De um modo geral o fanzine é toda publicação feita pelo fã. Seu nome vem da contração de duas palavras inglesas e significa literalmente 'revista do fã' (fanatic magazine). Alguns estudiosos do assunto consideram fanzine somente a publicação que traz textos, informações, matérias sobre algum assunto. Quando a publicação traz produção artística inédita seria chamada Revista Alternativa. No entanto, o termo fanzine se disseminou de tal forma que hoje engloba todo tipo de publicação que tenha caráter amador, que seja feita sem intenção de lucro, pela simples paixão pelo assunto enfocado. Aqui neste fanzine eu irei fazer breves comentários de caráter inteiramente pessoal. A idéia deste trabalho é a de apenas comentar os meus próprios desenhos e compartilhá-lo com alguns amigos. Todavia, qualquer trabalho impresso conota outras intenções e, neste caso, a decisão não cabe a mim... No mais, espero que gostem... Daniel Cunha
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Daniel Cunha é estudante dos cursos de História e Filosofia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Atualmente trabalha com produção gráfica em geral desenvolvendo, também, sites e ilustrações publicitárias. E-mail: sannha@terra.com.br
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Como a tira foi pensada exclusivamente para o jornal Pois É, pensei, que o caráter marginal era fundamental. Desta forma busquei deixar o traço o mais parecido com o do cartunista Angeli. Mas, desta forma não tinha alcançado o equilíbrio entre texto e desenho. A 1ª tira tem uma história muito interessante. Ela foi pensada a partir de um fato verídico. Isso mesmo, a piada, ou seja lá o que for, foi dito na maior naturalidade em um dos devaneios noturnos da cidade de São Leopoldo. Quanto aos protagonistas desta história? Bom, esse é um segredo que ficará... Já a 2ª tira é feita sob a sugestão do pessoal do Pois É. A idéia deles era fazer uma tira com o tema natalino. Esta tira é inédita, pois a edição especial de natal onde ela seria publicada acabou não saindo. Quem sabe no próximo natal...
Da 3ª a 5ª tira a coisa estava bem complicada, pois não encontrava uma forma adequada para definir o traço que estava oscilando muito e prejudicando a compreensão do trabalho. Já a 3ª tira é feita, também, sob a sugestão do pessoal do Pois É. A tira temática desta vez é para o time de futebol Aimoré. Esta foi a que mais me deu trabalho de bolar. A 4ª tira segue a mesma linha da primeira sendo baseada em um fato que ocorreu. Esta tira e a 3ª são as de compreensão mais difícil pela a falta de harmonia entre texto e desenho. A 5ª tira também é temática, o tema agora é a inauguração do Teatro Municipal de São Leopoldo. Gostei bastante desta. A 6ª tira (pág. 6 à direita), eu trabalhei uma configuração diferente tanto na idéia quanto na forma na qual acredito ter encontrado harmonia entre texto e desenho.
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Uma cena, uma frase, um jeito no cabelo do personagem, e o cartunista faz a gente entender, pelo riso, tudo o que deve ser dito. Eu não sou e nem pretendo ser um cartunista, apenas gosto de desenhar quando arrumo tempo para isso. Acredito que o desenho do artista fala mais do que as palavras e para chegar aí a estrada é demasiadamente longa.. Mas, penso que, pelo menos nesta tira encontrei a harmonia necessária para a construção de um belo trabalho. Simples, direto e verdadeiro como uma tira deve ser.
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Aqui (à direita) temos uma pequena tira escrita por Ednézer Ritter no principio dos anos 90 para uma pequena publicação interna da URJC (União Riograndense da Juventude Cultural). Já na seqüencia (à baixo) temos algumas das páginas de uma história em quadrinhos com argumento de Ednézer Ritter desenhada em estilo mangá (desenho seqüencial japonês) para a Cia. Theatro Vanguarda. Sobrepostos estão dois esboços/estudos feitos para o cartaz da peça teatral “Os Sobreviventes” de Ricardo Meireles com direção de Marcelo Aquino.
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O Boêmio é um personagem criado por Daniel Cunha Esta publicação é independente e com distribuição restrita editado por Épica desing studio 2008 - Rua São Caetano nº 53 sala 03, centro - São Leopoldo - RS cep 93.010-090 ..........................Fone/Fax (51) 3037.7857 Edição Nº 01 de setembro de 2008. 2007.
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