kierkergaard nietzsche e heidegger o pensamento conteporâneo e a critica a metafísica.

Page 305

Robson Costa Cordeiro (Org.) | 305

brincando de criar e destruir, jogando inocentemente o jogo de pedras, nunca saciado, sempre despertado de novo pelo impulso do jogo, construindo e derrubando montinhos de areia à beira-mar! Na verdade, não é Zeus quem joga. Zeus é o tempo, o jogo e, por isso, a própria imagem da divindade. Diante de tão bela imagem, o desperto, o sabedor, o que algum dia viveu um instante extraordinário, conforme anunciava Nietzsche, deveria dizer: “Nunca vi coisa mais divina!” E para que então deus, ser, substância e todas as imagens do um e do imperecível, se já temos o jogo, a fu/sij como jogo do mundo? Referências ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. de Valentin García Yebra. Madrid: Editorial Gredos, 1990. BÍBLIA SAGRADA. Tradução de Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin. São Paulo: Paulus, 1990. CARNEIRO-LEÃO, Emmanuel. O pensamento originário no fragmento 16 de Heráclito. In: Filosofia grega – uma introdução. Teresópolis: Daimon Editora, 2010. HEIDEGGER, Martin. Alethéia (Heráclito, fragmento 16) In: Ensaios e conferências. Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2002b. ___________________. “...poeticamente o homem habita...” In: Ensaios e conferências. Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2002b. __________________. Hegel. Traducción de Dina V. Picotti C. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2007. ___________________. Heráclito. Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.