À conversa com Luís Rocha, Responsável pelo CATIM FabLab
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Revista Informativa Especializada | Periodicidade: Trimestral | ISSN 2975-9668 | Registo na ERC Nr 127971 | Propriedade e Edição, Redação e Direção: CATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica | R. dos Plátanos, 197 - 4100-414 Porto Tel : 226 159 000 | e-mail: catim@catim pt | NIF: 501630473 | Diretor: Francisco Alba | Subdiretor: Vânia Pacheco | Editor: Maria Fernandes | Estatuto Editorial Disponível em: https://www projetoscatim com/e-boletim | Colaboração: Alexandra Peixoto, Catarina Teixeira, Cláudia Fernandes, Cláudia Ribeiro, Cláudia Santana, Isabel Perfeito, Luís Rocha, Patrícia Fernandes, Ricardo Abreu
EDITORIAL
N U N O A R A Ú J O
D i r e t o r G e r a l d o C A T I M
O Impacto Irreversível da Inteligência Artificial na Indústria
A Inteligência Artificial (IA) está, definitivamente, a marcar a atualidade, tendo deixado de se tratar apenas de uma tendência, configurando uma mudança paradigmática que pode revolucionar a forma como as empresas se posicionam e atuam no mercado, impulsionando os seus níveis de eficiência e vantagens competitivas A adoção e discussão, que se tem gerado em torno da IA está a alcançar uma magnitude sem precedentes. Um dos aspetos mais notáveis desta transformação está relacionado com a capacidade de prever eventos e otimizar operações Em setores como a manufatura, logística e energia, os sistemas de IA estão a ser utilizados para monitorizar e analisar dados em tempo real, prevendo falhas de equipamentos, otimizando o uso de recursos e melhorando a qualidade dos produtos Isto resulta numa redução significativa de desperdícios e custos, ao mesmo tempo que aumenta a sustentabilidade e a competitividade das empresas Segundo a International Data Corporation (IDC), estima-se que, até 2025, o investimento em soluções de Business Analytics & IA em Portugal irá ter um crescimento anual médio de 18%, o que representa mais de 500 milhões de euros Por sua vez, até 2026, prevê-se que 75% das grandes empresas irão implementar ferramentas baseadas em IA para melhorar a sua eficiência, simplificar processos ligados à cadeia de abastecimento ou melhorar a qualidade dos seus produtos. Por sua vez e de acordo com o estudo “IDC’s Worldwide Semiannual Artificial Intelligence Systems Spending Guide” :
Em 2023, a escassez de talento levou 35% das organizações de TI a investir em competências de IA;
Em resposta às preocupações com a sustentabilidade e à incerteza económica, em 2024, 40% do G2000 (uma lista que classifica as maiores empresas globalmente) adotará ferramentas para quantificar, prever e otimizar o custobenefício do seu ciclo de vida de IA; Para acelerar o desenvolvimento da automação e maximizar os benefícios, até 2025, 50% das organizações vão adotar estratégias inteligentes de execução de negócios, acelerando todos os aspetos do ciclo de vida da automação com IA;
Até 2026, as funcionalidades orientadas para a IA serão integradas em todas as categorias de tecnologia empresarial e 75% das grandes empresas vão contar com processos baseados em IA para melhorar a eficiência dos ativos, simplificar as cadeias de fornecimento e melhorar a qualidade dos produtos;
À medida que os modelos de IA se tornam estratégicos, os responsáveis vão estar mais atentos ao risco e à governação dos modelos. Até 2025, 60% dos CFOs do G2000 pretende incorporar os riscos de IA como parte dos seus programas de risco empresarial
Até 2027, 25% das empresas G2000 vão desenvolver aplicações criadas com inteligência artificial O CATIM surge como um elemento crucial em mais esta dinâmica tecnológica, promovendo a inovação e a capacitação das empresas, no sentido de acompanharem a evolução da tecnologia. Por via da participação em iniciativas/projetos colaborativos e competitivos em que a IA surge como uma ferramenta de destaque, estando normalmente associada a novas soluções tecnológicas a integrar nos processos produtivos, proporciona às empresas acesso a conhecimento especializado, recursos tecnológicos avançados e redes de cooperação
Contudo, para incorporarem a IA, é necessário que as empresas adotem uma abordagem estratégica, garantindo que a integração destas tecnologias está alinhada com os seus objetivos de negócio Por sua vez, temos vindo a assistir a uma crescente preocupação com as questões éticas e de segurança, o que exige que a integração da IA seja feita de forma responsável e segura.
À medida que avançamos nesta nova era tecnológica, é essencial que as empresas, os governos e a sociedade em geral colaborem para maximizar os benefícios desta transformação. Políticas públicas que incentivem a inovação, programas de capacitação que preparem a força de trabalho para novas realidades e um compromisso com a ética e a sustentabilidade serão cruciais para o sucesso desta jornada.
A IA surge, assim, como mais uma aliada da transformação digital, representando uma oportunidade única para reescrever o futuro da indústria. Ao abraçar estas tecnologias com visão e responsabilidade, e com o apoio de instituições como o CATIM, acreditamos que é possível construir um futuro onde a eficiência, a inovação e a sustentabilidade caminhem lado a lado, criando um mundo melhor para as próximas gerações.
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL: O PODER DA
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL NO FUTURO DA INDÚSTRIA
Com a Inteligência Artificial (IA) como uma das grandes tendências de 2024, é imperativo que a indústria reconheça a IA como um fator-chave de progresso e resiliência no atual panorama empresarial A rápida evolução das tecnologias associadas à IA (i e , machine learning, processamento de linguagem, robótica, etc ) tem exercido um impacto substancial e transformador em múltiplos setores da indústria nacional, contribuindo para a melhoria da eficiência na alocação, produção e distribuição de recursos. Ao mesmo tempo, em função das circunstâncias relativas à sua aplicação e utilização específicas, a IA contribui para os avanços ambientais em áreas como a energia, a eficiência energética e de recursos, bem como para a mitigação e adaptação às alterações climáticas. Mas comecemos pelo início: afinal o que é a IA? Qual a sua importância? E como evoluiu tão rapidamente a ponto de se tornar, segundo muitos, "a força mais disruptiva da história"?
O termo “inteligência artificial” surgiu pela primeira vez em 1956, num workshop realizado no Dartmouth College, em New Hampshire nos Estados Unidos da América (EUA) Durante o workshop, investigadores reconhecidos da computação como John McCarthy, Marvin Minsky, Nathaniel Rochester e Claude Shannon iniciaram a discussão sobre a automação e a viabilidade de desenvolver máquinas capazes de exercer tarefas humanas [1] O workshop não foi apenas um fórum para pressuposições, mas sim o princípio de uma jornada dedicada ao desenvolvimento da IA como uma área de investigação que procura emular a inteligência humana Desde então, o conceito de IA tem sido aprimorado, contudo não existe uma definição padrão do que a IA realmente envolve
Como consequência, a maioria das definições encontradas em diversas publicações são vagas e propõem quase um ideal, em vez de um conceito mensurável Atualmente, e considerada primordial para a transformação digital das empresas, a IA tornou-se uma prioridade da União Europeia (UE)
Com o objetivo de promover uma IA de confiança, a Comissão Europeia criou, em 2018, a Aliança Europeia para a Inteligência Artificial - que é, simultaneamente, um portal de recursos e um fórum dedicado a todas as implicações jurídicas, técnicas e económicas que a IA apresenta à sociedade - e um Grupo de Peritos de Alto Nível sobre a Inteligência Artificial (GPAN IA)que tem como missão prestar aconselhamento sobre a estratégia de IA Este grupo definiu a IA como sendo sistemas de software (e eventualmente também de hardware) projetados por humanos que, face a um objetivo, atuam na dimensão física ou digital, percebendo o seu ambiente por meio da recolha e interpretação de dados (através de sensores), sejam eles estruturados ou não A partir dessa informação, realizam o raciocínio sobre o conhecimento e/ou processamento da informação obtida para decidir a melhor ação a adotar para alcançar um determinado objetivo. Posteriormente, executam essa ação através de atuadores, o que poderá levar a uma alteração do ambiente em que operam [2]. Os sistemas de IA podem adaptar o seu comportamento analisando o modo como o ambiente foi afetado pelas suas ações anteriores.
Recentemente, o Conselho da Europa aprovou o primeiro tratado internacional sobre a IA. O tratado pretende assegurar que o desenvolvimento e a utilização da IA estejam em conformidade com os direitos humanos, a democracia e o estado de direito.
ambiente
PERCEÇÕES
sensores
AÇÕES
raciocínio/processamento deinformações
TOMADADE DECISÕES
atuadores
Representação esquemática de um sistema de IA. (Esquema adaptado de [3])
O Papel da IA na Indústria Nacional
A utilização de técnicas avançadas de IA tem um enorme potencial para melhorar a indústria nacional e a sociedade em geral Em junho de 2019, o governo português apresentou a estratégia nacional AI Portugal2030 para definir os desafios e as oportunidades da IA em Portugal A estratégica concentra as suas ações na inclusão, educação, qualificação, especialização e investigação Representa um referencial estratégico para os vários instrumentos de política, como sejam o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) de apoio 2021-2027, de modo a responder adequadamente aos desafios globais que se perspetivam Dado o posicionamento geopolítico de Portugal e as oportunidades e desafios decorrentes das tendências do século XXI, torna-se imperativo que utilizemos tecnologias de IA a favor da adaptação dos processos produtivos, do consumo de energia e da utilização dos recursos
A transição digital e todas as tecnologias que esta acarreta assumem uma relevância central dada a sua natureza sistémica, ao nível da atividade produtiva e empresarial, considerando a eficiência coletiva, a investigação e a inovação (produtos e serviços de alta qualidade e valor acrescentado), produtividade, emprego qualificado, qualificação dos recursos humanos e atração de investimento. Dado este contexto, as empresas reconhecem a importância da IA. Segundo a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal - mais de um terço das empresas portuguesas, com mais de 250 funcionários, já utilizam ferramentas de IA para automatizar processos, analisar dados ou aumentar a segurança [3].
Para o aumento da produtividade laboral associada à IA, até 2035 11%-37%
Em quanto a IA poderia ajudar a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030. 1.5%-4%
Dos empregos nos países da OCDE são significantemente automatizáveis e outros 32% podem vir a enfrentar mudanças substanciais 14%
Um estudo realizado, em novembro de 2023, p Nacional de Estatística, reporta que a IA é utili das empresas portuguesas Essa percentagem é elevada (35 4%) se forem apenas consideradas as com mais de 250 funcionários Grande parte das integraram a IA na sua atividade (44 7%) utiliz identificar objetos ou pessoas através de ima tarefas relevantes são a automatização de fluxo (40.8%), a análise da linguagem escrita movimentação física de máquinas através autónomas baseadas na observação do meio envo
No entanto, a transição para sistemas baseado exigir investimentos iniciais substanciais e a req força de trabalho, o que pode ser compensado c de produtividade. O Grupo de Reflexão do Parlam dedicado a este tema refere que a percentagem es aumento da produtividade associada à IA será de 2035; e de 1 5% a 4% para a redução das emissões efeito de estufa até 2030 No setor industrial, retrata o aumento de rentabilidade, eficiência g ç , recorrendo ao machine learning, a sistemas baseados no conhecimento, visão computorizada, robótica e otimização através de quatro tipo principais de análise:
I. Descritiva: resume os dados para revelar os padrões desconhecidos que estão presentes nestes, deduzindo estatísticas acerca dos dados gerados para deteção de eventos de interesse e situações críticas dos dados monitorizados;
II. Preditiva: utiliza modelos estatísticos para prever o tamanho de uma produção ou a vida útil das máquinas, que dependem dos dados de eventos de falhas passadas A partir do histórico da máquina, um algoritmo de machine learning vai aprender padrões que relacionam os dados capturados do ativo monitorizado com uma variável de destino, que identificará a falha que vai ser prevista;
III. De diagnóstico: deteta e reporta falhas nos equipamentos e no produto.
IV Prescritiva: propõe ações para melhorar o processo e prevê o impacto da implementação destas ações.
Dado o vasto leque de aplicações da IA, torna-se inevitável que todos os setores da atividade económica sejam afetados No entanto, o impacto transformador da IA e a crescente incorporação de sistemas de IA também suscitam preocupações quanto à eliminação/redução do número de postos de trabalho, desigualdade de rendimentos e considerações éticas. Os órgãos políticos, as empresas e a sociedade em geral devem unir esforços para aproveitar os benefícios da IA, sem esquecer os desafios associados à sua utilização, assegurando uma economia justa e inclusiva
Para avaliar a capacidade das empresas em enfrentar os desafios associados à IA, o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou um estudo global que reúne dados sobre infraestruturas digitais, inovação, legislação laboral, regulação e ética Foram considerados aspetos como a escolaridade, a mobilidade laboral e a adaptação às tecnologias digitais Singapura, Estados Unidos da América (EUA) e Dinamarca ocuparam os três primeiros lugares, respetivamente O estudo conclui que as economias mais avançadas devem promover a inovação e a integração da IA, juntamente com um enquadramento regulatório robusto Nas economias emergentes, as atenções devem centrar-se no investimento em infraestruturas e competências digitais No estudo "Government AI Readiness Index 2023" da Oxford Insights, Portugal ocupa a 25ª posição mundial e a 14ª europeia. Os primeiros lugares são ocupados por EUA, Singapura, Reino Unido, Finlândia e Canadá, seguidos por França, Coreia do Sul, Alemanha, Japão e Países Baixos, que completam o top 10.
Ao nível do investimento em IA, um estudo realizado pela Boston Consulting Group (BCG AI Radar 2024), baseado em 1.406 entrevistas com executivos de empresas de 50 países, conclui que 71% dos gestores pretende aumentar o investimento em tecnologias este ano, e 89% coloca a IA entre as principais prioridades, juntamente com o reforço da cibersegurança e das ferramentas de cloud computing. Para os analistas do Boston Consulting Group, existe uma convicção clara: “este é o momento de transformar a promessa da IA generativa em impacto real nos negócios ”
No cenário empresarial atual, a IA emerge como uma área transformadora, redefinindo a maneira como as empresas operam As cadeias de abastecimento, a produção e o consumo são hoje otimizados pelo recurso a ferramentas digitais alimentadas por dados Os avanços significativos na capacidade de processamento, na disponibilidade e no tratamento de grandes volumes de dados e no desenvolvimento de algoritmos, representam marcos significativos da IA Através de algoritmos e ferramentas de processamento de dados e machine learning, a IA vem facilitar a automatização de processos, auxiliando a gestão e análise de grandes volumes de informação ultrapassando, assim, as limitações da atividade humana Em Portugal encontram-se definidas, desde 2019, um conjunto de metas a alcançar até 2030, tendo como objetivo impulsionar a adoção e o desenvolvimento das tecnologias associadas à IA. Estas metas decorrem no plano de ação da UE e seguem o exemplo de outros estados-membros Em janeiro de 2024, a Comissão Europeia lançou o pacote de inovação no domínio da IA para apoiar as empresas em fase de arranque e as pequenas e médias empresas (PME) europeias no desenvolvimento de uma IA
de confiança que respeite os valores e as regras da UE
Num contexto de necessidade de redefinição das estratégias de negócio, é na colaboração entre entidades do Sistema Científico e Tecnológico, que as empresas encontrarão as respostas para acelerar o desenvolvimento e implementação de tecnologias e aplicações baseadas em IA
O CATIM, enquanto Centro de Tecnologia e Inovação (CTI), tem adotado uma atitude proativa em relação aos desafios emergentes associados à transição digital, no sentido de atender às crescentes necessidades das empresas do setor Neste contexto, é importante destacar a sua participação em projetos como o FabLabsDeveloping competences on the Internet of Things through digital fabrication laboratories – que tem como principal objetivo o desenvolvimento de estratégias e conceitos/orientações de aprendizagem e ensino para FabLabs principalmente orientados para tecnologias relacionadas com a IA, Big Data, IoT (Internet das Coisas) e Blockchain; e a agenda mobilizadora PRODUTECH R3, que tem como objetivo promover a resiliência, o crescimento inteligente, a transição climá
da indústria para a indústria
-tica e a transformação digital da indústria nacional, através do desenvolvimento colaborativo de 85 produtos, processos e serviços (PPS) inovadores, confluindo na demonstração de 53 pilotos em empresas dos setores utilizadores. A inteligência artificial, aprendizagem computacional, sistemas de suporte à decisão, robótica cognitiva e colaborativa estão entre as principais competências utilizadas no projeto para o desenvolvimento dos 85 PPS. A aplicação da visão artificial no controlo da qualidade, a otimização dos processos de armazenamento e a tomada de decisões em logística são apenas alguns exemplos da utilização da IA neste projeto.
À conversa com Luís Rocha
Responsável pelo CATIM FabLab
“A inovação tecnológica é a resposta para os principais desafios que enfrentamos”
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E DIGITAL: OPORTUNIDADES, DESAFIOS E O FUTURO DAS EMPRESAS
Ocontexto atual de recuperação económica nacional exige uma reflexão sobre as melhores formas de fomentar uma transformação assente
na digitalização dos processos de trabalho, na Inteligência Artificial (IA) e Ciência de Dados, na robótica avançada, na impressão 3D, e na aplicação eficaz das novas tecnologias para criar produtos e serviços de elevada qualidade e de elevado valor acrescentado A adaptação constante a realidades distintas, que incorporam a dupla transição e todas as tecnologias inerentes terá um elevado impacto na atividade do tecido empresarial português, por consequência, naquilo que serão as expectativas das empresas relativamente à ação e apoio das entidades provenientes do Sistema Científico Tecnológico Nacional (Centros Tecnológicos, Universidades e Institutos Politécnicos Públicos, Laboratórios Associados e Colaborativos, Unidades de I&D e outras infraestruturas tecnológicas).
Na terceira edição da revista e-catim Boletim Digital, Luís Rocha, responsável pelo CATIM FabLab, partilha a sua visão sobre o potencial das novas tecnologias associadas à IA, ciência de dados, robótica, entre outras, e quais os desafios das empresas num mundo fortemente globalizado (com os sistemas interligados) e digitalmente conectado (produzindo enormes volumes de dados todos os dias)
A estagnação tecnológica nos dias que correm pode ter um impacto altamente prejudicial na capacidade competitiva das nossas empresas Com base na sua experiência e proximidade com o tecido empresarial, estão as empresas portuguesas bem posicionadas no contexto competitivo europeu no que diz respeito às tecnologias associadas à digitalização, inteligência artificial, entre outras?
Não existem dúvidas que tem existido um progresso significativo no nosso país em termos de capacidade de inovação nas últimas duas décadas, tanto ao nível das empresas como na generalidade dos atores do Sistema Nacional de Inovação. Os resultados mais recentes do European Innovation Scoreboard 2023 (EIS), um ranking europeu elaborado pela Comissão Europeia com publicação anual, mostram que Portugal posiciona-se como um “Inovador Moderado” , na 18.ª posição. No entanto, na edição de 2020 (EIS 2020) Portugal integrava o grupo dos países “Fortemente Inovador” . Isso significa que, apesar dos bons resultados, Portugal tem enfrentado dificuldades para acompanhar os avanços registados na europa. Assim, é crucial identificar e direcionar os nossos esforços para áreas específicas de melhoria, a fim de alcançarmos uma posição de destaque em inovação a nível europeu.
É necessário apoiar as empresas, investir em investigaç inovação Num mundo cheio de incertezas imprevisibilidade, há um facto que não deixa margem dúvidas: a inovação tecnológica é a resposta para principais desafios que enfrentamos.
Como podemos efetivamente promover uma cultur inovação nas empresas que ainda seguem mod tradicionais?
O estímulo à colaboração entre o meio empresarial entidades do sistema científico e tecnológico implementação de medidas orientadas para o investim privado em investigação e o desenvolvimento de natu empresarial, o reforço da participação em redes e progra nacionais e internacionais e a implementação de medida apoio à inovação estão entre as muitas medidas que po acelerar a mudança das empresas que continuam estagnadas tecnologicamente. Sem esquecer que é importante ter em conta o apoio no investimento tecnológico e nas infraestruturas digitais. As tecnologias digitais associadas à IA, computação em nuvem, Blockchain, Internet das Coisas (IoT), constituem-se, no seu conjunto, como um dos principais alicerces da transformação digital das empresas e sociedade em geral.
Na era da IA e da automação, qual o impacto destas áreas e das tecnologias que acarretam nas nossas empresas e sociedade em geral?
Não podemos ignorar que, atualmente, as tecnologias de IA, automatização, robótica, entre outras, são a base do progresso assente na digitalização e sustentabilidade das empresas Claro que, pelos mais variadíssimos fatores, nem todas as empresas conseguem acompanhar à mesma velocidade o avanço tecnológico e modernizar os seus processos Agora, é imperativo não ficar para trás Não existem dúvidas que as tecnologias associadas à IA, ciência dos dados etc, facilitam a automação de processos repetitivos e complexos, reduzindo o tempo necessário para a execução de determinadas tarefas Além disso, a melhoria da qualidade é outra vantagem significativa, possibilitando um controle mais preciso e consistente nos processos de produção e nos produtos finais
A redução de custos e melhorias na qualidade são consequências diretas da eficiência proporcionada por estas tecnologias Seja pela economia de recursos, otimização de processos ou gestão mais eficaz de stocks e da cadeia logística, as empresas podem operar de maneira mais económica e competitiva
A inovação tecnológica não só aumenta a competitividade das empresas no curto prazo, mas também as posiciona melhor para enfrentar desafios futuros Empresas que investem em tecnologia estão mais aptas a adaptar-se rapidamente às mudanças no ambiente de negócios, às exigências dos consumidores e às tendências de mercado emergentes Por outro lado, o avanço tecnológico também apresenta desafios significativos
Os altos custos iniciais de implementação e adoção de novas tecnologias podem ser uma barreira para muitas empresas, especialmente as pequenas e médias empresas. Além disso, a dependência crescente de tecnologia digital expõe as empresas a novos riscos, como ciberataques e violações de dados, exigindo investimentos adicionais em cibersegurança.
A automação avançada, embora melhore a eficiência, pode resultar na substituição de mão-de-obra por máquinas, levantando questões sobre o impacto nos postos de trabalho e a necessidade de adaptação dos recursos humanos. Por outro lado, a rápida obsolescência tecnológica pode significar que os sistemas e equipamentos adquiridos hoje podem tornar-se desatualizados num curto espaço de tempo, exigindo atualizações constantes e investimentos contínuos em tecnologia e equipamentos As empresas precisam estar conscientes dos desafios associados para maximizar os benefícios da inovação tecnológica de forma sustentável e estratégica
Neste domínio das novas tecnologias e tendências, que projetos em curso destaca a nível nacional e internacional?
O CATIM tem participado cada vez mais em projetos destinados a impulsionar a transição verde e digital na indústria. No que toca a projetos ligados às tecnologias de IA temos em curso, por exemplo, o projeto FabLabs – Developing competences on the Internet of Things through digital fabrication laboratories. Este projeto conduzirá sem dúvida a uma melhor compreensão de como ensinar e aprender os diferentes tópicos relacionados com os tópicos da IoT, num contexto de Fablab (laboratórios de fabrico digital). Além disso, será possível tirar partido da experiência de vários parceiros especialistas para melhorar a estratégia de desenvolvimento de novos materiais relacionados com a IoT, IA e Blockchain. Indiretamente estes resultados constituirão, certamente, uma oportunidade interessante para atrair estudantes, ou outros interessados, para descobrir e aprender estes tópicos emergentes Os principais objetivos do projeto incluem:
I Desenvolvimento de estratégias e conceitos/orientações de aprendizagem e ensino para FabLabs principalmente orientados para tecnologias relacionadas com a IoT como Blockchain e IA/Big Data;
II Desenvolvimento de métodos didáticos abrangendo vários grupos-alvo (licenciatura universitária e público em geral); III Desenvolvimento de material de aprendizagem (aprendizagem em formato bLearning, elearning, presencial e workshops);
IV Desenvolvimento de currículo para formação de conceção, fabrico de protótipos utilizando tecnologias de dados, IA/Big Data aplicados à indústria ou similares, entre outros objetivos
- Developing competences on the Internet of Things through digital fabrication laboratories
Como é que o CATIM encara o avanço tecnológico em Portugal e as tendências para o futuro?
Estamos cientes que serão muitos os desafios, mas também são eles que vêm acelerar a necessidade de adaptação e inovação em áreas que já atuamos
No CATIM, temos acompanhado de perto o avanço tecnológico e reconhecemos a importância crucial das parcerias e colaboração entre as diferentes organizações e empresas Ao longo dos anos, temos sido proativos na procura e fomento de colaborações estratégicas com empresas e outras entidades do SCT, nacionais e internacionais, trabalhando em conjunto para impulsionar a inovação e o desenvolvimento sustentável É de destacar a nossa proximidade com as empresas, e contribuição em áreas como a indústria (de uma forma transversal em diversos setores), a energia, a sustentabilidade e circularidade, entre outros Estamos também mais capacitados para acrescentar valor à indústria, quer pelo investimento continuado em tecnologia, quer pela melhoria das nossas competências e capacidades tecnológicas. Estamos cientes que serão muitos os desafios, mas também são eles que vêm acelerar a necessidade de adaptação e inovação em áreas que já atuamos.
FabLabs
PROJETOS
Notícias e Destaques
PRODUTECH R3
REUNIÃO DE COORDENAÇÃO TRIMESTRAL DA AGENDA MOBILIZADORA PRODUTECH R3
3 de abril 2024 | Porto
No dia 3 de abril, realizou-se nas instalações do CATIM Porto mais uma reunião presencial de Coordenação Operacional da Agenda Mobilizadora PRODUTECH R3 - Recuperação-ResiliênciaReindustrialização, financiada pela União Europeia no âmbito do programa NextGeneration EU através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)
Este projeto reúne 108 parceiros dos quais 45 são empresas da Fileira de Tecnologias de Produção (FTP), 37 empresas de setores industriais e 26 entidades do Sistema Científico e Tecnológico nacional
Trimestralmente os coordenadores dos 20 work packages (15 programas transformadores, 3 programas horizontais e 2 programas de suporte) reúnem-se com o objetivo de partilhar os últimos desenvolvimentos e resultados obtidos em cada work package, bem como planear os próximos passos e garantir a cooperação entre os parceiros e o sucesso do projeto
10 AÇÕES CAPACITAÇÃO
10 WORKSHOPS TEMÁTICOS
2 SESSÕES (Divulgação do projeto e resultados)
CarbonFree Guide4Metal
AIMMAP E O CATIM APRESENTAM UM PROGRAMA DE 10 AÇÕES DE CAPACITAÇÃO
E 10 WORKSHOPS NO ÂMBITO DO PROJETO CARBONFREE GUIDE4METAL
A AIMMAP e o CATIM uniram esforços no sentido de acelerar a mudança de paradigma na utilização dos recursos, promovendo a transição definitiva para uma economia neutra em carbono Este esforço conjunto materializou-se no projeto CarbonFree Guide4Metal, que tem como principal objetivo a criação de um roteiro de descarbonização e capacitação da indústria do METAL PORTUGAL, constituindo, assim, um apoio central rumo a uma transição coesa e criando importantes sinergias entre empresas e players centrais, com competências técnicas orientadas para a valorização da atividade industrial
Os 10 workshops assumem o formato presencial e serão realizados em 10 localidades nacionais diferentes, contando com a participação de especialistas em economia circular, eficiência energética e tecnologias de descarbonização e sustentabilidade Para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, o primeiro workshop realizou-se no dia 5 de junho e teve lugar no emblemático edifício da Alfândega do Porto
As 10 ações de capacitação, em formato online, abrangem temas distintos que têm como objetivo capacitar e incentivar a indústria para a adoção das boas práticas e recomendações plasmadas no roteiro A primeira ação, realizada nos dias 19 e 20 de junho, foi conduzida por Inês Costa, Consultora e Ex-Secretária de Estado do Ambiente, e centrou-se no tema “Sustentabilidadeeasmetasdedescarbonização”
A participação nestas ações é gratuita, mas a inscrição é obrigatória! Conheça todas as iniciativas do projeto e garanta a sua presença nas próximas sessões.
Consulte a agenda em: https://carbonfreemetalportugal.pt/agenda/
TEAR TÍTULO DE EMISSÕES PARA O AR
CláudiaRibeiro RicardoAbreu
Por Cláudia Ribeiro, Diretora da Unidade de Sustentabilidade, AmbienteeSegurançadoCATIM, e Ricardo Abreu, Técnico SuperiordeAmbientenoCATIM
A emissão de poluentes gasosos, resultantes das diversas atividades económicas e processos industriais, nos quais se inclui a queima de combustíveis, processos de transformação, tratamento de superfícies e revestimento de materiais, entre outros, contribuem cada vez mais para um aumento da poluição atmosférica potenciando riscos para a saúde humana e para o meio ambiente. Dada a necessidade de prevenir e controlar a emissão destes poluentes, as instalações abrangidas pelo Regime de Emissões para o Ar (REAR) - Decreto-Lei n º 39/2018, de 11 de junho - devem possuir um Título de Emissões para o Ar (TEAR)
O TEAR, parte integrante do Título Único Ambiental (TUA), é emitido pela APA ou CCDR da respetiva área de jurisdição e estabelece as condições em matéria de emissões para o ar, incluindo o regime de monitorizaçãom a que a atividade da instalação tem de dar cumprimento
O pedido de emissão do TEAR deve ser efetuado até 60 dias antes do termo dos seguintes prazos:
As MIC (Médias Instalações de Combustão) existentes com potência térmica superior a 5 MW devem ser detentoras de TEAR válido a 1 de janeiro de 2024
As MIC existentes com potência térmica inferior ou igual a 5 MW e superior ou igual a 1 MW devem ser detentoras de TEAR válido a 1 de janeiro de 2029
As instalações abrangidas pelo capítulo V do Decreto-Lei n º 127/2013, de 30 de agosto, e que não sejam abrangidas pelo capítulo II do mesmo decreto-lei, devem ser detentoras de TEAR válido a 1 de janeiro de 2029
As instalações existentes abrangidas pelas alíneas c), d) e e) do n º 1 do artigo 2.º do presente decreto-lei (atividades industriais sujeitas a licenciamento industrial e monitorizações) devem ser detentoras de TEAR válido a 1 de janeiro de 2029.
Independentemente dos prazos indicados, os operadores devem solicitar de imediato o pedido TEAR sempre que: Ocorra a instalação de uma nova fonte fixa;
Exista alteração a nível estrutural de uma fonte fixa;
Exista alteração da periodicidade de monitorização e/ou alteração das características da emissão
É através da plataforma SIR – Sistema Indústria Responsável, que os estabelecimentos industriais conseguem dar início ao pedido de TEAR Nesta plataforma será efetuada a interligação com a plataforma Siliamb onde se desenrolará grande parte do processo
Para que o pedido de TEAR seja efetuado de uma forma correta, o mesmo deverá ser suportado por informação factual que sustente os dados apresentados Podemos, por exemplo, salientar a apresentação de estudo / dimensionamento das fontes fixas existentes no estabelecimento industrial, de acordo com a metodologia prevista na Portaria n.º 190-A/2018 de 2 de julho, que estabelece as regras para o cálculo e para a realização de estudos de dispersão de poluentes atmosféricos.
Sempre focado no contributo para a inovação e competitividade da indústria nacional, o CATIM tem vindo a apoiar várias empresas no cumprimento dos requisitos legais associados a este tema.
METROLOGIA E A SUSTENTABILIDADE
Por Isabel Perfeito, Responsável da Qualidade da Unidade de MetrologiadoCATIM
O Dia Mundial da Metrologia, celebrado anualmente a 20 de maio, comemora a assinatura do Tratado do Metro em 1875, um acordo internacional desenhado para assegurar que mundialmente todos utilizariam as mesmas bases de medição com o Sistema Internacional de Unidade (SI), garantindo assim o acesso a mercados justos e abertos numa sociedade eficiente e tecnológica Este ano celebra-se pela primeira vez enquanto Dia Internacional designado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) Esta designação abre novos caminhos para promover a Metrologia, alinhando-se com a missão da UNESCO de construir um mundo melhor através da ciência e da educação
As inúmeras oportunidades de medição que contribuem para o estabelecimento de uma economia global sustentável e meio ambiente, são essenciais para proteger o planeta, garantir vidas dignas a todas as pessoas e alcançar o crescimento económico inclusivo Fornece a base para a tomada de decisões baseada em dados, vital para o desenvolvimento de políticas de sustentabilidade
Ao garantir medições exatas em vários aspetos da sustentabilidade, a Metrologia ajuda organizações, governos e cada um de nós a fazermos escolhas informadas que contribuem para um futuro mais sustentável
No âmbito da Metrologia Industrial, a calibração desempenha um papel crítico, que impacta nos três pilares da Sustentabilidade, e que são utilizados para definir e medir a sustentabilidade como os efeitos sociais, económicos e ambientais Numa primeira abordagem, a calibração regular de dispositivos de medição utilizados em processos de produção, contribui para a otimização desses processos, minimizando o tempo de inatividade da produção, garantindo fiabilidade e qualidade das medições Mas a Sustentabilidade na Metrologia vai mais longe, uma vez que a utilização dos equipamentos são transversais a todas as áreas de atividade, e tanto está presente quando se monitoriza emissões toxicas que afetam a segurança dos trabalhadores, como também, por exemplo, está presente na utilização integrada de software de medição nos processos de calibração, reduzindo a possibilidade desses mesmos equipamentos que monitorizam as emissões, estarem fora do período de calibração, e no limite causar danos à comunidade e ambiente.
A Metrologia, aplicada a calibrações e ensaios, é efetivamente uma ferramenta prática e que possibilita o alinhamento dos processos industriais com as necessidades do mercado, garantindo também a conservação dos bens naturais
O CATIM, enquanto Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica, dispõe de 6 laboratórios acreditados na área da metrologia (calibrações e ensaios), que contribuem diretamente para a melhoria dos processos industriais e apoiam o setor na sua jornada rumo à sustentabilidade, visando sempre promover um futuro mais sustentável
REVISÃO DA ISO 9000 E ISO 9001
Por Alexandra Peixoto, da Unidade de Qualidade e InovaçãodoCATIM
O ISO/TC 176 iniciou um ciclo de revisão das normas ISO 9000 [1] e ISO 9001 [2] em dezembro de 2023, com os trabalhos de desenvolvimento a decorrerem em 2024 Neste momento, os documentos estão na fase de CD (Committee Draft), com inquéritos que terminaram em junho
A normalização na área da gestão da qualidade é promovida e coordenada pela APQ – Associação Portuguesa da Qualidade (ONS), através da CT 80Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade (sendo o CATIM membro da CT 80)
O objetivo do ISO/TC 176 é lançar a próxima fase do projeto (DIS) em agosto de 2024 (DIS 9001), com a nova versão ISO disponível no final de 2025 Com estas versões, pretende-se assegurar que o processo de atualização responda às necessidades atuais e futuras, facilitando a sua compreensão e aplicação pelos utilizadores.
Versões em vigor:
[1] NP EN ISO 9000: 2015 Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário (ISO 9000:2015) / ISO 9000: 2015 - Quality management systems Fundamentals and vocabulary
[2] NP EN ISO 9001: 2015 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos (ISO 9001:2015) / ISO 9001: 2015 Quality management systems Requirements
176/SC 1/WG
ONS CATIM
Organismo de Normalização Setorial
ACESSO A NORMAS HARMONIZADAS
Por Alexandra Peixoto, da Unidade de Qualidade e InovaçãodoCATIM
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA (TJUE) (DECISÃO DO PROCESSO C-588/21 P)
No dia 5 de março de 2024, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) decidiu (processo C-588/21 P) que existe um interesse público superior na divulgação de normas harmonizadas A decisão anula a recusa da Comissão Europeia em conceder acesso a quatro normas harmonizadas ao abrigo do Regulamento (CE) n º 1049/2001:
EN 71-4:2020 Safety of toys - Part 4: Experimental sets for chemistry and related activities
EN 71-5: 2015 Safety of toys - Part 5: Chemical toys (sets) other than experimental sets
EN 71-12:2016 Safety of toys - Part 12: N-Nitrosamines and N-nitrosatable substances
EN 12472:2020 Method for the simulation of accelerated wear and corrosion for the detection of nickel release from coated items
*normasnoâmbitodaCT122(ONSCATIM)
NPEN 71-4:2020 Segurança de brinquedos – Parte 4: Conjunto de experiências químicas e atividades relacionadas *
NPEN 71-5: 2015 Segurança de brinquedos - Parte 5: Brinquedos químicos (conjuntos) excluindo os conjuntos de experiências químicas (norma disponível em português) *
NPEN 71-12:2016 Segurança de brinquedos - Parte 12: N-Nitrosaminas e substâncias N-nitrosáveis *
NPEN 12472:2020 Método para a simulação de desgaste e corrosão para a deteção de libertação de níquel de artigos revestidos
Segundo o CEN e o CENELEC, a proteção dos direitos de autor das normas harmonizadas não está em causa No entanto, a decisão/acórdão do TJUE declara que existe um interesse público superior na sua divulgação, pelo que a decisão “apela a uma abordagem equilibrada para tornar essas normas (ver quadro) acessíveis protegendo simultaneamente os direitos de propriedade intelectual” [1]
Este Acórdão do Tribunal de Justiça terá um impacto significativo no trabalho de normalização na Europa e tornará gratuito o acesso às normas europeias harmonizadas que estejam contextualizadas neste processo.
CJEU press release
Judgment of the CJEU
[1] IPQ: Apresentação Webinar - Marcação CE, Organismos Notificados e Normas Harmonizadas, 20 de junho de 2024
CONHEÇA AS INICIATIVAS E EVENTOS DO CATIM
Iniciativas & Eventos Passados
III JORNADAS DE ENGENHARIA MECÂNICA - ISEP
11 de abril 2024
DIA MUNDIAL DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
28 de abril 2024
LABSUMMIT 2024
16 a 18 de maio 2024
III SIMPÓSIO DE METROLOGIA DO DOURO SUPERIOR
24 de maio 2024
EUROSHNET 2024
20 e 21 de junho 2024
WORKSHOP “ROTEIROS DE DESCARBONIZAÇÃO DO METAL PORTUGAL
5 de junho 2024
Iniciativas & Eventos Futuros
2º WORKSHOP “ROTEIRO DE DESCARBONIZAÇÃO DO METAL PORTUGAL
5 de julho 2024
WORKSHOP “OS DADOS NAS EMPRESAS: OPORTUNIDADES E DESAFIOS”
11 de julho 2024
INICIATIVAS & EVENTOS PASSADOS
TRANSIÇÃO VERDE
AIMMAP E CATIM CELEBRARAM O DIA MUNDIAL DO AMBIENTE COM UMA INICIATIVA DEDICADA
5 de junho de 2024 | Porto, Portugal
À DESCARBONIZAÇÃO
Para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, celebrado no passado dia 5 de junho, a AIMMAP e o CATIM realizaram um workshop sobre os Roteiros de Descarbonização do METALPORTUGAL.
O workshop “Roteiros de Descarbonização do METAL PORTUGAL”, faz parte de um programa de dez workshops no âmbito do projeto CarbonFree Guide4Metal O evento realizou-se no emblemático edifício da Alfândega do Porto e contou com a presença de mais de sessenta participantes Carla Gonçalves, em representação da AIMMAP, presidiu à sessão de abertura, e ao longo da sua intervenção enfatizou que a atual sobrecarga sobre os recursos naturais existentes no planeta, é absolutamente insustentável, e que todos teremos de fazer alterações profundas para que em 2050 o consumo de recursos naturais se aproxime de zero. Sublinhando que sem sustentabilidade também não haverá crescimento, destacou que “esta mudança só será possível através de um processo interativo e iterativo, que exige ciclos de aprendizagem entre todos os envolvidos” .
Nesta iniciativa participaram ainda Luísa Magalhães, Diretora-Executiva da S Waste Portugal, Viviana Pinto e Ricardo Barbosa do INEGI, que nas suas interven desenvolveram com grande detalhe e expertise os temas da economia circ avaliação do ciclo de vida do produto, eficiência energética e tecnologia descarbonização, temas estes naturalmente enquadrados no setor metalúrgi metalomecânico.
Seguiu-se a intervenção de João Campos da Humb Consulting que apresentou o ro da descarbonizaçao do METAL PORTUGAL, enquadrando o mesmo num conjun medidas que visam contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica
Já no final da manhã, o encerramento ficou a cargo da Carolina Duque, que representação do CATIM deu a conhecer o website do projeto e apresentou duas ferramentas digitais interativas: a “Pegada METAL”, já em funcionamento, e o “ METAL” que estará disponível brevemente Estas ferramentas vão auxiliar as em do setor para o cálculo da pegada de carbono da empresa e calcular o rot descarbonização
Através de um exemplo prático, Carolina Duque utilizou a calculadora “Pegada M para explicar a cada uma das empresas presentes, como podem calcular de um fácil e relativamente automática, a pegada da sua empresa
O próximo workshop será já no dia 4 de julho, em Santarém INSCRIÇÕES
I&D + INOVAÇÃO
CATIM na EUROSHNET 2024 - 8th European Conference on standardization, testing and certification in the field of occupational safety and health: World in transition ‒ Europe in adaptation ‒ OSH under pressure
20 e 21 de junho de 2024 | Cracóvia Polónia
O CATIM esteve representado na EUROSHNET 2024 - 8th European Conference on standardization, testing and certification in the field of occupational safety and health: World in transition ‒ Europe in adaptation ‒OSH under pressure. A conferência teve lugar em Cracóvia, na Polónia, nos dias 20 e 21 de junho de 2024. Foi apresentado o trabalho
Workplaces Digital Transformation: Psychosocial Exposure and Mental Health Trends, da autoria de Cláudia Fernandes (CATIM). Com este trabalho, foram revistos os principais impulsionadores e barreiras
identificados na literatura e nas normas, no que diz respeito à saúde psicossocial e mental no trabalho, às tendências associadas à digitalização e normalização, e à sua transposição para a prática nos ambientes de trabalho. Este estudo conclui que existem papéis mediadores entre a exposição a fatores psicossociais, a saúde mental dos trabalhadores e a transformação digital dos locais de trabalho.
Os resultados apontados são úteis para pesquisas futuras, para decisores políticos, gestores e trabalhadores e outras partes interessadas.
I&D + INOVAÇÃO
labsummit 2024
16 a 18 de maio de 2024 | Coimbra, Portugal
O CATIM marcou presença no labsummit 2024, realizado no Convento São Francisco, em Coimbra, nos dias 16 a 18 de maio Promovido pelo ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade), em parceria com a Ambidata Group e a Relacre (Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal), este evento reuniu durante três dias uma variedade de palestras, workshops e networking Enquanto "Sponsor" do evento, para além de um espaço expositivo, o CATIM contou com a possibilidade de realizar duas comunicações orais:
Workshop "Industrial Labs & Good Practices - a continuous challenge" apresentado pela Alexandra Peixoto, da Unidade de Qualidade e Inovação do CATIM;
Supporting the Industry in the Energy Transition: Hydrogen Strategies and Key Actions, apresentado pela Maria Fernandes da Unidade de Projetos do CATIM.
METROLOGIA
SIMPÓSIO DE METROLOGIA “SIMPMET 2024”
24 de maio de 2024|Miranda do Douro, Portugal
Realizou-se no dia 24 de maio, no Auditório Municipal de Miranda do Douro, a 10ª edição do Simpósio de Metrologia (SimpMet), conjuntamente com o 3º Simpósio de Metrologia do Douro Superior Este evento, organizado pelo CATIM, pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), pelo Instituto Electrotécnico Português (IEP), pela Unidade Local de Saúde São João, EPE (ULSSJ) e pela Associação de Municípios do Douro Superior de Fins Específicos (AMDSFE), contou com o apoio do Município de Miranda do Douro e da Especialização em Metrologia da Ordem dos Engenheiros A temática desta edição foi subordinada ao tema “Sustentabilidade” alinhada com as celebrações do Dia Mundial de Metrologia 2024, celebrado a 20 de Maio O CATIM, em particular a Unidade de Metrologia, continuarão a promover a disseminação de conhecimento no domínio da Metrologia.
AHS
DIA MUNDIAL DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
28 de abril de 2024|Porto, Portugal
No dia 28 de abril, o CATIM assinalou o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho As lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho derivam de fatores de risco profissionais como a repetibilidade, transporte e manuseamento de cargas, e a adoção de posturas menos corretas durante o trabalho. Para evitar este tipo de lesões é muito importante realizar as tarefas de forma adequada e praticar, se possível, exercício físico regular.
A equipa da Unidade de Sustentabilidade, Ambiente e Segurança (AHS) do CATIM desenvolveu um breve vídeo exemplificativo de movimentos que podem e devem ser realizados com vista à introdução no dia a dia de exercícios de ginástica laboral
A título complementar, indicamos que este ano a OIT (Organização internacional do Trabalho) escolheu o tema “Impactos das mudanças climáticas na segurança e saúde no trabalho” para comemorar este dia.
WORKSHOP "ROTEIROS DE SUSTENTABILIDADEDISCOVER SUSTAINABILITY”
5 de junho de 2024|Famalicão Portugal
O CATIM participou no workshop "Roteiros da Sustentabilidade - Discover Sustainability" . Este evento visou sensibilizar as Pequenas e Médias Empresas (PME) da região sobre a importância das práticas de Environmental, Social and Governance (ESG). Organizado com o apoio da AICEP, CCDR-N, IAPMEI, I.P., e CIP, contou com a presença de diversos representantes do setor público e privado Em representação do Business Council for Sustainable Development (BCSD) Portugal, Tiago Carrilho e Rafael Botelho abordaram os desafios atuais, riscos, oportunidades e tendências relacionadas com a sustentabilidade empresarial Durante o workshop, discutiram casos de sucesso, apresentaram ferramentas e soluções práticas e promoveram um diálogo interativo com os participantes A sessão encerrou com perguntas e respostas, permitindo esclarecer dúvidas e partilhar experiências.
O evento também contou com a participação de Augusto Lima, Vereador da Economia e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Famalicão; Ricardo Simões, Diretor da Inovação da CCDR-N, I P ; Luís Guerreiro, Presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI; Sílvia Machado, Diretora Executiva da Sustentabilidade da CIP; e Pedro Sousa Rodrigues, Assessor do Conselho de Administração da AICEP Portugal Global Em geral, os oradores destacaram a importância da sustentabilidade nas empresas e a necessidade urgente de integrar práticas ESG para garantir a competitividade e a resiliência das PME no mercado global
CONFERÊNCIA DO CLUSTER HABITAT SUSTENTÁVEL 2024
19 de abril de 2024|Aveiro, Portugal
O CATIM marcou presença na Conferência do Cluster Habitat Sustentável 2024, com a exposição de um poster intitulado “LabH2 CATIM – Um Contributo para a Transição Energética e Descarbonização da Economia” , destacando o papel do centro na área do hidrogénio
Durante a conferência foram abordados diversos temas alinhados com 4 áreas estruturantes: “Territórios e Cidades Sustentáveis” , “Ambiente e Eficiência de Recursos” , “Produtos e Soluções Sustentáveis” e “Saúde e Bem-estar no Habitat” .
EDUCAÇÃO
F1 IN SCHOOLS: FINAL REGIONAL 2024
11 de abril de 2024|Penafiel Portugal
O CATIM, juntamente com o CTCP (Centro Tecnológico do Calçado de Portugal) promoveram a final regional 2024 do desafio “F1 in Schools” 2024 O "F1 in Schools" é um concurso internacional destinado a alunos do ensino básico (3º ciclo) e secundário.
O objetivo é que os estudantes trabalhem de forma interdisciplinar nas áreas STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics), desafiando-os a projetar e construir um carro de Fórmula 1 em miniatura. Para executar o projeto, os alunos utilizam ferramentas de design em CAD/CAM e aplicam conhecimentos de mec
Os carros produzidos competem entre si numa pista de 20 metros, sendo o objetivo percorrê-la no menor tempo possível. Com regulamentos rigorosos, similares à Fórmula 1, os participantes aprendem diversos aspetos sobre engenharia de uma forma divertida e são avaliados por um júri composto por elementos com conhcecimentos nas áreas de engenharia, marketing, negócio, entre outras áreas.
Este ano a final decorreu em Penafiel, no Parque de Feiras e Exposições, e teve o apoio do município de Penafiel e da Penafiel Activa.
FEIRA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA NAVAL - NAVALIA
Representado por Francisco Alba, o CATIM marcou presença na Feira Internacional da Indústria Naval - NAVALIA, realizada entre os dias 21 e 23 de maio, em Vigo (Espanha) Esta feira ocorre bianualmente e é considerada a maior feira ibérica da indústria naval O CATIM esteve presente para promover o Projeto TWIN NAVAUX, cujo objetivo é estabelecer a base tecnológica e as condições de formação do pessoal necessário para facilitar a implementação massiva de gémeos digitais de produto, tanto no setor naval como em outros setores produtivos da Eurorregião
QUALIDADE E INOVAÇÃO
III JORNADAS DE ENGENHARIA MECÂNICA
10 de abril de 2024|Porto, Portugal
O CATIM, representado por Alexandra Peixoto da Unidade de Qualidade e Inovação, participou na sessão "Competências na Construção: Normalização e Internacionalização" , integrada no programa das III Jornadas de Engenharia Mecânica JEM'24 O evento abordou temas como a normalização e certificação como suporte à internacionalização no setor da construção metálica e os principais desafios enfrentados pelas partes envolvidas (empresas, setor de ensino superior e científico, entidades de avaliação da conformidade, entre outros) A sessão foi moderada pela Eng ª Elza Fonseca (ISEP) e contou com a intervenção de Alexandra Peixoto (CATIM) e da Eng.ª Bruna Sousa (STOW Portugal).
TRANSIÇÃO VERDE
HER GENERAL ASSEMBLY
13 de junho de 2024|Budapeste, Hungria
O CATIM esteve presente em mais uma Assembleia Geral da Rede Hydrogen Europe Research (HER), realizada em Budapeste no dia 13 de junho. Durante a Assembleia Geral, a HER e os seus membros reuniram-se para partilhar as principais atividades desenvolvidas pela rede, estratégias futuras para o hidrogénio verde e outros assuntos de interesse para os membros e comunidade em geral
O CATIM mantém um papel ativo nesta rede através da sua participação em diferentes comités técnicos, onde são discutidas as prioridades estratégicas do hidrogénio e elaborados roteiros que apoiarão a Comissão Europeia na definição de planos de trabalhos anuais para o Horizonte Europa. O evento constitui uma excelente oportunidade de networking, partilha de ideias e de boas práticas entre os diferentes membros da rede
FabLabs
COORDENAÇÃO DO PROJETO FABLABS REUNIU EM TREVISO, ITÁLIA
4 e 5 de junho de 2024|Treviso, Itália
Nos dias 4 e 5 de Junho, decorreu na T2i – Transferimento Tecnologico e Innovazione, em Treviso (Itália), mais uma reunião do projeto FabLabs "Developing competences on the Internet of Things through digital fabrication laboratories” , no âmbito do programa Erasmus+KA2. O projeto é coordenado pela Universidade Ljubljana (Eslovénia) e tem como parceiros o CATIM, a Universidade de Bremen (Alemanha), a Universidade de Vigo e o CESGA - Centro de Supercomputação da Galiza (Espanha). Os objetivos deste projeto preveem o desenvolvimento de estratégias e conceitos/orientações de aprendizagem e ensino em contextos de FabLabs (Laboratórios de fabrico digital) principalmente orientados para tecnologias relacionadas com a Internet das Coisas como Blockchain e IA/Big Data; O desenvolvimento de métodos pedagógicos abrangendo vários grupos-alvo (licenciatura universitária e público em geral); o desenvolvimento de material de formação em formatos bLearning, elearning, presencial e workshops; O desenvolvimento de currículo para formação de conceção, fabrico de protótipos incorporando tecnologias de dados, IA/Big data aplicados à indústria ou similares Nesta reunião, o CATIM esteve representado por Luís Rocha e Susana Vieira onde se verificou o estado das tarefas na concepção dos materiais pedagógicos e conteúdos, a definição de estratégias de disseminação e preparação de eventos para 2025
VISITA À ESAN-UA (ESCOLA SUPERIOR AVEIRO-NORTE)
A convite da Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias da Produção Aveiro - Norte (ESAN), o CATIM realizou uma visita a esta escola no dia 7 de junho. A visita teve como principal objetivo estreitar relações e promover uma reflexão conjunta e prospetiva sobre futuros projetos e parcerias entre as duas instituições.
A ESAN, uma unidade orgânica da Universidade de Aveiro, desenvolve atividade nas áreas do design e desenvolvimento de produto, da organização industrial, das tecnologias e sistemas da produção e das tecnologias e sistemas de informação e comunicação, quer através da sua oferta de ensino de nível superior quer através da sua oferta de ensino e formação póssecundária de natureza técnica e profissionalizante
Recebidos pelo Diretor da Escola, Professor Doutor José Martinho, e por outros membros do corpo docente (Professora Cármen Guimarães, Professor Paulo Lima e Professor António Gomes), a visita consistiu numa reunião de trabalho para avaliar possíveis ações conjuntas e discutir as necessidades para projetos futuros, seguida de uma visita guiada às instalações e aos laboratórios Durante a visita, foram debatidas oportunidades para o desenvolvimento de projetos conjuntos, especialmente em áreas estratégicas como automação, robótica, manufatura aditiva, design de produto e outras tecnologias emergentes
Esta visita representou uma oportunidade única, não só para estreitar as relações entre o CATIM e a ESAN, mas também para promover a troca de conhecimentos e experiências, e sobretudo para identificar oportunidades e parcerias futuras.
INICIATIVAS & EVENTOS FUTUROS
4 de julho SANTARÉM
2º WORKSHOP “Roteiro de Descarbonização do METAL PORTUGAL
ESTATÍSTICA APLICADA AOS PROCESSOS DE FABRICO (SPC E FERRAMENTAS DA QUALIDADE)
Data
Horário
09:00-17:00
Duração 12 de setembro 2024
7 horas
Modalidade PRESENCIAL
Formador/a
Marta Mendes
INSCRIÇÃO
VDA 6 5 AUDITORIA DE PRODUTO
Data
10 e 12 de setembro 2024
09:00-12:30 Horário
Duração
7 horas
Modalidade ONLINE
Formador/a
Alexandra Peixoto
INSCRIÇÃO
VDA 6 3 - AUDITORIA DE PROCESSO - REQUISITOS E ABORDAGEM
Data
17, 19, 24 e 26 de setembro 2024
09:00-11:30 Horário
Duração
10 horas
Modalidade ONLINE
Formador/a
Alexandra Peixoto
INSCRIÇÃO
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA GERIR A SAÚDE PSICOLÓGICA E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS EM CONTEXTOS DE TRABALHO - ABORDAGEM IS0 45003:2021
Data
19 de setembro 2024
09:30-1730 Horário
Duração
7 horas
Modalidade PRESENCIAL
Formador/a
Claudia Fernandes
INSCRIÇÃO
SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
SEGURANÇA DE MÁQUINAS
Data
Horário
09:00-13:00
Duração 23, 25 e 27 de setembro 2024
12 horas
Modalidade ONLINE
Alberto Fonseca Formador/a
INSCRIÇÃO
DIRETIVA ATEX
Data Horário
09:00-13:00
Duração 11 de setembro 2024
4 horas
Modalidade PRESENCIAL
Gustavo Cruz Formador/a
INSCRIÇÃO
SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS DE TRABALHODIRETIVA EQUIPAMENTOS DE TRABALHO
Data
24, 26 de setembro, 1 e 3 de outubro 2024
09:30-12:00 Horário
Duração
10 horas
Modalidade ONLINE
Francisco Silva Formador/a
INSCRIÇÃO
SUSTENTABILIDADE E AMBIENTE
CÁLCUÇO DA PEGADA DE CARBONO DA ORGANIZAÇÃO E PRODUTOS - ISO 14064-1 E ISO 14067
Data
24 e 26 de setembro 2024
09:00-12:30 Horário
7 horas Duração
Modalidade ONLINE
Formador/a
Raquel Coelho
INSCRIÇÃO
CERTIFICAÇÕESE
RECONHECIMENTOS
ENCONTRE O SEU PARCEIRO PARA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
PRODUTECH DIH é uma porta de entrada para tornar as indústrias mais digitais e consequentemente mais competitivas, seja ao nível dos modelos de negócio, processos, produtos ou serviços
boas festas e viva os santos populares
PORTO (sede)
Rua dos Plátanos, 197 4100-414 - Porto
Tel : 226 159 000 catim@catim.pt
BRAGA
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Tel.: 253 193 705
LISBOA
Estrada do Paço do Lumiar - Campus do Lumiar, Edifício Q, 1649-038 - Lisboa
