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Luiz A. Moncau 53 e

Foto: Twiter ao ver pela vez primeira uma favela: “Como vocês permitem isso? ”. É verdade. Nós permitimos isso. A desigualdade social é uma enorme e inaceitável injustiça. Nosso silêncio é nossa aceitação tácita com o que aí está. Se dou importância a um mínimo de estabilidade financeira como pré-requisito para viver com dignidade, tenho que aceitar que este é também um direito e necessidade de todos. Somos nós que criamos a sociedade em que vivemos, não dá para transferir essa responsabilidade para terceiros, como governo, políticos e tantas entidades e associações, salvo se participarmos ativamente destes grupos. Caso contrário seremos parte do problema, e não da solução. Falo de valores, mas dos que praticamos através de nossa conduta e comportamento, de nossas lutas. Também os tem os diversos grupos sociais. É a soma desses valores que definem os valores de uma sociedade, seu modo de se organizar e conviver. Entre os valores sociais destaco a crença inabalável no diálogo, no respeito a cada pessoa e no respeito a diferentes modos de pensar. Diferentes grupos buscam formas alternativas de atuar na sociedade e encaminhar soluções para enfrentar desafios ou atingir objetivos que consideram válidos. Precisamos estar abertos para ouvir e entender outros valores, objetivos ou ideologias que difiram dos nossos, pois mais importante que estarmos certos é estarmos abertos para ouvir e buscarmos ser sempre melhores. Existe, porém, um outro valor que continua a me incomodar. Falo da indignação, que é a atitude de não aceitar e lutar contra o que achamos errado. Falo da indignação daquele canadense de 15 anos. Uma sociedade na qual seus membros perdem a capacidade de se indignar é uma sociedade de conformistas, uma sociedade que aceita suas mazelas como naturais e inevitáveis. A sociedade é a soma de todos e de cada um de nós. Somos responsáveis pelas características da sociedade em que vivemos. Precisamos acender em cada um a chama da indignação, não como retórica ou revolta, mas como sentimento propulsor de ações por um país melhor. Com diálogo e respeito pelo outro. A falta de indignação leva ao conformismo, nos leva a aceitarmos como natural as coisas erradas e a raciocinar que não somos responsáveis pelo país que temos. É um raciocínio falso, conveniente e perigoso Precisamos mais desses exercícios do pensamento, estarmos mais preparados e conscientes, reavaliarmos os Propósitos que irão guiar nossos passos, que irão dar sentido a nossas vidas nesse universo em ebulição e que nos ajudarão a deixarmos um legado maior para as futuras gerações.

Mensagens para leituras e reflexões A vida no Pantanal

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Lenildo Solano Professor

O maior santuário alagado do planeta, o nosso querido Pantanal, com as chuvas sobrevive as assustadoras queimadas que foi vítima. Em agradecimento vamos contar um pouco da vida neste paraíso:

Por aqui seo moço curtimos o dia desde mais cedo

quando vai chega a noite até o Sol demora pra ir embora.

Despertamos com canto das aves entre elas a aracuã,

o revoar dos pássaros e o bailar das coloridas borboletas

sem esquecer do nosso cancioneiro, o galo pantaneiro.

Para admirarmos a fauna e a flora ricas do lugar vamos citar

algumas espécies dos milhares exemplares que mais ficam presentes sob nossos olhares:

O tuiuiú símbolo do bioma, tucano, garça branca, socó, jaçanã,

ema, colhereiro, gavião, as araras, representando as cores do céu azul e da bandeira do país. Fotos enviadas pelo colunista

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