Ludo edição 37

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Edição 37 No entanto, o acesso aos insumos necessários para tornar um boardgame realidade no Brasil, através de uma empresa de pequeno porte como a nossa, só se tornou realidade de um tempo para cá. Além disso, faltava-nos alguma experiência com a produção de materiais gráficos e desenvolvimento de projetos, que foi obtida ao longo das atividades com a Conclave Editora, na produção de livros de RPG e de materiais acessórios (como o Viking Tiles). Então, no ano passado, quando o Fernando Scheffer apresentou o conceito inicial do Midgard, percebemos que era o momento de investir na ideia e levá-la a cabo! Produzir o Midgard foi uma experiência única e um aprendizado sem igual. Finalmente, conseguimos levar o conceito de nosso cenário de Vikings para os jogos de tabuleiro e gostamos muito do resultado. RL - Nos conte um pouco como foi o processo de desenvolvimento do Midgard? CO - Inicialmente, o jogo era baseado num jogo de baralhos convencional, que serviu de base para suas primeiras versões, essa base foi fundamental para conseguirmos fazer os cálculos estatísticos do jogo, determinar o número de cartas, prever as probabilidades de uma carta ser comprada no conjunto etc. Partindo daí, chegamos ao momento em que tivemos que decidir qual seria o "mote" do jogo. Decidir se queríamos um party game, um jogo rápido, um jogo mais estratégico etc. Resolvemos que seria um jogo estratégico e que não seria um party game. Um jogo divertido, mas que requer inteligência e perspicácia. Tendo isso em mente, seguimos o desenvolvimento do jogo, sempre com muitos playtests (teve final de semana de eu participar ou monitorar mais de 20 partidas) e sempre procurando ajustar o jogo para alcançar o equilíbrio.

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