1 BIT- HABITAÇÕES DE EMERGÊNCIA

1BIT mariana machado da silva Habitações de emergência

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ Curso de Arquitetura e Urbanismo

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO Trabalho apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Barão de Mauá como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Arquiteta e Urbanista, com o apoio da Prof. e Orientadora Rose Elaine Borges de Melo.

Aluna: Mariana Machado da Silva

Ribeirão Preto, novembro de 2018

Agradecimentos

Gostaria de agradecer primeiramente a Deus que me guiou desde o início da minha jornada de estudos até este momento, e principalmente a minha Mãe e meu Pai, por terem sido pacientes e nunca terem me deixado desistir ou desviar deste caminho. Gostaria de agradecer especialmente ao meu grande amigo e mestre Flávio Cezar Mirabelli Marchesoni por ter me ensinado a amar o ensino e a Arquitetura e por ter me guiado e ter dado um norte a minha jornada de estudos e a minha vida. Um agradecimento em especial a minha orientadora e amiga Rose Elaine Borges de Melo por ter possibilitado a concretização deste momento e a finalização deste projeto. Aos meus amigos e colegas que adquiri nessa caminhada de cinco anos, em especial minhas melhores amigas e companheiras de vida Mariana Falco Marchesoni e Luana Machado Martins por me auxiliarem no processo de concepção e desenvolvimento do projeto, e me ajudar a permanecer consciente neste caminho.

Estou acima de tudo grata aos louros que colhi, aos amigos que adquiri e as histórias guardei.

SUMÁRIO INTRODUÇÃO

1

PROBLEMAS

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OBJETIVO

2

JUSTIFICATIVA

3

METODOLOGIA

3

CONTEXTUALIZAÇÃO

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DESASTRES NATURAIS

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DESASTRES NO BRASIL

8

DESASTRES NO ESTADO DE SÃO PAULO

10

ARQUITETURA EFÊMERA

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TRANSPORTABILIDADE NA ARQUITETURA

12

FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA

13

ARQUITETURA EFÊMERA DE DESASTRES

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SHIGERU BAN E A ARQUITETURA EMERGECIAL

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OBJETO

17

PROPOSTA DO OBJETO

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LEITURAS PROJETUAIS

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PROJETO

24

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS E DE IMPLANTAÇÃO

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DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 1

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DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 2

29

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 3

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DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 4

31

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 5

32

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 6

33

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 7

34

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 8

35

SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS

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ZONAS DE PROJETO

37

MATERIALIDADE

38

PLACA TETRA PAK

39

CONCEITO E PARTIDO

41

PLANTAS DO MÓDULO

42

PLANTAS ABRIGO ZONA 4

44

CORTES ABRIGO ZONA 4

45

ELEVAÇÕES ABRIGO ZONA 4

46

PERSPECTIVAS ABRIGO ZONA 4

47

PLANTAS ABRIGO ZONA 8

48

CORTES ABRIGO ZONA 8

49

ELEVAÇÕES ABRIGO ZONA 8

50

PERSPECTIVAS ABRIGO ZONA 8

51

USO E OCUPAÇÃO DO ABRIGO

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MAQUETE DE ESTUDOS ETAPA 2

78

CROQUIS

55

PAINÉIS VERTICAIS COMPACTADOS

80

MAQUETE ESTUDOS ETAPA 1

56

PLANTA MÓDULO DE HABITAÇÃO

81

PROJETO

58

CORTE B3

82

PLANTA MÓDULO DESCOMPACTADO

59

PLANTA DE PONTOS HIDRAÚLICOS E ELÉTRICOS

83

PLANTA ESTRUTURA MÓDULO

60

PLANTA DE COBERTURA

84

PLANTA MÓDULO COMPACTADO

62

PAINÉIS VERTICAIS E PAINÉIS DA COBERTURA

85

DETALHES

63

86

GRELHA

65

PAINÉIS HORIZONTAIS DA COBERTURA COMPACTADOS

PONTOS HIDRAÚLICOS E ELÉTRICOS

66

CORTE B4

87

CORTES

68

CORTE A1

88

ELEVAÇÕES

71

CORTE A2

89

COBERTURA

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VISTA A1

90

PERSPECTIVAS

76

VISTA A2

91

POSSIBILIDADES DE CORES

77

VISTA B3 E B4

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VISTA A1 MÓDULO DE HABITAÇÃO SOBRE TOPOGRAFIA

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PERSPECTIVAS FINAIS

94

BIBLIOGRAFIA

95

INTRODUÇÃO Em todo o período da história há relatos de tragédias coletivas que assolaram comunidades levando a perdas afetivas e materiais, e todo esse caos ocasionado por essas tragédias era vivenciado sem qualquer tipo de apoio especializado.

Com a globalização essa tragédia tem sido transmitida em tempo real para todos os cantos do mundo, o que facilita o acesso da ajuda em um hiato de tempo menor.

A ajuda humanitária nunca se fez tão necessária como na atualidade, onde a cada dia que se passa há novas tragédias, sejam elas relacionadas a crises humanas ou a fator natural. Essa ajuda se torna uma ação necessária pois vemos que com o passar do tempo essas tragédias tem se tornado cada vez mais complexas e comuns, suprir fatores como, recursos físicos, culturais e de cunho social se torna uma atividade multidisciplinar.

social se torna uma atividade multidisciplinar.

A elaboração de um abrigo que supra temporariamente as necessidades em momentos de emergência, tem sido identificado cada vez mais com uma necessidade básica, e ação rápida para confecção desses abrigos se torna cada vez mais necessária, pois quanto mais rápida a ação de retirada dessas vítimas das áreas da catástrofe menores são os riscos e danos físicos e psicológicos.

Conceber abrigos que possibilitem ao usuário se reestruturar após essa tragédia é o fator primordial desse projeto.

1

2

PROBLEMA

OBJETIVO

O Brasil conta com milhares de famílias sem acesso a moradia, alocadas em lugares de situação precária ou envolvendo grande risco a vida. Esse déficit de habitação ocorre devido a inúmeros fatores, podemos citar alguns exemplos como: as situações causadas pela falta de planejamento urbano ou políticas públicas de habitação, ações diretamente conectadas a interferência do homem no meio físico ou causada pela mesma, e situações que estão ligadas aos desastres ecológicos e naturais que diariamente por todo o mundo desola e desabriga milhares de pessoas.

A premissa do projeto é conceber um abrigo emergencial de baixo custo, fácil locomoção, para pessoas que estejam sem moradia em função de uma situação emergencial relacionada à desastres ecológicos e naturais, o abrigo emergencial tem como o intuito de abrigar e acolher de forma temporária famílias desabrigadas decorrentes as intemperes naturais.

• Concepção de um abrigo emergencial, para pessoas em estado de calamidade por fins relacionados a intemperes naturais.

• Conceber o abrigo emergencial com materiais de fácil acesso, baixo custo, que permita que o mesmo seja reutilizável, montável e de fácil transporte.

• O projetual parte de que a proposta do abrigo se adeque as duas das principais variáveis de temperatura e de climas encontrados no pais.

encontrados no pais.

• Elaboração do abrigo emergencial temporário, tem com o escopo projetual alguns aspectos fixos, como o programa de necessidade e a volumetria, a proposta é de abrigar temporariamente as famílias.

METODOLOGIA

JUSTIFICATIVA Conforme citado na problemática acima, prevê a concepção de um abrigo emergencial temporário que acolhera as famílias que estão momentaneamente desabrigadas decorrente a incidentes de cunho relacionado a desastres ecológicos e naturais, possibilitando desta forma as famílias se reestruturarem e se firmarem socialmente.

A iniciativa parte da ideia de conceber um abrigo emergencial temporário que seja de fácil acesso, transportável e de baixo custo, a prioridade é acolher e resguardar tanto os aspectos físicos como psicológicos das vítimas que estejam temporariamente desabrigadas.

O projeto visa conceber o abrigo temporário, de forma que o mesmo se adapte aos principais fatores Bioclimáticos da região e do clima no qual será implantado, isso ocorrera da seguinte forma: com o uso de técnicas

técnicas construtivas e da materialidade disponível na região.

A metodologia parte da leitura e fundamentação teórica em normas brasileiras, manuais e livros sobre arquitetura efêmera, mas também em partes como a leitura de textos, artigos científicos, monografias, manuais como: (Manual para Aplicação dos Regulamentos RTQ-C e RAC-C, IBS-CBCA Manual de Transporte e Montagem) estudos referentes aos assuntos pertinentes ao tema e ao local onde será implantado o projeto.

Após o levantamento dos dados citados acima, será formada uma coletânea de conteúdo, que servira de base para elaboração do escopo projetual, como: a volumetria, programa de necessidade e as diretrizes para as variações

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CONTEXTUALIZAÇÃO BIOCLIMÁTICAS E SOBRE A MATERIALIDADE Após a anexação desses conteúdos, formando a coletânea servira como fonte que embasa complementa a formulação do projeto arquitetônico.

Através destas informações adquiridas e pré-estabelecidas as diretrizes projetuais e o programa de necessidade, o dimensionamento e a volumetria dos módulos será estabelecida.

A coletânea adquirida será exposta tanto de forma a se enxergar em pontos determinantes no projeto, como também em forma escrita formulando melhor o conceito e partido usados.

“Atualmente, não existe o direito explicito ao abrigo; esse direito está implícito na Declaração Universal dos Direitos Humanos e em 4

em outros documentos elaborados por organizações multilaterais como a ONU (Organização das Nações Unidas). A necessidade por abrigo torna-se fundamental em uma situação de emergência.” (LOMBARD, 2014) “As tragédias provenientes de desastres naturais, além de colocar em evidência a arquitetura expõe de maneira crua e urgente, o problema de moradia dos afetados por elas.” (Galvan,2015) “Estes aplicados a construção efêmera tem contribuído de forma rápida e significativa no âmbito da arquitetura emergencial que visa oferecer ao usuário, conforto e segurança necessários em um período de transição e incertezas.” (SOARES, SOUZA, 2014)

PRÉ HISTÓRIA Os primeiros abrigos foram estabelecidos em grutas e cavernas de forma bem rudimentar.

FONTE: houses through the centuries.

FONTE: houses through the centuries.

IDADE CONTEMPORANÊA Êxodo rural, consolidação das grandes aglomerações urbanas, o homem cria outras formas de construir e edificar, passa então a viver grandes torres.

ANTIGUIDADE As primeiras residências foram estabelecidas no Oriente Médio e Ásia central. Os materiais utilizados eram, peles de animais, folhas e madeiras.

FONTE: houses through the centuries.

FONTE: houses through the centuries.

DESCOBRIMENTO DO BRASIL Os nativos se organizavam em aldeias, os abrigos feitos de folhas e madeiras em formato semicircular (ocas), sempre próximos a rios ou perto da costa.

IDADE MÉDIA A humanidade se fixa às margens dos rios, e então passa viver do cultivo de alimentos e a criação de animais.

FONTE: houses through the centuries.

IDADE MODERNA Consolidação das primeiras cidades, o homem se fixa definitivamente criando assim núcleos sociais. As construções passam a ser mais rígidas de materiais mais duradouros.

FONTE: houses through the centuries.

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DESASTRES NATURAIS A humanidade de sempre se exime da culpa que lhes convém, isso também se aplica em situações de desastres ou fatalidades ligadas a natureza. Essas eventuais ocorrências, são recorrentes ao nosso modo de vida que impõe as nossas vontades e costumes ao meio físico, mutando assim a paisagem natural, tornando-a mais suscetível aos eventos não anunciados.

“O homem, ao longo dos anos, vem moldando o meio físico as suas necessidades e usos. Ao mudar a paisagem, topografia, curso dos rios, o homem contribuiu para a ocorrência desses desastres. Esse tipo de desastres é definido por secas, incêndios, inundações, deslizamentos de terra, guerra/ terrorismo, poluição, desflorestamentos e entre outros.” (LOMBARD, 2014) 6

7. DESASTRE EM MARIANA - MG FONTE: Atibaia Conetion.

“Fica claro que, ao contrário do que gostam de afirmar nossos governantes as enchentes não acontecem por um eventual excesso de chuvas ou, mais prosaicamente, por vingança dos Deuses.“ (RODRIGUES, 2014) Como poderemos ver no decorrer das transcrições de dados levantados neste trabalho, poderemos perceber que o problema é muito pior. Segundo o relatório divulgado pela ONU prevê catástrofe ambiental no mundo em 2050 (São Paulo, Globo natureza, mar. 2013), segundo esse mesmo relatório lançado em 2013, esses desastres se agravarão no decorrer ainda deste século.

8. TSUNAMI NO JAPÃO FONTE: Desinformemonos, Jornal.

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DESASTRES NO BRASIL O Brasil sofre muito com os desastres naturais, parte desse fenômeno é decorrente da falta de políticas públicas e da falta de planejamento urbano, o processo de urbanização do pais sempre se deu de forma autônoma pelos moradores, o que correlaciona a precariedade dos núcleos urbanos com a ocupação de áreas de risco.

ANÁLISE DO MAPA DE RISCOS PELO MUNDO Como podemos observar com nos dados do mapa o Brasil está alocado no grau de risco médio.

MAPA 1 - Mapa de Catástrofes no Mundo.

Fonte: Maplecroft, 2018

8

E a seguir poderemos ver com mais clareza quais os eventos mais comuns e em que região são mais propensos a acontecer e assolar a região.

Segundo dados da defesa civil - (atlas brasileiro de desastres naturais 1991ª 2010, volume Brasil) ANÁLISES DAS INFERÊNCIAS CLIMÁTICAS EM CADA REGIÃO DO PAIS • Região Norte: incêndios florestais e inundações.

• Região Nordeste: secas e inundações.

• Região Centro-Oeste: incêndios florestais.

• Região Sudeste: Deslizamentos de terra e inundações.

• Região Sul: Vendavais, inundações e granizo.

Mapa 2 - Mapa de Catástrofes no Brasil Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais

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DESASTRES NO ESTADO DE SÃO PAULO São Paulo é um estado onde podemos observar que há pouquíssimas áreas com índices elevados de desastres causados pela natureza. Boa parte dos desastres ocorridos no estado acontece pela falta de políticas públicas e falta de planejamento urbano que leva as pessoas a se alocarem em locais impróprios ou de grande risco tanto físico como a saúde.

ANÁLISE DO MAPA DE CATÁSTROFES NO ESTADO DE SÃO PAULO Como podemos observar como base no mapa, as áreas que mais sofrem dentro do estado de São Paulo com ações causadas pela natureza ou falta de amparo de políticas públicas é a região litorânea do estado, com base no mapa vemos que esta área em questão tem pontos críticos que são assoladas 10

assoladas anualmente pelas intemperes naturais como deslizamento de terra, vendavais e em alguns casos enchentes.

Podemos ressaltar também a parte superior do mapa como uma das que menos sofrem com as intemperes da natureza, contendo pontos onde nunca ocorreram situações de emergência ligadas a desastres naturais.

Mapa 3 - Mapa de Catástrofes No Estado De São Paulo.

Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais.

ARQUITETURA EFÊMERA “A arquitetura efêmera é uma construção que tem um tempo de existência em um lugar especifico. Segundo o professor Cianciardi, Galactus - Apud Rego.”

“O critério definidor da arquitetura efêmera não é a durabilidade potencial do objeto arquitetônico, mas sim o tempo que este se desfaz de um dado lugar” (Cianciardi ,2012) “Projetar uma arquitetura efêmera não é apenas desenhar algo temporário. Significa contar uma história, levar adiante um conceito abstrato, criar experiências por meio de aspectos construtivos e comunicação.”

(Texto sobre arquitetura efêmera, Porto Belo, 2017).

A ARQUITETURA EFÊMERA E SEUS QUATRO PRINCÍPIOS BÁSICOS - “Arquitetura de montagem rápida, se comparada com à arquitetura convencional, mas que com as nova técnicas e tecnologia pode ter o mesmo conforto e aplicação.

- Existe um tempo determinado no espaço para a ela existir, logo a obra acaba assim que perde o seu significado, mas não deixa para trás obras ocas e vazias.

- A obra existe independente da paisagem onde está inserida.

- Pode ser efêmera e portátil, capaz de ser carregada para onde quiser ou pode ser efêmera e não portátil.”(Arquitetura efêmera ou transitória, vitruvius, 2008)

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TRANSPORTABILIDADE NA ARQUITETURA “Conceitua como construções transportáveis edifícios que se movem de um lugar para outro. Para o autor, a arquitetura portátil possui todas as capacidades que a arquitetura permanente tem de criar ambientes significativos, identificáveis e reconhecíveis que permitam a seres humanos afirmar a sua existência física e relacionamento como a feita pelo homem e o mundo natural.” (Kronenburg ,1998) “Devido a eventos mundiais do séc. XX, como as duas grandes guerras e os avanços militares e tecnológicos, bem como as agravantes que se seguiram, surgiu a necessidade de uma resposta imediata de apoio 12

apoio por parte dos arquitetos, na medida em que era crucial a criação de estruturas de habitação e outros serviços o mais rapidamente possível, para garantir as condições mínimas de habitabilidade.”

(Carvalho, 2013) “A resposta arquitetônica através da industrialização e da criação de módulos préfabricados torna possível observar uma verdadeira integração entre arquitetura Portátil, Efêmera e de Emergência.” (Rosário, 2015) A transportabilidade e efemeridade para um projeto de caráter emergencial se torna fundamental

fundamental na formulação do abrigo, o abrigo deve de forma rápida sanar as necessidades ocasionadas pela intempere.

FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA “A flexibilidade nos espaços habitacionais, através da funcionalidade, durabilidade, sustentabilidade e dinamismos do processo e dos usos, opõe-se à visão de edifícios como objetos estáticos no tempo.” (Correa, Esteves, 2013) “Flexibilidade e adaptabilidade” muitas vezes confundidas ambas são partes um todo a flexibilidade está ligada a forma de construir e a adaptabilidade liga a forma como o ambiente se molda durante o uso.

A flexibilidade em abrigos de emergência se torna um ponto crucial no período de concepção do abrigo, pois o mesmo tem de ser flexível as técnicas construtivas e matérias pois

pois deverá levar em conta as determinantes físicas e climáticas do ambiente em que irá ser edificado.

“A adaptabilidade e flexibilidade chama a atenção para a “capacidade de atender a diversos usos sociais.” (Groak, Steven- 1992)

MATERIALIDADE A flexibilidade e adaptabilidade do abrigo em relação aos materiais será um ponto muito importante na concepção de abrigos emergenciais, pois deve-se levar em conta inúmeros fatores como, o clima, condições sociais, culturais, econômicas, disponibilidade de materiais e da metodologia construtiva.

Toda vez que há a necessidade de um abrigo temporário, a concepção do mesmo levara em conta todos esses aspectos citados acima e adaptara a forma construtiva do mesmo aos fatores.

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ARQUITETURA EFÊMERA DE DESASTRES Como podemos observar ao passarmos pelos estudos acima, vemos que a arquitetura de caráter emergencial nunca foi tão necessária como agora, as situações de emergência nunca foram tão frequentes e devastadoras como agora.

Seguindo os conceitos citados acima podemos ressaltar alguns que são primordiais para concepção da arquitetura de caráter emergencial são eles: baixo impacto a paisagem, baixo custo de produção, tempo ágil de montagem, período pré-definido de existência.

“Para um abrigo proteger um indivíduo, ele precisa ser construído de maneira apropriada aos 14

aos elementos externos, como o clima, aspectos culturais e que caracterizam o lugar onde será implantado.” (Platet, 2014) Com base no texto do estudo "Abrigo humanitário. Projeto de design de um abrigo para vítimas de catástrofe” - (Santos, Maria, 2013).

Podemos ressaltar dois grupos de abrigos emergenciais, são eles: - Construções in loco: são os que podem ser construídos com materiais disponíveis no local e tem um custo mais baixo.

- Fornecimento de kit’s: devem ser duráveis em embalagens pequenas e leves, com aparência temporária e aceitação cultural. São divididos

divididos em quatro categorias: module, flatpack, Tensile e pneumático.

SHIGERU BAN E A ARQUITETURA EMERGECIAL O mais importante nesse momento de assolamento pelas catástrofes é diminuir o sentimento de vulnerabilidade e insegurança.

O perímetro de implantação do abrigo não deve ser muito distante da área onde se encontra o ponto de calamidade, deve ter fácil acesso de caminhões para a distribuição de alimentos e vestimentas, ser culminante de e propício ao convívio social e ponto facilitador para a reestruturação da comunidade.

Shigeru Ban, Pritzker da arquitetura, em 2014, por seus projetos de caráter emergencial, vem anualmente dispersando sua busca por métodos e meios de abrigar de forma rápida, segura e de baixo custo pessoas que estão desabrigadas por fatores como, a

que estão desabrigadas por fatores como, a guerra, razoes sociais e causadas por intemperes naturais.

Imagem 9 - Shigeru Ban. Fonte: Famous Arquitects ONG, 2009.

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“O compromisso de Shigeru Ban com as causas humanitárias através de seu trabalho de emergência é um exemplo para todos. A inovação não deve ser limitada pelo tipo de construção e a compaixão não deve ser limitada pelo orçamento. Shigeru Ban fez o nosso mundo um lugar melhor. ” (Pritzker, Tom- 2014)

Imagem 10- Paper Laghouse Project.

Fonte: Pini web,2012

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O projeto Paper Loghouse Project, foi desenvolvido pelo Shigeru Ban, após o terremoto em Kobe, Japão. O projeto visa dar abrigo e privacidade as vítimas da fatalidade, o abrigo foi desenvolvido com materiais como bambu, madeira, plástico e papel, materiais de fácil acesso, baixo custo e de fácil transporte.

OBJETO “Pode definir-se como Abrigo o recinto fechado onde o Homem, conduzido pelo seu instinto primitivo, não só repousa, mas também escapa às intempéries. A fim de obter as condições de higiene, descanso e segurança, o ser humano preparou o ambiente interno do seu abrigo, que é, sem dúvida, um microclima.” (Santos, Maria-2013) Concepção de abrigo emergencial que sane temporariamente as necessidades de vítimas desabrigadas em situações adversas, utilizando-se de materiais e métodos construtivos regionais.

O próprio abrigo parte do princípio da transportabilidade, se a sua concepção contempla

contempla premissas como a portabilidade, desmontagem, reutilização.

“O local de implantação influencia o abrigo humano desenvolvido e a resolução de problemáticas espaciais, definindo desta forma, a arquitetura das construções primitivas, como por exemplo as tendas, as cabanas, ou até mesmo as cavernas, feitas a partir de fibras naturais, de madeira, de pedra e de terra. ” (FISHER, 2013).

as condicionantes climáticas e as influências culturais, pode encontrar-se, por um lado técnicas construtivas idênticas em regiões distantes e, por outro lado, métodos construtivos diferentes em regiões de iguais condições climáticas. ” (FISHER, 2013).

O abrigo tem como intuito abrigar temporariamente de forma segura e sustentável as vítimas de situações de catástrofes climáticas ou humanas.

“A par do clima existem outros fatores que determinam a forma dos abrigos, tais como: a cultura, a tradição, o material e ainda as condições económicas. Neste equilíbrio entre técnicas 17

PROPOSTA DO OBJETO O objeto contará com um ciclo de vida útil, que é a análise das necessidades das vítimas, compreensão das determinantes ambientais, escolha de materiais e métodos construtivos, logística de transporte, estudo de pontos de instalação, definição do período de posse/ uso pelas vítimas desabrigadas, processo de retirada das famílias após a reestruturação das mesmas e após a temporada de uso voltara ao local de fabricação onde os resíduos serão reciclados e futuramente servira para produzir um novo abrigo.

ESTRUTURA E MATERIALIDADE A concepção do objeto prevê que o escopo projetual será fixo, sendo eles a volumetria e traços 18

traços indispensáveis do programa de necessidade, como: comer, dormir e higiene serão as partes imutáveis no projeto, a flexibilidade do projeto estará localizada na materialidade, métodos construtivos que serão determinados mediante as condições Bioclimáticas e disponibilidade dos materiais e métodos construtivos locais.

Gráfico 1 - Gráfico do Ciclo Útil do Abrigo.

Fonte: Edwards,2008.

TRANSPORTABILIDADE E MONTAGEM O abrigo tem como princípios de sua concepção a transportabilidade, com o intuito de facilitar a distribuição dos abrigos nas áreas em situação de emergência. A intenção é que o abrigo sai parcialmente montado do ponto de distribuição e possa chegar aos pontos de calamidade e terminar o processo de montagem o que ajudara agilizar o processo de alocação dos desabrigados.

REGIME DE OCUPAÇÃO O projeto tem um ciclo de vida útil que vai desde a produção do abrigo até o descarte, esse período e de até dezoito meses, após esse período o abrigo será retirado e reenviado ao local de produção onde será reciclado, o que possibilitara a construção de um novo abrigo para outras pessoas em situação de emergência.

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS Abrigar e proteger vítimas que estejam temporariamente desabrigadas. O projeto tem com programa de necessidade atender as funções básicas como: comer, dormir e higienizar.

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LEITURAS PROJETUAIS POP-UP HOUSE Este projeto fora escolhido como referência pelas estratégias propostas, tanto no quesito da volumetria e do condicionamento do programa de necessidade e o uso de materiais locais.

facilita e agiliza o processo construtivo.

USO COLETIVO E PRIVADO/ ACESSOS

CARACTERÍSTICAS Autores: Barberio Colella ARC Ano: 2015 Local: Nepal Sistema: Pré-Fabricado CONCEITO E PARTIDO O conceito do projeto gira em torno da modulação e agilidade no processo construtivo como a casa “Just Minute”, o partido utilizado é a junção de materiais de fácil acesso e custo baixo da região que facilita e agiliza o processo construtivo.

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Imagem 17- POP-UP HOUSE. Fonte: ARCHIDAILY,2015

PRIVADO

COLETIVO Imagem 18- POP-UP HOUSE Fonte: ARCHIDAILY,2015

ACESSO

MATERIALIDADE Painéis OSB, bambu, bambu laminado, juta branca, lã reciclada e uma membrana à prova d'água.

SISTEMA CONSTRUTIVO A montagem é feita previamente, então o modulo é carregado até o local, onde é descompactado.

TRANSPORTE O modulo compactado após a montagem é levado de helicóptero ou caminhão ate o local onde vai ser descarregado , e depois é feita a descompactação

PROGRAMA DE NECESSIDADE • Dormitórios • Banho • Higienizar • Cozinhar

Imagem 19- POP-UP HOUSE, MATERIALIDADE. Fonte: ARCHIDAILY,2015

Imagem 20- POP-UP HOUSE, TRANSPORTE. Fonte: ARCHIDAILY,2015

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REFÚGIO SÃO CHICO Este projeto fora escolhido como referência pelas estratégias propostas, tanto no quesito da volumetria e métodos construtivos.

construtivo como uso do método de steel frame, o partido utilizado para a construção do bloco foi o steel frame e madeira por ser de fácil acesso no local.

USO COLETIVO E PRIVADO/ ACESSOS

CARACTERÍSTICAS Arquitetos: Studio Paralelo/Luciano Andrades Ano: 2007 Área construída: 82 m² Tipo de projeto: Residencial Materialidade: Madeira e Metal Estrutura: Metal e Concreto Localização: São Francisco de Paula - RS Implantação no terreno: Isolado CONCEITO E PARTIDO O conceito do projeto gira em torno da modulação e agilidade no processo construtivo

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COLETIVO

PRIVADO Imagem 21- REFUGIO SÃO CHICO. Fonte: ARCHIDAILY,2007

Imagem 22- REFUGIO SÃO CHICO. Fonte: ARCHIDAILY,2007

ACESSO

PROGRAMA DE NECESSIDADE • Dormitórios • Banho • Higienizar • Cozinhar • Lazer

MATERIALIDADE A casa foi pensada a partir de uma lógica estrutural simples, com módulos de 1.20 x 1.20m estruturada por perfis metálicos (steel frame) sobre laje em concreto armado. A composição das paredes é própria do sistema construtivo: um sanduíche formado por placas de gesso acartonado, lã de rocha, painéis de lasca de madeira prensada e membra permeável isolando a estrutura da umidade.

SISTEMA CONSTRUTIVO Somente no volume em madeira o revestimento interno é o mesmo do exterior.

Complementando a estrutura, uma caixa em blocos de concreto, semienterrada, recuada em relação à laje, conforma as fundações abrigando no maior desnível um pequeno depósito.

Imagem 24- REFUGIO SÃO CHICO. Fonte: ARCHIDAILY,2007

Imagem 23- PLANTA REFUGIO SÃO CHICO. Fonte: ARCHIDAILY,2007

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PROJETO Com todo o conteúdo listado acima foi possível conceber de forma mais clara a premissa do projeto, que tem como objetivo a ideia de propor uma abrigo para acolher desabrigados em caráter emergencial decorrentes á situações ligadas a desastres naturais ou humanos.

O programa abordado parte da ideia de engendrar um abrigo temporário para aqueles que perderam tudo, desde entes queridos a bens materiais.

O objetivo é conceber um abrigo com um caráter universal, que se adeque e se adapte conforme o clima e região, que parta da ideia do uso de materiais reciclados, pré-fabricado e fácil acesso e montagem.

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ESTRUTURA E MATERIALIDADE A concepção do objeto prevê que o escopo projetual será fixo, sendo eles a volumetria e traços indispensáveis do programa de necessidade, como: comer, dormir e higienizar, a flexibilidade ocorrera mediante a materialidade que contara com o uso de placas recicladas e a estrutura em still Frame, o que agilizara o processo de montagem e desmontagem do objeto.

A flexibilidade também poderá ser encontrada no quesito de da possibilidade de ser implantado em regiões distintas do território brasileiro.

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS Com base no estudo do conteúdo desenvolvido por Gustavo Caminati Anders, é possível estabelecer um parâmetro mais coeso para os abrigos.

O intuito do projeto é de cunho temporário, então devera existir um tempo para que as famílias possam ficar no abrigo evitando assim que o mesmo se torne um assentamento irregular.

Com base ainda na pesquisa elaborada pelo Anderes, junto aos dados favorecidos pelas agencias de auxilio a vitimas de catástrofes sugere que há duas vertentes para as iniciativas de ajuda aos desabrigados.

A primeira sugere uma intervenção mínima, somente a ajuda necessária para as vitimas possam se salvaguardar e resgatar sua dignidade durante o processo pós catástrofe evitando

evitando assim um vinculo maior com o abrigo e evitando assim a permanecia continua das vitimas.

A segunda vertente visa a realocação e intervenção mais incisiva as vitimas, essa conta com um planejamento e logística mais conciso, o que acaba gerando altos gastos.

A proposta para o abrigo que será desenvolvida á seguir, seguirá a primeira vertente, para concepção e forma de implantação.

O projeto parte da elaboração de núcleos unifamiliares modulares de, com painéis préfabricados que seguirá as seguintes diretrizes construtivas para melhor atender as vitimas.

Anders, Gustavo Caminati.

Abrigos temporários de caráter emergências.

Dissertação de Mestrado. São Paulo.

Universidade de São Paulo,2007.

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DIRETRIZES CONSTRUTIVAS E DE IMPLANTAÇÃO

LEGENDA

Mapa 4- ZONAS BIOCLIMÁTICAS DO BRASIL Fonte: NBR 15220.

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DIRETRIZES CONSTRUTIVAS

seguintes zonas Bioclimática: Z4 e Z8.

O projeto surge com a proposta de um abrigo que possa se adequar as variantes térmicas, acústicas e bioclimaticas das diversas regiões do território brasileiro, a proposta prevê que haja um estudo mais acentuado sobre duas são zonas bioclimaticas de maior influência no território do país.

PARÂMETROS E CONDIÇÕES DE CONTORNO

Para a elaboração do projeto tem como referência para a elaboração do projeto a NBR 15220 Desempenho Térmico de Edificações. A norma apresenta o bioclima do pais dividido em 8 zonas de influência, e qual é o grau de abrangência de cada zona.

Para a formulação das diretrizes construtivas para cada Zona Bioclimática Brasileira - e para o estabelecimento das estratégias de condicionamento térmico passivo foram considerados os parâmetros e condições de contorno seguintes: a) tamanho das aberturas para ventilação; b) proteção das aberturas; c) vedações externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura); d) estratégias de condicionamento térmico passivo.

Para o norteamento sobre os parâmetros os quais o projeto deve seguir, foram pegas as seguintes 27

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 1 Essa zona compõe a região Sul do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 1  Aberturas para ventilação medianas;  Sombreamento das aberturas no verão;  Permitir a incisão do sol no inverno.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 1  Paredes leves;  Cobertura leve e isolada.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 1 INVERNO  Vedações internas pesadas (inércia térmica);  Aquecimento solar da edificação.

Mapa 5- ZONA BIOCLIMÁTICAS 1 Fonte: NBR 15220.

28

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 2 Essa zona compõe a região Sul do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 2  Aberturas para ventilação medianas;  Sombreamento das aberturas durante o verão;  Permitir a incisão do sol no inverno.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 2  Paredes leves;  Cobertura leve e isolada.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 2 INVERNO  Vedações internas pesadas (inércia térmica);  Aquecimento solar da edificação; VERÃO  Resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento.

Mapa 6- ZONA BIOCLIMÁTICAS 2 Fonte: NBR 15220.

29

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 3 Essa zona compõe a região Sudeste do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 3  Aberturas para ventilação medianas;  Permitir a incisão do sol no inverno.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 3  Paredes leves e refletoras;  Cobertura leve e isolada.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 3 INVERNO  Vedações internas pesadas (inércia térmica);  Aquecimento solar da edificação; VERÃO  Ventilação cruzada.

30

Mapa 7- ZONA BIOCLIMÁTICAS 3 Fonte: NBR 15220.

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 4

31

Essa zona compõe a região Sudeste do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 4  Aberturas para ventilação medianas;  Sombreamento das aberturas durante o verão e o inverno.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 4  Parede pesadas;  Cobertura leve isolada.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 4 INVERNO  Aquecimento solar da edificação;  Vedações internas que permita a inercia térmica; VERÃO  Ventilação cruzada;  Resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento;  Ventilação seletiva.

Mapa 8- ZONA BIOCLIMÁTICAS 4 Fonte: NBR 15220.

31

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 5 Essa zona compõe a região Centro-Oeste do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 5  Aberturas para ventilação medianas;  Sombreamento das aberturas durante o verão.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 5  Paredes leves;  Cobertura leve e isolada.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 5 INVERNO  Vedações internas pesadas (inércia térmica); VERÃO  Ventilação cruzada.

Mapa 9- ZONA BIOCLIMÁTICAS 5 Fonte: NBR 15220.

32

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 6 Essa zona compõe a região Central do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 6  Aberturas para ventilação medianas;  Sombreamento das aberturas durante o verão.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 6  Paredes pesadas;  Cobertura leve e isolada.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 6 INVERNO  Vedações internas pesadas (inércia térmica); VERÃO  Resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento;  Ventilação seletiva.

Mapa 10- ZONA BIOCLIMÁTICAS 5 Fonte: NBR 15220.

33

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 7 Essa zona compõe a região Nordeste do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 7  Pequenas aberturas para ventilação  Sombreamento das aberturas durante o verão e o inverno.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 7  Paredes pesadas;  Cobertura pesada.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 7 VERÃO  Resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento;  Ventilação seletiva.

Mapa 11- ZONA BIOCLIMÁTICAS 7 Fonte: NBR 15220.

34

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS - ZONA BIOCLIMÁTICA 8 Essa zona compõe a região Norte do território brasileiro.

ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 8  Grandes aberturas para ventilação;  Sombreamento das aberturas durante o verão e o inverno.

TIPOS DE VEDAÇÕES EXTERNAS PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 8  Paredes leves e refletoras;  Cobertura leve e refletora.

ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 8  Ventilação cruzada permanente.

Mapa 12- ZONA BIOCLIMÁTICAS 8 Fonte: NBR 15220.

35

SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS ZONAS

36

ABERTURAS

SOMBREAMENTO

VEDAÇÕES

CONFORTO

1

Leves

Aquecimento inverno

2

L Leves

Aquecimento inverno

3

Leves

Ventilação cruzada Aquecimento inverno

4

Pesadas

Ventilação cruzada Aquecimento inverno

5

Leves

Ventilação cruzada

6

Pesadas

Ventilação seletiva

7

Pesadas

Ventilação seletiva

8

Pesadas

Ventilação cruzada

Zonas de Projeto Para a elaboração do projeto fora pego duas zonas, a Zona 4 pelo fato de ser a zona onde se encontra a cidade de Ribeirão Preto e a Zona 8 pelo fato de ser a de maior inferência no mapa.

CLIMA NA REGIÃO SUDESTE DO PAIS O clima das cidades do estado de São Paulo, é parecido com o restante da área em questão situada no mapa, e é caracterizado como tropical com estação chuvosa no outono e estação seca no inverno. As temperaturas médias são superiores a 18 °C em todos os meses do ano, sendo a média anual de 21,9 °C, e índice pluviométrico de por volta de 1.500 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e abril, sendo dezembro o mês de maior precipitação, e baixa influência de massas de ar.

CLIMA NA REGIÃO NORDESTE DO PAIS O clima das cidades da região nordeste do pais e é classificada como quente e úmido, com período chuvoso de março à agosto. A temperatura média anual é de 26 °C e precipitação média anual de 1 300 milímetros. Os meses mais quentes são: janeiro, fevereiro e março, com temperatura média de 27 °C, sendo que a média das máximas são 29 °C e a das mínimas 24 °C. Já os mais amenos são julho e agosto, com temperatura média de 24 °C, a média das máximas não supera os 28 °C, e à noite a temperatura pode cair para 19 °C. Porém, pode acontecer de a temperatura ficar mais quente no inverno e mais fria no verão.

Mapa 14- ZONA BIOCLIMÁTICAS 8 Fonte: NBR 15220.

Mapa 13- ZONA BIOCLIMÁTICAS 4 Fonte: NBR 15220.

37

MATERIALIDADE PLACA TETRA PAK A placa tetra pak e derivada da reciclagem de materiais como a caixa de leite longa vida, esse processo produz uma placa com coeficientes altos de durabilidade e resistência as intemperes naturais como (chuva, e incidência de radiação solar), a característica dominante desse material é a alta porcentagem de reutilização e reciclagem do mesmo, podendo assim ter um grande ciclo de vida útil.

TRATAMENTO TERMO ACÚSTICO DAS PLACAS O tratamento termoacustico das placas será feita da seguinte maneira: as vedações externas serão dispostas feito um sanduiche (placas tetra pak na parte exterior, estrutura de steel frame como parte fixadora das placas, interior entres duas placas preenchido com lã de vidro ou rocha).

38

Imagem 25- PLACA TETRA PAK. Fonte: ECOPEX,2018

Imagem 26- DETALHE STEEL FRAME E MANTA Fonte: CONSTRUÇÃO, 2018

SISTEMAS DE ESTRUTURAÇÃO DA PLACA STEEL FRAME • Agilidade na construção; • Redução do peso da estrutura; • Maior precisão na execução; • Melhor isolamento térmico e acústico; • Menor custo O método de steel frame possibilita a agilidade no processo de montagem e transporte do modulo dos abrigos.

PLACA TETRA PAK Os relatórios do instituto de pesquisa tecnológicas (IPT) e os laboratórios de Construção Civil (LCC) podemos constatar as características técnicas da placa.

Com base nos relatórios de pesquisas e os dados levantados durante a pesquisa para a tese de Doutorado da Professora Erica Cunha, fora possível constatar que a placa tetra pak conta com ótimos índices de coeficientes de desempenho.

Imagem 27- TABELA DE DADOS TECNICOS. Fonte ERICA CUNHA,

Imagem 28 - PLACA TETRA PAK. Fonte: ECOPEX,2018

39

DESEMPENHO EM RELAÇÃO AS DEMAIS VEDAÇÕES Os resultados levantados no processo de pesquisa Apud. Prof. Erica Cunha, constatou que as placas tetra pak tem desempenho inferior á placas de vedação interna como draywall e outras do mesmo tipo, mas seu uso como vedação externa se torna significativamente melhor em ralação a placas do tipo fibrocimento.

Com base nesses estudos prova-se que a placa Tetra pak é favorável no desempenho de proteção da condução de calor.

CICLO DE VIDA A placa após ser usada como vedação externa e interna para os abrigos pode ser reutilizadas de outras maneiras ou ate mesmo ser reencaminhadas para os estandes de reciclagem e serem 40

de reciclagem e serem recicladas totalmente dando origem a novas placas.

CONCEITO E PARTIDO CONCEITO O conceito gira em torno da concepção de um abrigo que se utilize da flexibilidade e da característica de se adaptar para se moldar as principais variáveis Bioclimáticas do território brasileiro, tendo como intuito abrigar de forma temporária as famílias que perderam tudo em meio aos desastres naturais.

PARTIDO O partido utilizado para atender a proposta fora o sistema de módulos em Steel Frame com vedações em placas Tetra Pak que possibilita a uma resposta ágil ,concisa e imediata a cada solicitação Bioclimática da localização em que será implantado.

A possibilidade de transporte tanto das peças individualmente como do modulo montado surge como resposta ao uso da flexibilidade. A determinação do ciclo de vida útil de uso para acolher as famílias torna o objeto de cunho efêmero.

41

PLANTAS DO MÓDULO

42

Imagem 29- PERSPERCTIVA ESTRTURA MODULO.

Imagem 30- PERSPERCTIVA MODULOS NO CAMINHAO .

43

PLANTAS ABRIGO ZONA 4

44

CORTES ABRIGO ZONA 4

45

ELEVAÇÕES ABRIGO ZONA 4

46

PERSPECTIVAS ABRIGO ZONA 4

Imagem 31 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 4

Imagem 33 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 4

Imagem 32 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 4

Imagem 34 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 4

47

PLANTAS ABRIGO ZONA 8

48

CORTES ABRIGO ZONA 8

49

ELEVAÇÕES ABRIGO ZONA 8

50

PERSPECTIVAS ABRIGO ZONA 8

Imagem 35 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8

Imagem 36 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8

Imagem 37 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8

Imagem 38 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8

51

USO E OCUPAÇÃO DO ABRIGO

52

53

54

CROQUIS

55

MAQUETE ESTUDOS ETAPA 1

56

1bit 57

PROJETO Para o aperfeiçoamento da proposta, do módulo da habitação de emergência, fora escolhido como objeto de estudo apenas zona Bioclimática 8, o objeto sofreu algumas mudanças no desenvolvimento.

O módulo passa a se compactar de forma mais concisa, reduzindo o seu tamanho de 11.00m x 2.20 para 4.45 x 2.20, com redução de praticamente dois terço do tamanho.

O módulo passa a se dobrar em dez sessões diferentes se similarizando a uma sanfona.

A parte estrutural do projeto continua com o do steel frame em aço, o que reduz o peso e torna possível a fixação dos painéis de forma mais ágil, com auxilio de dobradiças fixadas aos perfis de steel frame, o que possibilita a dobradura e o movimento dos painéis .

As placas de tetra pak que são usadas para o fechamento 58

o fechamento externo e interno do módulo que originalmente tem 2.20 x 1.10, foram seccionadas com o tamanho de 0.55 x1.10 , o que possibilitou a formatação de uma modulação um pouco mais flexível.

As placas fazem tanto a vez da vedação completa como também possibilita em alguns momentos com o uso das placas perfuradas a passagem de ar.

A cobertura do módulo se estabelece com o formato de borboleta o que parte da premissa da possibilidade da coleta e reserva da agua proveniente da chuva, a coberta também se apossa do uso do material das Placas Tetra Pak. A vedação termoacústica vem proveniente do uso da manta de lã de rocha ou de vidro.

2,20

PLANTA MÓDULO DESCOMPACTADO

ACESSO

Escala 1:100 11,00

Vedação externa e interna: Placas Pak 1,10x 0,55x 0,05 Estrutura Metálica Galvanizada: STEEEL FRAME 59

PLANTA ESTRUTURA MÓDULO PEÇAS STEEL FRAME PLACA TETRA PAK como vedação externa

PLACA TETRA PAK Como revestimento do piso e cobertura

PARTE FIXA DA ESTRUTURA Estrutura metálica com eixo pivotante.

60

PARTE MÓVEL DA ESTRUTURA Estrutura metálica, perfis em “u”, para fixação das placas tetra pak

PLACA TETRA PAK Perfurada como janela

2,20

A parte estrutural do módulo é dividida em partes móveis e fixa .

A parte fixa do steel frame se encontra nas quatro extremidades do módulo, que consiste em pilares de aço ocos, que possibilita a rotação pivotante da hastes lateral como demonstrada no (detalhe 3) unindo a sessão longitudinal a sessão transversal.

A parte móvel é a que estrutura e fixa as placas ao módulo. Esses perfis moveis estão localizados na parte longitudinal do módulo.

As aberturas seguem o tamanho do módulo das placas

4,45

Escala 1:50 61

PLANTA MÓDULO COMPACTADO

2,20

As partes seccionadas do modulo se compacta na angulação de 75° de um painel ao outro e 85° do ultimo painel para sessão transversal do módulo.

DETALHE 1 DETALHE 2

DETALHE 3 4,45

62

Escala 1:50

DETALHES DETALHE 2

DETALHE 1

Pino Dobradiรงa Parafuso Manta term./acus.

Placa Pak

Placa Pak Steel frame Manta term./acus.

Parafuso

Escala 1:5

Escala 1:5

63

DETALHE 3

DETALHE 4

Placa Pak Manta term./acus.

Steel frame Steel frame Eixo pivotante Escala 1:5 DETALHE 3 64

Escala 1:50

DETALHE 4

Rotação

Dobradiça Parafuso Pino Viga teto/ Chão

Escala 1:5

GRELHA

0,55 0,55

Para alocação do módulo do banheiro fora pensado no uso de uma grelha que sazona o módulo de 0.55 em 0.55, essa grelha possibilitou o pré-estabelecimento de uma rede de saneamento e elétrica por todo o modulo. Essa rede permite ao usuário alocar o kit da

o kit da cozinha e do banheiro conforme as necessidades cotidianas da família.

65

PONTOS HIDRAÚLICOS E ELÉTRICOS

Rede de água Rede de esgoto Pontos elétricos

66

Rede de água Rede de esgoto Pontos elétricos

A rede sanitária se estabelecera de duas formas a primeira se dará da seguinte maneira, os restos sanitários ficaram armazenados em um recipiente como uma caixa que funcionara como fossa séptica, até que os resíduos possam ser drenados e descartados de uma forma segura. Outra possibilidade é a perfuração de uma fossa séptica, que abrigara os resíduos até o fim do ciclo vital do módulo.

A rede tanto elétricas quanto sanitária serão dispostas com materiais flexíveis que possibilitará que as redes se compactem junto ao restante do módulo.

O equipamento previsto para a cozinha abriga um lavatório, um freezer e duas bocas de fogão, reduzindo assim o programa da cozinha.

Kit cozinha

67

CORTES CORTE A1

CORTE A2

Escala 1:50 68

Escala 1:50

CORTE B1

Escala 1:50 69

CORTE B2

Escala 1:50 70

ELEVAÇÕES ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA

ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA

Escala 1:50

Escala 1:50

71

ELEVAÇÃO FACHADA PRINCIPAL

Escala 1:50 72

ELEVAÇÃO FACHADA FUNDO

Escala 1:50 73

COBERTURA

Escala 1:50 74

A cobertura conta com uma canaleta no centro que possibilita a coleta e armazenamento da água da chuva .

A queda do telhado tem a inclinação de 5%, com elevação de 0.30cm do topo do módulo.

O telhado ira desmontado e desafixado do módulo até o local em que haverá a descompactação do módulo.

O telhado com o formato de borboleta surge com a ideia não apenas de coletar a água proveniente das chuvas mas também com o proposito de possibilitar a ventilação zenital do modulo, como demostrado no exemplo à seguir.

Ventilação

Escala 1:50 75

PERSPECTIVAS

Imagem 39 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8.

Imagem 40 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8.

Imagem 42 PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8.

Imagem 41 - PERSPERCTIVA ABRIGO ZONA 8.

76

POSSIBILIDADES DE CORES A possibilidade da variação da paleta de cores para os módulos, tem como intuito tornar mais aconchegante e também tornar os o modulo mais refletivo em relação aos raios solares, tornando-o menos absorvente em relação a temperatura ambiente.

A variação partirá do uso apenas das cores primarias, se baseando na pintor Mondrian, com a demarcação da estrutura em preto e as placas nas cores primarias.

O uso das cores primarias possibilitara o reconhecimento do módulo como um lar e avivará o convívio dos usuários como uma comunidade.

77

MAQUETE DE ESTUDOS ETAPA 2

78

1bit 79

DETALHE 1

PAINÉIS VERTICIAS COMPACTADOS

PLACA TETRA PAK PERFURADA 0,55 X 1,10 X 0,012

DETALHE DOBRADIÇA

PLACA TETRA PAK 0,55 X 1,10X 0,012 MANTA TERMO-ACÚSTICA PARAFUSO FIXAÇÃO PERFIL METÁLICO STEEL FRAME PERFIL METÁLICO

DOBRADIÇA EMBUTIDA

ESCALA- 1:5

DETALHE 2 MANTA TERMO-ACÚSTICA

DETALHE 3

PLACA TETRA PAK 0,55 X 1,10

PARAFUSO FIXAÇÃO

DETALHE 2

DETALHE 1

MANTA TERMO-ACÚSTICA PLACA INTERIÇA PERFIL METÁLICO STEEL FRAME 0,03m

SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA PORTA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA PLACA PERFURADA ESCALA- 1:5

80

GSPublisherVersion 0.96.100.100

ESCALA- 1:50

DOBRADIÇA EMBUTIDA

PLANTA DO MÓDULO DE HABITAÇÃO MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA

CORTE A1

SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PORTA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA PLACA PERFURADA

CORTE B2

CORTE B1

CORTE B4

CORTE B3

CORTE A2

DETALHE 4

PLANTA ESCALA- 1:50

DETALHE 3 DETALHE PLACA PERFURADA

DETALHE 4

PLACA TETRA PAK PERFURADA 0,55 X 1,10 X 0,012m PERFIL METALICO 0,10 X 3,30 X 0,03m

MANTA TERMO-ACÚSTICA

DETALHE 3

PERFIL METÁLICO 0,10 X 3,30 X 0,03 PERFIL METÁLICO STEEL FRAME PISO 0,05 X 0,05m ESCALA- 1:10

0,55 GSPublisherVersion 0.96.100.100

1,10

PARAFUSO PIXADOR. 15mm

1,10

PLACA TETRA PAK INTERIÇA 0,55 X 1,10 X 0,012m 0,06

ESCALA- 1:5

PARTE INTERIÇA

0,02

PARAFUSO PIXADOR. 15mm

PERFURAÇÕES PARA PASSAGEM DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

PERFURAÇÕES

0,55

0,05

ESCALA- 1:20 81

COTE B3

0,10

PERFIL METÁLICO STEEL FRAME ( img. 1)

1,10

0,10

MANTA TERMO-ACÚSTICA PLACA TETRA PAK- 2,20 X 1,10 (img. 2) CALHA - AÇO INOX.

img.1- perfis metálicos steel frame

PERFIL METALICO ESTRUTURANTE COBERTURA DOBRADIÇA EMBUTIDA DE AÇO ZINCADO (img. 3) PLACA TETRA PAK 0,55 X 1,10 COBERTURA

1,10

3,30

3,35

PERFIL METÁLICO STEEL FRAME COBERTURA PLACA TETRA PAK INTERIÇA 0,55 X 1,10 PLACA TETRA PAK PERFURADA 0,55 X 1,10

1,10

PERFIL METÁLICO STEEL FRAME ESTRUTURANTE PLACAS DE VEDAÇÃO PERFIL METÁLICO STEEL FRAME PISO

img.2- placas tetra pak

0,10

0,10

CAIXA SÉPTICA

img.3- dobradiça embutida de aço zincado 82

GSPublisherVersion 0.96.100.100

PLANTA DE PONTOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS LEGENDA

ÁGUA FRIA

ÁGUA FRIA

ESGOTO

COM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA

ESGOTO

ESGOTO ÁGUA FRIA

ÁGUA FRIA

ÁGUA FRIA PONTO CONEXÃO

0,30

PONTO CONEXÃO

RALO VASO

RALO VASO

RALO PIA

RALO CHUVEIRO

OPÇÃO 1

RALO CHUVEIRO

RALO PIA

RALO CHUVEIRO

RALO PIA

PROJEÇÃO EQUIPAMENTO BENHEIRO E COZINHA

OPÇÃO 3 PLANTA ESCALA- 1:50

DETALHE 5

DETALHE BOMBEAMENTO DE ÁGUA.

ESGOTO

ÁGUA FRIA

SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA PLACA PERFURADA

RALO VASO

OPÇÃO 2

DETALHE 5

SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA PORTA

ÁGUA FRIA PONTO CONEXÃO

CORTE BANHEIRO.

ÁGUA FRIA

0,30

CHUVEIRO TIPO DUCHA MÓVEL.

PONTO CONEXÃO

PAINEL DIVISÓRIOPLACA TETRA PAK 1,10X 1,10X 0,012M

TAPETE DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA.

RALO VASO

BOMBEIA ÁGUA PARA O VASO/PIA E CHUVEIRO.

RESERVATÓRIO ÁGUA FRIA

RALO PIA RALO CHUVEIRO

ÁGUA BOMBEADA

BOMBEAMENTO HUMANO TAPETE DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA.

ESCALA -1:20 GSPublisherVersion 0.96.100.100

ÁGUA FRIA

ESCALA -1:50

83

PLANTA DE COBERTURA 347.322

347.322

Corte Corte

Texto

5% de inclinação

B4

4,50

A12

ORTE CERTO A1

B3 Corte

A11

COBERTURA LADO A

Corte COBERTURA LADO B

1,10

11,44

ESCALA -1:50 CALHA ALUMÍNUIO 11,44 X 0,10 X 0,003 84

GSPublisherVersion 0.96.100.100

CALHA ALUMÍNUIO 11,44 X 0,05 X 0,003

PLACA TETRA PAK INTERIÇA 1,10 X 2,20 X 0,012

PLACA TETRA PAK INTERIÇA 1,10 X 2,20 X 0,012

PAINÉIS VERTICAIS

PAINÉIS DA COBERTURA

MÓDULO PRONTO PARA TRANSPORTE

2,20

MÓDULO COMPACTADO

COBERTURA COMPACTADA LADO A e B EMPILHADAS

COBERTURA -MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA

MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PORTA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA PERFURADA

3,45 GSPublisherVersion 0.96.100.100

1,30

85

PAINÉIS HORIZONTAIS DA COBERTURA COMPACTADOS

PAINÉIS EMPILHADOS PARA TRANSPORTE

2,20

VISTA COBERTURAS EMPILHADAS

COBERTURA LADO A

1,10

COBERTURA LADO B CALHA

2,20

COBERTURA LADO A

MANTA TERMO-ACÚSTICA PLATA TETRA PAK 2,20 X 1,10 X 0,012

DOBRADIÇA EMBUTIDA

86

GSPublisherVersion 0.96.100.100

CALHA 1,10 X 0,10 X 0,003

1,30

COBERTURA LADO B

PERFIL METÁLICO STEEL FRAME 1,10 X 0,10 X 0,003

CORTE B4

MANTA TERMO ACÚSTICA

COBERTURA TIPO SANDUICHE PLACA TETRA PAK INTERIÇA 0,55 X 1,10 X 0,012 CALHA 11,44 X 0,10 X 0,003

0,10

0,10

DETALHE 8 DETALHE 8 DETALHE 6 0,10

1,10

PARAFUSO 0,005M MÃO FRANCESA 0,10 X 0,05 X 0,005 PLACA TETRA PAK PERFURAÇÕESVENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

PERFIL METÁLICO 0,35 X 0,10

ESCALA -1:20

DETALHE 6

1,10

1,10

3,30

3,35

CALHA 11,44 X 0,10 X 0,003

POSSIBILITA A DOBRA

PLACA TETRA PAK INTERIÇA 0,55 X 1,10 X 0,012

0,10

DETALHE 7

0,10

ESCALA -1:50

PLACA TETRA PAK INTERIÇA 0,55 X 1,10 X 0,012

DETALHE 7

PERFIL METÁLICO STEEL FRAME 1,10 X 0,10 PERFIL METÁLICO ROSQUEÁVEL BASE DE CONCRETO ESCALA -1:10

GSPublisherVersion 0.96.100.100

DOBRADIÇA EMBUTIDA DE AÇO MANTA TERMO ACÚSTICA PARAFUSOS 5MM DOBRADIÇA 10MM

ESCALA -1:05 87

CORTE CORTE A1

3,20

3,30

4,00 2,20 COBERTURA -MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA

88

GSPublisherVersion 0.96.100.100

MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PORTA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA PERFURADA

ESCALA- 1:50

CORTE

2,20

1,10

3,20

CORTE A2

2,20

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COBERTURA -MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA

MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA INTERIÇA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PORTA SEM MANTA TERMO-ACÚSTICA / PLACA PERFURADA GSPublisherVersion 0.96.100.100

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VISTAS

VISTA A1

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VISTAS

VISTA A2

ESCALA- 1:50

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VISTAS VISTA B4

VISTA B3

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ESCALA- 1:50

VISTA VISTA A1 MÓDULO DE HABITAÇÃO SOBRE A TOPOGRAFIA

BASE DE CONCRETO ROSQUEÁVEL ESCALA- 1:50 GSPublisherVersion 0.96.100.100

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