Alfabetização e letramento apropriação do sea

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Além de organizar a situação e selecionar os jogos a ser disponibilizados em função dos objetivos, a presença do professor como mediador das situações é fundamental, já que ele “dinamiza o grupo pela sua atitude de escuta, de atenção, de entusiasmo diante do sucesso da criança e encorajamento diante da derrota e ajuda na construção progressiva da noção de regra” (PERNAMBUCO, 1997, p. 14). Tendo a certeza do papel central que o professor desempenha no planejamento das situações com utilização de jogos para ajudar a alfabetizar e no acompanhamento dos alunos durante as atividades, buscaremos, a partir desse ponto, apresentar exemplos de jogos, de modo a discutirmos mais detalhadamente os objetivos didáticos que podem ser almejados com a utilização desses recursos. Considerando os princípios do Sistema de Escrita Alfabético, dividiremos os jogos em três grupos: (3.1) aqueles que inserem atividades de análise fonológica sem fazer correspondência com a escrita; (3.2) os que levam a refletir sobre os princípios do sistema alfabético, ajudando os alunos a pensar sobre as correspondências grafofônicas; (3.3) os que ajudam a sistematizar as correspondências grafofônicas. Jogos de análise fonológica Em capítulos anteriores, já discutimos que um dos princípios básicos do nosso sistema de escrita é que a lógica da relação se dá entre os sinais gráficos (letras) e a pauta sonora, e não entre os sinais gráficos e os significados ou objetos. Para descobrir esse princípio do sistema, a criança precisa, conscientemente, parar de prestar atenção apenas ao significado das palavras e passar a destinar atenção aos sons, à seqüência de segmentos sonoros da palavra. A seguir, apresentaremos alguns jogos que podem desenvolver essa consciência fonológica nos alunos.

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