Revista Pensar#27

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27 Abril 2014

REVISTA

www.sar.com.br

PRAZER DE COMER

De onde vem? Aonde leva? PESO PESADO

Quando é preciso tratar de reduzir

PERFIL GENÉTICO NOVOS CAMINHOS PARA CHEGAR AO PESO IDEAL


Genotest é um serviço que compreende testes genéticos não invasivos, rápidos e eficazes.

LACTOSE Intolerância à Lactose (IL)

DOENÇA CELÍACA Intolerância ao Glúten.

OBESIDADE Gerenciamento do sobrepeso e predisposição para comorbidades associadas.

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0800 170 144

BRCA 1 e BRCA 2 Predisposição para câncer de mama e ovário.


SUMÁRIO

04 08 12

OBESIDADE

EXPEDIENTE

Uma questão de excessos

Publicação quadrimestral de SAR – Medicamentos Especiais, produzida por Yemni Branding, Design & Comm

HÁBITOS ALIMENTARES

O preço da recompensa

Diretor Executivo Vitor Patoh Projeto gráfico Yemni - Branding, Design & Comm

CAPA

Diagramação Márcia Leite

Ajustando o foco

Produção Editorial Eleonora Bontempo Rantigueri

Isak55 | Shutterstock

Foto de Capa Sergey Nivens | Shutterstock

COMUNICAÇÃO E MARKETING ONCOPROD Gerente Erica Vignoli Publicidade marketing@oncoprod.com.br

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ENTREVISTA

Cada qual do seu jeito

Impressão e acabamento Editora Gráficos Burti Ltda. Tiragem desta edição: 5.000 exemplares Distribuição gratuita

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QUALIDADE DE VIDA

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LISTA DO SAR

Uma aposta sem erro

Medicamentos de A a Z

Yemni - Branding, Design & Comm Rua Faustolo, 595 – 05041 000 - São Paulo - SP www.yemni.com.br

Revista PenSar

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Africa Studio | Shutterstock

OBESIDADE

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Revista PenSar


Uma questão de

O

prazer de comer, uma sensação estreitamente ligada à sobrevivência, faz parte da complexidade do processo vital e está presente em qualquer pessoa ou animal saudável. Esse impulso, criado para que o indivíduo busque o suficiente não apenas ao suprimento diário, mas, também, à manutenção de uma reserva de emergência, visa o bom estado dos órgãos, ossos e músculos e impede que uma eventual falta de alimento cause a falência imediata do organismo. O mecanismo que permitiu a sobrevivência do homem primitivo, porém, não conseguiu adequar-se totalmente às mudanças trazidas pela vida moderna e, em nossos dias, é causa de transtorno para milhões de pessoas. Hoje, há fartura e são raras as ocasiões de falta de alimentos. Para completar o quadro, já não são muitas as situações naturais que demandam dispêndio significativo de energia. Em consequência, um grande número de habitantes do planeta carrega quilinhos a mais.

EXCESSO DE APETITE A saciedade é o sinal de que já se comeu o suficiente. Entretanto, o condicionamento do cérebro a tempos de pouca abundância e o mecanismo de seleção que privilegiou os mais gulosos, deram origem a indivíduos em que o disparo da

excessos

Tentando compreender o que leva uma pessoa à obesidade, descobre-se que, aos mecanismos naturais de sobrevivência, somam-se os desacertos do mundo civilizado. saciedade acontece muito depois do que seria desejável. O excesso de apetite, que era uma grande vantagem no tempo das cavernas, passou a ser um problema no mundo civilizado. Antes, quanto mais gorduras e carboidratos ingeridos, maiores as chances de continuar vivendo. Agora, saúde e vida longa dependem do consumo moderado e, o mais difícil, equilibrado de alimentos. Acontece que a capacidade de ‘fechar a boca’ criteriosamente é privilégio de poucos e os casos de sobrepeso e obesidade multiplicam-se mundo afora, chamando a atenção de governos, seguradoras e entidades dedicadas a promover saúde e bem-estar. Afetando em muitos sentidos a atividade humana, o controle alimentar deixa de referir-se apenas ao indivíduo e ganha status de questão social.

de alimentos. E, como se não bastasse o impulso natural em direção à comida, criaram-se mil maneiras de estimular o apetite, por meio de temperos, molhos, receitas originais, preparos especiais e até formas mais atraentes de apresentação. A facilidade representada pelas casas de fast food, que servem rapidinho quem tem pressa de comer para voltar logo a seus afazeres, pelos serviços de delivery, que trazem a comida até a porta de casa, e pelos alimentos industrializados (difícil encontrar quem não tenha um sorvete ou uma lasanha pronta no congelador) é mais uma das engrenagens do sistema. Uma das piores, aliás, pois aposta quase que exclusivamente em alimentos ricos em carboidratos e gorduras.

EXCESSO DE OFERTA

Uma propaganda maciça ensina desde pequenino que a felicidade está no chocolate tal, no salgadinho, no biscoito, no queijinho, no hambúrguer, no cachorro quente,

Com a agricultura e a pecuária, o mundo desenvolvido conheceu a abundância

EXCESSO DE INCENTIVO

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OBESIDADE

O incentivo externo para que se coma além da própria fome começa no berço e continua pelo resto da vida. na batatinha, no pãozinho, no refrigerante... Depois, na cerveja, nos tira-gostos, na comida de boteco, na feijoada completa, na pizza, no churrascão... Difícil resistir. Nas gôndolas dos supermercados, salgadinhos, biscoitos recheados, doces, balas, chocolates e mais um grande número de itens hipercalóricos são colocados à altura das crianças, pois vendo de perto as embalagens coloridas – e imaginando as delícias que contêm –, elas não darão sossego aos pais antes de ter várias delas no carrinho.

EXCESSO DE SEDENTARISMO

Pogonici | Shutterstock

Gastar a energia vinda com o alimento, impedindo, assim, o aumento indesejado da gordura corporal, é a forma natural de manter o peso adequado. Mas a vida, sobretudo nas grandes cidades, apresenta um grau de sedentarismo que beira a extravagância. Todas as inovações

tecnológicas parecem visar não exatamente o bem-estar, mas a inércia das pessoas. Da velha TV aos mais novos tablets, passando pelas escadas rolantes, pelos patinetes, bicicletas e skates motorizados, pelo controle remoto ou os eletrodomésticos, tudo resulta em menos atividade e menor dispêndio de energia. Usa-se o automóvel para ir dois quarteirões adiante. Em shoppings, praças e ruas, crianças já capazes de andar são transportadas em carrinhos. Pega-se o elevador para subir um lance de escadas.

EXCESSO DE FALSAS SOLUÇÕES O número de gente em busca de emagrecimento é imenso e dá origem a um filão comercial dos mais lucrativos. Novos tratamentos e dietas surgem todos os dias, prometendo

resultados incríveis com facilidade e a curto prazo. Além de pouco ou mesmo nada eficazes, essas supostas soluções colocam em risco a saúde, quando não a vida, das pessoas. Quantos livros são lançados que levam milhares de gordinhos a – depois de comprá-los, claro – embarcar em aventuras perigosas? Assim como as receitas ‘infalíveis’ transmitidas via redes sociais, a quantidade de saídas fáceis para um problema que é complexo cresce como praga de jardim e desvia do bom caminho quem precisa de tratamento sério, retardando o processo e, na maioria das vezes, agravando o quadro.

O CAMINHO PARA O EQUILÍBRIO Lidar com todos esses excessos não é tarefa simples. Mas, diante dos prejuízos causados pela obesidade, vale a pena reagir o quanto antes. Buscar um médico especializado é o primeiro passo. Ele chegará à origem do problema e indicará o melhor tratamento. Além disso e antes de adotar qualquer linha de ação, ele fará uma avaliação cuidadosa do estado geral, sempre de acordo com a faixa etária e levando em conta situações especiais, inclusive de cunho psicológico, às quais possa estar submetido o paciente. Quando o problema atinge a criança ou o adolescente, os pais devem seguir o mesmo caminho, ou seja, buscar ajuda profissional. Mas é preciso ter em mente que o médico não poderá obter bons resultados sozinho. Caberá aos pais orientar e cuidar para que o tratamento seja seguido com firmeza e persistência. E mais, será dos pais a responsabilidade de eliminar a sensação de culpa do pequeno paciente e fazer com que ele viva plenamente sua infância ou adolescência.

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Subbotina Anna | Shutterstock

Hテ。ITOS ALIMENTARES

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O preço da recompensa Para a grande maioria das pessoas, o prazer de comer e o aconchego que ele traz estão diretamente ligados às sobremesas mais doces, às frituras – que vão do bolinho de resto a fatias de bacon –, aos molhos cremosos... Como o diabo gosta!

O

s quatro suportes do mecanismo de recompensa do cérebro – motivação, resultado, memória e hábito – determinam até que ponto alguma coisa, seja comida, drogas, dinheiro ou status, é percebida, apreciada, memorizada, esperada ou, ao contrário, posta de lado. As propriedades da comida, principalmente a palatabilidade, atuam sobre o cérebro para produzir a sensação de prazer da mesma forma que as substâncias que viciam, como, por exemplo, o álcool ou a maconha. A palatabilidade é a suprema atratividade de um alimento, que é sempre julgado por seu aroma, sabor, textura e aparência. Para a maioria das pessoas, alimentos bem açucarados ou gordurosos são geralmente considerados palatáveis. Entretanto, mesmo que em diferentes níveis muita gente aprecie os doces, as frituras, os queijos, a manteiga e as carnes gordas, não somos todos ‘formiguinhas’. Alguns são mesmo indiferentes

aos prazeres da mesa. Essa desigualdade é explicada em parte pelas mutações dos genes relacionados ao comer emocional. E há muitos deles, sendo o DRD2 e o OPRM1 os mais conhecidos. O DRD2 atua nos circuitos neuronais da dopamina, o neurotransmissor do bem-estar que motiva as pessoas à busca do prazer. Baixos níveis de dopamina são frequentemente responsabilizados por casos de depressão. O OPRM1, por outro lado, atua nos circuitos neuronais opioides, determinando a medida do prazer, ou seja, o grau de satisfação que ele provoca. Esses circuitos interagem entre si e com outros circuitos neuronais para produzir o valor de recompensa global de uma determinada comida e é esse valor de recompensa que está na base de nossos hábitos alimentares. O desequilíbrio da atividade entre os vários circuitos leva, frequentemente, ao comer emocional. Revista PenSar

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HÁBITOS ALIMENTARES

Redirecionar os hábitos alimentares pode não ser tão penoso quanto se imagina. Vale a pena investir nisso. SOB O DOMÍNIO DA EMOÇÃO

Gts | Shutterstock

O comer emocional é mais guiado por estados de depressão, ansiedade, alegria, tristeza e tédio do que pela fome. Ao embarcar no comer emocional, estamos buscando subconscientemente o conforto e o prazer proporcionado pela comida. Isso pode levar a pessoa a engordar, principalmente se, além do mais, ela custa a ficar saciada. Nos casos mais graves, o comer emocional pode evoluir para o comer compulsivo. Quando o comer emocional chega ao ponto de fazer com que a pessoa perca o controle de quanto ou do que come, configura-se o Transtorno da Compul-

são Alimentar Periódica (TCAP). Esse transtorno – ou, como preferem alguns psicólogos, sintoma de algum transtorno alimentar ou de Depressão Atípica – caracteriza-se pela ocorrência de episódios em que a pessoa come grandes quantidades de comida em curto espaço de tempo, tem sensação de perda de controle e, depois, sofre o arrependimento. O quadro é semelhante ao da Bulimia, embora, no TCAP, a pessoa não sinta necessidade de provocar o vômito após ter comido. Constata-se também que pacientes com TCAP têm autoestima mais baixa e maior preocupação com o peso e a forma física do que obesos que não apresentam o problema.

O QUE FAZER As mutações ou as combinações de genes sozinhas, porém, não levam automaticamente ao comer emocional ou ao comer compulsivo. Apenas a experiência de ter prazer com uma determinada comida é capaz de interagir com os genes para criar a ânsia pela chamada comida-gatilho, a que dispara o processo do comer emocional. Uma estratégia genérica para lidar com o comer emocional é controlar as comidas-gatilho. Tirar essas comidas da vista já é um bom começo. Lembre-se: o que os olhos não veem, o coração não sente. E não ir comprar comida de estômago vazio, pois, com fome, o organismo quer passar longe de frutas e legumes e ficar com o que tem ‘substância’. Substituindo os doces e as gorduras por opções dietéticas é possível preparar pratos de gosto bem próximo ao dos originais, mas menos energéticos. Afinal, é a palatabilidade, e não a capacidade calórica do alimento, que modula o sistema de recompensa. Os alimentos naturalmente palatáveis são os mais calóricos. Isso porque, como precisavam de estoque de energia para enfrentar as épocas de pouca comida, nossos antepassados desenvolveram a preferência por esse tipo de substância. Hoje, há muita comida, mas nossos genes fazem com que gostemos sempre mais do que é mais calórico. Só que não queremos os ‘pneuzinhos’ que vêm junto. Assim, se reeducar os genes não parece possível, temos de, pelo menos, reorientar os hábitos alimentares, de modo a ganhar carinho, sim, mas com saúde.

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Alex011973 | Shutterstock

CAPA

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Ajustando

o foco

Sobrepeso e obesidade dependem de diferentes fatores, mas certas mutações genéticas têm papel de destaque no desenvolvimento dessas condições. Detectá-las torna o tratamento mais objetivo e eficaz.

N

o Século XVII, o conceito de beleza corporal não era, com certeza, o mesmo que orienta a estética contemporânea. A obra Três Graças, do pintor Peter Paul Rubens (1577 – 1640), é a prova disso. Às moças da tela, gordurinha é o que não falta. Mais adiante, no Século XIX, as mulheres retratadas por Pierre-Auguste Renoir já têm alguns quilos a menos, mas ainda são fartas em carnes. Nos anos 1960, o corpo esquelético da modelo Twigg Lawson era o sonho da maioria das adolescentes. Hoje, busca-se um corpo enxuto, mas com músculos bem definidos e algumas curvas.

Embora o gosto e o viés publicitário da época imponham leis poderosas, o corpo não precisa obedecer a um padrão rigoroso para ser considerado bonito. Os biótipos são muito variados e a beleza de cada um deles está em sua originalidade. Estabelecer metas de acordo com a moda e querer alcançá-las a todo custo é uma tolice e, mais, é desperdiçar o que se tem de melhor para buscar o que não pode ser obtido. Entretanto, o sobrepeso – o peso que ultrapassa o recomendado ao tipo físico e sinaliza o excesso de gordura – não é uma questão apenas de estética, mas também

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CAPA de qualidade de vida e saúde. Para que o problema seja enfrentado com eficácia, a detecção de sua origem é o grande aliado de médicos e pacientes. Qual será a melhor dieta? Que tipo de atividade física produzirá os melhores resultados? Haverá necessidade de medicação específica? Responder a essas perguntas requer conhecimento profundo de cada caso. Ainda que outros fatores concorram para o sobrepeso e o desenvolvimento da obesidade, a contribuição das mutações genéticas pode chegar a 70%. Investigar a existência ou não de mutações capazes de originar sobrepeso é o ponto de partida obrigatório.

Peter Bernik | Shutterstock

NÍVEIS DE TRIGLICERÍDEOS O gene APOA5 é crucial para o metabolismo dos lipídios (óleos e gorduras) e para a regulação dos níveis de triglicerídeos no sangue. Algumas de suas mutações, ligadas ou não à obesidade, resultam em altos níveis de triglicerídeos. Detectar tais mutações permitirá a definição da dieta alimentar específica para reduzir seus efeitos e, ainda, prevenir distúrbios cardiovasculares. Uma observação curiosa sobre uma das mutações do APOA5 é que seus portadores apresentam uma discreta diminuição do índice de massa corporal quando ingerem maior quantidade de gordura, enquanto que, em pessoas 14

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sem essa mutação, o consumo maior de gorduras totais está sempre associado ao aumento do índice de massa corporal. Isso significa que os primeiros perderão mais peso comendo mais gordura? Não. Essa redução é pontual e acaba por dissociar-se da porcentagem de gordura ingerida.

ARMAZENAMENTO DE GORDURA Quando comemos demais, o excesso de comida torna-se excesso de energia e é convertido em estoque de gordura, acontecendo, então, o ganho de peso. Na medida do necessário, o estoque de gordura é utilizado como fonte de energia e observa-se a perda de peso. Três genes PPAR controlam esse processo a partir de proteínas com funções específicas. A interação dessas proteínas, modulada por fatores externos, como alimentação, exercícios e medicação, regula o estoque e o fornecimento de energia, atuando, também, no processo de crescimento dos tecidos e dos ossos. Em seu estado normal o gene que promove o armazenamento de gordura nas células do tecido adiposo, ou gorduroso, é o responsável pelo desenvolvimento da obesidade quando quantidades expressivas de alimento são ingeridas sem gasto de energia correspondente. Por sua conta fica também a resistência à insulina e, com isso, a predisposição ao Diabetes Mellitus tipo 2.

A mutação desse gene está associada à melhora da sensibilidade à insulina e à perda de peso. Entretanto, da mesma forma que perde, a pessoa ganha peso com facilidade, vivendo a tortura do ‘efeito sanfona’. Nesse caso, a dieta adotada deverá eliminar as gorduras saturadas, incluir as mono ou poli-insaturadas e controlar o consumo de carboidratos de acordo com as necessidades de cada indivíduo.

DISPÊNDIO ENERGÉTICO E QUEBRA DE GORDURA O gene ADIPOQ detém as instruções para produzir um hormônio, feito apenas de células gordurosas, que trafega pelo sangue para chegar aos músculos e ao fígado. Nesse processo, ele inicia a queima de gorduras, administra o consumo da glicose e estimula a sensibilidade à insulina. Em geral, a baixa concentração desse hormônio está relacionada ao aumento do índice de massa corporal e à resistência à insulina. Os portadores de mutações desse gene têm propensão ao sobrepeso, à obesidade e a doenças correlacionadas, o que pode ser controlado com uma dieta limitada em glicídios e pobre em gordura saturada. Outro gene que atua na regulação do dispêndio energético e na quebra de gordura é o ADRB3. Com a mutação, sua atividade diminui cerca de 10% e o organismo passa a ter necessidade de menos energia para funcionar. Se o consumo de alimentos for equivalente ao de alguém com ADRB3 normal, é muito provável que haja sobra energética. Obviamente, a resposta ao exercício físico é prejudicada. Assim, pessoas com ADRB3 modificado precisam pra-


ticar bem mais exercícios para obter resultados que pessoas com genes normais alcançam com facilidade.

APETITE E SACIEDADE Comer demais, elemento-chave para a condição de sobrepeso, é um impulso cujo controle depende da atuação dos genes

Conhecido o perfil genético, é possível definir a intensidade de atividade física necessária à perda de peso, assim como a dieta que ajudará a alcançar as metas estabelecidas.

responsáveis pelo apetite e pela saciedade. O MC4R é um desses genes. Ele codifica uma proteína encontrada no hipotálamo, a área do cérebro responsável por regular atividades das mais importantes para o organismo: o sono, o metabolismo da água, a temperatura corporal e mecanismos como o apetite e a saciedade. O corpo possui vários sensores. Quando um nível alto de energia é detectado, ‘sinais de saciedade’ são enviados ao cérebro para, por meio da dita proteína, estimular os neurônios a alertar o organismo de que ele está satisfeito. Da mesma for-

Outro gene identificado como fator de obesidade é o FTO. Embora seu mecanismo molecular ainda não seja bem compreendido, estudos confirmam sua função no hipotálamo como regulador do apetite e da saciedade. Suas mutações estão ligadas a sobrepeso, sendo que aproximadamente 42% dos caucasianos, 5% dos africanos e 21% dos asiáticos estão sujeitos a portar tal condição. Nesse caso, também, tende-se

a ingerir grandes quantidades de comida e a comer entre as refeições, mas os alimentos preferidos são os mais ricos em gordura. Em ambas as situações, não é raro que haja necessidade de medicação para tornar viável a adoção de estratégias de tratamento que incluam redução das porções por refeição e substituição dos alimentos habituais.

ma, quando o nível de energia está baixo, ‘sinais de fome’ ativam os neurônios, por meio da mesma proteína, e a pessoa sente necessidade de se alimentar. Mutações no gene MC4R são a causa mais frequente da obesidade de origem genética. Algumas dessas mutações reduzem a função do gene, outras eliminam-na completamente. Embora contribuam para a obesidade severa hereditária, essas últimas são relativamente raras. Uma das mutações comuns do MC4R, atingindo 22% das pessoas, é a que dimiAlexander Raths | Shutterstock

nui o nível da proteína no hipotálamo, resultando em aumento do apetite e atraso da saciedade. As pessoas têm inclinação a comer pratos mais generosos, a fazer lanches com mais frequência e a preferir alimentos ricos em carboidratos.

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ENTREVISTA

Cada qual do

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ndreia Nunes Souza, 27 anos, designer, fã de origami e desenho mangá. Fabio Recupero, 39 anos, diretor de materiais (supply chain), sempre em busca de novos bares para ir com os amigos . Duas personalidades distintas, duas trajetórias diferentes para vencer o excesso de peso e obter melhor qualidade de vida. PenSar: Olhando assim, Andreia, nem se desconfia que você já conviveu com quilos a mais. Em que época o peso extra foi um problema para você? Andreia: Até os sete anos, eu era uma criança grande, mas não gorda. A partir dos 10, meu corpo entrou num

processo de acúmulo de gordura que me fez passar a adolescência buscando chegar à forma física de minhas amigas e o início da idade adulta lutando para manter o equilíbrio emocional. Eu tentava de tudo: dietas, remédios, reuniões dos Vigilantes do Peso... e vivia num contínuo efeito sanfona. As aulas da academia de ginástica faziam de mim uma “gordinha enxuta”, mas qualquer período mais difícil acionava minha ansiedade e eu voltava a perder o controle e a engordar pra valer. PenSar: E para você, Fabio? Fabio: Sempre tive quilos extras (muitos, diga-se de passagem), mas só aos 18

Evgeny Atamanenko | Shutterstock

“A atividade física deve dar prazer. Exercício ou esporte sem prazer é um casamento sem amor, com data marcada para terminar.” Fabio Recupero

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seu jeito anos resolvi acabar com eles. Busquei um endocrinologista e, com medicação, perdi 37 quilos em seis meses, mas sem qualidade, sem saúde. Tinha desmaios e me faltava vigor. Além de tudo, o tratamento não era acompanhado por exercícios físicos. Resultado: um ano depois, abandonei os remédios, recuperei todos os quilos perdidos e ganhei mais alguns. PenSar: Vocês têm história familiar de sobrepeso? Andreia: Sim, meu pai pesa perto de 100 quilos. Fabio: Meus pais e avós, todos, sem exceção, sempre apresentaram sobrepeso. PenSar: Levando em conta o perfil genético, vocês acham que é possível modificar um quadro de sobrepeso? Andreia: Talvez seja preciso um trabalho maior, mais força de vontade ou mesmo um trauma, como no meu caso, mas acredito que sim. Fabio: Meu foco principal é a saúde. A perda de peso nunca foi um objetivo de vida, mas, sim, a decorrência da opção por uma vida mais saudável.


PenSar: Vocês chegaram a bons resultados por caminhos diferentes. Como foi a experiência de cada um? Andreia: Quando fui para Londrina, em 2007, o afastamento da família e a dificuldade de fazer novos amigos desencadeou um processo depressivo e eu busquei ajuda psicológica. E foi a psicóloga que me acompanhou no tratamento da depressão que me sugeriu a possibilidade de uma cirurgia de redução do estômago. Fiz a cirurgia e, com ela, houve grandes mudanças em minha vida. Como me foi retirada também uma parte do intestino, tive de ‘reaprender’ a comer, como se tivesse nascido novamente. Esse aprendizado me proporcionou uma reeducação incrível, refinando meu paladar e redesenhando meus hábitos alimentares. Aprendi, também, a reconhecer meus defeitos e, apesar deles, gostar mais de mim e me cuidar com carinho. Fabio: Dezesseis anos depois daquela primeira e infeliz tentativa, me matriculei numa academia, buscando a atividade física com intenção de ganhar saúde, sem grandes expectativas com relação à perda de peso. Por conta própria, passei a comer de maneira mais adequada, incluindo verduras e legumes à dieta. As seções de musculação, de esteira e de spinning, aliadas à alimentação de três em três horas recomendada pela nutricionista da academia, funcionaram. Perdi poucos

“Não acreditei quando experimentei uma calça tamanho 42 e ela me serviu direitinho. Foi uma sensação fantástica!” Andreia Nunes Souza

quilos, mas a saúde melhorou. Um ano depois fui apresentado ao boxe tradicional e aí, sim, com três treinos semanais intercalados com musculação, meu peso começou a baixar. Em pouco mais de dois anos, ele caiu de 127,5 para 87 quilos. PenSar: E hoje? Andreia: Controlo bem a alimentação e me mantenho na faixa de peso ideal para minha estatura: entre 68 e 72 quilos. Minha atividade física preferida é a corrida e tenho planos de começar a correr

junto com meu namorado. A dois, fica ainda mais divertido! Fabio: Faço musculação e corridas leves regularmente. Quando você acostuma, o corpo cobra o exercício, a endorfina que ele proporciona. Tive de suspender o boxe por razões profissionais, mas voltar ao boxe é um projeto firme para 2014. Mantenho a alimentação de três em três horas, os legumes e as verduras, mas não abandono meus pratos preferidos. Nem deixo a cerveja de lado!

Irena Misevic | Shutterstock

Com disciplina e exercício físico, estou certo de que é possível.

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QUALIDADE DE VIDA

Uma aposta

sem erro

Vida saudável faz bem a todo mundo, adulto ou criança, gordinho ou ainda não. Apostar em bons hábitos alimentares, exercício físico regular e atividades antiestresse é ganhar na certa.

Greg Epperson e | Shutterstock

A

batalha contra a balança acompanha muitas pessoas – a maioria, aliás – vida afora. Com alguns quilos a mais ou já dentro de um quadro de obesidade, faz-se de tudo para afinar a silhueta e poder olhar-se no espelho com mais satisfação. De tudo mesmo? Pois é, nem sempre. Mudar hábitos que já se tornaram quase vícios, que fazem parte de nosso dia a dia e parecem indispensáveis a nosso processo de gratificação é penoso e, às vezes, nada convidativo. Entretanto... Emagrecer implica equilibrar o organismo com ofertas variadas e bem escolhidas de nutrientes. Implica corrigir o trato intestinal e tomar conta da microbiota, os micro-organismos que se alojam nos intestinos. Implica cuidar do estômago, desintoxicar o fígado e evitar sobrecargas tóxicas. Implica em disciplina alimentar, com horários regulares e sem pular refeições. E tem mais: não combina com sedentarismo ou situações de estresse. Falar é fácil! Mas, com certeza, vale o esforço. 18

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Em primeiro lugar, é preciso buscar Particularmente, vale pensar duas ajuda profissional. vezes antes de passar o domingo no O nutricionista será um dos grandes sofá. É preferível arrumar o armário da companheiros de estrada. Ele definirá cozinha do que assistir um filme depois o esquema alimentar mais adequado a do outro ou ficar semi-hipnotizado na cada organismo e a cada situação. Não frente da televisão. proporá dietas mirabolantes, que promeQuem sabe formar um grupo de amitem absurdos e põem a saúde em risco, e gos para caminhar ou pedalar regulardesenhará um plano de nutrição balanmente? Dançar, por que não? Ou subir ceado, manejando alimentos, quantidade escada em vez de pegar o elevador? des e horários de modo a não dar chance Deixar o carro na garagem sempre que à fome descontrolada ou ao mau aproveio percurso for inferior a dez quarteitamento do que é ingerido. rões e não estiver caindo um pé Outro amigo do peito d’água? O exercício físico será o treinador físico. não só queima as gorÉ proibido Sem ele, fica-se exposdurinhas como levanficar parado. to à possibilidade de ta o astral, dá vonMovimentar-se faz sofrer traumas decortade de namorar e rentes de sobrecarga relativiza o peso das bem ao corpo, à muscular ou de trabasituações de estresmente e ao coração. lhar sem eficiência. se. Caminhar, correr, E, em certos casos, será pedalar e nadar são indispensável a colaboração alguns dos principais exerdo psicólogo. Lidar com grandes cícios aeróbicos, mas as escolhas mudanças e, há de se admitir, desejos de são numerosas e variadas. Encontre a difícil controle não é coisa para amador. de sua preferência e movimente-se!


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Referências Bibliográficas: 1. Oyarzabal M et al. Acta Paediatrica 1998; 87: 387-91. 2. Manual de instrução do produto. Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar. Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Av. Francisco Matarazzo, 1.500 – 13o andar - CEP 05001-100 – São Paulo/SP – Brasil ® Marca registrada Novo Nordisk A/S © 2014 Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. www.novonordisk.com.br Disk Novo Nordisk® 0800 14 44 88 Março/2014

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INSTITUCIONAL

Onde está o vilão? tes genéticas associadas à predisposição à obesidade. Essas variantes estão relacionadas a disturbios alimentares que podem levar à obesidade, ao Diabetes Mellitus tipo 2 e a doenças cardiovasculares. O laudo emitido traça um perfil rigorosamente individual, permitindo ao médico compreender melhor o funcionamento do organismo do paciente para, então, definir a forma de tratamento mais eficaz.

Testes genéticos que detectam mutações capazes de afetar seu equilíbrio alimentar. É o SAR junto de você na batalha pelo peso ideal.

A partir das informações obtidas, o Genotest Obesidade fornece, ainda, orientações sobre a melhor forma de driblar a ação de cada tipo de variante. Assim: - para a variante APOA5 (rs662799), associada aos níveis de gordura no sangue, é indicada uma dieta especifica para baixar esses níveis e reduzir a possibilidade de ocorrência de problemas cardiovasculares; - para a variante PPARy2 (rs1801282), associada ao armazenamento de gordura no organismo, é indicada uma dieta livre Visando proporcionar um atendimende gorduras saturadas, rica em gorduras to cada vez mais completo a médicos e poli-insaturadas e com adequação do pacientes, o SAR acaba de adicionar o consumo de carboidratos às necessidades de cada paciente; Genotest Obesidade a sua linha de produtos. No mercado brasileiro desde 2010, esse - para a variante ADRB3 (rs4994), associada ao metabolismo basal e à poderoso aliado no tratamento da obequebra de gordura, é indicasidade é, agora, comercializado exclusivamente pelo SAR. do o tipo de atividade físiAgora, médicos e ca ideal e a frequência com que tal atividade O Genotest Obesidapacientes podem de analisa mutações do deve ser praticada para contar com o SAR obtenção da perda de DNA a partir de uma na prevenção e pequena quantidade de peso desejada, assim no tratamento da saliva. O teste consiste como a dieta que comobesidade. plementará o processo; na amplificação de cinco genes e, posteriormente, na - e para as variantes detecção de seis possíveis varianMC4R (rs10871777 e rs12970134) e 20

Revista PenSar

FTO (rs0039609), associadas ao comando do apetite e da saciedade, é indicada uma dieta de restrição específica que ajudará a compensar o efeito das mutações sobre o comportamento alimentar. Com acurácia superior a 99%, o Genotest Obesidade é uma ferramenta valiosa, não apenas para a detecção de um eventual risco de obesidade, como, também, para individualizar o tratamento da obesidade já instalada, aumentando a eficácia do processo de perda de gordura por meio de dietas, atividades físicas ou medicação ajustadas às características de cada caso. Adultos e crianças com excesso de peso, gordura localizada ou gordura generalizada, assim como aqueles com história familiar de sobrepeso ou obesidade, só têm a ganhar com o Genotest Obesidade, que veio para otimizar o restabelecimento e prevenir a obesidade e os disturbios a ela associados. O SAR pensa em você.

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MEDICAMENTOS

A Lista do SAR Medicamentos Especiais Distribuídos pelo SAR. PRODUTO

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Não tome medicamentos sem conhecimento de seu médico. A automedicação é um risco para sua saúde.

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APRESENTAÇÃO

Abilify

Aripiprazol

10 ou 30 comprimidos

Brilinta

Ticagrelor

20, 30 ou 60 comprimidos

Aclasta

Ácido Zoledrônico

100ml

Byetta

Exenatida

caneta injetora

Adcirca

Tadalafila

30 ou 60 comprimidos

Caprelsa

Vandetanibe

30 comprimidos

Afinitor

Everolimo

30 comprimidos

Casodex

Bicalutamida

28 comprimidos revestidos

Alimta

Pemetrexede Dissodico

frasco

Cellcept

Micofenolato de Mofetila

50 comprimidos revestidos

Arava

Leflunomida

3 ou 30 comprimidos revestidos

Celsentri

Maraviroque

60 comprimidos revestidos

Arimidex

Anastrozol

28 comprimidos revestidos

Certican

Everolimo

60 comprimidos

Aromasin

Exemestano

30 drágeas

Cetrotide

Acetato de Cetrorrelix

Axeron

Testosterona

solução tópica

frasco-ampola + seringa preenchida com 1ml

Avonex

Betainterferona 1a

4 kits

Champix

Tartarato de Vareniclina

Avicis

Alfaestradiol

solução tópica

kit início, manutenção ou completo

Baraclude

Entecavir

30 comprimidos revestidos

Choriomon

Gonadotrofina coriônica

frasco-ampola + diluente

Benlysta

Belimumabe

frasco-ampola

Choriomon M

Gonadotrofina Coriônica

pó liofílico

Betainterferona 1b

15 cartuchos com frasco-ampola de liofilizado + seringa preenchida

Betaferon

Cialis

Tadalafila

12 ou 28 comprimidos

Clexane

Enoxaparina Sódica

2 ou 10 seringas

Biovir

Lamivudina / Zidovudina

60 comprimidos revestidos

Clob - X Loção

Propinato de Clobetazol

frasco

Bonviva

Ibandronato de Sódio

comprimido revestido

Clob - X Shampoo

Propinato de Clobetazol

frasco

Bravelle

Urofolitropina

frasco-ampola + diluente

Clob - X Spray

Propinato de Clobetazol

spray

Revista PenSar

21


MEDICAMENTOS

PRODUTO

PRODUTO

APRESENTAÇÃO

PRINCÍPIO ATIVO

APRESENTAÇÃO

Copaxone

Acetato de Glatirâmer

frasco-ampola

Evocanil

Progesterona Natural

30 ou 60 cápsulas

Crinone 8%

Progesterona

7 ou 15 aplicadores

Exjade

Deferasirox

28 comprimidos dispersíveis

Crixivan

Sulfato de Indinavir

180 cápsulas Eylia

Aflibercepte

Cymbalta

Cloridrato de Duloxetina

frasco com 0,278ml + agulha filtro

Faslodex

Fulvestranto

seringa preenchida com 5ml

Femara

Letrozol

28 comprimidos revestidos

Fermathron

Hialuronato de Sódio

seringa preenchida com 2ml

Ferriprox

Deferiprona

100 comprimidos revestidos

Firmagon

Acetato de Degarelix

2 frascos-ampola

Firazyr

Icatibanto

seringa preenchida com 3ml

Florinefe

Fludocortizona

100 comprimidos revestidos

Fludara

Fosfato de Fludarabina

15 comprimidos ou 5 frascos-ampola

Fortéo

Teriparatida

caneta

Fostimon

Urofolitrofina

pó liofílico

Fostimon M

Urofolitrofina Humana

frasco-ampola

Gemzar

Cloridrato de Gencitabina

frasco-ampola

10 ou 28 cápsulas

Dermomax

Lidocaina 4%

bisnaga

Differin Gel

Adapaleno

10g ou 30g

Dysport

Toxina Botulínica Tipo A

frasco-ampola

Elonva

Alfacorifolitropina

seringa com 0,5ml

Leuprorrelina

seringa + seringa com diluente

Eligard Elonva

22

PRINCÍPIO ATIVO

Alfacorifolitropina

seringa com 0,5ml

Emend

Aprepitante

3 cápsulas ou solução injetável

Emervel

Ácido Hialurônico

seringa com 1ml

Emervel Deep

Ácido Hialurônico

seringa com 1ml

Emervel Lips

Ácido Hialurônico

seringa com 1ml

Emervel Touch

Ácido Hialurônico

seringa com 1ml

Emervel Volume

Ácido Hialurônico

seringa com 2ml

Enbrel

Etanercepte

frasco-ampola

Epiduo Gel

Adapaleno e Peróxido (de Benzoíla)

bisnaga

Epivir

Lamivudina

60 comprimidos revestidos ou solução oral - 240ml

Eprex

Alfaepoetina

Eranz

Genotropin

Somatropina

frasco-ampola + diluente

Genuxal

Ciclofosfamida

frasco-ampola

seringas preenchidas

Gepeprostin

Bicalutamida

30 comprimidos revestidos

Cloridrato de Donepezila

28 comprimidos revestidos

Gilenya

Fingolimode

frasco-ampola

Erbitux

Cetuximabe

frasco-ampola

Glivec

Estradot

Estradiol

8 adesivos

Mesilato de Imatinibe

30 ou 60 comprimidos revestidos

Euflexxa

Hialuronato de Sódio

solução injetável 10ml

Gonal F Injector

Alfafolitropina

ampola + diluente + seringa

Evista

Cloridato de Raloxifeno

comprimido revestido

Gonapeptyl Depot

Acetato de Triptorrelina

seringa

Revista PenSar


PRODUTO

PRINCÍPIO ATIVO

APRESENTAÇÃO

Gonapepytil Daily

Acetato de Triptorrelina

7 seringas com 1ml

Gonadopin

Alfafolitropina

frasco-ampola com 1ml

Granulokine

Filgrastim

Hepsera

PRODUTO

PRINCÍPIO ATIVO

APRESENTAÇÃO

Levemir Flexpen

Insulina Determir

5 sistemas de aplicação preenchidos com 3ml

Levemir Penfil

Insulina Determir

5 carpules com 3ml

frasco-ampola ou seringa preenchida

Lisodren

Mitotano

100 cápsulas

Adefovir Dipivoxila

30 comprimidos

Loceril Esmalte 5%

Cloridrato de Amorolfina

frascos

Holoxane

Ifosfamida

frasco-ampola

Lorelin Depot

frasco com pó + 2ml de diluente + agulha + material

Humalog

Insulina lispro

solução injetável 100UI/ml - carpule com 3ml

Acetato de Leuprorrelina

Lucentis

Ranibizumabe

frasco-ampola

Humira

Adalimumabe

2 seringas

Lupron Depot

Acetato de Leuprorrelina

frasco-ampola + diluente

Humulin

Insulina Humana

5 unidades com 1,5ml ou 1 unidade com 3ml

Lupron Kit

Acetato de Leuprorrelina

14 seringas com 2,8ml

Luveris

Alfalutropina

frasco-ampola

Hydrea (BMS)

Hidroxiureia

100 cápsulas

Implanon

Etonogestrel

implante

Macrolane

Ácido Hialurônico Estabilizado

vidro com 10ml

1 ou 2 ampolas âmbar com 40mg de BCG liofilizado

Megestat

Megestrol

30 cápsulas

Imuno BCG

Mycobacterium Bovis BCG

Imuran

Azatioprina

50 cápsulas

Menogon

Hormônio Folículo Estimulante e Hormônio Luteinizante

5 frascos-ampola

Intelence

Etravirina

120 comprimidos

Menopur

Menotropina

frasco-ampola

Invanz

Ertapenem Sódico

frasco-ampola Metvix

Aminolevulinato de Metila

creme - 2g

Paliperidona

28 comprimidos revestidos

Mirena

Levonorgestrel

endoceptivo

Palmitato de Paliperidona

suspensão injetável de liberação prolongada

Muphoran

Fotemustina

frasco

Myfortic

Iressa

Gefitinibe

30 comprimidos revestidos

Micofenolato Mofetil

120 comprimidos revestidos

Isentress

Raltegravir

60 comprimidos

Myleran

Aminolevulinato de Metila

creme - 2g

Kaletra

Lopinavir/Ritonavir

120 comprimidos revestidos

Myozyme

Alfalglicosidase

Lanvis

Tioguanina

comprimidos

Nebido

Undecilato de Testosterona

ampola com 4ml

Lectrum

Acetato de Leuprorrelina

frasco-ampola + diluente

Neo Decapeptyl

Triptorrelina

frasco + 2ml de diluente

Leponex

Clozapina

20 ou 30 comprimidos

Neo Decapeptyl LP

Embonato de Triptorrelina

frasco-ampola

Invega

Invega Sustena

Revista PenSar

23


MEDICAMENTOS

PRODUTO

24

PRINCÍPIO ATIVO

APRESENTAÇÃO

PRODUTO

PRINCÍPIO ATIVO

APRESENTAÇÃO

Rapamune

Sirolimo

30 ou 60 drágeas

Rebetol

Ribavirina

60 unidades

Rebif

Betainterferona 1a

seringa preenchida

Recormon

Betaepoetina

seringas preenchidas

30 comprimidos revestidos

Reminyl ER

Bromidrato de Galantamina

7 ou 28 cápsulas

Somatropina

1,5ml (pronto para uso)

Renagel

Sevelamer

comprimidos revestidos

Nutraplus Creme

Uréia

bisnaga

Restylane

Ácido Hialurônico Estabilizado

Nutraplus Creme 20%

1ml ou 2ml + agulhas de 27, 29 ou 30g

Uréia

bisnaga Revanesse Gel

Ácido Hialurônico

Omnitrope

Somatropina

frasco com 1,5ml

seringa com 1ml + agulha

Onicit

Cloridrato de Palonosetrona

frasco-ampola

Revanesse Ultra Gel

Ácido Hialurônico (alta viscosidade)

seringa com 1ml + agulha

Orencia

Abatacepte

frasco-ampola

Revolade

Eltrombopag Olamina

14 cápsulas

Orgalutran

Acetato de Ganirrelix

seringa com 0,5ml

Rilutek

Riluzol

56 comprimidos revestidos

Ovidrel

Alfacoriogonadotropina

seringa preenchida

Riselle

Estradiol

implante

Pegintron

Alfapeginterferona 2b

frasco-ampola

Risperdal Consta

Risperidona

seringa preenchida + dispo. + agulha

Rocutan

Isotretinoina

30 cápsulas

Roferon - A

Alfainterferona 2a

seringa preenchida

Saizen

Somatropina

frasco-ampola + diluente

Saizen Click Easy

Somatropina

frasco-ampola + diluente bacteriostático

Sandimmun Neoral

Ciclosporina

50 cápsulas

Sandimmun Neoral

Ciclosporina

solução oral - 50ml

Neulastim

Pegfilgrastin

solução injetável

Nexavar

Tosilato de Sorafenibe

60 comprimidos

Nolvadex

Citrato de Tamoxifeno

30 ou 250 comprimidos revestidos

Nolvadex D

Citrato de Tamoxifeno

Norditropin Nordiflex

Pegintron Melanoma

Alfapeginterferona

Pentasa

Mesalazina

50 comprimidos, 50 sachês com 1g ou 60 sachês com 2g

Pergoveris

Alfafolitropina

frasco-ampola

Platamine CS

Carboplatina

frasco-ampola

Prezista

Darunavir

120 comprimidos revestidos

2b

frasco-ampola

Prograf

Tacrolimo

50 ou 100 cápsulas

Sandostatin

Octreotida

5 ampolas de 1ml

Prolia

Denosumabe

1ml

Sandostatin Lar

Octreotida

frasco-ampola

Puregon

Betafolitropina

ampola + diluente

Serophene

Citrato de Clomifeno

10 ou 30 comprimidos

Puregon Pen

Betafolitropina

carpule + agulha

Purinethol

Mercaptopurina

25 comprimidos

Sifrol

Dicloridrato de Pramipexol

30 comprimidos

Revista PenSar


PRODUTO

Simponi

Somatuline

PRINCÍPIO ATIVO

Golimumabe

APRESENTAÇÃO seringa preenchida com 0,5ml + caneta aplicadora

PRODUTO

PRINCÍPIO ATIVO

Vesanoid

Tretinoina

100 cápsulas

Vfend

Voriconazol

14 comprimidos revestidos

Victoza

Liraglutida

solução injetável - 2 sistemas de aplicação

Victrelis

Boceprevir

336 cápsulas

Viramune

Nevirapina

60 comprimidos

Virazole

Ribavirina

60 cápsulas

Viread

Fumarato de Tenofovir Desoproxila

30 comprimidos revestidos

Acetato de Lanreotida

Somavert

Pegvisomanto

frasco-ampola + diluente

Sprycel

Dasatinibe

60 comprimidos

Stocrin

Efavirenz

30 comprimidos

Suprefact depot

Acetato de Busserrelina

seringa com 1 implante

APRESENTAÇÃO

Sutent

Malato de Sunitinibe

28 comprimidos

Synagis

Palivizumabe

frasco-ampola

Visudyne

Verteporfina

frasco-ampola

Synarel

Acetato de Nafarrelina

spray nasal - 8ml

Volibris

Ambrisentana

30 comprimidos

Synvisc

Hylan G-F20

seringa preenchida com 2ml

Votrient

Cloridrato de Pazopanibe

30, 60 ou 90 comprimidos

Tarceva

Cloridrato de Erlotinibe

30 comprimidos revestidos

Xeloda

Capecitabina

60 ou 120 comprimidos revestidos

Tamiflu

Fosfato de Oseltamivir

10 cápsulas gelatinosas

Xolair

Omalizumabe

frasco-ampola

Temodal

Temozolomida

5 cápsulas

Zavedos

Cloridrato de Idarrubicina

frasco-ampola

Tevagrastin

Filgrastim

1 ou 5 seringas preenchidas com 0,5ml

Zelboraf

Vemurafenibe

50 comprimidos revestidos

Tetralysal

Limeciclina

16 ou 28 cápsulas

Zemplar

Paricalcitol

5 ampolas com 1ml

Tracleer

Bosentana

60 comprimidos revestidos

Zofran

Ondansetrona

10 cápsulas

Zoladex

Acetato de Gosserrelina

seringa preenchida

Tri-Luma creme

Hidroquinona/ Tretinoína/ Fluocinolona

bisnaga Zoladex LA

Acetato de Gosserrelina

seringa preenchida

Tysabri

Natalizumabe

frasco-ampola 70 comprimidos revestidos

Zometa

Ácido Zoledrônico

Tykerb

Ditosilato de Lapatinibe

frasco-ampola + diluente

Utrogestan

Progesterona

14 cápsulas

Zyprexa

Olanzapina

14 ou 28 comprimidos revestidos

Valcyte

Cloridrato de Valganciclovir

60 comprimidos revestidos

Zytiga

Acetato de Abiraterona

comprimidos revestidos

Velcade

Bortezomide

frasco-ampola

Vepesid

Etoposideo

Zyvox

Linezolida

10 comprimidos ou 10 bolsas

10 ou 20 cápsulas

Revista PenSar

25


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