Brazilian Post - Edição 124 - Oct-11-2019

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Friday, October 11th, 2019 - 124th Ed.

EUA mantém apoio ao Brasil no OCDE mas prioriza a Argentina e Roménia O governo dos EUA recusou ontem a solicitação do Brasil para fazer parte do OCDE. A informação foi divulgada pela agência Bloomberg. Segundo a publicação, Pompeo rejeitou um pedido para discutir o aumento do clube dos países mais ricos. Pág. 03

Retirada de tropas americanas do norte da Síria pode fazer reaparecer o ISIS

Associados ucranianos de Rudy Giuliani, são presos tentando fugir dos EUA

O presidente Trump, criticou a Fox News depois que uma pesquisa da emissora conservadora mostrou que mais de 51% de seus entrevistados apoiam o impeachment contra o republicano. Pág. 06

Considerado praticamente derrotado, o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (ISIS), pode ressurgir. Pág. 04

Investigação da Marinha acha outro tipo de óleo em barris que poluíram NE

Fox News mostra em pesquisa apoio de 51% dos americanos ao impeachment de Donald Trump e presidente se irrita com o canal de TV conservador

Ontem foram presas duas pessoas ligadas a Rudolph Giuliani, o advogado pessoal de Donald Trump, que ajudaram em iniciativas para investigar rivais do presidente dos EUA. Pág. 02

Senadores dos EUA defendem sanções severas contra Turquia Um grupo de senadores americanos, democratas e republicanos, defendeu nesta quarta-feira a imposição de sanções draconianas contra a Turquia caso não retire suas forças da vizinha Síria. Pág. 09

A Marinha já sabe que o material colhido de um tambores em Sergipe não é similar ao que foi achado nas praias nordestinas, o que levanta a hipótese de ter havido mais de uma fonte de vazamento no mar. Pág. 07

Flamengo vence o Atlético-MG e abre oito pontos de vantagem na liderança do Brasileirão Athletico empata com Corinthians no Itaquerão Avaí e Vasco empatam e param na parte de baixo tabela Seleção pré-olímpica goleia Venezuela em amistoso

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Associados ucranianos de Rudy Giuliani, são presos tentando fugir dos EUA Política The Brazilian Post Ontem foram presas duas pessoas ligadas a Rudolph Giuliani, o advogado pessoal de Donald Trump, que ajudaram em iniciativas para investigar rivais do presidente dos EUA. Eles serão levados a uma corte na Virgínia do Norte, hoje pela manhã, de acordo com um porta-voz da advocacia-geral dos EUA. Os homens são Lev Parnas e Igor Fruman, e são considerados testemunhas importantes do inquérito do impeachment de Trump. Eles enfrentam acusações ligadas a financiamento de campanha, mas ainda não está claro quais são os crimes que eles teriam cometido. Os dois ajudaram Giuliani em sua tentativa de forçar a Ucrânia a investigar Joe Biden, pré-candidato do

O presidente Trump ladeado pelos acusados e seu advogado, Rudy Giuliano

presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a investigar Biden e seu

ucraniano, Andriy Yermak. O encontro foi uma reunião de acompanhamento (“follow up”) sobre os casos que os presidentes haviam discutido. Os dois foram presos pelo FBI, quando tentavam embarcar para a Ucrânia com passagens somente de ida, no Dulles Airport, em Washington, DC. Trump Jr. e os ucranianos suspeitos

O advogado de Trump, Rudolph Giuliani, lanchando com um dos suspeitos

Partido Democrata ao governo dos EUA, e seu filho Hunter. Uma queixa de um delator, apresentada em 12 de agosto, apontava que Trump usou seu cargo para solicitar interferência de um país estrangeiro para ganhar força política e se eleger para um segundo mandato em 2020. Trump teria vinculado uma verba de US$ 400 milhões para assistência militar para a Ucrânia para forçar o

filho Hunter, que trabalhou como diretor em uma companhia energética ucraniana. "O advogado pessoal do presidente, o senhor Rudolph Giuliani, é uma figura central nesse esforço. O procurador geral, William Barr, parece estar envolvido também", afirmou o delator no documento de acusação. No dia 2 de agosto, o advogado de Trump foi a Madri, na Espanha, para se encontrar com um conselheiro do


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Estados Unidos mantém apoio ao Brasil no OCDE mas prioriza a Argentina e Roménia Política The Brazilian Post O governo dos Estados Unidos recusou ontem a solicitação do Brasil para fazer parte do OCDE. A informação foi divulgada pela agência Bloomberg. Segundo a publicação, Pompeo rejeitou um pedido para discutir o aumento do clube dos países mais ricos. "Ao contrário dos relatos da mídia, os Estados Unidos, consistentes com a Declaração Conjunta do Presidente Donald Trump e do presidente Jair Bolsonaro em 19 de março apoia totalmente o Brasil no início do processo para se tornar um membro pleno da OCDE", escreveu Pompeo. “Nós damos os parabéns pelos esforços contínuos do Brasil em relação a reformas econômicas, melhores práticas e uma estrutura regulatória alinhada aos padrões da OCDE." “A carta vazada não representa com precisão a posição dos Estados Unidos em relação ao crescimento da OCDE. Somos apoiadores da entrada do Brasil nesta importante instituição e os Estados Unidos farão um grande esforço para apoiar a adesão do Brasil", finalizou. Os EUA apoiam a ampliação

Bolsonaro em visita a Donald Trump na Casa Branca

comedida da OCDE e um eventual convite para o Brasil, mas Pompeo não negou que estão trabalhando primeiro para as entradas de Argentina e Romênia, tendo em vista os esforços de reforma econômica e o compromisso com o livre mercado desses países. Diante da prioridade dada a argentinos e romenos na entrada, Jair

Bolsonaro (PSL) mostrou compreensão com o rigor na seleção de novos membros. A informação divulgada pelo Bloomberg foi obtida a partir da cópia de uma carta enviada ao secretáriogeral da OCDE, Angel Gurria, em 28 de agosto. Ele acrescentou que Washington apenas apoiou as ofertas de membros da Argentina e da Romênia. A mensagem contradiz a postura pública adotada pelos Estados Unidos sobre a questão. Em março, o presidente Donald Trump declarou, em conferência com Bolsonaro, na Casa Branca, que ele apoiaria o Brasil na tentativa de entrar no grupo de 36 países.

Em julho, o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, reiterou o apoio de Washington ao Brasil, que apresentou seu pedido de adesão à OCDE em maio de 2017.

Sede da OCDE

O secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross, em recente visita ao Brasil


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Retirada de tropas americanas do norte da Síria pode fazer reaparecer o ISIS Guerra The Brazilian Post Considerado praticamente derrotado, o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (ISIS), pode ressurgir. A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar as tropas americanas do norte da Síria pode comprometer a segurança de alguns campos de detenção jihadistas. A iniciativa de Trump deixou as Forças Democráticas da Síria (FDS), milícia curda que controla parte da fronteira entre a Síria e a Turquia e detém milhares de membros do Estado Islâmico junto com suas famílias, sem apoio militar. Os EUA e as FDS lutaram juntos contra o grupo extremista, que hoje se encontra quase derrotado. A retirada americana foi vista pela Turquia como a oportunidade ideal para tomar o controle desta parte da fronteira das mãos das forças curdas, algo que pretendia fazer há muito tempo por considerá-las um grupo terrorista. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, confirmou na quarta-feira (9) o início da ofensiva militar para retomar o poder na região, após a agência de notícias estatal turca Anadolu ter anunciado a primeira mobilização de tropas na noite de

terça-feira. De acordo com especialistas, o fato de a Turquia entrar nesta área não apenas abre as portas para um novo conflito, como também coloca em risco o controle de milhares de prisioneiros jihadistas. As FDS desempenharam um papel fundamental na luta contra o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico. Durante o combate, o governo dos EUA se aliou a elas, enviando armas, treinando e fornecendo apoio aéreo em operações contra milícias radicais islâmicas. Mas agora as forças curdas, que esperavam ganhar maior autonomia como recompensa por seus esforços para combater o Estado Islâmico, enfrentam a invasão turca. Eles disseram que a decisão de Trump de retirar as tropas equivalia a uma "punhalada pelas costas", embora o presidente dos EUA tenha dito em uma rede social que não havia abandonado os curdos. A Turquia considera as forças curdas da Síria uma ameaça à sua segurança, chamando-as de "guerreiros terroristas" por seus vínculos com o PKK, o grupo curdo armado que luta há décadas contra o Estado turco. Por enquanto, não se sabe ao certo se as autoridades turcas assumiriam a responsabilidade pelos prisioneiros do Estado Islâmico e o que fariam com eles. Trump disse, por sua vez, que os

Donald Trump e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan na Casa Branca

O exército egípcio no início da ofensiva na quarta-feira (9), em direção a fronteira com a Síria

EUA já fizeram o bastante contra o jihadismo e acusou seus aliados na Europa de não fazerem o suficiente na gestão de prisioneiros detidos por lutarem pelo Estado Islâmico, dos quais um grande número são cidadãos europeus. As autoridades curdas pediram repetidamente à Europa que retire seus cidadãos detidos nestas prisões, mas não foram bem-sucedidas. "Enquanto países como Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão e Kosovo reivindicam seus cidadãos, a política dominante entre os países europeus é mantê-los em prisões e campos sírios administrados pelos curdos", disse à BBC Fehim Tastekin, analista turco. Além dos prisioneiros oriundos dos países acima mencionados, milhares de outros detidos são provenientes de várias nações muçulmanas, como Egito, Tunísia, Iêmen, Iraque ou da própria Síria. Apesar das forças curdas terem dito que continuariam detendo jihadistas, isso, segundo os especialistas, dependerá da extensão da incursão turca nos territórios sírios em questão. "O caos potencial poderia facilitar o ressurgimento do Estado Islâmico. De fato, a retirada das forças americanas na área de fronteira pode ser um sinal de uma futura retirada total de tropas na Síria, algo que Trump sempre quis."

A Turquia pretende instalar uma "zona de segurança" de 32 quilômetros na Síria para manter o território turco fora do alcance das milícias curdas. Isso colocaria sob controle turco dois dos campos de prisioneiros, onde milhares de familiares de combatentes do Estado Islâmico estão detidos. Há cerca de 1,7 mil mulheres e crianças do campo de Roj e cerca de 1,5 mil em Ain Issa.Mas, sem dúvida, o maior campo é o de al-Hol, localizado perto da fronteira com o Iraque, a 60 quilômetros ao sul da Turquia. Além disso, cerca de 12 mil suspeitos estão detidos em mais sete prisões ao sul, perto da cidade de Al Raqa. Um porta-voz das FDS disse à BBC que, em caso de ofensiva turca, eles teriam que se defender e isso forçaria a retirada das forças de segurança das prisões. Isso gerou temores sobre uma possível fuga e do retorno de muitos prisioneiros aos seus países. Há dúvidas sobre a capacidade e, inclusive, a vontade da Turquia de garantir a segurança desses campos de prisioneiros. No caso provável de as forças curdas não conseguirem controlar as prisões, a Turquia será capaz de substituí-las? Além das ameaças à segurança, também há preocupações humanitárias com os detidos.


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Fox News mostra em pesquisa apoio de 51% dos americanos ao impeachment de Donald Trump e presidente se irrita com o canal de TV conservador Pesquisa The Brazilian Post O presidente americano, Donald Trump, criticou ontem a Fox News depois que uma pesquisa da emissora conservadora mostrou que mais de 51% de seus entrevistados, eleitores registrados, apoia o impeachment contra o republicano. O resultado significa quase dez pontos porcentuais a mais do que o de uma mesma pesquisa realizada pela emissora em julho. Segundo a Fox News, desde de julho, o apoio ao impeachment cresceu em todos os segmentos: 11 pontos entre democratas, 5 pontos entre republicanos e 3 pontos entre independentes. Cresceu também em algumas das principais bases eleitorais de Trump, incluindo cristãos evangélicos brancos (5 pontos), homens brancos sem graduação (8 pontos) e brancos da zona rural (10 pontos). Entre mulheres do subúrbio, um grupo que tem sido uma constante preocupação para os republicanos, 6 em cada 10 apoiam a remoção de Trump do cargo. Mais da metade dos entrevistados disse que Trump está mais focado no que serve melhor a seus interesses do que ao país.

A pesquisa mostra uma grande diferença de posicionamento entre homens e mulheres com relação a Trump. Mais da metade dos homens branco com graduação aprovam o trabalho de Trump na presidência. A aprovação das mulheres de mesmo perfil é de cerca de um terço. O relacionamento da Fox News com Trump tem sido quase leal e estratégico desde que ele foi indicado candidato a presidente pelo Partido Republicano em 2016. No ano passado, durante uma viagem ao exterior, Trump teve um ataque de fúria ao ver que a televisão da primeira-dama, Melania Trump, no Air Force One, o avião oficial da

presidência, estava ligada na CNN, que ele chama de "fake news". Na época, o presidente deu uma bronca à sua equipe dizendo que as TVs do avião deveriam ficar sintonizadas somente na Fox News e na Fox Business e isso deveria ser padrão. Mas o namoro entre os dois começou a esfriar nas últimas semanas quando o presidente passou a expressar sua frustração com o fim da lealdade da emissora com ele. Em seus tuítes ontem, Trump destacou as divisões entre alguns comentaristas da rede, como Andrew Napolitano, sobre seu argumento de que o processo de impeachment não é legítimo.

personalidades da Fox. O Relatório Drudge, que ganhou destaque durante o impeachment de Bill Clinton, tem se posicionado a favor do impeachment do atual presidente, de quem era um dos grandes apoiadores até então. Segundo reportagem da TV CNN, Trump está perdendo o aliado conservador, cujo site agregador de notícias passou a dar grande destaque a histórias negativas para a Casa Branca nas últimas semanas, em uma grande mudança em sua linha de cobertura do presidente. Primeiro, disse que Napolitano "é terrível" por ter dado emprego a Donna Brazilie, uma experiente comentarista democrata, e depois retuitou um post da âncora da Fox Business Maria Bartiromo, que tem sido uma porta-voz das declarações de apoio ao presidente, especialmente do ex-presidente da Câmara Newt Gingrich. "@FoxNews não entrega mais aos EUA", escreveu ele. “É tão diferente do que costumava ser. Oh, bem, (agora) sou presidente! " Mas como apontou o New York Times, os problemas de Trump com a mídia conservadora vão além de algumas


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Investigação da Marinha acha outro tipo de óleo em barris que poluíram NE Investigação The Brazilian Post A Marinha já sabe que o material colhido de um tambores em Sergipe não é similar ao que foi achado nas praias nordestinas, o que levanta a hipótese de ter havido mais de uma fonte de vazamento no mar. Em setembro, três tambores foram achados na região: dois em Sergipe e um em Alagoas. Em Alagoas, foram achadas ainda duas bombonas, frascos usados para armazenar gases ou produtos químicos, com inscrições de Singapura e material usado para contenção de incêndios. Segundo a Adema (Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe), os tambores foram achados em Aracaju e em Barra dos Coqueiros. Um deles estava aberto e derramou parte do produto do óleo que continha. A imagem do barril com óleo escuro foi uma das principais fotografias que ilustraram veículos de imprensa do Brasil e do mundo para ilustrar o acidente ambiental na costa nordestina. Ainda segundo o órgão, o material foi recolhido por uma empresa ligada a Petrobras, que teria encaminhado amostras dos produtos para análise. Já em Alagoas, o coordenador do Gerenciamento Costeiro do IMA (Instituto do Meio Ambiente de Alagoas), Ricardo Cesar de Barros Oliveira, disse que ainda se sabe se as bombonas achadas em setembro, em Jequiá da Praia, têm relação com barril encontrado no município de Piaçabuçu, no início do mês.

Barril que surgiu em Sergipe estava com conteúdo derramado

“Apareceram também umas garrafas de água no Ceará também da Ásia. A gente não sabe se elas também têm a mesma origem das bombonas", diz. O material recolhido de um dos tambores está sendo analisado pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, que faz pesquisas em ciências do mar pela Marinha em Arraial do Cabo (RJ). "Os resultados obtidos indicaram que o produto desses barris difere do encontrado nas demais praias do litoral nordestino. A origem do incidente está sendo investigada pela Marinha do Brasil, ainda sem resul-tados", informa. Ainda de acordo com o instituto, os dados disponíveis ainda não permitem concluir se os incidentes tratam-se ou não de eventos distintos. O material recolhido em Sergipe também está sendo analisado por pesquisadores do Laboratório de de Petróleo e Energia da Biomassa da UFS (Universidade Federal de Sergipe). Segundo o chefe da apuração, Alberto Wisniewski Júnior, as análises feitas até o momento pelo laboratório apontam para conclusão semelhante à da Marinha. "Estou trabalhando nessa linha", afirma. Segundo ele, barris não devem jogados voluntariamente no mar por barcos. "Não é o tipo de material que se descarta em mar propositadamente, pelo

menos essa é a linha de raciocínio. Um acidente poderia ter levado a desprender esses artefatos. Mas no momento todas as hipóteses estão sendo consideradas", explica. Segundo Júnior, os tambores podem ajudar a desvendar a origem do óleo que polui o Nordeste. “Não só pelo aspecto do material que eles contêm, mas podem ter outras informações que possam indicar de onde partiram e consequentemente podem ter relação com o óleo das praias. Neste início, tudo está sendo considerado", diz. Segundo análise da Petrobras, o óleo achado nas praias não é de origem nacional, nem é comercializado no país. A empresa não se pronunciou até o momento sobre o material contido nos barris.

Bombona encontrada em praia com etiqueta relacionada a Singapura

Barril encontrado em praia de Barra dos Coqueiros (SE) com óleo derramado está sendo investigado por autoridades


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Senadores dos Estados Unidos defendem sanções severas contra Turquia Relações Internacionais The Brazilian Post Um grupo de senadores americanos, democratas e republicanos, defendeu nesta quartafeira a imposição de sanções draconianas contra a Turquia caso não retire suas forças da vizinha Síria. O senador republicano Lindsey Graham revelou que ele e o democrata Chris Van Hollen promovem um projeto de lei que obrigará o governo de Donald Trump a congelar propriedades nos Estados Unidos dos principais líderes turcos, incluindo o presidente Recep Tayyip Erdogan. A iniciativa também prevê sanções a entidades que fazem negócios com o Exército turco ou com as companhias de petróleo e gás que prestam serviços a suas Forças Armadas. Graham, um conhecido aliado de Trump no Senado, e outros legisladores estão furiosos com a repentina retirada militar dos Estados Unidos de suas posições no norte da Síria, anunciada no domingo pelo

presidente após uma conversa com Erdogan, o que precedeu a atual ofensiva contra os combatentes curdos. Os legisladores qualificaram a

medida como uma traição às forças curdas, aliadas dos Estados Unidos na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Erdogan chama as forças curdas de "terroristas" e aliadas aos separatistas. "Apesar de o governo se negar a agir contra a Turquia, espero um forte apoio" de democratas e republicanos para esta iniciativa, escreveu Graham no Twitter. As sanções seriam impostas imediatamente após a promulgação da lei e permaneceriam vigentes até a administração Trump garantir ao Congresso que a Turquia não está operando na Síria sem o aval dos Estados Unidos e que suas forças se retiraram das áreas ocupadas a partir desta quarta-feira. "Estas sanções terão consequências imediatas e de longo alcance para Erdogan e seus militares", avaliou Van Hollen no Twitter. Graham acusou Trump de ter

"abandonado vergonhosamente" os curdos e pretende aprovar sanções "infernais, em grande escala, draconianas e devastadoras" contra a economia e o Exército da Turquia. O governo de Erdogan afirma que os grupos curdos são aliados dos militantes separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), qualificados de "terroristas" por suas ações de guerrilha. Segundo fontes oficiais, ao menos 16 integrantes das Forças Democráticas Sírias (FDS) - aliança de combatentes curdos e árabes teriam morrido nas primeiras horas da ofensiva turca sobre o território sírio.


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Athletico empata com Corinthians no Itaquerão

Flamengo vence o Atlético-MG e abre oito pontos de vantagem na liderança do Brasileirão Atletico PR x Corinthians Flamengo x Atlético MG The Brazilian Post O Flamengo venceu o AtléticoMG por 3 a 1 ontem a noite, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro 2019. Vitinho, o nome do jogo, fez um gol e deu assistência para Willian Arão

marcar. Reinier completou para o líder no Maracanã. Nathan descontou para o visitante. Com o resultado, o Fla chega a 55 pontos conquistados e fica oito à frente do Santos, novo vice-líder da competição. O Galo, por sua vez, segue com 31, também com oito a mais que o Ceará, primeiro clube situado na zona de rebaixamento.

The Brazilian Post Corinthians e Athletico-PR ficaram no empate por 2 a 2 na noite de ontem, em Itaquera, em resultado que não muda muito a situação das equipes na tabela do Campeonato Brasileiro. O duelo marcou o estilo de posse de bola do Furacão, treinado por Tiago

Nunes, contra a bola aérea e dificuldade de criação do Timão de Fábio Carille. No fim, tudo igual: Gil, de cabeça, abriu o placar, enquanto Léo Cittadini e Erick viraram para os paranaenses. Nos acréscimos do primeiro tempo, Boselli deu números finais à partida. O resultado leva o Corinthians aos 43 pontos, ainda em quarto lugar na tabela e com três pontos de vantagem sobre o São Paulo, quinto colocado. O Athletico vai aos 35 pontos, ainda na nona posição.

Seleção pré-olímpica goleia Avaí e Vasco empatam e Venezuela em amistoso param na parte de baixo tabela Seleção Brasileira

Avaí x Vasco

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The Brazilian Post Em jogo sonolento, Avaí e Vasco empataram em 0 a 0, ontem à noite, no estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC), pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, e seguiram estagnados em suas respectivas posições na parte debaixo da tabela. O Avaí segue afundado na penúltima colocação, com apenas 17 pontos e a oito do CSA, o primeiro

clube fora da zona de rebaixamento. Já o Vasco continuou na 14ª posição, com 28 pontos e a cinco do grupo da degola. Na próxima rodada, os catarinenses visitam o Ceará e os cariocas recebem o Fortaleza em São Januário.

A noite de ontem foi de tranquilidade para a seleção préolímpica. No estádio dos Aflitos, no Recife, o time brasileiro não teve dificuldade para vencer a Venezuela por 4 a 1. Douglas Luiz, em belo chute de fora da área, abriu o placar. Cásseres empatou para os visitantes ainda no primeiro tempo, mas, no segundo, Antony marcou duas vezes e deu assistência para Pedro fechar o placar no triunfo verde e amarelo.

A seleção pré-olímpica continua no Recife. Na segunda-feira, joga contra o Japão. Só muda o palco. Em vez dos Aflitos, onde atuou na quinta, jogará na Arena de Pernambuco. O duelo acontece às 16h. Como este, o jogo diante dos asiáticos serve como preparação para o pré-olímpico de Tóquio-2020, torneio que acontece em janeiro, na Colômbia.


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