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Figura 3: Projeto de um Novo Arrabalde, por Saturnino de Brito

Apesar dos avanços na área de transporte, a capital Vitória, se encontrava em condições higiênicas precárias e ainda guardava seu aspecto colonial, portanto Muniz Freire delegou o saneamento da cidade e o projeto do novo arrabalde a Saturnino de Brito, engenheiro que projetou uma construção cinco vezes maior em área que a capital até então (Figura 3) (OLIVEIRA, 2008).

Figura 3: Projeto de um Novo Arrabalde, por Saturnino de Brito.

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Fonte: Francisco R. Saturnino de Brito (1943, v. V, est. II, p.58).

O projeto seguia os princípios positivistas dos republicanos e segundo Moreira (2008, p. 84), o impacto causado pela proposta, a respeito da setorização urbana, ecoa até o momento atual: “[...] o novo arrabalde implicava uma separação física e simbólica, sendo de certa forma o precursor das comunidades fechadas de hoje”.

O presidente de estado era considerado por muitos como progressista e dentro de seu projeto de modernização da cidade foram realizadas: obras de ligação do Cais do Imperador com a Rua da Alfândega, pondo em comunicação direta todas as vias da orla marítima; instalação de engenho central em Itapemirim e fábricas de tecido em Vila Velha e Benevente; reorganização da Escola Normal; e a inauguração do teatro Melpômene (Figura 4), no largo da conceição, atual praça Costa Pereira.

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