Paixão Pelo Vinho 68

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10 anos de Invisível > texto Maria Helena Duarte e Pedro Moura > fotografia D.R.

A Ervideira tem vindo a evidenciar-se como um produtor inovador. Duarte Leal da Costa, diretor-executivo, e Nelson Rolo, diretor de enologia, ousaram arriscar e, há 10 anos, começaram a produzir o vinho Invisível, um blanc de noir de Aragonez. Para assinalar a data realizaram uma prova vertical inédita. A colheita de 2009 foi a primeira a chegar ao mercado, eram 16 mil garrafas. Revelou-se amarelo palha dourada, brilhante; com aroma de evidentes notas de evolução, melados, nuances flores desidratadas; na boca tem bom corpo e volume, ainda vivo, ligeiras sensações de uva branca em passa e toques de frutos secos; termina prolongado e seco. Muito bom! O Invisível 2010 é ainda fresco e vivo, tem aroma a fruta branca, maçã

verde desidratada, vegetal seco; na boca tem bom volume, acidez correta, notas de rebuçado, deixa um final seco e longo. As colheitas de 2011 e 2012 estão muito semelhantes, mantêm perfil delicado, fruta e notas meladas, aliados a uma sedutora frescura. O Invisível 2013 revelou notas de rebuçado de citrinos, ligeiro herbáceo. E a colheita de 2014 seduziu pela elegância e equilíbrio; um vinho muito aromático, fresco, frutado, com notas verdes; bom corpo e volume, boa estrutura, seco, fresco, deixa um final do intenso. A edição de 2015 mantém a frescura e as delicadas notas de frutos brancos; e a edição de 2016, que é mesmo quase invisível e muito brilhante, revelou harmoniosas notas frutadas, vivacidade e um final pleno de elegância. PUB

EDIÇÃO 68 • Paixão pelo vinho • 19


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