Revista Plano Brasília Ed. 147

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MAIO 2018 ANO 17 - ED. 147 - R$ 5,30

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A cura através da terapia quântica Conheça os tratamentos quânticos que tem melhorado as vidas de milhares de pacientes no Brasil e no mundo

ENTREVISTA José Paulo Furtado, da N Produções EDUCAÇÃO Escolas adotam a Pedagogia de Projetos SAÚDE Dieta detox com micronutrientes DECORAÇÃO 2018 é o ano das cores, formas e novidades para quem quer decorar com identidade


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Entrevista pág. 8 RetroPolítica pág. 12 Artigo pág. 16 Política BSB pág. 18 Conbran pág. 22 Planos & Negócios pág. 28 Educação pág. 30 Cultura pág. 34 Dieta detox pág. 36 Terapia Quântica pág. 38 Lançamento pág. 46 Plano Gastrô pág. 48 Decoração pág. 50 Beleza pág. 54

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A vontade de construir histórias felizes nos trouxe até aqui. E é ela que vai nos levar cada dia mais longe.

Há 36 anos, a Emplavi nascia da vontade de fazer diferente. Era um desejo de dar forma a diversos sonhos e oferecer oportunidades de se viver o que há de melhor. Com o passar dos anos, essa mesma vontade transformou um dia a dia repleto de dedicação em mais de 28.000 imóveis entregues no prazo.

Mais de 28.000 imóveis entregues no prazo. 4 empreendimentos de 2, 3 e 4 quartos entregues em 2018. 3 novos lançamentos no primeiro semestre. Maior oferta de imóveis de alto padrão no setor Noroeste.

Em projetos que levam o alto padrão em cada um de seus detalhes. Em uma busca constante para oferecer sempre o melhor em cada novo empreendimento. Porque, se hoje temos uma certeza, é a de que a nossa vontade não muda nunca: a de construir cada dia mais histórias felizes.

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Maio 2018 PLANO BRASÍLIA Memoriais de incorporação registrados no cartório do 2º Ofício de Registro de Imóveis do DF sob os números: R.7/136936; R.8/131503; R.8/131508; R.10-M131436; R.10-131459; R.10-131442.

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Editorial

Expediente

A edição 147 da Plano Brasília inicia um novo ciclo. Após a mudança na administração, passamos por uma grande reestruturação na equipe, mudança na logo e layout. Tudo para tornar a revista mais dinâmica, com pautas interessantes e aprofundadas.

reportagem, edição e revisão, Daniel Ribeiro (MTB 10.680-DF) COLABORAÇÃO Gabriel Bourdon Cristiano de Freitas Fernades DESIGN GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO Yara Dantas

Começamos esta edição com as colunas Retropolítica e Política BSB. A primeira aborda os fatos marcantes que aconteceram no último mês e a segunda vem com informações da política local, mostrando os bastidores com credibilidade. Em um papo super legal, trazemos o empresário José Paulo Furtado, da N Produções, que conta sua história de desafios, queda e o grande sucesso – o Top 10 empresarial. Em seguida, falamos sobre o Conbran, que é um congresso nutricional, que aconteceu no Ulysses Guimarães. É a terceira vez que este evento é sediado na capital federal. Na editoria de Educação, nós falamos sobre as vantagens da Pedagogia de Projetos, conceito que virou bola da vez na educação e implementado nas escolas. Na nossa matéria de capa, nós contamos a história de pessoas que estão se tratando por meio de

FOTOGRAFIA Felippe Enrico COMERCIAL Claudete Caetano

TIRAGEM 10.000 exemplares GRÁFICA Moura REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas às matérias: redacao.planobrasilia@gmail.com AVISO AO LEITOR Acesse o site da Plano Brasília para conferir na íntegra o conteúdo de todas as revistas: www.planobrasilia.com BOURDON EDITORES ASSOCIADOS LTDA CRS 506 BLOCO B LOTE 21/26 -3° Andar CEP: 70252-520, Brasília-DF Administração: (61) 3256-7078 revista. planobrasilia@gmail.com MAIO 2018 Ano 17 ·Edição 147 · R$ 5,30

terapia quântica. Esse tipo de tratamento

Não é permitida a reprodução parcial ou total das

tem melhorado significativamente a vida de

matérias sem a prévia autorização dos editores.

milhares de pessoas.

A Plano Brasília não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

Este é o resumo da nossa edição, recheada

EXECUTIVO Marcos Bourdon

de boas histórias, feitas com muito carinho.

marcos.planobrasilia@gmail.com

Quem venham as novas edições. FINANCEIRO Gabriel Bourdon

Boa leitura! 6

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gabriel.planobrasili@gmail.com


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Uma história de dor, lágrimas e sucesso De Daniel Ribeiro | Fotos: Divulgação

Gaúcho, radicado em Brasília desde um ano de idade, caçula de nove filhos e dono de uma história de perseverança e sucesso. José Paulo Furtado, fundador da N Produções, recebeu a reportagem da revista Plano Brasília para falar sobre sua trajetória empresarial, dores e a virada para ser tornar o empresário dos eventos corporativos mais conhecidos do Distrito Federal Plano Brasília - Como você começou a sua carreira empreendedora? José Paulo Furtado - Eu sou um cara que nunca teve carteira assinada. Eu trabalho desde os 18 anos, nunca tive salário, ajuda de custo e telefone celular. Naquela época nem tinha isso tudo, mas se tivesse, eu não teria. É uma época que, infelizmente, eu gostava mais de trabalhar que estudar. Minha história é de aprendizado duro, possivelmente, por uma deficiência minha, eu acabei trabalhando na área comercial porque para mim vender sempre foi uma coisa viável, não era uma agressão. PB - Como a N Produções surgiu? JPF - Me desliguei de uma empresa em que eu cheguei a ser diretor comercial, na área de investimentos e me associei a um amigo, que tinha saído da Embratel. Pensamos em N, que era um N matemático, mas também remetia a uma bússola. Nossa ideia era ter o N de norte, que seria um orientador para as pessoas que tivessem em alguns dos nossos eventos. 8

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PB - Quando vocês fizeram o primeiro evento? JPF - O primeiro evento foi uma feira de franquias, criada em 2003, mas executada em 2004, naquela área externa do Pátio Brasil. O Centro de Convenções existia, mas estava fechado para reforma. A maioria dos negócios daquela época aconteciam ali, no Pátio Brasil. Não tinham muitos espaços como existem hoje. PB - O resultado da feira foi positivo? JPF - Financeiramente, não. Foi um sucesso de público, colocamos lá cerca de 10 mil pessoas e cerca de 40 marcas. Fizemos uma parceria com a embaixada americana e trouxemos 10 marcas. Eu lembro que a primeira franquia Subway foi vendida nessa feira. A N teve um teve um prejuízo de aproximadamente R$ 120 mil. No primeiro empreendimento que fizemos com a N Produções, trabalhamos um ano inteiro, mas ficou um buraco em nosso caixa lá de R$ 120 mil. PB - O que vocês fizeram? JPF - Eu lembro que eu vendi um terreno meu para pagar a campanha publicitária que veiculamos na Rede Globo. Eu fui apresentar o TOP 10 no ano seguinte, que é o evento que executamos há 13 anos, para pagar as dívidas da feira. PB - O desempenho no início do TOP 10 foi bom? JPF – Não porque eu fiz exatamente o que não se deve fazer: ser diferenciado e cobrar preço baixo. Enquanto os concorrentes cobravam R$ 160, há 12 anos atrás, resolvemos cobrar R$ 80, por um evento, maior e mais caro, visando ganhar em escala. Alugamos a Academia de Tênis, o maior espaço do DF, e aí não deu. É um limbo para qualquer empresa


ENTREVISTA querer fazer mais para os meus clientes e na hora de cobrar, cobrar barato. Hoje acredito que chegar no preço adequado, além de conhecer bem seus custos, precisa saber se o mercado esta disposto a paga-lo, pra isso existe técnica e um pouco de “arte”.

CIDADE

A precificação errada nos levou a praticamente falir a empresa. Realmente o papel aceita tudo, qualquer cálculo. Na hora do planejamento era 2.000 x R$ 80, mas na “hora H” não estava escrito que iríamos vender apenas 60 ingressos. Na feira de franquias, havia vendido uma cota de apoio para a Brasil Telecom, na época que era dividida em telefonia fixo, móvel e internet, ainda nos primórdios. Ouvi da Executiva da BrT: - “José Paulo, tudo que você se comprometeu, você entregou. Agora, esse projeto do TOP 10, eu vou levar para central, eles estão lançando a telefonia móvel (que era o Pula-Pula), e tem tudo a ver porque você vai fazer, um evento em um mês, pula um, e no outro mês faz outro”. Eu falei: - pô, legal! Vamos pra cima, recomeçar. Cheguei lá com o projeto, apresentei o formato com cinco noites e dez palestrantes. Começava com Edmour Saiani e depois entrava a Salete Lemos, que na época era apresentadora do Jornal da Record. Nós alugamos a Academia de Tênis, com capacidade para 2.500 pessoas. No primeiro evento foram 60 pessoas. Tem a foto lá, daquele espaço lotado. (Risos) Perdemos uns R$ 60 mil do patrocínio da Brasil Telecom que era R$100 mil para o ano inteiro. E agora? Ainda tínhamos que entregar mais quatro noites, e praticamente o não tínhamos mais dinheiro para realizar o restante do projeto. Naquele momento passávamos por um grande constrangimento ao falar o diretor da Brt, Eduardo Vils, que me disse: “José Paulo, o negócio tá muito ruim, né?”. Tive que responder, realmente está, mas vamos melhorá-lo. Fomos para a segunda noite e revertemos um pouquinho. Na quinta e última noite do projeto, em 2005, o palestrante foi o Bernadinho. Ele já era o grande treinador, o cara dos títulos e tal. Foi a primeira noite em que nós empatamos, mesmo colocando duas mil pessoas na Academia de Tênis. Maio 2018 PLANO BRASÍLIA

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ENTREVISTA PB - Vocês tiveram muitas perdas? JPF - Nós trabalhamos os três primeiros anos sem ter nenhum resultado positivo, perdendo dinheiro em todas as atividades. Perdi todo o patrimônio, enterrei tudo aqui, na N. Meu ex-sócio também.

CIDADE

PB - Qual foi o momento da virada? JPF – Quando criamos um evento de relacionamento, chamado Café e Contatos, que era um projeto para atrair grandes empresários que não conseguíamos chegar e que nada mais era que o programa Roda Viva (da TV Cultura). PB - Então vocês quase fecharam antes de A ideia era convidar um grande empresário começar! Acumularam muitas dívidas? local para sentar em uma cadeira giratória, com JPF - Em 2006, nós começamos o ano devendo imposto, pequenos empresários em volta e ele passaria a fornecedores diretos, a própria Brasil Telecom, conta manhã respondendo perguntas. O objetivo era ter a de telefone... O nosso aprendizado foi terrível. Eu e oportunidade de apertar a mão de empresários, que até meu sócio acabamos separando, comprei a parte dele então, eram inacessíveis para nós. O Avaldir Oliveira, e assumi todas as dívidas da empresa. da CTIS, foi nosso primeiro convidado e deu um show, Eu comprei a parte dele por R$ 50 mil e um notebook respondendo as perguntas dos pequenos empresários que a gente tinha acabado de comprar. Hoje, ele deve de 8 às 10 horas da manhã. ser aquela panela de pressão, com duas pessoas para Quando me despedi, agradeci, e entreguei uma segurar de tão grande que era. (Risos). Daí, começamos proposta de patrocínio para nosso evento com Roberto em outubro de 2006, passando bastante tempo Justus e Gustavo Cerbasi que estávamos produzindo e pensando em uma forma de fazer diferente. adivinhe? No decorrer da tarde, ele fechou nossa cota, ajudou a pagar o cachê do Justus e PB - Esse início difícil foi colaborou para a maior noite da história determinante para o momento do Top 10 empresarial, com 3.500 atual da empresa? participantes. Pagamos todos as Demorou cerca de 15 a 20 dívidas da empresa naquela noite, JPF - Sim. Hoje eu entendo um pouquinho melhor o tempo de eventos para que realmente sucesso total! maturação de um projeto. Existe pudessemos sair do buraco muita preparação até começar que tínhamos nos metido PB - Além do evento Café e Contatos, a ganhar dinheiro, nós não a que mais você atribui a saída dessa dominávamos os custos. A coisa situação? mais difícil para quem empreende é JPF - Honestidade e entrega superior, dominar todos os custos da operação. acima da média. Uma vez um cliente Demorou cerca de 15 a 20 eventos para que me falou: - nunca achei que honestidade fosse realmente pudesse sair do buraco que tínhamos diferencial porque era obrigação, né? Mas no país nos metido. Hoje é fácil falar porque estamos de hoje é. Não é só honestidade do dinheiro, de muito mais distantes dessa época, mas muitas ir e pagar na hora. É o ato de combinar e cumprir. vezes nós tivemos o telefone cortado e cobrança Por mais que eu estivesse capengando, eu sempre diárias de fornecedores. Posso confessar que assumi os débitos com os credores. Eu vi, na foram muitas lágrimas. verdade, meus concorrentes sumirem. Tinham mais Empresas precisam de lastro, hoje trabalho dois, três players nesse mercado e acabou que a diariamente para reduzir os riscos que o mercado gente foi crescendo, crescendo... E eles quebraram. nos impõem, e tomo muito cuidado com nossa Os outros três estavam quebrados, mas eles liquidez. Dominar seus números, olhar para seu N optaram por dar cano, perdendo a credibilidade com de norte, acompanhar diariamente seus resultados, a indústria. E quem era a indústria? Os palestrantes. e ajustar cada número para não perder dinheiro e Eu não. Segurei a duras penas, pagava 30 dias antes, trabalhar para atingir nossas metas. me endividava, pegava dinheiro emprestado... Era 10

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uma época de pedalar... Que você não faz ideia! Cheguei a pegar R$ 400 mil emprestado com agiotas, com 5% de juros ao mês. Você não tem noção da dor e tensão que eu passava naquele momento, mas no final das contas, vi que isso fez muita diferença. PB - Como é que você faz isso diferente 13 anos depois de fazer a mesma coisa? JPF – Chegar em primeiro é desafiador, mas se manter é mais porque existe uma série de elementos agregados ao longo da minha trajetória, inclusive de novos colaboradores. PB - Qual é o melhor ensinamento que você traz para a sua empresa? JPF – Que é necessário se manter atento, em constante aprendizado. A empresa que não estuda o mercado, morre. Há alguns anos, assisti uma palestra do Starbucks, Howard Schultz. Naquela oportunidade, ele disse que sua própria empresa decidiu inflacionar ou saturou o mercado, tirando o espaço dos concorrentes e travando os entrantes. Quando uma pessoa sai de uma Starbucks com um copo na mão, antes que termine de beber tudo, ela já está em frente a outra loja deles. Parece um exagero, mas não é. Tudo é proposital porque ali poderia ter um concorrente. Por causa dessa lógica que eu optei por colocar o Top 10 em 11 meses do ano. Teoricamente, tenho menos folga para trabalhar de janeiro a novembro, mas também não abro brecha para outra empresa entrar. Tem que concorrer com a N e tem que ter dinheiro para bancar. É muito difícil conquistar carteira, prospectar cliente, testar e ganhar credibilidade. Só vai vender eventos para quem não gosta da N, que é um público menor. Isso foi uma estratégia pensada e se mostrou vencedora ao passar dos anos, creio que demos uma boa blindada nesse mercado. Todas as iniciativas que eu vi, foram únicas, os nossos concorrentes não fizeram sequer a segunda tentativa. PB - Quantas pessoas já viram o TOP 10 empresarial desde 2005? JPF - Cerca de 200 mil pessoas.

PB - Você acha que as suas perdas foram o grande balizador do seu sucesso? JPF - Eu fui moldado pela dor, né? Por isso que eu não acredito muito nesse negócio de “você vai trabalhar menos e ganhar mais dinheiro”. Não fala isso para mim que eu infarto! (Risos). Isso não faz sentido nenhum, a não ser que você queira levar alguns trocados. Eu desconheço uma história de sucesso que não tenha dor, suor, lágrimas... É fato. Não é diferente de país, sabe? As empresas precisam de seus rituais, seus símbolos e seus heróis. Triste é quem rasga sua história. Temos nos orgulhar das conquistas, das nossas histórias de sucesso e de fracasso. Eu sou o Zé e acredito que, para ter algum resultado na vida, é preciso derramar muito suor, sofrer um pouco, ralar muito até estar pronto para fazer o sucesso. PB - Depois de uma crise, você acha que o país está melhor para evitar novas crises? JPF - Eu acho que sim, tenho conversado com muita gente e acredito que isso é cíclico. Não acredito que a gente vai para um espiral sempre crescente. Nada cresce indefinidamente, você não tem a curva ascendente sempre. É uma outra coisa que também não dá para acreditar. Realmente existem as oscilações. Um gráfico legal é ter oscilações e sempre crescendo, com quedas que não quebrem sua empresa. O que aconteceu é que a gente surfou uma onda muito grande, e que o mercado ou a maré agora não gera ondas tão grandiosas, mas mesmo menores, continuamos no mar e surfando. E não dá pra deixar de citar, que o ambiente político nos atrapalha bem. Se eles não atrapalharem, já ajudam muito. Acho que todo o empresariado brasileiro ganhou muita maturidade nesses últimos dois anos, quem sobreviveu esse momento está mais bem preparado para os novos desafios. O país está preparado para crescer, não aguenta mais um ou dois anos de crise. Espero que você, que está lendo, se prepare, conte com a N Produções, para construir sua história de sucesso. Maio 2018 PLANO BRASÍLIA

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RETROPOLÍTICA

20 de março Ronaldinho Gaúcho se filia ao PRB-DF

6 de abril Os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR), além do ex-vice governador Tadeu Filippelli (MDB) foram denunciados pelo MPDFT por indícios de superfaturamento na construção do Mané Garrincha.

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4 de abril Maria Abadia se filia ao PSB

7 de abril Lula se apresenta na sede da PF em Curitiba.

5 de abril a ex-secretária de Planejamento do GDF Leany Lemos se lança como pré candidata ao Senado.

10 de abril Cristovam Buarque e Rogério Rosso fecham chapa majoritária ao Senado.

CIDADE

5 de abril Juiz Sérgio Moro expede ordem de prisão contra Lula.

17 de abril O pré-candidato do PTB ao GDF Alírio Neto é condenado no STJ por improbidade administrativa.

25 de abril Icipe consegue na justiça manutenção da administração do Hospital da Criança, mas GDF é pressionado a regulamentações e propostas.


Panelinhas

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Cristiano de Freitas Fernandes*

Preparação da sucessão hereditária no campo A produção rural no Brasil tem vários desafios, mas um dos maiores deles é justamente preservar o negócio na família do produtor após o seu falecimento. È muito reduzido o número de casos em que o produtor e sua família se preparam sob o aspecto técnico e jurídico para que, com segurança, seja repassado para frente o bastão da produtividade no agronegócio. E os efeitos dessa omissão são graves, eles passam pela simples perda da lucratividade até a destruição total do negócio, nestes casos deixando quase sempre os herdeiros do produtor em difícil situação financeira. Mas não é só. A falta do que se costumou chamar no meio jurídico de preparação da sucessão hereditária no campo também causa, na maioria das vezes, desavenças entre os familiares, que na ânsia de zelar pelos seus direitos individuais acabam em disputas infindáveis na justiça abalando suas relações afetivas e até mesmo econômicas. Para um bom exercício da produção é necessário que os bens móveis, como os tratores e colheitadeiras e os imóveis, como as fazendas utilizadas no negócio, estejam livres e desembaraçados. Ou seja, é preciso que tais bens não estejam bloqueados na justiça em razão de disputas entre os herdeiros. Do contrário o patrimônio que seria utilizado na produção e como garantia de empréstimos financeiros torna-se inutilizado, trazendo prejuízos enormes para os envolvidos. 16

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ARTIGO CIDADE

Assim, tal como já vem ocorrendo há muito tempo principalmente nas Regiões Sul e Sudeste no meio urbano, o produtor rural deve concentrar sua atenção para o futuro e vislumbrar formas juridicamente seguras de preservação de seu negócio, mesmo quando ele, o produtor, não puder ou não quiser mais prosseguir no campo. Para tanto, é necessário se valer de advogados especialistas em direito do agronegócio, empresarial, tributário, de família e sucessões que se destinem a zelar pela preparação da sucessão hereditária do produtor rural de forma mais adequada a sua realidade, levando em consideração as peculiaridades de seu negócio, de sua família, de seu patrimônio, de suas dívidas e de suas pretensões. Vários são os instrumentos para implementar tal preparação jurídica, como a criação de holdings familiares, empresas patrimoniais, condomínio de produtores rurais, reorganização empresarial e patrimonial, cisão, fusão, incorporação, sociedade em conta de participação, parcerias, consórcios e a doação da nua propriedade dos bens, reservando o usufruto vitalício em benefício do produtor e outros tantos. Todavia, tais instrumentos não servem para nada se inseridos aleatoriamente sem um prévio estudo do momento e das formas legais mais adequadas para sua utilização. Por isso, e não há a menor sombra de dúvidas, não há um caso que seja idêntico ao outro, cada caso possui suas especificidades que o tornam único. Essa é a missão do advogado contratado: encontrar a melhor fórmula jurídica, sob o aspecto econômico, legal, tributário, empresarial e familiar que atenda a uma situação única e inconfundível da futura sucessão hereditária daquele produtor rural específico! È melhor se preparar para crescer e se preservar do que apenas crescer para depois correr o risco de simplesmente desaparecer! *Advogado, sócio da Advocacia Fernandes Andrade S/S, pós-graduado em Direito Tributário e Processo Civil, Mestrando em Direito Tributário, Conselheiro da OAB/DF e Presidente da Comissão de Direito Empresarial da OAB/DF


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A conta chegou O PSB chega ao final do seu governo carregando uma conta que vem desde o governo Arruda. A população do DF carrega um sentimento de mudança, que a atual gestão não conseguiu atender plenamente. A eleição chegou e a escolha de Rollemberg por não fazer um governo de coalizão, e de não ter aberto o diálogo com os principais políticos do DF, cobrou a sua conta.

Na mira dos dissidentes O maior trunfo do PSB é contar com a falta de organização da oposição, por desavenças criadas pelo ego de alguns pré-candidatos, além disso conseguiu abrigar dissidentes do rachado PSDB, como a ex-governadora Abadia. A ex-secretária, Leila Barros, ainda não definiu em que cargo ela vai se candidatar. O PSB conta com o apoio até agora do Podemos, PV, Solidariedade e ainda negocia o apoio dos indecisos e da Rede e, a nível nacional, o PDT.

Usando a máquina A esperança do governo é demonstrar o trabalho que foi feito nos últimos três anos da gestão, apostando no ajuste fiscal e na regularização fundiária para reverter a imagem negativa. O trabalho está a todo vapor nas redes sociais do governador, inaugurando cerca de duas obras por dia.

O grupo Comandados por Tadeu Filipelli (MDB), o grupo reúne que Alberto Fraga (DEM), Paulo Octávio (PP), Jofran Frejat (PR), Rôney Nemer (PP), Laerte Bessa (PR), Rafael Prudente (MDB) e Luiz Pitiman (MDB) se organizou depois da dissidência de Alírio Neto (PTB). O grupo afinou o discurso, decidindo temas cruciais como a candidatura de Paulo Octávio ao senado e a possível candidatura de Fraga também. 18

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Gabriel Bourdon*

Vaguinha no Congresso? Quem ainda negocia uma vaguinha no Senado com Filipelli é Joe Valle (PDT). Porém as movimentações da cúpula nacional do PDT rechaçam a possibilidade de uma aliança com partidos de direita, por isso Valle se conformou a uma vaga no Congresso Nacional ou até menos... A volta dos que (ainda) não foram Filipelli que além de coordenar o grupo, pretende voltar ao tapete verde da Câmara dos Deputados, lugar que inegavelmente lhe daria também um certo conforto judicial. E Frejat, que desponta como favorito em todas as pesquisas, tenta pela primeira vez ser eleito em um cargo majoritário. Para isso, a aliança de PP, PR, MDB E DEM precisa acontecer. A Via Intitulada como “A Via” pelos seus participantes, o grupo político formado por PSDB, PTB, PPS, PSD, PRB, Patriotas, PSC, PPL, DC, PMB, PSL e PHS começa a tomar forma. O grupo começou a ser desenhado com Alírio (PTB), depois que ele rompeu com o projeto de Frejat (PR) e Fillipeli (MDB). Comprando pesquisa Como forma de escolher um “cabeça de chapa”, a Via vai pagar uma pesquisa e avaliar o melhor candidato para o Palácio do Buriti. Os pretendentes são: Alírio (PTB), Wanderley Tavares (PRB) e Izalci (PSDB). Sem maiores discussões, porém, foi formada a chapa majoritária ao Senado com Cristovam Buarque (PPS) - que pela primeira vez vai para uma eleição sem o apoio do PT - e Rogério Rosso (PSD), que com alguns cabelos brancos a mais acredita estar credenciado para migrar do tapete verde para o azul.

POLÍTICA BSB CIDADE

a Federal. No seio da família ainda moram a possível candidatura da matriarca Weslian Roriz ao Senado com Jaqueline de suplente. Quem não é visto... Essa é a tática do Novo, partido que é o maior nas redes sociais. Ele tenta se viabilizar entre a opção para os jovens e para os votos perdidos. Com quase nenhuma real chance a cargos majoritários, o partido coloca em ação um plano de marketing digital “de formiguinha”, conquistando na unha os seus cargos. Mas que com consistência e perseverança, o Novo pode conseguir ter a chance de provar se realmente é o Novo. Estranho no ninho Essa será a eleição mais difícil dos últimos 20 anos para o PT-DF. Com enorme desgaste e isolamento da legenda, inclusive com seus aliados PSOL e PCdoB, o PT está demorando em se posicionar. Mesmo sendo oposição desde o primeiro dia chegou a conversar com o PSB, mas o PT “descartou” uma eleição conjunta no DF. “Madalenas arrependidas” Alírio chamou a atenção de outros partidos que estavam “desgarrados” após terem saído da base do governo, mas ao mesmo tempo, não queriam se juntar ao grupo de Frejat. Com uma forte intervenção do senador Cristovam e de Rogério Rosso, os parlamentares conseguiram acalmar os ânimos de algumas raposas e iniciar o diálogo.

Clã Roriz O sobrenome mais famoso da política do DF começou a se posicionar para esta eleição. Com o PROS-DF sendo comandado pela ex-deputada Eliana Pedrosa, o partido filiou aos seus quadros a deputada Liliane Roriz - que ainda está inelegível - e Joaquim Roriz Neto, que quer sair Maio 2018 PLANO BRASÍLIA

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Fotos meramente ilustrativas. Promoção válida enquanto durarem os estoques e disponibilidade de acordo com cada restaurante. Nesta campanha teremos disponível a variação de cinco receitas fechadas, que não podem ter seus componentes alterados. Preços não praticados em lojas de aeroporto.

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CONBRAN EMPREENDORISMO

Nutrição e conhecimento em

Brasília

Da Redação | Fotos: Felippe Enrico

Evento bianual, realizado no Ulysses Guimarães, promoveu debates de caráter técnico-científico acerca da alimentação adequada e saudável como um direito para todos. Nomes importantes da área no Brasil e exterior marcaram presença nos debates 22

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Entre os dias 18 e 21 de abril, nutricionistas do país inteiro se encontraram na 25ª edição do Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O evento contou com uma programação de mais de 230 palestras, além de um espaço para a exposição de produtos e serviços relacionados à Nutrição, denominado NutriExpo. O tema deste ano foi “Comida: relações de afeto, tradições e direitos”. Pela terceira vez realizado na capital federal (1992, 1998 e 2018), o Conbran é o principal evento do setor, que deve reunir formado por estudantes, profissionais de Nutrição e interessados no ramo de alimentação. “Queremos mostrar, com o evento, que Brasília é muito mais do que o centro de decisões políticas. Temos aqui uma produção científica de alta qualidade; e no Ranking do MEC, o Curso de Nutrição da UnB está em 6º lugar, enquanto a


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UFG ocupa a 12ª posição”, contextualiza Simone Cunha, presidente da ANDF, lembrando que a Coordenação Científica do evento ficou sob a responsabilidade da Dra. Raquel Botelho, da UnB. Segundo ela, a programação científica do Conbran 2018 é de alta qualidade, com palestrantes renomados de vários países da América Latina, além de Portugal e Austrália. “Trata-se de um evento bianual, que proporciona uma experiência inesquecível para todos os profissionais, estudantes e técnicos da área da saúde que desejam aprofundar seus conhecimentos em temas relacionados aos múltiplos desafios da nutrição no país”, explica Daniela Fagioli Masson, presidente da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran). Alimentação adequada O Ministério da Saúde promoveu, em seu estande na NutriExpo, uma série de atividades e convidados para chamar a atenção dos participantes para as políticas públicas de promoção da alimentação adequada e saudável. Entre os destaques da programação a chef de cozinha Rita Lobo – que apresenta o programa Cozinha Prática, no canal GNT, e tem vários livros sobre culinária e o recém-lançado “Comida de Bebê”, sobre alimentação infantil; e a nutricionista franco-brasileira Sophie Deram, doutora pela USP, com mais de 20 anos dedicados a estudos sobre a Nutrição e a Neurociência do Comportamento Alimentar. Rita participou do talk show “Cozinhar é um ato político”, que reuniu nutricionistas e chefs de cozinha. Ela contou sua história, a formação profissional no exterior e a importância de se comer bem, com muita variedade. “Muita gente acha que comer salada com frango grelhado é bom. Não é. É pobre em nutrientes. As pessoas confundem uma dieta balanceada com dieta de emagrecimento. As duas até tem coisas em comum, mas são diferentes”, afirma. A chef falou sobre a base alimentar do brasileiro com a mistura imbatível do arroz e feijão. “Não sei quem juntou o arroz com 26

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feijão, mas deu muito certo. Dos 20 aminoácidos importantes para uma pessoa, o feijão tem 19 e o arroz complementa com que faltava. A combinação é perfeita”, disse. Exposição literária Ainda no Congresso, uma das novidades foi o espaço Nutri Saber, uma exposição de recursos didático-pedagógicos – livros, livros digitais, manuais, jogos de aplicativos – elaborados por nutricionistas ou técnicos em Nutrição. A atividade, paralela ao congresso, tem como objetivo divulgar e compartilhar conhecimentos nas áreas de estudo da alimentação e nutrição. A presidente da Associação de Nutrição do DF (ANDF), Simone Rocha, destaca a importância do Nutri Saber: “o espaço é uma vitrine de ideias inovadoras que o nutricionista tem a oportunidade conhecer e mostrar para o os colegas”.


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PLANOS & NEGÓCIOS EMPREENDORISMO

Pequenos

negócios apostam na recuperação da

economia Da Agência Sebrae de Notícias

Sondagem Conjuntural do Sebrae mostra também que 52% dos empresários acreditam que o faturamento tende a melhorar nos próximos 12 meses Mais perto de renegociarem dívidas tributárias com a União, os empresários de micro e pequenas empresas estão mais otimistas quanto ao futuro da economia do país para os próximos 12 meses. A Sondagem Conjuntural do Sebrae aponta para o maior percentual de otimismo já registrado nos últimos nove meses. Cerca de 50% dos entrevistados estão otimistas quanto ao futuro da economia do país e esse otimismo certamente ficou ainda maior com a derrubada do veto ao Refis das MPE pelo Congresso Nacional, no último dia 3. Em junho de 2017, 31% acreditavam na recuperação econômica. O estudo foi realizado entre 27 de fevereiro e 6 de março de 2018, com 2.992 donos de pequenos negócios. “Os empreendedores de micro e pequena empresa são os heróis da nossa economia. Na crise, seguraram o emprego e até criaram novas vagas, mesmo devendo para a Receita. Agora, com a possibilidade de parcelar os débitos em condições mais aprazíveis, esse otimismo certamente será traduzido em mais investimentos nos negócios e consequentemente, em mais vendas”, analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. A sondagem mostrou que a avaliação sobre o futuro da economia mostrou-se progressivamente 28

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mais otimista na percepção dos empresários que são optantes do Simples Nacional ao longo da série histórica (junho/2017 a março/2018) – alcançando 48% de empresários com expectativa positiva em março/2018, contra 32% em junho/2017. A pesquisa do Sebrae ainda verificou que mais da metade dos empresários, 52%, esperam que o faturamento da empresa melhore nos próximos 12 meses. Em dezembro, o percentual atingiu 45% dos entrevistados. Já em setembro, era de 39,3%. As regiões Sul e Nordeste foram as que registraram o maior aumento do otimismo em relação à economia ao longo da série histórica. Na região Sul, o percentual de entrevistados que acredita que a economia do país vai melhorar nos próximos 12 meses praticamente dobrou – de 26%, em junho/2017, para 50%, em março/2018 -, assim como na região Nordeste – 28%, em junho/2017, para 50%, em março/2018. Ao longo das quatro edições da sondagem, em todas as regiões observou-se um aumento do número de empreendedores otimistas e uma queda no número de pessimistas. Destaque também para os empresários do ramo da construção civil, 57% esperam que o cenário melhore nos próximos 12 meses, e para as Empresas de Pequeno Porte (EPPs), nas quais mais da metade, 53%, confia na melhora.


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Novo jeito de

educar De Daniel Ribeiro | Fotos: Yara Dantas e Divulgação

Escolas brasilienses buscam em metodologias criadas há mais de 100 anos como solução para trabalhar a coletividade, o estímulo a pesquisa e união de várias disciplinas em um único tema

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EDUCAÇÃO

Em um cenário tão acirrado como o educacional, encontrar um diferencial no ensino pode garantir muitas matrículas e alunos com futuros promissores. A bola da vez é a pedagogia de projetos. O termo projeto surgiu pela primeira vez na literatura educacional, em 1904, em um artigo do educador C. Richards, que orientava futuros professores de trabalhos manuais e considerava útil que eles desenvolvessem projetos suscitados, por problemas e tarefas práticas. No entanto, foi por meio do pensamento do norte-americano John Dewey, filósofo, psicólogo e pedagogo liberal (18591952) e de outros representantes da chamada “Pedagogia Ativa”, que surgiram as primeiras referências ao trabalho com projetos como meio pedagógico. Dewey exerceu forte influência sobre toda a pedagogia contemporânea. Ele foi o defensor da “Escola Ativa” em que o professor é visto como facilitador no processo de busca no conhecimento que deve partir do aluno. Cabe a ele organizar e coordenar as situações de aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais dos alunos para desenvolver suas capacidades e habilidades. Willian H. Kilpatrick (1871-1965), professor de Educação da Universidade de Columbia de Nova York iniciou a reflexão sobre o trabalho de projeto enquanto método educativo e levou, em 1919, para a sala de aula, algumas concepções de Dewey. Este método de ensino tinha como objetivo trabalhar com os alunos as possibilidades de desenvolver o espírito de pesquisa, envolvendo a utilização de várias disciplinas ao mesmo tempo. Trata-se de um método ativo, que permitiria a contextualização e a significação do conteúdo. Este método de ensino tem como objetivo trabalhar o espírito de pesquisa, unindo várias disciplinas em torno de um projeto. O resultado disso é um aprendizado mais prazeroso, tornando a prática escolar mais assertiva e atualizada.

PLANO B

O Colégio Arvense, na 914 Norte, adotou essa metodologia de ensino desde 2010 e tem tido bons resultados. “Nós começamos com a metodologia tradicional, com cartilhas e livros. Com o tempo, nós vimos que algumas crianças ficavam excluídas e que a nossa escola não era uma escola tão motivadora, tão gostosa, tão empolgante, não traziam tanto brilho. Foi uma volta para o que nós queríamos viver uma prática de uma escola risonha, de uma escola de verdade, que olha nos olhos, que todo mundo é único, que todo mundo tem algo a dizer e não desconsiderar os saberes que todos trazem”, diz a diretora Márcia Ernandes, especialista em Gestão Educacional e em Orientação Sexual. A escola tem 400 alunos, do berçário ao 5º ano, com 25 alunos por turma, nos períodos matutino e vespertino. A escola adotou a metodologia de Célestin Freinet (1896-1966), pedagogo e pedagogista anarquista francês que dizia que o adulto é da mesma natureza da criança, que é um indivíduo que pensa e interage com o meio. Este ano, a escola escolheu o tema “Chronos e Kairós”. O primeiro personagem faz referência ao tempo quantitativo, de relógio, enquanto o segundo aborda o tempo qualitativo, de estações e climas. As turmas se basearam no tema principal e criaram os subtemas, em que crianças de todas as idades começam a compreender um universo novo de informações por meio de jogos, que estimulam o interesse e relacionam as mais diversas disciplinas. “Nós fizemos essa pesquisa, fazemos os jogos e ele se mantém atual porque tem os princípios na criança, no que ela quer saber, da escola natural, da escola que combina tudo, combina as regras, parte do princípio do que esse grupo já sabe sobre aquele conteúdo específico. É uma escola mais próxima dos alunos”. Todas as salas têm regras de convivência, com tudo que elas podem e o que não podem, aonde elas guardam as coisas, porque tudo é combinado com as crianças. A sala é delas. O professor é mais um do grupo. A educação começa pelo exemplo. Maio 2018 PLANO BRASÍLIA

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EDUCAÇÃO Intercâmbio educacional Não são apenas os alunos que aprendem na escola. Representantes do ensino privado no Distrito Federal buscam, periodicamente, referências em outros países para formatação e consolidação de um ensino de alta qualidade. “Todo o ano a gente reúne um grupo de 20, 30 diretores e nós vamos para um país, que tem um alguma experiência a ser mostrada, que tem um bom setor educacional, a gente faz uma imersão educacional. Durante uma semana, a gente visita as escolas. Além disso, a gente aproveita para fazer um benchmarking e faz um bate-papo com os diretores das escolas de Brasília para trocar experiências”, afirma Álvaro Domingues Moreira Júnior, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF). Para Álvaro, o posicionamento da escola e o modelo a serem adotados precisam ser repensados para fazer sentido na educação das novas gerações. “A escola, no passado, era um pólo de informações. O aluno tinha acesso a informações que ele não teria se não tivesse a escola. A escola não é mais isso. Hoje em dia, o aluno tem acesso a informações precisas e com atualizações, no momento em que ele deseja, por meio do Google, por meio do telefone”, diz. Por força do cartesianismo, o ensino ficou muito compartimentalizado e especializado. O modelo teve muitas vantagens no passado, mas com a profusão de informações, a pessoa precisa saber gerenciá-las. Por isso, a pedagogia por projetos ficou mais atrativa. “Ao invés de você dar as matérias mais tradicionais, você envolve a pessoa em cima de um tópico e daquele tópico, você agrega todos aqueles conhecimentos e desperta o aluno para aquele processo. A pedagogia de projetos é mais palatável e mais atrativa para um despertar científico e artístico”, argumenta. A gente vê, com o tempo que, esse modelo teve vantagens no passado, mas a pessoa precisa ter todas as informações para saber gerenciar essa informação e, em cima delas, 32

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PLANO B

Para Álvaro Júnior, Pedagogia de Projetos é mais palatável e mais atrativa para um despertar científico e artístico

saber produzir resultados. Talvez, esse seja o grande desafio do aluno hoje. A pedagogia de projetos, nesse aspecto, ela é mais atrativa. Ao invés de você dar as matérias mais tradicionais, você envolve a pessoa em cima de um tópico e daquele tópico, você agrega todos aqueles conhecimentos e desperta o aluno para aquele processo. A pedagogia de projetos é mais palatável e mais atrativa para um despertar científico e artístico.


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Arte de Basquiat em

Brasília Da Redação | Fotos: Divulgação

Filho de um haitiano e descendente de imigrantes porto-riquenhos, JeanMichel Basquiat era um artista com uma obra rica que incorpora sua formação cultural e sofisticação em pinturas explosivas O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) preparou um presente muito especial para celebrar o aniversário de cidade. A capital recebe a maior exposição de Jean-Michel Basquiat já realizada na América Latina com mais de 80 peças entre quadros, desenhos, gravuras e pratos pintados. Depois do grande sucesso de público e crítica no CCBB de São Paulo, a exposição chegou na capital no dia 21 de abril até o dia 1º de julho. A curadoria é de Pieter Tjabbes e a mostra seguirá ainda para o CCBB Belo Horizonte (14/07 a 26/09) e, depois, para o CCBB Rio de Janeiro (12/10 a 08/01/19). “Basquiat é um dos maiores artistas de ascendência afro-caribenha e é exaltado em todo o mundo. Ele é, fundamentalmente, um artista de Nova Iorque. Sua obra personifica o caráter da cidade nos anos 70 e 80, quando a mistura de empolgação e decadência da cidade criou um paraíso de criatividade. Sua obra reflete os ritmos, os sons e a vida da cidade. Ela sintetiza o discurso artístico, musical, literário e político de Nova Iorque durante este período tão fértil”, afirma o curador da exposição, Pieter Tjabbes. A vinda desse acervo ao Brasil, para quatro capitais, levou cerca de dois anos de negociações, depois de uma disputa entre vários países, entre 34

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Jean Michel Basquiat Untitled (Bicyclist), circa 1984 Acrylic and oilstick on canvas 203,2x 269,24 cm © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York. 10.

Procession 1986 Acrylic and wood relief onwood 162 x 243,99 cm Procissão 1986 Acrílico e relevo de madeira 162 x 243,99 cm © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licens


CULTURA

Jean Michel Basquiat Untitled (Bracco di Ferro), 1983 Acrylic and oilstick on canvas with wood supports 182,9×182,9 cm © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artest

eles Coreia do Sul, Japão e Rússia. A retrospectiva Jean-Michel Basquiat foi concebida com obras da família Mugrabi, dona das maiores coleções de Basquiat, e também Andy Warhol. A incrível coleção chega ao país graças à ação conjunta do Banco do Brasil e da produtora Art Unlimited, com patrocínio da BB Seguridade, da Brasilcap e do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre. “A iniciativa de apresentar a maior retrospectiva do trabalho de Basquiat na América Latina, ao longo de um ano, reforça o compromisso do Banco do Brasil na formação do público para as artes visuais, no acesso à cultura e no valor da diversidade”, afirma Alexandre Alves de Souza, diretor de Marketing do Banco do Brasil. Vida curta e intensa Basquiat nasceu em 1960 e morreu jovem, aos 27 anos, de overdose. Seu pai era haitiano e, sua mãe, descendente de imigrantes portoriquenhos. Desde muito cedo, foi reconhecido como um garoto excepcionalmente inteligente. Influenciado pela família, o artista aprendeu rapidamente francês e espanhol e foi incentivado a desenvolver seu talento para as artes. Leitor compulsivo, ainda criança foi atropelado quando brincava nas ruas do Brooklyn (EUA). No acidente, um de seus braços foi quebrado, e seu baço teve de ser extraído. Durante o longo período de recuperação, sua mãe

PLANO B

deu-lhe um exemplar do livro Gray’s Anatomy, um atlas de anatomia humana do século XIX que influenciaria seus trabalhos artísticos mais de uma década depois. Quando morreu, em 1988, Basquiat era uma estrela do cenário artístico de Nova York. Sua produção, marcada pelo uso, muitas vezes, de materiais simples, como papel comum, colagens, cópias reprográficas e a combinação de imagens humanas (com frequência inspiradas no livro de anatomia que sua mãe lhe deu) e palavras, atraía a atenção de críticos, curadores e, não menos importante, de compradores. Visitar o ateliê do artista era um evento explorado por seus galeristas, que conseguiam com isso alavancar o interesse pela novidade e pelos novos trabalhos de Basquiat. Recentes exposições em Nova Iorque, Milão, Roma e Londres têm valorizado ainda mais sua produção e suas obras – no ano passado, uma tela sua, Sem título (1982), foi vendida por mais de US$ 110 milhões de dólares num leilão, fazendo deste trabalho a mais cara obra de arte norteamericana já vendida. Em 2018, além do Brasil, Alemanha (Frankfurt) e França (Paris) receberão mostras representativas do artista. De acordo com o curador da exposição, Pieter Tjabbes, um dos elementos essenciais na obra de Basquiat é sua composição multi-idiomas: “a justaposição de inglês e espanhol é um dos muitos contrastes culturais dentro da obra que cria a sua energia singular. Ele conseguiu incorporar todos os diversos elementos de sua formação cultural e do seu sofisticado auto aprendizado para dentro de pinturas explosivas”, descreve. Basquiat foi também um raro artista negro de sucesso, no contexto das artes plásticas, em um universo predominantemente branco. Em sua breve carreira, Basquiat trouxe à tona a negritude e as vicissitudes e traumas experimentados pelos negros nos EUA. “Eu percebi que não via muitas pinturas com pessoas negras”, explicou o próprio Basquiat, fazendo um adendo depois: “o negro é o protagonista da maioria das minhas pinturas”. Maio 2018 PLANO BRASÍLIA

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Poder dos

micronutrientes De Daniel Ribeiro | Fotos: Divulgação

Notável na redução rápida de peso, a dieta Detox virou febre mundial após documentário e chegou ao Brasil ganhando a confiança de pessoas que passaram a entender melhor a nutrição funcional, mas cabe o alerta: dietas também podem engordar. O ideal é combinar uma dieta saudável com exercícios Em abril de 2010, o documentário Fat, Sick & Nearly Dead (gordo, doente e quase morto, na tradução para português) ganhou o mundo. O filme conta a história de Joe Cross, um empresário australiano, portador de Urticária Crônica, que decidiu “reiniciar” o seu sistema, abdicando de alimentos sólidos e ingerindo apenas sucos detox durante 60 dias. A decisão foi influenciada após seis médicos dizerem que seu quadro de saúde era grave e que poderia piorar. Ao longo da trajetória, Joe relata as melhorias que teve em seu colesterol, triglicerídeo, autoestima e disposição, além da redução da gordura de forma visível. A doença, que é autoimune, ficou controlada e ele passou a não precisar mais dos medicamentos. No Brasil, a dieta Detox surgiu no Brasil em 2014 e logo ganhou notoriedade porque muitas pessoas começaram a entender melhor a nutrição funcional. Mesmo em um enredo que teve final feliz, essa radicalização não é recomendada por especialistas. “Uma dieta detox somente líquida, a longo prazo, pode trazer carências nutricionais importantes e severas. A célula precisa do carboidrato específico, que vem do 36

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alimento sólido para colocar esse micronutriente para dentro da célula e o corpo funcionar na maneira que deve funcionar. Acrescentar as refeições líquidas como sopas e sucos detox nos intervalos das refeições é fantástico porque a maioria das reações orgânicas que ocorrem no organismo, ocorrem em meio a cozo”, afirma a nutricionista Enaile Arrais, consultora da NutriCoaching, empresa que trabalha com o conceito de Nutrição Comportamental e Coaching Nutricional. Enaile afirma que combinar uma dieta detox com uma dieta anti-inflamatória facilita a perda de peso de maneira saudável e ajuda no bemestar. “Eu trabalho muito com essa combinação porque tem como desinflamar e desintoxicar o organismo, literalmente. Nesse período, eu recomendo a retirada, por dois meses, de alimentos que são prejudiciais ao indivíduo: laticínios, refrigerantes, aditivos alimentares químicos, alimentos industrializados, muito sódio e principalmente o glúten, que contem a gliadina, um composto inflamatório que destrói a absorção do intestino”, explica. O intestino tem microvilosidades, que são as


DETOX

ESTILO DE VIDA

dobras do órgão, que aumentam a absorção dos nutrientes após a digestão. Por isso, substâncias inflamatórias como lactose e glúten podem diminuir a função do intestino. Um dos clientes que adotou essa combinação mais saudável de alimentação foi o comerciante Carlito Reis, de 54 anos, morador de Taguatinga. Ele estava com a glicose alta e com sobrepeso. Com apenas três meses de acompanhamento nutricional, Carlito emagreceu 6 kg e passou a se sentir melhor. “Eu estava com a glicose em 140 e passei a consumir produtos naturais, probióticos, micronutrientes e parei de usar produtos com trigo, lactose e glúten. Hoje me sinto com mais disposição e sem inchaço”, comemora. As dietas que engordam Grandes nomes da Nutrição, como Sophie Deram, autora do livro “O peso das dietas”, defendem que as dietas não devem ser utilizadas como modelo para emagrecimento. Isso porque, de acordo com um experimento realizado no Hospital de Nova York, nos Estados Unidos, em 1959, 95% das pessoas optam por esta estratégia. Depois, voltam a engordar, chegando a pesar até mais do que antes. Segundo a autora, que trabalha com as áreas da Neurociência e Nutrigenômica, a restrição alimentar altera a expressão dos genes no cérebro e, como consequência, potencializa o apetite. Apesar de ser um estudo antigo, especialistas ainda citam esse estudo como um dado relevante para que as pessoas entendam que fazer dieta não é o segredo para o emagrecimento e, além disso, o estudo não foi repetido nas mesmas condições. A Nutrição evoluiu, porém, os problemas alimentares e psicológicos, bem como a relação das pessoas com as dietas pioraram. Em resumo: a pessoa fica com mais apetite depois de fazer uma dieta. Foi demonstrado, no mesmo estudo, que o apetite não só é maior, mas permanece maior por, pelo menos, um ano. Assim, a atividade física desponta como um dos maiores aliados na perda de peso e no aumento da qualidade de vida do indivíduo.

A nutricionista Enaile Fernandes recomenda dietas detox aos pacientes que reclamam de alergias e problemas de saúde

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Realidade alternativa De Daniel Ribeiro | Fotos: Felippe Enrico e Ilustração

Tem para todos os gostos. Pêndulos, mesa radiônica, equipamentos ou florais com frequência impressa estão melhorando as vidas de milhares de pessoas Você está com algum problema de saúde: Alergia, transtorno de ansiedade, depressão e outros sintomas da vida moderna, já passou por diversos tratamentos e não obteve o retorno desejado. Assim como você, muitas pessoas têm procurado encontrar a cura em tratamentos alternativos. Um desses tratamentos é a terapia quântica, ortobiomolecular ou vibracional. Essa técnica terapêutica utiliza os recursos da Física Quântica, por meio da utilização de equipamentos que reestruturam a função celular da pessoa, desequilibrada por fatores físicoquímicos e emocionais. Já são tantas pessoas com resultados positivos que o reconhecimento desse tipo de tratamento veio no dia 12 de março, quando o Ministério da Saúde chancelou o tratamento de bioenergia e mais nove procedimentos para o rol de tratamentos alternativos do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas para o Conselho Federal de Medicina (CFM), esse procedimento não é reconhecido cientificamente, apenas a Acupuntura e a Homeopatia. A bancária aposentada Edna Natália Chaves, de 52 anos, sempre gostou de tratamento natural, já conhecia o tratamento ortomolecular e começou a ler sobre ortobiomolecular. Depois da pesquisa, escolheu esse tratamento. Edna percebeu uma melhora logo após a primeira 38

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sessão, realizada em dezembro de 2017. “Comecei a fazer o tratamento e percebi uma melhora muito significativa nos sintomas do período do climatério (conjunto de sintomas que surgem antes e depois da menopausa), que estou iniciando. Logo depois, fiz exames laboratoriais, a pedido da minha médica ginecologista, e meus exames estavam todos bons”, conta. Já a comerciária e moradora de Samambaia, Leila Fernandes, de 35 anos, estava cansada de tomar remédios e não se sentir bem. Como não via resultado satisfatório a longo prazo, começou a procurar na internet um tratamento mais eficiente. Desde a primeira consulta, em outubro de 2017, Leila começou a se sentir melhor e passou a indicar o tratamento para outras pessoas. “Hoje me sinto bem melhor diante de vários sintomas que eu tinha, minha autoestima melhorou, tenho mais energia, estou menos ansiosa e depressiva, diminuindo meus períodos de insônia. Gostei tanto que já até recomendei para vários parentes e amigos”, relata. Tratamento em cinco passos Existem várias terapias de bioinformação e a terapia quântica ou ortobiomolecular é uma delas. A Clínica Haya, fundada em fevereiro de 2016, já realizou procedimentos em mais de mil pessoas no Distrito Federal, Uberlândia-MG e de alguns estados da Região Nordeste. A Clínica é especializada em terapia quântica por meio de equipamentos de última geração e administração de florais com frequência impressa. O tratamento é dividido em cinco etapas: Biorressonância; Verificação do desempenho funcional do processo digestivo, hepático e circulatório; Terapia Desintoxicante; Terapia Funcional e Terapia Regenerativa. Na primeira etapa, o paciente passa pela Bioressonância, que capta a presença de metais tóxicos, parasitas indesejáveis e radiação. Na segunda, a investigação continua nos sistemas digestivo, hepático e circulatório. Na terceira etapa, o paciente passa pelo processo de desintoxicação feito por meio de


NÃO É FICÇÃO CIENTIFICA

compostos frequenciais ou por um aparelho, que parece um escalda-pés, e faz a desintoxicação iônica, ou hidrodetox. Os compostos contêm padrões quânticos (energia e informação) e agem analogicamente como a homeopatia, a cromoterapia, os florais e outros meios sinérgicos. Já o aparelho é um emissor de padrões quânticos que utiliza eletrodos de cobre e de aço que ajudam a equilibrar os fluxos energéticos do corpo humano. Isso acontece porque os pés possuem inúmeros poros, o que os tornam pontos ideais para a expulsão de toxinas acumuladas no corpo. Esse método é utilizado para desintoxicação de solventes agrotóxicos, pesticidas e metais tóxicos como alumínio, titânio, cromo, ferro, flúor, magnésio, dentre outros. “Uma coisa que percebemos é a quantidade de pessoas que tem alumínio no corpo. Este metal está muito relacionado a doenças mentais, que exerce atração especial pelo cérebro. As crianças autistas também têm um nível de alumínio altíssimo. A gente limpa o alumínio e a criança já tem uma melhora. A água do aparelho fica escura. É impressionante”, explica Kellen Calixto de Melo, sócia-administradora e terapeuta ortobiomolecular. As pessoas que não podem fazer uso deste aparelho, que tem marcapasso ou gestantes, e crianças menores de sete anos, por exemplo, fazem uso do aparelho móvel chamado aurímetro ou dos compostos frequenciais, que tem uma frequência impressa neles e são administrados como florais. Em seguida, o paciente passa pela Biorregulação, que é o processo que ativa a matriz energética de cada órgão ou sistema para harmonizar seu sinergismo quântico. O objetivo é restabelecer o equilíbrio e a conservação desses órgãos e sistemas. Depois é feito um novo teste no aparelho, onde é possível ver quais vitaminas e minerais o paciente está precisando para o corpo funcionar direito. As últimas duas terapias - Funcional e Regenerativa - são realizadas de maneira conjunta na otimização dos hábitos alimentares,

ESTILO DE VIDA

Paciente faz sessão de desintoxicação iônica para limpeza do organismo

com a suplementação nutricional que melhora o processo funcional do organismo e a adoção de uma suplementação voltada à regeneração do processo neuroendócrino, a fim de restabelecer o sistema nervoso. Para Kellen, a Biorressonância pode combater vários males à saúde, mas também pode prevenir novas doenças com exames que detectam, em níveis menores que os atuais feitos em laboratório. “Faz um teste mais eficaz que o laboratório. Por exemplo, o Cádmio se liga no osso, no lugar do cálcio. Ele pode contribuir para a osteoporose. Ele está no osso, ele não está no sangue. Quando você faz um exame de sangue, para detectar, tem que estar com uma taxa muito alta para identificar. Já a Biorressonância detecta. Qualquer profissional da saúde entende que o ideal é trabalhar preventivamente, só que os pacientes chegam no consultório cheio de problemas. Ali, no meio do tratamento, a gente identifica uma série de outros problemas e trata preventivamente. A gente trata o que ela tem, mas previne outros problemas também”, ressalta. Maio 2018 PLANO BRASÍLIA

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NÃO É FICÇÃO CIENTIFICA

Conexão com o paciente Além do tratamento feito por equipamentos eletrônicos, muitas empresas promovem outras terapias. É o caso da E2 Quântico, empresa especializada em Radiestesia e Mesa Radiônica Quântica RP, já atendeu mais de três mil pessoas em no Brasil, além de México, EUA, Inglaterra, Portugal e Itália. São pacientes com problemas de depressão, síndromes, vícios, traumas, baixa autoestima e até pessoas que tentaram suicídio. Para Vivika Barone, fundadora da E2 Quântico e especialista em Terapia Quântica, ministradora e operadora de Mesa Radiônica Quântica RP, qualquer pessoa pode fazer este tratamento, mas é preciso saber que o tratamento é complementar a qualquer tratamento de saúde. “O paciente deve estar aberto a se conectar de forma plena com o processo sem bloqueios, pois, sem isso, não há como haver uma fluidez de energia entre mim, ele e o processo, porque esta interligação é a base para se poder reequilibrar a energia”, explica. O empresário Raphael Jucá, de 34 anos, conheceu o tratamento por acaso, após uma publicação de uma amiga no Instagram. Ele gostou do tema, buscou mais informações no site da E2 Quântico e fez cinco sessões presenciais. “Sempre fui um cara muito ansioso, eventualmente recorria a tratamentos com medicamentos convencionais para diminuir isso, mas como não gosto de ficar tomando remédio, o tratamento me fez erradicar esses medicamentos. Hoje só tomo florais. As mudanças foram incríveis. Perguntado se indicaria este tratamento a algum amigo, Jucá não titubeou: “Recomendei para diversos amigos e continuarei a recomendar para quem eu achar que vale a pena conhecer o trabalho desempenhado pela Vivika. Do meu ponto de vista, vivemos trocando energia com tudo, nos blindarmos e nos reequilibrarmos energeticamente faz com que nossos caminhos sejam mais calmos”, ressalta. Radiestesia e Radiônica A Radiestesia é a sensibilização através das radiações. É um termo que provém do grego (radius = radiações) e do latim (aeshtesis = sensibilidade). 40

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ESTILO DE VIDA

Pêndulo usado na sessão de Mesa Radiônica, da E2 Quântico

Esta terapia surgiu quando se percebeu que um indivíduo poderia ser uma “antena”, onde poderia captar todas as energias que estivessem ao seu redor e registrá-las em seu inconsciente. O instrumento mais utilizado na Radiestesia é o pêndulo. Por meio dele, é possível exteriorizar o que é captado do meio que se está avaliando. O operador usa a conexão de sua energia para procurar padrões específicos que, na nomenclatura da Radiestesia, é chamado de Ondas. Ao reconhecer estes padrões, o radiestesista passa a medi-los e, então, por meio da conexão de sua energia e com a energia captada, utilizase mapas e gráficos para facilitar a proposição de soluções para a “cura” do contexto. Dessa forma, a Radiestesia permite, como em sua terminologia, unir as radiações e a sensibilidade de quem a estudou e faz a aplicação. Essa técnica não transcende a barreira da física, mas sim a aplica de forma efetiva e explica fatos ou situações que muitas vezes são tratadas como “sobrenaturais”. É possível medir não somente pessoas, mas também a energia impregnada e latente em ambientes e objetos. Todos os seres, espaços e objetos (matérias), possuem fisicamente uma


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NÃO É FICÇÃO CIENTIFICA

composição atômica, que permanentemente sofrem ação de energia. Essa não muda a essência original dos seres, espaços e objetos, mas os afeta entre si, podendo desestabilizar seu estado de harmonia e equilíbrio. A Radiestesia busca o equilíbrio dessas energias, trazendo de volta a harmonia e a essência natural de cada uma delas. De acordo com relatos de alguns autores, a Radiestesia no Brasil teve a sua primeira atividade pública no início do século XX com os franciscanos das Missões do Mato Grosso, diagnosticando e tratando o povo da região, utilizando o pêndulo e escolhendo, com sua indicação e acerto, plantas medicinais para as diversas anomalias encontradas. A Radiônica é o sistema pelo qual se modifica qualquer realidade, colocando-a de novo em equilíbrio completo. Com esta técnica é possível modificar a frequência das pessoas e objetos, de maneira presencial ou à distância, materializando e enviando a energia para pessoas, objetos, ambientes, dentre outros. “É cientificamente comprovado na Física Quântica que todos os corpos emitem radiações na forma de ondas (vibrações) que nos rodeiam o tempo todo de forma contínua, quer seja o espaço onde estamos, objetos, corpo físico ou o nosso cérebro e sistema nervoso. Essas impressões nos impregnam e ficam registradas, ativas e armazenadas em nosso inconsciente”, explica a especialista. Para utilizar esse sistema, Vivika Barone utiliza a Mesa Radiônica Quântica RP (Regia Prado). A mesa é um gráfico onde estão dispostos elementos representados por símbolos que fazem a conexão entre o operador e o interagente (paciente), com o objetivo de ser um veículo facilitador para a identificação dos fatores que podem afetar o equilíbrio energético, como também, ser o vetor para se conduzir o reequilíbrio, ou seja, a condição natural de cada indivíduo. Nela, a especialista entra em contato com a essência da pessoa, ser ou situação, resgatando padrões e crenças limitadoras e transmutando-as. 42

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ESTILO DE VIDA

Equilíbrio on-line O atendimento à distância é muito simples. Para captar o estado energético do interagente, são necessários o nome completo, a data de nascimento e uma foto. Todo o processo poderá ser acompanhado por meio do Skype, Hangout, ou enviado detalhadamente pelo Whatsapp. Os benefícios da Mesa Radiônica, mesmo à distância, têm a mesma eficácia da realizada de forma presencial. Dentro dos princípios da energia quântica, a energia se propaga não se limitando ao tempo e ao espaço. “Ela (a energia) se propaga de forma holística, por essa razão no tratamento E2 Quântico, os canais (a terapeuta e você) devem estar alinhados e focados no entendimento de como buscar o seu equilíbrio energético”, afirma Vivika. Não é ficção científica. Buscar informações, acreditar no tratamento, encontrar o reequilíbrio e evitar a loucura do dia-a-dia podem mudar a vida de muitas pessoas. Ainda bem que existem essas possibilidades ao alcance de todos.


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LANÇAMENTO

Bonito e

sustentável

Da Redação | Fotos: Divulgação

A marca carioca Osklen lança nova coleção de inverno.Durante Shop & Music, marca lançou coleção sustentável 46

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ESTILO DE VIDA

A Osklen lançou no final de abril, no Iguatemi Brasília, sua nova coleção de inverno ASAP (as sustainable as possible). Quem passar pelo evento vai aproveitar condições especiais de pagamento, conhecer a nova linha de peças básicas, E-basics, produzida com materiais reciclados, orgânicos, naturais e artesanais, tudo isso num ambiente descontraído. A nova coleção foi concebida como um manifesto em favor da adoção urgente de atitudes de consumo ecologicamente conscientes. As peças foram desenvolvidas com algodão orgânico e reciclado, malha com fibra de PET, tricô de peças reaproveitadas de coleções anteriores, couro de pirarucu original e reciclado, solados feitos com casca de arroz e resíduos de borracha, entre outros materiais. No total, 200 produtos foram desenvolvidos com matéria-prima ou processo sustentável, e constituem o maior resultado alcançado pela Osklen em uma mesma coleção até agora. A ASAP é um reforço ao longo compromisso da marca, que desde 1999 atua em defesa das questões socioambientais no mundo da moda.


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PLANO GASTRÔ

ESTILO DE VIDA

Cerveja com sabor de Brasília Cerveja com gosto de Cerrado, a Colombina leva seriguela na composição e tem representação da capital federal até no rótulo Da Redação | Fotos: BBP 360, Divulgação

Pioneira do Centro-Oeste na produção de cervejas artesanais com frutos do Cerrado, a Colombina iniciou abril com o lançamento da “Tesourinha”, produzida especialmente em comemoração ao mês de aniversário de Brasília. A bebida, que tem como base o estilo American IPA, leva seriguela em sua composição, fruta comumente encontrada nas áreas verdes das superquadras do Plano Piloto. Além da identificação no sabor, os brasilienses poderão notar que a cidade está representada no rótulo, o que torna a identidade visual da bebida um aglomerado de referências de marcos e elementos da Capital, a qual completa 58 anos. Inspirada na frase “eu queria ser uma tesourinha só pra poder te tirar dos eixos” da escritora brasiliense Julianna Motter, a nova Colombina entra para o catálogo de produtos artesanais da marca e realmente promete entregar aos brasilienses uma sensação gastronômica com um terroir da capital. Gosto este que foi o resultado da junção dos sabores de grande personalidade de uma cerveja do estilo American 48

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IPA e a seriguela. Essa junção de elementos é performada com maestria pela cervejaria goiana desde sua concepção e tem como objetivo mostrar a versatilidade dos temperos, frutos e inúmeros sabores encontrados no Cerrado brasileiro. No rótulo da mais nova integrante da família Colombina, nota-se uma grande quantidade de referências e elementos da arquitetura, literatura e arte locais. Desde o painel de azulejos da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, de Athos Bulcão à famosa Tesourinha, responsável por dar acesso às superquadras, cortando o “eixão” (Eixo-Rodoviário-Residencial). Nesta identidade visual comemorativa notase também, nos informativos referentes a teor alcoólico da bebida, uma alusão às placas de sinalização da cidade. Ainda com essa vasta presença de elementos visuais houve ,assim como na projeção da própria cidade, um carinho e preocupação com a ordem visual. De forma que todos estes elementos ficam em perfeita sintonia com a onipresente e empoderada ilustração da colombina ao centro.


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DECORAÇÃO

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Estilo sob medida De Aline Nunes | Fotos: Clausem Bonifacio, Telmo Ximenes. Especial para Plano Brasília

2018 é o ano das cores, formas e novidades para quem quer decorar com identidade Espaços que inspiram e provocam sentimentos e sensações. Entre as tendências para este ano, que mal chegou e já nos apresentou uma série de possibilidades, é decorar com personalidade, explorando um universo de novidades para agradar gostos, estilos e ambientes diferentes. Tem para o mais discreto, para o arrojado, para os espaços pequenos ou grandes. Ouvimos especialistas, em destaque na cena brasiliense por seus projetos autorais, que apontam que a principal tendência é encontrar algo que represente, de forma fiel e confortável, o usuário. Daí em diante, asas à imaginação. Os especialistas em Arquitetura de Luxo, Lídia Branquinho e Marcus Leite, explicam que o processo de produção de um ou vários ambientes, começa a partir da necessidade do usuário do mesmo. A partir daí serão definidas as escolhas que vão compor quartos, salas, banheiros, cozinhas e áreas sociais. A dupla à frente do Stúdio Ambo, aponta, entre tantas opções diferenciadas, os revestimentos como aliados de uma produção. De acordo com os arquitetos, que acabaram de retornar da Expo Revestir, a maior feira de revestimentos da América Latina, o mercado oferece soluções para todos os estilos e ambientes, possibilitando assim produções que se encaixam de forma harmônica nos mais diferenciados projetos. O uso de texturas, 3D e formas geométricas, aliás é, de acordo com Lídia e Marcus, uma ótima alternativa para compor, 50

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Chapéus

Bandeiras

Bandeirolas

Utilidade

Papelaria

Brinquedos

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de banheiros a cozinhas, quartos e salas. “Esse recurso é ideal para dar destaque às paredes, como ponto principal de um ambiente, que assim ganha nova vida com formas que podem ser exploradas por meio de pinturas, papéis de parede ou azulejos”, ensinam. E por falar em novidades e revestimentos, o Brasil já é responsável pela fabricação de um sucesso internacional: o Surface, tecnologia exclusiva que esculpe texturas 3D em MDF. Fabricada pela Idélli Ambientes, a sensação permite a produção de estruturas em alto relevo que antes só eram encontradas nos revestimentos com base em cimento, cerâmica, concreto e gesso. Além de mais práticas, as peças, segundo os empresários Eliseu Carvalho e Simone Lima, vieram para deixar o mercado mais competitivo e acessível para todos os bolsos. As peças são confeccionadas em lacas foscas e brilhantes. São quatro modelos baseados nas formas das ondas, conchas e com padronagem xadrez e de malha. As cortinas em tecido estão sempre em alta. É o que garante a empresária Ray Dantas, proprietária de uma das mais famosas e consolidadas empresas de Brasília, a Casa Decorações. De acordo com a empreendedora, além de garantir aconchego a um ambiente, elas são atemporais e escolha certa entre os profissionais da cidade, que apostam na leveza natural para levar comodidade e personalidade a seus projetos. Gabriela De Rossi e o Stúdio 2, dos sócios Alex Claver e Wilker Medeiros, são exemplos de profissionais que defendem o uso das soluções. A decoração voltada para o bem-estar de quem vive o espaço é, na verdade, a busca constante dos profissionais do segmento de arquitetura e decoração nos dias de hoje. A casa foi trocada por um espaço onde se pratica a convivência com a família e amigos. Um local agradável e pronto para ser aproveitado com muito conforto e repleto de referências afetivas. Essa é a tendência para os próximos anos e esperamos que perdure. 52

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C O N F

C N T

2 0 1 8

o grito da 1 0 ,

1 1

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1 2

M A I O

B R A S Í L I A - D F

E D U A R D O B A N D A B R I A N

N U N E S

M O R A D A

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B A R C E L O N A

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M A R T I N I

P A U L O A M E N

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C É U

N A

P A I V A

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T E R A

M U S I C

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BELEZA

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7 marcas de cosméticos veganos para você conhecer Da Redação | Fotos: Divulgação

Veganismo é um movimento em respeito aos direitos animais. Os veganos são contra a exploração dos animais na alimentação ou no consumo de produtos. No Brasil, várias marcas estão antenadas com este nicho de mercado consciente. A Plano Brasília reuniu sete marcas de cosméticos veganos, que usam ingredientes naturais e não são testados em animais: 1 – Bioart A Bioart nasceu em 2010, com uma pegada ecológica e produtos multifuncionais, que poupam recursos naturais, os produtos tem formulações com ingredientes orgânicos e bases vegetais biodegradáveis. 2 – Face it Fundada em fevereiro de 2017, a marca carioca especializada em batons só fabrica seus produtos com ingredientes orgânicos - e eles são livres de chumbo e derivados de petróleo. 3 – Baims Fundada em 2014, a Baims é uma empresa de cosméticos com sede no Brasil e na Alemanha que veio para oferecer produtos de alta qualidade, com o uso de insumos e matérias-primas naturais ou orgânicas, não testadas em animais e livres de ingredientes tóxicos. 54

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4 – Lola Cosmetics Especializada em cabelos, a Lola Cosmetics vende a ideia de que a vida deve ser divertida e cheia de sorrisos - por isso suas embalagens são sempre coloridas e cheias de bom humor. São mais de 80 produtos, todos livres de óleo mineral, parabens e parafina, ativos que estragam os fios ao longo dos usos. 5 – Simple Organic Com a filosofia de valorizar a beleza natural e do consumo consciente, a Simple Organic fabrica, além de itens de maquiagem, como iluminador, batom e máscara de cílios, produtos para o rosto e corpo, como sabonetes, hidratantes e máscaras. 6 – Surya Brasil A marca nasceu em 1995 e produz produtos cosméticos naturais, orgânicos e veganos. Os ingredientes trazem toda a exuberância e benefícios da natureza para a sua saúde e beleza, evitando o contato com substâncias químicas agressivas. 7 – Savonnerie A Savonnerie produz sabonetes com ingredientes naturais pensando na saúde da pele, tudo feito com muito carinho e de maneira artesanal.


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