Marco antonio portela nunca vi coisa mais bela

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O desejo de reconhecimento e inserção no sistema de arte persegue todo e qualquer arDsta, não existe uma fórmula perfeita do sucesso, cada um busca seus caminhos e estratégias. O arDsta Marco Antonio Portela procura, com sua produção, refleDr de forma contundente e diverDda, usando muitas vezes o tom jocoso, minimizar esse peso e necessidade de aceitação imposto ao jovem arDsta. Para tal o uso excessivo de sua própria imagem reafirma essa críDca em tempos que todos desejam ser celebrados. Cabe aí também uma críDca não só ao sistema de arte mas a toda sociedade em sua busca excessiva de visibilidade. Em sua produção encontramos outra caracterísDca de igual relevância, a apropriação. Procedimento arOsDco esse que em sua grande maioria surge como homenagem, ressignificando os senDdos e expandindo conceitos. Por sinal esse termo é o lugar para localizarmos a obra de Portela: a fotografia expandida. A necessidade de aceitação e inserção no sistema de arte e/ou mercado de arte é uma questão que persegue não só a produção poéDca do arDsta, na verdade aDnge também sua produção acadêmica já que sua dissertação de mestrado defendida na UFF-RJ toca mais uma vez nesse ponto sob o Otulo de: Quero ser ArDsta.


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