297 lynsay sands uma noiva supersticiosa (che 297)

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CHE 297 – Uma Noiva Supersticiosa – Lynsay Sands

— Vou reunir alguns homens e verificar o que está acontecendo — ele disse ao sair com passos rápidos rumo às cocheiras. Os pensamentos rodavam na mente de Murie. Tinha certeza de que aquilo se tratava de mais uma ameaça à vida de Balan. Era urgente tomar alguma providência. Não podia esperar que Anselm reunisse os homens e encilhasse os cavalos. Ia demorar tempo demais. Fitou novamente os homens armados que agora desciam de seus animais. Com um movimento rápido, arrancou as rédeas da mão de um deles e montou na sela sem vacilar. — Ei! Esse cavalo é meu! — o homem gritou, tentando detê-la. Mas Murie não se deixou deter. Disparou a galope pelo terreiro, cruzando a toda velocidade a passagem pelas muralhas. Nada mais lhe importava a não ser encontrar seu marido que corria perigo.

Capítulo XVI

— Tem certeza de que era Murie? — Balan perguntou ao primo quando percorriam a fileira de casebres abandonados do vilarejo. Haviam esperado nas muralhas até ter certeza de que os guardas com as carroças chegassem ao castelo. A carga era valiosa demais e não queriam correr o risco de que fosse roubada ou desviada pelos próprios guardas. Só depois de assegurar-se de que tudo chegara bem é que haviam se dirigido ao vilarejo para procurar Murie. — Sim. Ela estava com aquele vestido vermelho que sempre usa — confirmou Osgoode. — Fico pensando o que ela foi fazer na vila? Será que está pensando que vamos dar morada aos novos empregados ali? Balan franziu as sobrancelhas. Nunca havia lhe ocorrido que sua mulher pensasse algo assim. Contudo, a sugestão era até uma boa idéia. A vila ficava suficientemente próxima ao castelo para que os criados pudessem ir a pé para o trabalho todos os dias. Além do mais, morando na vila, cada um teria sua própria casa com espaço suficiente para fazer uma pequena horta, plantar suas verduras e até criar algum animal para consumo. Podia ser uma forma de evitar que os empregados fossem embora, atraídos por proprietários mais ricos. E também daria nova vida ao vilarejo, evitando a degradação total dos casebres. — Ou será que ela foi preparar alguma surpresa para você? — Osgoode continuou.

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