Diarios do vampiro o retorno anoitecer vol 1 l j smith

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A boca de Bonnie se fechou com o choque de seus dentes. Os sons se detiveram no instante e assim como um vídeo retrocedendo em câmera lenta, ela voltou ao saco de dormir, se ajoelhou e se meteu nele com sua cabeça no travesseiro – tudo sem abrir os olhos para saber onde ia. Era uma das coisas mais aterrorizantes que Meredith havia ouvido ou visto e isso que já havia visto muitas. E Meredith não podia deixar esse vídeo para vê-lo até amanhã se podia fazê-lo – sem público. Ela se levantou e caminhou sem fazer barulho para a mesa e pegou o celular para ir a outro quarto. Logo o conectou em seu computador onde poderia vê-lo ao contrario. Quando escutou a mensagem duas ou três vezes decidiu que Bonnie não podia ouvi-lo jamais, assustaria todos seus sentidos e não haveria mais contato com os amigos paranormais de Elena. Haviam sons de animais ali misturados com uma voz serpenteante… que não era a voz de Bonnie, não era a voz de uma pessoa normal. Soava quase pior escutar-lo certo do que ao contrario – o que significava que quem tivesse falado, falava no outro jeito. Meredith pôde reconhecer vozes humanas por cima dos gemidos e risadas distorcidas e os barulhos de animais diretamente de uma grande selva. Pensamentos que a fizeram seus pêlos ficarem arrepiados, ela tentou colocar as palavras entre ele sem sentido, colocando-as juntas obteve: "Aaahhh... ... ... o ddeeeesppp…errrrtarrr...será... re-pen-pen tinamente... ... ... ... Ohhh ... immmmpac…tante. Voooooo…cê eeeee…eeeuuuu ddevvvveemossss estarar ali para ... ... elaa ... ssseeeeuuuuu deeeesss…peerrrtarrrr…aaahhh ... nãaaaaa...oooooo ... estemos alí po -r-r-r-"- (havia uma" elaa " ao lado, ou é só uma parte do grunhido?) -" errrrrrrrrrrr... ... ahhn.isso... é paraaaa... outr... ooossss... faaaazzzz…eeeee….loo..." Meredith começou a trabalhar com o lápis e o papel até que obteve as palavras: ‘O despertar será repentino e impactante’. ‘Você e eu devemos estar aí para seu despertar. Não estaremos aí por (ela?) depois. Isso é para que outros o façam’. Meredith colocou o lápis ao lado do bloco com a mensagem decifrada. Depois Meredith foi se deitar em seu saco de dormir olhando a inconsciente Bonnie como um gato apanhando um rato, depois o cansaço vencido a levou para a escuridão. “Eu disse o quê?” Bonnie estava desconcertada na manhã seguinte, espremendo um suco de uvas e cereais, como uma modelo apresentando, claro que era Meredith que estava fazendo os ovos no fogão. “Eu te disse três vezes, te prometo que as palavras não vão mudar”


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