peixe, peixes gordurosos e alimentos enriquecidos). A principal fonte dessa vitamina é o sol, é importante tomar banho de sol sempre pela manhã e à tarde. A vitamina C, encontrada nas frutas cítricas e vegetais verdes escuros, aumenta a absorção do ferro e fortalece o sistema imunológico do bebê, encontrada em vísceras, frutas cítricas (limão, laranja, mexerica, etc), caju, goiaba, manga, mamão, morango, vegetais crus, pimentões, couve, repolho e tomate. A vitamina B12 auxilia na formação dos glóbulos vermelhos, encontramos no ovo, peixe, fígado e outros. O cálcio é essencial para a formação do esqueleto do feto, a fonte mais biodisponível encontram-se no leite e derivados (carnes, ovos, peixe, aves, cereais integrais, nozes e leguminosas). O ferro ajuda na prevenção da anemia e atua no transporte de oxigênio e na formação das células sanguínea do feto, encontrado nas carnes, leguminosas, legumes, verduras verdes e ovo. O ácido fólico desempenha um papel primordial na formação do tubo neural do bebê, pela alimentação está presente nos vegetais verdes escuros, leguminosas, frutas cítricas, fígado e leite. Além das 60 Julho de 2018

Existe sérios riscos em se ganhar muito peso durante a

vitaminas, as fibras merecem atenção durante a gestação, porque é frequente a constipação intestinal durante a gravidez e é causada por mais de uma razão, entre elas pode-se destacar as alterações hormonais, além do crescimento do bebê de reduzir o espaço para os intestinos funcionarem adequadamente. O consumo de fibra associada com uma boa ingestão de líquidos, praticar exercícios e ir ao banheiro assim que sentir vontade, são as melhores medidas para aliviar a constipação. Entre as fontes, podemos citar os cereais integrais como boas fontes alimentares, assim como frutas, legumes e verduras. A gestante tem uma predisposição fisiológica para reter água e sal, especialmente nos três últimos meses. O


gestação, afirma a Ginecologista/Obstetra Dra. Carla Gimenes. Segundo ela, a avaliação e a medida do feto se tornam mais difíceis.

sódio é responsável pelo balanço e distribuição de água e manutenção de equilíbrio osmótico. O controle na ingestão de sódio será necessário e faz parte da orientação do nutricionista. Sal de mesa, frutos do mar, alimentos de origem animal, leite, ovos, embutidos e conservantes, ou seja, é abundante em quase todos os alimentos, principalmente nos produtos industrializados. O ganho de peso durante a gestação. Existe sérios riscos em se ganhar muito peso durante a gestação, afirma a Ginecologista/Obstetra Dra. Carla Gimenes. Segundo ela, a avaliação e a medida do feto se tornam mais difíceis, o excesso de peso sobrecarrega os músculos e causa dores nas costas, nas pernas, aumenta a fadiga

e costuma promover o aparecimento de varizes. Se for necessária a cirurgia cesariana, por exemplo, poderá haver dificuldade e as complicações no pós-operatório se tornam mais comuns. A gestante, em média, deve ganhar aproximadamente 1 quilo/mês e 250g/semana no 1º e 2º trimestre, podendo chegar durante o terceiro trimestre em 500 g/ semana, momento em que o bebê ganha peso. São raros os casos de mulheres que conseguem acompanhar o ganho de peso precisamente segundo a fórmula ideal. E não faz mal flutuar um pouco, mas a meta de todas deve ser a de manter o ganho de peso, o mais constante possível. Elas precisam ter em mente que o bebê requer Julho de 2018 61


um aporte constante e diário de nutrientes durante a gravidez, observar a alimentação com atenção e nunca fazer “dieta”, devem seguir a orientação do nutricionista, ressalta a Ginecologista. Dra. Carla orienta que o ganho de peso significativo e seguro para gestante, em média, oscila entre 9-12 quilos, variando com a estatura óssea. Mulheres que começam a gestação com baixo peso, devem ser acompanhadas para ganhar peso suficiente durante o primeiro trimestre, de modo a começarem o segundo trimestre já perto do peso ideal, já que correm maior risco de ter bebês desnutridos, além de maior risco de prematuridade, icterícia e mortalidade aumentada. Quanto às mulheres obesas e com grande ganho de peso durante a gravidez, além do risco individual, materno, de desenvolvimento de hipertensão na gravidez e pré-eclâmpsia, e do risco para diabetes gestacional, tais mulheres também têm maior risco de gerarem crianças com peso acima do normal, com maiores taxas de cesárea, prematuridade, traumas durante o parto, assim como icterícia, complementa a obstetra. “As mulheres que começam a gravidez acima do peso podem, muitas vezes, ganhar menos peso em média, embora somente com o uso de uma alimentação equilibrada e sob supervisão do nutricionista. A gestação nunca é oportuna para se perder peso ou para mantê-lo, porque o feto não pode sobreviver utilizando somente as reservas de gordura da mãe, por só oferecerem-lhe calorias e não nutrientes. Sem dúvida nenhuma a alimentação saudável e a atividade física devem ser introduzidas na vida de qualquer pessoa desde sempre para uma longevidade saudável”, afirma Dra. Carla. 62 Julho de 2018

As mulheres que começam a gravidez acima do peso podem, muitas vezes, ganhar menos peso em média, embora somente com o uso de uma alimentação equilibrada

Náuseas, vômitos, flatulência (Gases). São os desconfortos mais comuns da gravidez. A náusea é comum durante os primeiros meses da gravidez. Entretanto, quando o início da gravidez se caracteriza por vômitos excessivos, pode resultar em deficiência proteica, calórica aguda e perda importante de vitaminas, minerais e água. 1-Procure fazer refeições mais leves e de consistência branda. 2-Faça pequenas refeições com regularidade. 3-Não fique longos períodos sem comer. 4-Evite os alimentos gordurosos e frituras. 5-Coma uma tor-

rada ou biscoito salgado antes de se levantar da cama – logo ao acordar. 6-Não beba líquidos durante as refeições. 7-Evite alimentos condimentados e açucarados. 8-Faça as refeições em local ventilado. 9-Em caso de flatulências, tome chá de ervas (erva doce, camomila, hortelã e cidreira). Amamentação. Nesse contexto, outro aspecto de relevância da maternidade, expressão de cuidado materno após o nascimento do bebê, sem dúvidas é a amamentação, considerada um marco importante para a formação do vínculo mãe-filho e


para a manutenção de uma interação afetiva e saudável. O preparo materno para este momento é primordial para o sucesso da amamentação e sofre influências de muitos aspectos. De acordo com a Dra. Carla, é no período pré-natal que os profissionais de saúde devem incentivar e orientar as técnicas adequadas para auxiliar a futura mamãe e tornar este momento o mais importante possível. A Organização Mundial de Saúde recomenda que toda criança seja alimentada exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade,

desde que esteja crescendo e se desenvolvendo dentro do padrão esperado. Na fase inicial da vida, o leite materno é indiscutivelmente o melhor alimento a ser ofertado, pois oferece a quantidade energética ideal e todos os nutrientes necessários para o crescimento do lactente. Dentre estes nutrientes, estão: água, proteínas, lactose, gordura, sais minerais, vitaminas, fatores anti-infecciosos e de crescimento. Além dos nutrientes, o aleitamento materno proporciona inúmeros fatores imunológicos importantes na prevenção de morbidade e mortalidade infantil. Traz

também benefício psicológico tanto para a mãe, quanto para o bebê. Tais qualidades servem de embasamento para que o leite materno seja recomendado por especialistas de maneira exclusiva até os seis meses de idade e de maneira parcial até os dois anos ou mais. No período da amamentação também há uma preocupação com a alimentação da mamãe que pode interferir no bem-estar do bebê, causando mais cólicas. Dra. Carla reforça que deve fazer parte da orientação dos nutricionistas, dada para as mamães, uma lista de alimentos que

Na fase inicial da vida, o leite materno é indiscutivelmente o melhor alimento a ser ofertado, pois oferece a quantidade energética ideal e todos os nutrientes necessários para o crescimento do lactente. Dentre estes nutrientes, estão: água, proteínas, lactose, gordura.

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influenciam diretamente na formação de gases e que acentuem tais sintomas. A dieta recomendada para a mãe que amamenta é muito parecida com aquela durante a gravidez e qualquer excesso e/ou preparações estranhas indicadas para a produção de leite, não são bem-vindas e podem trazer problemas para a mãe e o bebê. Diante do exposto, é importante um olhar especial para dar condições de acesso aos serviços de saúde, assim como o incentivo às práticas alimentares saudáveis, como estratégias para promoção à saúde da mulher no momento pré-ges-

tacional, durante a gestação e amamentação, e assim promover educação nutricional, garantindo desta forma, a adequada gestação e amamentação. A maternidade é uma complexidade em todas as suas dimensões, mas antes de tudo é a expressão máxima do amor, do cuidado e acolhimento. Vejas as recomendações gerais: 1-Comer devagar e mastigar bem os alimentos. 2-Fazer 6 refeições diárias: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e ceia. 3-Evitar comer nos intervalos das refeições. 4-Usar temperos naturais:

A maternidade é uma complexidade em todas as suas dimensões, mas antes de tudo é a expressão máxima do amor, do cuidado e acolhimento.

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limão, alho, cebola, tomate, iogurte e ervas aromáticas. 5-Consumir folhas cruas em forma de saladas, temperadas com limão. 6-Ingerir pelo menos uma vez ao dia grãos de feijão, lentilha, grão de bico ou ervilhas. 7-Consumir 4 tipos de frutas durante o dia, preferencialmente in natura ou na forma de suco. 8-Use sal com moderação. 9-Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, café, chá mate e preto, excesso de condimentos e adoçantes artificiais. 10-Evitar o consumo de embutidos, como: salsicha, salame, mortadela, linguiça e enlatados, devido ao alto teor de sal. 11-Evitar a ingestão de frituras, gorduras em geral e doces. 12-Ingerir, após as refeições principais, sucos ou frutas ricas em vitamina C (acerola, limão, goiaba e laranja) para auxiliar na absorção de ferro da dieta. 13-Ingerir de 1500 a 2000ml de água ao dia (6-8 copos/dia). 14-Optar sempre por alimentos integrais. 15-Tome “sol” pela manhã até o horário de 10 horas. 16-Faça caminhadas diárias com orientação médica e educador físico. Amamentação.1-Mantenha uma boa alimentação. 2-Tome bastante líquido: água, chás, sucos e leite. 3-Procure ficar tranquila e confiar na sua capacidade de amamentar. 4-Mãe que amamenta ou que espera o bebê, não deve fumar e nem ingerir álcool. 5-Evite alimentos condimentados, frituras, chocolates, doces com cremes e chantilly, massas folhadas, bolachas recheadas e mousses. 6-Evite os queijos amarelos e/ou troque -os por queijo branco, cottage, ricota e cream cheese. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www. eusemfronteiras.com.br) pela Colunista Dra. Vilani Figueiredo Dias.


Por qual motivo será que não colocamos na agenda os nossos compromissos pessoais, como o de estar com a família?

Você anda priorizando sua família? uitas vezes, nós acabamos dedicando a nossa atenção mais para a vida profissional do que a pessoal, o que pode aumentar, e muito, o nosso estresse! Agendamos todos os nossos compromissos profissionais, mas por qual motivo será que não colocamos na agenda os nossos compromissos pessoais, como o de estar com a família? Aqui vai algumas dicas do coaching de bem-estar e saúde: 1-Pegue um papel e escreva o que você anda priorizando em sua agenda. 2-Agora reflita: Por que eu gostaria de ter mais tempo com a minha família?3-O que precisa mudar para você ter um tempo maior com ela? 4-O que você pode delegar? 5-O que você pode cancelar que não seja relevante em sua agenda? 6-Há algo que não seja tão urgente? Reagende! 7-Programe ainda essa semana um momento com a sua família e trate como prioridade. 8-Estar com quem amamos

nos dá maior bem-estar! 9-Agora, vamos falar sobre estar presente com a sua família, segundo a Mindfulness. 10-Observe se você está totalmente lá ou se os seus pensamentos ainda estão no trabalho. 11-Se possível, deixe seu celular distante e experimente colocar total atenção no que cada um está falando. Receio de trabalhar menos? As dicas acima ajudarão você a planejar sua vida pessoal, assim não precisará estar com a sua mente na família quando estiver trabalhando, além de que estar com a sua família agregará sentimentos profundos e conexão com o próximo. Já deu para entender que até sua vida profissional será beneficiada a partir desse equilíbrio da sua vida pessoal. Viva a vida com harmonia! Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Eu Sem Fronteiras (www.eusemfronteiras.com.br) pela Colunista Bem-Estar Saúde Coaching. Julho de 2018 65


Você já brincou com seu filho hoje?

A terapeuta ocupacional Ana Luísa Campos ressalta que este momento é muito precioso, pois possibilita a troca, a observação, o conhecimento e, principalmente, o momento afetivo entre a criança e seu cuidador.

É necessário que os pais arrumem um tempo para brincar, sentar no chão, fazer alguma atividade manual e estimular a criança

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entar no chão da sala, espalhar os brinquedos, ler uma história, brincar de faz de conta… Independentemente da alternativa, o importante é interagir com a criança, seja filho, neto, enteado, sobrinho, afilhado… A terapeuta ocupacional Ana Luísa Campos ressalta que este momento é muito precioso, pois possibilita a troca, a observação, o conhecimento e, principalmente, o momento afetivo entre a criança e seu cuidador. “Escutar e conversar é a melhor forma de conhecer a criança”, enfatiza a terapeuta. Com a correria do dia a dia, o momento de chegar em casa nem sempre é uma pausa. É hora de dar conta dos afazeres domésticos, dar continuidade ao trabalho, responder e-mail, ler notícias, curtir fotos e espiar o que acontece nas redes sociais. A criança está ao lado, mas, muitas vezes, sem trocar palavras nem olhares. Ana Luísa destaca que, apesar do pouco tempo livre, é essencial que o adulto organize a rotina e dedique um tempo para

que os pais arrumem um tempo para brincar, sentar no chão, fazer alguma atividade manual e estimular a criança”, ressalta a especialista. A facilidade que a internet trouxe são inúmeras, porém, nenhuma delas substituem o brincar. Brincar é coisa séria! No ato de brincar a criança estimula habilidades cognitivas e motora, incentiva a criatividade, imaginação, expressa sentimentos e tem a oportunidade de representar situações reais e, muitas vezes, conflitantes, de maneira autônoma e lúdica. O brincar entre pais e filhos contribui na construção emocional e social da criança, intensificando os laços afetivos e, consequentemente, a relação familiar mais saudável. “Isso vai fazer toda a diferença para o desenvolvimento afetivo e social, e na organização do comportamento da criança”, finaliza Ana Luísa Campos. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Natália Almeida (www.amordeberco.com.br).

“O brincar entre pais e filhos contribui na construção emocional e social da criança, intensificando os laços afetivos e, consequentemente, a relação familiar mais saudável” realizar atividades com significado e que contribuam para a memória afetiva da criança. Estes momentos devem ter qualidade, portanto, podem ser 30 minutos ou duas horas, mas, que façam valer a presença emocional e conexão com a criança. A terapeuta lembra que ir ao shopping, ganhar um brinquedo novo ou ir ao cinema são programas legais para o adulto fazer com a criança, mas não preenchem se não houver troca entre eles. A velocidade da vida das famílias acaba automatizando cuidados, tornando momentos simples cada vez mais raros. A questão não é extinguir o uso da internet, mas buscar oportunidades para que ela não seja protagonista, criando-se momentos em que a família esteja junta, sem qualquer interferência eletrônica. “É necessário

A facilidade que a internet trouxe são inúmeras, porém, nenhuma delas substituem o brincar. Brincar é coisa séria!

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Conceito do papel da doula Quando eu trabalhava no Ministério da Saúde, como editora do blog, por diversas vezes tive oportunidade de ter contato com a conceituação do trabalho da doula

Definir o papel da doula em algumas palavras realmente não é lá uma tarefa muito fácil. Começamos sempre pela etnologia da palavra para, talvez assim, dar sequência a um conceito, que muitas das vezes permanece vago. Do grego, que significa mulher que serve, a doula presta apoio físico e emocional às mulheres gestantes e em trabalho de parto. Na melhor das hipóteses, após re-

sumir com as palavras acima o papel da doula, você vai ouvir um “como assim?” A incógnita fica ainda mais visível na face do interlocutor e será quase um parto tirar do fundo do seu coração as melhores palavras para fazer esta interrogação desaparecer. Mas não dá para culpar ninguém a respeito disso. Nem quem desconhece o trabalho da doula, nem quem tenta conceituá-lo. É difícil

mesmo a compreensão, para depois a apresentação. Talvez, só na vivência para entender mesmo. Quando eu trabalhava no Ministério da Saúde, como editora do blog, por diversas vezes tive oportunidade de ter contato com a conceituação do trabalho da doula. Mesmo grávida, mesmo editando matérias sobre o tema, aquilo tudo era sempre muito nebuloso pra mim. Se me

A minha doula foi guia! Segurou na minha mão e me puxou do meu berço esplêndido. Pois até encontrá-la, eu ainda achava a figura do médico a mais importante no cenário do parto. Ela me fez descobrir a verdade: a peça mais importante no parto é a mulher a parir

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A doula – esta mulher que serve, te mune de informações, ajuda a solucionar impasses na sua busca pelo parto, lhe ensina posições e exercícios, te faz massagens e carinhos – é diferente para cada mulher. Para cada gestante, a cada gestação, a doula representará um papel diferente.

perguntassem, obviamente eu não saberia o que responder. Toda esta nebulosidade só parece ter tido fim quando finalmente fui abraçada pela minha doula, já na segunda gestação. Quando me envolvi no processo de busca por um parto humanizado, percebi a necessidade da figura da doula. Mesmo sem entender exatamente o que ela seria, mas eu precisava daquela mulher para dar algum rumo na minha caminhada. Então veio a primeira palavra para me ajudar no conceito: guia. A minha doula foi guia! Segurou na minha mão e me puxou do meu berço esplêndido. Pois até encontrá -la, eu ainda achava a figura do médico a mais importante no cenário do parto. Ela me fez descobrir a verdade: a peça mais importante no parto é a mulher a parir. Ponto. Essa mulher me empoderou! Me

muniu de informações, jogou várias dúvidas na minha cabeça para que eu encontrasse, com o suporte dela, as soluções. Temos aqui duas palavras para o conceito: empoderadora e suporte. Se nas dúvidas ela deu suporte, nos receios ela me deu consolo. Soube me ouvir e me mostrou a importância de viver estes momentos, refletir e tirar o melhor deles. No parto, a minha doula reuniu tudo isso e um pouco mais. Ela me guiou, me amparou, me consolou, me empoderou, me acalmou, me motivou. Ela dispôs toda a sua energia física para que o meu corpo se mantivesse forte, assim como a minha mente, para vivenciar o processo do parto da melhor maneira possível. Quando eu cogitei fraquejar, foi nos olhos dela que eu encontrei a força necessária pra continuar. Então, eu posso, sim, dizer muitas

coisas sobre o papel da doula e ainda assim não chegar nem perto do que realmente é. A doula – esta mulher que serve, te mune de informações, ajuda a solucionar impasses na sua busca pelo parto, lhe ensina posições e exercícios, te faz massagens e carinhos – é diferente para cada mulher. Para cada gestante, a cada gestação, a doula representará um papel diferente. Ela ainda será aquela que presta apoio físico e emocional, que não tem atribuições técnicas no cenário do parto, mas diferente para cada uma daquelas com uma doula à disposição. Se você tem ou teve uma doula, como você conceituaria o papel dela? Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado por: Jéssica Macedo, autora do Blog Me Sinto Grávida. Julho de 2018 69


publi-editorial

As primeiras mudanças na rotina:

da mamadeira para o copo À medida que crescem, os pequenos desenvolvem habilidades relacionadas à nutrição, passando gradualmente da ação de sucção típica da amamentação para a capacidade de beber e engolir.

ara cada bebê, passar a mamadeira para o copo é um passo importante para adquirir uma nova independência. Aqui estão algumas dicas para ajudar seu pequeno a fazer a transição. À medida que crescem, os pequenos desenvolvem habilidades relacionadas à nutrição, passando gradualmente da ação de sucção típica da amamentação para a capacidade de beber e engolir. Permita-nos oferecer alguns conselhos sobre como orientar os pequenos no uso do

copo de treinamento, ajudando-os a desenvolver novas e importantes habilidades independentes. Quando começar a beber em um copo. A regra universal também se aplica à transição a mamadeira para copo: cada criança é diferente e aprenderá em seu próprio tempo! É essencial evitar a imposição de restrições ou obrigações e fazer comparações - seu filho irá informá-lo quando estiver pronto para abandonar o frasco de alimentação e começar a beber como meninos e meninas maiores. De um modo geral, as primeiras mu-

De um modo geral, as primeiras mudanças ocorrem em torno de 6 meses como resultado de vários desenvolvimentos anatômicos.

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danças ocorrem em torno de 6 meses como resultado de vários desenvolvimentos anatômicos - nesta idade, a laringe desce e os primeiros dentes começam a aparecer, e também ocorrem alterações neurológicas associadas à cabeça, mandíbula, lábios e movimentos da língua. Os movimentos certos para beber em um copo. Para aprender a beber em um copo, cada criança deve aprender novos movimentos. Durante as primeiras tentativas, é importante começar com pequenas quantidades de líquido, que podem ser gradualmente aumentados. Para verificar se o seu filho aprendeu a usar um copo corretamente, atente para os seguintes movimentos durante a bebida: 1.O lábio inferior sobe e se move para fora, apoiando-se contra o copo para estabilizar o contato; 2.A língua permanece dentro da boca, e não sai (como é o caso na sucção); 3.O copo é inclinado e a cabeça é empurrada para a frente, sem excesso de extensão, para evitar que a água acabe nas vias aéreas; 4.O líquido é tomado e engolido.Naturalmente, quando os pequenos podem realizar esses movimentos, podemos ter certeza de que alcançaram um objetivo pequeno e significativo no caminho da independência total.

É importante escolher copos de instrução especialmente concebidos para orientar as crianças de forma fácil e natural em todas as fases.

“É importante escolher copos de instrução especialmente concebidos para orientar as crianças de forma fácil e natural em todas as fases do desenvolvimento, incentivando-os a beber de forma independente.’’ Um copo para todas as idades. É importante escolher copos de instruçãoespecialmente concebidos para orientar as crianças de forma fácil e natural em todas as fases do desenvolvimento, incentivando-os a beber de forma independente. Da mesma forma, é crucial selecionar copos com bicos intercambiáveis e válvulas anti-vazamento removíveis para que possam ser adaptados a cada estágio de crescimento. Na verdade, os vários bicos intercambiáveis são projetados para ajudar os peque-

nos a posicionar seus lábios corretamente e se adaptar a cada estágio de crescimento. A válvula removível permite que você personalize o copo de acordo com a habilidade do seu bebê: ela permite que você evite derramamentos de água indesejados, mas também, se removido, permite que o líquido flua livremente enquanto limita o fluxo. Além disso, a forma das alças ergonômicas, o peso do copo e os materiais utilizados devem ser adequados às habilidades motoras da criança em cada estágio de desenvolvimento. Isso ajudará o seu pequeno a fazer a transição do frasco para o copo com calma e entusiasmo, adquirindo nova independência. Julho de 2018 71


Principais exames feitos no pré-natal! Gravidez é coisa séria Quando a tão esperada gestação acontece, logo após o positivo, vão em busca de sua primeira consulta do pré-natal. Começa então uma bateria de exames super necessários para averiguação da sua saúde e consequentemente da saúde do seu rebento.

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Todos os dias adiciono mulheres em meu messenger buscando informações e dicas para ter seu sonho de maternidade realizado. A grande maioria, responsáveis, busca por orientação e esclarecimentos médicos. Quando a tão esperada gestação acontece, logo após o positivo, vão em busca de sua primeira consulta do pré-natal. Começa então uma bateria de exames supver necessários para averiguação da sua saúde e consequentemente da saúde do seu rebento. O resultado desses exames é fundamental para o bom desenvolvimento de sua gravidez. Qualquer alteração preocupante exigirá medidas imediatas para que seu bebê não seja prejudicado. Mas e quando a gestação chega e a mamãe muito sossegada, feliz porque já tem ali dentro do seu ventre sua jóia mais preciosa, adia a primeira visita ao médico? É preciso ter consciência que uma gravidez

exige muita responsabilidade, afinal é sua vida e a de seu filho que está em jogo. Sem um acompanhamento médico mensal e os exames essências, você pode ter complicações que poderiam ser evitadas.

“As consultas começam mensais até que se atinjam as 30 semanas de gestação, a partir daí as consultas são quinzenais e depois das 36 semanas passam a ser semanais.” O pré-natal é fundamental para averiguar a existência de má formação e outras doenças. Imagine uma hipertensão gestacional, ou diabetes gestacional sem acompanhamento médico, é um risco não só para o bebê, mas para sua própria vida.

Engravidar é um momento sublime na vida da mulher, mas o trabalho não termina no momento que você tem o positivo, na verdade é exatamente quando ele começa. As consultas começam mensais até que se atinjam as 30 semanas de gestação, a partir daí as consultas são quinzenais e depois das 36 semanas passam a ser semanais. O primeiro passo é aferir a pressão arterial, procedimento que é repetido em cada consulta a fim de verificar a estabilidade da pressão, Ouvir coração, pulmões, verificar a altura uterina e peso. Segundo passo é a bateria de exames laboratoriais. São eles: 1.Determinação do grupo sanguíneo e do fator Rh, pesquisa da presença de anticorpos Rh positivos se você for Rh negativo; (é importante para saber se o sangue da mãe e do bebê não são incompatíveis…risco que as mamães que tem o sangue tipo rh negativo correm ) 2.Urina.

O primeiro passo é aferir a pressão arterial, procedimento que é repetido em cada consulta a fim de verificar a estabilidade da pressão

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“Com 28 semanas é feito um Ultrassom Obstetrício com Doppler, para avaliar as artérias do útero, líquido amniótico, o cordão umbilical e a artéria cerebral média do feto, com o objetivo de verificar desvios do crescimento fetal e problemas com a placenta.” Pesquisas de albumina e de açúcar na urina e de outros elementos anormais. 3.Teste de despistagem da presença de anticorpos contra sífilis, rubéola e toxoplasmose. 4.Hemograma completo e glicose no sangue. 5.Teste de despistagem de anticorpos contra o vírus HIV 1 e 2. Com 8 semanas é feito o primeiro ultrassom para verificar se o feto esta no útero, se é uma gravidez de feto único ou uma gestação gemelar e se a gravidez está se desenvolvendo de forma correta. É nesse primeiro ultrassom que a mamãe tem a possibilidade de ouvir seu coração pulsar pela primeira vez. Esse primeiro ultrassom é importante também para determinar com precisão o tempo de gestação, servirá de guia para o acompanhamento do crescimento do bebê. Com 12 semanas de gravidez, o correto é que o médico solicite um ultrassom obstétrico chamado Transluscência Nucal, que é um ultrassom para medir a nuca do feto. Esse exame apon74 Julho de 2018

ta o risco do bebê ter malformações ou algum tipo de síndrome. Entre 20 e 24 semanas são feito o Ultrassom Morfológico, para avaliar se os órgãos do feto estão se formando normalmente. O bebê é visto e analisado por fora e por dentro. Com 28 semanas é feito um Ultrassom Obstetrício com Doppler, para avaliar as artérias do útero, líquido amniótico, o cordão umbilical e a artéria cerebral média do feto, com o objetivo de verificar desvios do crescimento fetal e problemas com a placenta. Com 28 semanas de gestação o bebê já está todo formado e, a partir daí ele apenas cresce e seus órgãos amadurecem. Com 38 semanas é feito o último ultrassom para verificar, tamanho, peso e posição do feto. Serão no mínimo de 6 a 7 consultas fundamentais para o acompanhamento da sua gestação. Durante toda a gestação é possível que o médico peça a repetição de alguns exames como os de urina, hemograma e etc. Esse controle mensal e regular

garantirá a sua saúde e a de seu bebê. Qualquer alteração relevante deve ser tratada de imediato a fim de diminuir ou anular as possíveis consequências. O exame de prevenção (Papanicolau) também é feito durante a gestação e não traz riscos a sua gestação. Não deixe de marcar sua consulta assim que tiver certeza de sua gestação, é fundamental para o bom desenvolvimento de seu bebê e para sua saúde. Afinal a vida dele depende da sua. Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: http://maeaflordapele.com. Com 8 semanas é feito o primeiro ultrassom para verificar se o feto esta no útero, se é uma gravidez de feto único ou uma gestação gemelar e se a gravidez está se desenvolvendo de forma correta. É nesse primeiro ultrassom que a mamãe tem a possibilidade de ouvir seu coração pulsar pela primeira vez.


O que não fazer para ajudar na adaptação do bebê ao berçário? As crianças são imprevisíveis e as coisas de última hora costumam não funcionar. O bebê irá demorar um pouco para se adaptar.

Vai colocar o bebê no berçário esse ano? Como ajudar seu filho a se adaptar na escolinha? O que você deve evitar? Como se planejar e ajudar na adaptação do bebê? Muitas pessoas falam o que devemos fazer para ajudar os bebês a se adaptarem ao berçário ou escolinha, mas também é importante conhecer o que pode atrapalhar a adaptação dele, e o que você NÃO deve fazer. 1. Não escolha a escola apenas por proximidade de casa, ou pelos recursos educativos que ela tem: a escola pode ter um ótimo programa pedagógico, que ensina inglês, francês, alemão. Até os 2-3 anos o programa não tem tanta importância. O principal na primeira escola, é o acolhimento que eles oferecem para a criança, o cuidado, a atenção, o número de professoras por aluno. Mais importante ainda é perguntar como é o período de adaptação que a escola propõe. Se eles deixam a mãe ficar junto ou não, se o

“O bebê irá demorar um pouco para se adaptar. Depende da idade o processo pode demorar mais ou ser mais rápido. Normalmente até os 9-10 meses os bebês estranham menos as outras pessoas. A partir de um ano, demoram mais para sentir segurança ou confiança nas pessoas que não são familiares.”

Muitas pessoas falam o que devemos fazer para ajudar os bebês a se adaptarem ao berçário ou escolinha, mas também é importante conhecer o que pode atrapalhar a adaptação dele

tempo que a mãe pode ficar é livre ou se é pré-estabelecido. Seu filho pode precisar de você mais tempo que as outras crianças, e você não vai querer abandoná-lo por uma norma da escola. 2. Não deixe para última hora: às vezes a gente quer segurar o o bebê em casa o máximo de tempo possível, e coloca na escola na última semana da licença maternidade, ou a última semana que sua mãe vai te ajudar a ficar com ele. Como você já sabe, as crianças são imprevisíveis e as coisas de última hora costumam não funcionar. O bebê irá demorar um pouco para se adaptar. Depende da idade o processo pode demorar mais ou ser mais rápido. Normalmente até os 9-10 meses os bebês estranham menos as outras pessoas. A partir de um ano, demoram mais para sentir segurança ou confiança nas pessoas que não são familiares. A ansiedade da separação entre os 10 Julho de 2018 75


e 18 meses pode dificultar um pouco a adaptação. Tenha Paciência. Reserve pelo menos entre 15-30 dias para ficar à disposição do seu filho na escola. 3. Não o leve para escola se ele estiver doente: as doenças na escola serão comuns e frequentes. Mas às vezes um simples resfriado pode deixar a criança mais sensível, ainda que não esteja com febre pode ter dor de ouvido ou sentir-se mal. Isso aumenta a ansiedade da separação. 4. Não espere que a escola introduza uma rotina: semanas antes de começar as aulas você já deve ir estabelecendo uma rotina parecida com os horários da escola, para que ele não tenha mais esse fator para se adaptar. Hora para dormir, hora para acordar e hora para comer já devem estar na rotina da criança. O sono e a fome são outros fatores que irritam a criança e aumentam a ansiedade de separação. Tente deixá-lo bem humo-

rado, descansado e bem alimentado no horário que vai entrar na escola. 5) NÃO coloque seu filho para escola se ele ou se você não está preparada: por último e mais importante. É claro que é muito difícil uma mãe estar preparada para isso, mas esteja convencida e segura de que essa foi a melhor alternativa que você encontrou. Se você pensa que ele estará melhor cuidado em casa, por uma babá, pelos avós, ou por você mesmo se você ainda puder ficar com ele, não

“É claro que é muito difícil uma mãe estar preparada para isso, mas esteja convencida e segura de que essa foi a melhor alternativa que você encontrou.”

o coloque na escola agora. Essa história de que criança precisa socializar, ter amigos, serve para depois dos 2 anos. Até lá você pode levá-lo no parquinho, na natacão, aulinha de música, lugares em que a socialização é feita junto com você e de maneira mais lenta. Se a escola é a única alternativa que você tem, não se culpe por não poder ficar com ele. Seja firme. Tente compensar sua ausência aproveitando melhor o tempo e dedicando-se exclusivamente à ele quando estiverem juntos. Créditos: Dra. Fernanda Freire. Médica especialista em Pediatria, Alergia e Imunologia pela UNIFESP. Mestre em Imunologia pela Universidad Complutense de Madrid (Espanha). Criadora do site seupediatra.com, onde escreve outros textos sobre cuidados com as mães e filhos. Atende em consultório particular em São Paulo-SP. CRM-SP 130329 (www.seupediatra.com).

Até lá você pode levá-lo no parquinho, na natacão, aulinha de música, lugares em que a socialização é feita junto com você e de maneira mais lenta. Se a escola é a única alternativa que você tem, não se culpe por não poder ficar com ele. Seja firme.

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As alterações hormonais facilitam o desenvolvimento de inflamação.

Pré-natal odontológico pode evitar problemas com o bebê Para garantir o desenvolvimento adequado do bebê, as mães também precisam dar atenção especial à saúde da própria boca e incluir no calendário de cuidados o pré-natal odontológico.

Cuidar da saúde do filho durante a gravidez não se restringe à alimentação saudável e ao acompanhamento médico religioso mês a mês. Para garantir o desenvolvimento adequado do bebê, as mães também precisam dar atenção especial à saúde da própria boca e incluir no calendário de cuidados o pré-natal odontológico. Vencer um mito comum entre as grávidas de que não se pode tratar

de dente durante a gestação – principalmente por conta da anestesia e das possíveis radiografias – é o primeiro passo. Foi essa a grande resistência que a odontopediatra Cynthia Rios teve ao implantar, em fevereiro, o projeto Sorrindo para o futuro da Secretaria Municipal de Saúde de São João del-Rei. “Esse é um tabu forte, mas é preciso lembrar que existe uma rela-

ção muito grande entre a saúde bucal da mãe e a saúde geral do bebê”, observa. Um processo inflamatório na gengiva, por exemplo, pode levar a um quadro de parto prematuro – com menos de 37 semanas –, criança de baixo peso e até pré-eclâmpsia, como alerta Cynthia. “Não quer dizer que toda mãe vá ter, mas a inflamação é provocada por uma bactéria que pode cair na corrente sanguínea e estimular contrações uterinas”, observa a odontopediatra. O obstetra Edson Borges de Souza, membro do comitê de aleitamento da Sociedade Mineira de Pediatria, diz que estudos ainda estão sendo desenvolvidos para comprovar de uma vez por todas a relação entre uma boca doente e o nascimento prematuro da criança. “Mas uma coisa é certa. A presença de problemas periodontais pode dificultar o controle de algumas doenças que acometem a mãe, como o diabetes”, afirma. Nesse caso, o controle da glicemia fica comprometido, o que pode afetar negativamente o bebê e aumentar o risco de anomalias. A verdade é que o cuidado deve ser redobrado, já que as futuras mães têm grande propensão a desenvolver doenças bucais. Edson Borges alerta que a incidência de gengivite em gestantes é mais comum do que se imagina. Por conta das modificações fisiológicas no corpo da grávida, pelo menos 60% a 70% podem apresentar gengivite ao longo dos nove meses. “As alterações hormonais facilitam o desenvolvimento de inflamação. As mulheres também vomitam mais nessa fase e a saliva pode acabar ficando mais ácida”, explica Edson. O pH mais baixo pode criar um ambiente propício para o desenvolvimento mais rápido de cáries. A orientação é que, ao pensar em ter um filho, a futura mãe trate a Julho de 2018 77


boca antes de engravidar. “O ideal é que seja realizado um check-up odontológico para que, caso seja identificada necessidade de tratamento, seja realizado antes da gestação”, alerta Cynthia. A operadora de caixa Marcela Lopes, de 26 anos, seguiu as orientações e foi ao dentista logo no início da gravidez. “Não tinha nada, mas sei das implicações. O bebê pode até nascer prematuro. Por isso fiquei atenta”, conta. Se o planejamento não for possível, o quarto, quinto e sexto meses são os mais aconselhados para procedimentos odontológicos durante a gravidez. É preciso ficar claro que não há nenhuma contraindicação para anestesia ou radiografia ao longo da gestação. Há, inclusive, anestésicos próprios para grávidas. No caso das radiografias, o colete de chumbo deve ser posicionado também na barriga, para proteger a criança. “Não tratar é muito mais arriscado do que o tratamento. Principalmente porque as mulheres com dor, que Cynthia recomenda que os bebês também passem por uma limpeza bucal, evitam o dentista, costumam se au- mesmo que os primeiros dentes de leite ainda não tenham apontado. tomedicar, o que pode levar à ingestão de um medicamento prejudicial apontado. “Recomenda-se passar hábitos alimentares. 3.Acidez bucal ao feto”, observa o obstetra Edson. gaze, fralda ou pano molhado em (devido aos enjoos e vômitos) Pós-Parto. E tem mais, as mães água filtrada na gengiva e língua da O que fazer para reduzir os com cárie correm um sério risco de criança uma vez ao dia”, aconselha. riscos? 1.Evite bebidas cítricas e passar as bactérias causadoras do “Geralmente, quando se tem os den- com gás. 2.Bocheche com água e problema ao bebê. “É uma doença tes molares (os do fundo) inicia-se o bicarbonato e escove depois dos vôtransmissível que pode sair da boca uso da escova de dentes sem creme mitos. 3.Chupar chicletes sem açúcar da mãe para a da criança, principal- dental. O creme dental deve ser sem depois das refeições. 4. Restrinja domente quando ela sopra ou prova flúor dos 2 aos 5 anos”, acrescenta a ces e guloseimas. 5.Dê preferência a a comida antes de dar para o filho”, odontopediatra. Os primeiros con- uma alimentação balanceada rica em explica a odontopediatra Cynthia tatos com o dentista também devem verduras, legumes e frutas. LembranRios. Portanto, ter cuidado com começar cedo. De preferência, depois do que cálcio de vitamina B não poa higiene bucal é importante para do primeiro aniversário do bebê. dem faltar na alimentação da gestante proteger os dentes das crianças nos O que as grávidas precisam Fonte:http://sites.uai .com. primeiros meses de vida. saber... Por que elas estão mais su- br/app/noticia/saudeplena/ Cynthia recomenda que os bebês jeitas à incidência de cárie? 1.Au- n o t i c i a s / 2 0 1 3 / 0 8 / 1 3 / n o t i também passem por uma limpe- mento da frequência de ingestão cia_saudeplena,144302/pre-natal za bucal, mesmo que os primeiros de alimento sem aumento da frequ- -odontologico-pode-evitar-probledentes de leite ainda não tenham ência de escovacão. 2.Mudança de mas-com-o-bebe.shtml. 78 Julho de 2018


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