Minicurso Infraestrutura Verde LUPA/GeUrb: Ementa, conteúdo e bibliografia

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Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com MINICURSO INFRAESTRUTURA VERDE: HISTÓRIA, PRINCÍPIOS E FERRAMENTAS PARA PROJETOS DE URBANISMO

Período Horários Carga horária Local Coordenação Ministrante Organização/Execução

Comissão Organizadora

Público-alvo HORÁRIO Quinta 02/08 14:00-15:50h

Quinta 02/08 16:10-18:00h

Sexta 03/08 08:00-09:50h

ESTRUTURA DO MINICURSO 02 e 03 de agosto de 2018 Quinta: 14:00-18:00h, e Sexta: 08:00-12:00h e 14:00-18:00h 12 horas Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí Prof. Dra. Karenina Cardoso Matos, Coordenadora LUPA, CT/UFPI Prof. Dra. Wilza Gomes Reis Lopes, Coordenadora LUPA, CT/UFPI Jose Mario Pacheco Junior, Arquiteto e Urbanista, Mestrando PPG/FAU/UnB Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo - CAAU UFPI Laboratório Urbano e da Paisagem - LUPA CT/UFPI Grupo de Estudos em Urbanização - GeUrb Karenina Cardoso Matos Wilza Gomes Reis Lopes Jose Mario Pacheco Junior Carlos Felipe da Costa Santos Tiago Feitosa Marques Antônio Rubens Fernandes Chaves Dennys Esrom Nery Cavalcante Uchôa Pedro Marcelo de Sousa Ferreira José Carlos Martins Quirino Neto Discentes de cursos de Arquitetura e Urbanismo

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Noções de Sustentabilidade Urbana e Resiliência Urbana; - Qualidade de Vida, Qualidade Ambiental e Indicadores de Qualidade Ambiental Urbana; - Ecologia Urbana e Serviços Ecossitêmicos; - Infraestrutura Cinza x Infraestrutura Verde: principais conceitos. - Princípios da Infraestrutura Verde; - Paisagem como Infraestrutura; - História da Infraestrutura Verde: sistemas de áreas verdes (parques, jardins e ruas verdejadas); paisagismo inglês e francês; - Infraestrutura Verde no Planejamento Urbano – escalas de aplicação; - Abrangências: regional, municipal, zona e lote; - Unidades de conservação e parques regionais; canais e APPs; cinturões e estradasparque; parques urbanos, ecológicos e multiuso; trilhas ecológicas, orlas ribeirinhas e marítimas; bulevares e passeios; praças e vias verdejadas; jardins, pátios, estacionamentos, telhados e paredes verdes;


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Sexta 03/08 10:10-12:00h

Sexta 03/08 14:00-15:50h Sexta 03/08 16:10-18:00h

- Apresentação das ferramentas da infraestrutura verde a partir de suas áreas de aplicação; - Infraestrutura Verde e Drenagem Urbana: técnicas compensatórias, SUDS e LID; jardins, valetas, lagoas e bolsões de retenção; - Aplicações e contribuições da infraestrutura verde para saúde pública, conforto ambiental, preservação patrimonial, proteção ambiental, produção alimentar e marketing urbano; - Intervenções urbanas na história: Estados Unidos e Frederick Law Olmsted; reforma de Paris; Boston e o Emerald Necklace; Cidade Jardim de Ebenezer Howard; Cidade Industrial de Tony Garnier; - Intervenções Urbanas Contemporâneas: Corredor Verde de Seul, Planejamento Ambiental em São Paulo e Portland, Plano de Infraestruturas Ecológicas para Drenagem de Detroit; INFORMAÇÕES DO MATERIAL

Tópicos apresentados durante o minicurso Infraestrutura Verde: História, Princípios e Ferramentas para Projetos de Urbanismo, ministrado pelo arquiteto e urbanista Mario Pacheco nos dias 02 e 03 de agosto de 2018, no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí, Teresina (PI). O conteúdo do minicurso foi idealizado por Mario Pacheco, com bibliografia selecionada por Mario Pacheco sob aprovação das professoras Dra. Karenina Matos e Dra. Wilza Lopes, coordenadoras do Laboratório Urbano e da Paisagem – LUPA. O presente material foi elaborado pelos integrantes do Grupo de Estudos em Urbanização – GeUrb, Mario Pacheco, Pedro Marcelo Ferreira, Rubens Chaves e Dennys Uchôa, com colaboração de José Carlos Quirino Neto, pesquisador do LUPA.


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SUSTENTABILIDADE URBANA Contexto histórico para concepção do conceito • Revoluções Industriais, urbanização da segunda metade do século XX, degradação ambiental, desigualdades sociais • Relatório Brundtland (1987) – Ecológico > Econômico • “Desenvolvimento Sustentável” ou “Ecodesenvolvimento” • Conferências HABITAT e de Meio Ambiente da ONU • Eficiência econômica + justiça social + prudência energética Dificuldades em torno da conceituação • Conceito Amplo – relação com diversos aspectos da sociedade • Aspectos: físico, social, econômico, ecológico, produtivo, ambiental... • Influência e individualidade do contexto de cada local • Formas de produzir e consumir a cidade Abordagens da Sustentabilidade Urbana • Esferas natural e antrópica • Meio Ambiente + Economia + Sociedade • Incorporação dos aspectos econômicos e sociais – relação com a Ecologia Urbana e com os serviços e infraestruturas urbanas • Alteração do Metabolismo Urbano Solução para o conceito de Sustentabilidade Urbana • Capacidade das políticas públicas urbanas de adaptarem a oferta de serviços urbanos à quantidade e qualidade das demandas sociais, provocando um equilíbrio entre necessidades cotidianas da população e os meios de a satisfazer, entre a demanda por serviços urbanos e os investimentos em redes e infraestrutura (ACSELRAD, 2009).


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Metabolismo Linear x Metabolismo Circular

Fonte: Silveira, 2015. Caráter Sustentável Ambientalmente adequado Economicamente viável Socialmente aceitável Tecnicamente possível Temporalmente compreensível Sustentabilidade no meio urbano • Requer entendimento operativo-aplicável • Incorporação na gestão urbana – recortes da realidade da cidade • Entendimento das reações em cadeia – “ecossistema urbano” Desenvolvimento Sustentável • “É aquele capaz de atender as necessidades das atuais gerações sem comprometer a capacidade das gerações futuras de também atender suas necessidades” (Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum, 1997).


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17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (2015)

Disponível em: <http://www.institutovotorantim.org.br/wp-content/uploads/2017/02/ODS.png>. Acesso em: 31 jul. 2018. RESILIÊNCIA URBANA Conceito • Capacidade da cidade de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se da exposição às ameaças, produzindo efeitos de maneira oportuna e eficiente – preservação e restauração das funções básicas da cidade • Vínculo com o desenvolvimento e crescimento urbanos • É um processo, não uma técnica de gestão urbana Relação com a Sustentabilidade Urbana: Incorporação da ideia de resiliência urbana nos conceitos de sustentabilidade. QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE AMBIENTAL URBANA Primeiros usos da terminologia “Qualidade de Vida” • Antiguidade, 1930s, 1960s, 1970s, mas, principalmente, o contexto de reconstrução das cidades no pós II Guerra Mundial Qualidade de Vida • Estudo multidisciplinar: economia, estatística, ciências sociais, urbanismo, psicologia, medicina, saúde pública, geografia, entre outras.


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• • •

“[...] determinado por fatores socioculturais, onde o grau de satisfação encontra-se estreitamente ligado às relações de consumo, serviços e poder socioeconômico” (SMITH, 1980). Satisfação das necessidades e desejos humanos Conceito puramente antropocêntrico

Contexto Anos 1980 • Implicâncias da urbanização, discussão da proteção de recursos naturais e do meio ambiente urbano, aspectos econômicos e sociais • Impactos ambientais negativos Qualidade Urbana • Equilíbrio entre meio físico, usos e satisfação de vida por condições de acesso a serviços e espaços salubres e às interações sociais Qualidade Ambiental • Trata das dimensões materiais e imateriais do meio ambiente e se relaciona à mediação entre formas de vida, relações ecológicas, ecossistemas, paisagens e recursos naturais (BEZERRA, 2016). Qualidade Ambiental Urbana • Conceito possível de discutir fatores antrópicos e naturais dentro do contexto urbano • Qualidade de vida > Qualidade Ambiental e Urbana > Qualidade Ambiental Urbana Qualidade Ambiental Urbana na Gestão das Cidades • “Quanto mais objetividade se tiver em relação ao entendimento dessas qualidades e de seus atributos, mais objetivo poderá ser o mecanismo de gestão urbana ambiental que garantirá sua presença nas cidades” (BEZERRA, 2016). Qualidade Ambiental Urbana Santos e Hardt (2013) afirmam que o ambiente urbano é composto por elementos naturais e antrópicos, onde a qualidade ambiental urbana seria “a somatória da qualidade dos ambientes e cenários naturais e antrópicos da cidade” (SANTOS; HARDT, 2013, p. 151), sendo ela imprescindível para a provisão de qualidade de vida. Além disso, os autores conceituam qualidade ambiental urbana como o estado de atendimento aos indivíduos em níveis adequados pelos elementos naturais (clima, ar, água, solo, fauna e flora) e antrópicos do espaço urbano – aspectos territoriais (características de uso do solo, infraestrutura e serviços urbanos) e socioeconômicos (planejamento, gestão e participação igualitária da sociedade nos processos urbanos) (PACHECO JÚNIOR; FERREIRA; CHAVES; UCHÔA, 2018). Qualidade Ambiental Urbana Os fatores da QAU possuem maior ou menor presença em distintas áreas do espaço urbano e sua importância deve ser considerada na concepção e avaliação de projetos urbanos, seja para expansão (em


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que há maior relevância dos aspectos naturais intervindos), ou para requalificação (em que há maior relevância dos aspectos antrópicos) (PACHECO JÚNIOR; FERREIRA; CHAVES; UCHÔA, 2018). INDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL URBANA Concepção de Indicadores de QUA • Necessidade de avaliar o estado da QAU para estudos propositivos O que são? • Os indicadores de qualidade ambiental urbana nada mais são que critérios, categorias, parâmetros, fatores, etc., pelos quais se busca mensurar, categorizar ou, mais precisamente, avaliar as propriedades físicas, ambientais, sociais de um espaço urbano (PACHECO JÚNIOR; FERREIRA; CHAVES; UCHÔA, 2018). • Múltiplas interpretações, diversidade e não padronizáveis • Devem sempre se ater às particularidades do espaço urbano, tanto na escolha, quanto na interpretação Exemplo: TIPO DE INDICADOR

COMPONENTE URBANÍSTICO

VARIÁVEL (CAMPO)

PARÂMETRO ANALISADO

INDICADOR

NATURAL

FLORA

BIODIVERSIDADE

VEGETAÇÃO

ARBORIZAÇÃO

NATURAL

CLIMA

CONFORTO MICROCLIMÁTICO

BARREIRAS À INSOLAÇÃO

SOMBREAMENTO

NATURAL

CLIMA

CONFORTO ACÚSTICO

POLUIÇÃO SONORA

POLUIÇÃO SONORA

ANTRÓPICO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

DESENHO URBANO

MORFOLOGIA EDILÍCIA

GABARITO EDILÍCIO DO ENTORNO

ANTRÓPICO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

DESENHO URBANO MORFOLOGIA LOCAL

ANTRÓPICO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

DESENHO URBANO MORFOLOGIA LOCAL MOBILIÁRIO URBANO

ANTRÓPICO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

PLANEJAMENTO URBANO

USO DO SOLO

DIMENSÕES E EXTENSÕES DO ESPAÇO

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ENTORNO


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ANTRÓPICO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

PLANEJAMENTO URBANO

USO DO SOLO

DENSIDADE DAS EDIFICAÇÕES DO ENTORNO

ANTRÓPICO

SISTEMAS DE CIRCULAÇÃO

SISTEMA DE TRANSPORTES

TRANSPORTE URBANO PÚBLICO

DISPONIBILIDADE DE TRANSPORTE PÚBLICO

SISTEMA VIÁRIO

PERCURSO DE ACESSO AO LOCAL E OBSTRUÇÕES AO PERCURSO

CONSERVAÇÃO E RAMPAS DE ACESSIBILIDADE

SISTEMA VIÁRIO

PERCURSO DE ACESSO AO LOCAL E OBSTRUÇÕES AO PERCURSO

FECHAMENTOS

ANTRÓPICO

ANTRÓPICO

INFRAESTRUTURA

INFRAESTRUTURA

Os presentes indicadores são fruto de um estudo desenvolvido por Pacheco Junior, Ferreira, Chaves e Uchôa para a análise da qualidade ambiental urbana de praças na cidade de Teresina. Os autores explicam que: O trabalho foi desenvolvido a partir do levantamento in loco dos parâmetros pertinentes aos indicadores selecionados. Para a seleção, a partir do trabalho de Santos e Hardt (2013), foram examinados indicadores relativos à qualidade ambiental urbana, sendo escolhidos os possíveis de abordagem no estudo. Os indicadores se relacionam às esferas natural e antrópica, dividindo-se em componentes urbanísticos tais: flora, clima, uso e ocupação do solo e infraestrutura. Estes componentes dividem-se em subcategorias até alcançarem a escala dos indicadores utilizados. O processo de escolha de indicadores se deu após uma primeira visita às praças as quais se pretendia analisar, observando in loco as características de ambos espaços e os indicadores cabíveis a cada um, relacionando-os numa tabela que permitisse a listagem dos mais relevantes indicadores pertinentes à análise (PACHECO JUNIOR et al., 2018).

Portanto, são inúmeros os indicadores de qualidade ambiental urbana possíveis de uso quando da análise do espaço urbano. Há uma vasta bibliografia que discorre acerca desses indicadores, tendo sido utilizados no exemplo trazido, os propostos por Santos e Hardt (2013). ECOLOGIA URBANA Ecologia • Estuda as atividades de um sistema natural, suas causas e consequências, considerando o meio e a interação (implicâncias) entre as atividades desenvolvidas e seus impactos nesse meio (LIPIETZ, 1989). • Trata do conjunto de relações com seu meio orgânico e inorgânico (HAECKEL, 1868).


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Ecologia Urbana • Visão da ecologia aplicada ao meio urbano • Estuda as atividades desenvolvidas na cidade, suas causas e consequências, considerando a urbe e a interação (implicâncias) entre as atividades urbanas desenvolvidas e seus impactos para o meio urbano e circundante Transformação Cultural da Paisagem • Leitura do arranjo dos ecossistemas urbano e entendimento da funcionalidade ambiental dos componentes urbanos – mudança qualitativa dos espaços e manutenção da recuperação da estabilidade ambiental Desafio da Ecologia Urbana • Direcionar a forma urbana para um modelo sustentável e resiliente • Propor intervenções que correlacionem o desenvolvimento com o enfrentamento das mudanças climáticas SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS URBANOS Ecossistemas Urbanos • Sistemas complexos, heterogêneos e dinâmicos, que requerem a perspectiva da ecologia da paisagem para investigar a interrelação entre estrutura especial da paisagem e as funções ou processos ecológicos (FORMAN and GORDON, 1986; LOVEL and TAYLOR, 2013). Serviços Ambientais • Benefícios produzidos pelos ecossistemas dos quais o homem se apropria – paisagem, regulação climática e purificação do ar – ou consome – água, madeira, alimentos. Constituem o conjunto de benefícios diretos e indiretos obtidos pela sociedade, originados do funcionamento dos ecossistemas (CAETANO et al., 2016). • Planejamento de cidades resilientes: aumento da resiliência de sistemas aos efeitos das mudanças climáticas Serviços Ecossistêmicos • Benefícios derivados dos ecossistemas, compreendem materiais, energia e informações dos estoques de capital natural, que, combinados ao capital manufaturado e humano, produzem o bem-estar humano (LOVEL and TAYLOR, 2013; PERALTA, 2014). Serviços Ecossistêmicos Urbanos • Serviços ambientais decorrentes da interação entre os processos e funções ecológicas com a paisagem urbana: absorção de poluentes e partículas, aumento da drenagem natural em ocupações urbanas, a prevenção e redução da erosão do solo, a purificação da água e o alívio da poluição sonora, diminuição das ilhas de calor, drenagem urbana, bem estar, lazer, cultura (FORMAN and GORDON, 1986; GILL et al., 2007; MACEDO et al., 2009; LOVEL and TAYLOR, 2013).


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Avaliação Ecossistêmica do Milênio – AEM ONU (2005) • Serviços de Provisões: produtos ou bens tangíveis, com mercado formal estruturado • Serviços de Regulação: ligados aos processos ecossistêmicos e sua regulação dos processos naturais • Serviços Culturais: de caráter imaterial, social e cultural • Serviços de Base (suporte): necessários para o funcionamento dos ecossistemas e produção adequada dos serviços ambientais Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos • Transações econômicas (pagamentos) em decorrência de atividades que promovem ou incentivam a preservação e conservação dos serviços providos pelos ecossistemas - Artigo 41 da Lei de Proteção da vegetação Nativa (Lei N 12.651/2012). • Reflexão: custos de implementação x ganho econômico da infraestrutura verde Interpretações dos Serviços Ecossistêmicos Urbanos • Qualidade Ambiental Urbana => Função Ecossitêmica • Espaços verdes simplesmente alocados no meio urbano com função exclusivamente estética não possuem função ou integração ecológica com o meio e, portanto, não implicam elevação da QAU. • Estudos da Ecologia e do Planejamento da Paisagem levaram à discussão do planejamento urbano como regulamentador do uso do solo e dos recursos ambientais, considerando: capacidade dos ecossistemas, potencial recreativo e estético da paisagem, a partir do máximo proveito da vegetação urbana • Discussão de formas de implementação no espaço urbano: Infraestrutura Urbana Verde


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CONCEITOS DA INFRAESTRUTURA VERDE INFRAESTRUTURA URBANA, INFRAESTRUTURA CINZA E INFRAESTRUTURA VERDE Infraestrutura Urbana • Conjunto de obras que constituem, os suportes do funcionamento das cidades e que possibilitam o uso urbano do solo, isto é, o conjunto de redes básicas de condução e distribuição: rede viária, água potável, redes de esgotamento, energia elétrica, gás, telefone, entre outras, que viabilizam a mobilidade das pessoas, o abastecimento e a descarga, a dotação de combustíveis básicos, a condução das águas, a drenagem e a retirada dos despejos urbanos. • É um indicador das condições de desenvolvimento do espaço urbano Infraestrutura Urbana Cinza • Modelo de urbanização padrão • Degrada o ambiente - sua produção e funcionamento geram resíduos e poluição • Propaga o metabolismo linear • Atrelada ao uso de materiais não renováveis e que não retribuem ao espaço urbano um serviço ecossistêmico • MONOFUNCIONAL • Necessária e insubstituível Infraestrutura Urbana Verde • “[...] redes multifuncionais de fragmentos permeáveis e vegetados, preferencialmente arborizados (inclui ruas e propriedades públicas e privadas), interconectados que reestruturam o mosaico da paisagem” (Herzog; Rosa, 2010, p. 97). • “[...] propicia a integração da natureza na cidade, de modo a que venha ser mais sustentável. Favorece também a mitigação de impactos ambientais e a adaptação para enfrentar os problemas causados pelas alterações climáticas [...]” (HERZOG; ROSA, 2010, p. 94). • A infraestrutura verde pode ser vista como uma tapeçaria formada por uma variedade de espaços abertos, dentro e ao redor de uma cidade. Na escala regional essa rede de espaços é composta de parques, corredores verdes e espaços naturais preservados [...] (CORMIER; PELLEGRINO, 2008, p. 128). Infraestrutura Urbana Verde • Modelo de urbanização alternativo baseado na articulação de serviços urbanos ecossistêmicos • Qualidade ao ambiente – ambiental, ecológica, social, econômica • Propaga o metabolismo circular • Atrelada ao uso de soluções naturais e das capacidades do ambiental natural urbano • Desempenho ecológico • MULTIFUNCIONALIDADE • Complementar ao processo de urbanização


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Infraestrutura Urbana Verde-Azul • “[...] consiste em uma rede multifuncional verde-azul (vegetação - sistemas hídrico/drenagem) que incorpora o retrofit (renovação) e adaptação da infraestrutura existente” (HERZOG; ROSA, 2010, p. 92). • Conceito ascendente nos 2010s – reconhecimento do elemento azul na infraestrutura (SANT’ANNA, 2018). Infraestrutura Verde no meio urbano • A intervenção ou inserção em ambientes urbanos de atividades de caráter ecológico e hidrológico transcendem o campo do paisagismo, em especial, de finalidade estética, e atingem a categoria de infraestrutura urbana, intrínseca ao planejamento e ao projeto de urbanos” (PACHECO JÚNIOR, 2017). PRINCÍPIOS DA INFRAESTRUTURA VERDE Principais Princípios • Conectividade (de população, de circulação, de meio biótico, etc.) • Relação com o entorno (considera as atividades, funções, dinâmicas preexistentes e é planejada para melhor o desempenho destas) • Embasada no planejamento urbano ambiental – considera as aptidões e capacidades do solo (capacidade de absorção, em especial), buscado sempre melhorá-las • Tanto conserva quanto desenvolve o meio urbano (conserva os aspectos naturais e desenvolve os aspectos antrópicos) • Deve ser planejada junto ao desenvolvimento urbano (sempre que possível, em conjunto ao planejamento da infraestrutura cinza) • Beneficiar os meios natural e antrópico • Considera os atores envolvidos no processo de produção do espaço urbano • Requer um comprometimento a longo prazo Paisagem como infraestrutura Busca aliar: • Conforto nas variadas escalas • Biodiversidade • Saúde pública • Qualidade de vida • Drenagem • Participação social • Resiliência urbana • Proteção ambiental • Desempenho social do espaço • Mobilidade • Produção alimentar • Arquitetura/estética da paisagem


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HISTÓRIA DA INFRAESTRUTURA VERDE Tem início com os Sistemas de Áreas Verdes e as produções do Paisagismo Inglês e Francês • Não foram projetos concebidos com o propósito de implantar uma infraestrutura verde • Entendimento das características apenas na contemporaneidade • Primeiros sistemas de áreas verdes (associação entre parques, jardins e ruas verdejadas, visado não somente a estética) • Paisagem, controle de água, sombreamento e controle climático Sistemas de Áreas Verdes na Infraestrutura Urbana • Percursos verdejados Franceses • Ex: Acessos para Versailhes (Séc. XIX) • Bairros Jardins Ingleses • Ex: Blenheim, Inglaterra (1764), Belford Square (1775) • Associação entre loteamento e Parque Público • Ex: Birkenhead Park, Liverpool (1843) • Parkways e Greenways nos EUA e Europa • Reforma de Paris e seu sistema de parques (1870) • Emeral Necklace (Boston, 1890) • Cidade Jardim de Enebezer Howard (1898) • Plano Urbanístico Copenhagen Finger (1947) • Estradas-Parque na Concepção de Brasília INTERVENÇÕES URBANAS NA HISTÓRIA DA INFRAESTRUTURA VERDE Primeiras aplicações da infraestrutura verde Como dito, os primeiros projetos de paisagismo aqui citados não foram desenvolvidos com a pretensão de se aplicar um projeto baseado no conceito de infraestrutura verde como se entende hoje. Entretanto, entende-se que foram projetos que buscaram a inserção no meio urbano dos princípios que são hoje entendidos como pertencentes a esta infraestrutura. ESTADOS UNIDOS E FREDERICH LAW OLMSTED (PARK MOVEMENT) Park Movement • “ [...] motivado pelos males causados pela urbanização crescente e a exploração desenfreada da natureza, principalmente por conta da agricultura e da pecuária. Park Movement dividido em fases • Primeira fase (1850-1900): paisagismo bucólico - Emerald Necklace • Segunda fase (1900-1930): parques de recreação – Seward Park • Terceira fase (1930-1965): sistema de espaços recreativos acessiveis – Corona Park • Quarta fase (1965 em diante): influência para o mundo – Greenways e parques lineares


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Projeto para o Emerald Necklace. Etapas executadas.

Fonte: Smerald Necklace Conservacy, 2017. Legado de Frederich Law Olmsted • Olmsted e Vaux, segundo Scalise (2002), influenciaram a implantação na Europa, a partir de 1930, de parques similares os feitos nos Estados Unidos, parques que abrangiam serviços a toda a sociedade, um local de coletividade e não mais somente de contemplação burguesia. REFORMA DE PARIS (1851-1870) Contexto do retorno de Luís Napoleão a França e ascensão do Barão Haussmann como prefeito • Plano de modernização de Paris

Fonte: Benevolo, 1983.


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Service de Promenades et Plantations • Jean Alphonse Alphand • Parques voltados ao público comum: Bois de Vicennes e Bois de Boulogne BOSTON E O EMERALD NECKLACE (1878-?) Expansão de Boston com aterros e sua consequência • Áreas de expansão com aparência asquerosa e fétida Influência direta de Olmsted e do Park Movement • Intenção de interligar uma série de parques ao longo de cursos d'água

Fonte: Bonzi, 2014. Plano dividido em seis etapas • Cada etapa ou parque se interligaria a outra por corredores verdes e bulevares. Não seguem uma sequência cronológica Primeira etapa: Back Bay Fens • Reforma em 1879 para melhoramento sanitário e estético do espaço


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Fonte: Google Earth Pro, 2018. Segunda etapa: Riverway Park • Construído em 1881 para ligar o Back Bay Fens ao Parker Hills e conter as cheias do Rio Muddy. Foi criado a partir da modificação do curso do Rio Muddy

Fonte: Google Earth Pro, 2018. Terceira etapa: Olmsted Park • Anteriormente chamado Leverett Park, foi renomeado em 1900, estava bem conservado e pouco foi modificado em sua estrutura


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Fonte: Google Earth Pro, 2018. Quarta etapa: Jamaica Pound • Tido como uma interligação entre os parques, era uma área de habitação de alto padrão consolidada

Fonte: Google Earth Pro, 2018. Quinta etapa: Arnold Arboretum • Era a Coleção Científica Arbórea da Universidade de Havard, foi incorporado e reformado em 1882


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Fonte: Google Earth Pro, 2018. Sexta etapa: Franklin Park • Parque mais a sudoeste do sistema, foi incorporado em 1885 e é dividido em Ante-Park (recreação) e Country Park (contemplação)

Fonte: Google Earth Pro, 2018. Editado por Chaves, 2018. Bonston Commom e Public Garden • O Boston comom foi criado em 1634, e só era previsto por Olmsted a incorporação ao sistema, foi pouco modificado. Sua ligação com os demais de dá pelo Public Garden


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Fonte: Google Earth Pro, 2018. Editado por Chaves, 2018.

Interligação entre os parques • Para interligar os parques foram impantados parkway, bulevares e grandes avenidas arborizadas como a Commonweath Avenue

Fonte: Google Earth Pro, 2018.


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CIDADE JARDIM DE EBENEZER HOWARD (1898) Solução à cidade degradada pós-industrialização • O que leva as pessoas a pensarem em sustentabilidade urbana Contraponto entre cidade e campo • Howard analisa os pontos positivos e negativos de cada espaço, e propõe alternativas à situação Proposição da Cidade-Jardim • Limitada a 32 mil moradores em 2400 hectares de área • Fusão entre campo e cidade, áreas vegetadas e industrias • Zoneamento rígido da cidade em zonas dentro de um desenho radial

Fonte: Hall, 2012. Lógica de expansão das Cidades-Jardim • Após atingir 32 mil habitantes, os excedentes criariam uma nova cidade, separada por uma faixa rural, mas próxima a outra, ligadas por uma ferrovia


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Fonte: Hall, 2012. CIDADE INDUSTRIAL DE TONY GARNIER (1901) Arquitetura pensada para ser atual • Garnier acreditava que a arquitetura antiga era um erro, que somente uma arquitetura e organização de cidade nova, baseada na indústria, seria a solução Lógica industrial marcante • Localizada próximo a uma fonte de energia, fontes de matéria prima e próxima a uma ferrovia Cidade socialista • Organização da cidade sem muros e sem propriedade privada, com áreas comuns integrando um sistema de áreas verdes Locação das edificações • As residências seriam implantadas isoladas no lote, escolas locadas dentro dos bairros residenciais, o hospital locado protegido dos ventos, e armazéns e industrias no limite urbano próximas a ferrovia.


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Fonte: Frampton, 1997.


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INFRAESTRUTURA VERDE NO PLANEJAMENTO URBANO PLANOS DE INFRAESTRUTURA VERDE Aspectos Ambientais no Planejamento Urbano • Planejamento visando a melhoria da qualidade de vida da população e do espaço da cidade Aspectos Sustentáveis no Planejamento Urbano • “Os objetivos de todos os processos de planejamento urbano, desde os mais tradicionais até os que incorporam conceitos e bases metodológicas de sustentabilidade, se propõem à promoção da melhoria de qualidade de vida da população e, mais recentemente, da melhoria da qualidade ambiental urbana” (BEZERRA, 2016). Planejamento Ecológico de Caráter Compreensivo • Diagnóstico multidisciplinar interpretado sobre as necessidades humanas • Foca nos sítios de domínio antrópico • Desenvolvimento urbano e natureza urbana • Influenciou: políticas nacionais de meio ambiente, estudos de impacto ambiental, e o Planejamento Urbano Ambiental contemporâneo Abordagens do Planejamento Urbano Ambiental • Conhecer para decidir como ocupar (Ian McHarg) x Analisar a ocupação e conhecer suas deficiências para definir como recuperar o espaço Planejamento de Infraestruturas Verdes no Urbano • O planejamento do território exige conhecimento do solo urbano para que se preveja áreas verdes de interação social que providenciem desempenho e integração ecossistêmicos, prevendo, de acordo com esse conhecimento, a garantia para o desenvolvimento das funções naturais (PACHECO JÚNIOR, 2018). • Desafio-propósito da infraestrutura verde: como trazer os funcionamentos do planejamento ecológico para o meio urbano. • Mapa de Capacidades do Uso do Solo (conhecimento edáfico) – Metodologia de Sobreposição de Mapas de Ian McHarg (Land Capability Maps) (Design with Nature, 1962) • Escolha de sítios possíveis de urbanização • Considerar potencialidades e fragilidades do sítio


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Método de Avaliação McHarg (1969) A metodologia de Ian McHarg é aplicada por meio de mapas e estudos acerca das capacidades do solo. O método do paisagista, que se alinha ao planejamento ecológico, analisa as propriedades do solo urbano quanto ao seu tipo e suas decorrentes capacidades e restrições de uso e áreas de conflito. A partir destas informações, analisa-se as atividades possíveis de implantação, de acordo com tais capacidades e restrições, para então definir quais usos são apropriados para este solo, permitindo, assim, decisões de projeto e planejamento urbano, como propostas de zoneamento, definição de implantação de projetos, entre outros.

Fonte: Palmeira, 2017.

Disponível em: <http://ibd.com.br/Media/img/mapa-geo-2.png>. Acesso em: 31 jul. 2018.


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Disponível em: <http://www.arquitetura.uema.br/wp-content/uploads/2016/08/SLIDE-17.jpg>. Acesso em: 31 jul. 2018.

Disponível em: <https://helenadegreas.files.wordpress.com/2013/12/ssm1.jpg>. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Aplicações da Infraestrutura Verde no Planejamento Urbano • Planos específicos de infraestrutura Verde • Planos associados • Diretrizes incorporadas em Planos Urbanísticos FERRAMENTAS DE INFRAESTRUTURA VERDE Quadro de Ferramentas Urbanas Tipologia

Descrição

Biovaleta

Também chamadas valetas de biorretenção, são jardins lineares rebaixados ao longo de vias e estacionamentos, que promovem uma filtragem inicial da água contaminada.

Jardim de Chuva

Depressões topográficas, existentes ou criadas, que recebem as águas da chuva de superfícies impermeáveis adjacentes.

Canteiro Fluvial

Jardim de chuva compactado para pequenos espaços urbanos.

Grade Verde

Consiste na combinação de diversas tipologias, em arranjos múltiplos, que podem conformar uma rede em maior escala.

Lagoa pluvial (Bacia de Retenção)

Lagoa que acomoda o excesso de água das chuvas, contribui para a descontaminação da água, evita inundações e pode se constituir em habitat para diversas espécies e em área de lazer e recreação.

Lagoa seca

Também chamada bacia de detenção, tem a mesma função da pluvial, mas deixa de existir quando seca, adotando novas funções

Alagados construídos

Também chamados “wetlands”, são áreas alagadas que recebem as águas pluviais, promovem a retenção e remoção da poluição.

Teto verde

Cobertura vegetal que recobre lajes e telhados, coleta e filtra a água substituindo a área natural de infiltração das águas.

Parede Verde

Parede com vegetação usada como sombreamento ou incluída em projetos com pouca área verde disponível.

Pavimentos porosos

Pavimentos que permitem a infiltração das águas, fazem filtragem e reduzem o escoamento superficial: asfalto poroso, concreto permeável, blocos intertravados, brita e pedriscos, etc.

Interseção viária

Ilha de distribuição de trânsito viário com áreas vegetadas em seu interior que coleta águas das chuvas, melhora o visual estético e dá segurança para o pedestre.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Rua verde

Rua arborizada e com canteiros pluviais que reduzem a poluição e o escoamento. Com circulação viária restrita, permite dar visibilidade ao funcionamento da infraestrutura verde.

Ruas completas (vias de uso múltiplo)

São vias arborizadas e dotadas de mobiliário, que conciliam usos diversos. Combinam diversas tipologias, priorizam o pedestre, criam recuos para o transporte público e ciclovias seguras.

Woonerf

Tipo de rua interna para pedestres.

Escolas verdes

São escolas onde se incorporam diversas tipologias e integram os alunos através da educação, a fim de habilitá-los a participar e dar visibilidade aos processos sustentáveis.

Agricultura urbana

Hortas, agroflorestas e outros espaços que unem a atividade produtiva à conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, favorecendo a educação acerca da produção.

Parques lineares

Corredores verdes multifuncionais ao longo dos rios, com vegetação nativa e adequada às condições variáveis de umidade. Fonte: UCHÔA, 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

APLICAÇÕES DE FERRAMENTAS DE INFRAESTRUTURA VERDE NO MEIO URBANO ESCALAS DE APLICAÇÃO Abrangência regional, municipal, zona e lote. Elementos urbanos • Unidades de Conservação e parques ragionais; • Canais e APPs; • Cinturões e Estradas-parque • Parques Urbanos, Ecológicos e Multiuso; • Trilhas ecológicas, orlas ribeirinhas e marítimas; • Bulevares e passeios; • Praças e vias verdejadas; • Jardins, pátios, estacionamentos; • Telhados e paredes verdes. APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE INFRAESTRUTURA VERDE NA DRENAGEM URBANA Teto Verde (Portland, Oregon, EUA).

Fonte: CORMIER; PELLERGRINO. Infraestrutura Verde: Uma estratégia Paisagística para a Água Urbana. Revista Paisagem & Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 125-142, 2008.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Canteiro Pluvial (Portland, Oregon, EUA).

DisponĂ­vel em: <http://infraverde.com.br/drenagem/jardim-de-chuva/>. Acesso em: 31 jul. 2018. Canteiro Pluvial (Portland, Oregon, EUA).

DisponĂ­vel em: <http://infraverde.com.br/drenagem/jardim-de-chuva/>. Acesso em: 31 jul. 2018.


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Canteiro Pluvial (Portland, Oregon, EUA).

DisponĂ­vel em: <http://infraverde.com.br/drenagem/jardim-de-chuva/>. Acesso em: 31 jul. 2018. Canteiro Pluvial (Portland, Oregon, EUA).

DisponĂ­vel em: <http://infraverde.com.br/drenagem/jardim-de-chuva/>. Acesso em: 31 jul. 2018.


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Canteiro Pluvial (Portland, Oregon, EUA).

Fonte: CORMIER; PELLERGRINO. Infraestrutura Verde: Uma estratégia Paisagística para a Água Urbana. Revista Paisagem & Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 125-142, 2008. Jardim de Chuva (Portland, Oregon, EUA).

Fonte: CORMIER; PELLERGRINO. Infraestrutura Verde: Uma estratégia Paisagística para a Água Urbana. Revista Paisagem & Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 125-142, 2008.


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Biovaleta (Portland, Oregon, EUA).

Fonte: CORMIER; PELLERGRINO. Infraestrutura Verde: Uma estratégia Paisagística para a Água Urbana. Revista Paisagem & Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 125-142, 2008. Biovaleta (Portland, Oregon, EUA).

Fonte: CORMIER; PELLERGRINO. Infraestrutura Verde: Uma estratégia Paisagística para a Água Urbana. Revista Paisagem & Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 125-142, 2008.


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Biovaleta (Portland, Oregon, EUA).

Fonte: CORMIER; PELLERGRINO. Infraestrutura Verde: Uma estratégia Paisagística para a Água Urbana. Revista Paisagem & Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 125-142, 2008. Biovaleta (Bergen, Holanda).

Disponível em: <https://ocw.tudelft.nl/course-readings/water-sensitive-urban-design/>. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Biovaleta (Bergen, Holanda).

DisponĂ­vel em: <https://ocw.tudelft.nl/course-readings/water-sensitive-urban-design/>. Acesso em: 31 jul. 2018. Biovaleta (Bergen, Holanda).

DisponĂ­vel em: <https://ocw.tudelft.nl/course-readings/water-sensitive-urban-design/>. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Biovaleta (Bergen, Holanda).

Disponível em: <https://ocw.tudelft.nl/course-readings/water-sensitive-urban-design/>. Acesso em: 31 jul. 2018. Lagoa Pluvial (Portland, Oregon, EUA).

Fonte: CORMIER; PELLERGRINO. Infraestrutura Verde: Uma estratégia Paisagística para a Água Urbana. Revista Paisagem & Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 125-142, 2008.


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Lagoa pluvial (Freiberg, Alemanha).

Fonte: Herzog, C. P. & Rosa, L. Z. (2010). Infraestrutura verde: sustentabilidade e resiliĂŞncia para a paisagem urbana. Revista Labverde, 0(1), p. 92-115, 2010. Acesso em: 31 jul. 2018. Lagoa pluvial (Freiberg, Alemanha).

Fonte: Herzog, C. P. & Rosa, L. Z. (2010). Infraestrutura verde: sustentabilidade e resiliĂŞncia para a paisagem urbana. Revista Labverde, 0(1), p. 92-115, 2010. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Lagoa pluvial (Freiberg, Alemanha).

Fonte: Herzog, C. P. & Rosa, L. Z. (2010). Infraestrutura verde: sustentabilidade e resiliĂŞncia para a paisagem urbana. Revista Labverde, 0(1), p. 92-115, 2010. Acesso em: 31 jul. 2018. Lagoa pluvial (Freiberg, Alemanha).

Fonte: Herzog, C. P. & Rosa, L. Z. (2010). Infraestrutura verde: sustentabilidade e resiliĂŞncia para a paisagem urbana. Revista Labverde, 0(1), p. 92-115, 2010. Acesso em: 31 jul. 2018.


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Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018. Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018.


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Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018. Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018.


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Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018. Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018. Bacias de retenção (Champaign, Illinois, EUA).

Disponível em: <http://www.hitchcockdesigngroup.com/B-3-Profile-4-URB-4-1BurnhamBoneyard.html>. Acesso em: 31 jul. 2018.


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INFRAESTRUTURA VERDE E DRENAGEM URBANA Contexto Histórico • Drenagem sanitarista e higienista (esgotos pluviais e cloacais) • Difusão do sistema de drenagem separador (pluvial e saneamento) • Sistema separador: sobrecarga de lençóis, inundações e deslizamentos de terra Sustentabilidade para águas pluviais • Controle do volume, frequência e qualidade da água • Aproximar o comportamento da água pluvial às condições de escoamento prévias à ocupação • Associação à arborização: aumento da biodiversidade e melhorias climáticas Principais Propósitos • Minimizar custo de gestão de águas pluviais • Planos diretores com princípios ecológicos • Elevado e valorizado uso do paisagismo • Estratégias empregadas para evitar ou amenizar os efeitos da urbanização, a curto ou longo prazo • Diminuir o escoamento superficial – áreas de retenção da água pluvial • Aumentar a infiltração no solo – aumento de áreas permeáveis • Pavimentos permeáveis; reservatórios de retenção ou detenção; trincheiras, valas e poços de infiltração; microrreservatórios; telhado reservatório; lagoas de retenção; faixas gramadas; jardins de chuva; bacias subterrâneas. SUSTAINABLE DRAINAGE SYSTEMS (SUDS) • • • • • • • • •

Origem na Inglaterra, hoje exigido por lei Variedade de técnicas para reconstituir os ciclos hidrológicos Prima por um desenho urbano que valorize a paisagem Atua com foco na escala macrourbana Uma espécie de planejamento da drenagem Gerenciamento sustentável do ciclo da água urbana Layout para estradas e grandes edificações Mínima impermeabilização e preservação da vegetação nativa Ganho paisagístico, ambiental, econômico e social LOW IMPACT DEVELOPMENT (LID)

• • • • • •

Origem nos EUA (2007) e Canadá (2010) Exigido por lei, de acordo com tipo/escala do projeto Práticas de reuso, infiltração, detenções e retenções Prima pela adequação do meio à contenção dos escoamentos Atua com foco na escala microurbana Uma espécie de planejamento edilício e seu contexto


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• •

Gerenciamento sustentável do ciclo da água na edificação Telhados verdes, valas de infiltração e faixas gramadas

TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS DE DRENAGEM URBANA Princípios • Desenvolvidas para o controle de cheias urbanas • Neutralizar efeitos da urbanização provendo qualidade de vida e preservação ambiental • Conhecimento da bacia hidrográfica • Uso de infiltração e armazenamento temporário • Ex: fundo de vale, bacia de detenção, pavimento poroso, valas, etc. • Continuidade do desenvolvimento urbano associado às técnicas compensatórias, sem geração de custos extras e com um sistema de drenagem complementar modulado Técnicas para Controle na Fonte • Implantados nos lotes – aplicado a pequenas áreas • Valas, valetas, trincheiras e poços de infiltração, reservatórios Técnicas para Controle no Sistema Viário • Implantadas junto aos sistemas existentes • Asfalto e concreto permeáveis, blocos vazados ou intertravados, alvenaria poliédrica Técnicas para Controle à Jusante • Drenagem de grandes áreas • Bacias de detenção (tipos: gramadas, revestidas em concreto; enterradas) • Bacias de infiltração Quadro resumo de aspectos urbano-ambientais considerados no desenvolvimento/aplicação de Técnicas Compensatórias de drenagem urbana Aspectos Físicos

Aspectos Urbanísticos e de Infraestrutura

Aspectos Sanitários e Ambientais

Aspectos Socioeconômicos

Topografia Infiltração do solo Estabilidade do subsolo Nível do Lençol Freático

Disponibilidade de espaço Redes de distribuição existentes Inclinação/forma dos telhados

Riscos de poluição e contaminação de lençóis e entorno Proliferação de doenças

Percepção da população e relação com a área de implantação


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DEMAIS APLICAÇÕES DA INFRAESTRUTURA VERDE NO ESPAÇO URBANO • • • • • • •

Conforto Ambiental Saúde pública Preservação patrimonial Proteção ambiental Transporte sustentável Produção alimentar Marketing urbano


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INTERVENÇÕES URBANAS CONTEMPORÂNEAS CORREDOR VERDE DE SEUL Transformação de Seul em Cidade Global • Riacho Cheong-Gye: Importância histórica como fonte de água • Crescimento da cidade afetando diretamente o curso d’água • Expansão do perímetro da cidade • Cobertura do Cheong-Gye e transformação em avenida Crise ideológica de Seul: A cidade modelo de modernidade estava presa a uma lógica de urbanismo obsoleta Cheong-Gye Expressway • Resposta da cidade ao problema de mobilidade para a região central • Nunca funcionou como planejado e segregou bairros • Demolição proposta por Lee Myung Bak como resposta ao erro

Fonte: Reis e Silva, 2016. Proposta • Renaturalizar o córrego (perenização, limpeza, ecossistemas) • Construir reservatórios para as enchentes casuais • Passeios próximos ao curso d’água


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Valorização da cultura e do entorno com apelo histórico

Fonte: Reis e Silva, 2016. PLANEJAMENTO AMBIENTAL DE SÃO PAULO Metrópole colossal • 11 milhões de habitantes • 100 habitantes por hectare • Crescimento desordenado Soluções da prefeitura de São Paulo as problemáticas • Operações Urbanas Consorciadas • Energias renováveis • Plano de Drenagem da cidade de São Paulo Operações Urbanas Consorciadas • Aplicação em áreas centrais, ou degradadas, visando a qualidade ambiental através do incentivo à habitação, melhoria da mobilidade urbana e aproveitamento das áreas livres para qualificação da área Aproveitamento do biogás como fonte de energia • Aterro Bandeirantes: funcional de 1979 a 2007 • Aterro São João: funcional de 1992 a 2009


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Em ambos entre 2003 e 2005 passaram a funcionar 40 geradores a biogás

Programas para áreas específicas • Urbanização de favelas, limpeza de córregos, proteção às águas e conscientização da população sobre a importancia dessas ações • Mapeamento das áreas de risco prioritárias PLANO DE INFRAESTRUTURA VERDE DE DETROIT Contexto Histórico • Cidade em completa crise • Aproximadamente 78 mil edificações vazias/abandonadas em 2014 • Degradação urbana – mínima qualidade ambiental urbana Propostas de Intervenção Urbana • Objetivo: líder nacional em implementação de infraestrutura verde • Reduzir águas pluviais no sistema de esgoto e evitar transbordamento • Regulamentação e taxação de áreas mínimas permeáveis – cobrança por excesso de impermeabilização (Drainage Credit System) • Inserir infraestrutura verde nos lotes (reforma/construção) • Alteração de áreas impermeáveis – demolição de edificações • Plano para implementação, avaliação e controle 1. Políticas e Procedimentos Padrões • Águas pluviais e Infraestrutura Verde • Códigos, manuais, modelos de projeto/gestão/manutenção 2. Projetos Protótipos • Verdejamento em pequena e larga escala • Implementação de parques municipais e corredores verdes 3. Projetos/Ações de Implementação Continuada • Demolições, plantio de árvores e obstrução de calhas 4. Projetos/Ações de Longo Prazo • A.P.O., avaliação dos sistemas, acordos para projetos 5. Engajamento da Comunidade e demais interessados • Fóruns, campanhas, demonstração de projetos e linhas de crédito


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Fonte: City of Detroit, Water & Sewerage Department, Green Infrastructure Progress Report, 2017.

Fonte: City of Detroit, Water & Sewerage Department, Green Infrastructure Progress Report, 2017.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Fonte: City of Detroit, Water & Sewerage Department, Green Infrastructure Progress Report, 2017.

Fonte: City of Detroit, Water & Sewerage Department, Green Infrastructure Progress Report, 2017.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Fonte: City of Detroit, Water & Sewerage Department, Green Infrastructure Progress Report, 2017.

Fonte: City of Detroit, Water & Sewerage Department, Green Infrastructure Progress Report, 2017. BLOOMINGDALE’S TRAIL CHICAGO – THE 606 Características do Projeto • Une a linha do trem com mais seis parques urbanos • 4 parques já existiam e foram requalificados • 2 parques foram implantados • Articulação para concepção do projeto: escritório, ONGs, associações de bairro e a comunidade


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• Financiamento: prefeitura + ONG + doações e campanhas • Eventos culturais, intervenções e murais História do Projeto • Linha férrea como barreira urbana • Desativação da linha e abandono • Apropriação da linha para caminhada e andar de bicicleta • Associação: Friends of Bloomingdale Trail • Requisito para a conversão em um espaço verde

Disponível em: <https://images.adsttc.com/media/images/5712/67c3/e58e/ce98/2a00/0077/large_jpg/mapa-the606.jpg?1460823992>. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

DisponĂ­vel em: <https://images.adsttc.com/media/images/5712/67cf/e58e/ce5c/6f00/000d/large_jpg/foto-porthe606chicago-en-flickr-3.jpg?1460824008>. Acesso em: 31 jul. 2018.

DisponĂ­vel em: <https://images.adsttc.com/media/images/5712/67db/e58e/ce98/2a00/0078/large_jpg/foto-porthe606chicago-en-flickr-4.jpg?1460824020>. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

DisponĂ­vel em: <https://images.adsttc.com/media/images/5712/67a7/e58e/ce98/2a00/0076/large_jpg/foto-porthe606chicago-en-flickr-1.jpg?1460823968>. Acesso em: 31 jul. 2018.

DisponĂ­vel em: <https://images.adsttc.com/media/images/5712/67b2/e58e/ce5c/6f00/000c/large_jpg/foto-porthe606chicago-en-flickr-2.jpg?1460823980>. Acesso em: 31 jul. 2018.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

Fonte: Mario Pacheco, acervo pessoal. 2014.

Fonte: Mario Pacheco, acervo pessoal. 2014.


Mario Pacheco. Arquiteto e Urbanista. Pesquisador GeUrb / LUPA. mariopachecoarquitetura@gmail.com

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL AHERN, J; CILLIERS, S; NIEMELA, J. The concept of ecosystem services in adaptative urban planning and design: a framework of supporting innovation.LandscapeandUrban Planning. Amsterdam: Elsevier, n. 125, p.254-259, 2014. ACSELRAD, H. A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. 2 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009, 256p. BONZI, Rámon Stock. Emerald Necklace – infraestrutura urbana projetada como paisagem. Revista LABVERDE. n. 09, dez. 2014. p. 106-127. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/84547/92690>. Acesso em: 02 jan. 2017. BRAGA, T. M. Sustentabilidade e condições de vida em áreas urbanas: medidas e determinantes em regiões metropolitanas brasileiras. Revista Eure. Vol. XXXII, N. 96, Santiago de Chile, agosto de 2006. p. 47-71, 2006. (ISSN 0240-7161). BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Parques e áreas verdes. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/areas-verdes-urbanas/item/8051>. Acesso em: 06 maio 2017. BUENO, Eduardo Silva; XIMENES, Deize Sbarai Sanches. A importância da Infraestrutura Verde no Desenho Ambiental – Estudo da área da Cidade Universitária e Instituto Butantã. Revista LABVERDE. v. 1, n. 03, dez. 2011. p. 127-154. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/61420>. Acesso em: 26 abr. 2016. CORMIER, Nathaniel S.; PELLEGRINO, Paulo Renato Mesquita. Infraestrutura Verde: uma estratégia paisagística para a água urbana. Paisagem Ambiente. São Paulo, n. 25, 2008. p. 125-142. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/paam/article/view/105962/111750>. Acesso em: 26 abr. 2016. DOBBERT, Léa Yamaguchi; ZANLORENZI, Helena Cristina Padovani. Arborização Urbana e Conforto Térmico: Um estudo para a cidade de Campinas/SP/ Brasil. Revista LABVERDE. v. 1, n. 09, dez. 2014. p. 73-85. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/88399>. Acesso em: 26 abr. 2016. DOHERTY, Gareth. MOSTAFAVI, Mohsen. Urbanismo ecológico. São Paulo: Gustavo Gili, 2014. 658 p. FERREIRA, José Carlos; MACHADO, João Reis. Infra-Estruturas Verdes para um futuro urbano sustentável. O contributo da estrutura ecológica e dos corredores verdes. Revista LABVERDE. ano 01, n. 01, out. 2010. p. 68-90. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/61281/64217>. Acesso em: 26 abr. 2016.


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