Geral
04 Campo Largo, 1º de Julho 2016
Estudantes ocupam Colégio Casemiro Karman no Rivabem Luis Augusto Cabral
A
O problema Os estudantes querem uma definição do Governo do Estado sobre o reinício das obras de construção do novo colégio. “Falta pouco, talvez menos de 10% das obras”, disse uma estudante de 13 anos, preocupada com a situação. Segundo ela, “o Governo deveria vir aqui e ver que estamos em um local muito apertado, quando uma escola que comporta mais de 1.500 alunos está quase pronta, faltando só instalação elétrica, pintura, ajardinamento, paisagismo. Se deixarem até nós mesmos terminamos a obra”. O movimento é liderado pelo Grêmio Estudantil “Filhos da Evolução, que tem como slogan “Unidos para Vencer” e recebe apoio da UPES (União dos Estudantes Secundaristas do Paraná, UMES (de São José dos Pinhais) e Conjuv (Conselho da Juventude de Campo Largo). A ocupação foi informada ao Núcleo Regional, que antes vistoriou toda a escola, os gêneros alimentícios do estoque (que não pode ser utilizado pelos estudantes enquanto estiveram ocupando o colégio), e as instalações em geral. Os estudantes informaram à Reportagem da Folha que se preocupam com a segurança, com a integridade do
O colégio novo, quase pronto, e os estudantes fazendo passeata para o fim das obras
patrimônio, para que não haja depredação, e com a alimentação, que estão conseguindo com seus familiares e com a comunidade no entorno do colégio. “Há 16 anos estamos esperando a construção da nova escola e há mais de um ano a escola nova está pronta e nós não podemos usufruir dela, não podemos ocupar”, disse Eduarda, de 13 anos, que está participando da ocupação. O mesmo pensamento é demonstrado por Anna Julia, também de 13 anos, que destacou: “se eu não brigar, hoje, talvez meus filhos não terão uma escola boa, ampla, com capacidade para receber bem as pessoas”. Lucas Honorato, diretor da UPES, que também estava no colégio, disse que o problema é sério e, pela falta de espaço nas acomodações atuais, muitos jovens de 12, 13 anos, não podem estudar pela manhã ou à tarde e são obrigados a frequentar a es-
No colégio velho, os estudantes ocupam para pressionar o Governo por uma solução
cola à noite, enquanto o prédio novo está praticamente pronto e com obras paralisadas há quase um ano e meio. O Governo do Estado, através do Núcleo Regional, informou aos estudantes que precisaria de uns 15 dias para dar uma resposta. Na tarde de quarta-feira, segundo os estudantes, passou um caminhão com uma carga de tinta, para pintar a escola nova. Para eles, isso não é suficiente, querem o reinício das obras, imediatamente.
As aulas estão suspensas, tanto do Casemiro Karman quanto da XV de Outubro
MÓVEIS SOB MEDIDA EM GERAL Projetos computadorizados Orçamentos sem compromisso
3292-2143 /9906-7711
�����a��da����ana �a�a�a���d�a
�a�a�a�doc�
�a�an�a����a
Rua Barão do Rio Branco, 1930 - Centro
�0,99 ��,99�kg
R$
���o�a���d�a
�0,99�kg
R$
�0,99�kg
R$
�a��o��o��o�a
��,99�kg
R$
R$
�kg�
Imagens meramente ilustrativas
s aulas estão paralisadas desde a tarde da última quarta-feira (29), no Colégio Estadual Casemiro Karman e na Escola Municipal XV de Outubro, no Rivabem. Os alunos do Casemiro Karman ocuparam o colégio para forçar o Governo do Estado a reiniciar as obras de construção do novo prédio, paralisada há mais de um ano. Segundo os jovens, a ocupação é pacífica e vai durar até o reinício das obras. Cerca de 50 estudantes, por turno, se revezam na ocupação. Durante o dia ficam cerca de 100 dentro da escola, em várias funções, desde a limpeza, preparo das refeições e atividades cultu culturais e esportivas. À noite, após às 22 horas, os menores vão dormir em casa e voltam às sete da manhã. O controle de quem entra ou sai da escola é rigoroso. Eles pensam em realizar passeatas, em volta do colégio, para mobilizar a comunidade.
�a���o�d�����go� Anaconda
29,90
R$�
R�a��o�o��a��a����o����o,���9������������o ���������������ag����a��a����o���on����292�����