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VENDAS PELAS REDES CONQUISTAM ADEPTOS

A pandemia e a facilidade de uso da tecnologia aceleraram o processo nos últimos anos

Eduardo Saliby Salomao

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e-commerce na indústria da moda já é Com o avanço da tecnologia, a ideia de e-commerce se tornou algo muito mais presente na vida de todos. E os jovens uma realidade. Grandes marcas como Gucci, Prada e Balmain já realizam tanto desfiles quanto a comercialização de suas peças exclusivamente online.” Para finalizar a entrevista, uma pergunta de enxergam nas vendas pelas redes so- cunho pessoal: ele acredita que dá para ciais uma forma de conseguir renda e tirar uma renda satisfatória com esse consolidar de suas próprias marcas. A sistema de vendas? “Com certeza! Com facilidade de lidar diretamente com o a comercialização de produtos por recliente é responsável por quebrar a bar- des sociais, muitos custos são cortados reira do SAC de grandes lojas. e a experiência do cliente se torna mais Segundo dados da pesquisa dinâmica”, diz o estudante. feira pela All iN | Social Miner, 86% dos Outro jovem que cedeu seu brasileiros já possuem como costume tempo para responder nossas pergunfazer compras online. Cerca de 37% tas foi Thomas Arnold Engel, 21 anos, das pessoas fazem pelo menos uma vi- estudante de Design Gráfico Ao ser sita por mês em lojas online buscando questionado sobre o motivo que o leofertas que lhe agradem e 23% fazem vou a criar seu negócio de estampas isso semanalmente. A pesquisa ainda para roupas, ele comentou: “foi para levanta o dado de que as classes A e B começar a arrecadar dinheiro para uma são as que mais possuem esse costume, com 75%, enquanto que as classes C, D e E vêm um pouco mais atrás, com 65%. O Instagram é a rede social preferida para quem busca comprar, com 62%, seguida pelo Facebook, com 61%, Google Shopping, com 61% ,e WhatsApp, com 37%. Thiago Semmler Semkovski, 20 anos, é um estudante de administração que mantém uma loja de roupas chamada Just a Pack. Ao ser questionado sobre os motivos que o levaram a criar o comércio digital – no caso dele, pelo Instagram –, ele comentou: “com o avanço do e-commerce, principalmente na indústria da moda, somado ao fato de eu ter inaugurado minha marca em meio à pandemia de covid-19, não vender online seria um erro”. Uma outra questão abordada na entrevista foi a respeito de um possível receio que as pessoas têm de comprar pelas redes sociais. “Acho que pessoas com idade mais avançada podem ter uma resistência maior para comprar à distância, mesmo isso sendo cada vez mais comum”, afirma. Outro assunto recorrente foi a presença de grandes marcas vendendo seus produtos pelas redes sociais. E a sua resposta foi clara a respeito disso: “o Os jovens ainda são o principal público do e-commerce (Foto: FreePik)

independência financeira e aprender a administrar meu próprio dinheiro, tempo e negócio”. Sobre a resistência que as pessoas ainda têm em comprar produtos online, sua resposta foi: “sim, principalmente roupas, pois a maioria prefere experimentar o produto antes de comprar”. Sobre as grandes marcas investirem nesse modelo de vendas, sua resposta foi a seguinte: “Com certeza, principalmente com a pandemia e a ascensão de compras online e pequenos negócios”. Já no final da entrevista, para finalizar o bate a papo, a pergunta foi sobre se ele enxergava a sua loja como uma forma de renda satisfatória. “No momento, não, serve mais para complementar uma renda já existente, mas está longe de render uma boa quantia mensal”.

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