que eles mesmos estiveram acamados. Sua misericórdia tem raízes nas lembranças das suas próprias tragédias. Se você já teve de enfrentar uma tempestade, sua atitude será muito diferente quando comparada à daqueles que nun ca sofreram ou fracassaram. Você se tornou um vaso de mise ricórdia, e Deus quer usá-lo. Deve ensinar à próxima geração como evitar a escola das pancadas. Não seria bom ensinar suas filhas, para que não tenham de fazer o que você fez, para que saibam o que você sabe? Você sabe coisas que podem salvá-las das tormentas, das lágrimas e dos traumas. Se não puder salvá-las, pode pelo menos ajudálas a enfrentar os perigos. Afinal de contas, você esteve lá, fez isso. Ensine a elas. Fale alto e claro. É urgente que interrompamos o ciclo que lw a as pessoas a passarem pelos mesmos sofrimentos de geração em geração. Pare com a loucura e proteja o tamborilar dos pezinhos, que hoje está quase extinto. Onde estão as crianças? Alguém já notou que não há marcas de giz nas calçadas? Alguém já no tou que não há mais bambolês à venda? O que aconteceu com o tamborilar dos pezinhos? Onde estão as menininhas que eu conhecia? Onde estão as garotinhas com olhares tímidos e ati tudes modestas, com meias soquetes e de presilhas? Por que as meninas que antes andavam de bicicleta estão agora empur rando carrinhos de bebê? Perdemos a melodia da infância. Posso sentir o reto rcer-se dos corpinhos das crianças sufocadas pela vulgaridade, expostas à pornografia e rouba das da infância. Meninas pequenas são deixadas sozinhas em casa, e o inimigo está sorrindo como um ávido cafetão espe rando a próxima ceifa de carne fresca. Ele não precisa mais usar tios embriagados para cometer o incesto, está usando do mésticas, babás, sacerdotes pedófilos e bate-papos de compu tador. Essas crianças que foram atacadas e molestadas aos dez ou doze anos não têm sequer permissão para discutir o seu sofrimento.