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JUSTIFICATIVA
J U S T I F I C A T I V A
O modelo corporativo atual demonstra necessidade de reinvenção e redução de custos devido principalmente a novidade na dinâmica do mercado causadas por crises internacionais, principalmente a pandemia da covid-19, surgimento de startups inovadoras e mudanças no modo de consumir da sociedade. Assim, a substituição de contratos de longo prazo por uma opção mensal sem grandes compromissos, busca por custo mais reduzido e parceria são algumas opções para lidar com os desafios desse novo cenário.
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Nesse contexto surgem os espaços coworking que se consolidam como um modelo alinhado ás novas necessidades, expectativas e tendências atuais por atender a tais requisitos devido ás suas principais características:
Compartilhamento de custos do espaço físico e proporcionalidade ao tempo de uso;
Administração simplificada por serem espaços geridos por terceiros;
Espaços propícios
para experiências e parcerias; networking, interação, inspiração, troca de
Ambientes de trabalho mais descontraídos e flexíveis;
Diversidade de público composto por freelancers, pequenos empreendedores, funcionários de grande empresa alocados em projeto fora da sede, etc.
Ainda de acordo com pesquisas globais da Deskmag e Deskwanted, o trabalho de coworking apresenta como resultado:
74% dos trabalhadores são mais produtivos; 86% um maior networking no ambiente profissional 93% um maior ciclo social; Mais de dois terços se sentem mais criativos e colaboram mais;
Um terço aumento na renda. Assim, esse ambiente por vezes caracterizado como um organismo vivo, pela rede de contatos, possibilita conhecer pessoas, ideias novas e participar de eventos um custo inferior em relação á montagem de um escritório tradicional.
Um modelo que apresenta facilidades e conforto, mas que, por outro lado, promove o isolamento social e requer mais rigor no controle da autodisciplina, pois, apesar das vantagens proporcionadas, sempre haverá maiores chances de distração. Portanto requer administração e disciplina para a necessária distinção entre os deveres domésticos e o foco no trabalho. Por outro lado, faz-se necessário observar que tanto em razão home office, quanto outros hábitos totalmente vinculados à internet, algumas complicações irrompem na cidade, pois se não for usada, algumas consequências graves são inevitáveis. Para Jane Jacobs (2000), a segurança da rua é feita pelos próprios moradores. Uma rua movimentada é mais segura que quando deserta:
Se as ruas da cidade estão livres da violência e do medo, a cidade está, portanto, razoavelmente livre da violência e do medo. Quando as pessoas dizem que uma cidade, ou parte dela, é perigosa ou selvagem, o que querem dizer basicamente é que não se sentem seguras nas calçadas. [...] Não é preciso haver muitos casos de violência numa rua ou num distrito para que as pessoas temam as ruas. E, quando temem as ruas, as pessoas as usam menos, o que torna as ruas ainda mais inseguras. [...] É uma coisa que todos já sabem, uma rua movimentada consegue garantir a segurança; uma rua deserta não. [...] devem existir olhos voltados para as ruas, os olhos daqueles que podemos chamar de proprietários naturais da rua. (JACOBS, 2000).