27 Abril 2014
REVISTA
www.sar.com.br
PRAZER DE COMER
De onde vem? Aonde leva? PESO PESADO
Quando é preciso tratar de reduzir
PERFIL GENÉTICO NOVOS CAMINHOS PARA CHEGAR AO PESO IDEAL
Genotest é um serviço que compreende testes genéticos não invasivos, rápidos e eficazes.
LACTOSE Intolerância à Lactose (IL)
DOENÇA CELÍACA Intolerância ao Glúten.
OBESIDADE Gerenciamento do sobrepeso e predisposição para comorbidades associadas.
Para mais informações consulte seu médico Distribuidor exclusivo
0800 170 144
BRCA 1 e BRCA 2 Predisposição para câncer de mama e ovário.
SUMÁRIO
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OBESIDADE
EXPEDIENTE
Uma questão de excessos
Publicação quadrimestral de SAR – Medicamentos Especiais, produzida por Yemni Branding, Design & Comm
HÁBITOS ALIMENTARES
O preço da recompensa
Diretor Executivo Vitor Patoh Projeto gráfico Yemni - Branding, Design & Comm
CAPA
Diagramação Márcia Leite
Ajustando o foco
Produção Editorial Eleonora Bontempo Rantigueri
Isak55 | Shutterstock
Foto de Capa Sergey Nivens | Shutterstock
COMUNICAÇÃO E MARKETING ONCOPROD Gerente Erica Vignoli Publicidade marketing@oncoprod.com.br
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ENTREVISTA
Cada qual do seu jeito
Impressão e acabamento Editora Gráficos Burti Ltda. Tiragem desta edição: 5.000 exemplares Distribuição gratuita
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QUALIDADE DE VIDA
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LISTA DO SAR
Uma aposta sem erro
Medicamentos de A a Z
Yemni - Branding, Design & Comm Rua Faustolo, 595 – 05041 000 - São Paulo - SP www.yemni.com.br
Revista PenSar
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Africa Studio | Shutterstock
OBESIDADE
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Revista PenSar
Uma questão de
O
prazer de comer, uma sensação estreitamente ligada à sobrevivência, faz parte da complexidade do processo vital e está presente em qualquer pessoa ou animal saudável. Esse impulso, criado para que o indivíduo busque o suficiente não apenas ao suprimento diário, mas, também, à manutenção de uma reserva de emergência, visa o bom estado dos órgãos, ossos e músculos e impede que uma eventual falta de alimento cause a falência imediata do organismo. O mecanismo que permitiu a sobrevivência do homem primitivo, porém, não conseguiu adequar-se totalmente às mudanças trazidas pela vida moderna e, em nossos dias, é causa de transtorno para milhões de pessoas. Hoje, há fartura e são raras as ocasiões de falta de alimentos. Para completar o quadro, já não são muitas as situações naturais que demandam dispêndio significativo de energia. Em consequência, um grande número de habitantes do planeta carrega quilinhos a mais.
EXCESSO DE APETITE A saciedade é o sinal de que já se comeu o suficiente. Entretanto, o condicionamento do cérebro a tempos de pouca abundância e o mecanismo de seleção que privilegiou os mais gulosos, deram origem a indivíduos em que o disparo da
excessos
Tentando compreender o que leva uma pessoa à obesidade, descobre-se que, aos mecanismos naturais de sobrevivência, somam-se os desacertos do mundo civilizado. saciedade acontece muito depois do que seria desejável. O excesso de apetite, que era uma grande vantagem no tempo das cavernas, passou a ser um problema no mundo civilizado. Antes, quanto mais gorduras e carboidratos ingeridos, maiores as chances de continuar vivendo. Agora, saúde e vida longa dependem do consumo moderado e, o mais difícil, equilibrado de alimentos. Acontece que a capacidade de ‘fechar a boca’ criteriosamente é privilégio de poucos e os casos de sobrepeso e obesidade multiplicam-se mundo afora, chamando a atenção de governos, seguradoras e entidades dedicadas a promover saúde e bem-estar. Afetando em muitos sentidos a atividade humana, o controle alimentar deixa de referir-se apenas ao indivíduo e ganha status de questão social.
de alimentos. E, como se não bastasse o impulso natural em direção à comida, criaram-se mil maneiras de estimular o apetite, por meio de temperos, molhos, receitas originais, preparos especiais e até formas mais atraentes de apresentação. A facilidade representada pelas casas de fast food, que servem rapidinho quem tem pressa de comer para voltar logo a seus afazeres, pelos serviços de delivery, que trazem a comida até a porta de casa, e pelos alimentos industrializados (difícil encontrar quem não tenha um sorvete ou uma lasanha pronta no congelador) é mais uma das engrenagens do sistema. Uma das piores, aliás, pois aposta quase que exclusivamente em alimentos ricos em carboidratos e gorduras.
EXCESSO DE OFERTA
Uma propaganda maciça ensina desde pequenino que a felicidade está no chocolate tal, no salgadinho, no biscoito, no queijinho, no hambúrguer, no cachorro quente,
Com a agricultura e a pecuária, o mundo desenvolvido conheceu a abundância
EXCESSO DE INCENTIVO
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OBESIDADE
O incentivo externo para que se coma além da própria fome começa no berço e continua pelo resto da vida. na batatinha, no pãozinho, no refrigerante... Depois, na cerveja, nos tira-gostos, na comida de boteco, na feijoada completa, na pizza, no churrascão... Difícil resistir. Nas gôndolas dos supermercados, salgadinhos, biscoitos recheados, doces, balas, chocolates e mais um grande número de itens hipercalóricos são colocados à altura das crianças, pois vendo de perto as embalagens coloridas – e imaginando as delícias que contêm –, elas não darão sossego aos pais antes de ter várias delas no carrinho.
EXCESSO DE SEDENTARISMO
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Gastar a energia vinda com o alimento, impedindo, assim, o aumento indesejado da gordura corporal, é a forma natural de manter o peso adequado. Mas a vida, sobretudo nas grandes cidades, apresenta um grau de sedentarismo que beira a extravagância. Todas as inovações
tecnológicas parecem visar não exatamente o bem-estar, mas a inércia das pessoas. Da velha TV aos mais novos tablets, passando pelas escadas rolantes, pelos patinetes, bicicletas e skates motorizados, pelo controle remoto ou os eletrodomésticos, tudo resulta em menos atividade e menor dispêndio de energia. Usa-se o automóvel para ir dois quarteirões adiante. Em shoppings, praças e ruas, crianças já capazes de andar são transportadas em carrinhos. Pega-se o elevador para subir um lance de escadas.
EXCESSO DE FALSAS SOLUÇÕES O número de gente em busca de emagrecimento é imenso e dá origem a um filão comercial dos mais lucrativos. Novos tratamentos e dietas surgem todos os dias, prometendo
resultados incríveis com facilidade e a curto prazo. Além de pouco ou mesmo nada eficazes, essas supostas soluções colocam em risco a saúde, quando não a vida, das pessoas. Quantos livros são lançados que levam milhares de gordinhos a – depois de comprá-los, claro – embarcar em aventuras perigosas? Assim como as receitas ‘infalíveis’ transmitidas via redes sociais, a quantidade de saídas fáceis para um problema que é complexo cresce como praga de jardim e desvia do bom caminho quem precisa de tratamento sério, retardando o processo e, na maioria das vezes, agravando o quadro.
O CAMINHO PARA O EQUILÍBRIO Lidar com todos esses excessos não é tarefa simples. Mas, diante dos prejuízos causados pela obesidade, vale a pena reagir o quanto antes. Buscar um médico especializado é o primeiro passo. Ele chegará à origem do problema e indicará o melhor tratamento. Além disso e antes de adotar qualquer linha de ação, ele fará uma avaliação cuidadosa do estado geral, sempre de acordo com a faixa etária e levando em conta situações especiais, inclusive de cunho psicológico, às quais possa estar submetido o paciente. Quando o problema atinge a criança ou o adolescente, os pais devem seguir o mesmo caminho, ou seja, buscar ajuda profissional. Mas é preciso ter em mente que o médico não poderá obter bons resultados sozinho. Caberá aos pais orientar e cuidar para que o tratamento seja seguido com firmeza e persistência. E mais, será dos pais a responsabilidade de eliminar a sensação de culpa do pequeno paciente e fazer com que ele viva plenamente sua infância ou adolescência.
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Hテ。ITOS ALIMENTARES
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O preço da recompensa Para a grande maioria das pessoas, o prazer de comer e o aconchego que ele traz estão diretamente ligados às sobremesas mais doces, às frituras – que vão do bolinho de resto a fatias de bacon –, aos molhos cremosos... Como o diabo gosta!
O
s quatro suportes do mecanismo de recompensa do cérebro – motivação, resultado, memória e hábito – determinam até que ponto alguma coisa, seja comida, drogas, dinheiro ou status, é percebida, apreciada, memorizada, esperada ou, ao contrário, posta de lado. As propriedades da comida, principalmente a palatabilidade, atuam sobre o cérebro para produzir a sensação de prazer da mesma forma que as substâncias que viciam, como, por exemplo, o álcool ou a maconha. A palatabilidade é a suprema atratividade de um alimento, que é sempre julgado por seu aroma, sabor, textura e aparência. Para a maioria das pessoas, alimentos bem açucarados ou gordurosos são geralmente considerados palatáveis. Entretanto, mesmo que em diferentes níveis muita gente aprecie os doces, as frituras, os queijos, a manteiga e as carnes gordas, não somos todos ‘formiguinhas’. Alguns são mesmo indiferentes
aos prazeres da mesa. Essa desigualdade é explicada em parte pelas mutações dos genes relacionados ao comer emocional. E há muitos deles, sendo o DRD2 e o OPRM1 os mais conhecidos. O DRD2 atua nos circuitos neuronais da dopamina, o neurotransmissor do bem-estar que motiva as pessoas à busca do prazer. Baixos níveis de dopamina são frequentemente responsabilizados por casos de depressão. O OPRM1, por outro lado, atua nos circuitos neuronais opioides, determinando a medida do prazer, ou seja, o grau de satisfação que ele provoca. Esses circuitos interagem entre si e com outros circuitos neuronais para produzir o valor de recompensa global de uma determinada comida e é esse valor de recompensa que está na base de nossos hábitos alimentares. O desequilíbrio da atividade entre os vários circuitos leva, frequentemente, ao comer emocional. Revista PenSar
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HÁBITOS ALIMENTARES
Redirecionar os hábitos alimentares pode não ser tão penoso quanto se imagina. Vale a pena investir nisso. SOB O DOMÍNIO DA EMOÇÃO
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O comer emocional é mais guiado por estados de depressão, ansiedade, alegria, tristeza e tédio do que pela fome. Ao embarcar no comer emocional, estamos buscando subconscientemente o conforto e o prazer proporcionado pela comida. Isso pode levar a pessoa a engordar, principalmente se, além do mais, ela custa a ficar saciada. Nos casos mais graves, o comer emocional pode evoluir para o comer compulsivo. Quando o comer emocional chega ao ponto de fazer com que a pessoa perca o controle de quanto ou do que come, configura-se o Transtorno da Compul-
são Alimentar Periódica (TCAP). Esse transtorno – ou, como preferem alguns psicólogos, sintoma de algum transtorno alimentar ou de Depressão Atípica – caracteriza-se pela ocorrência de episódios em que a pessoa come grandes quantidades de comida em curto espaço de tempo, tem sensação de perda de controle e, depois, sofre o arrependimento. O quadro é semelhante ao da Bulimia, embora, no TCAP, a pessoa não sinta necessidade de provocar o vômito após ter comido. Constata-se também que pacientes com TCAP têm autoestima mais baixa e maior preocupação com o peso e a forma física do que obesos que não apresentam o problema.
O QUE FAZER As mutações ou as combinações de genes sozinhas, porém, não levam automaticamente ao comer emocional ou ao comer compulsivo. Apenas a experiência de ter prazer com uma determinada comida é capaz de interagir com os genes para criar a ânsia pela chamada comida-gatilho, a que dispara o processo do comer emocional. Uma estratégia genérica para lidar com o comer emocional é controlar as comidas-gatilho. Tirar essas comidas da vista já é um bom começo. Lembre-se: o que os olhos não veem, o coração não sente. E não ir comprar comida de estômago vazio, pois, com fome, o organismo quer passar longe de frutas e legumes e ficar com o que tem ‘substância’. Substituindo os doces e as gorduras por opções dietéticas é possível preparar pratos de gosto bem próximo ao dos originais, mas menos energéticos. Afinal, é a palatabilidade, e não a capacidade calórica do alimento, que modula o sistema de recompensa. Os alimentos naturalmente palatáveis são os mais calóricos. Isso porque, como precisavam de estoque de energia para enfrentar as épocas de pouca comida, nossos antepassados desenvolveram a preferência por esse tipo de substância. Hoje, há muita comida, mas nossos genes fazem com que gostemos sempre mais do que é mais calórico. Só que não queremos os ‘pneuzinhos’ que vêm junto. Assim, se reeducar os genes não parece possível, temos de, pelo menos, reorientar os hábitos alimentares, de modo a ganhar carinho, sim, mas com saúde.
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CAPA
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Ajustando
o foco
Sobrepeso e obesidade dependem de diferentes fatores, mas certas mutações genéticas têm papel de destaque no desenvolvimento dessas condições. Detectá-las torna o tratamento mais objetivo e eficaz.
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o Século XVII, o conceito de beleza corporal não era, com certeza, o mesmo que orienta a estética contemporânea. A obra Três Graças, do pintor Peter Paul Rubens (1577 – 1640), é a prova disso. Às moças da tela, gordurinha é o que não falta. Mais adiante, no Século XIX, as mulheres retratadas por Pierre-Auguste Renoir já têm alguns quilos a menos, mas ainda são fartas em carnes. Nos anos 1960, o corpo esquelético da modelo Twigg Lawson era o sonho da maioria das adolescentes. Hoje, busca-se um corpo enxuto, mas com músculos bem definidos e algumas curvas.
Embora o gosto e o viés publicitário da época imponham leis poderosas, o corpo não precisa obedecer a um padrão rigoroso para ser considerado bonito. Os biótipos são muito variados e a beleza de cada um deles está em sua originalidade. Estabelecer metas de acordo com a moda e querer alcançá-las a todo custo é uma tolice e, mais, é desperdiçar o que se tem de melhor para buscar o que não pode ser obtido. Entretanto, o sobrepeso – o peso que ultrapassa o recomendado ao tipo físico e sinaliza o excesso de gordura – não é uma questão apenas de estética, mas também
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CAPA de qualidade de vida e saúde. Para que o problema seja enfrentado com eficácia, a detecção de sua origem é o grande aliado de médicos e pacientes. Qual será a melhor dieta? Que tipo de atividade física produzirá os melhores resultados? Haverá necessidade de medicação específica? Responder a essas perguntas requer conhecimento profundo de cada caso. Ainda que outros fatores concorram para o sobrepeso e o desenvolvimento da obesidade, a contribuição das mutações genéticas pode chegar a 70%. Investigar a existência ou não de mutações capazes de originar sobrepeso é o ponto de partida obrigatório.
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NÍVEIS DE TRIGLICERÍDEOS O gene APOA5 é crucial para o metabolismo dos lipídios (óleos e gorduras) e para a regulação dos níveis de triglicerídeos no sangue. Algumas de suas mutações, ligadas ou não à obesidade, resultam em altos níveis de triglicerídeos. Detectar tais mutações permitirá a definição da dieta alimentar específica para reduzir seus efeitos e, ainda, prevenir distúrbios cardiovasculares. Uma observação curiosa sobre uma das mutações do APOA5 é que seus portadores apresentam uma discreta diminuição do índice de massa corporal quando ingerem maior quantidade de gordura, enquanto que, em pessoas 14
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sem essa mutação, o consumo maior de gorduras totais está sempre associado ao aumento do índice de massa corporal. Isso significa que os primeiros perderão mais peso comendo mais gordura? Não. Essa redução é pontual e acaba por dissociar-se da porcentagem de gordura ingerida.
ARMAZENAMENTO DE GORDURA Quando comemos demais, o excesso de comida torna-se excesso de energia e é convertido em estoque de gordura, acontecendo, então, o ganho de peso. Na medida do necessário, o estoque de gordura é utilizado como fonte de energia e observa-se a perda de peso. Três genes PPAR controlam esse processo a partir de proteínas com funções específicas. A interação dessas proteínas, modulada por fatores externos, como alimentação, exercícios e medicação, regula o estoque e o fornecimento de energia, atuando, também, no processo de crescimento dos tecidos e dos ossos. Em seu estado normal o gene que promove o armazenamento de gordura nas células do tecido adiposo, ou gorduroso, é o responsável pelo desenvolvimento da obesidade quando quantidades expressivas de alimento são ingeridas sem gasto de energia correspondente. Por sua conta fica também a resistência à insulina e, com isso, a predisposição ao Diabetes Mellitus tipo 2.
A mutação desse gene está associada à melhora da sensibilidade à insulina e à perda de peso. Entretanto, da mesma forma que perde, a pessoa ganha peso com facilidade, vivendo a tortura do ‘efeito sanfona’. Nesse caso, a dieta adotada deverá eliminar as gorduras saturadas, incluir as mono ou poli-insaturadas e controlar o consumo de carboidratos de acordo com as necessidades de cada indivíduo.
DISPÊNDIO ENERGÉTICO E QUEBRA DE GORDURA O gene ADIPOQ detém as instruções para produzir um hormônio, feito apenas de células gordurosas, que trafega pelo sangue para chegar aos músculos e ao fígado. Nesse processo, ele inicia a queima de gorduras, administra o consumo da glicose e estimula a sensibilidade à insulina. Em geral, a baixa concentração desse hormônio está relacionada ao aumento do índice de massa corporal e à resistência à insulina. Os portadores de mutações desse gene têm propensão ao sobrepeso, à obesidade e a doenças correlacionadas, o que pode ser controlado com uma dieta limitada em glicídios e pobre em gordura saturada. Outro gene que atua na regulação do dispêndio energético e na quebra de gordura é o ADRB3. Com a mutação, sua atividade diminui cerca de 10% e o organismo passa a ter necessidade de menos energia para funcionar. Se o consumo de alimentos for equivalente ao de alguém com ADRB3 normal, é muito provável que haja sobra energética. Obviamente, a resposta ao exercício físico é prejudicada. Assim, pessoas com ADRB3 modificado precisam pra-
ticar bem mais exercícios para obter resultados que pessoas com genes normais alcançam com facilidade.
APETITE E SACIEDADE Comer demais, elemento-chave para a condição de sobrepeso, é um impulso cujo controle depende da atuação dos genes
Conhecido o perfil genético, é possível definir a intensidade de atividade física necessária à perda de peso, assim como a dieta que ajudará a alcançar as metas estabelecidas.
responsáveis pelo apetite e pela saciedade. O MC4R é um desses genes. Ele codifica uma proteína encontrada no hipotálamo, a área do cérebro responsável por regular atividades das mais importantes para o organismo: o sono, o metabolismo da água, a temperatura corporal e mecanismos como o apetite e a saciedade. O corpo possui vários sensores. Quando um nível alto de energia é detectado, ‘sinais de saciedade’ são enviados ao cérebro para, por meio da dita proteína, estimular os neurônios a alertar o organismo de que ele está satisfeito. Da mesma for-
Outro gene identificado como fator de obesidade é o FTO. Embora seu mecanismo molecular ainda não seja bem compreendido, estudos confirmam sua função no hipotálamo como regulador do apetite e da saciedade. Suas mutações estão ligadas a sobrepeso, sendo que aproximadamente 42% dos caucasianos, 5% dos africanos e 21% dos asiáticos estão sujeitos a portar tal condição. Nesse caso, também, tende-se
a ingerir grandes quantidades de comida e a comer entre as refeições, mas os alimentos preferidos são os mais ricos em gordura. Em ambas as situações, não é raro que haja necessidade de medicação para tornar viável a adoção de estratégias de tratamento que incluam redução das porções por refeição e substituição dos alimentos habituais.
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ma, quando o nível de energia está baixo, ‘sinais de fome’ ativam os neurônios, por meio da mesma proteína, e a pessoa sente necessidade de se alimentar. Mutações no gene MC4R são a causa mais frequente da obesidade de origem genética. Algumas dessas mutações reduzem a função do gene, outras eliminam-na completamente. Embora contribuam para a obesidade severa hereditária, essas últimas são relativamente raras. Uma das mutações comuns do MC4R, atingindo 22% das pessoas, é a que dimiAlexander Raths | Shutterstock
nui o nível da proteína no hipotálamo, resultando em aumento do apetite e atraso da saciedade. As pessoas têm inclinação a comer pratos mais generosos, a fazer lanches com mais frequência e a preferir alimentos ricos em carboidratos.
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ENTREVISTA
Cada qual do
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ndreia Nunes Souza, 27 anos, designer, fã de origami e desenho mangá. Fabio Recupero, 39 anos, diretor de materiais (supply chain), sempre em busca de novos bares para ir com os amigos . Duas personalidades distintas, duas trajetórias diferentes para vencer o excesso de peso e obter melhor qualidade de vida. PenSar: Olhando assim, Andreia, nem se desconfia que você já conviveu com quilos a mais. Em que época o peso extra foi um problema para você? Andreia: Até os sete anos, eu era uma criança grande, mas não gorda. A partir dos 10, meu corpo entrou num
processo de acúmulo de gordura que me fez passar a adolescência buscando chegar à forma física de minhas amigas e o início da idade adulta lutando para manter o equilíbrio emocional. Eu tentava de tudo: dietas, remédios, reuniões dos Vigilantes do Peso... e vivia num contínuo efeito sanfona. As aulas da academia de ginástica faziam de mim uma “gordinha enxuta”, mas qualquer período mais difícil acionava minha ansiedade e eu voltava a perder o controle e a engordar pra valer. PenSar: E para você, Fabio? Fabio: Sempre tive quilos extras (muitos, diga-se de passagem), mas só aos 18
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“A atividade física deve dar prazer. Exercício ou esporte sem prazer é um casamento sem amor, com data marcada para terminar.” Fabio Recupero
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seu jeito anos resolvi acabar com eles. Busquei um endocrinologista e, com medicação, perdi 37 quilos em seis meses, mas sem qualidade, sem saúde. Tinha desmaios e me faltava vigor. Além de tudo, o tratamento não era acompanhado por exercícios físicos. Resultado: um ano depois, abandonei os remédios, recuperei todos os quilos perdidos e ganhei mais alguns. PenSar: Vocês têm história familiar de sobrepeso? Andreia: Sim, meu pai pesa perto de 100 quilos. Fabio: Meus pais e avós, todos, sem exceção, sempre apresentaram sobrepeso. PenSar: Levando em conta o perfil genético, vocês acham que é possível modificar um quadro de sobrepeso? Andreia: Talvez seja preciso um trabalho maior, mais força de vontade ou mesmo um trauma, como no meu caso, mas acredito que sim. Fabio: Meu foco principal é a saúde. A perda de peso nunca foi um objetivo de vida, mas, sim, a decorrência da opção por uma vida mais saudável.
PenSar: Vocês chegaram a bons resultados por caminhos diferentes. Como foi a experiência de cada um? Andreia: Quando fui para Londrina, em 2007, o afastamento da família e a dificuldade de fazer novos amigos desencadeou um processo depressivo e eu busquei ajuda psicológica. E foi a psicóloga que me acompanhou no tratamento da depressão que me sugeriu a possibilidade de uma cirurgia de redução do estômago. Fiz a cirurgia e, com ela, houve grandes mudanças em minha vida. Como me foi retirada também uma parte do intestino, tive de ‘reaprender’ a comer, como se tivesse nascido novamente. Esse aprendizado me proporcionou uma reeducação incrível, refinando meu paladar e redesenhando meus hábitos alimentares. Aprendi, também, a reconhecer meus defeitos e, apesar deles, gostar mais de mim e me cuidar com carinho. Fabio: Dezesseis anos depois daquela primeira e infeliz tentativa, me matriculei numa academia, buscando a atividade física com intenção de ganhar saúde, sem grandes expectativas com relação à perda de peso. Por conta própria, passei a comer de maneira mais adequada, incluindo verduras e legumes à dieta. As seções de musculação, de esteira e de spinning, aliadas à alimentação de três em três horas recomendada pela nutricionista da academia, funcionaram. Perdi poucos
“Não acreditei quando experimentei uma calça tamanho 42 e ela me serviu direitinho. Foi uma sensação fantástica!” Andreia Nunes Souza
quilos, mas a saúde melhorou. Um ano depois fui apresentado ao boxe tradicional e aí, sim, com três treinos semanais intercalados com musculação, meu peso começou a baixar. Em pouco mais de dois anos, ele caiu de 127,5 para 87 quilos. PenSar: E hoje? Andreia: Controlo bem a alimentação e me mantenho na faixa de peso ideal para minha estatura: entre 68 e 72 quilos. Minha atividade física preferida é a corrida e tenho planos de começar a correr
junto com meu namorado. A dois, fica ainda mais divertido! Fabio: Faço musculação e corridas leves regularmente. Quando você acostuma, o corpo cobra o exercício, a endorfina que ele proporciona. Tive de suspender o boxe por razões profissionais, mas voltar ao boxe é um projeto firme para 2014. Mantenho a alimentação de três em três horas, os legumes e as verduras, mas não abandono meus pratos preferidos. Nem deixo a cerveja de lado!
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Com disciplina e exercício físico, estou certo de que é possível.
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QUALIDADE DE VIDA
Uma aposta
sem erro
Vida saudável faz bem a todo mundo, adulto ou criança, gordinho ou ainda não. Apostar em bons hábitos alimentares, exercício físico regular e atividades antiestresse é ganhar na certa.
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batalha contra a balança acompanha muitas pessoas – a maioria, aliás – vida afora. Com alguns quilos a mais ou já dentro de um quadro de obesidade, faz-se de tudo para afinar a silhueta e poder olhar-se no espelho com mais satisfação. De tudo mesmo? Pois é, nem sempre. Mudar hábitos que já se tornaram quase vícios, que fazem parte de nosso dia a dia e parecem indispensáveis a nosso processo de gratificação é penoso e, às vezes, nada convidativo. Entretanto... Emagrecer implica equilibrar o organismo com ofertas variadas e bem escolhidas de nutrientes. Implica corrigir o trato intestinal e tomar conta da microbiota, os micro-organismos que se alojam nos intestinos. Implica cuidar do estômago, desintoxicar o fígado e evitar sobrecargas tóxicas. Implica em disciplina alimentar, com horários regulares e sem pular refeições. E tem mais: não combina com sedentarismo ou situações de estresse. Falar é fácil! Mas, com certeza, vale o esforço. 18
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Em primeiro lugar, é preciso buscar Particularmente, vale pensar duas ajuda profissional. vezes antes de passar o domingo no O nutricionista será um dos grandes sofá. É preferível arrumar o armário da companheiros de estrada. Ele definirá cozinha do que assistir um filme depois o esquema alimentar mais adequado a do outro ou ficar semi-hipnotizado na cada organismo e a cada situação. Não frente da televisão. proporá dietas mirabolantes, que promeQuem sabe formar um grupo de amitem absurdos e põem a saúde em risco, e gos para caminhar ou pedalar regulardesenhará um plano de nutrição balanmente? Dançar, por que não? Ou subir ceado, manejando alimentos, quantidade escada em vez de pegar o elevador? des e horários de modo a não dar chance Deixar o carro na garagem sempre que à fome descontrolada ou ao mau aproveio percurso for inferior a dez quarteitamento do que é ingerido. rões e não estiver caindo um pé Outro amigo do peito d’água? O exercício físico será o treinador físico. não só queima as gorÉ proibido Sem ele, fica-se exposdurinhas como levanficar parado. to à possibilidade de ta o astral, dá vonMovimentar-se faz sofrer traumas decortade de namorar e rentes de sobrecarga relativiza o peso das bem ao corpo, à muscular ou de trabasituações de estresmente e ao coração. lhar sem eficiência. se. Caminhar, correr, E, em certos casos, será pedalar e nadar são indispensável a colaboração alguns dos principais exerdo psicólogo. Lidar com grandes cícios aeróbicos, mas as escolhas mudanças e, há de se admitir, desejos de são numerosas e variadas. Encontre a difícil controle não é coisa para amador. de sua preferência e movimente-se!
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Referências Bibliográficas: 1. Oyarzabal M et al. Acta Paediatrica 1998; 87: 387-91. 2. Manual de instrução do produto. Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar. Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Av. Francisco Matarazzo, 1.500 – 13o andar - CEP 05001-100 – São Paulo/SP – Brasil ® Marca registrada Novo Nordisk A/S © 2014 Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. www.novonordisk.com.br Disk Novo Nordisk® 0800 14 44 88 Março/2014
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Onde está o vilão? tes genéticas associadas à predisposição à obesidade. Essas variantes estão relacionadas a disturbios alimentares que podem levar à obesidade, ao Diabetes Mellitus tipo 2 e a doenças cardiovasculares. O laudo emitido traça um perfil rigorosamente individual, permitindo ao médico compreender melhor o funcionamento do organismo do paciente para, então, definir a forma de tratamento mais eficaz.
Testes genéticos que detectam mutações capazes de afetar seu equilíbrio alimentar. É o SAR junto de você na batalha pelo peso ideal.
A partir das informações obtidas, o Genotest Obesidade fornece, ainda, orientações sobre a melhor forma de driblar a ação de cada tipo de variante. Assim: - para a variante APOA5 (rs662799), associada aos níveis de gordura no sangue, é indicada uma dieta especifica para baixar esses níveis e reduzir a possibilidade de ocorrência de problemas cardiovasculares; - para a variante PPARy2 (rs1801282), associada ao armazenamento de gordura no organismo, é indicada uma dieta livre Visando proporcionar um atendimende gorduras saturadas, rica em gorduras to cada vez mais completo a médicos e poli-insaturadas e com adequação do pacientes, o SAR acaba de adicionar o consumo de carboidratos às necessidades de cada paciente; Genotest Obesidade a sua linha de produtos. No mercado brasileiro desde 2010, esse - para a variante ADRB3 (rs4994), associada ao metabolismo basal e à poderoso aliado no tratamento da obequebra de gordura, é indicasidade é, agora, comercializado exclusivamente pelo SAR. do o tipo de atividade físiAgora, médicos e ca ideal e a frequência com que tal atividade O Genotest Obesidapacientes podem de analisa mutações do deve ser praticada para contar com o SAR obtenção da perda de DNA a partir de uma na prevenção e pequena quantidade de peso desejada, assim no tratamento da saliva. O teste consiste como a dieta que comobesidade. plementará o processo; na amplificação de cinco genes e, posteriormente, na - e para as variantes detecção de seis possíveis varianMC4R (rs10871777 e rs12970134) e 20
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FTO (rs0039609), associadas ao comando do apetite e da saciedade, é indicada uma dieta de restrição específica que ajudará a compensar o efeito das mutações sobre o comportamento alimentar. Com acurácia superior a 99%, o Genotest Obesidade é uma ferramenta valiosa, não apenas para a detecção de um eventual risco de obesidade, como, também, para individualizar o tratamento da obesidade já instalada, aumentando a eficácia do processo de perda de gordura por meio de dietas, atividades físicas ou medicação ajustadas às características de cada caso. Adultos e crianças com excesso de peso, gordura localizada ou gordura generalizada, assim como aqueles com história familiar de sobrepeso ou obesidade, só têm a ganhar com o Genotest Obesidade, que veio para otimizar o restabelecimento e prevenir a obesidade e os disturbios a ela associados. O SAR pensa em você.
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TELEVENDAS: 0800 778 1888 DROGARIAS SAR Av. Ibirapuera, 2120 – 18º andar 04028-001 – São Paulo – SP Av. Ayrton Senna, 4701 – Sala 215 22775-004 – Rio de Janeiro – RJ Av. Getulio Vargas, 711 80230-110 – Curitiba – PR Rua Santana, 1005 90040-373 – Porto Alegre – RS
MEDICAMENTOS
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Não tome medicamentos sem conhecimento de seu médico. A automedicação é um risco para sua saúde.
PRINCÍPIO ATIVO
APRESENTAÇÃO
Abilify
Aripiprazol
10 ou 30 comprimidos
Brilinta
Ticagrelor
20, 30 ou 60 comprimidos
Aclasta
Ácido Zoledrônico
100ml
Byetta
Exenatida
caneta injetora
Adcirca
Tadalafila
30 ou 60 comprimidos
Caprelsa
Vandetanibe
30 comprimidos
Afinitor
Everolimo
30 comprimidos
Casodex
Bicalutamida
28 comprimidos revestidos
Alimta
Pemetrexede Dissodico
frasco
Cellcept
Micofenolato de Mofetila
50 comprimidos revestidos
Arava
Leflunomida
3 ou 30 comprimidos revestidos
Celsentri
Maraviroque
60 comprimidos revestidos
Arimidex
Anastrozol
28 comprimidos revestidos
Certican
Everolimo
60 comprimidos
Aromasin
Exemestano
30 drágeas
Cetrotide
Acetato de Cetrorrelix
Axeron
Testosterona
solução tópica
frasco-ampola + seringa preenchida com 1ml
Avonex
Betainterferona 1a
4 kits
Champix
Tartarato de Vareniclina
Avicis
Alfaestradiol
solução tópica
kit início, manutenção ou completo
Baraclude
Entecavir
30 comprimidos revestidos
Choriomon
Gonadotrofina coriônica
frasco-ampola + diluente
Benlysta
Belimumabe
frasco-ampola
Choriomon M
Gonadotrofina Coriônica
pó liofílico
Betainterferona 1b
15 cartuchos com frasco-ampola de liofilizado + seringa preenchida
Betaferon
Cialis
Tadalafila
12 ou 28 comprimidos
Clexane
Enoxaparina Sódica
2 ou 10 seringas
Biovir
Lamivudina / Zidovudina
60 comprimidos revestidos
Clob - X Loção
Propinato de Clobetazol
frasco
Bonviva
Ibandronato de Sódio
comprimido revestido
Clob - X Shampoo
Propinato de Clobetazol
frasco
Bravelle
Urofolitropina
frasco-ampola + diluente
Clob - X Spray
Propinato de Clobetazol
spray
Revista PenSar
21
MEDICAMENTOS
PRODUTO
PRODUTO
APRESENTAÇÃO
PRINCÍPIO ATIVO
APRESENTAÇÃO
Copaxone
Acetato de Glatirâmer
frasco-ampola
Evocanil
Progesterona Natural
30 ou 60 cápsulas
Crinone 8%
Progesterona
7 ou 15 aplicadores
Exjade
Deferasirox
28 comprimidos dispersíveis
Crixivan
Sulfato de Indinavir
180 cápsulas Eylia
Aflibercepte
Cymbalta
Cloridrato de Duloxetina
frasco com 0,278ml + agulha filtro
Faslodex
Fulvestranto
seringa preenchida com 5ml
Femara
Letrozol
28 comprimidos revestidos
Fermathron
Hialuronato de Sódio
seringa preenchida com 2ml
Ferriprox
Deferiprona
100 comprimidos revestidos
Firmagon
Acetato de Degarelix
2 frascos-ampola
Firazyr
Icatibanto
seringa preenchida com 3ml
Florinefe
Fludocortizona
100 comprimidos revestidos
Fludara
Fosfato de Fludarabina
15 comprimidos ou 5 frascos-ampola
Fortéo
Teriparatida
caneta
Fostimon
Urofolitrofina
pó liofílico
Fostimon M
Urofolitrofina Humana
frasco-ampola
Gemzar
Cloridrato de Gencitabina
frasco-ampola
10 ou 28 cápsulas
Dermomax
Lidocaina 4%
bisnaga
Differin Gel
Adapaleno
10g ou 30g
Dysport
Toxina Botulínica Tipo A
frasco-ampola
Elonva
Alfacorifolitropina
seringa com 0,5ml
Leuprorrelina
seringa + seringa com diluente
Eligard Elonva
22
PRINCÍPIO ATIVO
Alfacorifolitropina
seringa com 0,5ml
Emend
Aprepitante
3 cápsulas ou solução injetável
Emervel
Ácido Hialurônico
seringa com 1ml
Emervel Deep
Ácido Hialurônico
seringa com 1ml
Emervel Lips
Ácido Hialurônico
seringa com 1ml
Emervel Touch
Ácido Hialurônico
seringa com 1ml
Emervel Volume
Ácido Hialurônico
seringa com 2ml
Enbrel
Etanercepte
frasco-ampola
Epiduo Gel
Adapaleno e Peróxido (de Benzoíla)
bisnaga
Epivir
Lamivudina
60 comprimidos revestidos ou solução oral - 240ml
Eprex
Alfaepoetina
Eranz
Genotropin
Somatropina
frasco-ampola + diluente
Genuxal
Ciclofosfamida
frasco-ampola
seringas preenchidas
Gepeprostin
Bicalutamida
30 comprimidos revestidos
Cloridrato de Donepezila
28 comprimidos revestidos
Gilenya
Fingolimode
frasco-ampola
Erbitux
Cetuximabe
frasco-ampola
Glivec
Estradot
Estradiol
8 adesivos
Mesilato de Imatinibe
30 ou 60 comprimidos revestidos
Euflexxa
Hialuronato de Sódio
solução injetável 10ml
Gonal F Injector
Alfafolitropina
ampola + diluente + seringa
Evista
Cloridato de Raloxifeno
comprimido revestido
Gonapeptyl Depot
Acetato de Triptorrelina
seringa
Revista PenSar
PRODUTO
PRINCÍPIO ATIVO
APRESENTAÇÃO
Gonapepytil Daily
Acetato de Triptorrelina
7 seringas com 1ml
Gonadopin
Alfafolitropina
frasco-ampola com 1ml
Granulokine
Filgrastim
Hepsera
PRODUTO
PRINCÍPIO ATIVO
APRESENTAÇÃO
Levemir Flexpen
Insulina Determir
5 sistemas de aplicação preenchidos com 3ml
Levemir Penfil
Insulina Determir
5 carpules com 3ml
frasco-ampola ou seringa preenchida
Lisodren
Mitotano
100 cápsulas
Adefovir Dipivoxila
30 comprimidos
Loceril Esmalte 5%
Cloridrato de Amorolfina
frascos
Holoxane
Ifosfamida
frasco-ampola
Lorelin Depot
frasco com pó + 2ml de diluente + agulha + material
Humalog
Insulina lispro
solução injetável 100UI/ml - carpule com 3ml
Acetato de Leuprorrelina
Lucentis
Ranibizumabe
frasco-ampola
Humira
Adalimumabe
2 seringas
Lupron Depot
Acetato de Leuprorrelina
frasco-ampola + diluente
Humulin
Insulina Humana
5 unidades com 1,5ml ou 1 unidade com 3ml
Lupron Kit
Acetato de Leuprorrelina
14 seringas com 2,8ml
Luveris
Alfalutropina
frasco-ampola
Hydrea (BMS)
Hidroxiureia
100 cápsulas
Implanon
Etonogestrel
implante
Macrolane
Ácido Hialurônico Estabilizado
vidro com 10ml
1 ou 2 ampolas âmbar com 40mg de BCG liofilizado
Megestat
Megestrol
30 cápsulas
Imuno BCG
Mycobacterium Bovis BCG
Imuran
Azatioprina
50 cápsulas
Menogon
Hormônio Folículo Estimulante e Hormônio Luteinizante
5 frascos-ampola
Intelence
Etravirina
120 comprimidos
Menopur
Menotropina
frasco-ampola
Invanz
Ertapenem Sódico
frasco-ampola Metvix
Aminolevulinato de Metila
creme - 2g
Paliperidona
28 comprimidos revestidos
Mirena
Levonorgestrel
endoceptivo
Palmitato de Paliperidona
suspensão injetável de liberação prolongada
Muphoran
Fotemustina
frasco
Myfortic
Iressa
Gefitinibe
30 comprimidos revestidos
Micofenolato Mofetil
120 comprimidos revestidos
Isentress
Raltegravir
60 comprimidos
Myleran
Aminolevulinato de Metila
creme - 2g
Kaletra
Lopinavir/Ritonavir
120 comprimidos revestidos
Myozyme
Alfalglicosidase
Lanvis
Tioguanina
comprimidos
Nebido
Undecilato de Testosterona
ampola com 4ml
Lectrum
Acetato de Leuprorrelina
frasco-ampola + diluente
Neo Decapeptyl
Triptorrelina
frasco + 2ml de diluente
Leponex
Clozapina
20 ou 30 comprimidos
Neo Decapeptyl LP
Embonato de Triptorrelina
frasco-ampola
Invega
Invega Sustena
Revista PenSar
23
MEDICAMENTOS
PRODUTO
24
PRINCÍPIO ATIVO
APRESENTAÇÃO
PRODUTO
PRINCÍPIO ATIVO
APRESENTAÇÃO
Rapamune
Sirolimo
30 ou 60 drágeas
Rebetol
Ribavirina
60 unidades
Rebif
Betainterferona 1a
seringa preenchida
Recormon
Betaepoetina
seringas preenchidas
30 comprimidos revestidos
Reminyl ER
Bromidrato de Galantamina
7 ou 28 cápsulas
Somatropina
1,5ml (pronto para uso)
Renagel
Sevelamer
comprimidos revestidos
Nutraplus Creme
Uréia
bisnaga
Restylane
Ácido Hialurônico Estabilizado
Nutraplus Creme 20%
1ml ou 2ml + agulhas de 27, 29 ou 30g
Uréia
bisnaga Revanesse Gel
Ácido Hialurônico
Omnitrope
Somatropina
frasco com 1,5ml
seringa com 1ml + agulha
Onicit
Cloridrato de Palonosetrona
frasco-ampola
Revanesse Ultra Gel
Ácido Hialurônico (alta viscosidade)
seringa com 1ml + agulha
Orencia
Abatacepte
frasco-ampola
Revolade
Eltrombopag Olamina
14 cápsulas
Orgalutran
Acetato de Ganirrelix
seringa com 0,5ml
Rilutek
Riluzol
56 comprimidos revestidos
Ovidrel
Alfacoriogonadotropina
seringa preenchida
Riselle
Estradiol
implante
Pegintron
Alfapeginterferona 2b
frasco-ampola
Risperdal Consta
Risperidona
seringa preenchida + dispo. + agulha
Rocutan
Isotretinoina
30 cápsulas
Roferon - A
Alfainterferona 2a
seringa preenchida
Saizen
Somatropina
frasco-ampola + diluente
Saizen Click Easy
Somatropina
frasco-ampola + diluente bacteriostático
Sandimmun Neoral
Ciclosporina
50 cápsulas
Sandimmun Neoral
Ciclosporina
solução oral - 50ml
Neulastim
Pegfilgrastin
solução injetável
Nexavar
Tosilato de Sorafenibe
60 comprimidos
Nolvadex
Citrato de Tamoxifeno
30 ou 250 comprimidos revestidos
Nolvadex D
Citrato de Tamoxifeno
Norditropin Nordiflex
Pegintron Melanoma
Alfapeginterferona
Pentasa
Mesalazina
50 comprimidos, 50 sachês com 1g ou 60 sachês com 2g
Pergoveris
Alfafolitropina
frasco-ampola
Platamine CS
Carboplatina
frasco-ampola
Prezista
Darunavir
120 comprimidos revestidos
2b
frasco-ampola
Prograf
Tacrolimo
50 ou 100 cápsulas
Sandostatin
Octreotida
5 ampolas de 1ml
Prolia
Denosumabe
1ml
Sandostatin Lar
Octreotida
frasco-ampola
Puregon
Betafolitropina
ampola + diluente
Serophene
Citrato de Clomifeno
10 ou 30 comprimidos
Puregon Pen
Betafolitropina
carpule + agulha
Purinethol
Mercaptopurina
25 comprimidos
Sifrol
Dicloridrato de Pramipexol
30 comprimidos
Revista PenSar
PRODUTO
Simponi
Somatuline
PRINCÍPIO ATIVO
Golimumabe
APRESENTAÇÃO seringa preenchida com 0,5ml + caneta aplicadora
PRODUTO
PRINCÍPIO ATIVO
Vesanoid
Tretinoina
100 cápsulas
Vfend
Voriconazol
14 comprimidos revestidos
Victoza
Liraglutida
solução injetável - 2 sistemas de aplicação
Victrelis
Boceprevir
336 cápsulas
Viramune
Nevirapina
60 comprimidos
Virazole
Ribavirina
60 cápsulas
Viread
Fumarato de Tenofovir Desoproxila
30 comprimidos revestidos
Acetato de Lanreotida
Somavert
Pegvisomanto
frasco-ampola + diluente
Sprycel
Dasatinibe
60 comprimidos
Stocrin
Efavirenz
30 comprimidos
Suprefact depot
Acetato de Busserrelina
seringa com 1 implante
APRESENTAÇÃO
Sutent
Malato de Sunitinibe
28 comprimidos
Synagis
Palivizumabe
frasco-ampola
Visudyne
Verteporfina
frasco-ampola
Synarel
Acetato de Nafarrelina
spray nasal - 8ml
Volibris
Ambrisentana
30 comprimidos
Synvisc
Hylan G-F20
seringa preenchida com 2ml
Votrient
Cloridrato de Pazopanibe
30, 60 ou 90 comprimidos
Tarceva
Cloridrato de Erlotinibe
30 comprimidos revestidos
Xeloda
Capecitabina
60 ou 120 comprimidos revestidos
Tamiflu
Fosfato de Oseltamivir
10 cápsulas gelatinosas
Xolair
Omalizumabe
frasco-ampola
Temodal
Temozolomida
5 cápsulas
Zavedos
Cloridrato de Idarrubicina
frasco-ampola
Tevagrastin
Filgrastim
1 ou 5 seringas preenchidas com 0,5ml
Zelboraf
Vemurafenibe
50 comprimidos revestidos
Tetralysal
Limeciclina
16 ou 28 cápsulas
Zemplar
Paricalcitol
5 ampolas com 1ml
Tracleer
Bosentana
60 comprimidos revestidos
Zofran
Ondansetrona
10 cápsulas
Zoladex
Acetato de Gosserrelina
seringa preenchida
Tri-Luma creme
Hidroquinona/ Tretinoína/ Fluocinolona
bisnaga Zoladex LA
Acetato de Gosserrelina
seringa preenchida
Tysabri
Natalizumabe
frasco-ampola 70 comprimidos revestidos
Zometa
Ácido Zoledrônico
Tykerb
Ditosilato de Lapatinibe
frasco-ampola + diluente
Utrogestan
Progesterona
14 cápsulas
Zyprexa
Olanzapina
14 ou 28 comprimidos revestidos
Valcyte
Cloridrato de Valganciclovir
60 comprimidos revestidos
Zytiga
Acetato de Abiraterona
comprimidos revestidos
Velcade
Bortezomide
frasco-ampola
Vepesid
Etoposideo
Zyvox
Linezolida
10 comprimidos ou 10 bolsas
10 ou 20 cápsulas
Revista PenSar
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